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Christian Sartoreli
Utilização das formas alternativas de energia nas cidades para a
suprir a demanda sempre crescente
Monografia apresentada ao
Departamento de Engenharia da
Universidade Federal de
Lavras, como parte das
Exigências do curso de Pós-
Graduação Lato Sensu em
Formas Alternativas de
Energia, para a obtenção do
título de especialista em Fontes
Alternativas de Energia.
APROVADA em ____de____________ de 2012
.
Prof. ___________________________________ UFLA
Prof. ____________________________________UFLA
Prof. Carlos Alberto Alvarenga
UFLA
(Orientador)
LAVRAS MINAS GERAIS-BRASIL
2012
Dedico ao Criador,
que inúmeras vezes nos ensina.
Dedico aos meus filhos,
esposa, pais, irmãos
e amigos.
Agradecimentos
Agradeço meu orientador Carlos Alvarenga
e a todo corpo docente que abriram a folha
do conhecimento no mundo da Energia.
Agradeço ao ciclo da vida,
pois na simplicidade
somos energia
1
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS......................................................................................03
LISTA DE TABELAS.................................................................................... 04
RESUMO..........................................................................................................05
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................06
2 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS................................................................13
2.1 CITAÇÃO (HISTÓRICO) ........................................................................13
2.2 PAINÉIS FOTOVOLTAICOS..................................................................15
2.3 SISTEMA FOTOVOLTAICO DIRETAMENTE NA REDE……....…16
3. MATERIAL E METODOLOGIA…………………………………....…..17
3.1 ESTUDO DE UTILIZAÇÃO PAINEIS FOTOVOLTAICOS EM
EDIFICIO.....................................................................................……......…..17
2
3.2 ESTIMATIVA PARA UMA CIDADE DE GRANDES DIMENSÕES
NA COOPERAÇÃO DE ENERGIA REGIONAL…………………..24
4 CONCLUSÃO…………………………………………………………31
5 BIBLIOGRAFIA……………………………………………………….32
3
LISTA DE FIGURA
FIGURA 01 - MAPA DE RADIAÇÃO SOLAR................................................07
FIGURA 02 – SOMBREAMENTO ADENSAMENTO URBANO................ 10
FIGURA 03 – GRAFICO DE INSOLAÇÃO MEDIA EM HRS EM SP….….11
FIGURA 04 - TEMPERATURA SUPERFICIAL........................................... 12
FIGURA 05 – CÉLULA FOTOVOLTAICA…………………………….……15
FIGURA 06 – PAINEL FOTOVOLTAICO…………………………….…….18
FIGURA07– SISTEMA CONECTADO DIRETAMENTE REDE….….........16
FIGURA 08 – IMAGEN GRANDE SÃO PAULO............................................17
FIGURA 09 – IMAGEM SATÉLITE –REGIÃO PRAÇA DA SÉ....................18
FIGURA 10 – IMAGEM SATÉLITE –REGIÃO PRAÇA DA SÉ....................19
FIGURA 11 IMAGEM SATÉLITE –REGIÃO PRAÇA DA REPUBLIICA. .20
FIGURA 12 – IMAGEM SATÉLITE –REGIÃO AV. PAULISTA ..................21
FIGURA 09 – IMAGEM SATÉLITE –REGIÃO AV. J.K. ..............................22
FIGURA 10 – IMAGEM ADENSAMENTO URBANO……… ………. 27
FIGURA 11 – MAPA DE CONSUMO DE ENERGIA……………………....29
4
LISTA DE TABELAS
TABELA 01 - POTÊNCIAL MÉDIO DE INSOLAÇÃO...............................08
TABELA 02 – INSOLAÇÃO MEDIA NA CIDADE DE SP……………….09
TABELA 03 – TABELA PREÇO SISTEMAS COMERCIAIS……………..23
TABELA 04 – MAPA CONSUMO ENERGIA............................................26
TABELA 05 – TARIFAÇÃO DE ENERGIA ……………………………….27
TABELA 08 – GRÁFICO DE CONSUMO POR SETOR NO BRASIL……27
TABELA 06 – PANORAMA..................................................................……27
TABELA 07 – PREÇOS CAEM.............................................................……28
5
RESUMO
Esta trabalho visa demonstrar a captação da energia solar através de painéis
fotovoltaicos em edifícios nos grandes centros urbanos, no caso a cidade de São
Paulo. Devido ao grande consumo de energia, nos grande centros,
estabelecemos uma relação de uso de energia solar como cooperação na geração
de energia e considerando-a como alternativa que menos impactaria na
estrutura da cidade existente. Como sabemos todo processo de transformação,
adaptação e implementação de uma nova estrutura gera consumos de energia
indiretos e difíceis de serem mensuraveis, assim visando então cooperar no
abastecimento de energia, sem a utilização de baterias de armazenamento,
preservando parcialmente reservas hídricas, combustíveis fosseis, biomassa e
outros que hoje fazem parte do fornecimento da cidade.
6
1. INTRODUÇÃO/OBJETIVO
O estudo partiu para viabilizar a aplicação das formas de energia alternativas,
que menos impactariam nas estrutura das cidades existentes. Devemos levar
em conta que, em um processo de transformação, adaptação e implementação
de uma nova estrutura gera consumos de energia indiretos e difíceis de serem
mensurados, então em analise prévia, constatamos que a captação de energia
solar, através de painéis fotovoltaicos, sem a utilização de baterias, necessitaria
apenas das interligações das fontes geradoras, no caso painéis fotovoltaicos, e
respectivos inversores diretamente nos circuito dos edifícios existente e
consequentemente na rede.
A cidade de São Paulo, tem localização geográfica latitude 23° 32’ 51” S e
longitude 46° 38’ 10” W (Fonte: Instituto Geográfico e Cartográfico– IGC.
Podemos analisar um potencial médio de insolação comparado a outras regiões
do país.
Podemos analisar um potencial médio de insolação comparado a várias regiões
do país, mas o intuito do estudo é a viabilidade nos grandes centros de consumo,
em análise na figura 01.
8
Tabela 01 Fonte: Elaborado a partir de VIANELLO, R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 1991. (*) Os dados foram obtidos por meio das seguintes equações (Vianello & Alves, 1991): i) Declinação solar, em graus, ß= 23,45 x sen[360x(284 + J)/365] (Equação de Cooper, 1969), onde J é o dia juliano e varia de 1 (1 de janeiro) a 365 (31 de dezembro); ii) ângulo horário, H = Cos -1(-tgØ x tgß), onde Ø é a latitude local; iii) Duração solar do dia, D = 2xH/15.
Vemos que na faixa de latitude 20º à 25º os dias são mais longos e a insolação
media diária é relativamente alta,(conforme tabela 01), mas outros fatores são
importantes, tais como clima e a estrutura dos edifícios nos grandes centros, que
podem prejudicar os niveis de insolação reais a serem absorvidos pelos painéis
fotovoltaicos conforme figura 02.
9
Normais Climatológicas -Mirante de Santana (SP) Lat. 23°30', Long. 46°37', Alt 792
metros
Mês
1987
pres atm (mb)
md max
md
min
max abs
max abs data
min abs
min abs data
md comp
umd relativa
Nebo (C10)
Prec
tot
max
prec
(mm)
max data
evap
total
insol
jan 923,5
27,3
18.7
34,2
19/88 11,9
01/62
22,1
80 8,1 238,
7 103,5
19/77 99,9 4,8hs
fev 924,2
28,0
18,8
34,7
03/84 12,4
01/62
22,4
79 7,5 217,
4 121,8
02/83 86,9 5,2hs
mar
924,9
27,2
18,2
33,5
15/86 12,1
30/61
21,7
80 7,7 159,
8 90,8
09/72 88,4 4,7hs
abr 926,2
25,1
16,3
31,4
06/90 6,8 25/7
1 19,7
80 7,4 75,8 57,9
20/68 80,7 4,7hs
mai
927.4
23,0
13,8
29,7
08/84 2,2 31/7
9 17,6
79 6,6 73,6 71,8
16/68 79,8 4,6hs
jun 928,7
21,8
12,4
28,6
29/72 1,2 01/7
9 16,5
78 6,2 55,7 74,0
15/87 78,2 4,8hs
jul 929,4
21,8
11,7
29,3
15/87 1,5 18/7
5 15,8
77 6,1 44,1 70,8
03/76 91,1 5,3hs
ago
928,3
23,3
12,8
33,0
31/63 3,4 27/8
4 17,1
74 6,2 38,9 42,3
08/82 104,
8 5,2hs
set 927,2
23,9
13,9
35,2
20/61 3,5 04/6
4 17,8
77 7,2 80,5 62,6
20/84 100,
0 4,0hs
out 925,4
24,8
15.3
34,5
12/63 7,0 31/7
4 19,0
79 7,7 123,
6 63,7
07/69 99,9 4,5hs
nov
923,8
25,9
16.6
35,3
15/85 7,0 01/7
4 20,3
78 7,7 145,
8 82,8
15/79 101,
4 4,8hs
dez
923.2
26,3
17,7
33,5
01/61 10,3
24/63
21,1
80 8,2 200.
9 151,8
21/88 96,9 4,2hs
ano
926.0
24,9
15,5
35,3
15/11/85
1,2 01/06/79
19,3
78 7,2 1454.8
151,8
21/12/88
1108,0
4,7ha
Tabela 02
Fonte: INMET. Org.: José Roberto Tarifa - I Gustavo Armani Laboratório de Climatologia -USP Primavera, 2000
10
A cidade São Paulo, conhecida por ser um "mar de prédios", tem a terceira
maior concentração de prédios do mundo (conforme dados do senso 2010) e
chegando ao índice superior de 48.000 edifícios com mais de 12 andares, sendo
considerada a cidade mais densamente ocupada por prédios altos no mundo
(dados da Estação Metropolis).
Unidade A1a - Adensamento de Prédios próximo ao centro histórico de São Paulo. Notar as áreas sombreadas criadas pelas edificações. Muitas dessas áreas não recebem luz solar em praticamente nenhum horário do dia, criando “ilhas de frio” (+/- 10:15 horas). Temp. solo 28ºC (set/abr). Data: 22/08/2000. Foto: J. R. Tarifa.
Figura 02 – ATLAS AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Secretaria do Verde e do Meio Ambiente – SVMA/PMSP
Secretaria de Planejamento – SEMPLA/PMSP)
11
Figura 03 – ATLAS AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Secretaria do Verde e do Meio Ambiente – SVMA/PMSP
Secretaria de Planejamento – SEMPLA/PMSP)
A principio a idéia era a utilização dos painéis fotovoltaicos principalmente no
período de primavera e verão, no qual a cidade se torna mais quente.
(conforme figura 4)
Considerando também que a cidade, devido a poluição e e suas características
físicas com grandes áreas construídas e pouca vegetação, mesmo no inverno no
período de pouca chuva e temperaturas amenas intuitivamente não necessitaria
de ar-condicionado para troca de calor dos ambientes internos, os
equipamentos são ligados normalmente devido as características físicas dos
edifícios comerciais da cidade, que são envidraçados e praticamente selados,
claro que os equipamento trabalham com consumo de carga menor nos dias de
temperatura mais amenas.
12
Figura 04 – ATLAS AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Secretaria do Verde e do Meio Ambiente – SVMA/PMSP
Secretaria de Planejamento – SEMPLA/PMSP)
13
2 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
2.1 CITAÇÃO
História da Célula Fotovoltaica
A conversão da energia solar em energia elétrica é realizada através do efeito
fotovoltaico observado por Edmond Bequerel em 1839. Foi observada uma diferença de
potencial nas extremidades de uma estrutura semicondutora, quando incidia uma luz
sobre ela. Impulsionadas pelas novas descobertas da microeletrônica, em 1956 foram
construídas as primeiras células fotovoltaicas industriais.
O elevado custo na sua fabricação inviabilizava sua utilização prática a não ser
em aplicações especiais, como sistema autônomo de fornecimento de energia elétrica
para satélites. Neste caso o custo não era um fator limitante e as características de
confiabilidade e de baixo peso, tornaram as células fotovoltaicas a maneira mais
conveniente e segura de gerar eletricidade no espaço.
Em estações remotas de telecomunicações foram empregadas células
fotovoltaicas para o fornecimento de energia elétrica, devido a comprovação das suas
características e desempenho no espaço.
Outro agente impulsionador das pesquisas dessa tecnologia para aplicações
diversas, inclusive para complementação do sistema elétrico existente, foi a crise do
petróleo em 1973. A energia solar passou a atrair o interesse do governo, com a
possibilidade real do esgotamento das reservas petrolíferas.
Mas o custo de produção das células era um fator preocupante em relação a
quantidade de energia produzida por ela. Era preciso reduzir o custo
significativamente. Por isso o desenvolvimento do mercado foi muito lento. Mas em
1978 a produção já chegava a 1 Mwp/ano. Com o aumento da escala de produção e a
pesquisa de tecnologia em materiais usados na fabricação das células o custo e o preço
começaram a diminuir. Após quinze anos a produção já alcançava 60 Mwp/ano.
Na década de 90 marca o desenvolvimento acelerado da industria fotovoltaica.
Visando ampliar os horizontes para utilização em massa da energia solar como opção
energética, inúmeros programas mundiais foram lançados para a demonstração da
viabilidade técnica-comercial da energia solar fotovoltaica em projetos de eletrificação
rural nos países em desenvolvimento.
Passada a crise do petróleo, muitas empresas petrolíferas deixaram o ramo do
desenvolvimento de novas células. Mas outros fatores continuaram impulsionando a
industria: o fortalecimento do movimento de defesa do meio ambiente e o
desenvolvimento do grande mercado da eletrificação rural principalmente nos países
14
subdesenvolvidos. A produção mundial em 1998 era prevista em torno de 100Mwp1.
Hoje um dos maiores desafios que o setor enfrenta é a redução de custos dos sistemas
fotovoltaicos. Com as novas tecnologias em desenvolvimento, principalmente a dos
filmes finos, poderão provocar reduções significativas nos custos dos módulos
fotovoltaicos. O desenvolvimento de modelos auto-sustentados de eletrificação rural
com sistemas fotovoltaicos é o maior desafio. O baixo nível cultural e econômico da
maior parte das populações limita o desenvolvimento do mercado.
Estimativas levam a crer que cerca de 30% da população mundial, algo como 2
bilhões de pessoas, ainda vivam em condições dependentes do carvão ou biomassa
tradicional para cozinhar alimentos e usando velas, pilhas, querosene e diesel para
geração de eletricidade.
A energia solar fotovoltaica tem como “vocação” a utilização em pequenas
instalações (pequenas cargas) que a torna, econômica, eficiente e segura. O Brasil dispõe
de um dos maiores potenciais do mundo para o aproveitamento de energias renováveis
principalmente a energia solar, e além de ecologicamente correto, é uma fonte
inesgotável de energia.
(testo de referência teórica historica retirado da monografia - Cássio Araújo do
Nascimento)
15
2.2 Painéis fotovoltaicos
Painéis fotovoltaicos ou módulos fotovoltaicos são compostos por células
fotovoltaicas que a principio é a conversão direta da potência associada à
radiação solar em potência elétrica DC, conforme figura 5,
Figura 05
Composição e funcionamento de uma célula fotovoltaica cristalina
1 - Eletrodo Negativo
2 - Eletrodo Positivo
3 - Camada tipo n
4 - Camada tipo p
5 - Camada de limite
As células associadas em série originam os painéis fotovoltaicos ou modelos
fotovoltaicos
16
Figura 06
2.3 SISTEMAS CONECTADOS DIRETAMENTE A REDE
Neste modelo conectado diretamente a rede, não é utilizado bateria de
armazenamento de energia pois toda a energia gerada e não consumida que
exceda é lançado diretamente na rede.
O sistema é basicamente formado pelos painéis receptores fotovoltaicos
que passam pelos inversores de frequência que tem a função de transformar
corrente alternada para corrente continua. Estes inversores devem satisfazer as
exigências de qualidade e segurança para que a rede não seja afetada.
Figura 07 – Fonte : catalogo Solernerg Engenhari
17
3 MATERIAL E METODOLOGIA
3.1 ESTUDO DE UTILIZAÇÃO DE PAINEIS FOTOVOLTAICOS EM
EDIFICIOS
A intenção do estudo não é suprir 100% da demanda e sim cooperar ao ponto da
não necessidade de utilização de baterias no sistema.
A decomposição de pilhas e baterias demoram em torno de 100 a 500 anos, além
de contaminação de solo quando não segregadas corretamente. O
desenvolvimento do estudo básico foi considerando pontos de concentrações de
edifícios na cidade e mostrando quatro adensamentos aleatórios para o inicio
do estudo (conforme figura 8)
FIGURA 8 - imagem grande São Paulo
Fonte : Google Earth
A primeira região - denominada como "Sé", esta no núcleo da cidade
conforme figura B, foi escolhido de forma aleatória, uma quadra situada
18
onde se deu o desenvolvimento financeiro da cidade , seu crescimento e
consequentemente a região que desencadeou o surgimento dos primeiros
edifícios dessa cidade, conforme figura 9, isolando a quadra, conforme a
figura 10, podemos mensurar de forma aproximada o potencial da região,
considerando que a quadra analisada possuiu área de terreno aproximada a
5.300 m² e que a área possível de instalação dos painéis fotovoltaicos
possa a chegar a 1.000 metros quadrados no topo dos edifícios
demonstrado em cor amarela na figura 10, as característica da região são
prédios de alturas variadas e colados uns aos outros, a quadra em questão,
totalizando 20 edifícios de 1 a 12 pavimentos.
FIGURA 9 – imagems satélite - região praça da Sé
Fonte : Google Earth
19
FIGURA 10 – imagems satélite - região praça da Sé
Fonte : Google Earth
Considerado uma médias de 50 metros quadrados de superfície de possível
instalação do sistema fotovoltaicos, agora partindo para um outro bairro na
região central da cidade onde os edifícios já são em média mais altos
construídos na décadas de 60 na sua maioria , possuem a mesma
característica de adensamento do centro velhos, sem recuos entre edifícios.
Denomina-se esta área de estudo como "Republica" , por estar nas
imediações da praça com mesmo nome.
Na Republica como podemos ver na figura 11, foi escolhida uma área que
engloba várias quadras, confirmando ainda mais o adensamento do centro
da cidade e a influências das sombras entre quadras vizinhas
20
FIGURA 9 – imagems satélite - região praça da Republica
Fonte : Google Earth
considerando esse aglomerado em torno de 30 edifícios com respectiva
área de 17.600 m² e área de insolação aproximada de 1.900 m² , a média de
insolação de 63 m² por edifício.
21
agora partindo para uma outro bairro no espigão da cidade, a avenida
Paulista, considerando os mesmo critérios denomino a área como
"Paulista", nesta região os edifícios já possuem características mais atuais,
recuos e afastamentos atendendo as leis de uso e ocupação do solo na
época de suas construções, que foram em torno da década de 70 até hoje.
Podemos notar que nesta quadra conforme figura 12, de área aproximada a
5.300 m² a área de boa insolação esta na crista chegando a 500m² , sendo
que esta quadra possui apenas 7 edifícios grandes e 71 m² viáveis de
insolação.
FIGURA 12 – imagems satélite - região Av. Paulista
Fonte : Google Earth
Agora partimos para uma parte da cidade em desenvolvimento e que possui
característica mista, sendo casas, edifícios residenciais e edifícios
comerciais , modernos e altos que estão mudando o bairro na ultima
década, mas o que podemos constatar na figura 13 é que os novos edifícios
comerciais na sua grande maioria, estão sendo instalados com helipontos, e
os residenciais com aproveitamento das coberturas, assim
22
diminuindo a área de possivel instalação do sistema fotovoltaico. Em uma
área aproximada a 29000m² , apenas 780 m² distribuida entre 7 edificios
mais altos, pontos comercias e casas e pequenos edificios com até 6
pavimentos não estão sendo consirados, pois os mesmos devem desaparecer
em alguns anos nessa região e os que ficarem vão sofrer com o
sobreamento, assim chegamos ao um indece de cerca de 110m2, por
edificio.
FIGURA 13 – imagems satélite - região Av. Juscelino Kubitschek
Fonte : Google Earth
23
Tabela 3 - Fonte : catalogo Solernerg Engenharia
3.2 ESTIMATIVA PARA UMA CIDADE DE GRANDES DIMENSÕES
NA COOPERAÇÃO DE ENERGIA REGIONAL
A política energética publicada recentemente, diz que pequenas fontes
produtoras de energia, podem produzir o equivalente ao seu consumo, a
principio viabilizaria , geradores autônomos conectados a rede conforme
(conforme figura 07) e estudo anterior temos ganhos consideráveis em uma
grande proporção.
Considerando que a vazão de uma turbina em Itaipu é de aproximadamente 350
metros cúbicos de água por segundo (1260000 m³/hora) e que cada turbina tem
potencia de 700 MWatts (conforme dados oficiais site Itaipu) , portanto em
24
analogia se considerarmos chegamos ao patamar de produção de
aproximadamente de 550 Watts por metro cúbico.
Fazendo uma estimativa que a cidade de São Paulo com aproximadamente
48.000 edificios com altura superior a 12 andares e que apenas 50% desses
edificios tivesse reais possibilidades de implementação desse sistema
conectado a rede.
50% de 48.000 edificios = 24.000 edificios , considerando que desse 24000
edificios tivesse em e a média 56 m² de área disponivel para implementação dos
sistema fotovoltaica e para cada 1 m² ocupando produção 120W nominal, com
média de insolação 4,5 horas diárias e considerando que 75 % da insolação
absorvida pelos paineis, devido perdas de carga, limpeza e manutenção.
25
4,5horas x 0,75 = 3,375 horas de Insolação de aproveitamento de insolação nas
placas
Temos uma estimativa :
(24.000 unidades ) x (56 m² x (128 W/m²) x (3,375 horas/dia)
(Numeros de edificios) x (Potencia por edificios) x (horas de insolação)
Temos como estimativa em torno de 725.760.000 Watts / dia, comparados
com os dados obtidos referente a usina de Itaipu, de produção aproximado de
550 Watts por metro cubico por turbina , podemos concluir de forma previa
que a cidade poderia guardar energia nas reservar hidricas que abastecem a
cidade algo em torno de 72 MWatts/dia que equivale 1.200.000 m³ de água por
dia, no decorrer do ano em média 264,9GWatts.
Isso significa 0,06% do consumo do país fazendo um comparativo com o mapa
energetico do Brasil (conforme figura tabela 4).
26
Consumo de energia elétrica por região 2007
Tabela 4 - Fonte : ONS, 2008
INVESTIMENTO
Conforme sabemos o sistemas fotovoltaicos tem custo financeiro elevado e
comparado com outros sistemas geradores de energia, mas existe uma de queda
linear no custo de investimento inicial conforme podemos e grafico 8 ampliado,
da gráfico 7, podemos visualizar que o aumento consumo de painéis
fotovoltaicos e a produção em massa diminuindo o preço KW, no gráfico
27
podemos ver que a crise europeia ajudou sua queda, mas não foi fator dominante
e sim o grande consumo no mercado europeu em especial a Alemanha, que
economicamente não sofre tanto com a crise europeia e mundial.
Se consideramos essa linha em torno 6,7 % de queda teremos uma projeção
aproximada de 33,5% nos próximos 4 anos comparados ao custo médio de
mercado hoje, sendo em torno de R$ 6,00 por W no mercado internacional, se
tivremos comparativo para os 4 próximos anos os equipamento com inversores
deverão custar em torno R$ 4,00 por Watts , mais os custos de instalação, que
deverão acompanhar os custo do produto devido a demanda e concorrência,
deve se manter em torno de 20% a mais no valor do produto com essa projeção.
Podemos constatar que daqui àlguns anos, o custo de investimento deve ser na
casa de R$ 4,80 por W, então o retorno do investimento deve cair para faixa 6 a
7 anos para região Sudeste comparando com valores internacionais, se
considerarmos que os equipamentos tem durabilidade superior 20 anos, após
retorno do investimento teremos o beneficio econômico.
Dado consideravel para o consumidor é um ganho, com taxa e impostos em
torno de R$ 0,36 Kwh , conforme figura
Tabela 5 Fonte : Secretaria de Energia - Governo do Estado de São Paulo Resumo Executivo -
energia elétrica - Série Informações energéticas , 004 - agosto de 2012
28
Grafico 6
Fonte : Revista UnespCiencia - por Redação em 01/08/2012
Grafico 7
Fonte : Revista UnespCiencia - por Redação em 01/08/2012
29
Além do fator de economia nas reservas hidricas e de outras fontes que
abastecem a cidade, temos uma economia anual para o usuario, linhas de
transmissão e diminuição na criação de usinas geradoras de energia. (de
hidroelétricas, combustiveis fósseis e outras que causam impactos maiores de
instalação e distribuição.
GRAFICO 8– CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICO POR SETOR NO BRASIL EM 2007
FONTE : BEN, 2008
30
1. CONCLUSÃO
O estudo conclui que podemos utilizar o sistema fotovoltaico nos
grandes centros, sempre levando em conta a arquitetura do edifício e seus
reais níveis de insolação, para que possamos realmente tornar eficaz todo
o sistema. É necessário também uma política publica de incentivo e de
informação aos profissionais envolvidos, engenharia, arquitetura e
desenvolvimento e transformação nas leis do município de zoneamento e
uso e ocupação do solo, que levem em conta para novos projetos a
utilização das formas alternativas de energias, não só fotovoltaicas, pois
a demanda aumenta a cada dia, no Brasil em torno de 6% ao anos e
subindo de forma acelerada, devido a melhoria no poder aquisitivo,
aumento na compra de eletro eletrônicos, além da utilização de carros
elétricos, que é uma realidade e um tendência mundial hoje, aumentando
ainda mais a demanda. E o custo do investimento deveria ser encarado
como uma expansão de infra estrutura publica, com isso as
concessionárias investiriam menos nas linha de expansões e usinas
geradoras, essa política deveria ser considera de forma emergencial não
só para cidade de São Paulo, mas sim para todos os grandes centros que
possuem edificações que permitam sua instalação para cooperação no
fornecimento de energia, de uma forma limpa e renovável.
31
Referências Bibliográficas / Teórico
Energia Solar, Textos acadêmicos,Universidade Federal de Lavra
Prof. Carlos Alvarenga
Fudamentos da Fisica I
Energía Solar - Ricardo Abadó
ENERGIA SOLAR - UTILIZAÇAO E EMPREGOS PRATICOS
Emílio Cometta
Solernerg Engenharia - Energia Fotovoica
www.solenerg.com.br
Monografia SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À
REDE ELÉTRICA
CARLOS FERNANDO CÂMARA / prof. Carlos Alvarenga
ENERGIA SOLAR - UTILIZAÇAO E EMPREGOS PRATICOS
Emílio Cometta
Estação Metropolis
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS METEREOLOGICAS
http://www.inmet.gov.br
ATLAS AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Secretaria do Verde e do Meio Ambiente – SVMA/PMSP
Secretaria de Planejamento – SEMPLA/PMSP
Agencia Nacional de Energia
Atlas de Energia Elétrica do Brasil
32
Usina Itaipu Energia
www.itaipu.gov.br
Google Earth www.earth.google.com Google Maps CCchttp://maps.google.com.br/maps
Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
www.cetesb.sp.gov.br
pt.wikipedia.org/wiki/São_Paulo_(cidade)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica
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