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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 18 de Fevereiro 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
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Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 3
Parques de SP terão varredura contra o Aedes neste sábado (16) ....................................................... 3
Sabesp inicia renovação de 171,6 km de tubulações de água em São Bernardo .................................... 4
Cheia do rio Tietê inunda bairros em Salto e Araçariguama ................................................................. 5
Rios limpos na zona sul de SP são um convite para a diversão ............................................................ 6
S.Bernardo inicia obra para reduzir desperdício de água em 6 bairros .................................................. 8
Em meio à falta de água, cresce interesse por poço ........................................................................... 9
Audiência pública debaterá crise no abastecimento de água em Sto André ......................................... 10
Mulher é multada por manter aves em cativeiro em Ilha Comprida, SP .............................................. 11
Estrada do Guaraú é interditada devido a rachaduras e risco de deslizamento ..................................... 12
Justiça anula autorização para corte de árvores do Bosque da Tívoli em São José ................................ 13
Promotoria abre inquérito para apurar poluição emitida pela Heineken em Araraquara ......................... 14
Lençóis Paulista sedia reunião de articulação do Programa Município Verde Azul .................................. 15
Audiência debate cava subaquática ................................................................................................ 16
Em São Paulo, Prefeito Joãozinho finaliza sua agenda política com reunião na Secretaria Estadual de Meio
Ambiente ................................................................................................................................... 17
Obras de barragem de Pedreira-SP destroem sítios arqueológicos ..................................................... 18
Comitê PCJ realiza reunião ordinária em Indaiatuba ......................................................................... 20
Santos tem todas as praias impróprias para banho .......................................................................... 21
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 22
Cosan vai emitir R$1,7 bi em debêntures para financiar a compra de fatia na Comgás ......................... 22
Governo discute garantias no mercado de energia após problemas de comercializadoras ..................... 23
Governo português diz que plano do fundo Elliot para EDP Brasil não é muito feliz .............................. 25
ONS reduz previsão de carga de energia no mês; vê mais chuvas para Sudeste .................................. 26
ONS reduz previsão de carga de energia no mês; vê mais chuvas para Sudeste .................................. 27
Consumo de gás crescerá 114% entre 2017 e 2040, diz relatório ...................................................... 28
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 29
Painel ........................................................................................................................................ 29
Mercado Aberto: Subsídio à luz de agricultores fará tarifa subir 2,1% em 5 anos ................................. 31
Mônica Bergamo: Vale já fez 254 doações de R$ 100 mil para parentes de mortos em Brumadinho ....... 32
ESTADÃO .................................................................................................................................. 34
Petrobras investe em painéis solares flexíveis como forma de energia ................................................ 34
J. Goldenber: Licenciamento e desastres ambientais ........................................................................ 36
Cosan negociou compra de participação da Previ na Vale ................................................................. 38
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 40
Brasileiro assume meca dos botânicos do mundo ............................................................................ 40
Temos muito a aprender com os índios, diz cientista ........................................................................ 43
Em acordo com PT, PSDB atua para isolar PSL em São Paulo ............................................................ 44
Novatos dominam maior Assembleia do país ................................................................................... 46
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Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Portal do GESP
Data: 15/02/2019
Parques de SP terão varredura contra o Aedes neste sábado (16)
Iniciativa da Saúde integra órgãos estaduais,
prefeituras e população no combate ao
mosquito que transmite dengue, zika e
chikungunya
A Secretaria de Estado da Saúde promove
neste sábado (16) uma ação simultânea de
limpeza e eliminação de criadouros do Aedes
aegypti nos parques estaduais. O trabalho é
feito em parceria com a Secretaria de Estado de
Infraestrutura e Meio Ambiente, Defesa Civil,
DAEE (Departamento de Águas e Energia
Elétrica), e conta com apoio das Prefeituras e
população.
A partir das 9h30 da manhã, equipes da Sucen
(Superintendência de Controle de Endemias) e
da Defesa Civil vão a campo em parques
urbanos, que costumam receber de 10 a 50 mil
pessoas por fim de semana. No roteiro estão os
parques Ecológico do Tietê, na zona Leste da
capital; Villa Lobos e Água Branca, na zona
Oeste; Juventude e Horto Florestal, na região
Norte, e Guarapiranga, na Sul.
Em todos esses espaços verdes, serão feitos
arrastões para identificar e remover potenciais
focos de proliferação do mosquito, como copos
e garrafas de plástico, tampas, embalagens e
itens descartados inadequadamente fora das
lixeiras. Também serão distribuídos materiais
informativos aos visitantes.
“Esta é uma orientação do governo, uma ação
conjunta e multidisciplinar para reduzir a
proliferação do mosquito transmissor em São
Paulo. A zeladoria nestas áreas ocorre
regularmente, mas esta parceria é fundamental
para garantir que a população continue
frequentando estes espaços de lazer
seguramente, sem risco de contaminação”,
ressalta o Secretário de Infraestrutura e
Meio Ambiente, Marcos Penido.
A ação é parte do Plano Estadual de Combate
ao Aedes, que engloba ações integradas entre
as Secretarias da Saúde, Educação,
Infraestrutura e Meio Ambiente, Defesa Civil,
Artesp (Agência de Transporte do Estado de
SP), com apoio das prefeituras e da população
paulista. Neste sábado (16), o trabalho em
parques encerra a Semana Especial de
Mobilização programada pela Saúde.
“Finalizamos nossa Semana Especial de
mobilização contra o Aedes com a expectativa
de que todos os paulistas mantenham o
compromisso de cuidar das próprias residências
e de orientar vizinhos, amigos e familiares
sobre a importância do apoio mútuo na
eliminação de criadouros. Contamos com a
ajuda de todos para a prevenção da dengue,
zika e chikungunya”, declara o Secretário de
Estado da Saúde, José Henrique Germann
Ferreira.
Desde a última segunda-feira (11), a pasta
intensificou as estratégias de combate ao
Aedes, que inclui visitas técnicas em serviços
de saúde, videoconferências e capacitações de
profissionais de saúde para manejo clínico de
pacientes com suspeita de dengue.
No mês de janeiro foram registrados 4.595
casos confirmados de dengue. Dez cidades
concentram 77,4% dos casos de dengue
confirmados e somam 3.507 casos. A saber:
Andradina (1.250 casos); Bauru (945);
Araraquara (490); São José do Rio Preto (231);
Barretos (155); São Joaquim da Barra (120);
Agudos (118); Palestina (98); São Paulo (86) e
Ribeirão Preto (68).
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/par
ques-de-sp-terao-varredura-contra-o-aedes-
neste-sabado-16/
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Repórter Diário
Data: 16/02/2019
Sabesp inicia renovação de 171,6 km
de tubulações de água em São Bernardo
Ao lado do secretário estadual de
Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos
Penido, e do diretor-presidente da Companhia
de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
(Sabesp), o prefeito de São Bernardo, Orlando
Morando, deu inicio neste sábado (15/02) à
primeira etapa das obras de renovação
estrutural de redes de abastecimento de água
que atendem regiões estratégicas da cidade. A
intervenção está recebendo investimento total
de R$ 110 milhões, com objetivo de melhorar a
qualidade da água que chega às residências e
comércios, além de reduzir perdas.
Ao todo, serão renovados 171,6 km de
tubulações de água, o equivalente à distância
entre São Paulo e Santo Antônio do Pinhal (SP),
trazendo uma economia de 1,4 bilhão de litros
de água a cada ano, após a conclusão do
programa. Na fase inicial do projeto serão
substituídos 87,7 quilômetros de redes,
beneficiando cerca de 180 mil moradores dos
bairros Taboão, Vila Mussolini, Vila Marchi e
Nova Petrópolis, consideradas regiões com
maior índice de perdas.
“Esta é mais uma ação de responsabilidade
socioambiental da Sabesp, que é uma empresa
que olha para o futuro. Água não é apenas um
bem essencial para o presente, mas também
para as próximas gerações. Nossa cidade tem
que ser exemplar no tratamento que dá a este
bem precioso, porque a caixa d´água de toda a
região metropolitana é a nossa represa Billings”
destacou o chefe do Executivo, que esteve
acompanhado de sua esposa e deputada
estadual, Carla Morando.
O projeto também prevê a instalação de nove
Válvulas Redutoras de Pressão (VRP), sendo
que 90% das obras serão executadas por meio
do método não destrutivo, ou seja, sem a
necessidade de abertura de valas nas ruas. A
primeira etapa tem previsão de conclusão em
18 meses. “Serão 4% a menos de água
desperdiçada, que passará a ser reservada.
Isso é zelar pelo meio ambiente. Essa parceria
com São Bernardo nos permite mostrar que
quando um governo quer a coisa anda”,
completou Penido.
Redução de desperdícios
A segunda etapa do projeto prevê a renovação
de 83,9 km de redes, atendendo os bairros
Pauliceia, Cacilda e Nova Petrópolis/Centro.
Esta fase deve ser iniciada no segundo
semestre de 2019. “A Sabesp e a Prefeitura
estão trabalhando em conjunto para aumentar
a segurança hídrica. Nos anos de 2014 e 2015
passamos por uma situação muito difícil e
estamos trabalhando para que isso não volte a
acontecer”, pontuou Benedito Braga.
https://www.reporterdiario.com.br/noticia/263
0792/sabesp-inicia-renovacao-de-1716-km-
de-tubulacoes-de-agua-em-sao-bernardo/
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Cruzeiro do Sul
Data: 17/02/2019
Cheia do rio Tietê inunda bairros em
Salto e Araçariguama
A chuva da noite de sábado (16) fez subir o
nível de água do rio Tietê e provocou
inundações em bairros de Salto e
Araçariguama, cidades da Região Metropolitana
de Sorocaba (RMS) por onde o rio passa.
Em Salto, foram registrados alagamentos na
região central, no Jardim das Nações e no
Jardim Três Marias. Uma árvore caiu atingindo
uma residência e a rede elétrica no Largo São
João.
A entrada para a Ilha dos Amores, trechos do
Complexo da Cachoeira, Campo da Avenida e
trecho final Rua 24 de Outubro foram isolados.
Em Araçariguama, a situação mais crítica é no
Jardim Santa Ella, onde casas foram invadidas
pela água.
Segundo a Empresa Metropolitana de
Águas e Energia (Emae), a usina de Porto
Góes, em Salto, registra vazão de 700 mil litros
por segundo no Rio Tietê, volume que
representa o dobro da média registrado
normalmente. (Da Redação)
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
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6
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Folha de S. Paulo
Data: 17/02/2019
Rios limpos na zona sul de SP são um
convite para a diversão
Quem pensa que a cidade de São Paulo é
somente uma selva de pedra não sabe o que
está perdendo. Nos distritos de Parelheiros e
Marsilac, extremo sul da capital, ainda há rios
com águas limpas, onde é possível tomar banho
em cachoeiras e praticar esportes radicais,
como rafting e boia cross, e caminhar em trilhas
no meio da mata selvagem.
Os rios Capivari e Monos e suas cachoeiras
fazem parte do Polo de Ecoturismo de São
Paulo, criado em 2014 para garantir um
desenvolvimento sustentável e preservar os
mananciais da região, que fica dentro da APA
(Área de Proteção Ambiental) Municipal
Capivari-Monos.
A garantia de um banho em águas limpas é da
Cetesb (Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo). Segundo o IQA (Índice de
Qualidade das Águas), os rios apresentam
condições de qualidade variando entre boa e
ótima.
E os guias locais vão além: são os únicos rios
limpos da cidade de São Paulo. "São limpos
porque não jogam esgoto nem nada nele",
afirmou o guia Jean da Silva Lima, 23 anos.
Os rios nascem na Serra do Mar e seguem
cursos diferentes até se reencontrarem
novamente na serra para formação da
cachoeira da Usina, com queda de 70 metros, e
desaguar em Itanhaém, já no litoral sul de São
Paulo.
Para conhecer as belezas naturais dos rios é
preciso disposição em ritmo de aventura.
Somente no Capivari são mais de 40
cachoeiras, quase todas elas em áreas
particulares. Por isso, a recomendação é
agendar as visitas com guias locais. O Posto de
Atendimento ao Turista de Parelheiros pode
indicar os profissionais.
Mas para quem quiser ir por conta própria o
parque de aventura Selva SP, em Marsilac, é
uma opção. No local fica a cachoeira Marsilac,
uma das mais conhecidas da região.
Porém, é preciso pagar R$ 10 para entrar e usar
a infraestrutura de banheiros, vestiários e
estacionamento. O local também oferece
passeios tendo o rio e a mata como cenários.
Já para nadar no rio Monos é de graça, mas sem
infraestrutura. Uma das entradas é na estrada
do Curucutu, em Parelheiros, perto da antiga
barragem, em Parelheiros.
Abastecimento
Além de promover lazer e diversão, as águas
limpas do rio Capivari também garantem o
abastecimento de boa parte das torneiras da
capital. Isso porque um terço da água que
passa pelo leito do rio é retirada para a represa
Capivari, um dos reservatórios que fazem parte
do sistema Guarapiranga.
"Muitas pessoas não sabem, mas a preservação
desse rio é extremamente importante para o
abastecimento de água na cidade de São
Paulo", afirmou o guia de turismo local Jean da
Silva Lima, 23 anos.
O rio Monos é outro atrativo para os dias calor.
Um dos acessos fica na estrada do Curucutu, na
antiga barragem da represa Billings,
atualmente desativada. Nos dias quentes, é
comum ver garotos pulando e nadando.
A diarista Roberta de Aquino Silva Siqueira, 33
anos, disse que sempre via pessoas nadando no
rio. Recentemente, criou coragem e também
entrou na água para ver se era fundo. E liberou
os filhos. A família gostou tanto que voltou no
dia seguinte.
"Achei ótimo vir aqui porque o rio é raso e
limpo. É maravilhoso tomar banho aqui porque
é de graça. E as crianças não cansam", afirmou
Roberta. "Aqui é muito bom", completou o filho
dela, Paulo Gustavo de Aquino, 12, um dos
mais animados da família no rio.
A professora Simone do Carmo Almeida
Barichello, 46 anos, até já tinha feito um
trabalho acadêmico sobre os rios limpos de São
Paulo, mas foi só em janeiro que conheceu
pessoalmente as belezas naturais do rio
Capivari.
"É muito interessante. aqui", afirmou ela, que
pretende voltar para fazer rafting (descida de
corredeiras em bote inflável).
Moradora de Cidade Dutra (zona sul), Simone
foi até a cachoeira Marsilac a convite da amiga
7
Grupo de Comunicação e Marketing
Vanessa Caris, 39, "Já tinha vindo há muitos
anos, quando não tinha essa estrutura toda",
disse.
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019
/02/rios-limpos-na-zona-sul-de-sp-sao-um-
convite-para-a-diversao.shtml
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8
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 17/02/2019
S.Bernardo inicia obra para reduzir
desperdício de água em 6 bairros
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9
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Liberal de Americana
Data: 18/02/2019
Em meio à falta de água, cresce interesse por poço
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10
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 18/02/2019
Audiência pública debaterá crise no
abastecimento de água em Sto André
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11
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Santos e Região
Data: 15/02/2019
Mulher é multada por manter aves em cativeiro em Ilha Comprida, SP
Flagrante ocorreu no Balneário Sete de
Setembro. Aves foram apreendidas e a
responsável multada em R$ 1 mil.
Uma mulher foi multada em R$ 1 mil por
manter aves sem documentação confinadas em
gaiolas, em Ilha Comprida, litoral de São Paulo.
A ação aconteceu durante patrulhamento da
Polícia Militar Ambiental, que apreenderam os
pássaros.
O flagrante ocorreu no Balneário Sete de
Setembro, que é área de proteção ambiental de
uso sustentável. Em frente a uma residência da
Rua Ivo Zanella, as equipes encontraram um
dos pássaros preso em uma gaiola.
Os policiais então desceram da viatura e
contataram a dona da residência, que permitiu
a entrada dos agentes. Eles constataram que a
ave era um periquito, conhecido como Tiriba-
de-testa-vermelha, da espécie Pyrrhura
frontalis. Outras três também estavam
próximas e presas.
Sem documentação, o animal foi classificado
como irregular, bem como os demais. Todos
eles foram apreendidos e encaminhados para a
sede do pelotão ambiental, para ser destinado
ao Centro de Triagem de Animais Silvestres
(Cetas).
Já a mulher acabou autuada em flagrante por
crime ambiental, previsto no artigo 25 da
resolução da Secretaria do Meio Ambiente
(SMA) 048/14, e multada em R$ 1 mil. A
ocorrência foi apresentada à Polícia Judiciária.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18408161&e=577
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12
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Santos e Região
Data: 16/02/2019
Estrada do Guaraú é interditada
devido a rachaduras e risco de deslizamento
Apenas carros e veículos públicos estão
autorizados a utilizar a estrada.
A Estrada do Guaraú, único acesso ao bairro do
Guaraú, em Peruíbe, no litoral de São Paulo, foi
parcialmente interditada. Técnicos do Instituto
de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e do Instituto
Geológico avaliaram o local e constataram que
há risco de desmoronamento da via e pediram
interdições. Apenas carros e veículos públicos
estão autorizados a utilizar a estrada.
Na última quinta-feira (14), a Defesa Civil do
Estado de São Paulo, representada pelo Capitão
PM Ivan Panzarini Paiva, acompanhou equipe
do IPT, em vistoria técnica em Peruíbe. A
situação já era preocupante, por conta das
rachaduras, e havia a limitação parcial de
trânsito no km 6 da Estrada.
Com as chuvas, nesta sexta-feira (15), a
situação se agravou. No local, monitorado pela
Prefeitura, houve uma nova inspeção por
técnicos e engenheiros do IPT e Instituto
Geológico que constataram a necessidade de
maiores restrições a circulação de veículos, a
fim de evitar desmoronamento da via e seu
bloqueio total.
Segundo a Prefeitura de Peruíbe, carros de
passeio, pick-ups, veículos públicos em serviço
e emergenciais podem trafegar no local.
Caminhões, ônibus, caminhões de coleta de
lixo, veículos emergenciais particulares e o
transporte coletivo, feito por vans, estão
proibidos de utilizar a Estrada.
Equipes da Guarda Municipal e do Serviço de
Trânsito realizarão monitoramento 24h para
garantir o cumprimento das medidas adotadas.
Ainda segundo a administração municipal, o
prefeito Luiz Mauricio esteve com a sua equipe
no bairro do Guaraú. Ele se reuniu com a
comunidade, mostrou a gravidade da situação
e comunicou as medidas que, por motivos de
força maior, estariam sendo obrigatoriamente
tomadas. Na ocasião, o prefeito acrescentou
que já pediu ajuda com recursos da Defesa Civil
do Estado para a realização das obras de
recuperação da estrada o mais breve
https://g1.globo.com/sp/santos-
regiao/noticia/2019/02/16/estrada-do-guarau-
e-interditada-devido-a-rachaduras-e-risco-de-
deslizamento.ghtml
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13
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Vale do Paraiba
Data: 16/02/2019
Justiça anula autorização para corte
de árvores do Bosque da Tívoli em São José
Corte das 430 árvores se tornou alvo de críticas
da comunidade e já estava parado desde março
após decisão liminar da Justiça.
A Justiça anulou a autorização para o corte de
árvores do Bosque da Tívoli, na Vila Betânia,
em São José dos Campos (SP). O corte das 430
árvores havia sido iniciado em fevereiro de
2018, mas se tornou alvo de críticas da
comunidade e está parado desde março após
decisão liminar da Justiça.
O local forma um bosque, atrás do Hospital
Santos Dumont, e tem cerca de 8,4 mil metros
quadrados. A área particular pertence a
construtora Marcondes César, que pretendia
montar um estacionamento de veículos no
local.
A remoção das árvores havia sido autorizada
pelo órgão ambiental responsável, a Cetesb,
mas virou alvo de crítica da população. A ação
foi paralisada após decisão liminar em março de
2018, que suspendeu a licença que havia sido
emitida pela Cetesb. A construtora recorreu,
mas o pedido foi negado.
Na sentença, a Justiça concluiu que a
autorização para o corte das árvores havia sido
concedido como se o terreno fosse em uma
propriedade rural, mas o espaço é uma área
verde urbana. A autorização foi considerada
nula e há um mandado de segurança que
impede o corte de árvores até que a situação
seja adequada.
Procurada, a Prefeitura de São José dos
Campos não se posicionou sobre o assunto até
a publicação da reportagem. A Cetesb informou
que não foi notificada da decisão e, por isso,
não vai comentar. Ninguém da Marcondes
César foi localizado para comentar o assunto.
A área particular pertence a construtora
Marcondes César, que pretendia montar um
estacionamento de veículos no local.
A empresa já havia informado anteriormente
que todos os documentos e processos estão
dentro do que a lei prevê. Além disso, faria uma
área verde na zona norte da cidade, como
forma de compensação ambiental.
Ela está localizada na Praça Penelupp Filho,
próximo da avenida Tívoli, tem quase nove mil
metros quadrados e 430 árvores, entre elas
abacateiros e mamoeiros - algumas plantas
foram cortadas.
Os moradores apontam que a remoção
prejudica a comunidade e o meio ambiente,
pois reduz a área verde da cidade e acaba com
um espaço que serve há anos a comunidade.
Eles pedem que a prefeitura faça do espaço um
parque.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18427526&e=577
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14
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 São Caros e Araraquara
Data: 17/01/2019
Promotoria abre inquérito para apurar
poluição emitida pela Heineken em Araraquara
Fábrica de cerveja, que já foi multada três
vezes pela Cetesb, afirmou estar licenciada e
que prestará todos os esclarecimentos
necessários às autoridades competentes.
A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente,
Habitação e Urbanismo de Araraquara (SP)
instaurou um inquérito civil para apurar a
emissão de substâncias fora dos limites pela
fábrica de cerveja Heineken, no distrito
industrial da cidade.
O inquérito civil busca colher evidências que
comprovem a poluição atmosférica e processos
industriais irregulares - emissões, efluentes,
destinação de resíduos -, como dano ambiental
e poluição do ar, provocados pelo sistema de
tratamento de águas residuais da Heineken.
O promotor José Carlos Monteiro, responsável
pelo processo, requisitou ainda a instauração
de inquérito policial pelos mesmos motivos.
Em nota, a assessoria de imprensa da
Heineken, informou que a empresa está
devidamente licenciada e realiza expressivos
investimentos para a estação de tratamento de
despejos industriais e todos os esclarecimentos
serão dados às autoridades. (veja abaixo o
posicionamento completo).
Em janeiro, o EPTV2 mostrou o incômodo dos
moradores da região com o mau cheiro. Na
ocasião, o músico Marcos Volpe relatou que o
fedor invadia as casas por volta das 2h e 18h.
'O cheiro entra nas residências e fica. Para você
ter uma noção a gente acorda com o cheiro. E
sufocado', contou.
O documento de solicitação de inquérito leva
em conta a falta de medidas administrativas da
empresa, mesmo com os autos de infração e
imposição de penalidades de advertência e
multas da Cetesb.
Até o dia 18 de janeiro, a Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb) havia aplicado três multas à fábrica
somando R$ 27 mil, além de uma advertência.
Em nota, a empresa informou que a unidade
industrial de Araraquara está devidamente
licenciada e atende os padrões legais exigidos
para suas atividades.
Em razão de manifestações da comunidade
vizinha, a Heineken disse que realiza
'expressivos' investimentos em estrutura e
equipamentos da estação de tratamento de
despejos industriais, com o acompanhamento
da Cetesb. Segundo a empresa, essas medidas
visam evitar a geração de odor mesmo em
condições climáticas adversas.
A nota também abordou que a Heineken
"reforça seu profundo respeito às pessoas e ao
meio ambiente e que prestará todos os
esclarecimentos necessários às autoridades
competentes.'
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18443674&e=577
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15
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Lencois Notícias
Data: 16/02/2019
Lençóis Paulista sedia reunião de
articulação do Programa Município Verde Azul
Benedicto Blanco
O encontro com representantes dos municípios
aconteceu no Espaço Cultural de Lençóis
Paulista
Na quinta-feira, 14, aconteceu a reunião de
Articulação Intermunicipal do Programa
Município Verde Azul em Lençóis Paulista. A
reunião foi conduzida pelo interlocutor de
Lençóis Paulista, Helton Damacena de Souza, e
contou com a presença do Prefeito Anderson
Prado de Lima, que enalteceu a importância das
ações realizadas no âmbito regional em prol do
meio ambiente. O Secretário de Agricultura e
Meio Ambiente, Claudemir Rocha Mio, também
recepcionou os participantes.
Com o resultado da reunião surgiram cinco
propostas principais a serem desenvolvidas,
que referentes aos seguintes temas: 1.
Arborização Urbana para realização de curso de
poda e manejo entre os municípios, a ser
realizado no dia 28 de março de 2019 em Barra
Bonita; 2. Salvaguarda da fauna silvestre para
curso de criação de centros de reabilitação de
fauna silvestre (resgate, soltura e
encaminhamentos); 3. Expansão do Programa
'Quando Acaba a Pilha', que já é estabelecido
em Lençóis Paulista e também é desenvolvido
com sucesso em outros cinco municípios da
região (Macatuba, Pederneiras, Borebi, Agudos
e Iacanga); 4. Guia de compras sustentáveis,
ação de articulação em 2018 para aplicação
junto aos setores de licitação das prefeituras;
5. Articulação para realização de simpósio e
oficinas de educação ambiental, que são
realizadas anualmente, e inicialmente será em
Araraquara, com o objetivo de disseminar a
educação ambiental, espaços, centros, ações e
programas da região.
Participaram do encontro os interlocutores dos
municípios de Agudos, Araraquara, Barra
Bonita, Boraceia, Borebi, Dois Córregos,
Iacanga, Ibitinga, Itapuí, Lençóis Paulista,
Macatuba, Piratininga, Reginópolis, Sabino, São
Carlos e Torrinha. Outros municípios ainda
manifestaram interesse, porém não puderam
marcar presença nessa primeira ocasião, entre
eles Pongaí, Taquaritinga, Mendonça, Ibirá,
Pederneiras e Bariri.
A ação de articulação está prevista dentro dos
critérios da diretiva Estrutura e Educação
Ambiental do Programa Município Verde Azul.
Para o ciclo 2019, a fase de qualificação da
certificação se encerra em 15 de abril de 2019
e a certificação final está prevista para 1º de
outubro de 2019, para a qual todos os
municípios deverão desenvolver ações sobre as
dez diretivas do PMVA.
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anos na área urbana de São Manuel Para a LBV,
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Sinal digital da TV Cultura está disponível aos
lençoenses Lençóis é contemplada com
projetos do Programa de Ação Cultural Lençóis
Paulista sedia reunião de articulação do
Programa Município Verde Azul
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18415736&e=577
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16
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Tribuna de Santos
Data: 16/02/2019
Audiência debate cava subaquática
A cava subaquática de Cubatão e seus possíveis
impactos no meio ambiente foram debatidos na
noite de ontem, em audiência pública na
Câmara de Santos. Embora já tenha sido
discutido, o tema veio a tona após odesastre de
Brumadinho (MG), em que morreram 166
pessoas e 144 continuam desaparecidas.
Autoridades ambientais da região garantem
que a cava é segura e apresenta um risco
mínimo para o meio ambiente estuarino.
Em reportagem publicada na edição de A
Tribuna do último dia 29 de janeiro, a
Companhia Ambiental do Estado deSão Paulo
(Cetesb), que emitiu a licença ambiental da
obra, descartou o risco de a cava se romper ou
poluir o estuário com o material que recebeu,
causando um desastre ambiental na região. A
cava subaquática foi construída pelo Terminal
Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita
(Tiplam) para depositar material dragado do
Canal de Piaçaguera. Sedimentos
contaminados por causa da atividade do polo
industrial de Cubatão foram depositados ali.
Para a vereadora Telma de Souza (PT), que
convocou a audiência, o objetivo dessa reunião
era reunir movimentos ambientais, ter
informações, traçar um planejamento e
conscientizar a população sobre a questão.
'Estamos juntando forças, juntando
argumentos para construir uma logística', disse
Telma. Segundo Telma, o Tiplam foi convidado,
mas não compareceu. A sala de audiências
ficou lotada. Movimentos ambientalistas
levaram faixas contra a cava. O professor
universitário e consultor portuário Rafael
Pedrosa afirma que o Porto de Santos deve
crescer, mas de forma sustentável. 'Isso não
ocorre hoje, porque buscamos sempre as
alternativas mais baratas', diz. O procurador da
República em Santos, Antonio José Molina
Daloia, lembra que, em 2017, o Ministério
Público havia recomendado à Cetesb, com
base em laudos, que a cava não fosse
implantada.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18423314&e=577
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17
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Prefeitura de Pereira Barreto
Data: 15/02/2019
Em São Paulo, Prefeito Joãozinho finaliza sua agenda política com reunião na Secretaria Estadual de Meio
Ambiente
Prefeito Joãozinho passou a semana na capital
do estado para buscar recursos e apoio para
viabilizar projetos para Pereira Barreto.
O Prefeito da Estância Turística de Pereira
Barreto, Joãozinho, viajou até São Paulo,
capital do estado e sede do Governo Paulista,
para cumprir uma série de encontros políticos
junto a gestores do das secretarias estaduais e
deputados estaduais, para viabilizar recursos
para o município. A agenda do prefeito em São
Paulo foi encerrada na Secretaria Estadual de
Meio Ambiente.
A última reunião que o Prefeito Joãozinho
contou com a presença de prefeitos que
também participam do CIENSP (Consórcio
Intermunicipal do Extremo Noroeste). Os
integrantes do consórcio foram até a Secretaria
Estadual do Meio Ambiente cobrar uma posição
da pasta em relação à situação dos aterros
sanitários, que agora funcionarão sob novas
regras imposta pela CETESB (Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo) Outro
ponto discutido na reunião foi a apresentação
de estudos técnicos para a elaboração do Plano
Regional de Resíduos Sólidos Urbanos.
Embora Pereira Barreto, dentre as cidades da
região esteja a frente na situação da construção
e libração do descarte dos resíduos sólidos, já
que a Prefeitura Municipal está finalizando a
construção da segunda célula do Aterro
Municipal, a participação do Prefeito Joãozinho
neste encontro foi fundamental para esclarecer
diversos pontos da situação ambiental a nível.
A Secretaria Estadual de Meio Ambiente
solicitou ao CIENSP que envie projetos e
propostas irá agendar uma nova reunião, desta
vez com três representantes técnicos do
consórcio, além do Presidente do CIENSP, o
Prefeito de Ilha Solteira, Otávio Gomes, e a
Equipe Técnica da CETESB para analisar as
propostas para a região.
Esse encontro contou com a presença dos
prefeitos de Ilha Solteira, Murutinga do Sul,
Andradina, Mirandópolis, Sud Mennucci,
Suzanápolis, Guaraçaí e Bento de Abreu. Das
17 prefeituras participantes do CIENSP, oito
delas estão com problemas sérios em relação
aos serviços de descarte de lixo. A reunião se
estendeu ao longo de toda a tarde desta quinta-
feira, e acabou encerrando por volta das
20h30min.
https://www.pereirabarreto.sp.gov.br/noticias
/prefeitura/em-sao-paulo-prefeito-joaozinho-
finaliza-sua-agenda-politica-com-reuniao-na-
secretaria-estadual-de-meio-ambiente
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18
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal GGN
Data: 15/02/2019
Obras de barragem de Pedreira-SP
destroem sítios arqueológicos
por Cida de Oliveira, da RBA
Pedreira (SP) – O Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan) classifica
comopatrimônio natural o conjunto de
paisagens que deve ser preservado por causa
de sua feição paisagística e do interesse
público. A informação consta da página 36 do
Relatório de Impacto Ambiental (Rima) das
barragens de Pedreira, no município de mesmo
nome, e a de Duas Pontes, que será construída
na vizinha Amparo assim que a Agência
Nacional de Águas (ANA) liberar a outorga.
Ambas são de responsabilidade do
Departamento de Águas e Energia Elétrica
(Daee), do governo de São Paulo.
Nessa perspectiva, as margens do rio Jaguari
que serpenteiam estradas de terra em bairros
não muito distantes do centro de Pedreira,
poderiam ser identificados como patrimônio
natural local e assim serem preservadas. Afinal,
atraem centenas de pessoas que buscam
momentos de sossego junto à natureza.
No entanto, o que se vê na área que será
inundada pela futura represa é um acelerado
processo de destruição da vegetação nativa e
de sítios arqueológicos catalogados pelo Iphan.
Isso porque no último dia 5, a prefeitura de
Pedreira decretou o embargo temporário da
obra, que deve ficar paralisada até o estado
apresentar um plano de emergência, já que
barragem de 52 metros de altura é considerada
de alto risco para a população da cidade. Em
caso de rompimento, boa parte da cidade será
destruída em poucos minutos.
São reivindicados ainda um projeto de
implantação de estradas no entorno para que o
maquinário não passe pelo centro da cidade,
aumento do efetivo da Polícia Militar e Polícia
Civil e o aporte de verbas para a saúde, entre
outros.
Em inquérito civil em andamento no Grupo de
Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) de
Campinas, os promotores destacam um estudo
da Fundação Florestal que mostram dados
preocupantes. A vegetação que será destruída
no entorno da barragem, com autorização da
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb), corresponde aos últimos 20% de toda
a vegetação remanescente da Mata Atlântica.
O Gaema destaca ainda que o Plano de Manejo
da Área de Proteção Ambiental de Campinas,
que em parte será afetada pelo represamento
do rio Jaguari, também será afetado. A mata do
córrego da Linde, listada como um dos 15
fragmentos principais da unidade de
conservação, será alagada sem que tenha sido
apresentado um projeto de mitigação.
Os ataques à vegetação afetam diretamente a
fauna. Populações de pequenos animais, peixes
e insetos também são prejudicados. A
consequência a curto prazo é o desequilíbrio de
todo o meio ambiente da região.
No chão
Outro dano ao patrimônio de Pedreira é a
demolição de antigas construções. Casas de
fazendas de café, sítios, ruínas e até prédios
mais recentes, como pousadas procuradas para
um fim de semana junto à natureza, já não
passam de escombros. Junto com as árvores
cortadas, pintam um quadro desolador para
quem visita a cidade. O que dirá então para os
que ali nasceram, cresceram, tiveram filhos,
netos e bisnetos.
Crime
O pouco que sobrou das fazendas Ingatuba,
Pirajá e Roseira, e do sitio Colina, que tinham
placas de patrimônio cultural protegido, só não
foi destruído por questões estratégicas. Na
sede da fazenda Ingatuba funciona hoje a
administração do canteiro de obras do
consórcio BP, formado pelas construtoras OAS
Engenharia e Cetenco.
A Lei 3.924/61, que dispõe sobre os
monumentos arqueológicos e pré-históricos
nacionais, determina que “a destruição ou
retirada de qualquer material ou retirada de
terra deste local constitui crime”.
“Havia um projeto de tombamento desses
sítios, que foi interrompido pelo licenciamento
para a obra da barragem”, destaca o
ambientalista Paschoal Loner.
De acordo com ele, ainda não foi definida a
contrapartida do estado para Pedreira, uma
forma de compensação para o município ser
afetado por uma obra de grande impacto como
19
Grupo de Comunicação e Marketing
uma represa, cujo interesse direto é da
refinaria de Paulínia.
Em agosto passado, o deputado estadual
Marcos Martins (PT) enviou à superintendência
do Daee ofício com 19 questões. Entre elas, as
razões de não ter sido ainda apresentado um
plano de segurança e emergência para a cidade
de Pedreira, cujo centro está a dois quilômetros
de onde será erguida a barragem.
Questiona também a apresentação de um mapa
demarcando com área de risco todas as
propriedades. E um projeto de realocação das
estradas existentes com os estudos de
impactos que essas novas estradas causaram à
mata nativa que circunda as duas margens do
Jaguari. Ainda não há respostas.
O Relatório de Impacto Ambiental (Rima) que
classifica como patrimônio natural a vegetação
sob ataque na divisa de Pedreira com Campinas
também antecipa as disputas em meio à
especulação imobiliária em torno da represa.
Afirma que, “apesar da perda desses locais,
junto com os reservatórios devem surgir novas
áreas com forte potencial atrativo para a
população, que com o tempo devem se tornar
parte do patrimônio natural local, bem como
outros locais ao longo do leito natural
remanescente”.
https://www.youtube.com/watch?v=q3ii9TPE4
l0
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20
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Z1 Portal
Data: 16/02/2019
Comitê PCJ realiza reunião ordinária
em Indaiatuba
O representante do Consórcio Intermunicipal
do Ribeirão Piraí (Conirpi), Roberto Mario Polga
expôs aos presentes a deliberação CRH nº 204,
que estabelece as diretrizes para utilização de
água de reuso proveniente das Estações de
Tratamento de Esgoto Sanitário.
Na quarta-feira (13), aconteceu no auditório da
Estação de Tratamento de Esgoto Mário Araldo
Candello (ETE MAC), a 69º Reunião Ordinária
da Câmara Técnica de Uso e Conservação da
Água na Indústria (CT – Indústria) promovida
pelos Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Estiveram presentes, membros do Saae de
Indaiatuba, da DAE Jundiaí S.A., da Sociedade
de Abastecimento de Água e Saneamento S/A
(Sanasa Campinas), da Associação Nacional
dos Serviços Municipais de Saneamento
(ASSEMAE), do Departamento de Águas e
Energia Elétrica (DAEE), dentre outros.
A superintendente adjunta do Saae, Vanessa
Cristina do Carmo Kühl recebeu os
participantes e fez a abertura da reunião. Na
sequência, o diretor da regional de Campinas
do Centro das Indústrias do Estado de São
Paulo, Jorge Antonio Mercanti, leu aos
presentes a aprovação da ata da 68ª Reunião
Ordinária e informou aos presentes a atual
situação hídrica das Bacias PCJ e os desafios
para 2019.
A empresa Modclima, através de sua
representante Majorie Imai, realizou uma
interessante palestra sobre a indução de
chuvas localizadas a partir do lançamento no
interior das nuvens do tipo “cumulus” de
gotículas de água, catalisando o processo
natural de formação de chuva. A tecnologia
permite otimizar a quantidade e a distribuição
das chuvas sobre uma área pré-determinada.
Essa tecnologia foi utilizada no Sistema
Cantareira de 2014 a 2016, onde os 189 voos
realizados geraram 127 precipitações,
acumulando 82,5 milhões de m³ de chuva
induzida, volume equivalente a 48 dias de
abastecimento da região metropolitana de São
Paulo.
O representante do Consórcio Intermunicipal
do Ribeirão Piraí (Conirpi), Roberto Mario Polga
expôs aos presentes a deliberação CRH nº 204,
que estabelece as diretrizes para utilização de
água de reuso proveniente das Estações de
Tratamento de Esgoto Sanitário.
O recém lançado programa do Saae de
Indaiatuba “Indústria Mais Limpa”, que tem
como objetivo ampliar a vida da estação de
tratamento de esgotos através do incentivo na
cobrança diferenciada às indústrias que tratam
seus efluentes com eficiência, antes de
lançarem na rede coletora, foi apresentado pelo
técnico de controle de qualidade da ETE MAC,
Rafael Duarte Rossi.
Finalizando a reunião, o grupo visitou às obras
de ampliação da ETE MAC e da Estação de
Produção de Água de Reúso (EPAR) que
também está sendo ampliada.
A EPAR utiliza tecnologia de ponta em suas
instalações, e irá oferecer às empresas
interessadas e que não utilizam água potável
em suas linhas de produção, uma alternativa
com custo diferenciado se comparado ao
tratamento de água convencional. Com
informações da Prefeitura de Indaiatuba.
https://z1portal.com.br/comite-pcj-realiza-
reuniao-ordinaria-em-indaiatuba/
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21
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Litoral
Data: 17/02/2019
Santos tem todas as praias impróprias
para banho
Todas as praias de Santos estão impróprias
para o banho. É o que aponta a medição da
Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb). No total, 20 praias não
apresentam condições satisfatórias da água em
toda a Baixada Santista.
São Vicente, Bertioga, Itanhaém e Peruíbe são
as únicas cidades com bandeira verde para
todas as praias.
Em Guarujá, Perequê e Enseada-Estrada de
Pernambuco estão impróprias. Praia Grande
apresenta bandeira vermelha no Canto do
Forte, Boqueirão, Guilhermina, Vila Tupi, Vila
Mirim e Jardim Solemar. No Litoral Sul,
Mongaguá tem cinco praias classificadas como
impróprias: Vila São Paulo, Central, Vera Cruz,
Santa Eugênia e Itaóca.
O monitoramento leva em consideração as
densidades de coliformes fecais. A
recomendação é para não tomar banho nas
praias impróprias, evitar o contato com os
cursos d'água que afluem às praias e evitar a
ingestão de água do mar. Os riscos do contato
com água contaminada são a exposição a
bactérias, vírus e protozoários, que podem
levar a doenças ou infecções. As doenças mais
comuns nesses casos são gastroenterite,
infecções de olhos, ouvidos, nariz, garganta e,
em situações mais graves, disenteria, hepatite
A, cólera e febre tifoide.
CLIMA
Hoje o tempo estará chuvoso pela manhã. Na
parte da tarde estão previstas aberturas de sol
com pancadas de chuva que devem ir até a
noite. Temperatura mínima de 19º e máxima
de 26º. Amanhã, há previsão de sol com muitas
nuvens e pancadas de chuva à tarde e à noite.
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Data: 18/02/2019
22
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS
Veículo: Reuters
Cosan vai emitir R$1,7 bi em
debêntures para financiar a compra de fatia na Comgás
A Cosan anunciou que seu conselho de
administração aprovou nesta sexta-feira a
emissão de 1,7 bilhão de reais em debêntures
simples, com prazo de dois anos.
Segundo o comunicado ao mercado, os
recursos a serem captados com a emissão
serão usados para financiar a compra de uma
fatia da Comgás.
O Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade) aprovou em dezembro de
2017 a compra pela Cosan de uma participação
acionária do Grupo Shell na Comgás.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1Q42LA-OBRBS
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Data: 18/02/2019
23
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Governo discute garantias no mercado de energia após problemas de
comercializadoras
Por Luciano Costa
O Ministério de Minas e Energia teve reunião
com instituições do setor elétrico sobre o
sistema de garantias praticado no mercado de
eletricidade, em encontro que acontece em um
momento em que duas comercializadoras
enfrentam dificuldades para cumprir
integralmente contratos já assinados.
A reunião, na quinta-feira, contou com a
presença do diretor-geral da Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, e
do presidente do Conselho de Administração da
CCEE, Rui Altieri, além de técnicos do ministério
e da agência reguladora, informou a assessoria
da pasta à Reuters.
Na ocasião, segundo ministério, CCEE e Aneel
relataram medidas adotadas para que
eventuais problemas financeiros de
comercializadoras não impactem as liquidações
do mercado de curto prazo de energia, um
acerto de contas entre participantes do
mercado elétrico realizado mensalmente pela
CCEE.
Também foram avaliados “possíveis pontos de
melhoria”.
As comercializadoras Vega Energy e Linkx
relataram problemas para honrar contratos
fechados para entrega de energia em 2019
após os preços da energia no mercado spot
dispararem neste ano, em meio a chuvas fracas
na área dos reservatórios de hidrelétricas,
principal fonte de geração do Brasil.
A Vega está com uma exposição financeira para
2019 negativa em pelo menos 180 milhões de
reais, enquanto a Linkx abriu negociações com
um grupo de 10 comercializadoras para quem
havia vendido contratos para janeiro após
admitir que não teria energia para entrega.
As dificuldades das empresas, no entanto, não
impactaram até o momento as liquidações
financeiras promovidas pela CCEE, uma vez
que as operações referentes a janeiro deste ano
só serão processadas no próximo mês.
Mas especialistas do setor alertaram à Reuters
que o atual cenário evidencia fragilidades do
atual sistema de garantias no mercado de
energia, que permite que mesmo
comercializadoras de pequeno porte fiquem
fortemente alavancadas, ao vender contratos
sem lastro em compras de energia ou geração
própria.[nL1N2001EB]
Alguns representantes de comercializadoras,
no entanto, queixam-se da proporção tomada
pelas notícias sobre Vega e Linkx — eles temem
que os casos prejudiquem a imagem do
mercado de energia e levem as regras de
garantias a mudar para pior.
“As empresas boas vão continuar. Alguém vai
perder um pouco aqui, ali, mas essas são
empresas pequenas, pouco relevantes para o
mercado, não existe um risco sistêmico”, disse
à Reuters o sócio-diretor da Focus Energia, Alan
Zelazo.
Na quarta-feira, a Justiça de São Paulo deferiu
um pedido de um grupo de comercializadoras
pelo arresto cautelar de bens móveis e imóveis
da Vega Energy e de seus sócios, após o juiz
entender que haveria risco de a empresa não
quitar seus débitos. [nL1N2091LN]
Uma das empresas que entrou com a ação, a
Capitale Energia, disse que o objetivo “mais do
que o montante envolvido” na disputa, foi
“destacar as graves consequências que a
alavancagem desmedida pode ocasionar para
todo o setor de energia.”
A comercializadora acrescentou, em nota, que
“espera que este episódio proporcione uma
oportunidade para a revisão de normas e o
aprimoramento dos mecanismos de regulação
e autorregulação do mercado de energia no
Brasil”.
VEGA RESPONDE
Após a decisão judicial, a Vega Energy disse
que não chegou a receber pelas vendas de
energia realizadas, “que eram com entrega
futura”, e reiterou que foi pega no contrapé
pela hidrologia desfavorável neste ano, “na
contramão de todos os estudos e indicativos do
setor, inclusive da própria CCEE.”
“A Vega Energy, por sua vez, não recebeu dos
promissários compradores nenhum valor pelas
respectivas vendas, que eram com entrega
futura, não havendo do que se falar, sequer em
tese, de locupletamento ilícito, apenas da lícita
Data: 18/02/2019
24
Grupo de Comunicação e Marketing
discussão contratual quanto a não incidência de
cláusula penal ressarcitória”, afirmou em nota
o CEO da empresa, Abenaias Silva.
A Vega ainda atacou as comercializadoras que
entraram com a ação judicial, dizendo que elas
atuaram de forma “abusiva, arbitrária e
açodada” ao pedir na Justiça o cancelamento de
seus contratos com a empresa.
“É certo que tais atitudes abalaram,
sobremaneira, a reputação da Vega Energy e
suas operações no mercado de energia, o que
será objeto de reparação”, acrescentou.
A empresa ainda disse que irá recorrer da
liminar e que “sempre operou no mercado
dentro da mais estreita boa-fé.”
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1Q42L6-OBRBS
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Data: 18/02/2019
25
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Governo português diz que plano do fundo Elliot para EDP Brasil não é
muito feliz
Por Sergio Goncalves
O plano do fundo Elliot, um investidor ativista
que sugeriu que a EDP Energias de Portugal
(EDP.LS) venda suas operações no Brasil, não
é uma ideia muito feliz, uma vez que significaria
para a companhia deixar um mercado em
rápida ascensão, disse o ministro de Meio
Ambiente e Transição Energética de Portugal,
João Matos Fernandes, nesta sexta-feira.
A estatal chinesa CTG, que já é a maior
acionista da EDP, com 23 por cento, lançou
uma oferta pública de aquisição da elétrica
portuguesa por 9 bilhões de euros em maio de
2018, mas a proposta foi recusada pelo
Conselho por ser considerada muito baixa.
Mas o Elliot, que disse representar acionistas
com 2,9 por cento na EDP, afirmou na quinta-
feira que sua sugestão seria uma alternativa
“superior” à oferta da CTG, uma vez que a
venda da EDP Brasil ENBR3.SA e de ativos
termelétricos e de distribuição em Portugal e
Espanha poderia render 7,6 bilhões de euros à
empresa.
“Sem fazer comentários sobre o que os
acionistas (da EDP) fazem, a ideia (do Elliot) de
vender a operação no Brasil não nos parece
uma ideia muito feliz”, disse Fernandes à
Reuters, nos primeiros comentários do governo
português sobre a proposta do fundo.
O Brasil, uma ex-colônia de Portugal, é um
“mercado com uma grande capacidade para
crescer”, acrescentou o ministro.
“A EDP é livre para tomar as decisões que
quiser, mas vender as operações no Brasil não
parece ser importante pelo que a EDP
representa para a economia nacional”, apontou
ele.
Fernandes disse ainda que “o governo
português já disse que vê com muito bons olhos
os princípios da oferta de aquisição da CTG pela
EDP”.
A proposta da CTG, se aprovada, ainda
precisaria de autorizações regulatórias em
diversos países, incluindo Brasil, Estados
Unidos, Portugal e União Europeia.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1Q42DW-OBRBS
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Data: 18/02/2019
26
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
ONS reduz previsão de carga de energia no mês; vê mais chuvas para
Sudeste
SÃO PAULO (Reuters) - A carga de energia
elétrica no Brasil em fevereiro deverá aumentar
6,4 por cento ante o mesmo período de 2018,
apontou nesta sexta-feira o Operador Nacional
do Sistema Elétrico (ONS).
Na semana anterior, o ONS previa aumento da
carga de 7,1 por cento para o mês.
Ao mesmo tempo em que reduziu a previsão de
carga, que representa a soma do consumo com
as perdas na rede elétrica, o ONS apresentou
previsões de chuvas mais otimistas para
fevereiro na principal área de hidrelétricas do
país.
Para o Sudeste, onde se concentram os
principais reservatórios, as chuvas foram
estimadas em 64 por cento da média, ante 60
por cento na semana anterior.
Para o Nordeste, o ONS prevê chuvas em 21
por cento da média, versus 19 por cento, e no
Sul, em 64 por cento, ante 65 por cento.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1Q41QI-OBRBS
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Data: 18/02/2019
27
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: UDOP
ONS reduz previsão de carga de energia no mês; vê mais chuvas para
Sudeste
A carga de energia elétrica no Brasil em
fevereiro deverá aumentar 6,4 por cento ante o
mesmo período de 2018, apontou nesta sexta-
feira o Operador Nacional do Sistema Elétrico
(ONS).
Na semana anterior, o ONS previa aumento da
carga de 7,1 por cento para o mês.
Ao mesmo tempo em que reduziu a previsão de
carga, que representa a soma do consumo com
as perdas na rede elétrica, o ONS apresentou
previsões de chuvas mais otimistas para
fevereiro na principal área de hidrelétricas do
país.
Para o Sudeste, onde se concentram os
principais reservatórios, as chuvas foram
estimadas em 64 por cento da média, ante 60
por cento na semana anterior.
Para o Nordeste, o ONS prevê chuvas em 21
por cento da média, versus 19 por cento, e no
Sul, em 64 por cento, ante 65 por cento.
http://www.udop.com.br/index.php?item=noti
cias&cod=1176017
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Data: 18/02/2019
28
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Brasil Energia
Consumo de gás crescerá 114% entre 2017 e 2040, diz relatório
BP Energy Outlook 2019 projeta ainda que
aumento da produção será de 129%, mas país
permanecerá sendo importador líquido
O consumo de gás no Brasil crescerá 114%
entre 2017 e 2040, saltando de 38 bilhões de
m³ para 82 bilhões de m³, ampliando a
participação do combustível no mix de consumo
do país, segundo o BP Energy Outlook 2019,
divulgado nesta quinta-feira (14/2). Com isso,
a participação do gás na matriz passará de 11%
para 15% do total, com uma taxa de
crescimento anual de 3,4%.
No entanto, até o fim do horizonte de pesquisa
do estudo, o país continuará sendo importador
líquido de gás. Atualmente, o Brasil tem um
acordo de importação de até 30 milhões de
m³/dia da Bolívia, além dos volumes variáveis
que chegam ao país por meio do gás natural
liquefeito (GNL).
Com relação à produção, o aumento deverá ser
de 129%, passando de 28 bilhões de m³, em
2017, para um patamar esperado de 63 bilhões
de m³, em 2040, e uma taxa de crescimento de
produção de 3,7% ao ano.
Mundo
Enquanto no Brasil o consumo de gás crescerá
a um ritmo de 3,4% ao ano e a produção, a
3,7% ao ano, no panorama internacional esse
aumento se dará de forma mais robusta,
fazendo com que esta fonte ultrapasse o carvão
até meados da década de 2020 e alcance o
petróleo já no fim da década. Como
comparativo, a participação do carvão cairá de
28% para 20%, enquanto o petróleo sairá de
34% para 27%. A projeção corrobora o
discurso no setor de que o gás é a fonte de
energia de transição da era dos combustíveis
fósseis para as tecnologias renováveis.
Nesse cenário, despontam Estados Unidos,
Rússia e países do Oriente Médio que, somados,
passarão a responder por 60% do aumento da
produção de gás, que passará de um total de
3,6 trilhões de m³ para 5,3 trilhões de m³,
passando de uma participação mundial de 23%
para 26% e uma taxa de crescimento anual de
1,7%.
O gás natural liquefeito (GNL) ganha cada vez
mais espaço, de acordo com o estudo da BP, e
no fim do horizonte de pesquisa a perspectiva
é que esse meio de envio da molécula se torne
o principal, deixando para trás o transporte
interregional por dutos, como ocorre hoje na
Europa.
https://www.abegas.org.br/portal/?p=70594
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Data: 18/02/2019
29
Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO
Painel
Sindicatos querem reduzir idade mínima e ampliar
tempo de transição da Nova Previdência
Trabalho de formiguinha Sindicalistas estão
montando uma estratégia para tentar mudar o
texto da reforma da Previdência na Câmara. A
partir da próxima semana, assim que o projeto
chegar na Casa, eles farão uma incursão nos
gabinetes dos deputados para convencê-los a
incluir emendas na proposta do Planalto. Já está
certo que ao menos dois pontos serão defendidos
pelo grupo: a diminuição da idade mínima, fixada
por Jair Bolsonaro em 65 anos para homens e 62
para mulheres, e um prazo maior para a transição.
Verão passado Uma das principais preocupações
do governo em relação à reforma é a força do
lobby de entidades que representam servidores
públicos. Integrantes do Planalto lembram que
elas tiveram papel importante na formação da
oposição ao projeto de Michel Temer.
De porta em porta Políticos e técnicos do
governo com trânsito no funcionalismo vão fazer
uma imersão nessas entidades para convencê-las
a apoiar a reforma de Bolsonaro.
Teste de paternidade A ala do DEM que atua
para fazer de Pedro Paulo (DEM-RJ) relator das
mudanças nas regras de aposentadoria esbarra na
resistência da cúpula do partido. Com Rodrigo
Maia (DEM-RJ) alçado a fiador da proposta no
Congresso, o grupo que resiste à ideia diz que
emplacar um nome da sigla na relatoria faria
eventual fracasso cair direto no colo da legenda.
Dobradinha Integrantes do PSL costuram um
acordo de revezamento no comando da Comissão
de Constituição e Justiça, que está reservado ao
partido. Pelo desenho atual, o colegiado seria
presidido por Felipe Francishini (PSL-PR) neste
ano e, no seguinte, por Bia Kicis (PSL-DF).
Precaução O Senado disparou alerta na intranet
da Casa sobre relatos de tentativas de golpes
telefônicos contra senadores. Nas ligações, a outra
pessoa se passa por parlamentar, alega
dificuldades e pede dinheiro e depósito em banco.
Tem sua hora O governo de São Paulo quer
esperar a aprovação do marco regulatório do
saneamento, previsto em Medida Provisória que
tramita no Congresso, antes de bater o martelo
pela privatização ou capitalização da Sabesp.
Integrantes da gestão de João Doria (SP) avaliam
que o melhor para estatal é privatizá-la.
Que momento O Ministério Público Federal vai
questionar a Agência Nacional de Mineração sobre
a indicação do órgão de que vai mudar os
parâmetros de medição da estabilidade de
barragens. Em minuta de resolução que vai à
consulta pública neste mês, a ANM reduziu de 1,5
para 1,3 o nível mínimo de fator de segurança que
as estruturas devem ter.
Jogada casada Integrantes do MPF observam
que, em documento da Vale de 2018, especialistas
consultados pela empresa defendiam o fator de
1,3, como suficiente para atestar a estabilidade
das barragens. A desconfiança de procuradores é
a de que a ANM tenha alterado o índice para não
considerar instáveis outras construções da
mineradora.
Linha de corte Procuradores alegam que nem
mesmo as barragens que têm índice de segurança
de 1,5 ou mais estão afastadas de certos riscos e
sustentam que não há porque diminuí-lo.
Chumbo trocado Pessoas próximas a Eduardo
Bolsonaro (PSL-SP) replicaram em redes
bolsonaristas texto de uma simpatizante do
escrito Olavo de Carvalho contra Gustavo
Bebianno.
Chumbo trocado 2 A versão, que circulou neste
fim de semana, insinua que Bebianno era um
agente infiltrado que agia contra os interesses do
governo, conspirando contra os filhos do
presidente e vazando informações sensíveis à
imprensa.
Covil Com a iminente queda de Bebianno, ala
ligada ao clã Bolsonaro e simpatizante de Olavo de
Carvalho trabalha contra a promoção do general
Floriano Peixoto à Secretaria-Geral da Presidência.
Esse grupo defende que o posto fique com o
general Santos Cruz, hoje à frente da Secretaria
de Governo.
TIROTEIO
Excluir a América Latina da formação dos
diplomatas mostra desprezo pela região e coloca
o Brasil de costas para a sua história
De Roberto Menezes, professor de relações
internacionais da UnB, sobre o chanceler Ernesto
Araújo ter tirado a região de curso no Rio Branco
Data: 18/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/02/18/s
indicatos-querem-reduzir-idade-minima-e-
ampliar-tempo-de-transicao-da-nova-
previdencia/
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Data: 18/02/2019
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Mercado Aberto: Subsídio à luz de
agricultores fará tarifa subir 2,1% em 5 anos
Se o subsídio ao consumo de luz elétrica aos
produtores rurais for mantido, a tarifa dos demais
clientes ficará 2,09% mais cara em cinco anos, de
acordo com cálculos da Aneel (agência nacional de
energia).
No fim do ano passado, o governo regulamentou
a progressão do fim do subsídio. O incentivo aos
consumidores do campo vai terminar
paulatinamente, até ser extinto em cinco anos.
Linha de transmissão de energia em Araraquara
(SP) - Edson Silva - 25.mar.13/Folhapress
Os deputados da bancada ruralista apresentaram
um projeto de lei para derrubar o decreto
presidencial.
“O que nos espantou foi que um governo no
apagar das luzes assinou um decreto com
tamanha abrangência”, afirma Heitor Schuch
(PSB-RS), autor da proposta.
O tamanho do subsídio, de cerca de R$ 3 bilhões
é, para ele, “um pingo de água no oceano” se
comparado aos outros, afirma Schuch.
Para a Abrace (associação dos grandes
consumidores), a conta para o resto dos clientes
ficará ainda mais alta que os 2,09% previstos pela
Aneel.
“Pela nossa conta, a alta será de 3% a 4%, porque
nós incluímos impostos que incidem na conta de
luz”, diz Paulo Pedrosa, presidente da entidade.
O tema da redução dos subsídios foi tratado pelo
governo desde 2016, segundo Claudio Sales,
presidente do Instituto Acende Brasil.
“Há uma lei que passou por audiências públicas e
discussões que obriga a reduzir essas subvenções.
O decreto do fim do ano passado só materializa o
trabalho.”
Para as entidades que acompanham o tema, a
bancada ruralista tem força e organização para
conseguir aprovar o projeto de lei que derruba o
fim dos subsídios.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/mercado
aberto/2019/02/subsidio-a-luz-de-agricultores-
fara-tarifa-subir-21-em-5-anos.shtml
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Data: 18/02/2019
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Mônica Bergamo: Vale já fez 254 doações de R$ 100 mil para parentes de mortos
em Brumadinho
A Vale já pagou 92 auxílios-funeral para vítimas
da tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais,
além de 45 seguros de vida. Fez também 254
doações emergenciais de R$ 100 mil para
familiares dos que morreram no acidente.
IMPASSE
A empresa segue negociando com as famílias o
pagamento de indenizações por danos morais e
materiais.
Não há consenso sobre os valores.
FIRMA RECONHECIDA
A Prefeitura de Vitória (ES) obrigou a mineradora
a assinar um Termo de Desinterdição
Condicionada (TDC) para voltar a funcionar na
capital.
RESPIRO
O documento exige que a Vale compre e instale
novas estações de medição da qualidade do ar. A
empresa tem 120 dias para entregar estudo que
indique o número de estações e os locais onde elas
deverão ser colocadas.
AR PURO
A Vale também passa a ser a responsável por
implantar um centro de supervisionamento da
qualidade do ar e terá que capacitar técnicos da
Secretaria de Meio Ambiente. Os dados gerados
sobre a poluição deverão ser disponibilizados
online.
AQUI ESTOU
As 98 anos, o banqueiro Aloysio Faria, do grupo
Alfa, prestou depoimento na 1ª Vara Empresarial
de SP numa ação proposta por seu ex-genro,
Carlos Nascimento. Ele pede a metade das
empresas do ex-sogro alegando que era sócio de
fato dele. Nascimento é representado pelo
advogado Modesto Carvalhosa.
FOLHA
A defesa do banqueiro, assinada pelo advogado
Sergio Bermudes, alega que Nascimento sempre
foi apenas executivo do grupo.
FOLHA 2
Há alguns anos, Nascimento moveu uma ação
trabalhista contra o banqueiro na Justiça do
Trabalho e perdeu. Ele pedia a indenização como
empregado. Mas foi reconhecido como executivo.
NO TOPO
Aloysio Faria é um dos homens mais ricos do
Brasil. Segundo a revista Forbes, ele tem uma
fortuna de US$ 2,5 bilhões —a 23ª maior do país.
BARBA, CABELO E BIGODE
A ópera “O Barbeiro de Sevilha” abriu a temporada
lírica do Theatro Municipal, na quinta (14). A obra
foi regida por Roberto Minczuk. O presidente do
Instituto Odeon, Carlos Gradim, e o cenógrafo
José de Anchieta estiveram lá. O tenor Jack
Swanson, o baixo Sávio Sperandio e a mezzo-
soprano Luisa Francesconi estão no elenco. A
direção cênica é de Cleber Papa.
O HORROR
Uma torre policial da Cidade da Polícia, unidade
administrativa da Polícia Civil do RJ, passará por
perícia nesta segunda (18). Há uma suspeita de
que tiros feitos a partir dela por snipers vitimaram
seis moradores da comunidade de Manguinhos —
todos inocentes.
O HORROR 2
Os tiros, certeiros e a céu aberto, atingiram as
pessoas quando saíam para compras ou que
voltavam do trabalho. Os relatos dos moradores
foram feitos ao Ministério Público Federal do RJ e
à Defensoria Pública, que vão participar da perícia.
PARDAL
Rodovias federais estão sem radares de
velocidade em operação desde o dia 14 de janeiro.
O apagão atinge estradas do governo que não
estão sob a concessão privada.
VELOCIDADE
No caso de SP, por exemplo, o desligamento
atingiu principalmente a BR-101 em Ubatuba e a
região de Aparecida do Norte, perto da basílica.
Data: 18/02/2019
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A estimativa é que cerca de 2.000 radares estejam
desligados no país inteiro.
NOVO
O contrato para a operação dos radares venceu no
dia 14 de janeiro e uma nova licitação está em
andamento. O Dnit (Departamento Nacional de
Infraestrutura e Transporte) afirma que o edital
prevê o monitoramento de 5.082 faixas de
rodovias federais.
DOSE...
O Museu Lasar Segall irá abrigar parte da
programação da próxima mostra da série
Ocupação, do Itaú Cultural, em abril, que vai
homenagear o arquiteto Gregori Warchavchik. Ele
foi o responsável pelo desenho da casa em que
agora será celebrado.
... DUPLA
Será a primeira vez que a instituição estende uma
Ocupação para outra entidade. No Itaú Cultural, o
público conhecerá a trajetória profissional e a obra
de Warchavchik, além do contexto do movimento
modernista.
PÉ
O centro de treinamento esportivo e educacional
IMG Academy firmou parceria com a IMM Esporte
e Entretenimento para apresentar seus programas
em colégios privados e clubes paulistanos.
DE ATLETA
A ideia é atrair brasileiros para a IMG Academy,
na Flórida. A escola, que teve origem na academia
do treinador de tênis Nick Bollettieri, é
reconhecida por formar alunos que entram em
universidades dos EUA com bolsas por
desempenho esportivo.
NO PALCO
As atrizes Marília Gabriela e Suzana Alves foram à
reestreia do espetáculo “Casa de Bonecas - Parte
2”, no Teatro Faap, na semana passada.
CURTO-CIRCUITO
A ativista Kenia Maria palestra nesta segunda (18)
no evento “Afro-Latinx Perspectives: Activism and
Transectionality”, na Universidade de Columbia,
em NY.
A chef Bel Coelho recebe a também chef e iabassê
Ana Célia dos Santos para o evento Clandestino
Especial, com menu degustação inspirados nos
orixás. De hoje a sábado (23), no Clandestino.
O Txai Resort Itacaré, na Bahia, promove hoje o
“Relaxing Day”. Até a quarta-feira (20).
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e
VICTORIA AZEVEDO
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/02/vale-ja-fez-254-doacoes-de-r-
100-mil-para-parentes-de-mortos-em-
brumadinho.shtml
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Data: 18/02/2019
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ESTADÃO
Petrobras investe em painéis solares
flexíveis como forma de energia
Agência Brasil
A Petrobras trabalha com a perspectiva de entrar
no mercado de produção e comercialização de
uma nova geração de painéis solares flexíveis.
Para isso, a empresa firmou com o Centro Suíço
de Tecnologia e Microtecnologia Brasil (CSEM
Brasil), sediado em Minas Gerais, cooperação para
desenvolvimento de um composto para produção
de células fotovoltaicas impressas e flexíveis. Os
investimentos são de R$ 23,77 milhões ao longo
de dois anos e meio.
“Os painéis fotovoltaicos flexíveis são uma solução
tecnológica interessante para o futuro da energia”,
disse o gerente-geral de Pesquisa e
Desenvolvimento em Refino e Gás Natural do
Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), Oscar
Chamberlain. Ele explica que esses painéis são
uma nova forma de produção de energia elétrica
através da fonte solar e apresentam vantagens,
por exemplo, porque são feitos de um material
flexível e transparente, que pode ser usado na
própria roupa, no celular, no carro, na fachada de
prédios.
Chamberlain analisa que o CSEM Brasil avançou
nessa área e alcançou uma escala que permite
desenvolver e colocar painéis flexíveis quase de
uso industrial. No caso da Petrobras, o interesse é
avançar um pouco mais nessa fronteira do
conhecimento e trabalhar no desenvolvimento
conjunto de um novo componente desses painéis,
feitos com polímeros, onde são colocados
compostos orgânicos com capacidade de atuar
como célula fotovoltaica (dispositivo para
converter a luz do sol em energia elétrica).
Estrutura cristalina
“A Petrobras quer trabalhar com uma nova
estrutura cristalina, que é a perovskita, que pode
aumentar sensivelmente a capacidade de
absorção e transformação em energia elétrica da
emissão solar”, destacou Chamberlain. Isso está
sendo desenvolvido tanto para painéis solares
rígidos quanto, no caso em questão, para painéis
flexíveis. Há estudos de que filmes com perovskita
solar podem atingir, ou mesmo ultrapassar, a
eficiência dos atuais painéis solares rígidos de
silício, com menores custos de produção.
Com mais de 30 anos de experiência no
desenvolvimento de catalizadores para refino, o
Cenpes usa agora conhecimentos para o
desenvolvimento de ingredientes inorgânicos. “A
gente já trabalha com nanotecnologia há um bom
tempo”, lembrou Chamberlain. Segundo ele, o
desenvolvimento desses novos ingredientes pode
aumentar a eficiência dos painéis fotovoltaicos
flexíveis.
As energias renováveis, com destaque para a solar
e a eólica, são prioridades no plano de
investimentos da Petrobras. “Dentro das
estratégias em renováveis, [o objetivo] é atuar em
negócios de energia renovável de forma rentável”,
afirmou.
A companhia tem projetos para entrar
gradualmente no mercado de geração solar
distribuída. “Não é só produção de energia para
consumo interno. Dentro da missão de ser uma
empresa integrada de energia, a Petrobras quer
trabalhar também uma opção de mercado”. No
Plano de Negócios e Gestão de 2019 a 2023 não
está prevista a entrada da Petrobras no mercado
de produção e comercialização de painéis solares
flexíveis.
Componentes químicos
Os componentes químicos que vão ser
depositados nos filmes de polímero serão testados
e desenvolvidos no CSEM Brasil, podendo evoluir
para outras escalas. A Petrobras espera ter os
primeiros resultados das pesquisas já no primeiro
ano do termo de cooperação. Os filmes obtidos
serão produzidos e comparados com os compostos
comerciais disponíveis no momento.
De acordo com informação da assessoria de
imprensa da Petrobras, pesquisas sobre a
aplicação do composto perovskita à conversão da
energia solar vêm sendo feitas no exterior há
cerca de dez anos, em instituições dos Estados
Unidos e da Inglaterra. “É um material de ponta
que tem grandes esforços para seu
desenvolvimento”, disse Chamberlain.
O gerente-geral do Cenpes informou que a
Petrobras vai buscar parceria com universidades e
institutos de pesquisa do Brasil e do exterior para
o desenvolvimento desse elemento, como faz
habitualmente em outros projetos, atuando junto
com 120 universidades do Brasil.
Data: 18/02/2019
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https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
petrobras-investe-em-paineis-solares-flexiveis-
como-forma-de-energia,70002725238
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Data: 18/02/2019
36
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J. Goldenber: Licenciamento e desastres ambientais
Os desastres ambientais de Mariana e Brumadinho
põem na ordem do dia, com alta prioridade, o
problema do licenciamento ambiental. Isso
significa uma séria inversão de prioridades do
governo federal.
A reorganização administrativa promovida em
janeiro levou à extinção e realocação de várias
áreas ligadas a questões ambientais, o que
indicava uma visão desenvolvimentista em que o
licenciamento ambiental parece ser um obstáculo
ao desenvolvimento.
Essa era explicitamente a visão do governo militar
em 1972, por ocasião da primeira Conferência
Internacional sobre Meio Ambiente, em
Estocolmo, que levou à criação de Ministérios do
Meio Ambiente (ou órgãos equivalentes) na
maioria dos países do mundo. A visão do governo
na época era a de “desenvolver primeiro” e se
preocupar depois com as consequências sociais e
ambientais decorrentes.
Apesar disso, o professor Paulo Nogueira Neto, da
Universidade de São Paulo (USP), conseguiu
convencer o presidente Médici a criar, em 1973, a
Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema) no
Ministério do Interior, à frente da qual
permaneceu até 1985 e onde conseguiu introduzir
toda a legislação e os órgãos administrativos da
área ambiental no País.
A criação da Sema deveu-se mais ao prestígio
pessoal de Paulo Nogueira Neto, integrante de
tradicional família paulista, e sua reputação
científica do que a uma compreensão clara da
necessidade do governo militar de conciliar
desenvolvimento com proteção ambiental.
Ele era visto com reservas por grupos interessados
na expansão da ocupação da Amazônia, mas com
seu perfil não confrontacional conseguiu introduzir
no País legislação ambiental moderna, copiada de
países da Europa e dos Estados Unidos. O melhor
exemplo é o da criação da Companhia Estadual de
Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb), em
São Paulo. O sucesso em resolver o problema
ambiental de Cubatão, no governo Montoro
(1986-1989), deu à Cetesb estatura e prestígio
para enfrentar outros desafios.
Isso não ocorreu, contudo, em muitos outros
Estados e certamente não no governo federal, em
que órgãos como o Ibama frequentemente não
tiveram apoio para pôr em prática a excelente
legislação criada por Paulo Nogueira Neto.
Estamos pagando hoje o preço disso com os
desastres de Mariana e Brumadinho. E o governo
Bolsonaro não ajudou nada, até agora, a resolver
os problemas reais do setor ao reduzir o status do
Ministério do Meio Ambiente (que até cogitou de
extinguir) e tolerar entrevistas e declarações de
membros de sua administração desqualificando a
defesa do meio ambiente como inspirada por
agentes internacionais e de modo geral “xiita” nas
suas reivindicações.
A realidade é outra e esta é uma boa hora de
recolocar o problema nos termos corretos.
A legislação atual tem basicamente dois
instrumentos para forçar o cumprimento das
normas ambientais adequadas: multas e
interdições. A aplicação de multas revelou-se
insuficiente, como o próprio presidente Bolsonaro
tem declarado, porque a judicialização dos
processos tornou-a inoperante. O único
instrumento eficaz é o poder das agências
ambientais de interditar empreendimentos. Foi o
uso dela que permitiu à Cetesb “limpar” Cubatão,
40 anos atrás.
Sucede que a decisão de interditar é suscetível a
influências políticas: se os órgãos ambientais não
tiveram respaldo e apoio ativo dos prefeitos (nos
municípios), dos governadores (nos Estados) e do
presidente da República (na área federal), a
interdição não é eficaz.
Exemplo na área federal é dado pela redução
dramática do desmatamento na Amazônia
conseguida pela ministra Marina Silva entre 2005
e 2010, que contou com o apoio entusiástico de
setores importantes da sociedade, o que intimidou
os promotores do desmatamento. Algo
semelhante ocorreu no governo Collor, em 1991,
quando a ação da Polícia Federal e o
monitoramento do desmatamento feito pelo
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) -
que foi tornado público - levaram a uma redução
do desmatamento, que recomeçou a subir no
governo Fernando Henrique. Em ambos os casos
foi a firmeza e a coragem do governo federal que
apoiou os técnicos da área ambiental a cumprir
suas tarefas. Não foi preciso criar novas leis, mas
decidir cumpri-las.
Data: 18/02/2019
37
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Esta é uma situação parecida com a Operação
Lava Jato e o papel do juiz Sergio Moro. A
legislação anticorrupção, com delação premiada e
outros dispositivos legais, já existia, mas foi a
coragem do juiz em aplicá-la que fez toda a
diferença.
Isso não significa que a legislação ambiental não
possa ser aperfeiçoada e simplificada - sem perder
o rigor -, sobretudo definindo melhor as
características específicas dos empreendimentos.
Licenciar uma pequena central hidrelétrica numa
fazenda no interior não precisa ter a complexidade
de licenciamento de uma grande usina
hidrelétrica.
Para evitar novos desastres, como em Mariana e
Brumadinho, o governo federal precisa
demonstrar claramente que vai aplicar as leis
vigentes, “doa a quem doer”. Somente assim os
técnicos e engenheiros responsáveis pelos
projetos e pela fiscalização ambiental se sentirão
respaldados para propor a interdição de projetos
inadequados e não conceder novas licenças sem a
permissão de medidas protetoras da população.
Licenciar uma barragem como a de Brumadinho,
permitindo que abaixo dela fossem instalados uma
pousada e um refeitório da Vale, ultrapassa as
raias do absurdo na sua irresponsabilidade. E
poderia ter sido evitado por uma simples medida
administrativa.
Não é possível, como querem alguns, resolver os
problemas da pobreza no País mantendo a
natureza intocada. Mas é possível fazer um
licenciamento ambiental mais rigoroso e ágil, que
proteja a população sem impedir o
desenvolvimento.
*PROFESSOR EMÉRITO DA USP, JOSÉ
GOLDEMBERG FOI MINISTRO DO MEIO AMBIENTE
E SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO
DE SÃO PAULO
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-
aberto,licenciamento-e-desastres-
ambientais,70002725558
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Data: 18/02/2019
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Cosan negociou compra de participação da Previ na Vale
O mercado financeiro começa a dar sinais de
recuperação. Essa retomada começou no fim de
dezembro e em janeiro atingiu altas históricas
tanto no mercado local quanto no global. No mês
passado, foi possível verificar um movimento de
retorno dos investidores estrangeiros, que tinham
retirado recursos da Bolsa brasileira nos últimos
anos diante do cenário de incertezas políticas e
econômicas.
Nem mesmo o tombo nos papéis da Vale, que
despencaram cerca de 11% no mês passado,
reflexo do rompimento da barragem em
Brumadinho (MG), foi capaz de atrapalhar o bom
momento do mercado nacional.
“Janeiro foi um mês excepcional para os
mercados, com o humor positivo não só por aqui,
mas no mundo inteiro”, avalia o professor Michael
Viriato, coordenador do laboratório de finanças do
Insper.
De fato, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de
Valores de São Paulo, registrou em janeiro um
crescimento de 10%, superando a marca de 97 mil
pontos.
Conforme dados compilados no site da
BMFBovespa, em janeiro do ano passado, o índice
acumulava 84 mil pontos e, no ano anterior, 64
mil. Apesar de bem abaixo do patamar atual, os
montantes desses dois últimos anos são bem
superiores aos de anos anteriores e representam
um bom início de recuperação, já que desde 2011
os meses de janeiro têm apresentado quedas
sucessivas.
“As empresas apanharam muito no Brasil nos
últimos anos, com um mercado contido devido à
crise financeira, à alta carga tributária e a muitos
custos financeiros. E agora há uma expectativa de
que ocorram algumas mudanças”, explica o
professor Silvio Paixão, da Fipecafi (Fundação
Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e
Financeiras).
Confiança no cenário macroeconômico e
expectativa em relação à agenda reformista
adotada pelo novo governo foram alguns dos
fatores que contribuíram para esse bom
desempenho.
De acordo com especialistas, a articulação política
do governo brasileiro para apresentar uma
reforma da Previdência ambiciosa foi um fator
extremamente positivo para que investidores
voltassem a ter interesse no mercado nacional. “O
mercado trabalha em cima de notícias. Se são
boas, os indicadores sobem. Se são ruins, eles
caem”, avalia Paixão.
No mercado externo, explicam os especialistas, o
FED (Banco Central americano) decidiu barrar a
alta de juros da economia americana. “A decisão
do FED de não aumentar os juros é positiva para
as economias emergentes”, explica o professor
Paixão.
Isso ocorre porque os títulos da dívida americana
são considerados os mais seguros. Então, se os
juros por lá sobem, os investidores levam recursos
alocados em países emergentes para os Estados
Unidos. Agora, se as taxas americanas ficam mais
baixas, deixam de ser atraentes e investidores
preferem se arriscar em economias emergentes
com a possibilidade de ganhos maiores.
Cenário internacional
Além disso, os governos americano e chinês
decidiram colocar panos quentes na disputa
comercial entre os dois países, que se estende
desde o início do ano passado, e a China adicionou
liquidez à sua economia.
“É importante destacar ainda que nos Estados
Unidos o presidente Donald Trump chegou a um
acordo para desamarrar esse nó em relação à
aprovação do orçamento americano”, lembra o
professor Viriato.
A conjunção de todos esses fatores levou, além da
alta no Ibovespa, à valorização do real ante o
dólar, que fechou o mês em queda de 1,77%,
cotado em R$ 3,65, menor patamar desde outubro
de 2018, quando o processo eleitoral derrubou a
cotação da moeda.
E não foi só a Bolsa brasileira que começou o ano
com sua cotação no azul. Em Nova York, por
exemplo, as bolsas tiveram o melhor janeiro desde
a década de 1980, com o S&P 500 registrando alta
de 7,87%, enquanto Nasdaq se valorizou 9,74%
no mês. “Assim também aconteceu nos mercados
emergentes como um todo, que sentiram os
efeitos do bom momento da economia mundial”,
comenta Viriato.
Data: 18/02/2019
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Vale destacar ainda que os mercados
internacionais de um modo geral tiveram alta de
13% na média desde o fim de dezembro; na
mesma linha, o Ibovespa acumulou alta de 14%
no mesmo período, sendo mais de 10% apenas
em janeiro. “O mercado tem enxergado uma
mudança de paradigma, tanto dos juros do lado
do crédito quanto em relação a mais empregos, e
isso tem reflexo positivo em todo o mercado”,
considera Paixão.
Cautela marca as duas primeiras semanas de
fevereiro
Se janeiro foi de euforia nos mercados de um
modo geral, fevereiro parece que terá cautela
como palavra de ordem. “Alguns ruídos no início
deste mês contribuíram para que o Ibovespa
apresentasse queda nas duas primeiras semanas”,
considera o professor Michael Viriato, coordenador
do laboratório de finanças do Insper.
No dia 14 de fevereiro, no entanto, o governo
divulgou os primeiros pontos da reforma da
Previdência e o mercado reagiu com otimismo. O
Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira,
fechou em alta de 2,27%, atingindo 98.015,09
pontos, maior alta desde 2 de janeiro, quando
chegou a 3,56%. Já o dólar fechou cotado a R$
3,74, queda de 0,34%.
Segundo especialistas, a expectativa do mercado
era de que a reforma da Previdência fosse
anunciada já no início deste ano. A demora na
definição do texto trouxe esse ruído, que
contribuiu para a queda nas duas primeiras
semanas.
Mas o Brasil vem seguindo o cenário
internacional. Nas duas primeiras semanas, a
Bolsa brasileira caía 1% e as dos países
emergentes caíam 0,7% na média. E mesmo os
Estados Unidos estão crescendo menos do que no
mês passado.
“O Brasil é um veleiro que está seguindo o vento
internacional. A dúvida é saber se vai continuar
soprando a nosso favor”, afirma Viriato. “E a vela
está bem fininha porque não se criou a trama
necessária, que são as reformas, para ganhar o
impulso positivo e evitar que ela rasgue”,
complementa o professor.
No cenário externo, há cautela em relação às
dificuldades de negociação entre Estados Unidos e
China, após o presidente Donald Trump adiar
para o início de março as conversas com o colega
chinês.
“Acredito que a tendência seja positiva e não me
surpreenderia se o Ibovespa batesse 100 mil
pontos. Se o mercado lá fora continuar com bom
humor, poderemos ter um número bem bonito por
aí”, finaliza Viriato.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,c
osan-negociou-compra-de-participacao-da-previ-
na-vale,70002725519
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Data: 18/02/2019
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VALOR ECONÔMICO
Brasileiro assume meca dos botânicos do mundo
Por Daniela Chiaretti
O Jardim Botânico Real, ou Kew Gardens, como é
conhecida a meca dos botânicos do mundo, está
aumentando o licenciamento e a certificação de
produtos. A estratégia tem sido importante para
manter as coleções e o fantástico patrimônio
natural espalhados em 130 hectares a sudoeste de
Londres. A atividade em crescimento produz
receitas para manter os jardins, os bancos de
sementes, as estufas e o corpo técnico do Kew,
diante da diminuição de financiamento do governo
britânico, que deve cair com os cenários
econômicos previstos em meio à saída do Reino
Unido da União Europeia, o Brexit.
O Kew Gardens é o maior jardim botânico do
mundo, considerado o principal centro global de
pesquisas em plantas e fungos. Suas origens
recuam a 1772, quando foram construídas as
primeiras estruturas para abrigar as espécies.
As dimensões do RBG (na sigla em inglês) são
hiperbólicas em matéria de flora. Guarda mais de
duas milhões de sementes estocadas no
Millennium Seed Bank, um polo de atividade
científica que pretende conservar 25% das
espécies de plantas do mundo até 2020. O
herbário tem 7,2 milhões de espécies. "O maior do
Brasil tem 800 mil espécies", compara Alexandre
Antonelli, 40 anos, o biólogo brasileiro que
assumiu a direção científica do Kew em fevereiro.
É a primeira vez na história do jardim botânico real
que um cientista estrangeiro ocupa este posto.
Ele sucede Kathy Willis, professora de
biodiversidade em Oxford e a primeira mulher a
ocupar o cargo. Ela foi diretora científica do Kew
Gardens por cinco anos. No final do processo de
definição do novo diretor científico, Antonelli foi
escolhido a partir de uma lista de cinco candidatos.
Formado biólogo pela Universidade de Campinas
(Unicamp), PhD pela Universidade de
Gotemburgo, na Suécia, e com pós-doutorado
pela Universidade de Zurique, na Suíça, Antonelli
liderará os principais projetos da Kew Science,
incluindo a reforma e extensão do Herbarium e o
crescimento da comunidade de estudantes de pós-
graduação do Kew Gardens. Antes de assumir o
cargo, lecionava biodiversidade na Universidade
de Gotemburgo. Entre suas funções estão
melhorar o apoio à pesquisa e procurar
financiamento para os laboratórios, as coleções e
os equipamentos do célebre jardim botânico.
O Kew Gardens é um órgão público não ligado a
nenhum ministério, com receita de 111 milhões de
libras no exercício fiscal de 2018 terminado em
março. Cerca de um terço do orçamento vem do
governo via Ministério do Meio Ambiente, outro
tanto de doações, e o restante tem que ser gerado
pela instituição. Parte vem da venda de ingressos
a cerca de dois milhões de visitantes anuais
distribuídos entre os jardins de Kew (1,7 milhão
de visitantes ao ano) e os de Wakehurst, em
Sussex (onde fica o banco de sementes e as
espécies selvagens) e dos produtos licenciados e
das certificações.
A instituição tem 300 cientistas e 320
horticultores, além de 120 funcionários
administrativos. Os cientistas produzem mais de
350 publicações ao ano, que recebem quase 30
mil citações anuais. São eles que, desde o início
do programa de licenciamento em 2000,
trabalham nos laboratórios do Kew Gardens para
avaliar a qualidade e sustentabilidade de xampus,
sabonetes, espumantes, chás e outros produtos à
base de plantas.
Durante anos, o Kew Gardens teve uma parceria
com a empresa Wallgreens Boots Alliance, que
resultou na certificação de produtos para a pele da
linha Botanics, vendidos no Reino Unido e nos
EUA.
O aval do maior patrimônio mundial da Unesco em
Londres pode ser visto nas embalagens. É um
círculo redondo, geralmente dourado, quase
sempre com uma coroa estilizada e a assinatura
do Royal Botanic Gardens - Kew, RBG.
O mais novo e maior parceiro do jardim botânico
é a Procter & Gamble. A RBG Kew e a empresa
americana assinaram em 2018 um contrato de
licenciamento. Pesquisadores autenticam os
ingredientes botânicos naturais de uma linha de
xampus que chegará aos EUA, Europa Central,
China, Índia e Reino Unido. O selo de aprovação
Kew atesta que ali tem mesmo aloe vera, óleo de
Argan e outras plantas.
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Grupo de Comunicação e Marketing
Outros acordos de licenciamento incluem chás,
espumantes e cafés. A instituição assina ainda a
cocriação de um gim botânico com a London
Distillery. Há mais produtos licenciados, como
sacolas sustentáveis vendidas no aeroporto de
Heathrow.
Embora a instituição não divulgue quanto vem
conseguindo obter com a iniciativa de
licenciamento de produtos, o esforço já soma 50
parcerias desde o início do programa, sendo que
algumas criaram centenas de diferentes linhas de
produtos.
"O programa de licenciamento transformou-se em
um recurso lucrativo crescente que se tornou vital
para apoiar o trabalho de conservação e de ciência
do Kew", diz Ciara O'Sullivan, chefe de relações
com a imprensa.
Este flanco de novas receitas financeiras tornou-
se tão importante para o Jardim Botânico Real que
foi recentemente criada uma nova unidade
dedicada exclusivamente ao programa de
licenciamento, a Unidade Comercial de
Fitoquímica.
Garantidas as receitas, os cientistas do Kew
Gardens podem se dedicar às pesquisas. "A
humanidade depende hoje de poucas culturas,
praticamente apenas 20, o que não é muito
sustentável", afirma Antonelli. "Todos os seres
humanos são dependentes de plantas e fungos",
continua. "As mudanças climáticas são uma nova
ameaça a este cenário."
O estudo "State of the World's Plants - 2017" do
Kew ("O Estado das Plantas do Mundo", em
tradução literal), diz que 80% da comida no
mundo deriva de apenas 17 famílias de plantas.
Existem 60 mil variedades de arroz, mas poucas
cultivadas em larga escala, registra o biólogo. "Até
200 anos atrás, as populações do mundo todo
tinham uma alimentação muito mais variada",
lembra Antonelli.
O brasileiro irá liderar agora a pesquisa botânica
que o Kew Gardens faz e que envolve colaboração
internacional com mais de 110 países. "O Brasil é
o país de maior biodiversidade do mundo", lembra
o biólogo.
Antonelli participou de mais de 20 expedições
botânicas em vários países da América Latina e da
África. É autor de mais de 115 publicações e
orientou 65 pós-graduações e pós-doutorados,
muitos de países em desenvolvimento.
O Kew Gardens é o maior jardim botânico do
mundo e o principal centro de pesquisas em
plantas e fungos
"Meu foco será promover a qualidade científica e
a inovação", disse o brasileiro, ao saber que havia
sido escolhido. "Quero maximizar o impacto da
pesquisa de biodiversidade na sociedade e no
ambiente." Ele liderava um laboratório de
pesquisas nesta área na universidade sueca. Os
estudos miravam a evolução da biodiversidade no
passado, presente e futuro, usando dados e
padrões de modelagem climática, fitogenética,
ecologia e outros ramos da ciência.
Aliar a tecnologia à preservação e ao maior
conhecimento dos recursos da biodiversidade é
uma das metas de Antonelli frente ao Kew
Science. Entre as metas do biólogo estão criar um
banco de imagens de referência para as espécies
botânicas. "Existe um projeto de digitalização do
herbário para as plantas cultivadas", afirma ele.
Outra iniciativa seria criar um banco de dados
diretamente ligado à inteligência artificial.
Antonelli também quer ampliar o conhecimento
botânico incentivando a população a registrar
espécies da natureza com seus celulares. "Eu
gostaria de estimular a ciência nos cidadãos.
Poderíamos obter um grande número de dados
deste modo, o que seria caro de se conseguir só
com o trabalho dos biólogos", diz. Essa
abordagem, acredita, ajudará empresas e
gestores públicos a estimar o impacto de estradas
e indústrias, por exemplo, sobre a biodiversidade,
além de identificar quais são as regiões-chave
para a conservação.
A combinação de novas tecnologias ao
conhecimento botânico, com maior participação
do público, pode fazer diferença na reversão dos
índices de perda de biodiversidade, acredita ele.
Uma das prioridades do diretor é aumentar as
parcerias com pesquisadores e instituições
brasileiras. "Farei tudo o que for possível para
ampliar as colaborações com o Brasil", diz. "Para
mim, é muito importante que a colaboração seja
bilateral e benéfica para ambos."
Data: 18/02/2019
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No site da instituição, lê-se que o Kew está
identificando as concentrações de espécies
ameaçadas nos trópicos. O instituto as classifica
como "Áreas Importantes de Plantas Tropicais"
(Tipa, na sigla em inglês). A ideia é ampliar
conhecimento para que as autoridades dos países
priorizem a proteção dessas áreas.
A iniciativa do Kew vem de encontro à escassez de
recursos que os países têm para a iniciativa. "O
Kew lidera o projeto, mas contamos com a
experiência, os conhecimentos e a colaboração de
nossos parceiros nesses países", diz nota no site
da instituição.
A pesquisa de Antonelli anterior à mudança para o
Kew Gardens concentrou-se em elucidar as
origens e a evolução da biodiversidade nos
trópicos, com foco nas regiões andina e
amazônica. A equipe de pesquisadores que ele
liderava na Suécia combina dados genéticos e
fósseis, de levantamentos de campo e
sensoriamento remoto, para entender a dinâmica
da formação, extinção e migração de espécies.
Uma das tarefas de Antonelli no Jardim Botânico
Real é trabalhar a estratégia científica da
instituição até 2020, além de elaborar o novo
plano para os próximos cinco anos.
A estratégia em curso para os anos entre 2015-
2020 tem três vertentes. Documentar e conduzir
pesquisas sobre a diversidade dos fungos e
plantas e seus usos para a humanidade é a
primeira. Organizar e fornecer evidências das
coleções do Kew como um recurso global para
pesquisas científicas é o segundo vértice. O último
trata de disseminar o conhecimento científico para
ampliar impactos na ciência, educação, políticas
de conservação e manejo.
https://www.valor.com.br/internacional/6122843
/brasileiro-assume-meca-dos-botanicos-do-
mundo
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Data: 18/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Temos muito a aprender com os índios, diz cientista
Por De Londres
"Os povos indígenas sabem como manejar a
floresta sem destruir. Temos muito o que aprender
com eles". A frase é do botânico britânico Ghillean
Prance, 81 anos, famoso por ter identificado mais
de 350 novas espécies na Amazônia e por seus
estudos sobre a polinização da planta
popularmente conhecida como vitória-régia.
Prance, que veio ao Brasil todos os anos desde
1964, diz que foi um "privilégio" ter convivido com
vários grupos indígenas no país.
"As regiões da Amazônia que têm mais áreas
protegidas e mata bonita são reservas indígenas.
Não tenho dúvida de que os índios tomam cuidado
de um patrimônio importante não só para a
biodiversidade, mas também para proteger o
clima mundial", continua.
O brasileiro Carlos Nobre, um dos maiores
climatologistas do mundo, diz ter conhecido
Prance no Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia (Inpa) há 24 anos. "Ele era um
ativíssimo botânico e foi uma das inspirações para
que eu desejasse me tornar cientista", diz. O
britânico foi fundador do curso de botânica tropical
no Inpa, em 1973, o primeiro curso de pós-
graduação do instituto.
"É possível explorar madeira sem torná-la uma
atividade predatória, com extração controlada",
diz Prance, durante um almoço no Kew Gardens,
instituição que dirigiu por 11 anos, até 1999. "Vi o
manejo sustentável de madeira acontecer em
outros lugares, como na ilha de Trinidad e também
no Peru, onde tiraram três safras de madeira do
mesmo lugar", conta o botânico.
"Desenvolver sem desmatar é um desafio
importante", continua. "Temos que saber como
aproveitar mais as plantas da floresta sem destruir
a mata". Ele cita a importância estratégica de
outros biomas, como o Cerrado e a Caatinga. "Não
se presta muita atenção no Cerrado, acham a
floresta mais romântica. Mas o Cerrado é
importante, fonte de muitas plantas úteis além de
ser um bioma fundamental na produção de água."
Prance diz que andou muito pela Caatinga
também. "Quando era diretor de Kew fizemos um
projeto sobre as plantas do Nordeste em
colaboração com universidades de Pernambuco e
Ceará. E mostramos que há opções de uso
sustentável com bom potencial na Caatinga."
Alexandre Antonelli, biólogo brasileiro que
assumiu a direção científica do Kew Gardens em
fevereiro, acredita que é possível desenvolver a
Amazônia sem desmatar. "Acredito que este
argumento que diz que os europeus já destruíram
a floresta, não pode ser uma desculpa para
fazermos os mesmos erros", diz. "Os europeus
poderiam ter levado mais em consideração a
preservação dos recursos naturais, mas hoje
temos um conhecimento muito maior de como
garantir o desenvolvimento sustentável, de que
naquela época ninguém falava", continua.
"A discussão ambiental não era um debate político
nem economico", segue. "O mundo mudou muito
e não temos condições de perder as últimas
florestas com a dimensão da Amazônia", afirma.
"Mas concordo que o Brasil, para não desmatar,
tem que ter algum incentivo. Para preservar sem
diminuir o desenvolvimento humano. O Brasil é
um país que ainda tem muitos desafios sociais."
A jornalista viajou a Londres a convite da
Embaixada do Reino Unido e do projeto "Brasil-
Reino Unido Ano de Ciência e Inovação"
https://www.valor.com.br/internacional/6122845
/temos-muito-aprender-com-os-indios-diz-
cientista
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Data: 18/02/2019
44
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Em acordo com PT, PSDB atua para isolar
PSL em São Paulo
Por Fernando Taquari e Cristiane Agostine
A eleição para o comando da Assembleia
Legislativa de São Paulo, no dia de 15 de março,
deve opor PSDB e PSL e encerrar de vez a lua de
mel entre os defensores do 'Bolsodoria', a
dobradinha que marcou a vitória do tucano João
Doria no governo estadual e de Jair Bolsonaro na
Presidência. Com o apoio velado do governador,
Cauê Macris (PSDB) é o favorito contra Janaina
Paschoal (PSL) e Daniel José (Novo), em uma
disputa com potencial de deixar sequelas na
governabilidade de Doria.
Aliados de Macris, que busca a reeleição no
comando da Assembleia, contabilizam cerca de 60
votos a seu favor. A votação recorde de Janaína -
2 milhões de votos - e a primazia do PSL como
maior bancada da Casa não foram suficientes até
o momento para sensibilizar os deputados. Uma
das autoras do pedido de impeachment de Dilma
Rousseff, a parlamentar tem apenas 16 votos,
sendo 15 do partido e um do deputado Arthur
Moledo do Val (DEM), conhecido como Mamãe
Falei. Já Daniel José soma até aqui apenas os
quatros votos do Novo.
Janaina demorou para pacificar o partido e
conquistar a adesão integral de seus
correligionários, o que serviu para afastar o apoio
de deputados de outras siglas. Com a eventual
derrota, o PSL deve ainda ficar fora da mesa
diretora e sem a presidência das comissões
temáticas, que estão sendo negociadas por Macris
e aliados e poderão isolar o partido de Bolsonaro
na maior Assembleia do país. O PT já fechou com
Macris e quer indicar Ênio Tatto para a primeira-
secretaria. O acordo entre as duas siglas, rivais
históricas, é explorado pelos adversários do
tucano.
O PSL reconhece o favoritismo de Macris e prevê
a vitória do tucano, mas critica as negociações do
adversário de Janaina. "Ele tem ao seu lado as
máquinas do governo estadual e da Assembleia.
Pode vencer e parece que vai, mas a que custo?
Em acordo com o PT?", questiona o líder do PSL,
Gil Diniz. "Por um boicote do PSDB, o PSL deve
ficar fora da presidência das comissões. Mas não
estamos preocupados com isso. Vamos ser
independentes e vai ser a primeira vez em muitos
anos que o PSDB não vai ter hegemonia no
Legislativo", afirma. "Doria não deve ter vida fácil
[na Assembleia]", diz o líder do PSL.
Apesar do favoritismo de Macris, Doria não deve
ter maioria na Assembleia. Alguns partidos que
tendem a apoiar a reeleição do parlamentar, como
PSB e PTB, já anunciaram uma postura de
independência no Legislativo. O governador conta
com uma base orgânica de 40 deputados de um
total de 94. Em sua linha de frente estão, o PSDB,
que minguou nesta legislatura de 19 para 8
cadeiras, o DEM (7), PR (6), PRB (6), Podemos
(4), PP (4), PSD (2), PPS (2), PV (1) e
Solidariedade (1). Esse número pode saltar para
43 com o apoio dos três eleitos pelo MDB.
Sob a liderança do PT, que perdeu quatro vagas e
agora soma 10 cadeiras, a oposição tradicional,
contudo, está representada por apenas 16
deputados. Além dos petistas, são quatro do Psol,
um do PCdoB e um do PDT. O sucesso de Doria
estará nas mãos de alguns partidos nanicos que
elegeram apenas um deputado e, sobretudo,
daqueles que se declaram independentes. Neste
grupo, de 32 deputados, estão PSL (15), o Novo
(4), PSB (8), PTB (2) e Rede (1).
Uma base governista sólida é importante para as
pretensões de Doria que, de olho na corrida
presidencial de 2022, articula um pacote de
concessões e privatizações. Essa agenda, por
exemplo, deve ter o respaldo do PSL e Novo. "O
Estado tem que se manter em suas funções
primordiais e abrir mão de seu papel de
empresário. A privatização da Sabesp vai ampliar
o acesso ao saneamento", afirma Daniel José, que
promete, por outro lado, uma fiscalização
permanente do Executivo.
Data: 18/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Arthur Mamãe falei enxerga com desconfiança as
posturas de Doria, a quem acusa de ser uma
"caixinha de surpresa" ao prometer demais e fazer
de menos. O deputado do DEM avalia que o tucano
titubeou em suas posições liberais durante a
polêmica sobre a regulamentação do Uber. "Ele
sinalizou contra a concorrência e depois, com
medidas sindicais", diz o parlamentar, que
pretende votar a favor das desestatizações.
Já Marina Helou e Caio França afirmam que Rede
e PSB, respectivamente, vão votar caso a caso.
"Não se pode dar um cheque em branco. Tem que
analisar os dados de forma técnica. As políticas
públicas devem ser pensadas a partir de
evidências", diz a deputada. Para Caio, o pacote
deve ser votado de forma fatiada.
https://www.valor.com.br/politica/6122821/em-
acordo-com-pt-psdb-atua-para-isolar-psl-em-
sao-paulo
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Data: 18/02/2019
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Novatos dominam maior Assembleia do país
Por Fernando Taquari e Cristiane Agostine
Em uma das entradas da Assembleia Legislativa
de São Paulo, na Avenida Sargento Mário Kozel
Filho, três jovens deputados estaduais, na faixa
dos 30 anos, conversam de maneira descontraída
sobre a expectativa, os desafios e as
responsabilidades de exercer o primeiro mandato.
Com bandeiras e visões políticas distintas, Gilson
Diniz (PSL), Daniel José (Novo) e Marina Helou
(Rede) representam parte da maior renovação
(55%) do Parlamento paulista em 24 anos. Dos 94
deputados estaduais que tomarão posse no dia 15
de março, 52 são novos na Casa.
Nem todos os 52 'novatos' estreiam na vida
pública. Alguns já foram eleitos para outros
cargos. Há também aqueles que chegam pela
primeira vez ao Legislativo como herdeiros de
políticos, como Carla Morando (PSDB), mulher do
prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando
Morando, e Thiago Auricchio (PR), filho do prefeito
de São Caetano do Sul, José Auricchio Jr. (PSDB).
Até parentesco distante valeu para assegurar na
eleição uma cadeira na Assembleia. É o caso de
Valéria Bolsonaro (PSL), que conquistou
autorização da família Bolsonaro para usar o
sobrenome do presidente da República, primo de
segundo grau de seu marido. Outro exemplo é o
capitão da reserva do Exército Castello Branco
(PSL), sobrinho-neto do ex-presidente Castello
Branco, da ditadura militar. Com a entrada dos
novos parlamentares, sobretudo depois do
tsunami do PSL de Jair Bolsonaro, nomes
tradicionais e que acumulavam alguns mandatos
não se reelegeram, como Vaz de Lima (PSDB),
Célia Leão (PSDB), João Caramez (PSB), Beth
Sahão (PT) e Aldo Demarchi (DEM).
O PSL, de Jair e Valéria Bolsonaro, liderou entre
as legendas a renovação do Legislativo paulista.
Sem nenhum parlamentar na Casa, a sigla agora
terá a maior bancada, com 15. Todos estão em
seu primeiro mandato na Assembleia e gastaram,
em média, menos de R$ 50 mil na campanha. A
principal expoente desta remodelagem é a
advogada Janaina Paschoal (PSL), que conquistou
o recorde de dois milhões de votos na eleição
depois de ganhar notoriedade como uma das
autoras do pedido de impeachment de Dilma
Rousseff. Janaina registrou gastos de R$ 58,4 mil
e declarou ter doado à sua própria campanha R$
58,5 mil.
Sete dos 15 dos deputados estaduais do PSL são
ligados à área de segurança, entre tenentes,
capitão, coronel, major, delegado e agente
federal, o que ajudou a elevar a chamada bancada
da bala de atuais cinco parlamentares para 12. Em
comum com outros parlamentares eleitos em
2018, tendem a seguir uma agenda mais
conservadora nos costumes e liberal na economia.
Além de propostas para equipar viaturas da Polícia
Militar (PM) com fuzis, eles defendem, entre
outras propostas, a valorização salarial de
policiais, a criação de colégios militares e o
enxugamento da máquina do governo e da própria
Assembleia.
Nesta linha, Major Mecca (PSL) propõe a
obrigatoriedade do hino nacional em escolas
públicas e a implantação de colégios militares.
Frederico D' Ávila (PSL) quer proibir banheiros
unissex. Gil Diniz (PSL), conhecido como "carteiro
reaça", defende o projeto "Escola Sem Partido",
para combater ideologias nas salas de aula, e a
fiscalização dos abortos realizados no Pérola
Byington, hospital de referência da saúde da
mulher. Douglas Garcia (PSL) criou o movimento
Direita São Paulo e o bloco de Carnaval "Porão do
Dops", impedido pela Justiça de ir às ruas por
fazer apologia à tortura.
No comando da bancada estará Gil Diniz, com 32
anos, que trabalhou como assessor parlamentar
do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP),
e rodou o Estado ao lado do filho de Bolsonaro. Gil
recebeu 214 mil votos e fez uma das campanhas
mais baratas da Assembleia, ao gastar R$ 7,7 mil.
A onda Bolsonaro impulsionou a campanha de
parlamentares com chances eleitorais reduzidas e
os quatro deputados estaduais que menos
receberam votos são do PSL: Adalberto Freitas,
Data: 18/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Frederico D'Avila, Tenente Coimbra e Coronel
Nishikawa.
Outra figura da nova geração, o empresário Arthur
Moledo do Val, conhecido como Mamãe Falei
(DEM), de 32 anos, registrou no ano passado a
segunda maior votação (478 mil) da história da
Assembleia. Às véspera da posse, diz que
pretende legislar pelo exemplo. Por isso dispensou
o carro oficial e trabalhará com apenas seis dos 32
assessores disponíveis a um parlamentar. Dentre
suas propostas, fora o apoio ao Escola Sem Partido
na versão estadual, estão o fim do auxílio-moradia
para deputados estaduais e a antecipação da
posse dos parlamentares para 1º de fevereiro,
concomitante ao Congresso Nacional.
"A gente não vem da velha política. Não devo
satisfação para traficante, não sou de igreja e de
comprar voto. Não preciso de máquina e não
quero trocar favor. Não quero ter cargo no
governo ou facilidade", afirma Arthur, que ganhou
fama a partir de 2016 com seu canal no YouTube
em que defende uma agenda liberal e questiona
valores da esquerda em abordagens com
autoridades e militantes. Um dos episódios
viralizou na internet quando Arthur foi alvo de um
"pescotapa" após provocar o ex-ministro Ciro
Gomes (PDT), então candidato a presidente.
"Já fui de esquerda na época de estudante. Mas vi
que este não é o caminho", argumenta Arthur, que
passou a atuar junto com o MBL após sua
ascensão nas redes sociais. O ativismo lhe abriu
portas entre os partidos. Depois de receber alguns
convites, decidiu largar a carreira de empresário
para se tornar político. O caminho, segundo ele,
parece sem volta. O deputado eleito já traça
planos futuros. Em 2020, pretende concorrer a
prefeito de São Paulo. "Se o DEM não topar? Esse
é o desafio. Quem quiser o Arthur prefeito e tiver
uma legenda, estamos negociando", diz.
Com 31 anos, Daniel José lista três princípios que
devem nortear seu mandato. "Vou trabalhar pela
transparência, eficiência e independência da
Assembleia", afirma o deputado do Novo ao
lembrar que em legislaturas anteriores pedidos de
CPIs que tinham o governo na mira eram
enterrados por uma ampla base governista. A
educação, afirmou José, também estará entre
suas prioridades.
"Trabalhei como consultor nesta área e em
escolas. Há uma doutrinação nas escolas voltada
para o marxismo. Mas em vez de focar no Escolas
Sem Partido, que envolve uma complexidade
absurda, já que demanda uma estrutura de
controle e fiscalização que não está ao nosso
alcance, deveríamos concentrar esforços na
gestão e na formação de professores", afirma
José, candidato à presidência da Assembleia.
Aos 31 anos, Marina Helou acredita que a eleição
de tantos jovens, ainda que com perfis diferentes,
pode marcar o fim da era da "vossa excelência",
em que deputados gozam de um série de
privilégios. As redes sociais, em sua opinião, vão
servir para aproximar as pessoas da política. O
aumento da participação popular, inclusive, é uma
de suas agendas. Por isso já organizou e planeja
novos encontros com pessoas interessadas em
conhecer o funcionamento do Legislativo.
"Os dois eventos anteriores que fiz tiveram 300
inscritos, mas só cabem 60. A sala ficou lotada",
conta Marina, que estabelece a primeira infância,
o meio ambiente e os direitos da mulher como
outras premissas de seu mandato.
https://www.valor.com.br/politica/6122823/nova
tos-dominam-maior-assembleia-do-pais
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