colÉgio estadual 14 de dezembro – ensino … · elementos formais movimento corporal tempo...
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ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DO PARANÁ
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – CAMPO MOURÃO
COLÉGIO ESTADUAL 14 DE DEZEMBRO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA CASSEMIRO RADOMINSKI, 1332, CENTRO, CEP. 87250-000
PEABIRU FONE/FAX: (44) 3531-2026 PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE.
I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA
O ensino de Arte visa construir uma proposta de ensino para os alunos,
considera-se necessária uma reflexão a respeito da dimensão histórica dessa
disciplina, como também ver os marcos importantes que influenciaram no
desenvolvimento da arte no âmbito escolar, bem como alguns artistas que se
preocuparam com o conhecimento em arte e instituições que foram sendo
criadas para atender alunos de escolas públicas. Conhecer essa organização
permitirá aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino da arte
em nosso país e, especialmente, no Paraná.
Durante o período colonial, incluindo por onde hoje é o Estado do
Paraná, ocorreu nas vilas e Reduções Jesuítas, a primeira forma registrada de
arte na educação. A Companhia de Jesus veio ao Brasil e desenvolveu uma
educação de tradição religiosa, para grupos de origem portuguesa, indígena e
africana, onde ocorreu um trabalho de catequização dos indígenas com os
ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica, literatura, música, teatro,
dança, pintura, escultura e artes manuais. Em todos os lugares onde a
Companhia de Jesus se radicou promoveu essas formas artísticas, não
somente cultivando as formas ibéricas de alta Idade Média e Renascentista,
como assimilando as locais. Esse trabalho jesuítico que perdurou 250 anos,
período correspondente aos anos de 1500 a 1759, influenciou na constituição
da matriz cultural brasileira.
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Por volta do século XVIII buscou-se a efetiva superação do modelo
teocêntrico medieval, voltando-se ao projeto conhecido como iluminista, que
tinha como característica marcante a convicção de que tudo pode ser explicado
pela razão do homem e pela ciência. O governo do Marques de Pombal
expulsa os Jesuítas do território do Brasil Colônia e estabelece uma reforma
educacional colonial, conhecida como a Reforma Pombalina, onde os colégios
jesuítas foram substituídos por colégios-seminário e outras congregações
religiosas.
Em 1808 com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, iniciava-
se uma série de obras e ações para acomodar em termos materiais e culturais,
a corte Portuguesa. Entre essas ações destacam-se a chegada de um grupo
de artistas encarregados da Fundação da Academia de Belas artes, na qual os
alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos.
Esse grupo ficou conhecido Missão Francesa e obedeceu ao estilo
Neoclássico fundamentado no culto à beleza, clássica, centrando os exercícios
na cópia e reprodução de obras consagradas. Esse padrão estético entrou em
conflito com a arte colonial, como o barroco na arquitetura, escultura, talhe e
pintura, presentes na obras de Antonio Francisco Lisboa (Aleijadinho), na
música do Padre José Mauricio e outros artistas em sua maioria de origem
humilde e mestiça, e em sua maioria recebiam uma proteção remunerada
como os estrangeiros. Esse período foi de laicização do ensino no Brasil, com
o fim os colégios-seminários e a sua transformação em estabelecimento
público como o Colégio Dom Pedro II no Rio de Janeiro, ou exclusivamente
eclesiásticos como o Colégio Caraça nas montanhas de Minas Gerais.
No Paraná foi fundado o Liceu de Curitiba e 1846, hoje o Colégio
Estadual, a Escola Normal 1876, para a formação em Magistério, atual Instituto
da Educação e a Escola Profissional Feminina 1886, oferecendo além de
desenhos e pintura, cursos de corte e costura arranjos de flores e bordados
que faziam parte da formação da mulher.
Entre conflitos de ideais positivistas e liberais, os positivistas, inspirados
em Augusto Conte, valorizavam a arte, o ensino do desenho geométrico, como
forma de desenvolver a mente para o pensamento cientifico, e os liberais
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valorizava o fazer artístico, a apreciação, os conhecimentos históricos,
estéticos e contextuais.
Surge à primeira reforma educacional em 1890, com o objetivo de
atender a um modo de produção capitalista, caracterizado pelo início da
industrialização no Brasil, secundarizava do currículo o ensino de arte.
Durante o período Getúlio Vargas (1930-1945) com a generalização do
ensino profissionalizante nas escolas públicas na ditadura militar (1964-1985)
com o direcionamento às habilidades técnicas, e na segunda metade dos anos
de 1990 com a pedagogia das competências e habilidades e fundamentos aos
Parâmetros Curriculares Nacionais, o ensino da Arte também ficou em segundo
plano.
Um marco importante para a arte foi a Semana da Arte Moderna de
1992 que influenciou artistas brasileiros como, por exemplo, os modernistas
Anita Malffati e Mário de Andrade que valorizavam a expressão individual e
rompiam com os modos de representações realistas. Esse movimento
valorizava a cultura do povo, pois entendia que toda as sociedades que
habitaram o território onde hoje é Brasil, sempre ocorreu manifestações
artísticas. Considerava também que a partir do processo de colonização, a arte
indígena, artes medievais e renascentistas europeias e arte africana
constituíram-se a matriz da cultura popular brasileira. Tendo como enfoque na
expressividade e criatividade; pensado inicialmente para crianças, essa
concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas
etárias.
O ensino da arte passa por várias mudanças e transformações com as
políticas educacionais e movimentos artísticos, com o reconhecimento histórico
e cultural, da sua importância dentro do sistema educacional. O ensino da arte
deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a se preocupar com
o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente
e em constante transformação. E com isso, compreender que os estudos da
arte estão intrinsecamente ligados à história da humanidade, em um contexto
sociocultural e político, abrangendo diferentes períodos, movimentos, tempos e
espaços, a partir de variadas técnicas e estilos.
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II-OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Compreender que os estudos da arte estão intrinsecamente ligados à história da
humanidade, em um contexto sociocultural e político, abrangendo diferentes períodos,
movimentos, tempos e espaços, a partir de variadas técnicas e estilos.
III - CONTEÚDO ESTRUTURANTE
6º ANO –
ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Composição
Bidimensional,
Figurativa,
Geométrica, simetria
Técnicas: Pintura,
escultura,
arquitetura...
Gêneros: cenas da
mitologia
Movimentos e
Períodos
Arte Greco-romana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré-histórica
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de
composição e movimentos e períodos das artes visuais.
Teoria das Artes Visuais.
Produção de trabalhos de artes Visuais
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes
visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.
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Obs: Inserir no trato dos elementos Básicos das Linguagens Artísticas,
das produções/manifestações artísticas e dentro do contexto dos elementos
contextualizadores, conteúdos que contemplem a inclusão, educação no
campo, agenda 21 e cultura Afro-brasileira.
MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Composição
Ritmo
Melodia
Escalas: diatônica,
pentatômica,
cromática.
Improvisação
Movimentos e
Períodos
Greco-romana
Oriental
Ocidental
Africana
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música.
Audição de diferentes ritmos e escalas musicais.
Teoria da música.
Produção e execução de instrumentos rítmicos.
Prática coral e cânone Rítmico e melódico.
EXPECTATIVAS DE ARENDIZAGEM
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e
sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.
Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos
melódicos e harmônicos.
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TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
EXPECTATIVAS DE
Elementos Formais
Personagem:
expressões,corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Composição
Enredo, roteiro,
espaço Cênico,
adereços.
Técnicas: jogos
teatrais, teatro
indireto e direto,
improvisação,
manipulação,
máscara...
Gênero: Tragédia,
Comédia, Circo.
Movimentos e
Períodos
Greco-romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço
cênico e sua Articulação com formas de composição em movimentos e
períodos onde se originaram.
Teorias do teatro.
Produção de trabalhos com teatro.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição
teatrais.
EXPECTATIVAS DEAPRENDIZAGEM
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua
relação com os movimentos artísticos nos quais se originaram.
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DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço da dança.
Composição
Kinesfera
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos
articulares
Fluxo (livre,
interrompido)
Rápido e lento
Formação
Níveis (alto, médio e
baixo)
Deslocamento (direto
e indireto)
Dimensões (pequeno
e grande)
Técnica:
Improvisação
Gênero: Circular.
Movimentos e
Períodos
Pré-história
Greco-Romana
Renascimento
Dança Clássica
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os
elementos de composição e movimentos e períodos da dança.
Teorias da dança.
Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de
composição.
EXPECTATIVAS DEAPRENDIZAGEM
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua
relação com o movimento artístico no qual se originaram.
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Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da
dança
7ª ANO –
ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Composição
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas: Pintura,
escultura,
Modelagem,
gravura...
Gêneros: paisagem,
retrato, natureza
morta..
Movimentos e
Períodos
Arte indígena
Arte Popular
Brasileira e
Paranaense
Renascimento
Barroco
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura
destes povos.
Teoria das Artes Visuais.
Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura
popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e
práticas contemporâneas.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual
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TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Personagem:
Expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Espaço
Composição
Representação,
Leitura dramática,
Cenografia.
Técnicas: jogos
teatrais, Mímica,
improvisação, formas
animadas...
Gêneros: Rua, Arena,
Caracterização.
Movimentos e
Períodos
Comédia dell' arte
Teatro Popular
Brasileiro e
Paranaense
Teatro Africano
ABORDAGEM PEDAGOGICA
Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços
disponíveis.
Teorias do teatro.
Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão das diferentes formas de representação presentes no
cotidiano, suas origens e práticas Contemporâneas.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição
teatrais, presentes no cotidiano.
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MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Composição
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros: folclórico,
indígena, popular e
étnico
Técnicas: vocal,
instrumental, mista
Improvisação
Movimentos e
periodos
Música popular e
étnica (ocidental e
oriental)
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas
musicais.
Teorias da música.
Produção de trabalhos musicais com características populares e
composição de sons da paisagem sonora.
Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e
práticas contemporâneas.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição
musical
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DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de Apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda Peso
(leve, pesado)
Fluxo (livre,
interrompido e
conduzido)
Lento, rápido e
moderado
Níveis (alto, médio e
baixo)
Formação e Direção
Gênero: Folclórica,
popular, étnica.
Movimentos e
períodos
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços
onde é elaborada e executada.
Teorias da dança.
Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de
composição.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e
práticas
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da
dança.
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8ºANO –
ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Composição
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho,
fotografia,
audiovisual, mista...
Movimentos e
periodos
Indústria Cultural
Arte no Séc. XX
Arte Contemporânea
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas
diferentes mídias.
Teoria das artes visuais e mídias.
Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e
recursos tecnológicos.
Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias,
sua função social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição
das artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo
TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Personagem:
Expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais;
Ação
Espaço
Composição
Representação no
Cinema e Mídias
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos
teatrais, sombra,
adaptação cênica...
Movimentos e
períodos
Indústria Cultural
Realismo
Expressionismo
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Cinema Novo.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias.
Teorias da representação no teatro e mídias.
Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e
recursos tecnológicos.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas
mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição
da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Composição
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a
fusão de ambos.
Técnicas: vocal,
instrumental e mista
Indústria Cultural
Movimentos e
períodos
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, Tecno
ABORDAGEM PEDAGÓGICA ..
Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias.
(Cinema, Vídeo, TV e Computador);
Teorias sobre música e indústria cultural.
Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos
e recursos tecnológicos.
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EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias,
sua função social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição
musical nas mídias;
Relacionadas à produção, divulgação e consumo.
DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Composição
Giro
Rolamento
Saltos
Aceleração e
desaceleração
Direções (frente, lado,
atrás, direita e
esquerda)
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero: Indústria
Cultural e Espetáculo
Movimentos e
periodos
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias.
Teorias da dança de palco e em diferentes mídias.
Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e
nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.
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Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição
da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
9º ANO –
ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Composição
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técnica: Pintura,
grafitte,
performance...
Gêneros: Paisagem
urbana, cenas do
cotidiano...
Movimentos e
períodos
Realismo
Vanguardas
Muralismo e Arte
Latino-americana
Hip Hop
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função
social.
Teorias das Artes Visuais.
Produção de trabalhos com os modos de organização e composição
como fator de transformação social.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de
transformação social.
Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade
singular e social
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TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Personagem:
Expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais;
Ação
Espaço
Composição
Técnicas: Monólogo,
jogos teatrais,
direção, ensaio,
Teatro-Fórum...
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Movimentos e
períodos
Teatro Engajado
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
Vanguardas
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.
Teorias do teatro.
Criação de trabalhos com os modos de organização e composição
teatral como fator de transformação social.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro
enquanto fator de transformação social
MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Composição
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal,
instrumental, mista
Gêneros: popular,
folclórico, étnico.
Movimentos e
períodos
Música Engajada
Música Popular
Brasileira.
Música
contemporânea
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ABORDAGEM PEDAGÓGICAS
Percepção dos modos de fazer música e sua função social.
Teorias da Música.
Produção de trabalhos com os modos de organização e Composição
musical, com enfoque na Música Engajada.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão da música como fator de transformação social.
Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua
realidade singular e social
DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Composição
Kinesfera
Ponto de Apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e
longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero:
Performance,
moderna.
Movimentos e
períodos
Vanguardas
Dança Moderna
Dança
Contemporânea
ADORDAGEM PEDAGÓGICA
Percepção dos modos de fazer dança e sua função social.
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Teorias da dança.
Produção de trabalhos com os modos de organização e Composição da
dança como fator de transformação social.
EXPECTATIVAS DE APREMDIZAGEM
Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação
social.
Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua
realidade singular e social.
IV - METODOLOGIA
O trabalho em sala de aula deve se pautar pela relação que o ser
humano tem com arte; sua relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho
artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas.
No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma
devemos contemplar, na metodologia do ensino da arte, estabelecer como eixo
o trabalho artístico, que é fazer, o sentir e perceber, que são as formas de
leitura e apropriação do conhecimento, realizando pinturas e desenhos.
Participando de danças, músicas e teatro.
Pretende-se priorizar um ensino que valorize a história dos estudantes
respeitando suas raízes, sua raça e suas diferenças (física, religiosa, cultural,
social etc.), um processo educativo que lhes proporcione acolhimento e
aprendizagem efetiva.
É necessário dar liberdade para que os alunos aprendam do seu modo e
no seu tempo, conforme suas condições, independente de serem alunos com
necessidades especiais ou não.
Os conteúdos contextualizados são trabalhados através de outras fontes
de pesquisas, utilizando os recursos tecnológicos disponíveis na escola (sala
de informática, TV. Paulo Freire, Tv multimídia, recursos áudio-visuais, etc).
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Conteúdos complementares
• Educação Ambiental ( Lei 9795/99) Dec.4201/02;
• Enfrentamento à violência contra a Criança e ao Adolescente ( Lei
Federal nº 11525/07;
• Cultura Afro – Lei 11645 de 10 de março de 2008
• Cultura Indígena – Lei 11645 de 10 de março de 2008
• Educação Fiscal
• Educação Tributária Dec. nº1143/99, portaria nº 413/02.
• História do Paraná (Lei nº13381/01);
• Música Lei (11769/08)
• Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana;
• Mostra Cultural
• Festival da Canção
V- AVALIAÇÃO
O objetivo da Arte no Ensino Fundamental é propiciar ao aluno o acesso
aos conhecimentos presentes nos bens culturais.
Numa avaliação significativa, é preciso também que o professor tenha
conhecimento da linguagem artística em questão. bem como da relação entre o
criador e o que foi criado.
A avaliação em Arte supera dessa forma, o papel de mero instrumento
de medição da apreensão de conteúdos, busca propiciar aprendizagens
socialmente significativas para o aluno. Sendo processual e sem estabelecer
parâmetros comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e
progressos de cada um a partir da sua própria produção. Assim sendo,
considerará o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a
sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade.
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A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos
caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem,
acompanhando os avanços e dificuldades percebidas em suas criações e/ou
produções.
As propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando
oportunidades para o aluno apresentar. refletir e discutir a sua produção e a
dos colegas. sem perder de vista a dimensão sensível contida no processo de
aprendizagem dos conteúdos das linguagens artísticas.
No processo avaliativo o professor precisa considerar o processo
pessoal de desenvolvimento de cada aluno e sua relação com as atividades
desenvolvidas na escola. Em artes visuais vale como processo avaliativo a
observação do aluno nos seguintes aspectos:
Consegue estabelecer relações com o trabalho de arte produzido por si,
por seu grupo e por outros sem discriminação estética, artística, ética e de
gênero;
Identifica os elementos da linguagem visual e suas relações em
trabalhos artístico e na natureza.
Em música e dança usamos os seguintes critérios:
Sabe mover-se com consciência, desenvoltura, qualidade e clareza
dentro de suas possibilidades de movimento e das escolhas que faz;
Toma decisões próprias na organização dos processos criativos
individuais e de grupo em relação a movimentos, música, cenário e espaço
cênico.
Conhece as principais correntes históricas da dança e as manifestações
típicas de sua comunidade, Estado e País;
Cria e interpreta com autonomia, utilizando diferentes meios sonoros
para representar suas idéias.
Utiliza corretamente os elementos básicos da linguagem musical;
Conhece e aprecia musicas de seu meio sócio-cultural.
Em teatro:
Sabe improvisar e atuar nas situações de jogos, explorando as
capacidades de seu corpo e de sua voz;
Está capacitado para dramatizar e encenar cenas, reconhecendo e
organizando recursos para a sua estruturação.
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Emite opiniões sobre as atividades teatrais do grupo, com clareza e com
critério, sem discriminação estética, artística, étnica ou de gênero.
Se identifica momentos importantes da história do teatro.
A Avaliação é feita no acompanhamento contínuo do aluno pelo seu
professor procurando desenvolver no educando uma forma pessoal de se
expressar artisticamente, bem como do mesmo conhecer diversas formas de
expressão, desenvolvendo-se intelectual, social e profissionalmente.
Será feita também através da realização de exposições e apresentação
de grupo durante o decorrer do ano, pelos seus trabalhos e participação em
sala de aula, sendo valorizados todos os trabalhos que ele efetivamente
realizar fora e dentro da sala de aula.
A avaliação tem o objetivo de formar no aluno o seu senso artístico
próprio, oportunizando a ele ser um agente transformador de senso artístico
próprio, oportunizando a ele ser um agente transformador de seu mundo.
Ao professor, o processo avaliativo é, sem dúvida nenhuma, a
oportunidade que o mesmo possui para não só observar o outro mas, observar
a si mesmo em sua prática de ensino, eis que aí se apresenta excelente
oportunidade para a reflexão de sua prática pedagógica.
V - REFERENCIA BIBLIOGRAFICA.
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Historia da Educação . São Paulo: Moderna, 1987.
AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira . 5ª edição, revista e ampliada. São Paulo: melhoramentos, editora da USP, 1971.
BERTELLO, Maria Augusta. Palavra em ação – mini manual de pesquisa – Arte. Ed. Claranto,1 ed., 2003
BOSI, Alfredo, Reflexões sobre a Arte, São Paulo: África, 1981.
CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, história e produção. São Paulo: FDT, 1997..
CALÁBRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, história e produção. São Paulo: FDT, 2009.
22
CALÁBRIA,Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle; Arte, história e produção. CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia . São Paulo: Ática, 2003.
CANTELE, Bruna Renata, LEONARDI, Angela Cantele. Arte, linguagem visual, Ens. Fundamental de 5 a 8 séries. Vols. 1 e 2 . Ed. IBEP – SP,2001.
DEZEMBRO. Colégio Estadual 14 de – EFM. Projeto Político Pedagógico . Peabiru – Pr; 2010.
_________. Colégio Estadual 14 de – EFM. Regimento Escolar . Peabiru – PR; 2008.
PROENÇA,Graça Pr; História da arte MINI MANUAL DE PESQUISA. Arte. Uberlandia/MG: Ed. Claranto, 2005.
PARANÁ. Arte: vários autore. Curitiba: SEED-PR, 2006. -336 p.
________. Secretaria de Estado da Educação do Paraná – Diretrizes Curriculares de Artes/Arte – Curitiba, SEED/PR, 2008.
_______,Colégio Estadual 14 de Dezembro. Projeto Político Pedagógico. Peabiru, 2010.
VASQUEZ, A. S. As idéias estéticas de Marx . 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da Arte . São Paulo: M. Fontes, 1999.
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