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Colégio Estadual São Vicente de PauloEnsino Fundamental, Médio e Normal
Rua 24 de Maio, 538 – Tel/Fax: (42)34231609 – CEP 84500000 – Irati/PR Email: Email: irisaovicente@seed.pr.gov.bririsaovicente@seed.pr.gov.br
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
20102010
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Colégio Estadual São Vicente de PauloEnsino Fundamental, Médio e Normal
Rua 24 de Maio, 538 – Tel/Fax: (42)34231609 – CEP 84500000 – Irati/PR Email: Email: irisaovicente@seed.pr.gov.bririsaovicente@seed.pr.gov.br
ÍNDICE
I. APRESENTAÇÃO............................................................................................. 8
II. ASPECTOS HISTÓRICOS................................................................................ 9
III. MARCO SITUACIONAL................................................................................... 10
IV. MARCO TEÓRICO .......................................................................................... 13
V. OBJETIVOS DO PROJETO............................................................................. 14
VI. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO.......................................................... 16
6.1 - ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS, CALENDÁRIO, HORA-ATIVIDADE E CONTEÚDOS CONTEMPORÂNEOS................................................................... 16
6.2. REGIME ESCOLAR........................................................................................ 18
VII - MARCO CONCEITUAL.................................................................................. 21
VIII. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL..................................................................... 25
IX - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM............................................................... 26
X - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO............. 30
XI - MARCO OPERACIONAL............................................................................... 32
A EQUIPE DE GESTÃO........................................................................................ 32
Diretor..................................................................................................................... 32
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Diretor-Auxiliar........................................................................................................ 33
Equipe Pedagógica............................................................................................... 34
EQUIPE ADMINISTRATIVA ................................................................................. 35
1. SECRETARIA.................................................................................................... 35
2. BIBLIOTECA..................................................................................................... 37
3. LABORATÓRIOS.............................................................................................. 37
4. AGENTES DE APOIO........................................................................................ 38
AGENTES EDUCACIONAIS I E II......................................................................... 38
EQUIPE DOCENTE............................................................................................... 42
XII - ADAPTAÇÕES CURRICULARES................................................................. 46
XIII - PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO................................................................ 47
XIV - PLANO DE AÇÃO DO DIRETOR/DIRETOR AUXILIAR............................. 52
XV - PLANO DE AÇÃO/PEDAGOGAS................................................................ 57
XVI. CONSELHO DE CLASSE............................................................................. 63
XVII - CONSELHO ESCOLAR.............................................................................. 65
XVIII - APMF......................................................................................................... 66
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XIX - GRÊMIO ESTUDANTIL.............................................................................. 67
XX - CONDIÇÕES FÍSICAS, MATERIAIS E DIDÁTICAS................................... 68
XXI - CONCLUSÃO.............................................................................................. 70
XXII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................... 71
XXIII - PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO E
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS..................................................................... 72
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO................................................................................................................... 73
2 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA ENSINO MÉDIO............ 81
3 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS ENSINO FUNDAMENTAL................................................................................................... 85
4 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO........... 107
5 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO ENSINO FUNDAMENTAL.................................................................................................... 122
6 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA ENSINO MÉDIO........... 128
7 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FÍSICA ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO......................................................... 135
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8 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO............................. 149
9 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS..................................................................... 151
10 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS..................................................................... 158
11 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.................................................................................... 162
12 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.................................................................................... 174
13 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE L.E.M -ESPANHOL ENSINO MÉDIO.................................................................................................................... 193
14 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE L.E.M. - INGLÊS ENSINO FUNDAMENTAL E FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO......................... 198
15 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.................................................................................... 204
16 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO......................... 234
17 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LITERATURA INFANTIL FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO........................................................ 237
18 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO........... 239
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19 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E INTEGRADO.......................................................................................................... 249
20 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E INTEGRADO...................................................................................................... 252
21 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS.............................................................................................................. 254
22 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E INTEGRADO.................................................................................... 256
23 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO....................................... 258
24 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E INTEGRADO.................................................................................... 260
25 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E INTEGRADO........................................... 267
26 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO) FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E INTEGRADO........................................... 271
27 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE QUÍMICA ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO......................................................... 275
28 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA ENSINO MÉDIO.................................................................................................................... 286
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29 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO.................. 294
30 - PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO DO CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES............................................................................... 297
31 - APRESENTAÇÃO DO SERVIÇO DE APOIO ESPECIALIZADO SALA DE RECURSOS E SALA DE APOIO.......................................................................... 299
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I. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico é a construção coletiva das ações de uma
escola e de sua comunidade escolar. É a própria essência do trabalho que se
desenvolverá no seu contexto histórico o que dá particularidade ao projeto.
Neste projeto pretende-se, com base no que temos buscar a melhoria da
qualidade no processo de ensino aprendizagem.
Nas palavras de Gadotti:
“Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado com promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. (1999, p. 579)
Este projeto é resultado dos processos permanentes de reflexão e
discussão no coletivo, dos problemas da Escola voltados à efetivação e a garantia de
uma Escola para Todos, com vistas a uma Educação em Direitos Humanos.
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II. ASPECTOS HISTÓRICOS
Em janeiro de 1925, na Assembleia Provincial, realizada em Petrópolis, foi
proposta a fundação de uma nova Escola Apostólica da Congregação da Missão.
Quanto ao local, deu-se preferência a Região Sul. Por indicação do Padre Fernando
Tadey, superior do Seminário de Curitiba e, mais tarde, Bispo de Jacarezinho,
escolheu-se a vila de Irati, no Paraná. Grande foi o entusiasmo dos iratienses.
Aqui chegaram os Padres Sebastião Mendes e José Maria Silva. Com
participação destacada do Pe. Francisco de Souza iniciaram a construção do prédio.
No dia 08 de março de 1928, iniciou o ano letivo da Escola Apostólica, com sete
alunos. Funcionou até 1949.
Em 1950, através da Portaria nº 125, a Secretaria da Educação e Cultura
concedeu autorização para funcionamento do Ginásio São Vicente de Paulo. Em
1953, o Ginásio foi estadualizado, pelo Decreto nº 8334. Em 1957, começou a
funcionar o curso Científico; na direção do senhor Pe. Alpheu Custódio Ferreira, em
1962, foi instalado o Colégio Comercial; em 1965, instalou-se o Ginásio Noturno.
Em 1976, com a reorganização do Ensino em Irati, o Colégio passou a
formar o Complexo São Vicente. E, de acordo com o Decreto nº 2006/76, os antigos
Colégios: Colégio Estadual São Vicente de Paulo e Escola Normal Colegial Estadual
Nossa Senhora das Graças, passa a ser designado: Colégio São Vicente de Paulo –
Ensino de 1º e 2º Graus.
Em 1999, encerrou-se o curso de Magistério.
Em 2003, de acordo com o Parecer nº 06/2003 do Setor de Estrutura e
Funcionamento de Ensino do Núcleo Regional de Educação de Irati, foi aprovado o
Regimento Escolar do Colégio Estadual São Vicente de Paulo – Ensino Fundamental
e Médio. No ano de 2004 com a retomada do ensino profissionalizante passou a
funcionar, no estabelecimento, nas modalidades: Integrado e Aproveitamento de
Estudos Subsequente, o curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o qual se encontra em processo de cessação
tendo o seu término no ano de 2011.
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III. MARCO SITUACIONAL
Na era em que vivemos o fluxo de informações, ideias, conhecimentos e
pessoas é bem maior do que em qualquer outra fase da história mundial. Estamos em
um mundo globalizado que altera profundamente as sociedades nas quais vivemos,
onde os padrões existentes de multietnicidade estão sendo transformados ou
intensificados a todo instante.
As famílias, nas últimas décadas, estão sofrendo mudanças nas buscas de
seus papéis, tendo atitudes mais abertas e liberais visto que há uma grande
diversidade de constituição familiar.
A desigualdade econômica é outro aspecto que persiste em todos os
sistemas sociais atuais, que dá ênfase a duas formas distintas de pobreza; (a que se
refere à falta de recursos básicos necessários para manter a saúde e a outra que
envolve a avaliação das distâncias entre as condições de vida de alguns grupos
daquelas desfrutadas pela maioria da população).
Entre estes aspectos encontram-se velados novos riscos e ameaças às
estruturas sociais, riscos estes que não distinguem ricos e pobres: a poluição, a
destruição do meio ambiente e o descontrole das áreas urbanas e rurais.
No contexto atual da Escola, a Educação Institucionalizada de forma geral,
transformou-se no principal meio de aquisição de valores, cultura e conhecimentos
preparando novas gerações de cidadãos para participarem da vida econômica e social
do país, do estado e do município.
Nesta realidade, oferecemos em nosso estabelecimento de ensino o
Ensino Fundamental Anos Finais, Ensino Médio e Ensino Médio Profissionalizante em
nosso caso o curso de Formação de Docentes.
Podemos dizer que é difícil chegar a um ponto de equilíbrio entre a
Educação generalista e as experiências específicas de trabalho.
Neste ponto o Ensino Médio Profissionalizante, em nosso caso o Curso de
Formação de Docentes, oferece forma especializada de aprendizagem técnica e
profissional, um suplemento para a educação dos alunos e facilita o processo de
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transição da escola para o mercado de trabalho. Possibilita aos alunos desenvolverem
um conhecimento específico aplicável as suas futuras carreiras, bem como
conhecimentos gerais que vão ajudar o aluno a entender a sociedade em que vive o
seu papel, e o papel da educação como agente transformador das realidades sociais.
Este curso em nosso estabelecimento de ensino encontra-se em fase de cessação
encerrando-se definitivamente em 2011, permanecendo na escola somente o Ensino
Médio e o Ensino Fundamental.
Assim sendo, o presente projeto é uma diretriz que foi amplamente
discutida por toda comunidade deste estabelecimento de ensino, ressaltando as reais
expectativas de formação dos alunos, considerando a ética, o desenvolvimento
intelectual e o pensamento crítico, o que possibilitará aos mesmos a capacidade de
continuar aprendendo e a adequação efetiva ao mundo contemporâneo.
Quanto ao perfil da população atendida pela escola é em grande maioria
de nível sócio econômico de baixo a médio, portanto, temos como meta oportunizar o
crescimento cultural, ético, científico, visando à construção do ser crítico, criativo e
participativo.
Para isso, buscamos um ensino com qualidade voltado para o
desenvolvimento integral e harmonioso, contando com a participação efetiva e
responsável dos educadores e educandos além dos demais envolvidos no processo,
visando eficiência no trabalho pedagógico.
A realidade do cotidiano da escola, atualmente, passa por problemas e
conflitos dos quais fazem parte: o contexto social; a rotatividade e a ausência dos
professores e funcionários, por motivos muitas vezes justos, porém que afetam o
desenvolvimento e a qualidade do trabalho; a falta de materiais pedagógicos
atualizados, de multimídia e recursos financeiros insuficientes; a biblioteca possui um
acervo que poderia ser ampliado e informatizado, agilizando o processo de pesquisa;
o trabalho da Equipe Pedagógica muitas vezes não é desenvolvido plenamente devido
ao acúmulo de funções, fatores esses que interferem diretamente no processo ensino
– aprendizagem.
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Questões sociais desajustadas e problemas familiares enfraquecem a
harmonia necessária ao pleno desenvolvimento do homem na sua totalidade. A partir
desta situação vivenciada, a escola esbarra em pontos relevantes dos quais muitas
vezes não consegue desvencilhar – se. Por este motivo, busca-se constantemente
uma parceria eficiente entre os diferentes segmentos da sociedade civil organizada
que possam contribuir na busca de solução aos problemas diagnosticados, no
contexto escolar.
Em relação aos alunos alguns problemas são detectados, dizem respeito a
questões sócio econômicas, familiares, indisciplina, desinteresse, falta de
comprometimento e responsabilidade com o conhecimento, porém são sempre, na
medida do possível, trabalhados no sentido de eliminá-los, superá-los ou pelo menos
minimizá-los.
Dentro deste contexto escolar, existem também problemas internos que
estão relacionados diretamente ao processo ensino aprendizagem. Estes
desencadeiam vários transtornos que vão se avolumando e infiltrando-se
negativamente no trabalho cotidiano da escola.
Todos esses fatores combinados, dentro da autonomia que a escola
dispõe, a organização do trabalho pedagógico é realizada visando sempre a
superação dos problemas detectados, gerenciando os conflitos apresentados,
buscando a melhoria da qualidade do processo ensino aprendizagem.
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IV. MARCO TEÓRICO
A Globalização e o desenvolvimento tecnológico trouxeram para a escola
um momento de profunda transformação, dando origem a uma organização social pós-
moderna. Organização esta que está diretamente ligada e influenciada pelos valores e
estilo de vida inerente a culturas específicas e ao mesmo tempo a um padrão de vida
global, onde os acontecimentos, a lógica dos fatos pode ser acompanhada quase no
mesmo momento em que acontecem. As novas tecnologias da informação estão
mudando o modo de funcionamento das organizações. Os limites físicos, materiais e
humanos estão sofrendo um desgaste em função das capacidades das novas
tecnologias.
Neste meio faz-se necessário o repensar das estruturas e do sistema de
ensino presentes em nossas escolas, pois a nova ordem das informações e a
sociedade globalizada desenvolveram-se de maneira desigual, refletindo divisões
entre as sociedades desenvolvidas e as menos desenvolvidas.
Neste processo a escola tem uma importante função: a de tentar diminuir
estas desigualdades. Está cada vez mais claro que a educação pode e deve exercer
um papel decisivo para suprir as necessidades de seus alunos. Necessidades essas
que não se referem somente aos conhecimentos historicamente acumulados, como
forma de mudança social, mas também disponibilizar aos alunos qualificação com
conhecimentos teóricos, preparando assim os indivíduos não só para viverem em
sociedade, mas também atuarem nas diversas estruturas sociais.
Como cita Gadotti:
“FazerPedagogia é fazer prática teórica por excelência. É descobrir e elaborar instrumentos de ação social. Nela se realiza de forma essencial, unidade entre teoria e prática” (Gadotti, 2004)
Para isso o currículo escolar deverá envolver não só conhecimentos como
proporcionar oportunidades entre teoria e prática. Além disso, o profissional da
Educação hoje é um disseminador de valores, visto que também é função da Escola
atual a Formação do Humano.
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V. OBJETIVOS DO PROJETO
Todo o nosso sistema educacional está baseado numa concepção de
homem e de mundo. São os aspectos filosóficos e sociológicos que dão a educação
seu sentido, e seus fins, através da reflexão sistemática sobre a concepção de vida,
das relações sociais.
Sobre o ideal da Educação e da Formação Humana para a vida em
sociedade é que traçamos os princípios e as diretrizes que orientam nosso projeto.
Neste contexto é através do Projeto Político Pedagógico que podemos
estabelecer uma linha norteadora de pensamento e ação na escola, visando o
encontro da qualidade do ensino e da formação dos alunos.
Sabemos que ensinar é a atividade pela qual através de métodos
adequados, orientamos a aprendizagem do aluno e neste sentido este projeto visa:
• Propiciar uma escola de qualidade, oferecendo um ambiente favorável para
que o aluno desenvolva-se plenamente respeitando as diferenças individuais, no que
se refere à raça, ao credo, à ideologia política
• Valorizar as possibilidades e o desempenho de cada um, reforçando a inclusão
social e educacional dos indivíduos portadores de necessidades especiais, conforme a
Deliberação 002/2003 da Educação Especial;
• Possibilitar que a avaliação seja contínua, cumulativa, formativa, informativa e
diagnóstica do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos. A mesma deve ser entendida como um dos meios de ensino
pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes
valor, conforme a Deliberação 07/99;
• Ofertar matrícula de ingresso, por transferência, classificação, reclassificação,
adaptações, revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e regularização
de vida escolar no Estabelecimento em que é ofertado Ensino Fundamental, Médio e
Profissionalizante, nas suas diferentes modalidades no Sistema Estadual do Paraná,
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conforme a Deliberação 009/2001;
• Garantir o cumprimento do Projeto Político Pedagógico envolvendo todos os
segmentos da comunidade escolar, bem como, a sua plena execução, zelando pela
aprendizagem dos alunos, adaptando o currículo à função social da escola, conforme
a Deliberação 014/99;
• Garantir a unidade filosófica, político-pedagógica, estrutural e funcional do
Estabelecimento conforme a Deliberação 016/99 que trata do Regimento Escolar.
• Garantir a comunidade escolar o cumprimento do Estatuto da Criança e do
Adolescente em conformidade com a Lei 8069/90; atendendo a promoção de estudos,
pesquisas e literatura técnica na área da infância e da juventude;
• A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, visa promover o
desenvolvimento do educando, o exercício da cidadania e a qualificação para o
trabalho, fixando as responsabilidades do Poder Público e os direitos da
criança, jovens e adultos quanto a universalização e qualidade do ensino, bem
como a organização dos sistemas educacionais.
5.1 ESPECÍFICOS:
• Estimular a formação continuada dos profissionais da Educação deste
Estabelecimento
• Proceder continuamente o levantamento das necessidades sofridas pela
comunidade escolar.
• Oferecer subsídios para uma metodologia coletiva dos conhecimentos
historicamente produzidos e as formas de transmissão e assimilação que
ocorrem neste processo.
• Subsidiar e gerenciar os recursos operacionais midiáticos .
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VI. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
6.1 - ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS, CALENDÁRIO, HORA-ATIVIDADE E
CONTEÚDOS CONTEMPORÂNEOS
A organização das turmas tem como princípio básico buscar a
heterogeneidade, o equilíbrio e o respeito às diferenças, visando o desenvolvimento
satisfatório do educando, respeitando o limite de alunos por turma.
O calendário é cumprido integralmente e é organizado segundo as
orientações recebidas anualmente da SEED com a aprovação do NRE.
Segundo a Lei nº 10.639, de 09 de Janeiro de 2003, torna-se obrigatório o
ensino sobre História e Cultura Afrobrasileira nos Estabelecimentos de Ensino
Fundamental e Médio. O conteúdo programático deverá incluir, em todo o currículo
escolar, estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a
cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a
contribuição do povo negro nas áreas: sociais, econômicas e políticas pertinentes à
História do Brasil. O calendário escolar incluirá como marco deste trabalho o dia 20 de
Novembro como o “Dia Nacional da Consciência Negra”.
Ainda sob a orientação da SEED serão trabalhados de forma
interdisciplinar, além da História e Cultura Afrobrasileira, os conteúdos
contemporâneos relativos à: Educação Fiscal, Educação Indígena, Educação do
Campo, buscando inserir o educando socialmente através de uma formação
contextualizada.
Conforme a instrução nº 02/2004 – SEED que regulamenta a distribuição
das aulas nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de Educação Básica,
estabelece normas para atribuição da hora-atividade e pela Lei Estadual nº 13.807, de
30 de setembro de 2002, institui 20% de hora-atividade. Assim:
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• Hora-atividade é o tempo reservado ao professor em exercício de docência, para
estudos, avaliação, planejamento, atendimento a alunos, pais entre outros assuntos de
interesse da comunidade escolar.
• A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos professo-
res, priorizando-se:
a) O coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento e/ou
módulos, tendo em vista a construção do processo de implantação das diretri-
zes curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica.
b) O coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), séries(s),
etapa(s) do ciclo ou ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de ensino.
c) A formação de grupos de professores para o planejamento e para o desenvo-
lvimento de ações colegiadas necessárias ao enfrentamento de problemas
específicos diagnosticados no interior do estabelecimento.
d) A correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de ativida-
des que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que vi-
sem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção,
Equipe Pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos,
pais e outros assuntos de interesse da comunidade escolar.
• A organização da hora-atividade deverá garantir, também, carga horária que per-
mita ao professor a realização de atividades pedagógicas individuais inerentes ao
exercício da docência.
• Cabe ao conjunto de professores, sob orientação e coordenação da Equipe Peda-
gógica e ou Direção do Estabelecimento, planejar, executar e avaliar as ações a se-
rem desenvolvidas durante o cumprimento da hora-atividade.
• Cabe à Equipe Pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar as ati-
vidades individuais a serem desenvolvidas, durante o cumprimento da hora-atividade,
garantindo assim a formação continuada dos profissionais da educação.
• Cabe à Direção do Estabelecimento sistematizar o quadro da distribuição da hora-
atividade, que deverá constar em edital, permitindo o seu acompanhamento e infor-
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mando à comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do profes-
sor aos alunos e aos pais.
• É responsabilidade do Diretor do Estabelecimento de ensino a distribuição e a veri-
ficação do cumprimento da hora-atividade.
• Serão atribuídos 20% de hora-atividade sobre o total de horas-aula assumidas
pelo professor em efetiva regência de classe.
• Comprovada a impossibilidade de cumprimento da hora-atividade no turno em que
o professor ministra aulas, o Diretor deverá apresentar ao NRE à justificativa e enca-
minhamento que será adotado pelo Estabelecimento de Ensino, assegurando o efetivo
acompanhamento da Equipe Pedagógica no horário estabelecido para o cumprimento
da hora-atividade. O NRE, por sua vez, encaminhará justificativa com parecer para a
SEED.
6.2. REGIME ESCOLAR
O Colégio Estadual São Vicente de Paulo oferece três turnos: manhã, tarde
e noite. A duração das aulas é de 50 minutos cada, sendo cinco aulas por dia,
totalizando vinte e cinco aulas semanais, nos três períodos de funcionamento.
No período da manhã o Estabelecimento oferta, o Curso de Ensino Médio
1ª, 2ª e 3ª séries e Fundamental com 5ª série tendo o início das aulas às 7 horas e 25
minutos encerrando às 11 horas e 50 minutos. Ainda no período da manhã funcionam
as Salas de Apoio, de Recursos (5ª a 8ª séries) e de Estágio do curso de Formação de
Docentes - Modalidade Integrado.
No período da tarde, as aulas iniciam-se às 13 horas e encerram-se às 17
horas e 30 minutos. São ofertados os cursos de Ensino Fundamental com turmas de
5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries; Ensino Profissionalizante com o Curso de Formação de
Docentes, com formação de turmas nas modalidades: Integrado e Sala de Apoio e
Estágio do curso Formação de Docentes Modalidade Aproveitamento de Estudos.
No período noturno as aulas iniciam-se às 18 horas e 45 minutos e são
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oferecidos os Cursos: Ensino Médio com turmas de 1ª, 2ª e 3ª séries e também o
Ensino Profissionalizante com o Curso de Formação de Docentes na modalidade
Aproveitamento de Estudos.
Para os alunos de 5ª séries com defasagem de aprendizagem na leitura, na
escrita e no cálculo, é ofertado a Sala de Apoio, que funciona duas vezes por semana
no período da manhã para os alunos do vespertino e no período da tarde para os
alunos do período matutino, perfazendo oito horas semanais, sendo quatro horas na
disciplina de Português e quatro horas na Disciplina de Matemática, conforme
Resolução Nº 208/2004 e Instrução Conjunta Nº 04/04.
Para os alunos de 5ª à 8ª séries, com dificuldade de aprendizagem, é
oferecida a Sala de Recursos, que funciona todas as manhãs com cronograma
específico e com frequência indicada para cada aluno.
A forma de matrícula é efetuada de acordo com a Instrução Normativa
número 06/2004 – DIE, no sentido de prestar atendimento à comunidade escolar de
acordo com a metodologia indicada para o município; ao fluxo entre os
estabelecimentos de Ensino, ao geo referenciamento para alunos novos e re matrícula
para os já matriculados. Os pais ou responsáveis deverão ter ciência, no ato da
matrícula, dos dispositivos regimentais do Estabelecimento e aceitar as normas em
vigor, assumindo o compromisso de cumpri-las integralmente as quais recebem uma
cópia e assinam um termo de ciência.
São vários os recursos didáticos utilizados pelos professores para o
processo ensino - aprendizagem na escola. No Ensino Fundamental, utilizam – se
livros, mapas, recursos áudio - visuais e de multimídia entre outros, em conformidade
com a proposta curricular de cada disciplina. Além desses, um dos pontos de
referência utilizado pelos professores está ligado ao livro oferecido pelo MEC, que faz
parte do Programa Nacional do Livro Didático, visando melhorar a qualidade da
educação em todo país.
Este material (livro) deverá ser utilizado como ponto de apoio pelo período
de três anos, nas disciplinas de História, Geografia, Português, Matemática e Ciências.
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Os pais, ao receberem o livro no início do ano, assinam um termo de
responsabilidade, pelo qual os mesmos se comprometem a zelar pelo material, assim
como, a devolvê-lo em boas condições de uso.
No Ensino Médio, o programa acima citado oferta, atualmente, livros nas
disciplinas de Língua Portuguesa, Química, História, Geografia, Biologia, Física, e
Matemática. Além deste material, o docente conta ainda com o apoio de um livro
didático público, elaborado e cedido pelo Governo do Estado Paraná, que contempla
todas as disciplinas da grade curricular. Ao final de cada ano letivo o aluno tem o
compromisso de devolver o livro ofertado pelo MEC para que o mesmo seja reutilizado
nos anos seguintes sendo que, ao receberem o livro no início do ano, assinam um
termo de responsabilidade, pelo qual os mesmos se comprometem a zelar pelo
material, assim como, a devolvê-lo em boas condições de uso.
O Colégio tem uma preocupação social muito forte no sentido de realizar
efetivamente a inclusão social, destinada à valorização e ao respeito pelo ser humano.
Esta visão pretende dar condições às crianças e aos adolescentes de enriquecimento
pessoal, social e intelectual, permitindo, enfim, o desenvolvimento de suas
potencialidades, preparando-os para o pleno exercício da cidadania. Esta
preocupação com a inclusão (necessidades especiais, indígenas, afro - descendentes,
imigrantes,...) não depende somente da escola, mas também, de ações da família e da
comunidade onde esses alunos estão inseridos. Portanto, é de responsabilidade da
família, da escola, da comunidade e do estado a preocupação e a efetivação da
verdadeira inclusão social.
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VII. MARCO CONCEITUAL
Tendo em vista que um dos principais objetivos da Educação é preparar o
indivíduo para o exercício da cidadania e que, para tal, requer-se uma compreensão
global dos condicionantes sociais, a escola deve se preocupar em desenvolver um
trabalho educativo que conduza a saberes não fragmentados e não dissociados da
realidade, buscando a integração de novas tecnologias e metodologias de trabalho,
contemplando conteúdos curriculares abordando todos os campos do conhecimento
científico, artístico e filosófico.
O Projeto Político Pedagógico se fundamenta no esforço em estabelecer
uma linha orientadora da ação educativa conjunta, veiculando as concepções políticas
presentes no processo ensino-aprendizagem. O projeto tem claro o modelo de
sociedade que se quer construir, ou seja, uma sociedade participativa, na qual o
cidadão tenha consciência crítica de seus direitos e deveres e se empenhe em
conquistá-los. É esse cidadão que queremos formar.
Tal projeto é o que dá direção ao processo educativo que desenvolvemos,
buscando através da interdisciplinaridade atingir os objetivos propostos.
Considerando-se, ainda, a necessidade de democratização da escola pública para a
melhoria da qualidade de ensino/aprendizagem, destaca-se a importância da
elaboração de um Projeto Político Pedagógico comprometido com a Democracia, para
a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, com igualdade de condições
para acesso e permanência dos alunos no processo educativo. Para tanto contamos
com a participação efetiva da sociedade civil organizada, comunidade entorno, do
corpo docente, discente e do Conselho Escolar, constituindo assim, uma rede, com a
finalidade de gerir um trabalho eficiente de parceria para o bem comum.
Os princípios norteadores do Projeto Político Pedagógico estão baseados
na igualdade de acesso e permanência na escola, como também, na associação de
oportunidades possibilitando, quando necessário, adequação curricular e metodológica
e no trabalho com as diferenças sejam elas sociais ou outra qualquer. Mais que
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expansão quantitativa de ofertas, requer ampliação no atendimento visando sempre à
manutenção da qualidade.
Outro princípio norteador está embasado na Qualidade no processo
ensino/aprendizagem, que não deve ser entendida como privilégio de minorias
econômicas e sociais. Em síntese, “qualidade implica consciência crítica e
capacidade de ação, saber e mudar”. (DEMO, 1994, p. 19).
Um princípio estabelecido pela Constituição vigente é a Gestão
Democrática que abrange as dimensões pedagógicas, administrativas e financeiras.
Ela implica principalmente no repensar a estrutura de poder da escola, tendo em vista
sua socialização. A socialização do poder propicia a prática da participação coletiva,
que atenua o individualismo; da reciprocidade, que elimina a exploração; da
solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que anula a dependência de
órgãos intermediários que elaboram políticas das quais a escola é mera executora.
A Liberdade é outro principio constitucional. O princípio da liberdade está
sempre associado à idéia de autonomia. A autonomia e a liberdade fazem parte da
própria natureza do ato pedagógico. A liberdade é uma experiência de educadores e
constrói-se na vivência coletiva, interpessoal. Segundo RIOS (1982, p. 77), somos
livres com os outros, não, apesar dos outros. Por isso, a liberdade para aprender,
ensinar, pesquisar e divulgar o saber direcionado para uma intencionalidade definida
coletivamente.
A valorização dos trabalhadores em educação deve ser um princípio
central na busca da qualidade e do sucesso do processo educativo. Através desta
valorização há a melhoria na qualidade do ensino e, consequentemente, o seu
sucesso na tarefa de formar cidadãos críticos, participativos, responsáveis. Este
resgate da qualidade do ensino relaciona-se diretamente com a formação inicial e
continuada; condições de trabalho envolvendo, inclusive, as relações interpessoais,
além dos recursos didáticos, pedagógicos, físicos e materiais; carreira e salário que
objetiva o aperfeiçoamento profissional contínuo e a valorização através da
remuneração digna e por consequência, a melhoria do desempenho e da qualidade
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dos serviços prestados à sociedade.
Estes princípios pressupõem alguns valores indispensáveis ao processo
educativo humanizador: RESPEITO, SOLIDARIEDADE E ÉTICA PROFISSIONAL E
SOCIAL.
Compreende-se a escola como um espaço social e humanizador, portanto
deve articular-se com o exercício da prática do diálogo, que por sua vez exige a
capacidade de saber ouvir. Ouvir é estar atento às modificações da sociedade, do
mundo, do homem. É este o compromisso primordial da escola e da sociedade que
deve estar embasado no respeito e na solidariedade mútuos.
O vínculo afetivo dentro das escolas e famílias deve ser compreendido e
vivenciado como forma de expressão clara de alegria, confiança e seriedade O
respeito deve ser vivenciado mutuamente entre professor/aluno, escola/família,
pais/filhos e não apenas do professor para com o aluno. O educando deve readquirir
antigos hábitos a serem estabelecidos entre eles, estas relações devem ser
resgatadas e respeitadas como um direito e um dever de toda sociedade. Através
desta relação de respeito ao outro e a si mesmo, desencadeia-se de forma clara e
natural responsabilidade individual e coletiva, na consciência da importância de
cumprir seus deveres de cidadão e usufruir satisfatoriamente do pleno exercício de
seus direitos.
A partir desta consciência coletiva, estabelecem-se atitudes e posturas que
demonstram a maturidade na construção da própria identidade e prática social. O
conhecimento do novo fundamentado em uma atitude investigativa, crítica, com rigor
científico e epistemológico torna-se relevante e a aprendizagem acontece de maneira
significativa.
Entende-se que educar é um ato político no sentido de despertar no
educando o compromisso ético com a sociedade em que vive. Ensinar com liberdade
e amor desenvolve integralmente o educando.
Este é o pensamento que fundamenta a ação social da escola, educar
para o
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Amanhã, para “o aprender” verdadeiro. Um aprender que permeia toda a história de
vida do aluno: seu direito à voz e ao voto consciente em condições de igualdade; fazer
parte de uma realidade social com justiça econômica, social e política; reconhecer e
ser reconhecido com e apesar das diferenças e diversidades culturais; exercer
plenamente o seu papel de cidadão crítico, autônomo, criativo, ético, político e
responsável com a transformação das desigualdades reais em igualdade.
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VIII. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional deve ser construída coletivamente para detectar
possíveis falhas ou melhorias a serem feitas no Estabelecimento de Ensino. Esta
avaliação deve ser embasada nos três âmbitos que compõem o Sistema Educacional:
a Escola, a SEED e o Núcleo Regional.
Todos os dados analisados serão adaptados à realidade escolar
redefinindo as ações, etapas, metas, com o objetivo de aprimorar o desenvolvimento
escolar. Assuntos analisados:
• A manutenção do espaço físico do Colégio é boa, com os reparos feitos dentro
das possibilidades administrativas e financeiras;
• Banheiros masculinos e femininos: insuficientes e necessitando de reparos
mediante liberação da SEED/FUNDEPAR;
• Fundo Rotativo ainda insuficiente para suprir satisfatoriamente as
necessidades da Instituição;
• Acervo Bibliográfico: faltam livros de capacitação para o curso
profissionalizante
• Em relação à merenda escolar, embora seja de boa qualidade, poderia ser
uma alimentação mais saudável, pois alguns produtos ainda são muito
artificiais.
• Acesso aos portadores de deficiência: inexistente
• Educação inclusiva: falta capacitação
• Demanda de funcionários/ professores: com o plano de carreira aprovado,
tende a normalizar.
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IX - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação terá como objetivo verificar o crescimento do educando e deve
ser entendida como um dos aspectos do ensino, através do qual o professor interpreta
os resultados do ensino/aprendizagem, ou seja, de seu próprio trabalho. Tem como
finalidade acompanhar, diagnosticar, reavaliar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, seus resultados, atribuindo-lhes valor.
O diagnóstico permeará o trabalho fazendo com que haja reflexão e crítica
sobre o processo de ensino/aprendizagem não só no desenvolvimento dos
educandos, mas, principalmente para verificar o desenvolvimento global da ação
pedagógica.
A avaliação deve dar condições ao professor para tomar decisões quanto
ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
A avaliação deve proporcionar instrumentos que permitam ao
Estabelecimento de Ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos
conteúdos e método de ensino.
A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
• Avaliação contínua e cumulativa ao desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período de
recuperação;
• Obrigatoriedade de estudos de recuperação de cada conteúdo, paralelo ao período
letivo, para os casos de rendimento escolar insuficiente;
• Os critérios de avaliação deste Estabelecimento de Ensino estão sujeitos à Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Deliberação n° 007/99;
• Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular do Estabelecimento;
• A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do
aluno em diferentes situações de aprendizagem;
• A avaliação utilizará técnicas, metodologias e instrumentos diversificados;
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• A avaliação deve ser aplicada em todos os componentes curriculares,
independentes do tratamento metodológico;
• A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a comprovação com os
parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, respeitando as diferenças;
• Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos
qualitativos da aprendizagem considerando a interdisciplinaridade e
multidisciplinaridade entre os conteúdos. Dar-se-á maior relevância à atividade crítica,
à capacidade de elaboração e síntese pessoal, sobre a memorização.
• Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,
cumulativa e permanente;
a) A avaliação deverá obedecer à ordem e à sequencia do ensino/
aprendizagem, seguindo à orientação do currículo.
b) Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos com as
atividades realizadas durante o período letivo, num processo contínuo. O
resultado final, de cada período, deverá expressar a totalidade do
aproveitamento escolar, em sua melhor forma, observando-se uma
porcentagem de 70 por cento de atividades formais e 30 por cento de
atividades informais.
• Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de avaliação do
período/série, devendo debater e analisar todos os dados intervenientes no processo
ensino/aprendizagem;
a) O órgão será composto, obrigatoriamente pelos Professores, pelo Diretor e
pela Equipe Pedagógica e pelos representantes de turma.
b) A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários
deverão ser assegurados nas decisões sobre o Processo de Avaliação.
• A avaliação do Ensino de Educação Física, Arte e Língua Estrangeira Moderna,
deverão adotar metodologias inerentes às disciplinas, visando o desenvolvimento
formativo e cultural do aluno. Recomenda-se que na avaliação do aproveitamento não
haja reprovação exclusivamente nessas disciplinas. A aprendizagem deverá levar em
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consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas
atividades realizadas.
• A Disciplina de Ensino Religioso sendo facultativa para o aluno deve ser avaliada,
porém não constituir objeto de reprovação;
• A somatória da avaliação será efetuada em períodos bimestrais, seguindo as datas
previstas em Calendário Escolar adotado por este Estabelecimento.
• Caberá ao Conselho de Classe e ao Conselho Escolar o acompanhamento do
processo de avaliação do período/série a que o educando pertence.
• Como instrumentos e técnicas da avaliação serão utilizados testes ou provas de
aproveitamento, questionamentos orais e escritos, tarefas específicas, elaboração de
relatórios, exposição oral, trabalhos de criação, observação que poderão ser
espontâneos ou dirigidos, experimentação prática entre outros.
• É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de
aferição do aproveitamento escolar.
• A avaliação se traduzirá num trabalho cooperativo entre a Direção, Equipe
Pedagógica, Coordenação de Áreas Docentes, todos integrados no diagnóstico dos
problemas que interferem no processo ensino/aprendizagem, buscando orientações
adequadas.
• Na avaliação do aproveitamento escolar deverão prevalecer os aspectos
qualitativos, nos diferentes níveis da aprendizagem. Observar que entre os resultados
obtidos durante o período letivo e os da recuperação paralela, prevalecerão sempre os
melhores resultados.
• A sistemática da avaliação do desempenho do aluno e de seu Rendimento Escolar
será Contínua e Cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, de acordo com o currículo e objetivos propostos pelo Colégio Estadual
São Vicente de Paulo – Ensino Fundamental, Médio e Normal.
• Os resultados das avaliações serão expressos em notas de 0,0 (zero vírgula zero)
a 10,0 (dez vírgula zero) e a comunicação dos resultados aos alunos será feita através
de boletins informativos e contatos diretos.
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• A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada
instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em aferições diferenciadas, na
sequencia e ordenação de conteúdos.
• A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios a fim de ser
assegurada a regularidade da vida escolar do aluno.
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X - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, pelo qual o aluno que possui aproveitamento insuficiente,
dispõe de alternativas que lhe possibilitem novas oportunidades na apreensão dos
conteúdos não assimilados.
A recuperação de estudos será paralela aos conteúdos no período letivo,
constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino/aprendizagem. Deve,
portanto, desenvolver estudos paralelos de recuperação propondo aos alunos desafios
e atividades diferenciadas complementares, articuladas aos conteúdos trabalhados
anteriormente.
A recuperação paralela deverá, ainda, propor experiências educativas que
consistem em atividades planejadas, ajustadas às necessidades dos alunos e
articuladas ao processo cotidiano de ensino/aprendizagem, visando mediar, provocar
e promover o avanço em termos de conhecimento.
Os resultados da recuperação devem incorporar-se ao processo avaliativo
como mais um componente do aproveitamento escolar, possibilitando ao aluno uma
busca constante do aperfeiçoamento.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, expresso em forma de notas e apuração da assiduidade.
A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os
resultados obtidos, incluídos os estudos paralelos durante o período letivo a freqüência
que corresponde a 75% (setenta e cinco por cento) das 800 (oitocentas) horas anuais.
O aluno será considerado aprovado se apresentar freqüência igual ou
superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e
a média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética
dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue:
MA = (1° B + 2° B + 3° B + 4° B) : 4 = 6,0
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Quando o aluno apresentar frequência suficiente (75%) e a média mínima
anual insuficiente, ou seja menor que 6,0, incluídos os estudos de recuperação
paralela no decorrer de todo o período letivo, o mesmo será submetido à análise do
Conselho de Classe, que definirá pela sua aprovação ou não.
A avaliação dos alunos deste Estabelecimento também acontece em outros
níveis: através do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) para as oitavas
séries do Ensino Fundamental e para as terceiras séries do Ensino Médio, as quais
realizam também o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Os alunos do Ensino
Médio, incentivados pelo Colégio, participam, voluntariamente, do PSS (Processo
Seletivo Simplificado) na UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), na qual o
estabelecimento está cadastrado e do PAC (Programa de Avaliação Continuada) na
UNICENTRO (Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná) Prova Brasil, IDEB
em consonância com o Regimento interno do Colégio.
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XI - MARCO OPERACIONAL
A EQUIPE DE GESTÃO
À Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de
garantir o alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidos
no Projeto Pedagógico. A Equipe de Direção é composta pelo Diretor e Diretor-
Auxiliar, designado por ato próprio da Secretaria de Estado da Educação.
Compete ao Diretor:
• Submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar.
• Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto,
somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembleia.
• Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e
submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar.
• Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às normas e orientações
gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
• Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação as propostas de
modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar.
• Submeter o Calendário Escolar à aprovação do Conselho Escolar.
• Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor
alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergenciais.
• Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho
Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola extinguindo
ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a
composição das classes.
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• Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho
Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão
administrativa.
• Coordenar a implantação das diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da
Educação.
• Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela Secretaria
de Estado da Educação.
• Analisar e aprovar o regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao Conselho
Escolar para aprovação.
• Manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento de Ensino e os órgãos da
Administração Estadual de Ensino.
• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e
aos órgãos da administração por meio de: reuniões, encontros, grupos de estudo e
outros eventos.
• Exercer as demais atribuições decorrentes no Regimento Interno e no que
concerne à especificidade de sua função.
• Identificar interesses, necessidades e recursos da Clientela Escolar.
• Manter o entrosamento entre Alunos, Pais, Professores e Funcionários do
Estabelecimento, buscando preservar o respeito mútuo, assim como, bom ambiente
de trabalho.
Compete ao Diretor-Auxiliar:
• Substituir o Diretor quando do seu afastamento, sob qualquer título.
• Assessorar o Diretor no cumprimento de suas funções específicas.
• Comunicar ao Diretor tudo aquilo que venha colaborar para a harmonia no espaço
administrativo e pedagógico do Colégio.
• Estabelecer elo de comunicação entre Direção, Equipe Pedagógica e demais
setores do Colégio.
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• Motivar a implantação e o desenvolvimento de Projetos que contribuam na
formação de cidadãos mais críticos e conscientes de seus direitos e deveres na
sociedade.
Equipe Pedagógica:
A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação,
implantação e acompanhamento, no Estabelecimento de Ensino, das Diretrizes
Pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Compete à Equipe Pedagógica:
• Subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar,
organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas.
• Elaborar com o corpo docente o currículo pleno do Estabelecimento de Ensino,
em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação.
• Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos
pedagógicos desenvolvidos no Estabelecimento de Ensino.
• Elaborar o regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com seu responsável.
• Orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, valorizando seu ambiente
pedagógico.
• Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores, alunos e pais,
no sentido de analisar os resultados da aprendizagem buscando o avanço em termos
de conhecimento.
• Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações, relativas aos
serviços de ensino prestados pelo estabelecimento e o rendimento do trabalho
escolar.
• Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o
aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido no trabalho pedagógico.
• Orientar o Corpo Docente nas atividades proporcionadas aos alunos com
necessidades especiais, com rendimento insatisfatório e outras situações que possam
ocorrer no espaço escolar.
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• Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de recebimento
de transferências, de acordo com a nova legislação vigente.
• Propor à Direção a implantação de projetos de enriquecimento curricular a serem
desenvolvidos pelo Estabelecimento e supervisioná-los se aprovados.
• Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, adotados pelo
Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela
Secretaria de Estado da Educação.
• Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do
Estabelecimento de Ensino, a partir do acompanhamento de egressos, de consultas e
levantamento junto à comunidade.
• Participar, sempre que convocado de cursos, seminários, reuniões, encontros,
grupos de estudos e outros eventos.
• Estruturar as adaptações curriculares quando se fizerem necessárias, de forma a
cumprir as determinações das resoluções que dispõem sobre o assunto.
• Exercer as demais atribuições no que concerne à especificidade da função.
• Acompanhar efetivamente o estágio não obrigatório dos alunos, exigindo relatório
periódico do estagiário e avaliando suas atividades e também zelando pelo termo de
compromisso firmado entre as instituições.
A EQUIPE ADMINISTRATIVA
Serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do
Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram
suas reais funções. A Equipe Administrativa é composta por Agente Educacional I
(agentes de apoio) e Agente Educacional II (secretaria, biblioteca e laboratórios).
1. SECRETARIA
A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de
escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento.
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Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados pela
Direção, ficando a ela subordinados.
O agente educacional II que atua na secretaria como secretário(a) escolar
é indicado pela direção do Estabelecimento de Ensino e designado por Ato Oficial,
conforme normas da Secretaria de Estado da Educação.
Compete ao Secretário (a):
• Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;
• Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos seus auxiliares;
• Redigir a correspondência que lhe for confiada;
• Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de
serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
• Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
• Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades
competentes;
• Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser
assinados;
• Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos alunos de forma a permitir, em qualquer época, a verificação:
• Da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
• Da autenticidade dos documentos escolares
• Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência, adaptação e conclusão do curso;
• Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
Secretaria;
• Comunicar à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria;
• Estar atento à rotina da documentação escolar no geral, bem como efetivação de
suprimentos, cancelamentos e substituições de professores e funcionários, de acordo
com a demanda da escola;
• Elaborar e fazer cumprir o cronograma da secretaria.
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2. BIBLIOTECA
A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico cujo acervo,
permanentemente atualizado, pelo Colégio (aquisição pela Associação de Pais,
Mestres e Funcionários) e pelo Estado (FUNDEPAR/Fundo Rotativo e Programa
Biblioteca do Aluno e do Professor) e Federal (Programa Dinheiro Direto na Escola),
está à disposição de toda Comunidade Escolar.
O Acervo Bibliográfico conta ainda com a colaboração em forma de
doações da comunidade escolar e da sociedade civil organizada.
Ressalta-se que esse acervo bibliográfico foi recentemente realimentado
pela Secretaria de Estado da Educação com repasse de importantes títulos,
enriquecendo a possibilidade de aprimorar o conhecimento e a formação integral do
ser humano.
A Biblioteca funciona sob a responsabilidade de um profissional qualificado
de acordo com a legislação em vigor, e/ou um funcionário disponível no
estabelecimento com conhecimentos específicos à função, adquiridos através de
treinamento com pessoal qualificado.
A Biblioteca possui regulamento próprio, onde estão explicitados sua
organização, funcionamento e atribuições dos responsáveis.
O regulamento da Biblioteca é elaborado pelos responsáveis, sob
orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho Escolar.
3. LABORATÓRIOS
O responsável pelo laboratório de Informática é um agente educacional II
escolhido pela Direção.
A função de assistente de execução é exercida pelo profissional que atua
no laboratório de Química, Física e Biologia do Estabelecimento de Ensino, ficando os
mesmos responsáveis pelos laboratórios.
Tem como principais funções:
• Auxiliar o corpo discente e docente no manuseio de materiais e
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equipamentos dos laboratórios, observando normas de segurança;
• Receber, controlar e armazenar os materiais e equipamentos;
• Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos.
4. AGENTES DE APOIO
O agente de apoio tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação, no âmbito escolar, sendo
coordenado e supervisionado pela Direção do Estabelecimento de Ensino.
AGENTES EDUCACIONAIS I E II
O Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual
do Paraná é integrado pelos cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional II,
conforme descrição de cargos constante dos Anexos I e II da Lei 123/08 de
09/09/2008, com suas respectivas atribuições.
O Agente Educacional I tem suas atribuições definidas no Anexo I desta lei
e poderá realizar sua qualificação profissional em ou mais das seguintes áreas de
concentração:
• Manutenção de infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente;
• Alimentação escolar;
• Interação com o educando.
Para o ingresso no cargo de Agente Educacional I é exigido ensino
fundamental completo.
O Agente Educacional II tem suas atribuições definidas no Anexo II desta
lei e poderá realizar sua qualificação profissional em ou mais das seguintes áreas de
concentração:
• Administração escolar;
• Operação de multimeios escolares.
Para o ingresso no cargo de Agente Educacional II é exigido ensino médio
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completo.
O diretor do estabelecimento estimulará a atuação do funcionário em áreas
de concentração que atendam à necessidade da educação, valorizando a sua
qualificação profissional.
São atribuições básicas do Agente Educacional I:
• Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente
físico escolar;
• Executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar
salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos
estudantes, profissionais docentes e não docentes da educação, conforme a
necessidade de cada espaço;
• Lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais;
• Utilizar aparelhos elétricos e aplicar produtos para limpeza e conservação do
mobiliário escolar;
• Abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a
segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola;
• Efetuar serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo
acomodação necessária aos turnos existentes na escola;
• Disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente,
garantindo a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas
que estejam na escola para tal;
• Coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto;
• Executar serviços internos e externos, conforme demanda apresentada pela
escola;
• Racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como
vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.;
• Comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material de
limpeza, para que a compra seja providenciada;
• Abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o
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bom andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas
ou outras atividades da escola;
• Guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou
deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos;
• Zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas
dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem como
identificando avarias nas instalações e solicitando, quando necessário, atendimento
policial, do corpo de bombeiros, atendimento médico de emergência devendo,
obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à chefia imediata;
• Controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de
ensino, cooperando com a organização das atividades desenvolvidas na unidade
escolar;
• Encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola, conforme
necessidade;
• Participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros
correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado;
• Agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do
ambiente físico, do meio-ambiente e do patrimônio escolar;
• Preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando os princípios de
higiene, valorizando a cultura alimentar local, programando e diversificando a
merenda escolar;
• Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos insumos
recebidos para a preparação da alimentação escolar;
• Verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data
própria, a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos;
• Atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre
as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural
esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos alimentares e
ambientais;
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• Organizar espaços para distribuição da alimentação escolar e fazer a distribuição
da mesma, incentivando os alunos a evitar o desperdício;
São atribuições básicas do Agente Educacional II:
• Realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde
trabalha;
• Auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador
e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia;
• Manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos; redigir e digitar
documentos em geral e redigir e assinar atas;
• Receber e expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da
escola;
• Emitir e assinar, juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares;
• Classificar, protocolar e arquivar documentos;
• Prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial;
• Atender ao telefone;
• Prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos procedimentos e
atividades desenvolvidas na unidade escolar;
• Lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração;
• Manter atualizados dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do
estabelecimento de ensino;
• Manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da
escola;
• Comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola;
• Manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação atinente ao
estabelecimento de ensino;
• Participar de reuniões escolares sempre que necessário;
• Participar de eventos de capacitação sempre que solicitado;
• Manter organizado o material de expediente da escola;
• Comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de material de expediente
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para que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam realizados;
• Executar outras atividades correlatas às ora descritas;
• Catalogar e registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD;
• Registrar todo material didático existente na biblioteca, nos laboratórios de
ciências e de informática;
• Manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e informática;
• Restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura;
• Atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a manutenção do
banco de dados;
• Zelar pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos da Biblioteca;
• Conservar, conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos
laboratórios de informática e de ciências;
• Reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de
imagem e som em vídeos, “slides”, CD e DVD;
• Registrar empréstimo de livros e materiais didáticos;
• Organizar agenda para utilização de espaços de uso comum;
• Zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização,;
• Agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento do educando,
facilitada pelo uso dos recursos disponíveis na escola;
• Quando solicitado, participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de
interesse da unidade escolar;
• Decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática
escolar;
• Executar outras atividades correlatas às ora descritas.
11.2. EQUIPE DOCENTE:
Os docentes incumbir-se-ão de:
• Participar da elaboração da proposta pedagógica do Estabelecimento de Ensino.
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• Elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino.
• Zelar pela aprendizagem dos alunos.
• Acompanhar o trabalho dos docentes nos dias letivos e horas-aula estabelecidas,
além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação
e ao desenvolvimento profissional.
• Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade.
Compete ao Corpo Docente:
• Elaborar com a Equipe Pedagógica, o currículo pleno do Estabelecimento de
Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da
Educação.
• Escolher juntamente com a Equipe Pedagógica os livros e materiais didáticos
comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação.
• Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno.
• Conceber o processo de avaliação, como meio de apropriação ativa e crítica do
conhecimento filosófico-científico.
• Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, seminários e outros
eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional.
• Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório de cor,
raça, sexo, religião e classe social
• Buscar processos de ensino/aprendizagem resguardando sempre o respeito
humano ao aluno.
• Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com colegas, alunos,
pais e com outros segmentos da comunidade.
• Elaborar planos de ação envolvendo os alunos, que obtiverem resultados de
aprendizagem abaixo dos desejados.
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• Participar de encontros coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola
visando o melhor rendimento do processo ensino/aprendizagem.
• Zelar pela defesa dos profissionais e pela dignidade da classe.
• Zelar pela disciplina geral do Estabelecimento.
• Ser assíduo, pontual e manter conduta adequada à sua profissão.
• Fazer valer tratamento e respeito compatíveis com a sua profissão.
• Conhecer, cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas pelo Colégio.
• Apresentar projetos inovadores para a Direção e Equipe Pedagógica, com
diferentes metodologias de atividades para os alunos.
• Guardar sigilo sobre assuntos da escola.
• Manter atualizados os registros escolares (livros de chamada) com anotações
referentes à frequência dos alunos, conteúdos desenvolvidos, resultados de avaliação
e outros, encerrando-os convenientemente para entregá-los a Equipe Pedagógica ou
Direção do Colégio dentro do prazo fixado.
• Cooperar no desenvolvimento de atividades que visam à melhoria do processo
educativo e à integração da escola /família/ comunidade.
• Elaborar o planejamento de acordo com as diretrizes curriculares e legislação
vigente dentro das modalidades de Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante no
prazo estipulado pela Equipe Pedagógica no início do período letivo.
Os casos omissos serão encaminhados para Direção, Conselho Escolar e
Núcleo Regional de Educação, constando em livro ata.
É vedado ao professor:
• Entrar com atraso em classe, dela sair antes do término da aula ou utilizar o tempo
da aula para correção de provas ou outras atividades.
• Abandonar sua turma sob qualquer hipótese, durante a aula.
• Fumar nas dependências do Colégio.
• É vedado a aplicar penalidades ao educando, exceto as de advertência verbal em
sala de aula ou nas dependências da escola quando se fizer necessário no
cumprimento das normas vigente
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• Usar notas, faltas ou avaliação como fator punitivo.
• Considerar a matéria dada, inclusive no final do período letivo, cancelar aula ou
deixar de proceder à correção da tarefa, sob alegação de indisciplina dos alunos.
• Usar termos inadequados, gírias, linguagem agressiva ao chamar atenção do
aluno, histórias ou piadas com fundo ofensivo à moral e aos bons costumes, como
também permitir vaias e apelidos em sala de aula.
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XII - ADAPTAÇÕES CURRICULARES:
Atendendo o disposto na deliberação 06/06 que normatiza as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Inclusão obrigatória das disciplinas de filosofia e
sociologia na matriz e sociologia na matriz curricular do Ensino Médio nas instituições
do Sistema de Ensino do Paraná, programa-se para o ano letivo de 2007 a adaptação
curricular das matérias supra citadas ficando assim definido:
Serão oferecidas com momentos presenciais e não presenciais, em forma de
pesquisas, análises de filmes e textos, trabalhos individuais e coletivos, relatórios,
projetos, seminários, aulas expositivas suprindo a carga horária oficial.
Também visando a Inclusão de Pessoas com algum tipo de Deficiência haverá
dentro de normas específicas da legislação a adaptação curricular para que estes
alunos tenham também acesso a escola, ao processo de ensino aprendizagem.
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XIII - PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO
As ações desenvolvidas durante todo o ano letivo estão voltadas,
principalmente, ao despertar da conscientização coletiva a respeito de assuntos de
extrema relevância ao ambiente escolar tais como:
• Preocupação com o meio ambiente e sua responsabilidade social;
• A importância da cidadania e da ética na formação integral do educando;
• A valorização da qualidade do ensino e suas aplicações práticas, o
desenvolvimento e o despertar de atividades artísticas, como forma de valorização
humana e social;
• Informação como fonte de pesquisa e conhecimento; respeito às diferenças, tanto
sociais, quanto cognitivas e pessoais; resgate aos valores morais e éticos no contexto
escolar e interpessoal;
• Busca da excelência na educação primando pelo trabalho em equipe e a força da
união no desenvolvimento satisfatório da aprendizagem.
Neste contexto, a Sala de Recursos e a sala de Apoio são estratégias
pedagógicas especializadas. A Sala de Recursos oportuniza aos alunos de 5ª a 8ª
séries, em contra-turno a classe regular, com professor especializado e/ou habilitado
em educação especial, individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de
atendimento visando o desenvolvimento integral dos alunos que apresentam
dificuldades no processo ensino/aprendizagem com utilização de programações
específicas, métodos, recursos didáticos diferenciados, atividades diversificadas e
extracurriculares.
A Sala de Apoio oferecida pela Secretaria de Estado da Educação foi instituída, no
Colégio, buscando oportunizar aos alunos da 5ª série com defasagem nas disciplinas
de Português e Matemática, recursos metodológicos e didáticos diferenciados que
lhes possibilitem suprir as lacunas no processo de ensino.
Agenda 21, instituída nos Estabelecimentos de Ensino do país, prevê
iniciativas e ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida de toda a população.
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Nesse contexto, não deve ser entendida apenas como uma simples listagem de
problemas que a Prefeitura ou o Estado devam responder. A participação de todos os
setores sociais é condição indispensável para a sua construção e as soluções devem
ser buscadas sempre de forma criativa. A Agenda 21 Escolar é a proposta que resulta
das Agendas 21 Global, Brasileira, Estadual e Local cujo ensino formal, a consciência
pública e o treinamento devem ser reconhecidos como um processo pelo qual os
seres humanos e a sociedade possam desenvolver plenamente suas potencialidades.
Portanto, o processo de elaboração da Agenda 21 está dentro do âmbito de
atuação direta e indireta da escola, uma vez que um dos objetivos é a identificação de
problemas que afetam a qualidade de vida dos alunos e do seu entorno, para que,
juntamente escola e comunidade busquem solucioná-los a partir de discussões que
favoreçam a difusão de saberes. Os conteúdos da Agenda 21 serão trabalhados de
uma maneira interdisciplinar, para que seus objetivos sejam alcançados de uma forma
mais efetiva.
O Colégio Estadual São Vicente de Paulo entendendo a relevância da
Agenda 21 Escolar insere-a no Projeto Político Pedagógico, sendo que cada disciplina
abordará temas específicos à Agenda em seus conteúdos. Os conteúdos da Agenda
21 serão trabalhados de uma maneira interdisciplinar, para que objetivos sejam
efetivamente alcançados.
Como forma de conscientização e informação foram feitas várias palestras
sobre assuntos importantes:
• Prevenção da Excepcionalidade – Equipe da APAE
• Os direitos e os deveres da criança e do adolescente (Estatuto da Criança e do
Adolescente) – Equipe do Conselho Tutelar e Secretaria da Criança e do Adolescente.
• Qualidade de vida através da alimentação saudável – Nutricionista
• O bom uso da voz e seus cuidados – Fonoaudióloga
• Gramática e produção de textos – Estagiário da UNICENTRO.
• Escolha profissional – Professores da UNICENTRO
Segundo a Lei Estadual nº 357, de 19 de março de 2004, foi intitulada a 1ª
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Semana da Primavera como Semana da Paz, numa forma de incentivo às atividades
voltadas a este tema o Colégio promove a produção de: textos, cartazes ilustrativos,
murais artísticos, desenhos e atividades culturais e artísticas, Árvore da Paz com
mensagens positivas e motivação com ênfase à Paz na escola, na família, no País e
dentro de cada um.
Como a escola de hoje deve proporcionar ao educando não só a
construção do conhecimento, mas a possibilidade de analisar criticamente para
interagir e transformar o mundo que o cerca, faz-se necessário dar ao aluno formação
e informação para atuar como cidadão.
Neste contexto, a Educação Fiscal considerada como uma temática social
contemporânea será abordada de forma interdisciplinar, buscando despertar nos
educandos e na comunidade escolar a consciência a respeito dos princípios que
devem nortear a construção de um sistema tributário justo e harmônico como
instrumento de distribuição de renda, bem como a correta aplicação dos recursos
públicos, enquanto requisitos indispensáveis à plena formação da cidadania.
Apesar, do Colégio, estar situado na zona urbana, recebe alunos oriundos
de várias localidades do município, muitos deles do campo, e que representam uma
parcela educandos a serem trabalhados de forma diferenciada, valorizando os
aspectos sócio-culturais do meio em que estão inseridos.
O mesmo trabalho será priorizado em relação aos alunos oriundos das
populações indígenas uma vez que muitos aspectos culturais destes povos já fazem
parte do nosso cotidiano, pois estão inseridos no nosso vocabulário, culinária,
vestuário, adornos.
Os alunos do Curso de Formação de Docentes e os dos Ensinos:
Fundamental e Médio representam uma parcela significativa neste Estabelecimento na
representativide dos alunos em eventos sociais e culturais importantes do nosso
município:
• Mostra Iratiense de Teatro Amador
• FIEL (Feira Iratiense Estudantil do Livro)
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• FERA (Festival de Arte na Rede Estudantil)
• Projeto Com Ciência
• Ação Global
• Olimpíada Brasileira de Matemática
• Olimpíada de Português
• Fórum Municipal Vida e Cidadania
• JOCOP’S (Jogos Colegiais do Paraná)
• Campanhas de Vacinação
• Conferência Meio Ambiente
• Ciclo de Palestras sobre ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO - Parceria UNICENTRO
• Projeto municipal do Trânsito
A formação continuada dos trabalhadores em educação deste
estabelecimento acontece através de simpósios, grupos de estudos, cursos de
capacitação oferecidos pela Secretaria de Estado da Educação como instrumento
indispensável ao pleno e satisfatório exercício profissional.
Além desta capacitação o Estabelecimento proporciona alternadamente a
Comunidade Escolar, envolvendo professores, funcionários e pais, reuniões, palestras
entre outras atividades buscando complementar de forma interativa a formação
continuada. Este trabalho conta, em sua maioria, com o apoio de profissionais em
áreas especializadas: saúde, educação, justiça.
De acordo com as leis; Lei 6494/77 e Decreto 87497 e Lei 11788/08, o
estudante do Ensino Médio, a Instituição de Ensino e a Unidade de Condescendente
do Estágio celebram um acordo de Cooperação que tem por objetivo formalizar as
condições básicas para a realização de Estágio pelo estudante.
A Instituição de Ensino deverá cumprir as responsabilidades fixadas na
cláusula 4ª do Termo de Convênio e observar o disposto no parágrafo 2, artigo 1º da
Lei acima citada.
Os alunos do Ensino Médio em estágio remunerado serão acompanhados
através de Fichas de Avaliação semestral enviadas pelas empresas em que estão
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atuando.
O grande desafio é conscientizar-se de que a responsabilidade social não é
modismo nem de poucos, mas de todos e exige uma mudança de paradigmas
culturais.
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XIV - PLANO DE AÇÃO DO DIRETOR/DIRETOR AUXILIAR
Vivemos numa sociedade norteada pelo caos, que prioriza o periférico e o
superficial. Há um permanente vazio de valores nas relações sociais. O individualismo
e o anonimato devoram o ser humano, destroem seus desejos e, ao mesmo tempo,
marginalizam os valores mais nobres da convivência. Neste contexto social e dentro
de uma gestão democrática, torna-se desafiador e urgente a reflexão e o planejamento
para mediar necessidades e conflitos que permeiam o espaço escolar. É indispensável
compreender o cotidiano da comunidade escolar, para orientá-la com uma postura
firme rumo à plena vivência dos valores no plano pessoal, ético, social e de trabalho,
tendo em vista, no processo educativo, o aprimoramento do aprendizado dos nossos
educandos.
Dessa forma, juntamente com a Equipe Pedagógica, professores,
funcionários, Conselho Escolar, APMF e comunidade escolar, a Direção pretende
coletivamente, desenvolver uma gestão democrática buscando ações compartilhadas
para concretização dos objetivos propostos no Projeto Político Pedagógico da escola,
visando o sucesso de todos os envolvidos no processo pedagógico, uma vez que este
é um trabalho complexo e exige múltiplas responsabilidades.
Aprender, para nós, é contribuir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito. (Paulo Freire – Pedagogia da Autonomia)
OBJETIVOS
Objetivo geral
Liderar democraticamente, com outros segmentos, no processo educativo,
as ações pertinentes à formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades
pessoais e sociais numa visão libertadora, que leve à autonomia do ser humano.
Objetivos específicos
• Integrar professores, funcionários, alunos e pais para aprimorar o aprendizado e
desenvolvimento da educação em todas as dimensões.
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• Participar dos eventos promovidos pela SEED; cursos de capacitação e outras
atividades que contribuam para o desenvolvimento intelectual e profissional.
• Reativar o Grêmio Estudantil, e apoiar os trabalhos desenvolvidos pela APMF em
beneficio de todos os envolvidos com a educação.
• Envolver a comunidade escolar na re-elaboração do Projeto Político Pedagógico
segundo os parâmetros da SEED, Diretrizes Curriculares Nacionais e as orientações
do NRE.
• Buscar parcerias com empresas, instituições, ONGs e Órgãos Públicos que
queiram cooperar direta ou indiretamente com a escola, viabilizando recursos
econômicos ou de serviços.
• Incentivar o zelo e cuidado com o prédio escolar e patrimônio que está a serviço
do bem comum, da comunidade educativa.
• Viabilizar o acesso às novas tecnologias de aprendizado ao alcance de nossos
educadores e educandos.
• Expor com transparência à comunidade escolar a aplicação dos recursos oriundos
do Estado.
• Intervir com tranquilidade e discernimento em situações que afetem a rotina da
escola acionando, quando necessárias, o Conselho Escolar.
• Trabalhar, de forma coletiva, com setores internos da escola e fora dela, visando
uma gestão democrática.
AÇÕES
• Priorizar o acesso e permanência na escola combatendo a evasão escolar.
• Combater, no espaço escolar e fora dele, toda forma de violência.
• Esclarecer para o consumo de substâncias psicotrópicas.
• Efetuar reuniões pedagógicas periódicas.
• Estimular a união, a solidariedade e cooperação entre todos: pais, professores,
alunos e funcionários.
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• Proporcionar palestras, debates e seminários com temas específicos e de
relevância.
• Incentivar alunos e a comunidade escolar a participarem dos projetos da escola.
• Adequar normas do Regimento às novas situações do cotidiano escolar.
METODOLOGIA
A perspectiva da Gestão Democrática e visando o específico da escola
que é o processo de ensino e aprendizagem, buscar-se-á, coletivamente, com todos
os envolvidos no processo escolar, desenvolver um trabalho sério na busca do
conhecimento, procurando formar alunos críticos, autônomos e cientes de suas
responsabilidades na sociedade.
Neste contexto, a direção escolar tem como prerrogativa liderar,
democraticamente, todos os envolvidos no processo pedagógico, buscando a
socialização dos saberes nos diversos segmentos da prática educativa.
Sendo o diretor um educador consciente de sua função pedagógica e
social, na gestão desta unidade escolar, procurar-se-á articular ações que de forma
coerente supram as necessidades de cada setor, respeitando as normas
fundamentadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, do Regimento e do Projeto
Político Pedagógico da Escola.
No exercício da função e dentro do processo democrático de gestão
compartilhada estas ações deverão ter a participação de todos os setores da escola,
direção auxiliar, pedagogas, professores, funcionários, alunos, pais, APMF, Conselho
Escolar, nas decisões referentes à prática educativa, à busca e aplicação de recursos
materiais e financeiros e/ou outros assuntos que se façam necessários ao melhor
desempenho, ou seja, o sucesso dos envolvidos no processo educativo do
Estabelecimento de Ensino.
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AVALIAÇÃO
A escola tem função social e deve formar para a cidadania. Neste contexto
faz-se necessário avaliarmos com frequência o desempenho de todos os envolvidos
no processo educativo no que concerne ao cumprimento de deveres, bem como o
respeito aos direitos de cada um, em suas esferas de envolvimento e participação na
prática pedagógica.
Além da Avaliação Institucional, que vem ocorrendo anualmente, a
direção, juntamente com outros segmentos da escola promove avaliações frequentes
procurando averiguar e, sempre que necessário, intervir propondo ações, ajustes ao
que não está de acordo com os objetivos propostos anteriormente.
Este processo avaliativo devera ocorrer de forma compartilhada,
procurando envolver setores afins para que se obtenha o resultado almejado. Para
tanto propõem-se reuniões, palestras, dinâmicas e ainda, em necessidades
especificas, falas em particular, buscando sempre valorizar os acertos e ajustar as
falhas observadas.
CONCLUSÃO
Administrar implica desafios que não se limitam à aplicação de normas e
gestão de recursos materiais e financeiros.
A administração escolar, cuja especificidade é trabalhar o ser humano
fazendo-o perceber-se como sujeito histórico no processo de aquisição de cultura e de
transformação da sociedade, exige de seus gestores a busca, permanente, de ações
concretas que viabilizem a democratização das relações no interior e fora da escola.
Os desafios propostos pela sociedade atual atingem a comunidade escolar
e exigem ações que sejam comprometidas com o combate às violências, às drogas,
às diferenças, concomitantemente com ações que priorizem o resgate dos valores
humanos, a busca do saber pedagógico respeitando as potencialidades individuais.
Ciente deste compromisso, frente aos desafios sociais e pessoais, é que
se propõem uma Gestão Democrática, compartilhada, comprometida com uma prática
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pedagógica que possibilite aos nossos educandos sua inserção social, como agentes
críticos e transformadores de uma sociedade carente de mudanças, onde todos,
indistintamente, possam exercer seu “direito” à cidadania.
“Eduquem os meninos... e não será preciso castigar os homens.” (Pitágoras)
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XV - PLANO DE AÇÃO/PEDAGOGAS
O Serviço de Orientação Educacional hoje, representa uma tomada de
consciência em relação à realidade do educando e à complexidade da vida social.
Antes do século XXI, o educando não era levado em conta na execução do
processo de ensino. Os sucessos escolares, quase sempre, corriam por conta da
eficiência dos professores, e os insucessos, por conta da inadequada aplicação do
educando aos estudos.
A vida social, também não era levada em conta e a escola funcionava
alienadamente, não visando, objetivamente, a meio social algum. O educando não era
visto em sua realidade sócio-humana, daí o ensino, raramente ser adequado a quem
se destinava, mesmo porque as diferenças individuais eram desconhecidas. A
realidade social, principalmente no seu aspecto de trabalho, era considerada inferior e
indigna de entrar nas cogitações das atividades escolares.
Somente no princípio do século, começou-se a ver o educando como um
ser carente e diferente um do outro, com suas virtudes, deficiências, dificuldades e
aspirações. O professor por sua vez, começou a ser olhado como um ser falível e que
possivelmente poderia cometer falhas.O meio, também, com o processo de
industrialização e conseqüentemente necessidade de mão-de-obra especializada, fez
pressão para que fosse visto e sentido pela escola.
O educando começou a ser olhado, com mais compreensão e com a
intenção de ser apreendido em sua realidade sócio-humana e de serem
caracterizadas as suas dificuldades de adaptação, para ser assistido e fortalecido em
seus aspectos negativos e estimulados em seus aspectos positivos, tendo em vista
melhor prepará-lo para integrar-se no meio social, como cidadão ativo e participante. É
o início da Orientação Educacional
O professor também, quase que simultaneamente, passou a ser olhado,
com maior compreensão, a fim de ser assistido em suas dificuldades, metodologias,
técnicas e recursos utilizados, bem como, sensibilizado com relação à realidade do
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educando. Assim, a atuação do professor passa a ser estimulada para que se efetive
em ação mais adequada e eficiente, em relação à realidade do educando e do meio. È
o início da Orientação Pedagógica.
Conforme, sugerido pelo Ministério da Educação e Cultura (1979), um objetivo comum do corpo técnico-administrativo é a criação de condições favoráveis ao máximo desenvolvimento das potencialidades da comunidade escolar, promovida num ambiente de cooperação, reciprocidade, em que todos os participantes do processo educativo atuam como companheiros que têm muito a contribuir com suas percepções, experiências e habilidades na análise e decisão sobre as problemáticas do dia-a-dia do processo educativo. (LÜCK, 2004, p.33).
A tomada de consciência da realidade do educando em si, de suas fases
evolutivas com as suas dificuldades próprias, bem como a tomada de consciência do
educando como pessoa única, com seus aspectos positivos e negativos, respeitando a
história de vida de cada um, representando um grande passo para a educação
ajustada e eficiente, como objetivo de formar cidadãos conscientes de suas
possibilidades, de seus deveres e direitos e de seus objetivos de vida política,
profissional e social.
Assim, o serviço de Orientação Educacional é o reconhecimento da
realidade do educando como um ser portador de possíveis dificuldades que precisam
ser atendidas, para que ele possa obter um bom rendimento nos estudos, e, uma
adequada integração do educando na escola, na família, na sociedade, e no mundo do
trabalho. É um trabalho realizado, tendo em vista, a realidade biológica, social,
psicológica e vocacional do educando, a fim de melhor ajudá-lo a realizar-se e
integrar-se no processo geral “do viver” como autêntico cidadão, consciente,
responsável e eficiente, no contexto social em que deverá atuar.
O Serviço de Orientação Educacional fundamenta-se principalmente, no
reconhecimento das diferenças individuais e no reconhecimento de que o ser humano,
em qualquer fase da sua vida, é um ser carente e que, em maior ou menor
intensidade, necessita de ajuda, compreensão e orientação. Atua, mediante técnicas
adequadas, em diferentes aspectos ou problemas dos educandos, e, nas possíveis
dificuldades dos professores frente a esses problemas detectados nos educandos. As
funções se apresentam em sentido mais prático, que podem ser definidas:
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Função de Planejamento: assessoramento junto à Direção e aos
professores, no que se refere à elaboração dos planos de trabalho e conteúdos a
serem desenvolvidos durante o ano letivo; Reuniões Pedagógicas, Conselhos de
Classe, e demais reuniões que se fizerem necessárias junto a Comunidade Escolar;
• Atendimento Geral e Individual: atividades a serem desenvolvidas junto aos
educandos, professores, funcionários e pais, sempre que houver solicitação
por qualquer uma das partes, procurando sanar as dificuldades apresentadas,
em relação aos estudos, relacionamentos escolares, familiares e sociais;
• Aconselhamento e constante diálogo com professores, alunos e funcionários:
desenvolvendo um trabalho de equipe;
• Avaliação constante dos trabalhos realizados durante o bimestre pelos
educandos: acompanhando o desempenho escolar e a freqüência em sala de
aula, tendo em vista, realizar possíveis ajustes sempre que necessários na
metodologia, nos conteúdos e planos de trabalho, a fim de torná-los mais
objetivos e eficientes, frente às dificuldades encontradas pelo educando
durante o período avaliado;
• Contato com a família: promovendo reuniões, solicitando a presença dos pais
ou responsáveis na escola sempre que se fizer necessário, para uma
conscientização da situação escolar de seus filhos e obter o apoio dos pais,
nas ações de orientações que se fizerem necessárias individualmente ou
coletiva a toda comunidade escolar
• Acompanhamento efetivo do estágio não obrigatório, exigindo relatório
periódico do estagiário avaliando suas atividades, zelando também pelo termo
de compromisso firmado entre as instituições de acordo com o Plano de
Estágio não obrigatório.
O Serviço de Orientação Educacional deverá manter e promover um bom
relacionamento com toda a comunidade escolar, visando um bom desempenho das
funções realizadas pelos diversos setores atuantes na escola, onde todos possam
cooperar na formação de educandos conscientes e de cidadãos comprometidos com o
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meio em que vivem.
[...] a criança, a quem são proporcionadas atividades que correspondem às suas necessidades físicas e psíquicas, é sempre disciplinada, isto é, não precisa nem de regras nem de obrigações impostas de fora para trabalhar ou para submeter-se à lei do esforço coletivo. Podemos afirmar que, se estivéssemos à altura de oferecer aos alunos a possibilidade de trabalhar de acordo com as suas necessidades e com os seus gostos, poderíamos ter de intervir para organizar o trabalho e atividade de nossa comunidade, mas todos os problemas corriqueiros da disciplina escolar não teriam mais razão de existir. (FREINET apud SANTOS, 1996, p.248).
Ressalta-se aqui a importância em valorizar as aptidões e gostos do
educando, respeitando suas diferenças individuais, limitações e potencialidades, pois
desta forma a equipe pedagógica estará abrindo espaço para um trabalho com a auto-
estima, desenvolvendo nos educandos o senso crítico e de responsabilidade, o
relacionamento social bem como a afetividade, fatores tão importantes para o
desenvolvimento de uma boa convivência entre toda a comunidade escolar.
OBJETIVOS GERAIS
• Promover uma Orientação Educacional Coletiva;
• Promover um clima de trabalho favorável com a cooperação de toda comunidade
escolar;
• Assessorar os professores na busca de melhores condições de trabalho que
evidencie o aperfeiçoamento pessoal e profissional,
• Promover palestras educativas de acordo com as devidas necessidades
observadas. Ex: Hábitos de Estudo, Saúde, Qualidade de Vida, Família, Escola,
Educação Ambiental, Responsabilidade e Ética, Educação Sexual,DST, Drogas,
Alcoolismo,Orientação Vocacional, Profissões, Mercado de Trabalho, Necessidade do
Trabalho.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Fazer um diagnóstico das necessidades e dificuldades relativas ao
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem;
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• Orientar os educandos em sessões coletivas e individuais, encaminhando para
especialistas, os casos especiais, quando se fizerem necessários;
• Manter contato com os pais através de reuniões, via telefone, quando possível,
comunicados através de bilhetes, para informar o rendimento escolar de seus filhos
(doenças, comportamento, atitudes, aproveitamento e desempenho escolar, etc)
sempre que necessário;
• Promover a reflexão dos alunos para que compreendam que todos os momentos
vivenciados no cotidiano são suas próprias histórias de vida.
METODOLOGIA
A Orientação Educacional trabalha de forma integrada como apoio
pedagógico, assessorando a Direção e professores em reuniões, Conselhos de
Classe, Conselho Escolar e outras, priorizando a relação Professor/Aluno, mediada
pelo conteúdo e pelo desenvolvimento moral, espiritual, físico/intelectual e emocional
do ser. Realiza este trabalho, ministrando palestras educativas, reforçando o cuidado
com a saúde, cidadania e desenvolvimento pessoal, social e profissional. Utiliza
vídeos de filmes com temas reflexivos de auto-ajuda, motivação que possibilitem ao
educando rever suas atitudes apresentadas no decorrer do período escolar.
A ação dá-se de maneira interdisciplinar com professores e demais
profissionais de outras áreas afins, priorizando a organização escolar, utilizando-se
das várias experiências do processo ensino/aprendizagem, através de palestras,
textos e folhetos trabalhados em sala de aula, beneficiando-o em relação ao
educando. Colabora e orienta os professores na organização de projetos
interdisciplinares, em dinâmicas de grupos para desenvolver liderança, comunicação e
o trabalho coletivo.
Auxiliar em organizações de gincanas culturais, eventos realizados no
decorrer do ano letivo, atendendo diariamente, coletiva ou individualmente, os alunos,
professores e funcionários envolvidos em problemas que surgem durante as Trabalha
junto às famílias, como um elo de integração para possíveis soluções de problemas
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que venham ocorrer no dia-a-dia, através de orientações pedagógicas ou
aconselhamentos, com o objetivo de diminuir a evasão e repetência escolar.
CRONOGRAMA
As atividades serão desenvolvidas durante o decorrer do ano letivo, sendo
que o mesmo poderá sofrer modificações, quando se fizer necessário.
AVALIAÇÃO
Será diagnóstica, analisando os alunos quanto à maturidade através do
comportamento e atitudes assumidos dentro e fora de sala de aula e comunidade.
Dar-se-á ênfase ao bom senso, ao senso crítico, responsabilidade, companheirismo
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XVI. CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão consultivo e deliberativo em assunto
didático-pedagógico, com atuação restrita a cada classe do Estabelecimento de
Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação
professor/aluno e os procedimentos adequados a cada aluno.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
• Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do
professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano
curricular.
• Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos.
• Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma,
com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico.
• Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados
pelos conteúdos necessários de ensino evitando a comparação dos alunos entre si.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pela Equipe Pedagógica,
por todos os professores que atuam na mesma classe e representantes de turma.
Acontecerá a cada bimestre, em datas previstas em Calendário Escolar.
São atribuições do Conselho de Classe:
• Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo de ensino/aprendizagem.
• Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico que aferem o rendimento escolar.
O Colégio realiza no início do ano letivo a eleição dos líderes de turma e
escolha do professor regente responsável.
São deveres dos professores representantes de turma:
• Lembrar o objetivo geral da escola e do respeito ao Regimento Escolar.
• Orientar e incentivar os educandos a valorizar o ato de votar num monitor da sala.
• Responsabilizar-se pelas atitudes dos alunos e anotá-las, repassando a Equipe
Pedagógica.
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• Resolver possíveis ocorrências com os alunos de sua regência.
• Motivar e incentivar os alunos a participar das atividades no âmbito escolar.
• Colaborar, incentivar e orientar os alunos para as tarefas extra-classe: concursos,
gincanas, semana literária, esportes, festa junina, Dia das Mães, Pais, teatros,...
• Encaminhar irregularidades à Equipe Pedagógica e, posteriormente, à Direção.
• Confeccionar mensagens, com seus colegas para ofertá-las aos alunos.
São deveres dos alunos representantes de sala:
• Acolher os professores das matérias.
• Zelar por todos os objetos da sala de aula: limpeza, apagar as luzes (recreio e
Educação Física), entregar os objetos encontrados para a Equipe Pedagógica, ou para
o responsável pelos achados e perdidos.
• Informar ao professor representante sobre possíveis transgressões dos colegas da
sala de aula.
• Acompanhar colegas até à Equipe Pedagógica que venham a ter indisposição,
quando da impossibilidade do professor.
• Ser atencioso, delicado, responsável com todos os colegas, professores e
funcionários do Estabelecimento de Ensino.
• Apagar o quadro de giz quando se faça necessário.
• Buscar ou entregar os materiais e objetos deixados na sala de aula.
• Motivar seus colegas para manter um ambiente agradável e harmônico em sala de
aula.
• Estimular seus colegas a melhorarem seu desempenho dentro e fora de sala de
aula.
Participar do Conselho de Classe e das reuniões bimestrais com pais e professores.
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XVII - CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva e fiscal, sem caráter político-partidário, religioso, racial, lucrativos e ainda,
sem remuneração de seus Dirigentes e/ou Conselheiros.
Tem por finalidade efetivar a gestão escolar, promovendo a articulação
entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, constituindo-se
como órgão auxiliar da Direção do Estabelecimento de Ensino.
O funcionamento do Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio no qual
são definidos seus objetivos, sua natureza e os mecanismos e procedimentos que
regulam seu funcionamento.
Os objetivos do Conselho Escolar são:
• Democratizar as relações no âmbito da escola, visando à qualidade de ensino,
através de uma educação transformadora que prepare o indivíduo para o exercício da
plena cidadania.
• Promover a articulação entre os seguimentos da comunidade escolar e os setores
da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função que é ensinar.
• Estabelecer para o âmbito da escola, diretrizes e critérios gerais relativos a sua
organização, funcionamento e articulação com a comunidade, de forma compatível
com as orientações da política educacional da Secretaria de Estado da Educação
participando e responsabilizando-se social e coletivamente, pela implementação de
suas deliberações.
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XVIII - APMF
A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e
nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros.
Os objetivos da APMF são:
• Discutir sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e
integração família/escola/comunidade, enviando sugestões, em consonância com a
proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e Equipe Pedagógica -
Administrativa.
• Assistir aos educandos, professores e funcionários assegurando-lhes melhores
condições de desempenho, no âmbito escolar e fora dele, em consonância com a
Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino.
• Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,
discutindo a política educacional, respeitando sempre a realidade dessa comunidade.
• Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar,
estimulando sua participação no Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e o
Conselho Escolar.
• Representar os reais interesses da comunidade escolar contribuindo para a
melhoria do ensino.
• Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhe forem repassados
através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião
conjunta com o Conselho Escolar.
• Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,
conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.
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XIX - GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é a organização dos estudantes na Escola. Ele é
constituído por alunos, de forma independente e integrada, desenvolvendo atividades
culturais e esportivas.
A organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio Estudantil são
estabelecidas em seu Estatuto, aprovado em Assembleia Geral do corpo discente do
Estabelecimento de Ensino.
A aprovação do Estatuto, a escolha dos dirigentes e dos Representantes do
Grêmio Estudantil se realiza pelo voto direto e secreto de cada estudante, observando-
se as normas da legislação eleitoral.
Os representantes do Grêmio Estudantil não podem utilizar seu horário de
aula para reunião ou quaisquer outras atividades sem autorização da Direção e do
professor da turma.
O Grêmio Estudantil tem por objetivos:
• Representar o corpo discente.
• Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio.
• Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros assim como a
participação em projetos.
• Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e alunos
no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos.
• Lutar pela democracia permanente na Escola, através de participação nos fóruns
internos de deliberação da Escola.
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XX - CONDIÇÕES FÍSICAS, MATERIAIS E DIDÁTICAS
O Colégio Estadual São Vicente de Paulo localiza-se em um terreno com
83.000 m², sendo a área livre 3.696 m², duas quadras de esportes (uma coberta);
campo de futebol e área construída de 3.200 m². O Colégio conta também com salas
de aula (num total de 15 salas), Secretaria; Sala de Professores; Sala da Direção; Sala
da Equipe Pedagógica; Biblioteca; Laboratórios de Química, Física, Biologia, Ciências,
Geografia; Sala de Vídeo; Sala de Hora Atividade; Refeitório; Cozinha; Auditório;
Salão de Esportes; Sanitários.
As instalações físicas e o mobiliário da escola são acolhedores, limpos,
criando ambiente favorável para a aprendizagem. O espaço da Biblioteca é amplo,
bem arejado, claro possibilitando aos alunos um ambiente favorável à busca do
conhecimento. Os livros, na Biblioteca, estão em sua maioria em boas condições de
uso, constituindo-se de livros didáticos (do Mestre), Edu cação, Literatura Brasileira,
Língua Estrangeira, Enciclopédias, dicionários e assinaturas das revistas: Super
Interessante e Nova Escola, Jornal Mundo Jovem. Recentemente esse acervo foi
enriquecido com o recebimento de inúmeros títulos, direcionados a formação de
professores e alunos, proporcionando-lhes a melhoria na qualidade de suas
formações. O atendimento na Biblioteca é feito nos três turnos de funcionamento do
Colégio, sendo freqüentado por professores, funcionários, alunos e comunidade
escolar. O acervo é de aproximadamente 15.000 livros.
Os laboratórios funcionam em locais pouco adequados, inclusive quanto
aos riscos, pois o assoalho, sendo de madeira, corre risco de incêndio, percolação de
substâncias químicas (material não inerte). Faltam bancadas para demonstrações
coletivas e para trabalhos experimentais por parte dos alunos, além de um local
próprio para uso dos microscópios, inclusive os que precisam estar ligados à rede
elétrica, em tensão adequada; entre outros.
Conseguimos suprir o ano de 2006 com alguns materiais de consumo,
porém necessitamos ainda de diversos equipamentos tidos como material
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permanente, notadamente em física. Seguindo as determinações da SEED, a escola
disponibilizou uma sala no térreo, com todos os pré-requisitos necessários para uma
reinstalação adequada aos laboratórios.
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XXI - CONCLUSÃO
O processo de gestão do Colégio Estadual São Vicente de Paulo é
participativo e democrático, aberto ao corpo docente, funcionários e comunidade
escolar para as intervenções pedagógicas necessárias, garantindo melhor adequação
a uma abordagem educativa voltada para o crescimento pessoal e social dos alunos.
O corpo de docentes é bastante comprometido e preocupado na busca
coletiva de ações que resultem numa prática, dentro de uma perspectiva inclusiva, que
respeite às diversidades evitando, assim, a evasão ou a repetência, ou seja, na
ascensão e sucesso do educando. Busca-se sempre respeitando os princípios da
igualdade e liberdade primar pela verdadeira qualidade de ensino.
Tem-se consciência, no entanto, de que ainda há muitas intervenções a
serem feitas para que este parâmetro de qualidade se fortaleça e se multiplique.
Porém, a escola, dentro da sua autonomia, filosofia e concepção educacional
preocupa-se em cumprir com sua função educativa e social, que é formar cidadãos
íntegros e críticos, conscientes de seus direitos e deveres, capazes de interagir
positivamente para o processo de transformação da realidade em que vivem.
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XXII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APP SINDICATO. Uma Conquista da Educação Pública – Plano de Carreira do Professor; Curitiba: Gráfica Ingra, 2004
COLOMBO, Irineu Mário. Educação Básica: Perguntas e Respostas Sobre a Legislação e a Atividade Docente; Curitiba: Reproset Editora Gráfica, 2004
DEMO, Pedro. Participação é Conquista. São Paulo: Ed. Cortez
DALBEN, Ângela Imaculada de Freitas. Trabalho Escolar e Conselho de Classe. Campinas: Papirus, 1992
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 1990
FICA COMIGO/ PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Assessoria de Relações Interinstitucionais. Curitiba: SEED – Pr, 2005
LUCKESI, Cipriano. Avaliação para Além do Autoritarismo. In: Revista da Educação AEC, Brasília, 1986
SACRISTAN, G. Compreender e Transformar o Ensino. ARTMED: Porto Alegre, 2008
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: Uma Construção Possível; Campinas: Papirus, 1995
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XXIII - PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES PARA O
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E
FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO E
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
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1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Da Antiguidade à Renascença, a aprendizagem dos conhecimentos
artísticos se dava pela imitação. Na Renascença passou a ser realizado em ateliês e o
futuro artista adquiriu conhecimentos sobre geometria, perspectiva e anatomia, o que
deu origem às Academias de Arte.
No Brasil, o ensino das artes teve início com a vinda de D. João VI que
criou uma Academia de Belas-Artes, além de escola de educação superior. Até a
proclamação da República, o ensino da arte nas escolas oficiais concentrou-se
naquelas destinadas à produção de bens, incluindo aí o desenho técnico e geométrico.
Tais escolas destinavam-se à classe trabalhadora ou à burguesia com as chamadas
“belas -artes ” ensinadas em escolas, academias e conservatórios especiais.
Segundo estudiosos, nossa visão educacional procurava conciliar e
sintetizar correntes de pensamento diversas e distintas, o que resultou numa
concepção de educação, especialmente em arte, de contornos muito imprecisos.
A semana de Arte Moderna de 22 trouxe uma proposta renovadora, o que
significou, a descoberta de novas maneiras de se entender a expressão artística. No
período entre a Semana de 22 e a Reforma Educacional de 1971, a arte continuou a
ocupar lugar subalterno. Nas décadas de 40 e 50, educadores e artistas procuraram,
paralelamente ao ensino oficial, a valorização da arte criando “Escolinhas de Arte”,
sendo a primeira fundada em 1948 por Augusto Rodrigues.
Nos anos 60, a ditadura militar desmonta as escolas experimentais e a
condição brasileira de dependência mostra a nossa despersonificação como nação e
como projeto histórico-cultural. A censura abateu-se com rigor sobre a produção
artística nacional. A partir da década de 60, as produções e movimentos artísticos se
intensificaram: nas artes plásticas com as Bienais e os movimentos contrários a elas;
na música com a Bossa Nova e os festivais; no teatro, com o teatro oficina e o teatro
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de arena de Augusto Boal e no cinema, com o Cinema Novo de Glauber Rocha.
Ao longo dos anos, muito se tem falado e escrito sobre a necessidade da
inclusão da arte na escola de forma mais efetiva. Com a reforma educacional de 1971
(Lei no. 5692), a Educação Artística tornou-se obrigatória nos currículos de 1° e 2°
graus. No currículo escolar, a Educação Artística passou a compor a área de
Comunicação e Expressão, o ensino foi direcionado para as artes plásticas com os
trabalhos manuais e técnicas e o ensino de música enfatizou a execução de hinos
pátrios e de festas cívicas. No Paraná, houve reflexos de vários processos pelos quais
passou o ensino de arte, como no final do século XIX, com a chegada dos imigrantes e
entre eles, artistas, que vieram com novas ideias e experiências culturais diversas,
como a aplicação da arte aos meios produtivos e o estudo sobre a importância da arte
para o desenvolvimento da sociedade.
A partir dos anos 80 os fundamentos pensados para a educação
destacavam a pedagogia histórico crítica de Demerval Saviani e a teoria da libertação
de Paulo Freire, que propunham oferecer aos educandos acesso ao conhecimento da
cultura para uma prática social transformadora.
Nos anos 90 o Currículo Básico e o Documento de Re-estruturação do
Ensino Médio foram publicados, mas a implementação interrompida, substituída pelos
Parâmetros Curriculares Nacionais, encaminhados pelo MEC. Em 2003 houve a
retomada das reflexões para a elaboração das diretrizes curriculares estaduais,no qual
o ensino da arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional para se ocupar
também do desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída
historicamente e em constante transformação.
A arte implica na expansão do conceito de cultura em que qualquer
produção, modos de conceber e organizar a vida social são levados em consideração
e depende da articulação de três ações básicas: ler obras de arte, fazer
artístico e contextualização.
O processo pedagógico em arte deve promover a interação entre saber e
prática relacionados à história, às sociedades e às culturas, possibilitando uma relação
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de ensino- aprendizagem de forma efetiva.
No ensino fundamental a concepção de arte se fundamenta como arte e
linguagem e arte e cultura, sendo que no ensino médio se fundamenta como arte e
ideologia, conhecimento e trabalho criador.
Arte na escola é parte integrante do todo social preparando o aluno a para
a vida adulta contemplando a arte como área do conhecimento e não como meio de
destacar talentos. A arte possibilita e promove conhecimentos culturais, incentivando o
exercício da cidadania e da ética construtora de identidades artísticas, através da
aprendizagem de conteúdos estruturantes das linguagens em artes visuais, música,
dança e teatro, com o conhecimento dos elementos básicos e formais, das formas de
composição e dos elementos e movimentos contextualizadores sistematizados no
decorrer da história.
OBJETIVOS
Conhecer arte através do acesso às produções artísticas de todos os
tempos e culturas, visando a produção social e cultural, contextualizando e
oportunizando ao aluno a humanização dos sentidos humanos e a experiência estática
através de atividades significativas: o fazer, apreciar e contextualizar a produção social
em arte.
Ampliar e sistematizar o conhecimento do aluno no que se refere às
linguagens artísticas, a partir do aprofundamento das noções de forma, espaço e
tempo, enquanto dimensões artísticas.
Tornar o aluno capaz de fazer a leitura das apresentações artísticas a
partir do ver, saber e fazer em relação aos diferentes modos de produção e consumo
da arte.
Levar o aluno a perceber as formas visuais, sonoras e gestuais, através do
uso da percepção, da imaginação e da articulação dos elementos na estrutura formal.
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CONTEÚDOS
Cada linguagem artística possui um elemento básico por meio do qual ela
se manifesta: o som na música, o movimento e não movimento na dança, a forma e
luz em artes visuais e a dramatização no teatro. Destes elementos básicos derivam os
elementos específicos de cada linguagem e os conteúdos devem estar articulados e
organizados, para permitir ao aluno ler e interpretar o repertório e trabalho artístico.
ARTES VISUAIS
• Forma
• Composição - experimentação (como os elementos da linguagem visual
se articulam), suportes ( onde está proposta a ideia imagética)
• Espacialidade – bidimensional, tridimensional (como está projetada,
composta ou representada no espaço)
• Texturas – acabamentos (como as formas se apresentam)
• Movimento – dinâmica, força, fluência e equilíbrio (como se alternam os
ritmos).
• Luz- decomposição da luz branca, cor, pigmento, tons, percepção da
cor, valores, classificação, sombras e luzes, contraste.
MÚSICA
• distribuição dos sons de maneira sucessiva (intervalos melódicos/
melodia).
• distribuição dos sons de maneira simultânea (intervalos harmônicos/
harmonia)
• qualidades do som e suas variações: intensidade (dinâmica), duração
(pulsação/ritmo), altura (grave/agudo), timbre (fonte sonora/instrumentalização)
• estruturas musicais (organização e articulação dos elementos das
linguagens e formas musicais).
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TEATRO
• Elementos dramáticos- personagem (agente da ação),
enredo( desdobramentos dos acontecimentos) , espaço cênico (local onde se
desenvolve a ação cênica)
• Signos da representação teatral – personagem:
• visuais: figurino, adereços, gestos
• sonoros: fala, entonação
• do espaço cênico: cenário, iluminação, sonoplastia
• Gêneros teatrais: Tragédia e suas características: fatalidade,
sofrimento, pesar
• Comédia e suas características: o riso, a sátira, o grotesco.
• Drama e suas características: o conflito
DANÇA
• Elementos do movimento:
• corpo (articulações, superfícies, membros do corpo espaço, amplitudes,
progressões e tensões espaciais
• ações (torcer, gesticular, inclinar, deslocar, rodar, parar, expandir,
recolher, saltar)
• dinâmicas ( peso, espaço, tempo, fluência)
• relacionamentos
ARTE – ENSINO MÉDIO
1º Ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Área Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Artes Visuais Linha, ponto, superfície, textura,
Figurativo,abstrato, ritmo visual,
Arte e Cultura Indígena e Afro-
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volume, cores, luzes
bidimensional, tridimensional, semelhanças, contrastes, gêneros, técnicas
brasileira, Greco-romana, medieval, renascentista, neoclássica, romantismo, realismo, impressionismo, expressionismo e movimentos artísticos, conceituais e contemporâneos
Teatro Personagem, expressões, texto, ação e espaço cênico.
Jogos teatrais, roteiro, iluminação, enredo, gêneros técnicas
Pantomima, mímica, teatro pobre
Música Altura, timbre, duração, intensidade, densidade
Ritmos, melodias, harmonia, gêneros, técnicas, improvisação
Eletrônica, rap, clássicas e MPB
Dança Movimento Corporal, tempo e espaço
Coreografias, Gêneros, técnicas
Moderna e clássica
METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico para a disciplina de Arte no Ensino
Fundamental e Médio está fundamentado nas Diretrizes Curriculares com base no
conhecimento em arte e que acontece por meio da inter-relação dos saberes, pela
apropriação dos elementos que compõe o conhecimento estético, artístico e
contextualizado.
Da articulação entre produção, leitura e contextualização das imagens,
Ana Mae Barbosa fundamenta em sua proposta triangular, que após a leitura da obra
de arte, ela passa por três etapas do conhecimento: as qualidades formais, o
conteúdo e contextualização da imagem e biografia do artista, integrando a história da
arte e a leitura da obra de arte que desembocam no fazer artístico.
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Os conteúdos estarão interligados aos projetos da escola, incluindo
temáticas sobre a educação do campo, educação fiscal, história e cultura afro-
brasileira, africana e indígena.
As atividades propostas na área de arte devem garantir aos alunos, modos
interessantes, imaginativos e criadores de fazer e pensar arte, exercitando modos de
expressão e comunicação que privilegie o aluno da escola pública atingindo uma
consciência crítica sobre a realidade e unidade entre teoria e prática sobre o ensino da
arte.
RECURSOS DIDÁTICOS
Utilização dos recursos audiovisuais disponíveis na escola, internet e
materiais plásticos e expressivos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e processual, diagnóstica por ser referência
do professor para o planejamento das aulas e da avaliação dos alunos, processual por
pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. O planejamento deve ser
constantemente redirecionado, utilizando a avaliação do professor, da classe sobre o
desenvolvimento das aulas e também autoavaliação dos alunos.
É importante ressaltar que os alunos do ensino médio têm um capital
cultural, que é o conhecimento que cada aluno diferentemente apreende em outros
espaços sociais (família, grupos, associações, religião e outros) e um percurso escolar
também distinto entre os mesmos, pois pela amplitude do conhecimento artístico e as
condições humanas e materiais inviabiliza uma certa unidade na aprendizagem em
arte.
O sistema de aferição de notas será contínua e totalizará 10 (dez) pontos
ao final de cada situação de aprendizagem, através de avaliações escritas e orais,
apresentações do caderno de desenho e trabalhos.
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Para possibilitar a avaliação individual e coletiva é necessário utilizar
vários instrumentos de avaliação como: trabalhos artísticos, pesquisas, trabalhos
teóricos e práticos e apresentações, sem parâmetros comparativos, mas por meio da
observação e registro do professor e da recuperação de conteúdos não assimilados no
decorrer da aprendizagem.
REFERÊNCIAS
www.artena escola.org.br
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
BARBOSA, Ana Mae - A imagem no Ensino da Arte: anos oitenta e novos tempos. 2ª edição, São Paulo: Editora Perspectiva, 1984.
Paraná, Secretaria do Estado da Educação - Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná - Artes e Arte - SEED. 2007.
FERRAZ, M.; FUSARI, M.R. Metodologia do ensino da Arte. 2ª ed. São Paulo: Cortez,1993.
CANDAU, Vera Maria (org.). Sociedade, educação e cultura: questões e propostas. Petrópolis, Rio de Janeiro:Vozes, 2002.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO - SEED, Curitiba, 2006.
MARQUES, Isabel A. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2003.
OSTROWER, Fayga P. Universos da Arte, 7ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
PAREYSON, L. Os problemas da estética. São Paulo. Martins Fontes, 1997.
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2 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
ENSINO MÉDIO
Compreender os aspectos históricos da Ciência e da disciplina de Biologia
permite que se perceba que, ao longo da história da humanidade, o homem sempre
procurou entender como os fenômenos ocorrem, qual a origem e evolução da matéria
viva e que fatores são determinantes da sobrevivência das espécies. Para isso, o
desenvolvimento da pesquisa, ora empírica ora científica, levou o homem a elaborar o
conhecimento de forma a procurar explicar os fenômenos vitais superando a visão
religiosa ao incluir aspectos matemáticos, físico-químicos e biológicos.
A capacidade humana de investigação e a busca pela compreensão dos
fenômenos naturais levaram o homem a desenvolver tecnologias que permitiram
atingir um grau de conhecimento extraordinário. Entende-se que a importância dada
ao desenvolvimento científico-tecnológico deve considerar, também, a relação deste
desenvolvimento com a sociedade, pois desta forma, poderá favorecer a sobrevivência
das espécies e a sustentabilidade do planeta.
Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno da vida e sua
diversidade de manifestações significa pensar em uma ciência em transformação, cujo
caráter provisório do conhecimento garante uma reavaliação dos seus resultados e
possibilita um repensar e uma mudança constante de conceitos e teorias elaboradas
em cada momento histórico e social.
O recente avanço tecnológico e a expansão das pesquisas científicas,
especialmente na área da Engenharia Genética, despertam o interesse dos alunos
pela compreensão dos fatos que vêm se revelando á investigação, leitura e pesquisa,
faz do aluno um sujeito investigativo, interessado em buscar e conhecer a realidade.
Desta forma, para apoiar o processo de ensino-aprendizagem na disciplina
de Biologia, adotar-se-á critérios pedagógicos e recursos didáticos-tecnológicos como
vídeos, transparências, textos, roteiros de atividades práticas no laboratório de
ciências, a busca de informações via Internet, utilizando o laboratório de informática e
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o portal Dia-a-Dia Educação. A aula dialogada e expositiva, será contemplada com o
uso da TV Pendrive, articulando dessa maneira, os conhecimentos apreendidos pelos
alunos. A leitura, a escrita, a produção e interpretação de textos, são recursos de
grande valor para desenvolver o raciocínio e potencialidade profissional dos
educandos.
Assim, a proposta metodológica estará centrada numa pedagogia
construtivista, onde o aprendizado se dará pela interação professor, aluno e
conhecimento. Os desafios educacionais contemporâneos serão trabalhados conforme
as necessidades dos conteúdos específicos.
AVALIAÇÃO
Tendo em vista a necessidade de mudança, desenvolverá um trabalho de
avaliação baseado nas seguintes modalidades:
diagnóstica – realizada durante todo processo pedagógico para detectar
se os alunos apresentam os requisitos necessários para novas aprendizagens. A partir
da avaliação diagnóstica haverá retomada de conteúdos e elaboração de novas
estratégias para que os objetivos propostos sejam atingidos.
formativa – realizar durante todo o período, com a função de controle,
verificando se os alunos estão atingindo os objetivos previstos para que conheçam os
erros e acertos e encontrem estímulos para os estudos.
contínua e cumulativa – de acordo com o artigo 24 da LDBEM 9394/96,
inciso V, a verificação do rendimento escolar observará o desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo
do período sobre as eventuais provas finais.
Serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação:
• provas orais e escritas;
• relatórios;
• trabalhos de criação individual ou coletivo;
• pesquisas;
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• seminários; e
• experimentos práticos.
A nota bimestral será resultante da somatória dos valores obtidos em cada
instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em no mínimo 3 aferições na
sequência e ordenação de conteúdos.
Os alunos com necessidades educativa especiais serão avaliados de
acordo com suas especificidades, conforme a Lei nº 9394/96 da LDBEM, capítulo V,
artigo 58.
RECUPERAÇÃO PARALELA
A recuperação de estudos é de caráter obrigatório e será considerada a
aprendizagem do aluno no decorrer do bimestre. Após a verificação de rendimento
escolar, estará se proporcionando novas situações de aprendizagem e avaliação,
concomitantemente ao processo educativo para os alunos de baixo rendimento e
aberta aos demais que quiserem.
REFERÊNCIAS
AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia, volume único, Editora Moderna, São Paulo, 1997.
DCE, Diretrizes Curriculares Estaduais – Biologia – Ensino Médio.
DIAS, Diarone Paschoarelli. Biologia Viva. 1ª Ed. São Paulo, Moderna, 1996.
FONSECA, Albino. Biologia. 34ª ed. São Paulo, Ática, 1992.
LINHARES, Sérgio & GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje – Citologia e histologia. 4ª Ed. São Paulo, Ática, 1994.
LOPES, Sônia. Bio vol. Único, 6ª edição, editora Saraiva 1999.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. 9ª edição. São Paulo: Ática, 2004.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA.
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SENE, Fábio de Melo. Genética e evolução. São Paulo: EPU, 1981.
SOARES, José Luis. Biologia no terceiro milênio, Ed. Scipione, 2000.
STORER, T. ET. AL. Zoologia Geral. São Paulo: Companhia Nacional, 2002.
JOLY, A. B. Botânica: introdução a taxionomia vegetal. São Paulo: Editora nacional, 2002.
KREUZER, H. ET AL. Engenharia Genética e Biotecnologia. Porto Alegre: Artmed, 2002.
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3 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
ENSINO FUNDAMENTAL
A disciplina de ciências é um resultado direto das influências sociais,
econômicas e políticas. Nesse aspecto, o ensino e a aprendizagem de Ciências
trazem historicamente, um conjunto de pressupostos teórico-metodológicos que
caracterizam os modelos curriculares adotados em cada momento, influenciando
mudanças nas concepções de ciência. Sendo assim, pode-se considerar a ciência,
sob duas concepções: uma dogmática, neutra, infalível, pronta e acabada, a história
que não admite críticas; outro como processo de construção humana, que convive
com a dúvida é falível e intencional e, utiliza-se de métodos numa constante busca por
explicações dos fenômenos naturais: físicos, químicos, biológicos, geológicos, dentre
outros. Além disso, nessa concepção, a ciência é considerada a partir da influência de
fatores sociais, econômicos e políticos e, vinculada às relações de poderes existentes
na sociedade.
As concepções de ciências adotadas ao longo da história interferem na
organização do currículo de ciências. Hoje a concepção de Ciências deve ser vista
como processo de construção humana, provisória, falível e intencional e seus
conteúdos devem ser adotados de forma consistente, crítica, histórica, considerando
as relações entre a ciência, à tecnologia e a sociedade.
A disciplina de Ciências se constitui num conjunto de conhecimentos
científicos necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas
interferências no mundo globalizado, como um ser atuante na melhoria da qualidade
de vida.
O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências valoriza a dúvida, a
contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e
incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos,
priorizando-se a sua função social.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Ciência está no dia a dia das pessoas de qualquer classe social, porque
está na cultura, na tecnologia, no modo de pensar e de agir das pessoas.
Para o ensino das Ciências Naturais, os Parâmetros Curriculares
Nacionais propõem conhecimentos em função de sua importância social, de seu
significado para os alunos e de sua relevância científico tecnológica, organizando-os
nos eixos temáticos “vida e ambiente”, “Ser Humano e Saúde,” “Tecnologia e
Sociedade” e “Terra e Universo”.
O aprendizado é proposto de forma a propiciar aos alunos o
desenvolvimento de uma compreensão do mundo que forneça condições de
continuamente colher e processar informações, desenvolver sua comunicação, avaliar
situações, tomar decisões, ter atuação positiva e crítica em seu meio social.
Considerando que os conhecimentos estão em contínua transformação,
não se pode mais conceber o ensino apenas como um processo de transmissão de
conhecimentos dogmáticos. Portando, a escola deve atuar no sentido de estimular o
pensamento, desenvolvendo no aluno uma postura reflexiva, crítica questionadora e
investigadora, e não de passiva aceitação do que é estabelecida como verdade pronta
e acabada.
É preciso criar espaço para o aluno pensar, discutir, argumentar e formular
suas próprias explicações. É preciso, portanto, estimular no aluno o interesse pela
investigação que permita reconstruir suas ideias e ampliar sua compreensão de
mundo para além do saber cotidiano.
Fenômenos como a industrialização, o desenvolvimento tecnológico e
científico, a urbanização, entre muitos outros, não podem deixar de provocar choques
no currículo escolar, pois assim estará respondendo às mudanças sociais, à crescente
diversificação cultural da sociedade, ao impacto das disciplinas tradicionais: Física,
Química e Biologia. Assim de acordo com as DCEs, a educação ambiental e a
educação para a saúde são, de forma geral, programas que estudam as relações dos
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fatores econômicos e sociais e a melhoria de qualidade de vida, e as possíveis
consequências do uso indevido do ambiente.
Para isso, o desenvolvimento de atitudes e valores é essencial quanto o
aprendizado de conceitos e de procedimentos. Nesse sentido, é responsabilidade da
escola e do professor promover o questionamento, o debate, a investigação, visando
entendimento da ciência como construção histórica e como saber prático, superando
as limitações do ensino passivo, centrado na memorização de definições e de
classificações sem qualquer sentido para o aluno.
Os princípios da disciplina de Ciências exprimem a sua especificidade,
caracterizando assim as ações relacionadas aos conteúdos e estratégias próprias da
área, que configuram o processo de ensino e de aprendizagem. Esses princípios não
se resumem a simples parâmetros, mas se colocam como um instrumental pro positivo
para orientar o ensino de Ciências.
Os princípios que se apresentam, segundo as DCEs, precisam ser
considerados no planejamento e tratamento dos conteúdos da disciplina de Ciências:
• A inter-relação entre os sujeitos do processo de ensino e de
aprendizagem e o objeto de estudo da disciplina, com o conhecimento deve se dar
numa perspectiva mais ampla. O ensino de Ciências constitui-se em um meio para o
aluno compreender as relações e inter-relações que se estabelecem na sociedade
entre espécie humana-humana e espécie humana-natureza, bem como suas
respectivas implicações, contemplando assim as orientações da Agenda 21. Como
por exemplo: o conteúdo “Sistema Circulatório”, que numa abordagem tradicional, é
apresentado de forma fragmentada por considerar apenas as partes, sem estabelecer
a interdependência existente entre este e os demais sistemas do corpo humano, ou
levar em conta as influências exercidas pelo meio e as interferências emocionais.
Numa perspectiva crítica, o ensino de Ciências precisa explicitar a interação do
“Sistema Circulatório” com os outros sistemas do organismo humano, bem como
considerar a interferência das dimensões psicossociais.
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• A intencionalidade da produção científica consiste em desvelar as
múltiplas intenções existentes na conjuntura em que um fenômeno se insere. Um
exemplo disso é a forma de abordagem do conteúdo “trans genia”, que numa
perspectiva crítica, discute e reflete sobre os aspectos econômicos, sociais, culturais,
ambientais, éticos e políticos, apontando as relações de poderes existentes na
produção científica. Ao discutir sobre transgênicos, em sala de aula, não só as noções
e conceitos serão focados, mas sim, os elementos reflexivos que se constituem em
subsídios para que o aluno possa fazer suas escolhas, tomar suas decisões, ou seja,
tenham argumentos para posicionar-se frente às produções científicas de seu tempo e
de seu contexto social, exercendo sua cidadania.
• A aplicabilidade das noções e conceitos científicos, pelo educando, em
seu cotidiano, deve considerar a relevância dos conteúdos envolvidos no processo de
ensino e de aprendizagem. Ao trabalhar, de forma crítica e reflexiva, como, por
exemplo, os conteúdos referentes à higienização, nutrição, DST/AIDS ou vacinas, o
ensino de Ciências poderá fornecer elementos para a compreensão de noções e
conceitos científicos. Com isso, os alunos poderão utilizar estes conhecimentos no
cotidiano adequando-os à suas necessidades e interesses, não ficando vulnerável ao
poder da mídia e da política, para compreender a relação ciências, tecnologia e
sociedade e, assim, interagir de maneira saudável no meio em que vivem. Caber
ressaltar, que determinados conteúdos não tem aplicação imediata no cotidiano,
porém são imprescindíveis na medida em que permitem ao educando “estar no
mundo”, posicionar-se e estabelecer relações entre o conhecimento historicamente
produzido e os novos conhecimentos. A Provisoriedade da produção científica no
ensino de Ciências, numa concepção atual, propicia ao aluno refletir e propor ideias
(hipóteses), soluções que possibilitem explicações temporárias para determinado
fenômeno, sem desconsiderar a historicidade da ciência. Essas explicações
temporárias apontam aos educandos, a provisoriedade da ciência, e resgata o caráter
problematizador, a possibilidade da dúvida e da continuidade. Partindo do pressuposto
que o saber científico é construção e patrimônio da humanidade – carregado de
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interesses econômicos, sociais, políticos – entende-se que a definição do conjunto de
princípios (inter-relação, intencionalidade, aplicabilidade, provisoriedade) a serem
observados no tratamento dos conteúdos propiciará aos alunos/cidadãos elementos
para questionar em que medida o conhecimento científico está a serviço do bem
comum, permitindo uma compreensão mais elaborada do mundo em que vivem.
OBJETIVOS
Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em
sociedade como agente de transformações do mundo em que vive em relação
essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente para que
possa identificar e tentar solucionar problemas que afetam a qualidade de vida.
Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento
e uma atividade humana histórica, associada os aspectos de ordem social, econômica,
política e cultural.
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia
e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica e compreender a
tecnologia como meio para suprir necessidade humana, sabendo elaborar juízos sobre
riscos e benefícios das práticas científico tecnológicas.
Compreender a saúde pessoal, social e ambientar como bens individuais e
coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes.
Formular questões, diagnosticar, discutir, debater e propor soluções para
problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática os
conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar.
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.
Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimento
definitivamente estabelecido, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando
sempre corrigi-los e aprimora-los.
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Compreender os conceitos científicos básicos, de modo que ele possa
entender melhor os fenômenos, sobretudo aqueles relacionados ao cotidiano, e
acompanhar as descobertas científicas divulgadas pelos meios de comunicação e
avaliar os aspectos éticos dessas descobertas, exercendo sua cidadania e
capacitando-o para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a
contribuir para a melhoria das condições ambientais, da saúde e dá condições gerais
de vida de toda a sociedade.
Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para
coleta, comparação entre explicações, organização e comunicação e discussão de
fatos e informações.
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa
para a construção coletiva do conhecimento.
Estimular progressivamente a aplicação do vocabulário científico como
forma precisa e sintética para representar e comunicar os conhecimentos sobre o
mundo natural e tecnológico.
Identificar os elementos do ambiente, percebendo-os como parte
integrante de processos de relações, interações e transformações, bem como, os
recursos naturais que têm um ritmo de renovação, havendo, portanto, um limite para
sua retirada.
Perceber a profunda interdependência entre os seres vivos, inclusive
nossa espécie, e os demais elementos do ambiente avaliando como equilíbrio dessas
relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta.
Desenvolver flexibilidade para reconsiderar suas ideias reconhecendo e
selecionando os fatos e dados na re-elaboração de seus conhecimentos e também um
olhar atento para a natureza e ousadia na busca de novas respostas para desafios.
Oportunizar o desempenho da consciência que desenvolvam o potencial
da análise crítica do aluno no que diz respeito a sua sociabilidade, convivência,
sexualidade, drogadição e discriminação racial.
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Propiciar o desenvolvimento de projetos e outras atividades referentes a
temas importantes como: datas pontuais, agenda 21, Educação do Campo, Educação
Fiscal e Cultura Afro.
Reconhecer o papel da Ciência no sistema produtivo, industrial, rural e
social relacionando as ciências com as necessidades básicas dos seres humanos:
alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte, ambiente, etc.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O currículo de ciências no Ensino Fundamental é constituído
historicamente por um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina
escolar para compreender os fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os
conhecimentos, físicos, químicos e biológicos, dentre outros, são contemplados nessa
disciplina com vistas à compreensão das diferenças e inter-relações entre estas
ciências, ditas naturais no processo de ensino-aprendizagem.
As ciências de referência orientam a definição dos conteúdos significativos
na formação dos alunos na medida em que oportunizam o estudo da vida, do
ambiente, do corpo humano, do universo, da tecnologia, da matéria e da energia,
dentre outros, fornecendo subsídio que oportunizam o estudo da vida, do ambiente,
do corpo humano, do universo, da tecnologia para a compreensão crítica e histórica do
mundo natural (conteúdo da ciência), do mundo construído (tecnologia) e da prática
social (sociedade).
Desta forma são propostos os conteúdos estruturantes da disciplina de
ciências: Corpo Humano e Saúde; Ambiente, Matéria e Energia e Tecnologia.
A partir desta concepção, os conteúdos específicos serão abordados em
suas inter-relações com outros conteúdos e disciplinas, considerando seus aspectos
conceituais, científicos, históricos, econômicos, políticos e sociais, as quais devem
ficar evidentes no processo de ensino e de aprendizagem da disciplina (Gasparim,
2003).
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Os conteúdos serão divididos por série e temas específicos a serem
desenvolvidos durante o ano e sendo feitas as devidas inter-relações necessárias a
cada tema.
A Educação do Campo, Temas Sociais Contemporâneos, Cultura Afro-
brasileira e africana conforme Lei 10.639/03 e Educação Fiscal serão contemplados
em todas as séries.
METODOLOGIA
No ensino de ciência deve-se permitir aos alunos estabelecer relações
entre o mundo natural (conteúdo da ciência), o mundo construído pelo homem
(tecnologia) e seu cotidiano (sociedade).
Embora não haja uma estratégia única no ensino de ciências, algumas
ideias gerais parecem estar hoje consolidadas. A primeira é a importância de uma
participação ativa do estudante no processo de aprendizagem e a importância de
compreendermos o que ele pensa a respeito dos fenômenos.
A segunda é que precisamos estabelecer uma conexão entre os abstratos
conceitos científicos e as experiências do cotidiano. É preciso também que em um
mundo em que os conhecimentos científicos estão em constante transformação, ele
aprenda a pesquisar as informações pertinentes.
Para saber se o estudante realmente apreendeu determinado conceito, é
preciso lançar questões em que ele use o raciocínio aplicando o que aprendeu a
situações novas – em vez de apenas ter que responder a questões que envolvem uma
simples memorização de nomes ou fórmulas.
Ainda de acordo com aqueles parâmetros, o ensino deve ser
contextualizado. Contextualizar significa abordar o tema de forma a identificar a
situação ou o contexto no qual o tema está inserido, ou seja, deve-se estabelecer uma
relação entre o que o aluno aprende na escola e sua vida (seu cotidiano, sua saúde,
sua relação com a sociedade e com o ambiente, sua interação com as tecnologias,
etc). com isso, a aprendizagem terá significado e será relevante para ao aluno.
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É importante também que os diversos conhecimentos das várias
disciplinas estejam inter-relacionados, isto é, que se busque uma interdisciplinaridade.
Por meio de um trabalho interdisciplinar, o aluno poderá compreender a integração
entre as diversas áreas do conhecimento e da cultura, além de desenvolver suas
múltiplas habilidades cognitivas, o que estimulará seu desenvolvimento global.
Finalmente, não podemos esquecer que o ensino envolve também valores
e atitudes em relação aos problemas atuais. É importante que o estudante desenvolva
uma atitude responsável, de modo que ele possa contribuir para a melhoria das
condições gerais de vida (condições sociais, ambientais e de saúde) de toda a
sociedade.
Para ensinar ciências é imprescindível criar espaço para o aluno pensar,
discutir, argumentar e formular suas próprias explicações. É preciso estimular a
participação ativa do estudante no processo de aprendizagem, enfatizando a
investigação, pesquisa e a capacidade de reconstruir suas ideias, resolver problemas,
ampliando assim sua compreensão de mundo. É importante também compreender o
que ele pensa a respeito dos fenômenos e dos conceitos científicos, procurando
sempre uma interação, um diálogo, de forma a estimular uma curiosidade.
Deve-se valorizar as hipóteses e as perguntas dos alunos, suas
conquistas e ajuda-los a mapear suas dificuldades, colaborar para o desenvolvimento
da auto-estima e de respeito a si próprio e aos outros, observando e respeitando os
limites dos alunos com necessidades especiais, de acordo com a Lei 9.394/96 da LDB
capítulo 5 artigo 58.
Portanto, o professor fará uso de diversas atividades como, por exemplo:
aulas expositivas, atividades em grupo, trabalhos de pesquisa, leitura de reportagens,
filmes, documentários, aulas elaboradas em slides, pesquisa na Internet e aulas em
laboratório (experiências).
AVALIAÇÃO
A avaliação é um elemento do processo de ensino e aprendizagem que
informa ao professor o que foi aprendido pelo estudante; informa ao estudante quais
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são seus avanços, dificuldades e possibilidades. Longe de ser apenas um momento
final do processo de ensino, a avaliação é o resultado de um acompanhamento
paralelo e contínuo e sistemático pelo professor como momentos específicos de
formalização, ou seja, a demonstração de que as metas de formação de cada etapa
foram alcançadas. Avaliação não pode mais ser concebida como um instrumento
coercitivo, de controle, ou ainda, como um mero recurso para mensurar conhecimento
acumulado pelo aluno em certo período.
Dessa forma, é fundamental que se utilize diversos instrumentos e
situações para poder avaliar diferentes aprendizagens.
Em ciências, também são muitas as formas de avaliação possíveis:
individual e coletiva, oral e escrita. Os instrumentos de avaliação comportam, por um
lado a observação sistemática durante as aulas sobre perguntas feitas pelos
estudantes, as respostas dadas, os registros de debates, de entrevistas, de pesquisas,
de filmes, de experimentos, os desenhos de observação, etc.; por outro lado, as
atividades específicas de avaliação, como comunicações de pesquisas, participação
em debates, relatórios de leitura, de experimentos e provas dissertativas ou de
múltipla escolha. É importante notar que esses últimos instrumentos, as provas,
muitas vezes são entendidos como a única forma de avaliação possível, perdendo-se
a perspectiva da avaliação como elemento muito abrangente.
Dentro deste contexto, a avaliação resultará em instrumento indicador dos
aspectos defasados da aprendizagem, reformulação da prática pedagógica. Ela ainda
irá favorecer o planejamento de aprendizagens futuras, assim como permitirá ao
professor avaliar o próprio desempenho. Uma avaliação, com abrangência, precisa
utilizar diversas oportunidades, instrumentos e forma de avaliar. A avaliação não
formal permite aferir o desenvolvimento do aluno muito além do que o teste escrito
poderia faze-lo. O professor pode, para isso, observar o desempenho dos alunos nas
diversas atividades.
O que permitirá ao professor avaliar o desenvolvimento de uma série de
habilidades, valores e atitudes, entre eles:
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• a capacidade de formular perguntas e suposições sobre determinados
fatos ou fenômenos;
• a capacidade para valer-se de diversos mecanismos instrucionais na
busca e coleta de informações;
• o desembaraço, a concisão e a clareza na comunicação oral e escrita
de suposições dados e conclusões;
• atitudes de respeito pelo outro, pela natureza, enfim, por todos os seres
vivos;
• a manipulação adequada de materiais e substâncias nas atividades
experimentais;
• a manifestação de opiniões em consonância com o saber adquirido.
O processo pedagógico, fundamentado num enA disciplina de ciências é
um resultado direto das influências sociais, econômicas e políticas. Nesse aspecto, o
ensino e a aprendizagem de Ciências trazem historicamente, um conjunto de
pressupostos teórico-metodológicos que caracterizam os modelos curriculares
adotados em cada momento, influenciando mudanças nas concepções de ciência.
Sendo assim, pode-se considerar a ciência, sob duas concepções: uma dogmática,
neutra, infalível, pronta e acabada, a história que não admite críticas; outro como
processo de construção humana, que convive com a dúvida é falível e intencional e,
utiliza-se de métodos numa constante busca por explicações dos fenômenos naturais:
físicos, químicos, biológicos, geológicos, dentre outros. Além disso, nessa concepção,
a ciência é considerada a partir da influência de fatores sociais, econômicos e políticos
e, vinculada às relações de poderes existentes na sociedade.
As concepções de ciências adotadas ao longo da história interferem na
organização do currículo de ciências. Hoje a concepção de Ciências deve ser vista
como processo de construção humana, provisória, falível e intencional e seus
conteúdos devem ser adotados de forma consistente, crítica, histórica, considerando
as relações entre a ciência, à tecnologia e a sociedade.
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A disciplina de Ciências se constitui num conjunto de conhecimentos
científicos necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas
interferências no mundo globalizado, como um ser atuante na melhoria da qualidade
de vida.
O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências valoriza a dúvida, a
contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e
incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos,
priorizando-se a sua função social.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Ciência está no dia a dia das pessoas de qualquer classe social, porque
está na cultura, na tecnologia, no modo de pensar e de agir das pessoas. Para o
ensino das Ciências Naturais, os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem
conhecimentos em função de sua importância social, de seu significado para os alunos
e de sua relevância científico tecnológica, organizando-os nos eixos temáticos “vida e
ambiente”, “Ser Humano e Saúde,” “Tecnologia e Sociedade” e “Terra e Universo”.
O aprendizado é proposto de forma a propiciar aos alunos o
desenvolvimento de uma compreensão do mundo que forneça condições de
continuamente colher e processar informações, desenvolver sua comunicação, avaliar
situações, tomar decisões, ter atuação positiva e crítica em seu meio social.
Considerando que os conhecimentos estão em contínua transformação, não se pode
mais conceber o ensino apenas como um processo de transmissão de conhecimentos
dogmáticos. Portando, a escola deve atuar no sentido de estimular o pensamento,
desenvolvendo no aluno uma postura reflexiva, crítica questionadora e investigadora,
e não de passiva aceitação do que é estabelecida como verdade pronta e acabada.
É preciso criar espaço para o aluno pensar, discutir, argumentar e formular
suas próprias explicações. É preciso, portanto, estimular no aluno o interesse pela
investigação que permita reconstruir suas ideias e ampliar sua compreensão de
mundo para além do saber cotidiano.
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Fenômenos como a industrialização, o desenvolvimento tecnológico e
científico, a urbanização, entre muitos outros, não podem deixar de provocar choques
no currículo escolar, pois assim estará respondendo às mudanças sociais, à crescente
diversificação cultural da sociedade, ao impacto das disciplinas tradicionais: Física,
Química e Biologia. Assim de acordo com as DCEs, a educação ambiental e a
educação para a saúde são, de forma geral, programas que estudam as relações dos
fatores econômicos e sociais e a melhoria de qualidade de vida, e as possíveis
consequências do uso indevido do ambiente.
Para isso, o desenvolvimento de atitudes e valores é essencial quanto o
aprendizado de conceitos e de procedimentos. Nesse sentido, é responsabilidade da
escola e do professor promover o questionamento, o debate, a investigação, visando
entendimento da ciência como construção histórica e como saber prático, superando
as limitações do ensino passivo, centrado na memorização de definições e de
classificações sem qualquer sentido para o aluno.
Os princípios da disciplina de Ciências exprimem a sua especificidade,
caracterizando assim as ações relacionadas aos conteúdos e estratégias próprias da
área, que configuram o processo de ensino e de aprendizagem. Esses princípios não
se resumem a simples parâmetros, mas se colocam como um instrumental pro positivo
para orientar o ensino de Ciências.
Os princípios que se apresentam, segundo as DCEs, precisam ser
considerados no planejamento e tratamento dos conteúdos da disciplina de Ciências:
A inter-relação entre os sujeitos do processo de ensino e de aprendizagem
e o objeto de estudo da disciplina, com o conhecimento deve se dar numa perspectiva
mais ampla. O ensino de Ciências constitui-se em um meio para o aluno compreender
as relações e inter-relações que se estabelecem na sociedade entre espécie humana-
humana e espécie humana-natureza, bem como suas respectivas implicações,
contemplando assim as orientações da Agenda 21. Como por exemplo: o conteúdo
“Sistema Circulatório”, que numa abordagem tradicional, é apresentado de forma
fragmentada por considerar apenas as partes, sem estabelecer a interdependência
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existente entre este e os demais sistemas do corpo humano, ou levar em conta as
influências exercidas pelo meio e as interferências emocionais. Numa perspectiva
crítica, o ensino de Ciências precisa explicitar a interação do “Sistema Circulatório”
com os outros sistemas do organismo humano, bem como considerar a interferência
das dimensões psicossociais.
• A intencionalidade da produção científica consiste em desvelar as
múltiplas intenções existentes na conjuntura em que um fenômeno se insere. Um
exemplo disso é a forma de abordagem do conteúdo “trans genia”, que numa
perspectiva crítica, discute e reflete sobre os aspectos econômicos, sociais, culturais,
ambientais, éticos e políticos, apontando as relações de poderes existentes na
produção científica. Ao discutir sobre transgênicos, em sala de aula, não só as noções
e conceitos serão focados, mas sim, os elementos reflexivos que se constituem em
subsídios para que o aluno possa fazer suas escolhas, tomar suas decisões, ou seja,
tenham argumentos para posicionar-se frente às produções científicas de seu tempo e
de seu contexto social, exercendo sua cidadania.
A aplicabilidade das noções e conceitos científicos, pelo educando, em seu
cotidiano, deve considerar a relevância dos conteúdos envolvidos no processo de
ensino e de aprendizagem. Ao trabalhar, de forma crítica e reflexiva, como, por
exemplo, os conteúdos referentes à higienização, nutrição, DST/AIDS ou vacinas, o
ensino de Ciências poderá fornecer elementos para a compreensão de noções e
conceitos científicos. Com isso, os alunos poderão utilizar estes conhecimentos no
cotidiano adequando-os à suas necessidades e interesses, não ficando vulnerável ao
poder da mídia e da política, para compreender a relação ciências, tecnologia e
sociedade e, assim, interagir de maneira saudável no meio em que vivem. Caber
ressaltar, que determinados conteúdos não tem aplicação imediata no cotidiano,
porém são imprescindíveis na medida em que permitem ao educando “estar no
mundo”, posicionar-se e estabelecer relações entre o conhecimento historicamente
produzido e os novos conhecimentos. A Provisoriedade da produção científica no
ensino de Ciências, numa concepção atual, propicia ao aluno refletir e propor ideias
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(hipóteses), soluções que possibilitem explicações temporárias para determinado
fenômeno, sem desconsiderar a historicidade da ciência. Essas explicações
temporárias apontam aos educandos, a provisoriedade da ciência, e resgata o caráter
problematizador, a possibilidade da dúvida e da continuidade. Partindo do pressuposto
que o saber científico é construção e patrimônio da humanidade – carregado de
interesses econômicos, sociais, políticos... – entende-se que a definição do conjunto
de princípios (inter-relação, intencionalidade, aplicabilidade, provisoriedade) a serem
observados no tratamento dos conteúdos propiciará aos alunos/cidadãos elementos
para questionar em que medida o conhecimento científico está a serviço do bem
comum, permitindo uma compreensão mais elaborada do mundo em que vivem.
OBJETIVOS
Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em
sociedade como agente de transformações do mundo em que vive em relação
essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente para que
possa identificar e tentar solucionar problemas que afetam a qualidade de vida.
Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento
e uma atividade humana histórica, associada os aspectos de ordem social, econômica,
política e cultural.
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia
e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica e compreender a
tecnologia como meio para suprir necessidade humana, sabendo elaborar juízos sobre
riscos e benefícios das práticas científico tecnológicas.
Compreender a saúde pessoal, social e ambientar como bens individuais e
coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes. Formular
questões, diagnosticar, discutir, debater e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática os conceitos,
procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar.
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Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.
Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimento
definitivamente estabelecido, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando
sempre corrigi-los e aprimora-los.
Compreender os conceitos científicos básicos, de modo que ele possa
entender melhor os fenômenos, sobretudo aqueles relacionados ao cotidiano, e
acompanhar as descobertas científicas divulgadas pelos meios de comunicação e
avaliar os aspectos éticos dessas descobertas, exercendo sua cidadania e
capacitando-o para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a
contribuir para a melhoria das condições ambientais, da saúde e dá condições gerais
de vida de toda a sociedade.
Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para
coleta, comparação entre explicações, organização e comunicação e discussão de
fatos e informações.
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa
para a construção coletiva do conhecimento.
Estimular progressivamente a aplicação do vocabulário científico como
forma precisa e sintética para representar e comunicar os conhecimentos sobre o
mundo natural e tecnológico.
Identificar os elementos do ambiente, percebendo-os como parte
integrante de processos de relações, interações e transformações, bem como, os
recursos naturais que têm um ritmo de renovação, havendo, portanto, um limite para
sua retirada.
Perceber a profunda interdependência entre os seres vivos, inclusive
nossa espécie, e os demais elementos do ambiente avaliando como equilíbrio dessas
relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta.
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Desenvolver flexibilidade para reconsiderar suas ideias reconhecendo e
selecionando os fatos e dados na re-elaboração de seus conhecimentos e também um
olhar atento para a natureza e ousadia na busca de novas respostas para desafios.
Oportunizar o desempenho da consciência que desenvolvam o potencial
da análise crítica do aluno no que diz respeito a sua sociabilidade, convivência,
sexualidade, drogadição e discriminação racial.
Propiciar o desenvolvimento de projetos e outras atividades referentes a
temas importantes como: datas pontuais, agenda 21, Educação do Campo, Educação
Fiscal e Cultura Afro.
Reconhecer o papel da Ciência no sistema produtivo, industrial, rural e
social relacionando as ciências com as necessidades básicas dos seres humanos:
alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte, ambiente, etc.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O currículo de ciências no Ensino Fundamental é constituído
historicamente por um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina
escolar para compreender os fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os
conhecimentos, físicos, químicos e biológicos, dentre outros, são contemplados nessa
disciplina com vistas à compreensão das diferenças e inter-relações entre estas
ciências, ditas naturais no processo de ensino-aprendizagem.
As ciências de referência orientam a definição dos conteúdos significativos
na formação dos alunos na medida em que oportunizam o estudo da vida, do
ambiente, do corpo humano, do universo, da tecnologia, da matéria e da energia,
dentre outros, fornecendo subsídio que oportunizam o estudo da vida, do ambiente,
do corpo humano, do universo, da tecnologia para a compreensão crítica e histórica do
mundo natural (conteúdo da ciência), do mundo construído (tecnologia) e da prática
social (sociedade).
Desta forma são propostos os conteúdos estruturantes da disciplina de
ciências: Corpo Humano e Saúde; Ambiente, Matéria e Energia e Tecnologia. A partir
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desta concepção, os conteúdos específicos serão abordados em suas inter-relações
com outros conteúdos e disciplinas, considerando seus aspectos conceituais,
científicos, históricos, econômicos, políticos e sociais, as quais devem ficar evidentes
no processo de ensino e de aprendizagem da disciplina (Gasparim, 2003).
Os conteúdos serão divididos por série e temas específicos a serem
desenvolvidos durante o ano e sendo feitas as devidas inter-relações necessárias a
cada tema. A Educação do Campo, Temas Sociais Contemporâneos, Cultura Afro-
brasileira e africana conforme Lei 10.639/03 e Educação Fiscal serão contemplados
em todas as séries.
METODOLOGIA
No ensino de ciência deve-se permitir aos alunos estabelecer relações
entre o mundo natural (conteúdo da ciência), o mundo construído pelo homem
(tecnologia) e seu cotidiano (sociedade). Embora não haja uma estratégia única no
ensino de ciências, algumas ideias gerais parecem estar hoje consolidadas. A primeira
é a importância de uma participação ativa do estudante no processo de aprendizagem
e a importância de compreendermos o que ele pensa a respeito dos fenômenos. A
segunda é que precisamos estabelecer uma conexão entre os abstratos conceitos
científicos e as experiências do cotidiano. É preciso também que em um mundo em
que os conhecimentos científicos estão em constante transformação, ele aprenda a
pesquisar as informações pertinentes.
Para saber se o estudante realmente apreendeu determinado conceito, é
preciso lançar questões em que ele use o raciocínio aplicando o que aprendeu a
situações novas – em vez de apenas ter que responder a questões que envolvem uma
simples memorização de nomes ou fórmulas.
Ainda de acordo com aqueles parâmetros, o ensino deve ser
contextualizado. Contextualizar significa abordar o tema de forma a identificar a
situação ou o contexto no qual o tema está inserido, ou seja, deve-se estabelecer uma
relação entre o que o aluno aprende na escola e sua vida (seu cotidiano, sua saúde,
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sua relação com a sociedade e com o ambiente, sua interação com as tecnologias,
etc). com isso, a aprendizagem terá significado e será relevante para ao aluno.
É importante também que os diversos conhecimentos das várias
disciplinas estejam inter-relacionados, isto é, que se busque uma interdisciplinaridade.
Por meio de um trabalho interdisciplinar, o aluno poderá compreender a integração
entre as diversas áreas do conhecimento e da cultura, além de desenvolver suas
múltiplas habilidades cognitivas, o que estimulará seu desenvolvimento global.
Finalmente, não podemos esquecer que o ensino envolve também valores
e atitudes em relação aos problemas atuais. É importante que o estudante desenvolva
uma atitude responsável, de modo que ele possa contribuir para a melhoria das
condições gerais de vida (condições sociais, ambientais e de saúde) de toda a
sociedade.
Para ensinar ciências é imprescindível criar espaço para o aluno pensar,
discutir, argumentar e formular suas próprias explicações. É preciso estimular a
participação ativa do estudante no processo de aprendizagem, enfatizando a
investigação, pesquisa e a capacidade de reconstruir suas ideias, resolver problemas,
ampliando assim sua compreensão de mundo. É importante também compreender o
que ele pensa a respeito dos fenômenos e dos conceitos científicos, procurando
sempre uma interação, um diálogo, de forma a estimular uma curiosidade.
Deve-se valorizar as hipóteses e as perguntas dos alunos, suas
conquistas e ajuda-los a mapear suas dificuldades, colaborar para o desenvolvimento
da auto-estima e de respeito a si próprio e aos outros, observando e respeitando os
limites dos alunos com necessidades especiais, de acordo com a Lei 9.394/96 da LDB
capítulo 5 artigo 58.
Portanto, o professor fará uso de diversas atividades como, por exemplo:
aulas expositivas, atividades em grupo, trabalhos de pesquisa, leitura de reportagens,
filmes, documentários, aulas elaboradas em slides, pesquisa na Internet e aulas em
laboratório (experiências).
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AVALIAÇÃO
A avaliação é um elemento do processo de ensino e aprendizagem que
informa ao professor o que foi aprendido pelo estudante; informa ao estudante quais
são seus avanços, dificuldades e possibilidades. Longe de ser apenas um momento
final do processo de ensino, a avaliação é o resultado de um acompanhamento
paralelo e contínuo e sistemático pelo professor como momentos específicos de
formalização, ou seja, a demonstração de que as metas de formação de cada etapa
foram alcançadas.
Avaliação não pode mais ser concebida como um instrumento coercitivo,
de controle, ou ainda, como um mero recurso para mensurar conhecimento acumulado
pelo aluno em certo período.
Dessa forma, é fundamental que se utilize diversos instrumentos e
situações para poder avaliar diferentes aprendizagens.
Em ciências, também são muitas as formas de avaliação possíveis:
individual e coletiva, oral e escrita. Os instrumentos de avaliação comportam, por um
lado a observação sistemática durante as aulas sobre perguntas feitas pelos
estudantes, as respostas dadas, os registros de debates, de entrevistas, de pesquisas,
de filmes, de experimentos, os desenhos de observação, etc.; por outro lado, as
atividades específicas de avaliação, como comunicações de pesquisas, participação
em debates, relatórios de leitura, de experimentos e provas dissertativas ou de
múltipla escolha. É importante notar que esses últimos instrumentos, as provas, muitas
vezes são entendidos como a única forma de avaliação possível, perdendo-se a
perspectiva da avaliação como elemento muito abrangente.
Dentro deste contexto, a avaliação resultará em instrumento indicador dos
aspectos defasados da aprendizagem, reformulação da prática pedagógica. Ela ainda
irá favorecer o planejamento de aprendizagens futuras, assim como permitirá ao
professor avaliar o próprio desempenho. Uma avaliação, com abrangência, precisa
utilizar diversas oportunidades, instrumentos e forma de avaliar. A avaliação não
formal permite aferir o desenvolvimento do aluno muito além do que o teste escrito
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poderia faze-lo. O professor pode, para isso, observar o desempenho dos alunos nas
diversas atividades.
O que permitirá ao professor avaliar o desenvolvimento de uma série de
habilidades, valores e atitudes, entre eles:
• a capacidade de formular perguntas e suposições sobre determinados
fatos ou fenômenos;
• a capacidade para valer-se de diversos mecanismos instrucionais na
busca e coleta de informações;
• o desembaraço, a concisão e a clareza na comunicação oral e escrita
de suposições dados e conclusões;
• atitudes de respeito pelo outro, pela natureza, enfim, por todos os seres
vivos;
• a manipulação adequada de materiais e substâncias nas atividades
experimentais;
• a manifestação de opiniões em consonância com o saber adquirido.
O processo pedagógico, fundamentado num ensino dinâmico e
participativo deverá considerar na prática da avaliação formal as questões que
privilegiam o raciocínio. Como expressão do desenvolvimento do raciocínio espera-se
evidência da capacidade de emitir opinião, de justificar fatos ou fenômenos em
coerência com o novo saber aprendido, fazer suposições, análises, críticas; e não
apenas ocupar-se de questões que envolvam a memorização, sem nenhuma outra
exigência do potencial do aluno. É importante ressaltar que todo processo avaliativo
deve pautar-se pelo extremo respeito às possibilidades cognitivas do aluno. Deverá
ser ainda, coerente com o oferecido e enfatizado no cotidiano da sala de aula.
Também precisamos adotar uma nova postura em relação ao erro, se
pretendemos promover um ensino que conceba a aprendizagem como processo de
permanente construção do conhecimento. Nessa dimensão educativa ele é concebido
não como falta de conhecimento, incapacidade para a aprendizagem ou outra
anomalia. O erro é considerado como levantamento de hipóteses sendo de grande
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significado e necessita ser desvendado pelo professor, porque sinaliza a forma como o
aluno explica o mundo. A partir desta compreensão, o professor poderá replanejar a
sua atuação no processo ensino-aprendizagem, de forma a permitir ao educando a
apropriação de um saber ainda não alcançado.
REFERÊNCIAS
BARROS, Carlos et Paulino Wilson Roberto. Ciências 5ª a 8ª séries. São Paulo: Ática, 1998.
GEWANDSZNAIDER, Fernando. Ciências. São Paulo: Ática, 2002.
ALVARENGA, J.P.et al. Ciências no dia a dia. Belo Horizonte: Dimensão, 2000.
BARROS, C.P. O Corpo Humano. São Paulo: Ática, 2002.
LAGO,S.R. PCNS da teoria à prática. Campina Grande do Sul: Lago, 1995.
VALLE, C. Coleção Ciências. Curitiba: Nova Didática,2004.
REVISTA DO PROFESSOR, Ed. CPOEC, nº 44
REGIMENTO INTERNO COLÉGIO ESTADUAL SÃO VICENTE DE PAULO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL
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4 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
A disciplina de Educação Física, no ensino fundamental, médio e formação
de docentes modalidade integrado, visa proporcionar ao educando vivências diversas
que contribuam para um desenvolvimento integral, contribuindo para uma melhor
qualidade de vida.
A Educação Física ao longo da sua história sofreu influências de várias
correntes filosóficas e estas interferiram na ação pedagógica dos profissionais desta
área. Além disso, o ensino da Educação Física esteve atrelado à apropriação do
conhecimento, sem permitir ao aluno a devida reflexão crítica, pautando sua prática no
cotidiano escolar sem significado social e cultural.
Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases nº 5692/71, a Educação
Física passa a ser entendida como atividade, conforme pode ser evidenciado no
decreto-lei 69450 de 11 de novembro de 1971, que apresenta a seguinte concepção
de Educação Física: “A atividade que por seus meios, processos e técnicas desperta,
desenvolve e aprimora forças físicas, morais, psíquicas e sociais do educando,
constitui um dos fatores básicos para a conquista das finalidades da educação
nacional”. Passando a Educação Física então, a ter uma legislação específica,
instituindo a integração dessa disciplina como atividade escolar regular e obrigatória
no currículo dos cursos em todos os níveis e sistemas de ensino.
Apesar de ser revogada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996, o decreto-lei nº 69450/71
ainda representa a referencia para a Educação Física nos dias de hoje, pois o mesmo
dispõe sobre objetivos, padrões de referência, planejamento, critérios de avaliação,
fundamentos básicos para a compreensão dos significados da Educação Física
contidos em instrumentos legais, sendo que a lei em vigor não estabelece esses
referenciais.
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Através dos diferentes contextos históricos definiu-se a Educação Física
Escolar, ou seja, o que deveria ser ensinado aos alunos. Até o final do século XIX,
quase toda produção ligada à Educação Física era de caráter médico-higienista,
dando grande importância à ginástica, com o objetivo de conservar e restabelecer a
saúde por meio do exercício. Esta prática se orientava pela dimensão biológica que
essa disciplina ainda não superou completamente.
Porém no início do século XX, o panorama de Educação Física escolar, no
Brasil, incorporou um novo determinante para seu ensino, o esporte. Esta tendência
pode ser explicada pelo desenvolvimento do sistema capitalista de produção que
incorpora os princípios de rendimento, competição, da racionalização técnica, na
busca constante de sua superação e vitória. Esta prática, no campo da Educação
Física Escolar, persiste até a década de 70, quando perde sua especificidade. O
discurso e prática da psicomotricidade vieram a substituir o conteúdo até então de
natureza esportiva.
As propostas de ensino, mais diretamente voltadas a psicomotricidade,
preocupavam-se com o desenvolvimento da criança nos processos cognitivos, afetivos
e psicomotor. A Educação Física era apenas um meio. Um meio para aprender e
também, era um meio de socialização.
Neste contexto, a Educação física perde sua especificidade, uma vez que
não tem mais conteúdo próprio e este, talvez, passa a ser o momento mais
contraditório da sua história.
Em pleno século XXI, o ensino da Educação Física na escola, constitui-se
em muitos momentos na instrumentalização do corpo com movimentos mecânicos e
gestos estereotipados, sem reflexão crítica, geralmente, com a fixação nas práticas
esportivas que, normalmente, desconsideram o ser humano no sentido de sua
totalidade. As práticas corporais se restringem ao âmbito da motricidade.
Com a Educação Física e o Desporto, contava-se que o aluno poderia
compreender de maneira prática, como a atividade física melhoraria a qualidade de
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vida em todos os sentidos: físicos, intelectual e psicológico. Reconhecendo o
desempenho individual, sem discriminação por características pessoais, físicas
sexuais ou sociais.
O movimento é uma característica fundamental à sobrevivência do ser
humano, o que o leva a aproximar-se da Educação Física e dos esportes integrando-o
a sociedade como ser participativo, crítico e criativo. Segundo Platão: “Todo ser vivo
tem necessidade de saltar e brincar e é portador de um ritmo que produz a dança e o
canto".
As relações que estabelecemos com os nossos pares em nossas
atividades diárias ocorrem por meio da expressão oral e corporal que nos foram, e nos
são, transmitidas culturalmente e socialmente. Essas relações são construídas
dependendo da preocupação e objetivo de cada momento histórico, no qual a
sociedade está inserida. É importante a escola e o professor, por meio da sua
disciplina, proporcionar ao educando a percepção das relações que se estabelecem
no seu dia-a-dia ligadas a vivência corporal, podendo transformá-la e entendo como
esses entrelaces acontecem.
A Educação Física, integrada a Proposta Pedagógica da Escola, é
componente curricular do Ensino Fundamental e Médio, ajustando-se a faixas etárias
e realidade da comunidade escolar.
É necessário, desta forma, uma adequação às diversas séries e idades,
tendo conhecimento sobre a área e sobre os educandos que se trabalha, havendo
necessidade de propostas diferenciadas, com uma nova abordagem de conteúdos,
estimulando a curiosidade, o resgate a auto-estima e também a cultura, devendo
então a disciplina como meio integrante ao processo educacional, trabalhar para o fim
comum de tal trabalho.
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FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
O ensino e a prática da Educação Física nos estabelecimentos da rede
Estadual de Ensino Fundamental e Médio do Estado do Paraná estão regulamentados
pelo:
• Decreto-lei 60450 de 01/11/1971, que regulamenta a Educação Física a
nível nacional como disciplina obrigatória.
• Resolução 7251 de 08/10/1984, do Estado do Paraná que aprova o
regulamento para prática do ensino da Educação Física nos estabelecimentos da
Rede Estadual de Ensino Fundamental e Médio do Estado do Paraná resultante do
Decreto Federal 69450 (cópia fiel).
• Resoluções 314/85, 1735/85, 5540/86, que fazem alterações na
resolução 7251 de 08/10/1984.
• Decreto-lei 1044/69 e Lei 6503, que tratam da questão em que é
facultativo ao aluno fazer a prática da Educação Física e daqueles “incapacitados
portadores de problemas excepcionais”.
• Lei 5692 de 11/08/1971, que fixa diretrizes e bases para o Ensino
Fundamental e Médio e dá outras providências.
• Instrução normativa 02/89 da SEED. Disciplina constante do Currículo
Escolar (art. 7o da Lei 5692/71)
• Lei 9394 de 20/12/1996 – nova LDB, capítulo II da Educação Básica,
seção I, art. 26, item 3o: A Educação Física integrada à Proposta Pedagógica da
Escola é componente curricular da Educação Básica; ajustando-se às faixas etárias e
às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos.
• Lei 10328 de 12/12/2001. Introduz a palavra “obrigatório” após a
expressão “curricular”, constante do item 3o da Lei 9394 de 20/12/1996, que
estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional.
• Instrução 01/2004 – SUED
• Lei 10793 de 01/12/2003, que altera a redação do art. 26, parágrafo 3o
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da LDB e parecer 1093 de 18/12/2003 do Conselho Estadual de Educação que
expede:
1. A Educação Física, integrada à Proposta Pedagógica do
estabelecimento é componente curricular obrigatório da Educação Básica no Sistema
Estadual de Ensino, ou seja, Redes Estaduais, Municipais e Particulares;
2. Os estabelecimentos deverão contemplar a Base Nacional Comum, a
disciplina de Educação Física em todos os turnos de atuação, sendo computada na
carga horária anual e ofertada no horário normal de aulas. Isto deverá ocorrer em
todas as séries nas Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Médio, inclusive
na Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional de Nível Técnico, cujas
Matrizes Curriculares contemplam também o Ensino Médio;
3. Na Educação de Jovens e Adultos da Rede Pública Estadual, presencial
e semipresencial, considerar a carga horária de Educação Física constante na
Proposta Pedagógica aprovada pela Deliberação 008/00 – CEE;
4. Somente a parte prática da Educação Física poderá ser facultativa,
mediante solicitação ao aluno que:
• Cumpra jornada igual ou superior a 6 horas;
• Maior de 30 anos de idade;
• Que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar,
estiver obrigado à prática da Educação Física;
• Amparado pelo decreto-lei 1044 de 21/10/1969;
• Que tenha prole.
5. Aos alunos dispensados da prática da Educação Física, cabe ao
respectivo professor possibilitar atividades alternativas, de modo a garantir a
integralização da carga horária;
6. A disciplina de Educação Física, no turno noturno da Rede Pública
Estadual de Ensino (regular), contará com o mínimo de 02 (duas) aulas semanais na
Base Nacional Comum, ficando revogada a letra b, do item 7, da Instrução 11/2003 –
SUED;
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7. Os estabelecimentos que optarem por ofertar, na Parte Diversificada,
disciplinas compatíveis com Educação Física, poderão transportar esta carga horária
para a Base Nacional Comum.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
• Desenvolver o aspecto reflexivo e participativo.
• Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim
como capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias
manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos
conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal.
• Assumir uma postura ativa na prática das atividades físicas e a
consciência da sua importância.
• Participar de atividades em grandes e pequenos grupos,
compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para que o grupo
possa atingir os objetivos a que se propôs.
• Reconhecer na convivência e nas práticas maneiras eficazes de
crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática
sobre diferentes pontos de vista postos em debate.
• Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade
física, enquanto objeto de pesquisa e área de interesse social de mercado de trabalho
promissor
• Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a
reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como melhoria de suas
aptidões físicas.
• Desenvolver as noções conceituadas de esforço, intensidade e
freqüência, aplicando-as em suas práticas corporais.
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• Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo
capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura
autônoma, na seleção de atividades procedimentos para a manutenção ou aquisição
da saúde.
• Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal,
reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressão.
• Estabelecer de forma sadia momentos de lazer.
• Demonstrar as habilidades desportivas coletivas e individuais.
• Praticar jogos recreativos para adquirir gosto pelos mesmos.
• Aprimorar os fundamentos das diversas modalidades desportivas,
também em situação de jogo.
• Adquirir gosto pela atividade física.
• Proporcionar ao aluno a formação necessária para a vida em
sociedade, integrando-o em novos grupos sociais de uma forma consciente, através
da atividade física.
• Promover o desenvolvimento dos jogos intelectuais como: dama, xadrez
e dominó.
• Consolidar a Educação Física como disciplina escolar com objetivos
pedagógicos que transcendam os objetivos do esporte com um fim na sua prática.
• Estimular o espírito de competição, aprendendo a usar os fundamentos
dos desportos, técnicas e táticas de jogo, respeitando as regras como meio de
formação integral.
• Proporcionar a compreensão da prática corporal como parte cultural e
social do meio em que vive, possibilitando a prática social.
CONTEÚDOS DA DISCIPLINA/ESTRUTURANTES
ESPORTE:Coletivos, individuais e radicais.
JOGOS:Jogos de tabuleiro, jogos dramáticos e jogos cooperativos.
DANÇA: Danças folclóricas, danças de salão e danças de rua.
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GINÁSTICA: Ginástica artística/olímpica, ginástica de condicionamento físico e ginástica geral
LUTAS: Lutas de aproximação, lutas que mantêm à distância, lutas com instrumento mediador e capoeira.
Durante o andamento do trabalho com os conteúdos acima propostos,
serão abordados também, o papel social dos mesmos no contexto histórico atual,
fazendo com que as informações repassadas tenham um papel significativo para o
aluno a fim de que possa entender o meio em que vive e atuar sobre ele.
CONTEÚDOS ARTICULADORES
O corpo
As transformações do corpo, ideal de beleza no decorrer dos tempos.
A saúde
Qualidade de vida, alimentação, postura, higiene, primeiros socorros
(noções), aspectos do funcionamento do corpo humano.
A desportivização
Entender a institucionalização das manifestações corporais e sua
evolução.
A tática e a técnica
Seu uso dentro dos esportes, das lutas e das ginásticas.
O lazer
Possibilitar ao educando a percepção das diversas formas em que o lazer
pode estar presente na vida do indivíduo.
A diversidade étnico-racial, de gênero e de pessoas com necessidades
educaionais especiais
Apresentar as inúmeras diferenças que fazem parte da sociedade e
discuti-las a partir da cultura corporal.
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A mídia
Função da mídia na sociedade e sua influência na vida do indivíduo.
Os conteúdos articuladores serão trabalhados em conjunto com os
conteúdos estruturantes durante as aulas.
METODOLOGIA DE ENSINO
A metodologia do Ensino da Educação Física terá como ponto de partida
uma práxis pedagógica, vinculada aos conteúdos, proposta de forma a abranger
interesses que venham ao encontro das necessidades individuais do educando e
expectativas da realidade escolar.
Serão oportunizadas práticas corporais para os educandos, que de acordo
com os pais, estejam aptos a realizarem as atividades propostas, gozando de plena
saúde.
Os conteúdos serão aplicados através de aulas expositivas,
demonstrativas, teatros, vídeos, palestras, passeios, implicando tarefas indissociáveis:
reflexão – conhecimento – interpretação da realidade e a sua transformação sempre
partindo da prática, fazendo com que o próprio aluno seja capaz de superar seus
desafios de uma maneira clara e fácil para que realize suas tarefas; refletindo sobre a
mesma (através da reflexão crítica e coletiva), através de debates entre os próprios
alunos chegando a um consenso onde todos entendam de maneira clara o seu
cotidiano procurando sempre guiá-la na direção desejada.
De acordo com as Diretrizes Curriculares “as aulas de Educação Física
podem revelar-se excelentes oportunidades de relacionamento, convívio e respeito
entre as diferenças, de desenvolvimento de ideias e de valorização humana, para que
o outro seja considerado” (pg 60). Sendo assim as diferenças entre as pessoas
envolvidas no trabalho serão respeitadas.
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RECURSOS DIDÁTICOS
Os recursos didáticos a serem utilizados serão: estrutura física - quadra
poliesportiva, salão, sala de aula, sala de vídeo e DVD, campo, sala de jogos,
laboratório de informática entre outros - e recursos materiais - material esportivo das
modalidades esportivas a serem trabalhadas como: bolas; redes; raquetes, redes,
bolas e mesa de tênis de mesa; jogos de xadrez, dominó, dama, trilha; arcos, bastões;
colchonetes; aparelho de som; balança; corda; aparelho de vídeo cassete e DVD;
retroprojetor; livro didático; bibliografia particular e da escola; entre outros.
AVALIAÇÃO
Esta disciplina buscará desenvolver um trabalho baseado nas seguintes
formas:
• Diagnóstica: é aquela realizada durante todo o processo pedagógico
para detectar se os alunos apresentam ou não domínio dos pré-requisitos necessários,
• Formativa: realizada durante todo o período, com função de controle,
verificando se os alunos estão atingindo os objetivos previstos. Através dela os alunos
conhecem os erros e acertos, encontrando estímulo para o estudo.
• Contínua e cumulativa: artigo 23 da Lei 9394/96, inciso V – a verificação
do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo
do período sobre os de eventuais provas finais.
A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em
cada instrumento utilizado para aferir os conhecimentos do aluno, sendo valores
cumulativos em aferições diferenciadas, na sequencia e ordenação de conteúdos.
Na recuperação de Estudos o professor considera a aprendizagem do
aluno no decorrer do processo. Esta será paralela aos conteúdos trabalhados durante
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o período letivo. Deve-se, então, proporcionar ao educando desafios e atividades
diferenciadas complementares, articuladas com os conteúdos já trabalhados.
Os resultados da recuperação devem incorporar-se ao processo avaliativo
como mais um componente do aproveitamento escolar, oportunizando ao aluno uma
busca constante de conhecimento e aperfeiçoamento.
Para os alunos que fazem parte da diversidade cultural, serão
considerados os resultados das atividades propostas de acordo com suas
possibilidades e particularidades, de acordo com a proposta de avaliação contemplada
no Projeto Político Pedagógico da escola.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marcos Bezerra de. Basquetebol iniciação / Marcos Bezerra de Almeida – Rio de Janeiro: 3a edição: Sprint, 2002.
Ande – Stephen Kielsling. E. C. Friederick – Editora Edgard Blücher Ltda., 1987.
ANJOS, Rubens Florêncio dos. Futebol: regras, esquemas táticos: posições e funções do goleiro ao ponta esquerda. 3ª edição, São Paulo:Rumo,1993.
Apostila de Xadrez – Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte. Departamento de Educação Física. Hidrate, PR – 2002.
Aprendendo a Educação Física – Maria Cristina Gonçalves, Roberto Costacurta Alves Pinto, Silvia Pessôa Teuber. Bolsa Nacional do Livro, Curitiba, PR. – 1996.
ARAÚJO, S. O futebol e seus fundamentos. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
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Caderno Pedagógico de Handebol – Secretaria de Estado da Educação – PR., Coordenação de Educação Física. Curitiba, 1987.
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FIXX, James F. O novo livro de corridas: tudo o que você precisa saber sobre corridas, do cooper à maratona. Editora Record. 2 ed., 1980.
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HOROWITZ, I. A., REIFELD, Fred. Primeiro livro de xadrez. Tradução de A. Tourinho, 12ª ed.São Paulo: IBRASA, 1992.
LACERDA, Yara – Atividades Corporais. O Alternativo e o Suave na Educação Física; Yara Lacerda – Sprint Editora – Rio de Janeiro – RJ, 1995.
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TEIXEIRA, Hudson Ventura. Aprenda a jogar Voleibol. São Paulo: Ícone, 1992.
TEIXEIRA, Hudson Ventura, 1935 – Aulas de Educação Física: 1o grau / Hudson Teixeira Ventura, Mário Carvalho Pini; ilustrações de Alberto Mascheroni. – 2a edição – São Paulo: IBRASA, 1981.
TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos. 2a edição – São Paulo – Saraiva, 1996.
TENROLLER, Carlos Alberto, Handebol: Teoria e Prática / Carlos Alberto Tenroller. – Rio de Janeiro: Sprint, 2004.
TIRADO, Augusto C. S. B. Meu primeiro livro de xadrez: curso para escolares / Augusto C. S. B. Tirado e Wilson da Silva. – Curitiba: Expoente, 1995.
TREUHERZ, Rolf Mário, 1930 – Educação física: exercícios básicos e específicos / Rolf Mário Treuherz, (ilustrações: Otoni Gali Rosa). – 2a edição – São Paulo: Maltese, 1996.
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VIANA, Moacir da Cunha, Ensino Fundamental / Moacir da Cunha Viana; ilustrações de Fábio Martins, Marcelo do Salete, André Monteiro. São Paulo: Didática Paulista, 1998.
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GOVERNO DE ESTADO DO PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Curitiba, 2006.
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5 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
ENSINO FUNDAMENTAL
A disciplina de Ensino Religioso passou a fazer parte do ensino escolar
com a Constituição de 1934, porém com matrícula facultativa.
Na década de 60 essa disciplina era ministrada por professores leigos e
voluntários. Na prática muitos inverteram seu objetivo, converteram os educandos
para sua própria religião.
O Ensino Religioso, conforme a LDB 4024/61, teve matrícula facultativa.
Durante os anos de 1971 a 1998, aconteceram muitos programas, elaboração de
materiais, cursos, de modo a garantir um novo espaço para a Educação Religiosa na
Legislação Brasileira.
De acordo com a nova LDBEN 9394/96 o Ensino Religioso veda qualquer
forma de doutrinação ou proselitismo. Propõem um caráter laico, que garanta o acesso
a conhecimentos que promovam a educação do respeito à diferentes culturas.
O Ensino Religioso é componente curricular da Educação Básica e de
importância para a formação do cidadão e para seu pleno desenvolvimento como
pessoa. Por consequência, parte do dever constitucional do Estado em matéria
educativa.
O Ensino Religioso, em conformidade com a legislação brasileira, propõe
promover aos educandos a oportunidade de processo de escolarização fundamental
para se tornarem capazes de entender os movimentos religiosos específicos de cada
cultura, possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a formação da pessoa.
Essa compreensão deve favorecer o respeito, em suas relações éticas e sociais diante
da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito
e discriminação e o reconhecimento de que, todos nós, somos portadores de
singularidade.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O Ensino Religioso é uma disciplina que contribui para o desenvolvimento
humano, e o conhecimento envolve conceitos, teorias e práticas que identificam e
organizam seus campos de estudo. São três os conteúdos estruturantes, a saber:
Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Textos Sagrados que referem-se
respectivamente:
Paisagem Religiosa: à materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é
apreendida através dos sentidos. É a exterioridade do Sagrado e sua concretude, os
espaços Sagrados.
Universo Sagrado Religioso: à apreensão conceitual através da razão,
pela qual concebe-se o Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua lógica
simbólica. É entendido como sistema simbólico e projeção cultural.
Texto Sagrado: à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno.
Neste sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais
Sagradas e dos Mitos.
CONTEÚDO BÁSICOS
5ª série:
- Organizações Religiosas
Os fundadores e/ou líderes religiosos e as estruturas hierárquicas das
organizações que compõem os sistemas religiosos.
Ex: o Budismo (Sidarta Gautama); o cristianismo (Cristo); o confucionismo;
o taoísmo (Lao Tsé), etc.
- Lugares Sagrados
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação,
de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão nestes locais.
Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
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Lugares construídos: templos, cidades sagradas,etc.
- Textos Orais e Escritos- Sagrados
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas
diferentes culturas religiosas.
Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc)
Exemplo: Vedas- Hinduísmo, escrituras Bahá’I, Tradições Orais Africanas,
afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão-Islamismo,etc.
- Símbolos Religiosos
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
Nos ritos, nos mitos, no cotidiano.
Exemplos: arquitetura religiosa, mantras, paramentos, objetos, etc.
6ª série
- Temporalidade Sagrada
Os calendários e seus tempos Sagrados (nascimento do líder religioso,
passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendário religiosos)
Ex: o Natal (cristão), Kumba Mela ( hinduísmo), Losar ( passagem do ano
tibetano) e outros.
- Ritos
Ritos de passagem, mortuários, propiciatórios e outros.
Ex: dança (Xire), Candomblé, Kiki (kaingang-ritual fúnebre), via sacra,
festejo indígena de colheita, etc.
- Festas Religiosas
Peregrinações, festas familiares, festas nos templos,datas comemorativa.
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Ex: festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada (islâmica), Kuarup
(indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira, Pessach (Judaísmo), etc.
- Vida e morte
O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas, reencarnação,
ressurreição-ação de voltar à vida, além morte, ancestralidade- vida dos
antepassados- espíritos dos antepassados se tornam presentes, outras interpretações.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As tradições e manifestações religiosas serão objeto de estudo ao final de
cada conteúdo tratado de modo que os conhecimentos apreendidos de outras
manifestações religiosas constituem-se em novas referências para se analisar e
aprofundar os conhecimentos a respeito das manifestações já conhecidas e/ou
praticadas pelos alunos ou na comunidade.
Os conteúdos a serem trabalhados nas aulas de Ensino Religioso
contribuirá para: a superação do preconceito à ausência ou à presença de qualquer
crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da discriminação de
qualquer expressão do sagrado.
Nessa disciplina será realizado trabalho com músicas, filmes, histórias
orais com base no diálogo partindo da experiência religiosa do aluno e de seus
conhecimentos prévios.
Os conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto
conhecimento da diversidade sócio-político e cultural. A linguagem a ser utilizada nas
aulas deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de
religião.
Os desafios educacionais contemporâneos que pairam sobre a ação
escolar também serão trabalhados com as devidas análises e intervenções.
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Para isso, serão utilizados recursos didáticos e tecnológicos como: quadro
de giz, materiais escolares de uso diário, tv multimídia, pendrive, dvd, rádio,cd, etc.
AVALIAÇÃO
Para formar sujeitos autônomos, críticos e criativos, criaremos condições
para o aluno atuar também como sujeito avaliador. Não se pode avaliar a
aprendizagem sem avaliar o ensino, a prática do professor e as condições oferecidas
pela escola como partes de um todo que se constitui o processo educativo. Espera-se
que o aluno desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural.
Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem
aprovação ou reprovação do aluno será atribuída uma nota bimestral que será
resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação,
sendo valores cumulativos em várias aferições, na sequência e ordenação de
conteúdos.
Quanto aos procedimentos e instrumentos de avaliação, utilizaremos a
observação sistemática ou informal, para conhecer melhor os alunos em todos os
aspectos, analisar seu desempenho nas atividades e compreender seus avanços e
dificuldades, ajudando-o em sua aprendizagem. Será observado também se o aluno
expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas
diferentes da sua; se esse aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé
e se emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do
Sagrado.
Os trabalhos em grupo como: pesquisas, jogos, painéis, maquetes,
relatórios, entre outros, serão utilizados para desenvolver e avaliar a formação global
do aluno quanto à cooperação, troca de pontos de vista, confronto e comprometimento
dos componentes do grupo. Para que sejam efetivos serão realizados na escola.
Os alunos que não conseguirem o desempenho esperado em determinada
unidade curricular terão direito à recuperação de conteúdos e esta deve acontecer
todas as vezes em que os métodos empregados não forem suficientes para propiciar a
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aprendizagem dos alunos. A recuperação de estudos, de caráter obrigatório, ocorrerá
concomitantemente ao processo educativo, conforme determina a lei. Na avaliação do
aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos qualitativos da
aprendizagem sobre os dados quantitativos e entre e os resultados obtidos durante o
período letivo e os da recuperação, prevalecerão os melhores resultados.
Os alunos com necessidades educacionais especiais deverão ser
avaliados de acordo com suas especificidades.
Os conteúdos não apropriados pelos alunos serão retomados e haverá
novas oportunidades de avaliação, prevalecendo a maior nota e garantindo que a
aprendizagem se efetive.
REFERENCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 2008
HEIDEGGER, Martin. Conferências e Escritos Filosóficos. Coleção os Pensadores, São Paulo, Nova Cultural, 1989.
NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o universo religioso. Ensino Fundamental. V. 5. Petrópolis: Vozes, 2001.
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6 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
ENSINO MÉDIO
No Brasil, a Filosofia como disciplina figura nos currículos escolares desde
o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais sob as leis do Ratio Studiorum −
documento publicado em 1599, que segundo Ribeiro (1978) objetivava a organização
e o planejamento do ensino dos jesuítas, com base em elementos da cultura europeia,
ignorando a realidade, as necessidades e interesses do índio, do negro e do colono.
Nessa perspectiva, a educação em geral e, consequentemente a Filosofia,
eram entendidas como instrumentos de formação moral e intelectual sob os cânones
da Igreja Católica, dos interesses das elites coloniais e do poder cartorial local.
Com a Proclamação da República, a Filosofia passou a fazer parte dos
currículos oficiais, até mesmo como disciplina obrigatória. Essa presença não
significou, porém, um movimento de crítica à configuração social e política brasileira,
que oscilou entre a democracia formal, o populismo e a ditadura. A partir de um dos
documentos educacionais mais importantes de então – o Manifesto dos Pioneiros da
Educação Nova de 1932 –, que pretendia reconstruir a educação no Brasil,
percebesse que os currículos escolares sofreram uma queda significativa da
participação das humanidades. A nova política educacional da era Vargas,
especialmente após a constituição de 1937, previa o desenvolvimento da educação
técnica profissional, de nível secundário e superior, como base da economia nacional,
com a necessária variedade de tipos de escola. Esse padrão predominou até 1961. A
LDB n. 4.024/61 extinguiu a obrigatoriedade do ensino de Filosofia e, com a Lei n.
5.692/71, durante a ditadura, a Filosofia desapareceria dos currículos escolares do
Segundo Grau, sobretudo por não servir aos interesses políticos, econômicos e
ideológicos do período.
Somente em 1994, por iniciativa do Departamento de Ensino Médio,
(denominado à época Departamento de Ensino de Segundo Grau), e dos professores
da rede pública, iniciaram-se discussões e estudos voltados para elaborar uma
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proposta curricular para a disciplina de Filosofia no Ensino Médio, que resultaram na
Proposta Curricular de Filosofia para o Ensino de Segundo Grau.
O documento de 1994 contém um histórico de sua construção e do ensino
de Filosofia, seguido de fundamentação teórica que indica as especificidades da
Filosofia no currículo de Segundo Grau, propõe uma metodologia de ensino e termina
por apresentar critérios para a avaliação do processo pedagógico. No entanto, não
apresenta conteúdos a serem ensinados.
Com a mudança de governo em 1995, a Proposta Curricular de Filosofia
para o Ensino de Segundo Grau caiu no esquecimento e deixou de ser aplicada nas
escolas do Estado do Paraná. A partir desse momento, uma opção neoliberal passou
a orientar a reestruturação do sistema público de ensino.
A partir da LDB n. 9.394/96, o ensino de Filosofia, no Nível Médio,
começou a ser discutido, embora a tendência das políticas curriculares oficiais fosse a
de manter a Filosofia em posição de saber transversal às disciplinas do currículo. Essa
posição está expressa no veto de 2001 do então presidente Fernando Henrique
Cardoso ao projeto de lei que propunha o retorno da Filosofia e da Sociologia como
disciplinas obrigatórias no Ensino Médio.
O veto apoiava-se em três argumentos constantemente identificáveis no
discurso contrário à Filosofia como disciplina obrigatória:
• precariedade na formação de professores;
• elevação dos gastos dos Estados com a contratação de professores;
• redução da Filosofia a um discurso puramente pedagógico, o que
• descaracterizaria suas peculiaridades.
Ao examinar mais atentamente tais argumentos, observa-se que nem
sempre eles procedem. Por exemplo, os dados do concurso para professores de
Filosofia promovido em 2004 pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná
demonstram que o número de inscritos foi muito superior ao número de vagas
disponíveis; portanto, o número de profissionais formados em Filosofia é significativo.
Existe no Estado do Paraná um número expressivo e crescente de cursos de
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graduação de Filosofia, formando profissionais habilitados. A Filosofia é filha da ágora
e sua origem a vincula à política. Uma Filosofia sem compromissos com a humanidade
e distante da política, seria por si só uma contradição insuperável. Esse vínculo
histórico se fortalece na medida em que a Filosofia desenvolve as potencialidades que
a caracterizam: capacidade de indagação e crítica; qualidades de sistematização, de
fundamentação; rigor conceitual; combate a qualquer forma de dogmatismo e
autoritarismo; disposição para levantar novas questões, para repensar, imaginar e
construir conceitos, além da sua defesa radical da emancipação humana, do
pensamento e da ação,livres de qualquer forma de dominação. Não se pode deixar de
observar que tais características desautorizam qualquer aproximação entre a Filosofia
e certas perspectivas messiânicas ou salvíficas, por mais sedutoras que possam
parecer.
Conteúdos:
Conteúdos Estruturantes:
Mito e Filosofia.
Teoria do conhecimento.
• Conteúdos básicos:
• Saber mítico;
• Saber filosófico;
• Relação Mito e Filosofia;
• Atualidade do mito;
• O que é Filosofia?
• Possibilidade do conhecimento;
• As formas de conhecimento
• O problema da verdade;
• A questão do método;
• Conhecimento e lógica;
• Ética.
• Filosofia Política.
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• Filosofia da Ciência.
• Estética.
• Ética e moral;
• Pluralidade ética;
• Ética e violência;
• Razão, desejo e vontade;
• Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;
• Liberdade e igualdade política;
• Política e Ideologia;
• Esfera pública e privada;
• Cidadania formal e/ou participativa;
• Concepções de ciência;
• A questão do método científico;
• Contribuições e limites da ciência;
• Ciência e ideologia;
• Ciência e ética;
• Natureza da arte;
• Filosofia e arte;
• Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,
gosto
• Estética e sociedade;
Metodologia da disciplina:
Para o ensino da Filosofia no Ensino Médio, os conteúdos estruturantes e
os conteúdos básicos serão tratados de forma articulada. Observando os conteúdos
básicos, ressaltando que esses se desdobram em conteúdos específicos, próprios da
contextualização dos fenômenos estudados. Tendo em vista a falta de tradição
curricular da Sociologia no Ensino Médio, para legitimação e justificativa da
disciplina,as aulas serão iniciadas com uma pequena contextualidade da construção
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da Filosofia, enfocando a modernidade como recorde histórico necessário para essa
compreensão. Faz-se mister retomar a todo o momento a relação entre o contexto
histórico dos filósofos , a construção de suas teorias e o conteúdo específico
trabalhado para mostrar que o conhecimento filosófico não é estático,e possibilitar a
compreensão de fenômenos que fazem parte da prática social do educando.
O professor despertará no aluno o sentimento de estar integrando a
realidade que lhe cerca, desenvolvendo certo sensibilidade para com os problemas
brasileiros de forma analítica e cogitando possíveis soluções para os problemas
diagnosticados.
As aulas de Filosofia se apresentarão de forma atraente buscando
envolver os alunos com necessidades educacionais especiais de forma diferenciada
com adaptações curriculares e utilização de recursos didáticos e tecnológicos como:
• Quadro;
• Giz;
• Papel;
• Livros;
• Tv multimídia;
• Pendrive;
• Cd;
• Gravuras;
• Fotos;
• DVD;
• Laboratório de informática.
Avaliação:
A avaliação no ensino de Filosofia, será realizada como proposta nas
Diretrizes, pautada numa concepção formativa e continuada, onde os objetivos da
disciplina estejam afinados com os critérios de avaliação propostos pelo professor em
sala de aula. Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e
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articulando-a aos objetivos da disciplina, será utilizada de uma prática avaliativa
visando “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e
propiciando melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação
na sociedade.
Será avaliado o diálogo suscitado em sala de aula, com base em leitura
teórica e ilustrada, a avaliação da disciplina se constituirá em um processo contínuo de
crescimento da percepção da realidade.
De maneira diagnóstica, a avaliação formativa acontecerá identificando
aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que apresentaram
dificuldades, para que o trabalho docente possa ser reorientado. Nesses termos, a
avaliação formativa deve servir como instrumento docente para a reformulação da
prática através das informações colhidas. Nesse sentido, a avaliação também será
continuada, processual, estando presente em todos os momentos da prática
pedagógica e possibilitando a constante intervenção para a melhoria do processo de
ensino e aprendizagem.
O caráter diagnóstico da avaliação, ou seja, a avaliação percebida como
instrumento dialético da identificação de novos rumos, não significa menos rigor na,
prática de avaliar.
Serão utilizados como instrumentos avaliativos:
• observações diárias;
• registro de atividades;
• interação com a família;
• interação dialógica com o aluno;
• conselho de classe;
• trabalhos de pesquisa;
• tarefas diárias;
• apresentação oral de trabalhos;
• participação;
• frequência;
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• cumprimento de responsabilidade com tarefas e material;
• procedimentos de convívio social;
• síntese dos textos lidos;
• maquetes;
• desenhos;
• cartazes;
• debates;
Serão utilizados como instrumentos de avaliação 70% da nota será
atribuída as provas e 30% aos itens mencionados acima.
A avaliação do aluno será feita de forma global, ampla, múltipla e tem por
objetivo verificar o desenvolvimento. Este processo emerge o PPP e pretende
viabilizar a competência de todos os alunos para participação democrática na vida
social a fim de exercer a cidadania, avaliando também de forma diferenciada os alunos
com necessidades educacionais especiais.
Referências
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DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA PARA O ENSINO MÉDIO- SEED
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7 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FÍSICA
ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
O processo ensino-aprendizagem em Física tem sido objeto de pesquisas
por aqueles que se interessam ou se identificam com esse objeto. Parece haver um
certo consenso que " a preocupação central tem estado na identificação do estudante
com o objeto de estudo. Em outras palavras, a questão emergente na investigação
dos pesquisadores está relacionada à busca por um real significado para o estudo
dessa Ciência na educação básica - ensino médio" (ROSA & ROSA, 2005, p.2).
Os livros didáticos, de uma maneira geral, apresentam um discurso que
mostra uma preocupação com a Física como uma ciência que permite compreender
uma imensidade de fenômenos físicos naturais, que seriam indispensáveis para a
formação profissional ou como subsídio para a preparação para o vestibular e a
compreensão e interpretação do mundo pelos sujeitos-educandos. No entanto, neles a
ênfase recai nos aspectos quantitativos em detrimento dos qualitativos e conceituais,
privilegiando a resolução de “Problemas de Física” que, quase sempre, se traduzem
em exercícios matemáticos com respostas prontas. Esse discurso tem norteado o
trabalho de muitos professores e, mais que isso, as estruturas curriculares por eles
organizadas.
Não é leviano afirmar que as estruturas curriculares se valem dos livros
didáticos para se organizarem. A opção de tal e tal livro didático determinará, a
princípio, a constituição das disciplinas que assumem seu espaço curricular,
demarcado pelo tempo (número de aulas) e profundidade. Mesmo que o discurso
didático do professor seja amplo, abrangente e propicie contextualizações, em geral,
ele fará uso de exercícios e problemas do livro didático e sua avaliação terá como
base a literatura disciplinar do livro adotado. É importante lembrar que os livros
didáticos dirigidos ao Ensino Médio refletem o mesmo enfoque disciplinar presente no
meio universitário, levando os professores a consolidarem, na sua prática pedagógica,
o estilo reprodutivista e disciplinar adquirido em sua formação. (...) Os currículos de
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Física nos cursos de graduação também colaboram para a manutenção do
conhecimento físico ensinado nos moldes ditados internamente pelas disciplinas. (...)
Certamente este indicador pode ser estendido, sem muitas ressalvas, à maioria dos
cursos de formação de professores de Física e para a maioria das licenciaturas em
ciências. O peso de uma tradição disciplinar, historicamente constituída, se impõe
fortemente aos currículos dos cursos universitários, entre outros motivos, pela sua
proximidade (mesmo que virtual) com as comunidades de produtores de
conhecimento. (PIETROCOLA; ALVES; PINHEIRO, s/d, p. 6-7)
Nessa perspectiva,
... via de regra, os conteúdos acabam por ser desenvolvido como se estabelecessem relações com eles mesmos, sendo desconsideradas as diversas relações com outros tópicos da própria Física e de outros campos de conhecimento (GARCIA; ROCHA; COSTA, 2001, p. 138).
Essa concepção faz com que o ensino de física se transforme num ensino
livresco, descontextualizado em sua história, não permitindo a compreensão de que a
ciência é uma construção humana, com todas as implicações que isso possa ter,
inclusive os erros e acertos decorrentes das atividades humanas, levando o estudante
... a ter uma ideia distorcida do que é a Física e quase sempre ao desinteresse pela matéria. Os estudantes devem ser levados a perceber que os modelos dos quais os pesquisadores lançam mão para descrever a natureza são aproximações válidas em determinados contextos, mas que não constituem uma verdade absoluta. Muitas vezes idéias como as de partícula, gás ideal, queda livre, potencial elétrico e muitas outras são apresentadas sem nenhuma referência à realidade que representam, levando o estudante a julgá-los sem utilidade prática. Outras vezes modelos como o de um raio luminoso, de átomo, de campo, de onda eletromagnética, etc., são apresentados como se fossem entes reais. (ALVARES, 1991, p. 42).
Assim, a Física deixa de ser mais um instrumento para a compreensão do
mundo, não permitindo ao aluno o acesso à compreensão conceitual e ao formalismo
próprio deste campo de conhecimentos, essencial para o desenvolvimento de uma
cultura em ciência, tendo em vista que " um número elevado dos estudantes
brasileiros, ou, não tem acesso aos estudos superiores, ou, segue cursos para os
quais a Física não tem caráter propedêutico" (ALVARES, 1991, p. 25). Além disso,
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apesar do incentivo que deve ser dado à carreira universitária, esta deveria ser mais
uma possibilidade e não o objetivo principal do ensino desta disciplina no nível médio.
Também parece haver um consenso entre os professores em torno da
idéia de que a Física é uma ciência experimental. No entanto, apesar de enfatizarem
esse caráter experimental da matéria e a importância dessa consideração no sentido
de contribuir para uma melhor compreensão dos fenômenos físicos, é comum
adotarem textos que, além de não apresentarem uma só sugestão de experimento a ser realizado pelo professor ou pelos seus alunos, tratam os assuntos sem nenhuma preocupação com seu desenvolvimento experimental. Ou, outros, que se dizem preocupados com um curso voltado para a compreensão dos conceitos, escolherem textos que tratam matematicamente os tópicos abordados, sem trabalharem aspectos cognitivos da aprendizagem. (Ibidem, 1991, p. 25)
Assim,como um empreendimento humano, a ciência é falível, ela pode degenerar ou pode responder as supremas aspirações dos homens. Como parte da sociedade, a Ciência também está aberta a influências externas, como qualquer atividade social, pode ser bem ou mal usada. (KNELLER, 1980, prefácio da obra)
Deriva-se daí que a Ciência não é neutra visto que o cientista faz parte de
um contexto social, econômico e cultural, influenciando e sendo influenciado por esse
contexto, fato que não pode ser ocultado de nossos estudantes. Isso significa mostrar
que a ciência não está pronta nem acabada e não é absoluta, mas, revelar aos nossos
estudantes “como é penoso, lento, sinuoso e, por vezes, violento, o processo de
evolução das ideias científicas” (PONCZEK, 2002, p. 22).
Se o conhecimento físico é ou foi produzido pelos sujeitos sociais que
vivem ou que viveram num determinado contexto histórico, então, ele faz parte da
cultura social humana e, portanto, é um direito dos estudantes conhecê-lo.
Alem disso, se queremos contribuir para a formação de sujeitos que sejam
capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas tomadas de decisões, não
podemos deixá-los alheios às questões relativas à Ciência e à tecnologia. Por isto é
importante buscarmos o entendimento das possíveis relações entre o desenvolvimento
da Ciência e da tecnologia e as diversas transformações culturais, sociais e
econômicas na humanidade decorrentes deste desenvolvimento que, em muitos
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aspectos, depende de uma percepção histórica de como estas relações foram sendo
estabelecidas ao longo do tempo.
Mas, considerando que também as tecnologias são historicamente
construídas e entendendo que:
tecnologia refere-se à forma específica da relação entre o ser humano e a matéria, no processo de trabalho, que envolve o uso de meios de produção para agir sobre a matéria, com base em energia, conhecimento e informação. (...) refere-se a arranjos materiais e sociais que envolvem processos físicos e organizacionais, referidos ao conhecimento científico aplicável. No entanto, a tecnologia não é propriedade neutra ligada à eficiência produtivista, e não determina a sociedade, da mesma forma que esta não escreve o curso da transformação tecnológica. Ao contrário, as tecnologias são produtos da ação humana, historicamente construídos, expressando relações sociais das quais dependem, mas que também são influenciados por eles. Os produtos e processos tecnológicos são considerados artefatos sociais e culturais, que carregam consigo relações de poder, intenções e interesses diversos. (OLIVEIRA,2001, p. 101-102)
Considerando ainda que, como nos ensina Paulo Freire, ensinar exige
respeito aos saberes dos educandos, o processo de ensino-aprendizagem em Física
deve partir do conhecimento prévio dos alunos respeitando seu contexto social e suas
concepções espontâneas a respeito de ciência.
Em primeiro lugar, de acordo com MOREIRA (s/d, p.2), devemos
abandonar o papel de ser apenas transmissores de conhecimentos e passarmos a ver,
de fato, os sujeitos como elaboradores do saber físico, mas que precisam do professor
como mediador. O autor parte do pressuposto que o objetivo do ensino é compartilhar,
professor e aluno, significados e promover a aprendizagem significativa. Mas, isso
acontecerá somente quando o educando internalizar esses significados de maneira
não arbitrária e não literal, quando as novas informações adquirirem significado por
interação com o conhecimento prévio do aluno e, simultaneamente, derem significados
adicionais, diferenciarem, integrarem, modificarem e enriquecerem o conhecimento já
existente.
Em segundo, é preciso considerar que os sujeitos constroem suas ideias,
sua visão do mundo tendo em vista os objetos a que têm acesso nas suas
experiências diárias e nas suas relações afetivas. Segundo Novak, citado por
MOREIRA (1999), os seres humanos fazem três coisas: pensam, sentem e atuam
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(fazem). Ou seja, ao se pensar uma metodologia de ensino para a Física é preciso ter
em vista o que os estudantes já conhecem. Esta ideia remete aos estudos das
concepções espontâneas ou ideias alternativas dos sujeitos:
(...) Os estudos realizados sob essa perspectiva revelaram que as ideias alternativas de crianças e adolescentes são pessoais, fortemente influenciadas pelo contexto do problema e bastante estáveis e resistentes à mudança, de modo que é possível encontrá-las mesmo entre estudantes universitários (...). Realizadas em diferentes partes do mundo, as pesquisas mostraram o mesmo padrão de ideias em relação a cada conceito investigado. (MORTINER, 1996, p.2)
O educando será apresentado a princípios, concepções, linguagem, entre
outros elementos utilizados pela Física, em que o discurso do professor deve permitir
que ele perceba as diferenças entre a sua forma e a forma utilizada pela ciência para
explicar um determinado fenômeno. Esse processo contribuirá para que o educando
reformule as suas idéias tendo em vista a concepção científica. Assim, espera-se que
esteja reelaborando seus conceitos, mas não necessariamente, que abandone suas
ideias espontâneas. Poderá estar negociando ou adequando sua interpretação e
linguagem ao contexto de utilização. Ou seja, seus conceitos serão mais elaborados
ou menos elaborados, ou mais próximos do científico quanto maior for a necessidade
ou interesse deste sujeito em utilizar esses conhecimentos no contexto da comunidade
científica.
Entendemos, então, que a Física deve educar para cidadania, contribuindo
para o desenvolvimento de um sujeito crítico, "... capaz de compreender o papel da
ciência no desenvolvimento da tecnologia. (...) capaz de compreender a cultura
científica e tecnológica de seu tempo" (CHAVES & SHELLARD, 2005, p. 233).
Cabe colocar aqui que a cidadania da qual estamos falando não é a
cidadania para o consumo, não é a cidadania construída através de intervenções
externas, doações da burguesia e do Estado moderno, mas, a cidadania que se
constrói no interior da prática social e política de classes. Estamos entendendo que a
nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a
capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o mundo. Mas, histórico como nós, o
nosso conhecimento do mundo tem historicidade. (...) Daí que seja tão fundamental
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conhecer o conhecimento existente quanto saber que estamos abertos e aptos à
produção do conhecimento ainda não existente. (FREIRE, 1996, p.31)
Por isso entendemos que a contribuição da Física no Ensino Médio é a
contribuição para a formação dos sujeitos através das
lutas pela escola e pelo saber, tão legítimos e urgentes (...). Por este caminho nos aproximamos de uma possível redefinição da relação entre cidadania e educação (...) a luta pela cidadania, pelo legítimo, pelos direitos, é o espaço pedagógico onde se dá o verdadeiro processo de formação e constituição do cidadão. A educação não é uma precondição da democracia e da participação, mas é parte, fruto e expressão do processo de sua constituição. (ARROYO, 1995, p.79)
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO MÉDIO E
FORMAÇÃO DE DOCENTES
No Ensino Médio os conteúdos serão abordados articuladamente, através
da intercomunicação dos conteúdos estruturantes.
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Movimento
- Conservação na quantidade de
movimento;
- Variação na quantidade de movimento;
- Leis de Newton;
- Gravidade;
- Trabalho e potência;
- Princípio da conservação de energia;
- Fluídos.
Leis da Termodinâmica.
- Lei zero da Termodinâmica;
- Primeira lei da Termodinâmica;
- Segunda lei da Termodinâmica;
- Terceira lei da Termodinâmica.
Eletromagnetismo
- Carga, corrente elétrica, campo;
- Força eletromagnética;
- Equações de Maxwell (Lei de Gauss, Lei de Coulomb), Lei de Ampère Lei de Faraday;- Óptica.
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METODOLOGIA DA DISCIPLINA
É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do
conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as concepções alternativas
ou espontâneas. O estudante desenvolve suas concepções espontâneas sobre os
fenômenos físicos no dia a dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço
de convivência e as traz para a escola quando inicia seu processo de aprendizagem.
Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente
construído e sistematizado, que requer metodologias específicas no ambiente escolar.
A escola é por sua excelência, o lugar onde se lida com esse conhecimento científico,
historicamente produzido.
Porém uma sala de aula é composta de pessoas com diferentes costumes,
tradições, pré conceitos e ideais que dependem de sua origem cultural e social e esse
ponto de partida deve ser considerado. Será contemplado no ensino de Física:
A abordagem da Física enquanto construção humana
No desenvolvimento dos conteúdos é necessário abordar a importância da
Física no mundo, com relevância aos aspectos históricos, o conhecimento enquanto
construção humana e a constante evolução do pensamento científico, assim como, as
relações das descobertas científicas com as aplicações tecnológicas na
contemporaneidade.
A história da física não se limita à história de seus protagonistas. Antes ao
contrário: é uma história do pensamento em que ideias surgem e desaparecem, em
que pensamentos,
muitas vezes completamente despropositados na época em que aparecem, tomam forma e ultrapassam as barreiras profissionais contemporâneas. Afinal, a física é hoje – num mundo em que a tecnologia permite revoluções e promete saídas para ao mais graves problemas – uma das manifestações de maior transparência de nossa cultura. (BARROS, 1996, p.7)
O papel da experimentação no ensino de Física
O uso da experimentação é viável e necessário, mesmo que seja por meio
de demonstração feita pelo educador, ou da utilização de materiais alternativos e de
baixo custo, na construção ou demonstração dos experimentos. Assim, “quando o
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aluno afirma que um imã atrai todos os metais, o professor sugere que ele coloque
essa hipótese à prova com pedaços de diferentes metais. Por mais modesta que
pareça esta vivência, é rica em ensinamentos” (AXT, s/d, p.78).
O lúdico – Brinquedos e jogos no ensino de Física
Por meio desta estratégia de ensino o educando será instigado a
pesquisar e propor soluções, visto que a ludicidade
“decorre da interação do sujeito com um dado conhecimento, sendo portanto subjetiva. Seu potencial didático depende muito da sensibilidade do educador em gerar desafios e descobrir interesses de seus alunos.” (RAMOS; FERREIRA, 1993, p.376)
O cuidado com os conceitos e definições em Física
O educando traz ideias e contextos para as coisas, para compreender e
atuar no mundo. Essas ideias podem ser aproveitadas como ponto de partida para a
construção do conhecimento científico, mas será necessário fazer a transposição
destes conceitos espontâneos ou do senso comum para o conhecimento científico,
com os cuidados necessários.
Atualmente o entendimento do ensino de física é fortemente associado às
ideias de conceitos espontâneos. Tais ideias indicam que quando as pessoas vêm
para a escola, elas já têm um contexto para as coisas. Por outro lado, à medida que
vamos inserindo os assuntos na sala de aula, queremos que o aluno vá montando
aquela estrutura que nós temos, ligando os conceitos da forma como nós o fazemos.
Entretanto, à medida que vamos ensinando, ele vai fazendo as ligações que quer,.que
pode, que consegue. E assim, os mesmos conceitos podem ser ligados de maneiras
diferentes, em estruturas diferentes. É comum pensarmos que a lógica, a maneira de
raciocinar, de inserir algo em contextos mais amplos, utilizados por nós, professores,
para construirmos nossas estruturas, seja algo absoluto, algo transcendental. Mas não
é. A lógica depende do contexto em vigor.
(...), sempre achamos que com a informação que fornecemos aos alunos eles farão as ligações que nós fizemos, mas isso não é necessariamente verdade. Não há nada que nos assegure que o aluno faz as ligações que nós gostaríamos que
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ele fizesse. O que dizemos em sala de aula pode ser interpretado de várias maneiras diferentes. (ROBILOTTA;BABICHAK, 1997, p.22)
O cotidiano dos alunos/contextualização
O educador deve ser o responsável pela mediação entre o saber escolar e
as experiências provenientes do cotidiano dos educandos, as quais devem ser
aproveitadas no processo da aprendizagem.
Quanto mais próximos estiverem o conhecimento escolar e os contextos
presentes na vida pessoal e no mundo no qual eles transitam, mais o conhecimento
terá significado. Contextualizar o ensino significa incorporar vivências concretas e
diversificadas, e também, incorporar o aprendizado em novas vivências. (SEED-PR,
2000, s/d)
O papel do erro na construção do conhecimento
Os erros e acertos no processo de ensino e aprendizagem devem ser
considerados como elementos sinalizadores para a reconstrução dos conceitos e
melhor compreensão dos conteúdos. Cabe ao educador administrar este processo no
qual os educandos necessitam de apoio. É essencial valorizar os acertos e tornar o
erro como algo comum, caracterizando-o como um exercício de aprendizagem.
O incentivo à pesquisa e a problematização
É importante incentivar os educandos para que ampliem seus
conhecimentos por meio de pesquisa, como atitude cotidiana e na busca de
resultados. Para tanto,
será útil distinguir entre pesquisa como atitude cotidiana e pesquisa como resultado específico. Como atitude cotidiana, está na vida e lhe constitui a forma de passar por ela criticamente, tanto no sentido de cultivar a consciência crítica, quanto no de saber intervir na realidade de modo alternativo com base na capacidade questionadora. (...). Como resultado específico, pesquisa significa um produto concreto e localizado, (...), de material didático próprio, ou de um texto com marcas científicas. (...). Os dois horizontes são essenciais, um implicando o outro. No segundo caso, ressalta muito mais o compromisso formal do conhecimento reconstruído, enquanto o primeiro privilegia a prática consciente. (DEMO, 1997, p. 12-13)
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A problematização consiste em lançar desafios que necessitem de
respostas para determinadas situações. “A essência do problema é a necessidade.
(...), um obstáculo que é necessário transpor, uma dificuldade que precisa ser
superada, uma dúvida que não pode deixar de ser dissipada” (SAVIANI, 1993, p.25-
26). As dúvidas são ocorrências muito comuns na Física, porém, poderão ser
aproveitadas para as reflexões sobre o problema a ser analisado.
Os recursos da informática no ensino da Física
O uso da informática na educação vem se tornando uma ferramenta cada
vez mais importante e indispensável para o enriquecimento das aulas teóricas e à
melhor compreensão dos estudos elaborados. A familiarização do educando com o
computador se faz necessária dentro da escola, visto que a tecnologia se faz presente
nos lares, no trabalho e aonde quer que se vá. É necessário o mínimo de
entendimento sobre as tecnologias usuais e como se utilizar desta ferramenta para
ampliar os conhecimentos.
O uso de textos de divulgação científica em sala de aula
Os textos científicos encontrados em jornais, revistas, sites e em outros
meios de divulgação científica, podem conter conteúdos significativos ao ensino de
Física e serem explorados de diversas formas. Deve-se ter o cuidado de estar
selecionando textos validados por profissionais da área e que tenham cunho científico,
observando a existência de erros conceituais ou informações incorretas.
A utilização do material de apoio
O ensino da Física não deve estar apenas pautado no uso do material
didático fornecido pela entidade mantenedora, é fundamental utilizar-se de outros
recursos, como os apontados anteriormente, para enriquecer as aulas e tornar o
processo de ensino mais harmonioso e agradável. Assim, o material deve servir de
apoio, tanto ao educador como ao educando, ao lado de outras alternativas de ensino
e aprendizagem que complementem o conhecimento proposto.
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Conforme, as Diretrizes Curriculares Estaduais, em concordância com as
Leis nº 11.734/97 que trata da prevenção da Aids; nº 10.639/03 que contempla a
cultura afro-brasileira e indígena; nº 9.795/99 referente à política nacional de educação
ambiental, os temas relacionados aos DESAFIOS EDUCACIONAIS
CONTEMPORÂNEOS: sustentabilidade e meio ambiente, cidadania, diferenças
etnicorraciais e de gênero, sexualidade, drogatização, violência e direitos humanos,
serão abordados de forma contextualizada com os conteúdos específicos da
disciplina, considerando os aspectos históricos, sociais e políticos, ofertando ao aluno,
condições para refletir sobre seus conhecimentos e seu papel como sujeito capaz de
atuar em sua realidade agindo com responsabilidade na sociedade em que vive.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve levar em conta os pressupostos teóricos adotados nas
Diretrizes Curriculares, ou seja, a apropriação dos conceitos, leis e teorias que
compõem o quadro teórico da Física pelos educandos. Isso pressupõe o
acompanhamento constante do progresso do estudante quanto à compreensão dos
aspectos históricos, filosóficos e culturais, da evolução das ideias em Física e da não
neutralidade da ciência.
Considerando sua dimensão diagnóstica, a avaliação é um instrumento
tanto para que o professor conheça seu aluno, antes que se inicie o trabalho com os
conteúdos escolares, quanto para o desenvolvimento das outras etapas do processo
educativo.
Inicialmente, é preciso identificar os conhecimentos dos estudantes, sejam
eles espontâneos ou científicos, pois ambos interferem na aprendizagem, no
desenvolvimento dos trabalhos e nas possibilidades de revisão do planejamento
pedagógico.
Embora o sistema de registro da vida escolar do estudante esteja centrado
em uma nota para a sua aprovação, a avaliação será um instrumento auxiliar a serviço
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da aprendizagem dos alunos, cuja finalidade é sempre o seu crescimento e sua
formação.
A avaliação deve fornecer subsídios para que tanto o aluno quanto o
professor acompanhem o processo de ensino aprendizagem assumindo um caráter
diversificado tanto qualitativo quanto do ponto de vista instrumental.
Desta forma a avaliação na disciplina de Física, será de cunho diagnóstico
e somatório, considerando-se vários instrumentos de avaliação como testes escritos,
pesquisas, relatórios de experimentos, debates, seminários e outras atividades
desenvolvidas pelo educando, considerando a participação individual do aluno.
Para obtenção de média será considerado 60% (avaliação formal,
disserativa e objetiva) e 40% informal (trabalhos, pesquisas, experimentos etc) sendo
75% de freqüência mínima.
Aos educandos que não se apropriarem dos conteúdos básicos, será
oportunizada a recuperação de estudos que deve acontecer a partir de uma lógica
simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação
do aluno, então, é preciso investi em todas as estratégias e recursos possíveis para
que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem.
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de
acordo com suas especificidades.
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ROBILOTTA, Manoel Roberto. BABICHAK, Cezar Cavanha. Definições e conceitos em Física. In: Cadernos Cedes, ano XVIII, no. 41, junho/ 97, p. 35 – 45.
ROSA, C. W. da; ROSA, A. B. da. Ensino de Física: objetivos e imposições no ensino médio. Revista Eletrónica de Ensenãnza de las Ciencias. Vol.4, nº 1, 2005.
SEED. Diretrizes Curriculares de Física para a Educação Básica. Curitiba. 2006.
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PIETROCOLA, M.; ALVES, J. de P.F.; PINHEIRO, T. de F. Pratica disciplinar de professores de ciências. In: ttp://www.if.ufrgs.br/public/ensino/vol8/n2/v8_v8_n2_a3.html. Acesso em 09/06/2005.
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8 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS
FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
A sua importância é a de levar o aluno a pensar filosoficamente
(criticamente) o ser social, dar suas opiniões, ideias e interagir com outro, respeitando
a opinião do outro.
OBJETIVO DA DISCIPLINA
Levar o aluno com o professor, a uma reflexão sobre os textos filosóficos
trabalhados durante o semestre. Essa metodologia é de fundamental importância para
o aluno formando, e o conhecimento para a sua práxis educativa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Ética;
- A linguagem estética;
- Pensamento crítico: construção de conceitos e procedimentos:
Escolástica, Humanismo, Protestantismo, Realismo, Iluminismo;
- Filosofia e ciência;
- Filosofia e educação;
- Kant e a educação;
- Hume e a educação.
JUSTIFICATIVA
O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e
cria explicações. Criando explicações, cria pensamentos. Na criação do pensamento,
estão presentes tanto o mito como a racionalidade, ou seja, a base mitodológica,
enquanto pensamento por figuras, e a base racional, enquanto pensamento por
conceitos. Deste modo, é de fundamental importância que o estudante conheça o
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contexto histórico e político do surgimento da filosofia e o que ela significou para a
cultura.Algumas concepções filosóficas pedagógicas.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os encaminhamentos metodológicos para a disciplina de Fundamentos
Filosóficos da Educação está fundamentado nas Diretrizes Curriculares com base no
conhecimento da Filosofia, com propostas de atividades que podem possibilitar o
exercício do pensamento, do estudo e da criação de conceitos. O aprendizado deve
ocorrer de maneira mais flexível neste sentido serão estudados textos informativos,
far-se-ão estudos dirigidos, individual e em grupo, leitura comentada, pesquisa,
seminários, trabalhos em grupo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e processual, diagnóstica por ser referencia
do professor para o planejamento das aulas e da avaliação dos alunos, processual por
pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. O sistema de avaliação será
de provas e trabalhos apresentados pelos alunos através de seminários.
REFERENCIAS
CAMPOS, Neide P. A construção do olhar estético crítico do educador. Florianópolis:
UFSC, 2002.
----------------- Fenomenologia da Percepção. Tradução : Reginaldo de Piero: Rio de
Janeiro; Freitas Bastos, 1971.
DUFRENNE, Mikel. Estética e Filosofia. Tradução de Roberto Figureli. São
Paulo:Perspectiva, 1998.
---------------- DIRETRIZES CURRCULARES
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9 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS
HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação visa primeiramente
em sua organização de conteúdo e que o aluno estabeleça uma relação com o
passado histórico da educação e suas implicações na atualidade, buscaremos
trabalhar temas como concepção da história, história e a educação, educação na
antiguidade levando ao aluno a perceber que as concepções educacionais são fruto
do seu tempo a educação humanista a reforma, a educação jesuítica e sua influência
na educação brasileira. As pedagogias dominantes e não dominantes e seus
contextos históricos permeiam o sistema educacional brasileiro.
Apresentando como um dos grandes desafios para o professor de
Formação de Docentes ofertar instrumentos para estudo, análise e compreensão da
sociedade contemporânea, onde a exclusão crescente de direitos e condições dignas
de sobrevivência impossibilita grande parcela de homens a realizarem sua cidadania.
Conhecendo a História da educação sua evolução ao longo do tempo, as ideologias
dos grandes educadores, as pedagogias dominantes em nossa educação,
possibilitando o entendimento dos processos mais amplos do fenômeno educativo.
Deste modo seus conteúdos trabalhados adequadamente podem levar a
compreensão das principais características pedagógicas dos diferentes períodos
históricos.
Conteúdos
Importância da História da Educação:
• O homem feito do tempo;
• Educação e Ideologia
• Questionando a educação;
• Reconstruindo o passado;
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• História de história.
Educação antes da escola:
• Educação entre os povos primitivos;
• Educação através da imitação;
• Educação e as cerimônias de iniciação;
• O animismo, presença constante na educação;
• Os primeiros professores;
• Além da pré-história.
Antiguidade oriental e a educação tradicional:
• As civilizações fluviais;
• Sociedades tradicionalistas;
• A importância da escrita;
Pedagogia e Educação:
• A educação tradicionalista;
• Egito;
• Babilônia;
• Índia;
• China;
• Os Hebreus;
• O pensamento oriental hoje;
Pedagogia:
• O que é Paidéia;
• Tradição Mítica;
• Nasce a Filosofia;
• Períodos da Filosofia Grega;
• Sofistas, artes da Pérsia;
• O diálogo socrático;
• Autopia de Platão;
• Esparta, atenas;
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Educação Romana:
• Ideal romana de educação;
• A família como centro da educação romana;
• Imitação como método;
• Pedagogia características gerais;
• Educação;
• Textos complementares:
Idade Média. Formação do homem de fé;
• Contexto histórico:
• O feudalismo;
• A influência da igreja;
• Pedagogia:
• Paganismo e Cristianismo;
Educação:
• As escolas leigas e pagãs;
• O monarquismo;
• O renascimento;
Educação Moderna e Contemporânea:
• Reforma e Contra-reforma;
• Religião e escola;
• Ciência moderna;
• Camênius e método moderno;
• O absolutismo e a educação;
• Uma escola para poucos;
• Rousseau;
• Pestalozzi;
• Dewwy;
• Decroly;
• Maria Montessori;
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• Freinet;
• Vygotski.
Educação Nacional;
• Organização da Educação Pública;
• Brasil a Educação no Império;
• Educação para Democracia;
• Desafios da Educação;
• Novos caminhos;
• Democratização da escola;
• Escola e comunidade;
• Professores e alunos;
• Conteúdos métodos e recursos;
Metodologia da disciplina
Para serem compreendidos os conteúdos propostos serão realizadas
atividades de forma escrita, debates, peças teatrais, dinâmicas de grupo, seminário
salientando o respeito mútuo, a disciplina, a cooperação e a participação entre os
participantes.
Nestas aulas a atividade das alunas desempenha um papel central e pode
assumir diversas formas como: trabalho prático, participação em discussões e
preparação e realização de apresentações, incluindo momentos de dinamização das
próprias aulas .
Ao longo do ano letivo, será solicitado as alunas para realizarem trabalhos
individuais e em pequenos grupos ou ao nível de toda turma, sendo, no entanto, a
organização em pequenos grupos o modo mais habitual de trabalho. A participação
nas atividades propostas na disciplina inclui frequentemente a utilização de material de
apoio, nomeadamente textos e outros documentos escritos, materiais manipuláveis e
recursos audiovisuais e tecnológicos.
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Também será realizado adaptações curriculares necessárias, para atender
aos alunos que apresentarem necessidades educacionais especiais.
Tudo será realizado com utilização de recursos didáticos e tecnológicos
como:
• Quadro;
• Giz;
• Papel;
• Livros;
• Tv multimídia;
• Pendrive;
• Cd;
• Gravuras;
• Fotos;
• Laboratório de Informática;
• Portal dia a dia educação;
• Internet;
Avaliação
A avaliação será processual e contínua, priorizando a reflexão e o
entendimento da problemática trabalhada com:
• Provas subjetivas e objetivas individuais
• Trabalhos individuais e em grupo
• Produção textual
• Presença e participação efetiva
• Avaliação docente e Avaliação interdisciplinar
• Com a colaboração do aluno, necessidade de reformular e/ou
aprofundar o estudo.
• Participação de todos na experiência pertinente ao assunto.
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• A recuperação paralela se dará quando não houver assimilação do
conteúdo por parte do estudante.
Serão utilizados como instrumentos de avaliação, 70% da nota será
atribuído às provas e 30% aos diários de campo, o caderno contendo os registros e
as análises fundamentadas das observações e trabalhos feitos.
Serão utilizados como instrumentos avaliativos:
• Observações diárias;
• Registro de atividades;
• Interação com a família;
• Interação dialógica com o aluno;
• Conselho de classe;
• Trabalhos de pesquisa;
• Tarefas diárias;
• Provas e testes;
• Apresentação oral de trabalhos;
• Participação;
• Frequência;
• Cumprimento de responsabilidade com tarefas e material;
• Procedimentos de convívio social;
• Síntese dos textos lidos;
• Maquetes;
• Desenhos;
• Cartazes;
• Debates;
A avaliação do aluno será feita de forma global, ampla , múltipla e tem por
objetivo verificar o desenvolvimento. Este processo emerge o PPP e pretende
viabilizar a competência de todos os alunos para participação democrática na vida
social a fim de exercer a cidadania, avaliando também de forma diferenciada os alunos
com necessidades educacionais especiais.
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Referências
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia Geral e Brasileira. São Paulo. Moderna.2006.
MCLAREM, Peter A vida nas escolas: uma introdução a Pedagogia Crítica nos fundamentos da educação. Porto Alegre. Artes médicas, 19+97.
PILETTI, Nelson e Claudino Pilleti. História da Educação. São Paulo. Ática.2003.
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10 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS
HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Contexto sociopolítico e econômico em que emerge e se processa a
educação infantil e seus aspectos culturais constitutivos. Concepções de infância.
Contribuições da História, Psicologia, Filosofia e Sociologia. Infância e sociedade.
Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira. A política de educação
pré-escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de educação infantil no
Brasil. História, Legislação e Políticas Públicas.
OBJETIVOS GERAIS
• Subsidiar teoricamente os futuros docentes sobre os fundamentos
históricos e políticos que norteiam a educação infantil, analisando e debatendo o
contexto sócio político e econômico em que ocorre a educação infantil. Estabelecer
paralelos comparativos entre infância e sociedade, conceituando e diferenciando as
diversas concepções de infância.
• Conhecer e analisar os principais aspectos históricos e políticos da
legislação públicas da educação infantil.
• Analisar e debater o contexto sócio político e econômico em que ocorre
a educação infantil.
• Explicitar os aspectos culturais que constituem a educação infantil.
• Diferenciar e comparar as diversas concepções de infância.
• Identificar os aspectos chave de uma educação infantil de qualidade.
• Evidenciar as contribuições da Historia, Psicologia, Filosofia e
Sociologia para a Educação Infantil.
• Estabelecer paralelos comparativos entre infância e sociedade.
• Analisar a influencia das diferentes culturas sobre a infância.
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• Apontar e discutir a importância do aparato cultural ara a edificação da
infância.
• Pesquisar e analisar a historia do atendimento à criança brasileira.
• Evidenciar a política da educação pré-escolar no Brasil.
• Analisar e discutir a proposta dos PCNS sobre a educação infantil.
• Identificar os principais aspectos históricos, legais e políticas públicas
da ed. Infantil no Brasil.
CONTEÚDOS:
• contexto sociopolítico e econômico que emerge e se processa a
educação infantil.
• aspectos culturais que constituem a educação infantil no brasil.
• concepções de infância: inatista, empírica e sócio interacionista.
• os dez aspectos chave de uma educação infantil e de qualidade.
• contribuições das disciplinas para a educação infantil
• contribuições da historia
• contribuições da psicologia
• contribuições da filosofia
• contribuições da sociologia
• infância e sociedade
• infância e cultura
• historia do atendimento à criança brasileira
• a politica da educação pré-escolar no brasil
• a educação infantil segundo os pcns
• perspectivas histórica do profissional de educação infantil no brasil
• historia, legislação e politicas da educação infantil
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METODOLOGIA
Para serem compreendidos os conteúdos propostos, é necessário
desenvolver trabalhos em forma escrita, debates, peças teatrais, dinâmicas de grupo,
seminários (em grupo com apresentação para toda a classe) – salientando o respeito
mútuo, a disciplina, a cooperação e a participação entre os membros;
• Aulas expositivas dialogadas como forma de esclarecimento dos
conteúdos;
• Aulas expositivas com recursos didáticos,
• Apresentação de vídeos com temáticas focadas no conteúdo de
proposto;
• Utilização de softwares específicos para confecção de trabalhos
metodológicos a serem entregues;
• Debates e comparações de textos de diversos autores para que o aluno
possa construir seus conhecimentos de forma contextualizada;
• Pesquisa bibliográfica orientada;
• Estudo dirigido individual e em grupo;
• Debates, questionamentos orais;
• Seminários.
AVALIAÇÃO
A avaliação será continua levando em conta sempre o crescimento do
aluno, partindo do simples para o complexo, na forma somatória conforme contempla
o PPP. Os conteúdos serão cobrados em forma de discussão, debates, apresentação
oral, produção escrita onde o aluno irá expor o quanto aprendeu e assimilou o que
ainda está obscuro para ser revisto em forma de trabalho em grupo ou pesquisa. Será
avaliado também se houve a contextualização por parte do aluno entre a realidade e a
teorização. Durante o bimestre o aluno que não alcançar a média bimestral poderá
obter uma recuperação paralela do conteúdo. O conteúdo será revisado e novamente
solicitado uma avaliação para verificar objetivo proposto através de testes teóricos,
pesquisas ou relatórios.
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REFERÊNCIAS
ÁRIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.
CAMPOS, M. M. ; ROSEMBERG, F. e FERREIRA, I . Creches e pré-escolas no Brasil.. São Paulo: Cortez, 1992.
CAVICCHIA, D. C. O cotidiano da creche: um projeto pedagógico. São Paulo: Loyola, 1993.
DAUSTER, T. Concepções de infância e pré-escola entre famílias da periferia de Niterói/R.J.G.TEDUCAÇÃO E SOCIEDADE – ANPOCS, São Paulo, outubro de 1985.
--------------------. Piaget e o conhecimento. Rio de Janeiro: Imago, 1977.
GARCIA, R.L. (org). Revisitando a pré-escola.São Paulo: Cortez, 1993.
KRAMER, S. (org.) . Com a pré-escola nas mãos. São Paulo: Ática, 1989.
----------------. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio deJaneiro: Dois Pontos, 1987.
-------------------Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1989
PATTO, M.H .Psicologia e ideologia:uma introdução à psicologia escolar.São Paulo: T. A . Queiroz, 1984.
----------------. Privação cultural e educação pré-primária. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.
PIAGET, J. Psicologia da criança. Rio de Janeiro: Diefel, 1978.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de A criança e seu desenvolvimento: perspectivas para se discutir a educação infantil. São Paulo, Cortez, 1995.
GARCIA, Regina Leite & FILHO, Aristeu Leite. Em defesa da Educação Infantil. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
MOVIMENTO INTERFÓRUNS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO BRASIL.Educação infantil: construindo o presente. Campo Grande/MS: Ed. UFMS, 2002.
CARVALHO, Alysson et alii. Desenvolvimento e Aprendizagem. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
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11 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO E SEU PAPEL NA
EDUCAÇÃO
A Geografia tem seu desenvolvimento enquanto ciência, juntamente com o
desenvolvimento da sociedade que, na medida em que avançava e evoluía, ia
estabelecendo relações com a natureza, como forma de garantir sua sobrevivência e
organizar-se. O homem assim, passa a “dominar” a natureza, a partir de suas
técnicas, adaptando-a às suas necessidades.
Em meados do século XIX, a Geografia é sistematizada, ganhando status
de ciência. São considerados os precursores da Geografia, os alemães Humboldt e
Ritter, mas é com Ratzel e sua Geopolítica que a Geografia é institucionalizada.
Num primeiro momento, a Geografia se restringiu a mera descrição das
paisagens, servindo de instrumento para o (re)conhecimento do espaço geográfico e
para as estratégias político-militares, que marcaram este período.
Outro nome de destaque no desenvolvimento da Ciência Geográfica é
Paul Vidal de La Blache, representante da escola francesa. A Geografia Lablachiana
tem como marca, as monografias regionais, as quais traziam a descrição das
diferentes paisagens naturais e culturais do globo, pautadas no Gênero de Vida.
Esta visão se destaca por ser contrária as ideias deterministas da
Geografia Alemã, apontando um novo olhar geográfico: o possibilismo e o Gênero de
Vida. Embora estas duas visões sejam contrárias, ambas pertencem à Geografia
Clássica ou Tradicional.
O pensamento geográfico brasileiro e, consequentemente, a ciência
Geográfica do Brasil, se constrói a partir do possibilismo de La Blache.
No Brasil a Geografia se consolidou como ciência apenas depois da
década de 1930, tendo como marco a criação do IBGE – Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística pelo então presidente Getúlio Vargas. O IBGE passou a
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realizar estudos para o levantamento de dados demográficos e informações
detalhadas sobre os recursos naturais do Brasil a fim de descrever o território
brasileiro, servindo aos interesses políticos do Estado, na perspectiva de um
nacionalismo econômico, buscando efetivar as políticas desenvolvimentistas do
Estado: a exploração dos recursos minerais, o desenvolvimento da indústria de base e
o povoamento das áreas de fronteira (DCE, 2009).
Com relação à Geografia voltada para o ensino, até a década de 1970 os
procedimentos didáticos adotados, promoviam principalmente a descrição e a
memorização dos elementos que compõe as paisagens como dimensão do território e
do lugar, era a chamada geografia tradicional ou descritiva.
Com a revolução industrial, e o pós-guerra, tomou-se consciência de que
as diferenças culturais tinham raízes históricas, portanto, tornou-se importante que o
aluno compreendesse as diferentes formas das sociedades organizarem-se para
produzir bens, ou seja, como eram estruturados os modos de produção nos diferentes
contextos históricos.
Surge a Geografia Crítica no final da década de 1970, a qual tinha como
proposta, realizar uma revolução no pensamento geográfico, trazendo uma visão mais
crítica acerca dos fatos geográficos, da produção do espaço, das relações sociedade/
natureza, bem como, das relações entre os diferentes grupos sociais. A Geografia
passa, portanto, por uma reformulação, deixando o caráter meramente descritivo e
conteudista.
A atual Geografia, pautada no materialismo histórico, propõe que o ensino
de Geografia permita ao aluno, compreender o mundo em que vive, as espacialidades
dos fenômenos e da produção e, ainda, deve levar o aluno à uma reflexão acerca de
seu papel enquanto sujeito social, reconhecendo-se como agente, capaz de intervir no
meio o qual está inserido, de emancipar-se.
Assim fazemos com que os nossos educandos tenham uma visão crítica
do espaço ocupado por eles. Deixando de lado a teoria inativa que juntamente com a
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geografia tradicional revelou por muito tempo uma sociedade determinista do espaço
que ocupávamos.
A realidade nesse início de século tem se transformado numa velocidade
nunca antes experimentada. Pode-se afirmar que vivemos um período de tempo
acelerado, onde “a rapidez, a profundidade e a imprevisibilidade de algumas
transformações recentes conferem ao tempo presente uma característica nova: a
realidade parece ter tomado definitivamente a dianteira sobre a teoria.” (SANTOS,
2000, p. 18).
Nesse sentido Cavalvanti (1998, p. 24) coloca que:
O ensino de Geografia deve visar o desenvolvimento da capacidade de apreensão da realidade do ponto de vista de sua espacialidade. Isso porque se tem convicção que a prática da cidadania, sobretudo nessa virada do século, requer uma consciência espacial [...] deve ensinar – ou melhor, deixar o aluno descobrir – o mundo em que vivemos, com especial atenção para a globalização e as escalas local e nacional, deve enfocar criticamente a questão ambiental e as relações sociedade/natureza [...] deve realizar constantemente estudos do meio [...] e deve levar o educando a interpretar textos, mapas, paisagens.
Contudo, para além das incertezas e em face mesmo dessas
transformações é urgente a reflexão acerca do ensino, não apenas em relação aos
métodos de abordagem utilizados pelas diferentes disciplinas, como também, acerca
da relevância educativa dos conteúdos e temas trabalhados pela mesma e da própria
proposição de diretrizes para o ensino de Geografia.
Para Pontuschka (1995) a Geografia no Ensino Fundamental e Médio não
deve ter como objetivo formar geógrafos, mas sim, contribuir para a construção da
cidadania, em uma sociedade tão desigual na qual se contesta até mesmo a
existência de um cidadão.
Ainda segundo a autora (1994) a escola deve assumir o seu papel
fundamental, subsidiando professores e alunos com informações e relacionamentos
que possam contribuir para uma visão de mundo mais ampla e profunda.
A Geografia na atualidade serve de instrumento para a transformação da
sociedade, ao fornecer subsídios para a reflexão da dinâmica da sociedade, das
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formas de apropriação do espaço, bem como das consequências desencadeadas no
meio por esse processo.
A Geografia Crítica busca, portanto, a formação do cidadão em uma
perspectiva crítica da realidade. Deve assim, unir o conhecimento científico-formal da
disciplina à realidade do aluno, auxiliando na junção do saber empírico e do saber
formal.
A Corrente Pedagógica atual propõe que a práxis pedagógica deve levar
ao aluno o conhecimento de forma organizada, possibilitando ao mesmo a
sistematização dos conhecimentos adquiridos. Para tanto, organizaram-se os
conteúdos da Geografia nos seguintes conteúdos estruturantes: Dimensão Econômica
do Espaço Geográfico, Dimensão Política do Espaço Geográfico, Dimensão
Socioambiental do Espaço Geográfico e Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço
Geográfico.
Assim sendo, os conteúdos básicos serão trabalhados dentro dessas
perspectivas, enfatizando a dimensão de acordo com o conteúdo específico
trabalhado.
Nesta visão a Geografia no Ensino Fundamental deverá propiciar ao aluno
a ampliação das noções espaciais compreendendo o espaço geográfico nas diversas
escalas: local, regional e global, o desenvolvimento da capacidade de análise dos
fenômenos geográficos e de relacioná-los, a partir de reflexões promovidas em torno
da aplicação dos conceitos construídos, capaz de atuar de maneira crítica. Deverá
ainda compreender as especificidades naturais e sociais do espaço e as relações de
poder político e econômico.
OBJETIVOS
Criar oportunidades sistemáticas para que os educandos construam um
conjunto de conceitos, procedimentos e atitudes através dos quais interpretem o
mundo desenvolvendo uma consciência espacial, científica e tecnológica em que
vivemos, capacitando-os nas escolhas que farão como indivíduos e cidadãos, levando
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em consideração os conhecimentos adquiridos em outras instâncias sociais e motivar
a autonomia intelectual a fim de que se tornem sujeitos ativos do processo
educacional.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Dimensão econômica do espaço geográfico;
• Dimensão política do espaço geográfico;
• Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
4.CONTEÚDOS BÁSICOS
ENSINO FUNDAMENTAL
• Formação transformação paisagens naturais e culturais.
• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
• A distribuição espacial das atividades produtivas do espaço geográfico.
• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
• Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
• A mobilidade populacional as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• A formação, mobilidade das fronteiras e reconfiguração do território
brasileiro.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
• As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
• As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
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• A evolução demográfica e distribuição espacial e indicadores
estatísticos.
• Movimentos migratórios e suas motivações.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do
espaço geográfico.
• A circulação de mão -de- obra, das mercadorias e das informações.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios
do continente americano.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado.
• O comércio em suas implicações sócio espaciais.
• A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do
espaço geográfico.
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• Os movimentos migratórios e suas motivações.
• As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
• Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
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• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado.
• A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no
espaço da produção.
• O comércio mundial e as implicações sócio espaciais.
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
• A evolução demográfica da população sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos.
• As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e
a (re) organização do espaço geográfico.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
ENSINO MÉDIO
• A formação e transformação das paisagens.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
• A revolução técnico científica-informacional e os novos arranjos no
espaço da produção.
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
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• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização recente
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
• Os movimentos migratórios e suas motivações.
• As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
• O comércio e as implicações sócio espaciais.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• As implicações sócio espaciais do processo de mundialização.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia de ensino permitirá que os alunos se apropriem dos
conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo de produção e
transformação do espaço geográfico as inter-relações entre as dimensões econômica,
cultural e demográfica, política e socioambiental.
Para isso, os conteúdos da Geografia serão trabalhados de forma crítica e
dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos alunos. Assim, será
considerado o conhecimento espacial prévio dos alunos para relacioná-lo ao
conhecimento científico no sentido de superar o senso comum.
Para ser trabalhado o conteúdo, serão criadas situações problemas,
instigantes e provocativas onde estimule o raciocínio a reflexão e a crítica, de cada
aluno.
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Outro pressuposto metodológico para a construção do conhecimento em
sala de aula é a contextualização do conteúdo relacionando questões políticas,
sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais concretas, nas diversas
escalas geográficas.
Este trabalho será conduzido de formam dialogada, possibilitando o
questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e
a aprendizagem crítica aconteçam, contribuindo para a formação de um sujeito capaz
de interferir na realidade de maneira consciente e crítica.
Compreender as desigualdades sociais e espaciais é uma das grandes
tarefas dos geógrafos educadores para que
a nossa ciência instrumentalize as pessoas a uma leitura mais crítica e menos ingênua do mundo, que desemboque numa maior participação política dos cidadãos a fim de que possamos ajudar a construir um espaço mais justo e um homem mais solidário [...]. (KAERCHER, 1999, p. 174).
O processo de ensino será organizado de modo que os alunos ampliem
suas capacidades de análise do espaço geográfico e formem os conceitos dessa
disciplina de maneira cada vez mais rica e complexa.
Algumas práticas pedagógicas tornam-se importantes instrumentos
para a compreensão do espaço geográfico, dos conceitos e das relações sócio-
espaciais nas diversas escalas geográficas.
Entre estas práticas está:
• saída de campo
• recursos audiovisuais (fotografias, slides, charges,
ilustrações,reportagens, filmes, mapas)
• a cartografia
• literatura
Vale destacar também a importância da utilização de outros recursos para
que haja uma melhor motivação e compreensão dos estudos geográficos. Estes
recursos farão com que aumente a dinâmica dos trabalhos.
Podemos destacar ainda os recursos a serem utilizados:
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• Reportagens;
• Charges;
• Vídeos;
• Mapas (globo terrestre e Atlas geográfico);
• Jornais, revistas, internet;
• Quadro negro, giz, apagador;
• Desenhos;
• Rádio (cds-músicas);
• Lápis de cor;
• Papel carbono, sulfite;
• TV pendrive;
• Televisão.
Observação:
No decorrer do ano poderá surgir novos recursos para adaptação ao
trabalho dos conteúdos.
Temáticas como a Cultura e História afro-brasileira e indígena (Leis no.
10.639/03 e no. 11.645/08) e também a Educação Ambiental (Lei no. 9795/99), serão
trabalhadas de forma contextualizada e relacionadas aos conteúdos. Ainda, serão
trabalhados temas como diversidade e desafios contemporâneos, entre eles:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência na Escola
e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.
AVALIAÇÃO
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem será formativa,
diagnóstica e processual, acompanhando a aprendizagem dos alunos e norteando o
trabalho do professor. Para isso, deve se constituir numa contínua ação reflexiva sobre
o fazer pedagógico (refletindo sobre as metodologias do professor, a seleção dos
conteúdos, os objetivos estabelecidos e podem ser um referencial para o
redimensionamento do trabalho pedagógica. Nessa perspectiva,
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a avaliação deixa de ser um momento terminal do processo educativo (como hoje é concebida) para se transformar na busca incessante de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento. (HOFFMANN, 1995, p. 21)
Nessa concepção de avaliação, considera-se que os alunos têm diferentes
ritmos de aprendizagem, identificam-se dificuldades e isso possibilita a intervenção
pedagógica a todo o tempo. O professor pode, então, procurar caminhos para que
todos os alunos aprendam e participem das aulas, levando em consideração a
observação de que os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as
relações
Espaço ↔ Temporais e Sociedade ↔ Natureza para compreender o
espaço nas diversas escalas geográficas.
Quanto aos instrumentos de avaliação, serão utilizados meios
diversificados. Ao invés de avaliar apenas por meio de provas, serão utilizadas formas
que possibilitem a expressão dos alunos, como:
• interpretação de textos, fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
• reportagens de jornais e revistas;
• pesquisas bibliográficas;
• relatórios de aulas de campo;
• apresentação e discussão de temas em seminários;
• construção, representação e análise do espaço através de maquetes,
entre outros.
A recuperação se dará concomitantemente ao processo ensino-
aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito
de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos. Ela
será individualizada sendo o valor da mesma, igual aos das avaliações propostas. Aos
educandos que não se apropriarem dos conteúdos básicos, será oportunizada a
recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos.
• Com relação aos alunos especiais, será realizada avaliação adaptada a
sua necessidade
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REFERÊNCIAS
CARLOS, Ana Fani A. A Geografia brasileira hoje: Algumas reflexões. São Paulo: Terra Livre/AGB, vol. 1, nº 18, 2002.
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos, (org.) Geografia em sala de aula: Práticas e Reflexões. Porto Alegre, RS: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul/AGB, 1999.
CAVALCANTI, L.S. Geografia: escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
MORAES, Antonio C R. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1993.
MOREIRA, Ruy. O que é Geografia. São Paulo: Brasiliense, 1981.
RESENDE, M.S. A Geografia do aluno trabalhador. São Paulo: Loyola, 1986.
RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola. São Paulo: Cortez, 1987.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
_______ Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2001.
SEED. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba. 2006
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12 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
O Ensino de História possibilita ampliar o conhecimento sobre as
problemáticas contemporâneas, buscando despertar reflexões a respeito dos aspectos
políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e
a produção do conhecimento histórico.
Podemos analisar o ensino de História através de duas perspectivas: uma
que compreende os interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que
privilegia as contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros
didáticos e a história ensinada na cultura escolar.
Enquanto ciência social, a História busca localizar no contexto da
sociedade, a matéria prima para compor o seu trabalho com o objetivo de levar os
educandos ao conhecimento de que os seres humanos estão inseridos em um espaço
e tempo no qual se reproduzem as relações sociais.
Através do conhecimento histórico, o educando poderá assumir a sua
condição de sujeito histórico participando ativamente das transformações da realidade
atual, deixando de lado abstrações vazias e buscando o concreto, fazendo assim com
este acabe inserindo-se na História.
Para analisar o mundo em sua temporalidade o ensino de História será
organizado de forma que o educando possa adquirir a capacidade, de transcender os
referenciais presentes na historiografia tradicional que prioriza a divisão do tempo
história com base em fatos históricos ou marcos do poder e da dominação havendo a
preocupação em trabalhar a ideia da simultaneidade histórica para mostrar a
diversidade de povos, culturas num mesmo tempo histórico.
No contexto histórico a disciplina de História passou a fazer parte
obrigatoriamente como disciplina escolar, a partir da criação do Colégio D. Pedro II,
em 1837 (sendo criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro IHGB), que instituiu
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a História como disciplina acadêmica, sendo alterado o currículo do Colégio pelo
corpo docente em 1901, onde foi proposto que a História do Brasil passasse a
compor a cadeira da História Universal. Com essa nova configuração, a História do
Brasil passou a ser relegada a um espaço restrito do currículo, que devido sua
extensão, dificilmente era tratado pelos professores na aula de História.
O retorno da História do Brasil nos currículos escolares deu-se apenas no
governo de Getúlio Vargas, vinculado ao projeto político nacionalista do Estado Novo,
por meio da lei orgânica do Ensino Secundário de 1942, após a implantação do regime
militar (1964), manteve seu caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes
oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual, mantendo os grandes heróis como
sujeitos da História Narrada, exemplos a serem seguidos e não contestados pelas
novas gerações. Modelo da ordem estabelecida, de uma sociedade hierarquizada e
nacionalista, o ensino passou a não ter espaço para análises críticas e interpretações
de fatos, objetivando formar indivíduos que aceitassem e valorizassem a organização
da Pátria. O Estado figurava como o principal sujeito histórico, responsável pelos
grandes feitos da nação, exemplificado nas obras dos governantes e das elites
condutoras do país.
Com a Lei n° 5692/71, o Estado organizou o Primeiro Grau de oito anos e
o Segundo Grau profissionalizante, centrado numa formação tecnicista, voltada à
preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho. No Primeiro Grau, as
disciplinas de História forma condensadas como área de estudos Sociais, dividindo
ainda a carga horária com Educação Moral e Cívica. No Segundo Grau, a carga
horária de História foi reduzida e a disciplina de Organização Social e Política
Brasileira passou a compor o currículo. O Ensino de Estudos Sociais foi radicalmente
contestado no início dos anos de 1980, tanto pela academia, quanto pela sociedade
organizada, principalmente pela Associação Nacional dos Professores Universitários
de História, que defenderam ao retorno da disciplina de História como condição para
que houvesse uma maior aproximação entre investigação histórica e o universo de
sala de aula. Na segunda metade da década de 1980 e no início dos anos de 1990,
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cresceram os debates em torno das reformas democráticas na área educacional
repercutindo novas propostas no Ensino de História. No Paraná, houve também uma
tentativa de aproximação da produção acadêmica de História com o ensino da
disciplina no Primeiro Grau, fundamentada na pedagogia Histórico-crítica, por meio do
currículo da Escola Pública do Estado do Paraná em 1990. Essa proposta da
renovação do Ensino de História tinha como pressupostos teóricos a historiografia
social, pautada no materialismo histórico dialético, indicando alguns elementos da
Nova História e no Segundo Grau o documento embasava-se na pedagogia histórico-
crítica dos conteúdos, reorganizando-os a partir do estudo da formação do capitalismo
no mundo ocidental e a inserção do Brasil nesse quadro. Destaca-se também a
aprovação da Lei n° 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio
da rede pública estadual de ensino, os conteúdos de História do Paraná, além da Lei
n° 10.639/03, que altera a Lei n° 9394/96, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de Ensino a obrigatoriedade
da temática História e Cultura Afro-brasileira, seguidas das “Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e Africana”, que tornam obrigatórias a inserção dos conteúdos
de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.
Procurando romper com o ensino tradicional, com o desinteresse dos
alunos pelo ensino de História, conteúdos deslocados do cotidiano, metodologias que
obrigam os alunos a decorar os conteúdos, aulas enfatiotas, assuntos repetitivos,
verdades prontas, sentiu-se a necessidade de analisar o passado não como algo
distante e preso no tempo, mas perceber a interação passado-presente, a partir das
realizações humanas, situando o aluno na sua realidade vivida, enquanto ser
pensante, em evolução ativo e norteador do seu próprio destino, na medida em que
constrói o mundo.
Levando em conta a necessidade da presente proposta de encaminhar os
alunos à produção e relação crítica dos ser, possibilitando manejar e produzir
conhecimento como atitude construtiva, no sentido da emancipação do aluno e da
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sociedade, tendo o cuidado de criar situações de aprendizagem nos quais se possa
compreender o presente em sua organização social estabelecendo condições
necessárias para que os alunos percebam as constantes mudanças sociais, políticas,
econômicas, culturais e étnicas que permeiam a sociedade nas suas mais diversas
conjecturas.
Pretende-se assim, resgatar a história – ciência, uma nova postura em
relação ao professor-aluno, com um novo método e uma nova organização dos
conteúdos articulados, críticos que considerem a história de todos os homens, as suas
relações contraditórias e conflituosas instauradas na sociedade contemporânea,
necessidades postas pelo cotidiano exige uma inserção crítica com o presente,
levando o professor e aluno a olharem o passado de forma diferenciada, um passado
que questiona, que problematiza a relação dos homens.
Objetivos da Disciplina de História
Compreender a natureza, a realidade, discutir questões do cotidiano que
envolva o conhecimento da História, dando espaço ao educando para que na sua
autonomia e exercícios plenos de cidadania, seja um sujeito consciente, reduzindo seu
grau de dependência.
Reconhecer as relações sociais, econômicas, políticas e culturais que sua
coletividade estabelece ou estabeleceu com outras localidades, no presente e no
passado.
Refletir sobre sua realidade, questionando-a identificando alguns de seus
problemas e possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política
institucionais e organizações coletivas da sociedade .
Conhecer e respeitar os diferentes modos de vida de grupos sociais, em
tempos e espaços diversos, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e
sociais, reconhecendo semelhanças diferenças, mudanças e permanências nas
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vivencias humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas
ou distantes no tempo e espaço.
Levar o educando a avaliar e analisar a influência dos movimentos,
revoluções, globalização e suas repercussões na sociedade.
Conteúdos Estruturantes
Consideram-se os conteúdos estruturantes da disciplina de historia:
Relações de Trabalho – Relações de Poder – Relações de Cultura.
Estes conteúdos estruturantes apontam para o estudo das ações e
relações humanas que constituem o processo histórico, o qual é dinâmico. Nestas
diretrizes, as relações culturais, de trabalho e de poder são consideradas recortes
deste processo histórico.
Por meio destes conteúdos estruturantes, o professor deve discorrer
acerca de problemas contemporâneos que representam carências sociais concretas.
Dentre elas, destacam-se, no Brasil, as temáticas da História Local, Historia e Cultura
Afro Brasileira, da História do Paraná e da História da Cultura Indígena, constituintes
da historia desse país, mas, até bem pouco tempo, negadas como conteúdos de
ensino.
5ª Série ou 6º Ano – Os Diferentes Sujeitos suas Culturas suas Histórias
Conteúdos Básicos
A experiência humana no tempo
Os sujeitos e suas relações com outro no tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
Avaliação
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de
modo processual as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as
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manifestações culturais que os sujeitos promovem numa relação com o outro instituída
por um processo histórico.
Pretende perceber como os estudantes compreendem: a experiência
humana, os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; a cultura local e a cultura
comum.
Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em
sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente.
Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes
instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos
estudantes.
No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos
históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de
documentos de diferentes naturezas como: os mitos; lendas; cultura popular, festa e
religiosidade; constituição do pensamento científico; formas de representação
humana; oralidade e a escrita e formas de narrar à história etc.
6ª Série ou 7º Ano – A Constituição Histórica do mundo rural e urbano e a
formação da propriedade em diferentes tempos e espaços.
Conteúdos Básicos
as relações de propriedade
a constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo e cidade
Avaliação
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente
como os mundos do campo e da cidade e suas relações de propriedade foram
instituídos por um processo histórico;
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Pretende perceber como os estudantes compreendem: a constituição
histórica do mundo do campo e do mundo da cidade; as relações entre o campo e a
cidade; conflitos e resistências; e produção cultural campo cidade.
Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes
instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos
estudantes.
No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos
históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de
documentos de diferentes naturezas.
7ª Série ou 8º Ano – O Mundo do Trabalho e os Movimentos de
Resistência
Conteúdos Básicos
História das relações da humanidade como o trabalho.
O trabalho e vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da modernidade.
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
Avaliação
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente
os mundos do trabalho instituídos por um processo histórico.
Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações dos
mundos do trabalho que estruturam as diversas sociedades no tempo (sociedades
indígenas, trabalho coletivo, patriarcal, escravocrata, servil e assalariado). As
contradições de classe na sociedade capitalista; as lutas pelos direitos trabalhistas. O
trabalho e a vida em sociedade e o significado do trabalho em diferentes sociedades;
as três ordens do imaginário feudal; o entretenimento na corte e nas feiras; fim da
escravidão, o nascimento da fábricas/cortiços; vilas operárias. O trabalho na
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modernidade, as classes trabalhadora-capitalista no campo e na cidade, a crise da
produção e do trabalho a partir de 1929; ciência e tecnologia, saber/poder; a indústria
do lazer, da arte.
Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes
instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos
estudantes.
No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos
históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de
documentos de diferentes naturezas.
8ª Série ou 9º Ano – Relações de dominação e resistência a formação do
estado e das instituições sociais
Conteúdos Básicos
A Constituição das Instituições Sociais
A Formação do Estado.
Sujeitos, guerras e revoluções.
Avaliação
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de
modo processual as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as ações
políticas que os sujeitos promovem em relação às lutas pela participação no poder que
foram instituídas por um processo histórico.
Pretende perceber como os estudantes compreendem: a formação do
Estado; das outras instituições sociais; guerras e revoluções; dos movimentos sociais
políticos, culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas,
culturais e religiosas); guerras locais e guerras mundiais (...).
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Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes
instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos
estudantes.
No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos
históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de
documentos de diferentes naturezas.
TEMA 1 - Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.
Avaliação
A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos
estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a
compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos
históricos.
Pretende perceber como os estudantes compreendem: o conceito de
trabalho; o trabalho livre nas sociedades do consumo produtivo (primeiras sociedades,
indígenas, africanas, nômades, seminômades);
o trabalho escravo e servil; a transição do trabalho servil e artesanal para o
assalariado; o sistema industrial, Taylorismo, Fordismo e Toyotismo; o sindicalismo e
legislação trabalhista; as experiências do trabalho livre nas sociedades
revolucionárias; a mulher no mundo do trabalho (...).
Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes
instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos
estudantes.
No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos
históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de
documentos de diferentes naturezas.
TEMA 2 - Urbanização e industrialização
Avaliação
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A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e
estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a
compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos
históricos.
Pretende perceber como os estudantes compreendem as cidades na
História (neolíticas, antiguidade greco-romana, da Europa Medieval, pré-colombianas,
africanas e asiáticas); ocupação do território brasileiro e formação de vilas e cidades;
urbanização e industrialização no Brasil; urbanização e industrialização nas
sociedades ocidentais, africanas e orientais; urbanização e industrialização no Paraná
no contexto da expansão do capitalismo; modernização do espaço urbano (...)
Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes
instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos
estudantes.
No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos
históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de
documentos de diferentes naturezas.
TEMA 3 - O Estado e as relações de poder
Avaliação
A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e
estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a
compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos
históricos.
Pretende perceber como os estudantes compreendem: os Estados
teocráticos; os Estados na antiguidade clássica; o poder descentralizado e a igreja
católica na sociedade medieval; a formação dos Estados Nacionais; as metrópoles
europeias, as relações de poder sobre as colônias na expansão do capitalismo; o
Iluminismo e os processos de independência da América Colonial; o Paraná no
contexto da sua emancipação;
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o Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo); o
nacionalismo nos Estados ocidentais; o populismo e as ditaduras na América Latina; o
Estado e as relações de poder na segunda metade do século XX; o Estado na
América Latina no contexto da Guerra Fria; o Estado ideologia e cultura; a
independência das colônias africanas e asiáticas.
Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes
instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos
estudantes.
No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos
históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de
documentos de diferentes naturezas.
TEMA 4 - Os sujeitos, as revoltas e as guerras
Avaliação
A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e
estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a
compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos
históricos.
Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações de
dominação e resistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade: (mulheres,
crianças, estrangeiros e escravos); as guerras e revoltas na Antiguidade Clássica:
Grécia e Roma; relações de dominação e resistência na sociedade medieval:
(camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes); as relações de resistência na
sociedade ocidental moderna; as revoltas indígenas, africanas na América portuguesa;
os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro; as revoltas sociais na
América portuguesa; as revoltas e revoluções no Brasil no século XVII e XIX.
Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes
instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos
estudantes.
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No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos
históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de
documentos de diferentes naturezas.
TEMA 5 - Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e
revoluções
Avaliação
A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e
estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a
compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos
históricos.
Pretende perceber como os estudantes compreendem: as revoluções
democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA); as guerras mundiais no
século XX; As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina; os movimentos
de resistência no contexto das ditaduras da América Latina; os Estados africanos e as
guerras étnicas; a luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do
direito a terra na América Latina; a mulher e suas conquistas de direitos nas
sociedades contemporâneas.
Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes
instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos
estudantes.
No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos
históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de
documentos de diferentes naturezas.
TEMA 6 - Cultura e religiosidade
Avaliação
A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e
estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a
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compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos
históricos. Pretende perceber como os estudantes compreendem: os rituais, mitos e
imaginários dos povos (africanos, asiáticos, americanos e europeus); os mitos e a arte
greco-romanos e a formação das grandes religiões( hinduísmo, budismo,
confuncionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo); os movimentos religiosos e
culturais na passagem do feudalismo para o capitalismo; o modernismo brasileiro;
representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira;
as etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas;
as festas populares no Brasil : congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de
mamão, romaria de São Gonçalo e outras;
Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes
instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos
estudantes. No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos
históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de
documentos de diferentes naturezas.
Encaminhamentos Metodológicos e Recursos Didáticos
Pretende-se com o ensino da História é que o aluno tenha acesso ao
conhecimento historicamente acumulado e reflita criticamente sobre ele. De posse
desse conhecimento, o educando poderá se situar no tempo e na sociedade e
estabelecer relações com outros tempos.
A problematização deverá estar presente em sala de aula para que seja
criado o hábito de levantar questões diante de acontecimentos e ações dos sujeitos
históricos, o que possibilita que sejam interpretados e compreendidos a partir das
relações que se estabelecem com os outros sujeitos e fatos do seu próprio tempo e
lugar e de outros tempos e lugares.
Então com sugestão os conteúdos temáticos para o Ensino Fundamental
de acordo com a Diretriz deverão priorizar as histórias locais e do Brasil,
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estabelecendo-se relações e comparação com a história mundial. Para o Ensino
Médio e Integrado propõe um ensino por temas históricos, ou seja, os conteúdos –
básicos e específicos terão como finalidade a discussão e a busca para um
tema/problema previamente proposto.
Ler e interpretar fontes bibliográficas com seleção de textos em
diferentes estilos, formas ou conteúdos, mas com a mesma temática, propondo aos
alunos a questionarem uma obra, a lê-la criticamente e a compará-la com outras obras
que se distinguem por abordagens diferentes.
O trabalho com documentos é fundamental como fonte de informações
a serem interpretadas, analisadas e comparadas. Entendemos documentos históricos
como obras humanas produzidas em diferentes contextos sociais e com objetivos
variados; obras de arte, textos de jornal, utensílios, ferramentas de trabalho, textos
literários, diários, relatos de viagem, leis mapas, vestimentas, edificações filmes e
outras.
O trabalho com os documentos propicia reflexões sobre a relação
presente/passado e permite a adoção de procedimentos de como interrogar obras
humanas do presente e de outras épocas.
Os desafios educacionais contemporâneos como Cultura
Afrodescendente, Educação do Campo, Educação Indígena serão trabalhos
interligados aos conteúdos do cotidiano por meio de abordagens quando estes se
fizerem necessários.
Critérios de Avaliação
Avaliação será contínua, somativa e cumulativa ao desempenho do aluno,
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao
longo do período de recuperação;
Pretende-se através do estudo da disciplina de História que o educando:
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Estabeleça sequencia de datas e períodos;
Estabeleça limites históricos, como por exemplo antes Cristo e depois de
Cristo, geração, década e século.
Determinar sequencia de objetos e imagens e relacionar acontecimentos
com uma cronologia
Compreenda tipos de testemunhos que o historiador utiliza.
Distinguir fontes primárias de secundárias.
Consciência da necessidade de ser crítico na análise de documentos.
Ter consciência de como os historiadores empregam os testemunhos para
chegarem a uma explicação do passado.
Analisar as diferentes conjunturas históricas a partir das relações de
trabalho, de poder e culturais.
Compreendam o significado de determinadas palavras num contexto
histórico.
Apropriar-se de conteúdos e conceitos históricos.
Empregar conceitos históricos para analisarem diferentes contextos
Compreender que o conhecimento histórico é produzido com base no
método da problematização de distintas fontes documentais e textos historiográricos a
partir dos quais o pesquisador produz uma narrativa histórica.
Compreender que a produção do conhecimento histórico pode validar,
mudar ou complementar a produção historiográfica já existente.
Estabelecer “comparações” simples entre o passado e presente, com
referencia a uma diversidade de períodos, culturas e contextos sócio-históricos.
Entender que a História é tanto um estudo da continuidade como da
mudança e da simultaneidade.
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Compreender que um acontecimento histórico pode responder a uma
multiplicidade de causas.
Ser capaz de se identificar com pessoas que viveram no passado e cujas
opiniões, atitudes, cultura e perspectiva temporal são diferentes da sua.
Valorizar devidamente a História e a cultura do povo Afro Brasileiro e
Africano. Buscando reparar danos à sua identidade e a seus direitos e a superarem a
indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e
também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são
comumente tratados.
Para o Ensino Fundamental, Médio e Normal Integrado, a avaliação da
disciplina de História de acordo com as diretrizes do Estado do Paraná, estabelece
três aspectos:
A investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes;
A compreensão das relações da vida humana (Conteúdos Estruturantes);
O aprendizado dos conteúdos básicos – temas históricos e específicos.
Esses aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis. A
avaliação deve recorrer a diferentes atividades como por exemplo: leitura,
interpretação e análise de narrativas historiográficas, mapas e documentos históricos,
produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de
conceitos históricos, apresentação de seminários, mesas redondas, elaboração de
relatórios, exposição oral, trabalhos de criação, observações espontâneas ou dirigidas,
testes escritos, caderno e participação em atividades diárias, interesse, pontualidade,
assiduidade e responsabilidade.
Ao final do trabalho na disciplina de História, espera-se que os alunos
tenham condições de identificar os processos históricos, reconheçam criticamente as
relações de poder neles existentes, bem como intervenham no mundo histórico em
que vivem, de modo a se tornarem sujeitos da própria história.
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A recuperação da aprendizagem será paralela durante o processo ensino-
aprendizagem que consistem em atividades planejadas, ajustadas às necessidades
dos alunos e articuladas ao processo cotidiano de ensino/aprendizagem, visando
mediar, provocar e promover o avanço em termos de conhecimento. A recuperação
será paralela oportunizando 100% de aproveitamento. Sendo esta substituída e
prevalecendo a maior nota de acordo com o artigo 24 inciso 5 letra e da LDB 9394/96
e Regimento Escolar.
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de
acordo com suas especificidades, conforme a Lei nº 9394/96 da LDB, cap. 5 art. 58.
Referências:
________, Trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro, Graal, 1984.
___________. A era das Revoluções. Rio de janeiro, Paz e Terra, 1982.
___________. A era dos impérios. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988.
AUINO, Rubim. História das sociedades. Rio de Janeiro, livro técnico, 1985.
AZEVEDO, Gislaine Campos, SERIACOPI Reinaldo. História, São Paulo, Ática, 2008.
BAITY, Elizabeth Chesley. A America antes de Colombo. Ed. Itatiaia. Belo Horizonte, 1961.
BONIFAZI, Elio & DELLAMONICA, Umberto. Coleção: Descobrindo a história. Ed. Atica, São Paulo, 2004.
BRAIDWOOD, Robert J. Homens pré-históricos. Brasília, UnB, 1985.
BRANDI, Paulo. Vargas da vida para a História. Zahar Editores S.A. 1983.
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BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n.9.394/96.
BURKE, Peter (org). A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo, UNESP, 1992.
CARDOSO, Ciro Flamarion. Egito Antigo. São Paulo, Brasiliense, 1982
CARDOSO, Oldimar P. História Hoje. Editora Ática. São Paulo. 2008.
CASELI, Giovanni. As primeiras civilizações. São Paulo, Contexto, 1990.
CHAUNÜ, Pierre. A História da América Latina. O Encontro dos dois Mundos. Deferiu difusão Editorial. S.A.
Comissão Pró-Índio: O Índio e a Cidadania. São Paulo. Brasiliense, 1983
CORVISIER, André. Historia Moderna. São Paulo, DIFEL, 1980.
FERREIRA, Jorge Luiz. A Conquista e Colonização da América Espanhola. Ed. Àtica.
FIGUEIRA, Divalte Garcia. Série Novo Ensino Médio. Editora Ática. São Paulo. 2003
FLORES, Mariléia D. & STECA, Lucinéia C. História do Paraná. Londrina, Ed. Da UEL; 2002.
GREGORY, Valdir. Os eurobrasileiros e o espaço colonial. Cascavel, Ed. Unioste; 2005.
HOBSBAWM, Eric. A era do capital. 2a ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979.
HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo, Cia das letras, 1998.
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LE GOFF, Jacques. Historia de Memória. Campinas, UNICAMP, 1996.
MARTINS, José Roberto Ferreira: História. FTD (5.ª a 8.ª série)
Proposta Política Pedagógica. Colégio Estadual São Vicente de Paulo. 2010.
Regimento Escolar. Colégio Estadual São Vicente de Paulo.
SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. História. Departamento de Educação Básica. Paraná, 2008.
VICENTINO, Cláudio. História Geral. Ensino Médio. Editora Scipione. Coleção Novos Tempos. São Paulo. 2000.
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13 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE L.E.M -ESPANHOL
ENSINO MÉDIO
As Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) inseridas numa área
estabelecem as relações entre diversas formas de expressão e de acesso ao
conhecimento, as tradições e a cultura de um povo esclarecem muitos aspectos da
sua forma de ver o mundo e de aproximar-se dele.
A aprendizagem de idiomas representa uma possibilidade de interagir com
outros povos bem como aumenta a percepção do aprendiz como ser humano e como
cidadão. É a aprendizagem de línguas que, centrada no engajamento discursivo do
aluno, ou seja, em sua capacidade de interagir com outros no discurso, poderá levá-lo
a agir no mundo social. Para que isso seja possível, é fundamental que o ensino e o
conhecimento de uma língua estrangeira sejam balizados pela sua função social.
Entende-se então, que há a necessidade de se aprender uma língua estrangeira na
escola, a qual poderá oportunizar ao aprendiz se desenvolver intelectualmente,
contribuindo para sua formação cultural e profissional.
Dessa forma, será possibilitado ao educando acesso à LE de forma
concisa e eficaz, fazendo-o ter uma visão da realidade individual de cada país,
direcionando-o para um aprendizado que o integrará ao mundo globalizado,
possibilitando-o, também a compreender e valorizar sua própria cultura.
O currículo escolar abriga uma ou mais língua estrangeiras levando em
consideração a experiência educacional que se realiza para e pelo aprendiz como
reflexo de valores específicos do grupo social e/ou étnico que mantêm essa escola.
São esses valores que contribuem para determinar quais línguas, com quais razões
declaradas, em que níveis, por quanto tempo e com que intensidade se deve ensina-
nos diferentes níveis escolares. Também é importante que o ensino de línguas
garanta que o processo de aprendizagem se leve a efeito da maneira mais eficaz
possível.
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O Espanhol, falado por mais de trezentos e cinquenta milhões de pessoas-
é o idioma, por excelência, de um reino (Espanha), de dezoito repúblicas americanas
(México, Guatemala, Honduras, Nicarágua, El Salvador, Costa Rica, Cuba, República
Dominicana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai e
Paraguai), e de um país associado aos Estados Unidos (Porto Rico); lembremos,
ainda, que também falam espanhol a minoria de origem hispana nos Estados Unidos,
como também na República da Guiana Equatorial. Sabe-se que é a segunda língua
mais falada no mundo.
Ao propormos o ensino de qualquer língua, neste caso específico da
Língua Espanhola, precisamos refletir sobre a linguagem, articulando as relações que
estabelecemos com o mundo e a visão que construímos sobre ele. Sobre isso
GARGALLO, 1999 p.48, nos propõe que...Lo que hagamos em el aula há de etar
orientado a la consecución de um logro, y cuanto más efectivo sea el procedimeiento,
mayor será el logr, porque aprender uma nova língua na escola é uma experiência
educacional que se realiza para e pelo aluno como reflexo de valores específicos do
grupo social ou étnico que mantém essa escola.
Considerando que a Língua Espanhola é uma das mais faladas no mundo,
e, que a procura por esse idioma adquiriu um âmbito maior, tornou-se fundamental
que essa língua fosse inserida no currículo escolar, para possibilitar à toda
comunidade seu acesso. O ensino da língua espanhola é recente, iniciou-se a partir
dos anos 90, impulsionadas por um ideal de redemocratização do país (devido à
abertura política) e pela criação do MERCOSUL, as escolas voltaram a ofertar o
ensino da língua espanhola em seus currículos, porém sem sunplantá-la.
A LDB prevê uma Língua Estrangeira Moderna (LEM) como disciplina
obrigatória e uma segunda, como optativa (Art.36,inc.III). Assim, o objetivo do ensino
da língua Estrangeira (LE) é permitir ao educando conhece-la e usa-la como
instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais.
Por questões políticas, econômicas, sociais e outras em 05 de agosto de
2005 foi criada a lei 11.161, que decretou a obrigatoriedade da oferta da língua
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espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. A oferta é obrigatória para a
escola, mas de matrícula facultativa para o aluno e os estabelecimentos de ensino têm
5 anos, a partir da data de sua publicação para implementa-la.
Se entendemos que nossos alunos têm a necessidade de se introduzir na
sociedade, então o professor é que deve oferecer isso a eles, deverá ser aquele que
possibilite essa integração. Diante disso, a metodologia a ser aplicada deve ser
aquela que satisfaça as necessidades dos educandos, trabalhando neste contexto a
realidade apresentada pelos mesmos, valorizando as relações estabelecidas entre
eles e acreditando que cada um deles têm condições de aprender.
OBJETIVO GERAL
O objetivo do ensino-aprendizagem da língua estrangeira é que os alunos
alcancem a competência comunicativa: Linguística, textual, discursiva, sócio cultual. É
necessário dominar as quatro habilidades para poder usar adequadamente uma
língua.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos a serem trabalhados com os alunos do Ensino Médio
praticamente seguem uma mesma linha, ou seja, todos eles serão propostos a partir
de um texto e envolverão simultaneamente práticas e conhecimentos mencionados, de
modo a proporcionar ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e
transformadora com relação aos discursos que se lhe apresentam.
Será dado ênfase a leitura, a escrita e a oralidade e temas variados como:
• Gêneros textuais;
• Percepção do conteúdo vinculado, interlocutores, assunto, fonte, papéis
sociais representados, intencionalidade, valor estético e condições de produção;
• Elementos coesivos e marcadores do discurso responsáveis pela
progressão textual, encadeamento das ideias e coerência do texto;
• Variedades linguísticas: diferentes registros e graus de formalidade;
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• Diversidade cultural: interna e externa, ou seja, entre as comunidades
de língua estrangeira e/ou as de língua materna e, ainda no âmbito de uma mesma
comunidade;
• Conhecimentos linguísticos: ortografia, fonética e fonologia, elementos
gramaticais
Os conhecimentos linguísticos, tais como artigos, verbos, pronomes e
outros, a ortografia e as possíveis realizações sonoras, assim como os conteúdos
elencados, estarão presentes no processo pedagógico de todas as séries e serão
trabalhados em grau de profundidade de acordo com o conhecimento do aluno.
Já os temas específicos a serem trabalhados durante os três anos do
Ensino Médio são os seguintes:
No decorrer das aulas, desde o primeiro até o terceiro ano, serão
trabalhados outros conteúdos extra classe como por exemplo: expressões
idiomáticas, músicas, jogos, diálogos, debates e leitura.
Também serão trabalhados várias formas textuais como por exemplo:
• Textos informativos, comerciais e humorísticos;
• Textos dissertativos e narrativos com coesão e coerência na exposição
dos fatos ou ideias;
• Textos publicitários, ficcionais, literários e multidisciplinares;
• Charges, histórias e quadrinhos, textos paródicos e anúncios de jornais
e revistas.
Vale salientar, que aprender uma LE amplia o universo dos alunos
contribuindo com sua formação global em seus mais diversos aspectos, além de
enriquecer sua capacidade de observação, reflexão, superação individual e de
crescimento profissional e social que favorece a introdução no mercado de trabalho e
também aprender a respeitar as diferenças individuais e coletivas mediante o
conhecimento de outras culturas e crenças, razão pela qual serão elaborados
trabalhos interdisciplinares e projetos durante o ano letivo. Um desses trabalhos será
feito com relação a história e a cultura afro-brasileira, educação do campo e educação
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fiscal.
A forma como serão trabalhados esses conteúdos, será a seguinte:
primeiramente os alunos pesquisarão sobre esses temas, será feita uma apresentação
em sala de aula, e sempre que possível será feita uma exposição de painéis através
de cartazes, para que outros alunos do colégio possam conhecer como foi
desenvolvido esses temas nas aulas de Língua Espanhola.
Os alunos poderão pesquisar seus trabalhos em livros, revistas, jornais e
outros meios que possam encontrar para que possam realizar suas pesquisas.
Esses temas serão trabalhados basicamente de uma só forma, ou seja, a
conscientização, esta começando a ser levada primeiramente à sala de aula para ser
trabalhada com os alunos, através de textos.
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14 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE L.E.M. - INGLÊS
ENSINO FUNDAMENTAL E FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
Antigamente, o homem era vencido por inúmeras barreiras físicas que o
impossibilitavam de se comunicar e principalmente de aprender mais sobre o mundo
em que vivia. Tais barreiras eram: rios, desertos, vales, entre outros, que dificultavam
a comunicação entre as pessoas para trocas de informações e também aquisição de
conhecimento propriamente dito.
Felizmente a humanidade evoluiu. Surgiram os meios rápidos de
transporte, o computador, o telefone, que hoje permitem a comunicação entre pessoas
nos mais distantes e distintos pontos do planeta.
Apesar de toda essa evolução, permaneceu um tipo específico de barreira
de comunicação: a língua. A diversidade de povos, cada um com sua língua e
costumes próprios, além da necessidade cada vez maior de estabelecer contato com
outras nações, fez com que o homem precisasse conhecer não só a língua do seu
lugar, mas aquela falada por outros povos em comunidades distantes da sua.
Como hoje existem inúmeras ‘comunidades’ espalhadas pelo mundo, seria
impossível para todos conhecer todas essas línguas. Então, devido à globalização e
ao fato de o poder econômico estar concentrado em certos países, a língua falada
nessas nações foi adotada como a língua internacional, a língua dos negócios e da
tecnologia, com a qual todos entenderiam a todos, sem muitos problemas. Tal língua é
o inglês.
E para que o aluno consiga estar inserido neste mundo, o conhecimento
de ao menos uma língua estrangeira é de extrema necessidade. Torna-se difícil o
indivíduo participar ativamente e com sucesso num mundo tão competitivo, tanto
sócio-econômico quanto culturalmente, sem o conhecimento de ao menos uma das
habilidades específicas.
Além de tantos usos internacionais, o inglês é indispensável também no
Brasil, pois muitas palavras usadas aqui são adoções da língua inglesa, além de que o
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conhecimento do inglês permite ao indivíduo se comunicar com estrangeiros que
visitam o seus país, facilita a compreensão de canções, livros e revistas, a aprovação
em exames de seleção, entre outros.
Falar inglês fluentemente já não é mais um diferencial profissional, mas
um pré-requisito para quem busca uma vaga no concorrido mercado de trabalho, ou
para quem pense em obter sucesso profissionalmente. Deixou de ser um luxo para
integrar o perfil do profissional ou futuro profissional por mais jovem que ele seja.
Vivemos em um século no qual as mudanças e avanços não param de
ocorrer. O domínio do inglês significa, portanto, estar apto a acompanhar tais
mudanças e com elas também crescer, além, é claro, do fato de conseguir se integrar
globalmente.
De acordo com Denise Rocha, especialista em Língua Inglesa na PUC de
Goiás:
“...As universidades hoje, conscientes da importância do inglês no contexto social e profissional estão testando cada vez mais o conhecimento desse idioma em seus vestibulares. Por essa razão, não só o profissional que já atua no mercado precisa ter conhecimento da língua como também o jovem que deseja ingressar em um curso de graduação”.
Por esses e tantos outros motivos é preciso que o aluno, o qual é
responsável em grande parte por sua aprendizagem, tenha consciência do papel
importantíssimo que assume a língua inglesa dentro da escola, pois é através dela que
o mesmo conhecerá novas culturas e terá acesso a inúmeras oportunidades
profissionais e também pessoais.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Tendo o discurso como prática social que trata a língua como interação
verbal, o conteúdo estruturante envolve a leitura, a oralidade e a escrita.
Ao tratar os conteúdos de LEM, o professor também deverá propiciar ao
aluno ir ao encontro de outras culturas, por meio de textos que o levem ao diálogo, ao
questionamento e a um esclarecimento satisfatório. Ainda que restrita à construção de
uma frase, a um parágrafo, a um poema, as atividades em LEM requerem
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direcionamentos abrangentes e verdadeiros,recomendando-se o uso de matérias
disponíveis na escola: dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVDs,CD-room, etc.
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA - identificação do tema, do argumento principal.
Interpretação observando conteúdo veiculado,
intencionalidade e Intertextualidade.
Linguagem não verbal
ORALIDADE
variedades lingüísticas
intencionalidade do texto
exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua
ESCRITA
Adequação ao gênero: elementos composicionais, formais e marcas
linguísticas
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Coesão e coerência Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos,
palavras interrogativas, substantivos, preposições, concordância verbal, nominal,
pontuação e seus efeitos de sentido no texto, vocabulário.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O trabalho com a LEM - Inglês, em sala de aula tem como meta informar
que a mesma apresenta possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos
de entender o mundo e de construir significados.
Para tanto, é importante trabalhar a partir de textos de diferentes gêneros
discursivos, abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e
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internacional ou no mundo editorial. Assim , deve-se criar estratégias para que os
alunos percebam a heterogeneidade da língua, negociação de sentidos e possíveis
contestações de significados.
O papel da gramática, também presente num trabalho textual, relaciona-se
ao entendimento e torna-se importante na medida que permite melhor conhecimento
dos significados das estruturas apresentadas.
No Ensino Médio os objetivos com foco na consciência lingüística e
cultural exigirão o uso da língua materna, diminuindo, assim a exposição do aluno à
língua estrangeira.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo voltado a conhecer e acompanhar o
desenvolvimento do aluno dentro do espaço escolar, ou seja, é um recurso docente
que estuda e interpreta os dados da aprendizagem a fim de acompanhar e aperfeiçoar
o processo de aquisição de conhecimento discente e diagnosticar resultados,
atribuindo valores.
Pautada em princípios acadêmicos, políticos e culturais e baseados nos
sujeitos que deles usufruem, a avaliação levará em conta o mundo globalizado,
desigualdades e diferenças culturais. Deste modo será diagnóstica, que possibilitará
elementos que permitirão ao próprio aluno fazer sua auto-avaliação a partir de critérios
adotados pelo professor, definindo uma meta a ser alcançada ao final do ano letivo;
somativa, que permite somar conhecimentos ao longo do processo de aprendizagem;
e, formativa, pois permite aperfeiçoar o aluno quanto a sua formação técnica
profissional, aprimorando o processo de trabalho e conseqüentemente o próprio
trabalho do professor, adequando as metodologias, objetivos e conteúdos ao processo
de ensino-aprendizagem e ao contexto diagnosticado na prática cotidiana.
Considerando a interdisciplinaridade e multidisciplinariedade dos
conteúdos, serão utilizados os seguintes recursos de avaliação: trabalhos individuais e
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coletivos, provas objetivas e/ou dissertativas, relatórios e pesquisas cujos valores
serão somados objetivando a média bimestral e anual.
A recuperação será paralela, ou seja, por conteúdos dados. As avaliações
terão um determinado valor de 1,0 a 10,0 e caso o aluno não atinja 60% da nota na
referida avaliação, os conteúdos serão revistos e ele terá direito a fazer a recuperação
com mesmo valor da primeira. Serão utilizadas diversas formas para avaliar os
mesmos conteúdos, tais como: trabalhos, pesquisas, relatórios, apresentações, entre
outras. Permanecerá a nota maior entre a avaliação e a recuperação paralela.
O aluno que se recusar a fazer uma das avaliações terá seu nome
registrado no livro de chamada seguido da assinatura do mesmo. Avaliações em
branco serão mantidas com o professor.
O aluno que não comparecer no dia da recuperação paralela perde o
direito da mesma caso não apresente requerimento com a justificativa da ausência.
Alunos com necessidades educacionais especiais serão avaliados de
acordo com suas especificidades, conforme prevê a lei 9394/96, capítulo V, artigo 58.
REFERÊNCIAS
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AUGUSTO, Ângela Sulzer, PANTALEÃO, Graça Banzato. Smart English.Ensino Fundamental.
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999.
COSTA, M. B. Globetrotter: inglês para o ensino médio. São Paulo: Macmillan, 2001.
FERRARI, M. & RUBIN, S. G. Inglês – Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2000.
HEWINGS, M. Advanced grammar in use. Cambridge University Press, 1999.
JELIN, I.. English: a high school course book. São Paulo: FTD, 1995.
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LIBERATO, W. A. Compact English Book. São Paulo: FTD, 1998.
MORINO, Elieti Canesi e FARIA, Rita Bruginde. Start up. Ensino Fundamental.
MURPHY, R. Essential grammar in use. United Kingdom: Cambridge University Press, 1993.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: Secretaria do Estado da Educação, 2006.
ROCHA, A. M. ; BARBOSA, M. B. de L. & FERRARI, Z. Á. Get Ready. São Paulo: Moderna, 1998.
SIQUEIRA, Bertolin. Dynamic English. Ensino Fundamental.
ROCHA, Analuiza Machado; FERRARI, Zuleica Águeda. Take your time 1, 2, 3 e 4. 3 ed. reform. São Paulo: Moderna, 2004.
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15 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
O processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a
educação jesuítica. Essa educação foi o instrumento fundamental na formação da elite
colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e “catequizar” os
indígenas (MOLL, 2006, p. 13). A concepção de educação e o trabalho de
escolarização dos indígenas estavam vinculados ao entendimento de que a linguagem
reproduzia o modo de pensar.
Em 1758, com o intuito de tornar hegemônica a Língua Portuguesa em
todo o território, o Marquês de Pombal instituiu um decreto proibindo a Língua Geral
impondo a Língua Portuguesa como idioma oficial do Brasil, primeira tentativa de
efetivar a hegemonia da Língua Portuguesa na Colônia. O ensino, até então dominado
pelos jesuítas, não se limitava mais às escolas de ler e contar, ou escolas
elementares, dirigidas à população indígena. Mesmo com essas mudanças, o ensino
de português continuava ineficiente, ministrado por professores despreparados,
voltado para a elite da colônia que continuaria seus estudos na Europa.
Esse quadro continuou até a vinda da família real para o Brasil, em 1808,
quando surgiram aqui as primeiras instituições de ensino superior, privilegiando ainda
a classe dominante do Brasil-Colônia. A população menos favorecida continuou sem
acesso à língua usada nas escolas. Em 1837, as disciplinas de Gramática, Retórica e
Poética (Literatura) foram incorporadas ao currículo. A partir de 1871, o conteúdo
gramatical ganhou a denominação de Português, data em que no Brasil, por decreto
imperial, foi criado o cargo do Professor de Português. Nesse período, o Latim
começou a perder prestígio com a valorização da língua nacional, fato esse, no
contexto do movimento romântico, coincidindo com a Proclamação da Independência
e os ideais burgueses de consolidação do poder em uma nação recém constituída.
A partir da metade do século XX, com a expansão do ensino primário
público, o trabalho com a Língua Portuguesa, já sob a concepção tecnicista, passou a
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ser baseado em exercícios de memorização e contribuía para a consolidação da
ditadura militar, “impondo uma formação acrítica e passiva”, muito eficiente para
aquele contexto. Mantendo essa ótica, a lei 5692/71 mudou o Português para
Comunicação e Expressão (1° Grau) e Comunicação em Língua Portuguesa (2°
Grau). Nesse período, a teoria da comunicação de Jakobson postulava o ensino da
disciplina referente à língua materna.
Ainda na década de 70 outras teorias a respeito da linguagem passaram a
ser debatidas. Desses debates, surgiu o questionamento sobre a eficácia das aulas de
gramática no ensino de português, embora a prática em sala de aula continuasse
pautada em livros didáticos que reforçavam a concepção tradicional de linguagem. não
“possibilitando a todos os estudantes o aprimoramento no uso da língua materna tanto
no ensino da língua propriamente dito, quanto no trabalho com a literatura.” (Diretrizes
Curriculares de Língua Portuguesa, 2008, p. 11).
O objetivo do trabalho com textos literários era pretexto para exercícios
gramaticais ou a transmissão de valores religiosos, morais e cívicos, com o intuito de
formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida. Nesse período, o ensino de
Literatura ocorria somente no segundo grau com ênfase em aspectos estruturais e/ou
historiográficos, no qual cabia ao professor a condução da análise literária, e aos
alunos, a condição de meros ouvintes, sem papel ativo no processo de leitura. Tal
prática pode ser compreendida pela análise do contexto da época: à ditadura militar
não era interessante despertar o espírito crítico e criador dos alunos, pois era
compreendida como subversiva por levar o sujeito à reflexão e à compreensão de si
mesmo e do mundo. Assim, a literatura perdia muito do seu valor como instrumento
para ampliação do conhecimento, da reflexão e visão de mundo do leitor.
A partir de 1979, com os cursos de pós-graduação houve o aumento de
uma elite de professores e pesquisadores voltados para o pensamento e discussões
críticas em relação aos rumos da Educação. Esse fato aliado à abertura política da
época possibilitou, a partir dos anos 80, os estudos linguísticos centrados no texto e
na interação social das práticas discursivas, apoiados na pedagogia histórico crítica,
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ou seja, a educação como mediação da prática social. “A prática social, põe-se ,
portanto, como ponto de partida e ponto de chegada da prática educativa” (SAVIANI,
2007, p. 420).
Novas concepções sobre aquisição da Língua Materna chegaram ao Brasil
quando as primeiras obras do Círculo de Bakhtin passaram a ser estudadas nos meios
acadêmicos. Surgiram daí produções teóricas que influenciaram mudanças no ensino
da língua não mais voltado a teorias gramaticais, mas que possibilitassem o domínio
efetivo de falar, ler e escrever, nesse sentido, a linguagem passaria a ser vista como
fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação (política, social, econômica)
entre os homens. (DCE, 2009, p. 16).
A partir dessas mudanças influenciadas por Bakhtin, o ensino de língua
materna “requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito
está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado” (DCE, 2009, p.16).
Nesse sentido, o discurso oral ou escrito é fundamental para o processo de
ensino/aprendizagem da língua, porque é a partir dele que se concretizam
experiências reais do uso da língua, do uso da palavra em toda sua amplitude. Enfim,
o ensino pautado nessa teoria considera que a aprendizagem não ocorre a partir de
elementos linguísticos isolados, ela acontece a partir do trabalho com o texto. No
entanto, é preciso lembrar que texto não se restringe à formalização do discurso oral
ou escrito, isso porque ele abrange um antes e um depois, portanto não pode ser
pensado apenas em seus aspectos formais, uma vez que é a linguagem em uso
efetivo.
Para Bakhtin, os textos podem ser agrupados em gêneros discursivos,
porém essa definição não limita o texto a determinada propriedade formal, isso porque
“antes de o gênero constituir um conceito, é uma prática social e deve orientar a ação
pedagógica com a língua” (DCE, 2009, p.19). O trabalho pedagógico desenvolvido a
partir dos gêneros é importante uma vez que muitos deles já fazem parte do cotidiano
dos alunos. A escola não deve priorizar apenas textos didatizados, mas trabalhar
textos presentes nas diversas esferas da sociedade, possibilitando ao aluno a inserção
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social no sentido de poder formular seu próprio discurso e interferir na sociedade da
qual faz parte.
O trabalho com diferentes gêneros não exclui o ensino de gramática, nem
impede que o professor apresente regras gramaticais aos seus alunos contudo, essas
regras precisam reforçar a compreensão de como se estrutura um texto, como essas
regras se juntam para produzirem determinados efeitos de sentido, e não se centrar
apenas em suas nomenclaturas e classificações.
Com esse trabalho, considera-se o processo dinâmico e histórico nos
agentes verbais e assim se assume uma concepção de linguagem como fenômeno
social. Nesse sentido, é preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio
de uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, nas
práticas de uso da língua, ou seja, de leitura, oralidade e escrita. Portanto, o trabalho
com gêneros deverá levar em conta que a língua é instrumento de poder e que o
acesso ao poder, ou sua crítica, é legítimo e é de direito para todos os cidadãos.
Dessas considerações, evidencia-se que as DCEs (2009) propõem o
trabalho com uma língua “viva, dialógica, em constante movimentação,
permanentemente reflexiva e produtiva” (p. 48). Para isso, é importante que a escola
considere as práticas linguísticas que o aluno apresenta ao ingressar nela para,
posteriormente, trabalhar os saberes relativos ao uso da norma padrão e o acesso aos
conhecimentos que levem à construção do multiletramento pela leitura, escrita e
oralidade como forma de participação na sociedade letrada.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Privilegiar o texto, a partir de um trabalho pedagógico em que estejam
articuladas as três práticas: a leitura, oralidade, escrita e a análise lingüística,
relacionadas às situações reais de comunicação.
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-
la a cada cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas
por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o
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assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;
Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero
e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua
organização;
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da
Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do
trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita;
Divulgar e produzir de conhecimentos, bem como atitudes, posturas e
valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade etnicorracial, tornando-os
capazes de integrar e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito
aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da
democracia brasileira.
Garantir aos alunos os instrumentos necessários para a consolidação dos
direitos e deveres de cidadãos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
A Diretriz Curricular propõe para a disciplina de Língua Portuguesa a
concepção de linguagem como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais
tendo como conteúdo estruturante, nesta perspectiva, o Discurso enquanto prática
social.
Para Bakhtin (1999), o discurso é efeito de sentido entre interlocutores,
não é individual, não é um fim em si mesmo, mas tem uma atitude responsiva a outros
textos. Sendo portanto, constituído de atividades que concretizem práticas do uso real
da língua materna nele estarão presentes os conceitos oriundos da Linguística,
Sociolinguística, Semiótica, Pragmática, Estudos Literários, Semântica, Morfologia,
Sintaxe, Fonologia, Análise do Discurso, Gramáticas Normativas, Descritiva, entre
outros, de modo a contribuir com o aprimoramento da competência linguística dos
estudantes.
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A partir do conteúdo estruturante inserem-se os conteúdos básicos que
são os gêneros discursivos a serem trabalhados pelas práticas de leitura, oralidade,
escrita e análise linguística de acordo com as necessidades e os objetivos
pretendidos.
As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de Língua Portuguesa
(PARANÁ, 2008, p. 50-90) propõem que o trabalho com a língua, na sala de aula,
deve partir da linguagem em uso. “A disciplina vai considerar os gêneros discursivos
que circulam socialmente, com especial atenção àqueles de maior exigência na sua
elaboração formal”. “O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao
educando a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais
(jornalística, literária, cotidiana, etc). “Caberá ao professor selecionar os gêneros a
serem trabalhados, não se prendendo à quantidade, mas sim, preocupando-se com a
qualidade do encaminhamento, com a compreensão do uso do gênero e de sua esfera
de circulação’. As DCEs destacam, ainda, que ao escolher um gênero nem sempre
todas as práticas necessitam ser abordadas, tudo dependerá dos objetivos e das
intenções do gênero selecionado para o trabalho.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
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CONTEÚDOS BÁSICOS/ GÊNEROS TEXTUAIS
5ª série
• Leitura, interpretação e produção de diversos gêneros:poemas, cartas,
bilhetes, histórias em quadrinhos, letras de música, paródias, anúncios, publicitários,
contas de água e luz, documentos, textos folclóricos, lúdicos, textos de linguagem
visual.
• Reconhecimento da tipologia textual (noção).
• Classes gramaticais presentes em cada texto.
• Re-escrita dos textos observando: paragrafação, pontuação, uso de
pronomes, sinônimos, letra maiúscula, dificuldades ortográficas, variações linguísticas.
• Apresentações orais.
6ª série
• Leitura, interpretação e produção de diversos gêneros de textos:,
anúncios publicitários, histórias em quadrinhos, diários, poemas, autobiografia,
paráfrases, paródias, letras de músicas, textos do folclore, gírias, enquête (ênfase aos
textos narrativos e descritivos).
• Estrutura de cada tipo de texto.
• Aspectos sintáticos gramaticais e morfológicos relacionados ao texto.
• Denotação e conotação, sinônimo e antônimo.
• Re-escrita dos textos.
• Apresentações orais
7ª série
• Leitura, interpretação e produção de diversos tipos de textos:
narrativos, descritivos e informativos, dissertativos, anúncios publicitários, charges,
entrevistas, paródias, paráfrases, letras de música, linguagem visual, folclores (ênfase
em todos os textos dissertativos), histórias em quadrinhos.
• Estrutura de cada tipo textual.
• Aspectos sintáticos gramaticais e morfológicos relacionados ao texto.
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• Re-escrita dos textos.
Apresentações orais.
8ª série
• Leitura, interpretação e produção de diversos tipos de textos:
narrativos, descritivos e informativos, poemas, charge, linguagem visual, notícias,
instrutivos, prescritivos (ênfase em todos os textos dissertativos e jornalísticos),
histórias em quadrinhos.
• Re-escrita dos textos.
• Apresentações orais.
• Denotação e conotação, figuras de linguagem.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA
Os encaminhamentos metodológicos no ensino de Língua seguem os
princípios de interação, base da concepção adotada para a disciplina da Língua
Portuguesa, numa perspectiva sócio interacionista, baseada nas teorias do Círculo de
Bakhtin.
A Língua é o meio e o suporte para outros conhecimentos, portanto o
trabalho com a Teoria Interacionista da Linguagem possibilita ao educando interagir
criticamente em relação às diferentes linguagens, contextos sociais e culturas, de
modo a enriquecer sua aprendizagem global: oralidade – leitura e escrita.
A base teórica que subsidia as discussões sobre a linguagem, concentra-
se na abordagem enunciativo discursiva de BAKHTIN (91929/1953), que dá ênfase ao
processo de interação verbal ao enunciado.
METODOLOGIA
PRÁTICAS DISCURSIVAS
A interação pela linguagem materializa-se em textos orais, escritos e
visuais, pois, quanto maior o contato com a linguagem, na diversidade textual, mais
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possibilidades se têm de entender o texto como material verbal e não-verbal carregado
de intenções e de visões de mundo.
Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar onde os
participantes da interação dialógica se constroem e são construídos, é a linguagem em
uso efetivo em sua dimensão dialógica presente em atividades que possibilitem
experiências reais de uso da língua materna, abrangendo, além dos textos escritos e
falados, a interação da linguagem verbal com as outras linguagens (as artes visuais, a
música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a
publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou
qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum
(são todas as praticas sociais, discursivas) e suas especificidades (seus diferentes
suportes tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de geração de
significados) (FARACO, 2002, p.101).
Dessa forma, os interlocutores vão construindo sentidos e significados ao
longo das suas trocas linguísticas orais ou escritas e mantêm com a língua e entre si
conhecimentos prévios, atitudes. Tudo isto pelo contexto social em que ocorre a
interlocução numa perspectiva interdisciplinar.
Nesta perspectiva, quanto maior o contato com a linguagem na
diversidade textual, mais possibilidades se têm de entender o texto carregado de
intenções e visões de mundo.
A ação pedagógica pauta-se na interlocução e em atividades planejadas
que possibilitem refletir sobre o uso que se faz da linguagem em diferentes contextos e
situações.
A linguagem - Língua materna será vista, assim, como atividade que se
realiza historicamente entre sujeitos, constituindo-se, os sujeitos e a linguagem, nos
múltiplos discursos e vozes que a integram. “Se os gêneros discursivos são
fundamentais para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal, os conceitos de
texto, de leitura não se restringem, aqui, a linguagem escrita: eles abrangem, além dos
textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com as outras linguagens
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(as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a
televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, e todas as formas
infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu
chão comum e os modos de composição e de geração de significados.” (Faraco, Apud
Kuenzer, 2000).
Essas atividades possibilitam aos alunos e professores experiências reais
de uso da língua materna. Diante de um texto não se torna mais adequada a pergunta
“o que ele quer dizer?” mas “como ele funciona?”. Como é um bom texto, como se
organiza, como se estrutura.
A função do professor da Língua portuguesa e Literatura é ajudar seus
alunos a ampliarem os domínios de uso das linguagens verbais e não verbais por meio
de contato direto com textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos,
engendrados pelas necessidades humanas enquanto falantes do idioma. Dessa forma,
o professor é um agente eficaz de alavancamento das relações inter e
multidisciplinares. Dar-se-á um tratamento diferenciado ao erro , apontando para uma
valorização (à variação) e para a superação , conforme se posicione o olhar no campo
do ensino da Língua propriamente ou no campo dos estudos Literários. Determinados
usos linguísticos válidos para um nível informal do discurso podem não ser válidos
para um outro discurso no nível mais formal. Portanto, os alunos, por meio desse
trabalho, conseguirão perceber as relações de poder existente atrás de cada gênero,
como também ingressar no mercado de trabalho e executar com segurança o
comando confiado.
Enfim, possibilitar aos alunos a educação para a criatividade, para a
liberdade para não discriminação e para o exercício da cidadania trocas linguísticas
orais ou escritas e mantêm com a língua e entre si conhecimentos prévios, atitudes.
Tudo isto pelo contexto social em que ocorre a interlocução numa perspectiva
interdisciplinar.
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Nesta perspectiva, quanto maior o contato com a linguagem na
diversidade textual, mais possibilidades se têm de entender o texto carregado de
intenções e visões de mundo.
A ação pedagógica pauta-se na interlocução e em atividades planejadas
que possibilitem refletir sobre o uso que se faz da linguagem em diferentes contextos e
situações.
O papel da Língua Portuguesa e Literatura é desvelar as cristalizações de
verdade da língua, possibilitando aos educandos o entendimento do poder configurado
pelas diferentes práticas discursivas, sociais, o aprimoramento do domínio discursivo
no âmbito da oralidade e da escrita e a interferência nas relações de poder com seus
próprios pontos de vista, fazendo deslizar o “signo verdade poder” em direção a outras
significações, permitindo dessa forma, aos alunos, a emancipação e a autonomia em
relação ao pensamento e as práticas de linguagem, imprescindíveis ao convívio social.
A linguagem - Língua materna será vista, assim, como atividade que se
realiza historicamente entre sujeitos, constituindo-se, os sujeitos e a linguagem, nos
múltiplos discursos e vozes que a integram. “Se os gêneros discursivos são
fundamentais para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal, os conceitos de
texto, de leitura não se restringem, aqui, a linguagem escrita: eles abrangem, além dos
textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com as outras linguagens
(as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a
televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, e todas as formas
infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu
chão comum e os modos de composição e de geração de significados.” (Faraco, Apud
Kuenzer, 2000).
Essas atividades possibilitam aos alunos e professores experiências reais
de uso da língua materna. Diante de um texto não se torna mais adequada a pergunta
“o que ele quer dizer?” mas “como ele funciona?”. Como é um bom texto, como se
organiza, como se estrutura.
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Enfim, possibilitar aos alunos a educação para a criatividade, para a
liberdade, para não discriminação e para o exercício da cidadania.
METODOLOGIA
PRÁTICAS DISCURSIVAS
A interação pela linguagem materializa-se em textos orais, escritos e
visuais, pois, quanto maior o contato com a linguagem, na diversidade textual, mais
possibilidades se têm de entender o texto como material verbal e não-verbal carregado
de intenções e de visões de mundo.
Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar onde os
participantes da interação dialógica se constroem e são construídos, é a linguagem em
uso efetivo em sua dimensão dialógica presente em atividades que possibilitem
experiências reais de uso da língua materna, abrangendo, além dos textos escritos e
falados, a interação da linguagem verbal com as outras linguagens (as artes visuais, a
música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a
publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou
qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum
(são todas as praticas sociais, discursivas) e suas especificidades (seus diferentes
suportes tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de geração de
significados) (FARACO, 2002, p.101).
Dessa forma, os interlocutores vão construindo sentidos e significados ao
longo das suas trocas linguísticas orais ou escritas e mantêm com a língua e entre si
conhecimentos prévios, atitudes. Tudo isto pelo contexto social em que ocorre a
interlocução numa perspectiva interdisciplinar.
Nesta perspectiva, quanto maior o contato com a linguagem na
diversidade textual, mais possibilidades se têm de entender o texto carregado de
intenções e visões de mundo.
A ação pedagógica pauta-se na interlocução e em atividades planejadas
que possibilitem refletir sobre o uso que se faz da linguagem em diferentes contextos e
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situações.
Oralidade
O ensino da língua oral está previsto nas Diretrizes, porém muitas vezes é
confundido com atividades de leitura em voz alta e conversas informais, que não
preparam para contextos de comunicação.
“Não basta, portanto, que atividades de linguagem oral sejam consideradas apenas como oportunidades de interação oral com o professor e os colegas, elas precisam ser planejadas para o desenvolvimento de habilidades de produção e recepção de textos orais frequentes em situações formais. (SOARES, 199 P.22)
A língua oral está organizada em gêneros (entrevistas, debates,
seminários, depoimentos, etc.), por isso o trabalho com gêneros orais aponta para
diferentes caminhos, como: depoimentos sobre situações significativas vivenciadas
pelo aluno ou pessoas do seu convívio, dramatização, recado, elogio, explicação,
contação de histórias, declamação de poemas, toca de opiniões, debates, seminários,
júri- simulados entra outras atividades argumentativas.
Nas propostas de atividades orais, o aluno refletirá tanto a partir da sua
fala quanto da fala do outro sobre:
• O conteúdo temático do texto oral;
• Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros
usados em diferentes esferas sociais;
• A unidade de sentido do texto oral;
• Os argumentos utilizados;
• As diferenças lexicais sintáticas e discursivas próprias da fala formal e a
informal
A Prática da Leitura
Na concepção de linguagem proposta pelas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Língua Portuguesa, a leitura é percebida como um ato dialógico,
interlocutivo. Nesse processo, o leitor baseado em seu conhecimento linguístico, nas
experiências e na sua vivência sociocultural deve ter um papel ativo na leitura para,
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como coprodutor, procurar nos textos pistas formais, formular e reformular hipóteses,
aceitar ou rejeitar conclusões.
Ler é ter contato com os diferentes textos produzidos e disponíveis nas
diversas esferas sociais: jornalística, artística, judiciária, científica, didático-
pedagógica, cotidiana, midiática, literária, publicitária, etc. Neste processo incluem-se
as linguagens não-verbais, a leitura de imagens como: fotos, cartazes, propagandas,
imagens digitais e virtuais, capacitando os educandos para o multi letramento,
proposto nas Diretrizes, para a Língua Portuguesa.
O contato com diferentes textos deve proporcionar aos alunos uma atitude
crítica e responsiva, que leve a leituras significativas, mediadas pelo professor, na
busca de um sujeito atuante nas práticas de letramento da sociedade.
Pelas estratégias de leitura o aluno deve ser capaz de perceber as
intenções dos textos, muitas vezes manipuladas pelos implícitos nos elementos da
linguagem. Deve-se considerar, mesmo diante da pluralidade de leituras de alguns
textos, o contexto de produção sócio histórico, a finalidade, o interlocutor e o gênero
textual.
As possibilidades de leitura variam dependendo da esfera social e do
gênero discursivo a que os textos pertencem, sendo necessário planejar as estratégias
de leitura de acordo com a finalidade pretendida com a leitura.
Nesse sentido, devemos considerar, também, os suportes de publicação
dos textos, pois, tendo em vista as finalidades, não se lê uma crônica publicada em um
jornal da mesma forma que a publicada em um livro. No jornal temos que considerar a
data de publicação, a fonte, os acontecimentos e a relação entre a crônica e as
notícias veiculadas no suporte, diferente da leitura da crônica no livro, representativa
do cotidiano independente de outros interesses, a exemplo do jornal.
As estratégias de leitura devem ser adequadas aos gêneros trabalhados.
A leitura de um poema é diferente da leitura de um texto de opinião. No texto poético
atenta-se para o valor estético, o conteúdo temático, os sentimentos, as figuras de
linguagem, as intenções; no artigo de opinião é importante destacar o local e a data de
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publicação, contextualizar a temática, dialogar com os argumentos, observar os
operadores argumentativos que revelam o posicionamento do autor.
Especial atenção deve ser dada aos textos não-verbais como: a charge, a
caricatura, as imagens, as telas de pintura, os símbolos, como possibilidades de leitura
em sala de aula, o que exige que o aluno-leitor esteja atento aos detalhes dos traços,
cores, formas, desenhos. Tratando-se de infográficos, tabelas, esquemas, é
necessário associar o verbal ao não-verbal, uma vez que são leituras de se
correspondem, se complementam.
A esfera digital é outra forma de leitura que se faz necessária na
atualidade e, por sua especificidade, comparada a outros gêneros e suportes, exige
novas estratégias. Para a leitura de hipertextos o leitor tem que estar atento ao tempo,
o ritmo, a velocidade, o movimento, o som, o diálogo com outras linguagens.
No trabalho com a grande diversidade textual é fundamental considerar o
contexto de produção e circulação para planejar as atividades de leitura.
Numa atividade de interpretação/compreensão de um texto devemos
considerar o conhecimento de mundo, conhecimentos linguísticos, da situação
comunicativa, dos interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas esferas de circulação,
do suporte em que está publicado e o diálogo com outros textos, a intertextualidade.
Para Koch (2003, p.24) esse trabalho fundamenta-se em três estratégias:
• Cognitivas: representadas pelas inferências, a focalização, a busca de
relevância;
• Socioinstitucionais: preservação das faces, polidez, atenuação,
atribuição de causas a (possíveis) mal-entendidos etc.;
• Textuais: decisões concernentes à textualização, feitas pelo produtor do
texto, tendo em vista seu projeto “projeto de dizer”, ( pistas, marcas, sinalizações).
• Nas práticas de leitura, o professor deve propiciar aos alunos atividades
que levem à reflexão e discussão do gênero a ser trabalhado observando: o conteúdo
temático, a finalidade, os interlocutores, as vozes presentes no discurso, o papel
social, as ideologias, os argumentos e a intertextualidade presentes nos textos.
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Ao selecionar os textos é importante considerar no contexto da sala de
aula, as experiências de leitura dos alunos e seus horizontes de expectativas para lhes
oferecer textos que ampliem suas possibilidades de leitura.
LITERATURA
O encaminhamento metodológico para o trabalho com a Literatura
sugerido nas Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa (Paraná, 2008)
fundamenta-se nos pressupostos teóricos da Estética da Recepção e na Teoria do
Efeito, especificamente no Método Recepcional de Maria da Glória Bordini e Vera
Teixeira de Aguiar.
Nesta proposta de trabalho o leitor tem um importante papel como sujeito
ativo no processo de leitura da obra e, pelo debate reflexivo, tem a possibilidade de
ampliar seus horizontes de expectativas. A proposta divide-se em cinco etapas
cabendo ao professor delimitar o tempo de execução de cada uma, de acordo com
seu Plano de Trabalho Docente e a turma a ser trabalhada.
Segundo Bordini e Aguiar (1993) a proposta tem como objetivos: efetuar
leituras compreensivas e críticas; ser receptivo a novos textos e leituras; questionar o
horizonte cultural e, pela leitura, transformar os horizontes de expectativas dos
envolvidos na comunidade escolar, familiar e social.
Na primeira etapa, momento de determinação do horizonte de
expectativas do leitor, o professor deve interar-se sobre a realidade sociocultural dos
educandos, pela observação diária em sala de aula, analisando os interesses e o nível
da leitura, no contato com os livros, pelas discussões dos textos e as visitas à
biblioteca.
Após essa investigação, ao determinar o horizonte de expectativas, o
professor deve apresentar aos alunos textos que sejam próximos ao seu
conhecimento de mundo e às suas experiências de leitura. Nesta fase é importante
priorizar obras e textos que permitam suscitar o senso crítico, possibilitem o interesse
por autores consagrados, pelos clássicos da Literatura.
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Nesta fase, no trabalho com o Método Recepcional, ocorre a ruptura com
o horizonte de expectativas. Ao aprofundar seus conhecimentos literários os alunos
distanciam-se do senso comum, gerando novas expectativas de leituras e,
consequentemente, pela reflexão e tomada de consciência de suas aquisições,
ampliam seus conhecimentos.
É preciso enfatizar que o trabalho com a Literatura em qualquer nível deve
partir da leitura do aluno, pois, como leitor, é ele quem atribui significados, dá vida ao
que lê, conforme seus conhecimentos prévios, linguísticos e de mundo. Daí a
importância de partir da recepção dos alunos para, ao percebê-la, buscar aprofundar a
leitura e ampliar seus horizontes de expectativas.
A Literatura, como produção humana, está ligada à vida social, às relações
dialógicas em vários contextos. É percebida como a arte que transforma e humaniza o
homem e a sociedade (Cândido, 1972). Sendo assim é função da escola, do professor
trabalhar a Literatura em sua dimensão social e estética, representada pela tríade
obra/autor/leitor.
Devemos, pelas práticas de leitura, levar nossos educandos a
perceberem, as pistas, as estruturas de apelo que direcionam para as significações
do texto, para uma leitura coerente. É importante enfatizar com os alunos que apesar
das lacunas preenchidas pelo conhecimento prévio de cada leitor, o texto não está
aberto a qualquer interpretação.
Segundo Bordini e Aguiar (1993), ao buscar encaixar o texto literário
dentro das expectativas de seu horizonte de valores, o leitor pode confirmá-lo ou
perturbá-lo por tudo o que julga conhecer e aceitar. Pela orientação, o professor deve
levar o aluno/leitor a um questionamento, a uma auto-avaliação a partir dos textos
trabalhados.
A última etapa do método recepcional caracteriza-se pela ampliação do
horizonte de expectativas após uma reflexão e tomada de consciência das aquisições
que levam, por sua vez, a aprimorar e ampliar os conhecimentos anteriores. O
professor nesta etapa tem um papel fundamental como o mediador do processo
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ensino/aprendizagem, pois, independente do nível ou etapa da escolaridade do
educando (Ensino Fundamental ou Médio) deve, no trabalho com textos literários,
levá-lo a entender que é o leitor quem atribui sentidos, significados ao que lê de
acordo com seus conhecimentos prévios, ou seja, de mundo.
Neste sentido, é importante que os educandos sejam sensibilizados,
provocados ao aproximarem-se dos textos literários para, ao ler, sentirem-se
coautores dos textos trabalhados em sala de aula e fora dela. Outro ponto muito
importante na leitura de textos é a percepção de que a exploração dos sentidos,
significados se efetivam pelos elementos, pelas marcas linguísticas que os compõem.
O processo de leitura exige que o professor seja, também, além de um
incentivador, um leitor perspicaz, pois dependendo de como faz a abordagem do texto
poderá despertar o gosto pela fruição da leitura, ou afastar os educandos pela falta de
expressividade, de atenção ao valor estético dos textos literários.
Tendo como foco o texto literário e, conforme, a intencionalidade o
professor oportunizará aos educandos experiências diferenciadas com práticas de
leitura, escrita e oralidade, com outros gêneros e formas de expressão como, por
exemplo, o desenho, a dramatização entre outras. Essas novas formas de
representação, contribuem para melhoria da qualidade de análise e interpretação do
texto literário.
Desconsiderar o ritmo na leitura de alguns poemas significa comprometer
a compreensão e interpretação do texto, em outros esse fator não é relevante.
Determinados textos chamam atenção pela pontuação ou pelos elementos lexicais
que os constituem. A contextualização histórica/cultural para a compreensão de alguns
textos é imprescindível, apesar de não devermos ficar presos à historiografia, estilos
de época, em detrimento à valorização no momento da produção e nos diferentes
contextos de recepção quando a leitura, realmente, se concretiza em diversas
possibilidades.
Dentre essas possibilidades, faz-se necessário o professor, atento, buscar
estabelecer relações dialógicas, intertextuais, culturais, discursivas com outros textos
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e, interdisciplinares, em outras áreas que possam, eventualmente, partilhar, contribuir
com o processo de significação dos textos literários. Podemos exemplificar
destacando as possibilidades de relações da Literatura com algumas áreas de estudo,
tais como: Literatura e Arte; Literatura e História/Geografia; Literatura e Biologia;
Literatura e Religião; Literatura e Filosofia/Sociologia entre outras.
O trabalho com a Literatura deve, por meio da leitura de textos literários,
proporcionar aos educandos a possibilidade de estimular, aprofundar e melhorar a
capacidade de pensamento crítico, a sensibilidade estética e a expansão lúdica da
oralidade, leitura e escrita.
A Literatura, ao retratar, representar os segmentos sociais e humanos
proporciona práticas diferenciadas com o Conteúdo Estruturante da Língua
Portuguesa: O Discurso como Prática Social, pois, ao aprimorar o pensamento, o
conhecimento, sensibiliza, humaniza o ser.
Análise Linguística
As aulas de Língua Portuguesa são planejadas de maneira a contribuir
para a compreensão funcional e discursiva da gramática de modo que ela seja
relevante, funcional e contextualizada.
Fundamentados na concepção de que saber a língua é saber a sua
gramática em circunstâncias reais de comunicação, torna-se necessário vincular os
fatos gramaticais a situações contextualizadas, isto é, explorá-los no uso discursivo, a
partir e dentro do texto. Dessa forma, supera-se a rotina tradicional em que as
atividades de leitura, produção e gramática são tratadas como compartimentos
estanques. O trabalho com a língua interrelaciona-se com as práticas de leitura,
produção e gramática.
A prática de AL é pautada na metodologia da reflexão baseada na indução
tendo como unidade privilegiada o texto e a produção de sentidos e seus possíveis
efeitos. A língua é concebida como ação interlocutiva situada, sujeita às interferências
dos falantes sendo ferramenta para a leitura e a produção de textos.
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Considerar-se-á, assim, a interlocução como ponto de partida para o
trabalho com o texto e os conteúdos gramaticais são estudados a partir de seus
aspectos funcionais na constituição na unidade de sentidos dos enunciados. Assim
sendo, o aluno será conduzido às atividades epilinguísticas e metalinguísticas, à
construção gradativa de um saber linguístico mais elaborado, a um falar sobre a
língua. É necessário que o professor selecione o gênero que pretende trabalhar e,
depois de discutir sobre o conteúdo temático e o contexto de produção/ circulação,
prepare atividades sobre a análise das marcas linguístico enunciativas, entre elas:
Oralidade
• As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de
uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação ao gênero discursivo;
• Os procedimentos e as marcas linguísticas típicas da conversação
(como a repetição, o uso das gírias, a entonação), entre outros;
• As diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala
formal e a informal;
• Os conectivos como mecanismos que colaboram com a coesão e
coerência do texto, uma vez que tais conectivos são marcadores orais e, portanto,
devem ser utilizados conforme o grau de formalidade/informalidade do gênero, etc.
Leitura
• As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro
formal e do texto em registro informal;
• A repetição de palavras (que alguns gêneros permitem) e o efeito
produzido;
• O efeito de uso das figuras de linguagem e de pensamento (efeitos de
humor, ironia, ambiguidade, exagero, expressividade, etc);
• Léxico;
• Progressão referencial no texto;
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• Os discursos direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes
que falam no texto.
No que se refere a escrita, num trabalho de re-escrita, o professor pode
selecionar atividades que reflitam sobre os aspectos discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
Nesse sentido que o aluno será capaz de construir os conhecimentos
sobre a língua e toda sua funcionalidade e dinamicidade, na medida em que o
professor realizar um trabalho constante de AL, seja a partir de textos de autores e
gêneros diversos, ou por meio dos textos produzidos pelos próprios alunos a partir de
um trabalho de re-escrita frequente, mediado pelo professor que oportunizará-
orientação, exercícios práticas.
Escrita
Refletir e analisar os aspectos:
• Discursivos (argumentos, vocabulário, grau de formalidade do gênero);
• Textuais (coesão, coerência, modalizadores, operadores
argumentativos, ambiguidades, intertextualidade, processo de referenciação);
• Estruturais (composição do gênero proposto para a escrita/oralidade do
texto, estruturação de parágrafos);
• Normativos (ortografia, concordância verbal/nominal, sujeito, predicado,
complemento, regência, vícios da linguagem...);
• Dos recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito,
itálico, sublinhado, parênteses, etc.;
• Da pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos
de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
• Do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas
e sequenciação do texto;
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• Do valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função
dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
• Do efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante
em relação ao que diz – expressões modalizadoras (ex: felizmente,
comovedoramente, etc.);
• Da associação semântica entre as palavras de um texto e seus efeitos
para coesão e coerência pretendidas;
• Dos procedimentos de concordância verbal e nominal;
Da função da conjunção, das preposições, dos advérbios na conexão do
sentido entre o que vem antes e o que vem depois em um texto.
Nessa perspectiva, o texto não serve apenas para o aluno identificar por
exemplo os adjetivos e classificá-los. Considera-se que o texto tem o que dizer, há
ideologias, vozes, e para atingir a sua intenção, utiliza-se de vários recursos que a
língua possibilita para criar diferentes efeitos de sentidos. (MENDOÇA, 2006, p 211)
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16 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
E ALFABETIZAÇÃO
FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
Concepção de Língua e Linguagem. Conteúdos de Língua Portuguesa no
Ensino Fundamental. Tipologia textual: os diferentes tipos de textos. Encaminhamento
metodológico: a leitura, a produção de textos, análise linguística, a re-escrita de textos
e avaliação. Conceito e histórico da alfabetização. Aspectos políticos e ideológicos do
processo de alfabetização. Evolução das concepções do processo de Alfabetização no
Brasil: situação atual e perspectivas. Vocabulário infantil, pensamento e linguagem. A
literatura infantil. A escrita e sua história. O desenvolvimento da leitura e escrita.
Aquisição da linguagem oral e escrita. Análises de livros didáticos. Métodos de
alfabetização. Principais destaques dos programas de Alfabetização. Diferentes
métodos de Alfabetização utilizados nas diferentes idades do alfabetizando.
Programas de alfabetização para Jovens e Adultos. Fatores psico sociolinguísticos
que interferem na aprendizagem da leitura e da escrita. Planejamento e
desenvolvimento de pesquisa na área de aprendizagem da leitura e da escrita.
OBJETIVOS
Objetivos Gerais:
•Acompanhar a evolução da escrita através da história da humanidade.
•Adquirir conhecimentos relativos à leitura, produção, interpretação por
meio da elaboração de materiais didáticos
•Trabalhar a teoria e a prática envolvendo conhecimentos e princípios
metodológicos.
CONTEÚDOS
• O desenvolvimento do ser humano e a aquisição de conhecimento na
escola.
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• A criança na escola.
• Alfabetização – pressupostos teóricos, encaminhamento metodológicos,
avaliação dentro do currículo básico.
• A criança na escola.
• Alfabetização = leitor?
• Alfabetização e história.
• Métodos da Alfabetização.
• A escrita.
• O que é ler.
• A linguística e o ensino de Português.
• Variação linguística.
• Relação entre a língua e a aprendizagem da leitura e escrita.
• A linguagem e o pensamento.
METODOLOGIA
De acordo com Gramsci, os fundamentos científicos da compreensão e da
produção social do saber e dos modos de produzir a vida precisam ser explicitados
num projeto de educação emancipatória. A educação estabelece as bases cientificas
do trabalho humano num processo de socialização que liberta os homens do reino da
necessidade para inaugurar o reino da liberdade. Isso só será possível se
conseguirmos compreender o ato de estudar, de aprender e de ensinar como um
trabalho condicionado pelo modo de produzir a vida num contexto.
Assim, os conteúdos deverão ser trabalhados a partir de uma abordagem
histórica por meio de aulas expositivas, trabalhos em grupo, trabalhos com textos,
práticas, construções de materiais didáticos, seminários.
AVALIAÇÃO
A avaliação serve para mostrar o desempenho do aluno e do professor,
visto que é um processo de caráter diagnostico, formativo e somativo, permitindo ao
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aluno e ao próprio professor a consciência de uma caminhada em direção ao
conhecimento e melhoria de sua prática tanto discente como docente.
Os alunos deverão ser avaliados por meio da participação e interesses em
atividades solicitadas – em grupo ou individuais, testes escritos, apresentação de
relatórios, confecção de materiais didáticos.
A recuperação ocorrerá sempre que o aluno não alcançar o desejável, ou
seja, a média 10,0 (dez), devendo refazer as atividades propostas com intuito de suprir
suas deficiências.
Alunos com necessidades especiais deverão ser avaliados de acordo com
suas especificidades, conforme a Lei n 9394 da LDB, capitulo 5, artigo 58.
REFERÊNCIAS
BAQUEIRO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Ed. Aartmed, Porto Alegre. 1998
BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. Ed. Cortez, 2ª ed, São Paulo. 1992
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. Ed. Scipione, 3ª ed.,São Paulo. 1991
Currículo Básico – SEED
FEIL, Iselda Terezinha S. Alfabetização um desafio novo para um novo tempo. Ed. Vozes, 5ª ed., Petrópolis. 1984
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Ed. Cortez, São Paulo. 1994
MONTEIRO, Conceição P.. Didática da Linguagem. Ed. Saraiva, 6ª ed, São Paulo.
Parâmetros Curriculares Nacionais
PILETTI, Claudino. Didática Especial. Ed. Ática, 7ª ed., São Paulo. 1989
PILETTI, Claudino. Didática Geral. Ed. Ática, São Paulo. 1984
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17 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LITERATURA INFANTIL
FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
A importância do ensino de Literatura infantil, é fundamental para que os
alunos tenham convívio com obras infantis, o ensino-aprendizagem da disciplina, e
todo o contexto histórico.
OBJETIVO DA DISCIPLINA:
Levar o aluno a formação do conceito de Literatura infantil e todo o seu
processo no ensino e aprendizagem da disciplina, e a sua metodologia. O
conhecimento é de fundamental importância para a sua práxis educativa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Literatura infantil e a sua importância para as séries iniciais;
- Recursos didáticos para trabalhar literatura infantil nas séries iniciais;
- O folclore na literatura infantil;
- A poesia infantil;
- As diferentes correntes literárias;
- Fábulas infantis;
- Práticas de leitura;
- O fazer artístico;
- Os seres vivos;
- Falar e escutar;
- Correntes literárias: Romantismo. Realismo, Barroco, Arcadismo etc...
JUSTIFICATIVA
A literatura infantil é mostrar a criança que o que era ouvir está impresso
num livro, e todos gostam e se encantam com o ato de ouvir histórias, pois ouvir
histórias pode estimular. O desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o trabalhar, o
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imaginar, o brincar, o ver, o livro, o escrever, o ouvir de novo(a mesma história ou
outro) .Tudo pode nascer de um texto literário.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os encaminhamentos metodológicos para a disciplina de Literatura Infantil
esta fundamentado nas Diretrizes Curriculares com base no conhecimento e reflexão
da Literatura Infantil. “A arte não tem compromisso com a realidade”. É através de
histórias que se podem descobrir outros lugares.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e processual, diagnóstica por ser
referencia do professor para o planejamento das aulas e da avaliação dos alunos,
processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. O sistema de
aferição de notas será de 7,0(SETE) para provas escritas e 3,0(TRÊS) para trabalhos
apresentados pelos alunos,cadernos, seminários etc...
REFERENCIA
BENJAMIN, Walter. O narrador.IN: Benjamin, Walter ET alii.Os pensadores. São Paulo. Abril Cultural, 1975.
HOLLANDA, Heloisa Buarque de .Impressões de viagem. São Paulo, Braziliense, 1981.
--------------DIRETRIZES CURRICULARES
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18 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
A economia globalizada e competitiva exige cada vez mais dos
trabalhadores capazes de aprender novas técnicas e tomar decisões; essa
característica reforça a importância da necessidade da escola criar homens capazes
de fazer coisas novas, não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram; e
formar homens criativos, inventivos e descobridores.
Na história da matemática observamos de que forma a matemática dos
dias atuais surgiu e se desenvolveu nas antigas civilizações, de acordo com suas
necessidades. Os pensadores da antiguidade buscavam respostas sobre a origem do
universo, estudavam os astros e a navegação com o uso de cálculos matemáticos.
Com o decorrer dos séculos houve muitas mudanças adaptando-se a cada época,
desenvolvendo a educação num processo de acúmulo de conhecimento científico para
solucionar os problemas de ordem prática, satisfazendo as exigências de ordem
social. Assim, o conhecimento matemático é também uma manifestação histórica do
estar e do fazer humano que fundamentam o processo de socialização.
A matemática enquanto disciplina escolar pode contribuir com o
desenvolvimento de valores e atitudes visando a formação integral do ser humano e,
particularmente, do cidadão. Para isso vem a necessidade de se estimular a paixão
pelo conhecimento, pelo aprender, bem como entender que o conhecimento é uma
produção humana que resulta do trabalho da coletividade e é historicamente
construído, passível de mudança.
A tendência do contexto educacional visa na matemática a construção de
um saber vivo, sempre compreendendo e atribuindo significado ao que se está
fazendo, contribuindo na construção da nova sociedade, para tanto exige-se
trabalhadores criativos e versáteis, dotados de autonomia e iniciativa e aptos para o
trabalho em grupo. Assim sendo, devemos propor atividades que estimulem a
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experimentação e a reflexão possibilitando a construção e apropriação gradativa dos
conhecimentos.
Nesse sentido, a Educação Básica tem um papel fundamental de lapidar a
formação inicial, apontando as possibilidades de aprofundamento ao longo da
escolarização.
É imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de forma que “compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança” (LORENZATO e VILA, 1993, p. 41).
A presente Proposta Pedagógica Curricular de Matemática pretende atingir
os seguintes objetivos: Associar a matemática a outras áreas do conhecimento; levar o
aluno à exploração e descobertas de fatos significativos que envolvam conceitos e
algoritmos de forma a permitir o questionamento e o aprofundamento do conhecimento
ainda limitado; saber enfrentar situações problemas, segundo uma visão crítica à
tomada de decisões; aplicar e ampliar os procedimentos de cálculo mental, escrito,
exato e aproximado pelo conhecimento dos fatos e pela verificação dos resultados; ler
e interpretar problemas matemáticos; desenvolver a capacidade de analisar,
conceituar, representar, abstrair e generalizar; compreender conceitos, procedimentos
e estratégias matemáticas e aplicá-las em situações do contexto das ciências, da
tecnologia e das atividades cotidianas; oportunizar o desempenho da consciência e
análise crítica do aluno no que diz respeito aos Desafios Educacionais
Contemporâneos; compreender o ser humano como agente de transformação do
mundo em que vive buscando solucionar os problemas ambientais que afetam a
qualidade de vida.
De acordo com as Diretrizes, entende-se por Conteúdos Estruturantes os
conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e
organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados
fundamentais para a sua compreensão. Constituem-se historicamente e são
legitimados nas relações sociais’’.
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Os Conteúdos Estruturantes propostos nas Diretrizes Curriculares, para a
Educação Básica da Rede Pública Estadual, são: Números e álgebra; grandezas e
medidas; geometrias; funções e tratamento da informação. Os conteúdos citados
serão abordados de forma a estabelecer uma relação entre eles.
CONTEÚDOS
1) CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• conjuntos numéricos e operações• equações e inequações• polinômios• proporcionalidade
GRANDEZAS E MEDIDAS
• sistema monetário• medidas de comprimento• medidas de massa• medidas de tempo• medidas derivadas: áreas e volumes• medidas de ângulos• medidas de temperatura• medidas de velocidade• trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações trigonométricas nos triângulos
GEOMETRIAS
• geometria plana• geometria espacial• geometria analítica• noções básicas de geometrias não-euclidiana
FUNÇÕES• função afim• função quadrática
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• noções de probabilidade• estatística• matemática financeira• noções de análise combinatória
II.2) CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
Conteúdo Estruturante
Conteúdos Básicos
• Números Reais;• Números Complexos;• Sistemas lineares;
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NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Matrizes;• Determinantes;• Polinômios;• Equações algébricas;• Equações e inequações exponenciais e logarítmicas;• Equações modulares;
GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas de Área• Medidas de Volume• Medidas de Grandezas Vetoriais• Medidas de Informática• Medidas de Energia• Trigonometria
GEOMETRIAS
• Geometria Plana• Geometria Espacial• Geometria Analítica• Geometria não-euclidianas.
FUNÇÃO
• Função Afim• Função Quadrática• Função Polinomial• Função Exponencial• Função Logarítmica• Função Trigonométrica• Função Modular• Progressão Aritmética• Progressão Geométrica
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Análise Combinatória• Binômio de Newton• Estudo das Probabilidades• Estatísticas• Matemática Financeira
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS/
TECNOLÓGICOS
A diversidade de métodos de encaminhamentos de conteúdos e de
interação em sala de aula representa facilitadores para o convívio e para a construção
de conhecimentos. De acordo com as Diretrizes Curriculares de Matemática (2008 )
pág. 49,
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É necessário que o processo pedagógico em matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.
É sabido que todo aluno traz uma bagagem de conhecimentos
matemáticos, os quais foram adquiridos no dia-a-dia, com seus familiares, vizinhos,
parentes e comunidade. Cabe ao professor, sempre que possível, diagnosticar esses
conhecimentos e aproveitá-los nas aulas, explorando ao máximo estes
conhecimentos, criando oportunidades de manifestação individual ou coletiva e
estabelecendo ligação cognitiva com as demais áreas do conhecimento.
É necessário criar, cada vez mais formas diferenciadas de transmitir,
ligadas ao como se aprende Matemática e porque devemos dominar a linguagem
matemática, em contraste com a ideia simples de que através do esforço e da
repetição pode-se dominar essa disciplina e, com isso, aplicá-la às suas
necessidades.
Seguindo a tendência dos dias atuais associamos à aprendizagem:
• História da Matemática;
• Modelagem Matemática;
• Investigação Matemática;
• Resolução de Problemas;
• Etnomatemática;
• Mídias;
Os conteúdos deverão ser trabalhados a partir de uma abordagem
histórica, de forma articulada utilizando-se das tendências em Educação Matemática e
dos conteúdos estruturantes através de aulas expositivas, trabalhos em grupos,
pesquisa de campo, trabalhos com materiais didáticos, medições, construções
algébricas e geométricas, materiais manipulativos e o uso da calculadora e da internet
como instrumentos tecnológicos facilitadores da aprendizagem.
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Os temas relacionados com os Desafios Educacionais Contemporâneos
deverão ser desenvolvidos em atividades previstas no plano de ação da escola ao
longo do ano de forma contextualizada. Esses desafios são: Educação Ambiental;
Educação Fiscal; Prevenção ao uso indevido de drogas; Cidadania e Direitos
Humanos; Enfrentamento à violência na escola.
A História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, de acordo com a
lei nº 10639/03, deverá ser trabalhada em problemas que envolvam: leitura e
interpretação; linguagem matemática; procedimentos e estratégias na resolução dos
problemas e nos jogos matemáticos africanos propostos.
As rápidas modificações tecnológicas levam a necessidade de uma
formação continuada do professor; e este deve estar sempre revendo sua prática
pedagógica para melhor atender as necessidades do aluno.
CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO
A avaliação deve ser tratada como uma estratégia de ensino e promoção
do aprendizado favorecendo o progresso e a autonomia do aluno. Deve dar
informações sobre o conhecimento e compreensão dos conceitos e da capacidade dos
alunos para aplicá-los na resolução de problemas em contextos práticos e no
cotidiano.
A avaliação tem função permanente de diagnóstico, para tanto, deve ser
contínua, cumulativa e somatória, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos. Utilizará metodologias e instrumentos diversificados. Com vistas a
aperfeiçoar o ensino-aprendizagem alguns critérios devem orientar as atividades
avaliativas propostas pelo professor. A metodologia consistirá em observar se o
processo tem estimulado nos alunos:
• O uso adequado da linguagem matemática oral e escrita;
• A compreensão, por meio da leitura, de um problema matemático
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• A busca por meios diversos para a resolução dos problemas
matemáticos;
• A realização das etapas da aprendizagem na resolução dos exercícios
propostos;
• A compreensão de conceitos, procedimentos e estratégias
matemáticas;
• A reflexão sobre a solução de um problema;
• A participação e interesse nas atividades desenvolvidas;
Os instrumentos poderão ser:
• Produção de trabalhos individuais ou em grupos;
• Tarefas extraclasse individuais;
• Atividades diárias propostas;
• Questionamentos orais ou escritos;
• Experimentação prática;
• Atividades lúdicas;
• Provas.
A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em
cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em aferições diferenciadas,
na sequencia e ordenação de conteúdos.
Na avaliação deverão ser considerados todos os resultados obtidos a
partir dos diferentes instrumentos utilizados para avaliar e expressar a totalidade do
aproveitamento escolar em forma de nota de 0,0 a 10,0 (30 em atividades
diversificadas e 7,0 em provas).
É fundamental que os resultados expressos pelos instrumentos de
avaliação forneçam ao professor informações sobre os avanços de cada aluno em
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resolver problemas, em utilizar a linguagem matemática adequadamente para
comunicar suas ideias, em desenvolver raciocínios e análises, em tomar decisões,
enfim, em integrar todos esses aspectos no seu conhecimento matemático. É esse
conhecimento que irá dar o critério final para avaliação.
Integrada ao processo ensino-aprendizagem, a avaliação assume um
caráter formativo, permitindo ao aluno a consciência de seu próprio caminhar em
relação ao conhecimento e ao professor o controle e a melhoria de sua prática
pedagógica. Assim, a avaliação deve considerar os caminhos percorridos pelo aluno,
suas tentativas e esforços. O conhecimento não segue um caminho linear, uma turma
de estudantes não avança de forma homogênea utilizando-se das mesmas estratégias
cognitivas, com isso, se diagnosticado que o aproveitamento do aluno foi considerado
insuficiente, pode-se prosseguir com novas atividades e desafios para tentar
recuperar, no sentido de complementar.
De acordo com o Projeto Político Pedagógico do Colégio São Vicente de
Paulo:
“A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pelo qual o aluno que possui aproveitamento insuficiente, dispõe de alternativas que lhe possibilitem novas oportunidades na apreensão dos conteúdos não assimilados. A recuperação de estudos será paralela aos conteúdos no período letivo, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino/aprendizagem. Deve, portanto, desenvolver estudos paralelos de recuperação propondo aos alunos desafios e atividades diferenciadas complementares, articuladas aos conteúdos trabalhados anteriormente. A recuperação paralela deverá, ainda, propor experiências educativas que consistem em atividades planejadas, ajustadas às necessidades dos alunos e articuladas ao processo cotidiano de ensino/aprendizagem, visando mediar, provocar e promover o avanço em termos de conhecimento.”
Assim, os resultados da recuperação devem incorporar-se ao processo
avaliativo como mais um componente do aproveitamento escolar, possibilitando ao
aluno uma busca constante do aperfeiçoamento e prevalecendo a nota maior.
A recuperação paralela de conteúdos será oportunizada aos alunos e
poderá ser cobrada de forma múltipla (por exemplo com atividades diferenciadas
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complementares) oferecendo uma nova oportunidade para o aluno avançar no
processo do conhecimento.
Os estudos paralelos de recuperação devem acontecer a partir de tarefas
coletivas, preferencialmente, porque os próprios alunos poderão ajudar-se na
superação de suas dificuldades.
Alunos com necessidades especiais serão avaliados de acordo com suas
especificidades, conforme a lei 9394 da LDB, capítulo V, artigo 58.
Os alunos com necessidades educativas especiais terão atendimento
individual, sempre que possível, atividades de reforço; provas diferenciadas;
valorização do cálculo mental e qualquer avanço que esse aluno demonstre nas
atividades realizadas.
Os conteúdos serão adaptados de acordo com a capacidade do aluno.
REFERÊNCIAS
BATISTA, A.M.P. Critérios de avaliação com enfoque no Ensino Médio, OAC.PDE SEED, 2008.
BOYER,C.B. História da Matemática. Tradução: Elza F. Gomide. S.P., Edgard Blucher, 1974.
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1996.
GIOVANNI, José Ruy. Aprendizagem e educação matemática. Vols 5 a 8. São Paulo: Ática, 1997.
GIOVANNI, José Ruy. Matemática fundamental. 2° grau. São Paulo: FTD, 2003.
GUELLI, Oscar. Coleção contando a história da matemática. São Paulo: Ática, 1994.
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HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.
LONGEN, Adilson. Matemática. Curitiba: Positivo, 2004.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares da Educação Básica. Paraná: SEED, 2008
SILVA, Cláudio Xavier da. e BARRETO FILHO, Benigno. Matemática aula por aula. São Paulo, FTD, 2005.
SMOLE,k.S.,Diniz,M.I. Ler, escrever e resolver problemas. Porto Alegre: ARTMED, 2001
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19 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE
FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E INTEGRADO
O papel da arte na formação humana. Fundamentação dos aspectos
históricos culturais e filosóficos como recurso à reflexão critica da práxis pedagógica. A
criança no ambiente natural e cultural. Abordagens metodológicas para o ensino da
música, das artes visuais, do teatro e da dança e seus eixos filosóficos e conceituais.
Sistematização de conteúdos.
OBJETIVOS
Objetivos Gerais:
• Perceber a importância da arte na formação do ser humano.
• Adquirir conhecimentos relativos aos aspectos histórico-culturais e
filosóficos da arte.
• Desenvolver metodologias para o trabalho com a música, artes visuais,
teatro e dança.
• Desenvolver conteúdos sobre arte, relacionamento à formação da
educação infantil e ensino fundamental.
• Verificar a relação professor/aluno no processo de motivação no ensino
da Arte.
CONTEÚDOS
• Pra início de conversa – como tudo começou.
• Arte é conhecimento.
• A língua do mundo:
• Linguagem ou linguagens
• Signo
• O modo de pensar da linguagem da arte
• Campos conceituais da arte
• Produção e leitura em arte
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• Aprendiz da arte
• Metodologia de Ensino e aprendizagem em arte
• Tendências pedagógicas na Educação em arte
• Arte e Historia em quadrinhos
• Currículo básico
• PCNs
• D.C.E.
• Artes visuais
• Música
• Teatro
• Dança.
METODOLOGIA
De acordo com Gramsci, os fundamentos científicos da compreensão e da
produção social do saber e dos modos de produzir a vida precisam ser explicitados
num projeto de educação emancipatória. A educação estabelece as bases cientificas
do trabalho humano num processo de socialização que liberta os homens do reino da
necessidade para inaugurar o reino da liberdade. Isso só será possível se
conseguirmos compreender o ato de estudar, de aprender e de ensinar como um
trabalho condicionado pelo modo de produzir a vida num contexto.
Assim, os conteúdos deverão ser trabalhados a partir de uma abordagem
histórica por meio de aulas expositivas, trabalhos em grupo, trabalhos com textos,
práticas, construções de materiais didáticos, seminários.
AVALIAÇÃO
A avaliação serve para mostrar o desempenho do aluno e do professor,
visto que é um processo de caráter diagnostico, formativo e somativo, permitindo ao
aluno e ao próprio professor a consciência de uma caminhada em direção ao
conhecimento e melhoria de sua prática tanto discente como docente.
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Os alunos deverão ser avaliados por meio da participação e interesses em
atividades solicitadas – em grupo ou individuais, testes escritos, apresentação de
relatórios, confecção de materiais didáticos.
A recuperação ocorrerá sempre que o aluno não alcançar o desejável, ou
seja, a média 10,0 (dez), devendo refazer as atividades propostas com intuito de suprir
suas deficiências.
Alunos com necessidades especiais deverão ser avaliados de acordo com
suas especificidades, conforme a Lei n 9394 da LDB, capitulo 5, artigo 58.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Currículo Básico – SEED
Parâmetros Curriculares Nacionais
MARTINS, Mirian Celeste...et all. Didática do Ensino da Arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. Ed. FTD. São Paulo. 1998.
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20 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA
DO ENSINO DE CIÊNCIAS
FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E INTEGRADO
A importância da disciplina de Metodologia do ensino de Ciências
envolvem os avanços das pesquisas na didática das Ciências, apontam a importância
da análise psicológica e epistemológica do processo de ensino e aprendizagem de
Ciências para compreendê-lo e reestruturá-lo.
OBJETIVO DA DISCIPLINA
O ensino-aprendizagem da disciplina de Metodologia do ensino de
Ciências, é de fundamental importância para o estudante de Formação de Docentes,
adquirir conhecimentos sobre essa metodologia, para a sua práxis educativa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Interdisciplinaridade e o ensino de Ciências;
- Avaliação no ensino de Ciências;
- Análise crítica e elaboração de recursos didáticos para o ensino de
Ciências;
- O ensino de ciências e as demais disciplinas;
- Como avaliar a disciplina de Ciências;
- Como fazer o herbários, vivários,insetários,terrários,aquários etc...
JUSTIFICATIVA
O ensino de ciências, ao longo de sua curta história na escola
fundamental, tem se orientado por diferentes tendências, que ainda hoje se expressam
nas salas de aula. Ainda que resumidamente, vale a pena reunir fatos e diagnósticos
que não perdem sua importância como parte de um processo.
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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os encaminhamentos metodológicos para a disciplina de Metodologia do
Ensino de Ciências estão fundamentados nas Diretrizes Curriculares com base no
conhecimento de Ciências, e que deverá dar condições para o aluno identificar
problemas, a partir de observações sobre um fato, levantar hipóteses, testá-las, refutá-
las e abandoná-las quando fosse o caso, trabalhando de forma a tirar conclusões
sozinho.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇAO
A avaliação será diagnóstica e processual, diagnóstica por ser referencia
do professor para o planejamento das aulas e da avaliação dos alunos, processual por
pertencer a todos momentos da prática pedagógica. O sistema de aferição de notas
será de 7,0 avaliação escrita(prova) e 3,0 de trabalhos apresentados pelos alunos,
cadernos, seminários. Para possibilitar a avaliação individual e coletiva é necessário
utilizar vários instrumentos de avaliação como: pesquisas, trabalhos teóricos e
apresentações, sem parâmetros comparativos, mas por meio de observações e
registro do professor e da recuperação de conteúdos não assimilados no decorrer da
aprendizagem.
REFERÊNCIAS
ALVES, R. Filosofia da ciência :introdução ao jogo e suas regras.São Paulo: Brasiliense,1981.
BRUNER, J.O processo da educação. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1968.
CIENCIA HOJE. São Paulo: 1986, mensal.
-------------------DIRETRIZES CURRICULARES
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21 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO
ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
A importância da disciplina para o aluno esta relacionada ao ensino e
aprendizagem, pressupõe a análise de variáveis envolvidas nesse processo- aluno,
professor e saber matemático- assim como das relações entre elas.
OBJETIVO DA DISCIPLINA
Essa potencialidade do conhecimento matemático deve ser explorada, da
forma mais ampla, e o seu ensino –aprendizagem desenvolvido na construção desse
conhecimento. O conhecimento é de fundamental importância para a sua práxis
educativa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• O aluno e o saber matemático;
• O professor e o saber matemático;
• As relações professor-aluno e aluno-aluno;
• Alguns caminhos para fazer matemática na sala de aula;
• Organização de conteúdos;
• Avaliação de matemática
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• O recurso a resolução de problemas;
• O recurso á História da matemática;
• O recurso aos jogos;
• Falta fundamentação didática ao ensino da matemática
JUSTIFICATIVA
A compreensão e a tomada de decisões diante de questões políticas e
sociais também dependem da leitura e interpretação de informações complexas,
muitas vezes contraditórias, que incluem dados estatísticos e índices divulgados pelos
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meios de comunicação. Ou seja, para exercer a cidadania, è necessário saber
calcular, medir, raciocinar, argumentar, tratar informações estatisticamente, etc.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os encaminhamentos metodológicos para a disciplina de: Metodologia do
Ensino de Matemática está embasado nas Diretrizes Curriculares com base no
conhecimento da Matemática, e que deverá ser vista pelo aluno como um
conhecimento do seu raciocínio, de sua capacidade expressiva, de sua sensibilidade
estética e de sua imaginação. Os conteúdos de matemática serão trabalhados através
de materiais confeccionados pelos alunos como por exemplo: dados, cartazes, figuras
geométricas, etc.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e processual, diagnóstica por ser referencia
do professor para o planejamento das aulas e da avaliação dos alunos, processual por
pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. O sistema de aferição de notas
será de 7,0(sete) e 3,0(três) e totalizará 10(Dez) pontos ao final de cada situação de
aprendizagem, através de provas escrita, apresentações do caderno e atividades
escritas, e apresentações de trabalhos, seminários. Para possibilitar a avaliação
individual e coletiva é necessário utilizar vários instrumentos de avaliação como:
pesquisas, trabalhos teóricos e apresentações, sem parâmetros comparativos, mas
por meio de observação e registro do professor e da recuperação de conteúdos não
assimilados no decorrer da aprendizagem.
REFERENCIAS
CAMPOS, Neide P. A construção do olhar estético crítico do educador. Florianópolis: UFSC, 2002. BAKER, S. Filosofia da Matemática. Rio de Janeiro: Zahar,1996.
CARRAHER, T.N. Aprender pensando. São Paulo: Vozes,1984.
DIRETRIZES CURRICULARES-------------------
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22 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE
METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E INTEGRADO
A importância da disciplina de metodologia do ensino de geografia, deve
ser realizada de forma conjunta. No ensino, professores e alunos deverão, procurar
entender que ambas, sociedades e natureza, constituem a base material ou física
sobre a qual o espaço geográfico e construído.
OBJETIVO DA DISCIPLINA
Levar os alunos a compreenderem de forma mais ampla a realidade,
possibilitando que nela interfiram de maneira mais consciente e propositiva. Aos
alunos formandos, é de fundamental importância para a sua práxis educativa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Localização do homem no espaço e no tempo;
- Competências pedagógicas e o ensino de Geografia;
- Avaliação no ensino de Geografia;
- Análise critica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil
e Anos iniciais;
- Análise das competências no ensino de Geografia;
- Como trabalhar os conteúdos no ensino de Geografia.
JUSTIFICATIVA
A proposta de geografia para o ensino fundamental, foi concebida para
proporcionar reflexões e debates sobre a importância dessa área curricular na
formação dos estudantes, como referencia aos educadores, na busca de práticas que
estimulem e incentivem o desejo pelo conhecimento.
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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os encaminhamentos metodológicos para a disciplina de metodologia do
ensino de Geografia esta fundamentado nas Diretrizes Curriculares com base no
conhecimento da Geografia, e que deverá ser vista pelo aluno como conhecimento,
gerando reflexões distintas acerca dos objetos e métodos do fazer geográfico. O
aprendizado será através de textos informativos, far-se-ão estudos dirigidos, individual
e em grupos, leitura comentada, pesquisa, seminários, trabalhos em grupo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e processual, diagnóstica por ser referencia
do professor para o planejamento das aulas e da avaliação dos alunos, processual por
pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. O sistema de aferição de notas
7,0(SETE) e 3,0(TRÊS) será contínua e totalizará 10(dez) pontos ao final de cada
situação de aprendizagem, através de provas escritas, apresentações do caderno e
atividades escritas, apresentações de trabalhos.
REFERENCIA
ALMEIDA, R.D. e PASSINI, E. Y. Espaço geográfico:ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1989.
MENDONÇA, F. Geografia e meio ambiente. São Paulo: Contexto,1993.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez, 1977.
TUAN, Y-F. Espaço e lugar: perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983.
-------------- DIRETRIZES CURRICULARES
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23 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE
METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
A importância da disciplina de metodologia do ensino de história envolvem
uma distinção básica entre o saber histórico, como um campo de pesquisa e produção
de conhecimento do domínio de especialistas, e o saber histórico escolar, como
conhecimento produzido no espaço escolar.
OBJETIVO DA DISCIPLINA:O ensino e aprendizagem da História estão
voltados, inicialmente, para atividades em que os alunos possam compreender as
semelhanças e as diferenças, as permanências e as transformações no modo de vida
social, cultural e econômico de sua localidade, no presente e no passado. Mediante a
leitura de diferentes obras humanas. É muito importante o aluno conhecer toda essa
metodologia para sua práxis educativa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Valores e o ensino de História;
- Interdisciplinaridade e o ensino de História;
- Competências e o ensino de História;
- Resgate dos valores morais, éticos etc...
- A disciplina de história e as demais disciplinas interligadas;
- Análise crítica e elaboração de recursos didáticos para educação infantil
e anos iniciais;
- Pluralidade Cultural.
JUSTIFICATIVA
A proposta de História para o ensino fundamental, foi concebida para
proporcionar reflexões e debates sobre a importância dessa área curricular na
formação dos estudantes, como referencia aos educadores, na busca de práticas que
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estimulem e incentivem o desejo pelo conhecimento.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os encaminhamentos metodológicos para a disciplina de metodologia do
ensino de História esta fundamentado nas Diretrizes Curriculares com base no
conhecimento da História, e que deverá ser vista pelo aluno como conhecimento de
conceitos e orientações para atividades que possibilitem a realização de leituras
críticas dos espaços, das culturas e das histórias do seu cotidiano. O aprendizado
deve ocorrer de maneira flexível, e far-se-ão estudos dirigidos, individual e em grupo,
leitura comentada, pesquisa, seminários, trabalhos em grupo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e processual, diagnóstica por ser referencia
do professor para o planejamento das aulas e da avaliação dos alunos, processual por
pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. O sistema de aferição de notas
será de 7,0(sete) e 3,0(três) e totalizará 10(dez) pontos ao final de cada situação de
aprendizagem, através provas escritas, apresentações do caderno e atividades
escritas, apresentações de trabalhos.
REFERENCIA
CABRINI, C. et ali. O ensino de História:revisão urgente. São Paulo: Brasiliense, 1986.
CAMARGO, D.M.P. de e ZAMBONI, E. A criança novos tempos, novos espaços : a história e a geografia na escola. Em aberto: Brasilia, MEC/INEP, n.37, jan./mar:1988, p.2530.
LEITE, M.M.O ensino de história no primário e no ginásio. São Paulo: Cultrix, 1969.
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24 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE
METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E INTEGRADO
No contexto educacional do terceiro milênio, em que a democratização do
ensino permite o acesso de um novo público à escola e que as tecnologias de
informação e de comunicação invadem o espaço escolar, as modalidades de ensino e,
consequentemente de formação de professores precisam adequar-se
apropriadamente a essa nova realidade.
A formação de docentes está inserida no contexto educativo nacional,
regulamentada pela LDBEN 9394/96 e por resoluções do Conselho Nacional de
Educação – CNE – sobre o assunto. Esta legislação estabelece a necessidade de se
efetuar estudos específicos para a formação profissional.
Nesse sentido é necessário repensar os cursos de magistério para
professores polivalentes, no que se refere à formação para ensinar Matemática aos
alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. As especificidades próprias do
ensino/aprendizagem de Matemática pelas crianças e as características dos
professores polivalentes devem ser consideradas nos projetos de formação. O
atendimento a essas especificidades demanda nova organização dos cursos e indica a
necessidade de subsídios para essas mudanças.
As DCN apresentam algumas competências profissionais gerais dos
professores como referência, mas estas necessitam “ser traduzidas” em competências
especificas da área e essa deve ser uma das preocupações de educadores
matemáticos.
A definição de competências específicas para a Educação Matemática dos
futuros professores, deve ter a finalidade de orientar os objetivos da formação para o
ensino de Matemática, a seleção e escolha de conteúdos, a organização de
modalidades pedagógicas, dos tempos e espaços da formação, a abordagem
metodológica, a avaliação.
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Em decorrência do princípio da simetria invertida e do objetivo que é o de
formar um professor para ensinar Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental
é preciso garantir espaços para uma formação que contemple os conhecimentos
matemáticos abordados nos anos iniciais da escolaridade básica, preferencialmente,
numa perspectiva que inclua questões de ordem didática e curriculares, mas deve
orientar-se por, e ir além daquilo que os professores deverão ensinar nas diferentes
etapas da escolaridade.
Segundo Ponte (2001) os saberes do professor devem incluir os objetos
de ensino, mas devem ir além, tanto no que se refere à profundidade dos conceitos
como à sua historicidade e articulação com outros conhecimentos e tratamento
didático, ampliando assim seu conhecimento da área.
Conteúdos:
A história social da Matemática.
Dimensão social:
• Base social do conhecimento matemático;
• Dimensão formativa;
• Dimensão política;
Teorias da Aprendizagem Matemática:
• O estudo das teorias da aprendizagem da Matemática.
• Campo conceitual;
• Matemática aprendida na escola;
• Importância da autonomia na aprendizagem.
Currículo básico
• Pressupostos teóricos;
• Encaminhamentos metodológicos;
• Conteúdos
• Avaliações;
A matemática deve ser apropriada por todos;
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O fazer educativo:
• Um processo contínuo de ação-reflexão-ação;
• Matemática e conhecimento matemático não linear.
• As experiências informais de qualificação extra classe;
• Etapas de aprendizagem;
• Laboratório de Matemática.
Principais características da Matemática:
• O papel da matemática no ensino fundamental;
• Matemática e a construção da cidadania;
• Matemática e os temas transversais: ética, orientação sexual; meio
ambiente, saúde, pluralidade Cultural.
Aprender a ensinar matemática no ensino fundamental:
• O aluno e o saber matemático;
• O professor e o saber matemático;
• As relações professor-aluno e aluno-aluno;
Alguns caminhos para “fazer matemática” na sala de aula:
• O recurso a resolução de situações problemas;
• O recurso a história da matemática;
• O recurso as tecnologias da informação;
• O recurso aos jogos.
Metodologia da disciplina
Para serem compreendidos os conteúdos propostos serão realizadas
atividades de forma escrita, debates, peças teatrais, dinâmicas de grupo, seminário
salientando o respeito mútuo, a disciplina, a cooperação e a participação entre os
participantes.
Nestas aulas a atividade das alunas desempenha um papel central e pode
assumir diversas formas como: trabalho prático, participação em discussões e
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preparação e realização de apresentações, incluindo momentos de dinamização das
próprias aulas .
Ao longo do ano letivo, será solicitado as alunas para realizarem
trabalhos individuais e em pequenos grupos ou ao nível de toda turma, sendo, no
entanto, a organização em pequenos grupos o modo mais habitual de trabalho. A
participação nas atividades propostas na disciplina inclui frequentemente a utilização
de material de apoio, nomeadamente textos e outros documentos escritos, materiais
manipuláveis e recursos audiovisuais e tecnológicos.
Também será realizado adaptações curriculares necessárias, para atender
aos alunos que apresentarem necessidades educacionais especiais.
Tudo será realizado com utilização de recursos didáticos e tecnológicos
como:
• Quadro;
• Giz;
• Papel;
• Livros;
• Tv multimídia;
• Pendrive;
• Cd;
• Gravuras;
• Fotos;
• Laboratório de Informática;
• Portal dia a dia educação;
• Internet;
Avaliação
A avaliação do aluno será feita de forma global, ampla, múltipla e tem por
objetivo verificar o desenvolvimento. Este processo emerge o PPP e pretende
viabilizar a competência de todos os alunos para participação democrática na vida
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social a fim de exercer a cidadania, avaliando também de forma diferenciada os alunos
com necessidades educacionais especiais.
Para avaliação serão utilizados os seguintes itens:
• Trabalhos individuais e em grupo
• Provas subjetivas e objetivas individuais
• Produção textual
• Presença e participação efetiva
• Avaliação docente e Avaliação interdisciplinar
• Com a colaboração do aluno, necessidade de reformular e/ou
aprofundar o estudo.
• Participação de todos na experiência pertinente ao assunto.
• A recuperação paralela se dará quando não houver assimilação do
conteúdo por parte do estudante.
• Serão utilizados como instrumentos de avaliação, 70% da nota será
atribuído às provas e 30% aos diários de campo, o caderno contendo os registros e
as análises fundamentadas das observações e trabalhos feitos.
Serão utilizados como instrumentos avaliativos:
• Observações diárias;
• Registro de atividades;
• Interação com a família;
• Interação dialógica com o aluno;
• Conselho de classe;
• Trabalhos de pesquisa;
• Tarefas diárias;
• Provas e testes;
• Apresentação oral de trabalhos;
• Participação;
• Frequência;
• Cumprimento de responsabilidade com tarefas e material;
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• Procedimentos de convívio social;
• Síntese dos textos lidos;
• Maquetes;
• Desenhos;
• Cartazes;
• Debates
De maneira diagnóstica, a avaliação formativa acontecerá identificando
aprendizagens, que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que
apresentaram dificuldades, para que o trabalho docente possa ser reorientado. Nesses
termos, a avaliação formativa deve servir como instrumento docente para a
reformulação da prática através das informações colhidas. Nesse sentido, a avaliação
também será continuada, processual, estando presente em todos os momentos da
prática pedagógica e possibilitando a constante intervenção para a melhoria do
processo de ensino e aprendizagem, compreender os problemas sociais.
Serão utilizados como instrumentos avaliativos:
• observações diárias;
• registro de atividades;
• interação com a família;
• interação dialógica com o aluno;
• conselho de classe;
• trabalhos de pesquisa;
• tarefas diárias;
• provas e testes;
• apresentação oral de trabalhos;
• participação;
• frequência;
• cumprimento de responsabilidade com tarefas e material;
• procedimentos de convívio social;
• síntese dos textos lidos;
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• maquetes;
• desenhos;
• cartazes;
• debates;
A avaliação do aluno será feita de forma global, ampla, múltipla e tem por
objetivo verificar o desenvolvimento. Este processo emerge o PPP e pretende
viabilizar a competência de todos os alunos para participação democrática na vida
social a fim de exercer a cidadania, avaliando também de forma diferenciada os
alunos com necessidades educacionais especiais.
Referências
PONTE, J. P.: Por uma formação inicial de professores de qualidade.
Disponível em <http://www.educ.fc.ul.pt/ docentesjponte>, 16 de janeiro de 2004.
Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes na Educação Infantil e Anos Iniciais – SEED.
Matemática através de Jogos – Maria Verônica de Azevedo – Uma proposta metodológica.
História da Matemática - Edgar Blucher – 1974
Currículo Básico do Estado do Paraná.
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25 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO
ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO
FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E INTEGRADO
A disciplina é importante, pois completa o quadro de disciplinas da grade
curricular, dando um preparo mais específico ao futuro educador no que tange ao
manejo de classe, explicações do conteúdo. Prepara o aluno desde a história do início
da escrita até nossos dias, como subsídio para enriquecimento pessoal e profissional.
Esta se faz necessária diante da formação integral dos alunos do Curo de
Formação de Docente, que recebem ma base teórica para o fortalecimento de suas
capacidades cognitivas que se completarão após uma prática concomitante. A práxis e
a atividade humana que compreende teoria e prática colaboram na demonstração das
dimensões de conhecimentos adquiridos através de momentos diferenciados de
experiências mais “teóricas” e ou mais “práticas” com intenção de transformar a ação
humana de alienada /exploradora para política/transformadora libertadora.
O objetivo da disciplina é levar o aluno a perceber a importância do bom
trabalho com a Língua Portuguesa, percebendo que se pode falar como queira mais
existe a norma culta para a escrita.
OBJETIVOS GERAIS:
Acompanhar a evolução da leitura e escrita por meio da história da
humanidade;
Adquirir conhecimentos relativos à leitura, produção, interpretação, por
meio de textos e materiais diversificados;
Conhecer à Didática como disciplina da arte de ensinar;
Adquirir conhecimento sobre planejamento e elaboração de objetivos;
Trabalhar com o Currículo Básico;
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CONTEUDOS ESTRUTURANTES:
3º INTEGRADO
A leitura e a escrita como atividades sociais significativas.
A atuação do professor de Língua e Alfabetização pressupostos teóricos e
Práticos.
Estudos do Currículo Básico;
4º INTEGRADO E 3º APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
A leitura e a escrita como atividades sociais significativas.
A atuação do professor de Língua Portuguesa e Alfabetização:
pressupostos teóricos-práticos.
As contribuições de diferentes ciências (História, Filosofia, Psicologia,
Pedagogia, Linguística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua
Portuguesa e Alfabetização.
Estudo e análise crítica dos diferentes processos de ensino da Língua
Portuguesa da Alfabetização e do Letramento.
Considerações teórico- metodológicas para a prática pedagógica de
Alfabetização e Letramento.
METODOLOGIA:
Os conteúdos serão trabalhados a partir de uma abordagem histórica
por meio de aulas expositivas, trabalho em grupo, trabalhos com textos, práticas,
construção de materiais didáticos, seminários.
Durante as aulas serão usados textos das revistas, Nova Escola,
Direcional, Mundo Jovem, Veja, Época, etc, sempre que enfocar assuntos
relacionados à Língua Portuguesa, alem de DVDs.
No decorrer do trabalho serão mencionados e analisados problemas
sociais que interferem na aprendizagem como: violência, agressividade, dislexia,
déficit de aprendizagem.
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Os alunos portadores de tratamento especial, serão acompanhados com
mais intensidade como fala mais dirigida, maior envolvimento.
AVALIACÃOA avaliação serve para mostrar o desempenho do aluno e do professor,
visto que é um processo de caráter diagnostico, formativo e somativo, permitindo ao
aluno e ao próprio professor a consciência de uma caminhada em direção ao
conhecimento e melhoria de sua prática.
Os alunos serão avaliados por meio da participação e interesse em
atividades solicitadas: em grupo ou individuais, relatórios, testes escritos,
apresentação de trabalho, confecção de materiais didáticos.
A recuperação ocorrerá sempre que o aluno não alcançar o desejável,
devendo refazer as atividades propostas com intuito de suprir suas deficiências nos
conteúdos.
Alunos com necessidades especiais deverão ser avaliados de acordo com
suas especificidades conforme a Lei nº 9394/96 da LDB cap. 5, art. 58.
REFERÊNCIASBAQUEIRO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Editora Artmed, Porto Alegre, 1998.
BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. Editora Cortez, Porto Alegre, 1992.
CURRICULO BÁSICO, SEED, 1990.
FEEL, Isilda Terezinha S.. Alfabetização: um desafio novo para um novo tempo. Ed. Vozes, 5ª edição, Petrópolis, Rio de Janeiro, 1984.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Editora Vozes, São Paulo, 1994.
MONTEIRO, Conceição P. Didática da Linguagem. Editora Saraiva. 6ª edição, São Paulo, 1985.
Parâmetros Curriculares Nacionais.
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Piletti, Claudino. Didática Especial. Editora Ática, 7ª edição, São Paulo, 1989.
SMOLKA, A. L. B.. A criança na fase inicial da escrita: alfabetização como processo discursivo. São Paulo, Unicamp, 1988.
VYGOTSKY, L. S.. Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991.
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26 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE
PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)
FORMAÇÃO DE DOCENTES APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E INTEGRADO
A disciplina de Estágio Supervisionado faz-se necessária para a formação
integral do futuro educador da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino
Fundamental, uma vez que esta disciplina se constitui no eixo articulador dos saberes
fragmentados nas disciplinas. O Estágio garante a contextualização da teoria e prática.
A preocupação primordial é valorizar a prática de formação de aliada à ciência/
pesquisa/ensino/estágio, no contexto da formação de professores como um processo
de transposição de saberes imprescindíveis para a reflexão prática.
O Estágio Supervisionado deve oportunizar discussões de situações
vivenciadas podendo introduzir novos processos teóricos, reanimando, reorganizando,
resignificando e articulando os saberes.
O ensino vinculado ao Estágio Supervisionado vislumbra-se em
compreender a sala de aula como local privilegiado de acesso aos saberes
( conhecimentos) sistematizados permeando as dimensões culturais e sociais. Os
valores, as crenças que constituem a história de vida dos professores formadores, dos
alunos estagiários, enfim, de todos os envolvidos no processo ativo, intencional, onde
a formação coletiva do sujeito deve ser construída por meio de saberes e sabores, por
meio da leitura crítica do mundo.
OBJETIVOS GERAIS
Identificar o sistema de organização e funcionamento da Escola – Campo
de Estágio. Desenvolver habilidades teórico – práticas na resolução de situações
problemas relacionados à educação.
Adquirir subsídios teóricos- práticos de desenvolvimento do trabalho
coletivo na instituição – Campo de Trabalho, para que possa integrar-se e colaborar
efetivamente.
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Desenvolver projetos relacionados à educação de acordo com a realidade
do campo de Estágio.
Adquirir atitudes de responsabilidade e habilidades pertinentes ao
profissional da educação frente ao cumprimento das tarefas solicitadas.
Colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante as aulas teóricas
no momento da atuação (prática de observação e participação).
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Sentidos e significados do trabalho docente
Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação
Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização da
educação
A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação didática na
Educação Infantil e nos Anos Iniciais do ensino fundamental
Fundamentos teóricos metodológicos da pesquisa.
METODOLOGIA:
A metodologia das aulas consiste na relação entre textos e contextos,
teoria e prática, através de:
Aulas expositivas;
Análise e leituras dirigidas de textos e artigos científicos;
Elaboração de projetos e planos de aula;
Discussões e dinâmicas de grupos;
Trabalho em grupo e individual;
Seminários;
Vídeos;
Palestras;
Práticas em turmas de 1º á 4º séries, ENSINO FUNDAMENTAL.
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AVALIAÇÃO
A avaliação terá um caráter diagnóstico e contínuo de ensino e
aprendizagem, a qual diz respeito ao trabalho docente e discente, tendo em vista a
apropriação dos conteúdos essenciais proposto pela disciplina em relação os seus
objetivos anteriormente traçados. Serão critérios de avaliação:
Domínio dos conteúdos trabalhados, expressos na forma oral e escrita,
uma vez que o primeiro contempla os seminários, debates e dinâmicas de grupo e o
segundo, resenhas, resumos, pesquisas.
Construção e participação nas atividades acadêmicas previamente
propostas.
Deverá o aluno cumprir 200 horas de estágio (teórico e prático).
Também será avaliado assiduidade, responsabilidade, iniciativa,
participação e envolvimento, ética, relacionamento, organização e adequação teórica-
prática.
A recuperação ocorrerá sempre que o aluno não alcançar o desejável,
devendo refazer as atividades propostas com intuito de suprir suas deficiências nos
conteúdos e práticas.
Alunos com necessidades especiais deverão ser avaliados de acordo com
suas especificidades conforme a Lei nº 9394/96 da LDB cap. 5 art. 58.
REFERÊNCIAS
(Ver Diretriz Curricular p.94,95, da Proposta Pedagógica Curricular do
Curso de Formação de Docente da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental)
CANDAU, V.M. O bom professor e sua prática. Campinas, Papirus, 1995.
Currículo Básico. SEED, 1990.
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LUCKESI, C.C. Avaliação Educacional: para além do autoritarismo. São Paulo. Editora Cortez, 1996.
HENGEMUHLE, Adelar. Gestão de Ensino e Práticas Pedagógicas. Editora Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro, 2004.
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e Docência. Editora Cortez, São Paulo, 2004.
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27 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
A aplicação da Química sempre esteve no desenvolvimento das
civilizações. Mesmo antes de ela ser assim nominada, iniciou-se seu desenvolvimento
e estudo através da alquimia, evoluindo e passando pela latroquímica até ser
considerada como uma ciência essencial à evolução humana.
O século XIX foi o período no qual a ciência moderna se consolidou e
passou a deixar marcas na caminhada da humanidade. Nesse contexto, John Dalton
apresentou sua teoria atômica em uma série de conferências realizadas na Royal
Institution de Londres. Para ele, a matéria era constituída de partículas esféricas
maciças e indivisíveis, denominadas átomo, as quais seriam reorganizadas pelas
reações químicas.
No Brasil, as primeiras atividades de caráter educativo envolvendo a
Química, surgiram a partir do início do século XIX, provenientes das transformações
de ordem política e econômica que ocorriam na Europa.
A partir de 1931, com a Reforma Francisco Campos, a disciplina
Química passa a ser ministrada de forma regular no currículo do Ensino Secundário no
Brasil.
O conhecimento químico interage com o homem em diversos meios,
devendo não apenas pensar nele como problema para a sociedade, e sim, como
caminho para controlar as fontes poluidoras, melhorar os processos industriais e tornar
eficaz o tratamento de efluentes.
A química tem como objetivo o conhecimento da matéria e suas
transformações no mundo físico, assim sendo capaz de interferir nas suas aplicações
tecnológicas, ambientais, sociais, políticas e econômicas.
O conhecimento químico, aliado aos conhecimentos de outras
disciplinas afins vem dar embasamento à compreensão do mundo em que vivemos. A
preocupação com o caráter interdisciplinar do estudo da Química tem como objetivo
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estimular a percepção da inter-relação entre os fenômenos, dos seus aspectos mais
relevantes, do seu caráter essencial para as diversas tecnologias, para a
compreensão da problemática ambiental e para o desenvolvimento de uma visão
articulada do homem com o meio, do qual é construtor e transformador. Enfim, os
objetivos propostos para o ensino da química, podem contribuir para a formação da
pessoa humana, como cidadão crítico e transformador de sua realidade.
Como consequência dessa abordagem, o ensino de Química, no cotidiano
da sala de aula, deve considerar o grau de maturidade dos alunos, estar voltado para
o seu dia-a-dia, bem como mostrar-se mais flexível quanto a ordem dos conteúdos
programáticos a serem estudados, desenvolver-se de maneira crítica, para que o
aluno não aprenda apenas fórmulas e cálculos, mas, principalmente, como interpretar
macro e microscopicamente o mundo da matéria, fazendo analogias e se
posicionando sobre os aspectos sociais, políticos econômicos e éticos do mundo que
o cerca.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, CONTEÚDOS BÁSICOS E
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Matéria e sua Natureza;
Biogeoquímica;
Química Sintética.
1ª SÉRIE:
Conteúdo Básico: MATÉRIA
Conteúdos Específicos:
Concepção de Ciência;
Constituição básica do Universo;
Concepção de Energia e de Matéria;
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A inter-relação entre Física, Química e Biologia;
Concepção de Química;
História da Química;
Constituição da matéria;
Concepção de Átomo;
Histórico do Átomo - Modelos atômicos;
Características do Átomo (Z, A, e);
Isotopia;
Elementos Químicos;
Alotropia;
A Eletrosfera do Átomo (Distribuição Eletrônica e Números Quânticos)
Tabela Periódica;
Conteúdo Básico: LIGAÇÃO QUÍMICA
Conteúdos Específicos:
Ligações Interatômicas (Iônica, Covalente e metálica);
Ligações Intermoleculares (Pontes de H, Dipolo-dipolo e Van der Waals).
Conteúdo Básico: FUNÇÕES QUÍMICAS
Conteúdos Específicos:
Substâncias Orgânicas e Inorgânicas;- Funções Orgânicas e Inorgânicas;
Funções Inorgânicas (Ácidos, Bases, Sais e Óxidos)
2ª SÉRIE:
Conteúdo Básico: FUNÇÕES QUÍMICAS
Conteúdos Específicos:
Substâncias Orgânicas e Inorgânicas;
Funções Orgânicas e Inorgânicas;
Funções Inorgânicas (Ácidos, Bases, Sais e Óxidos)
Conteúdo Básico: REAÇÕES QUÍMICAS
Conteúdos Específicos:
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Classificação;
Concepção de reagente, produto, índice, coeficiente;
Quantidades e Medidas (Acerto de coeficientes);
Reações de Óxido-redução;
Leis das Reações;
Características das Reações;
Velocidade das Reações;
Termodinâmica;
Equilíbrio Químico;
Conteúdo Básico: ESTEQUIOMETRIA
Conteúdos Específicos:
Quantidades e Medidas (Acerto de coeficientes);
Mol, Massa, Nº de Avogadro, Volume.
Conteúdo Básico: SOLUÇÃO
Conteúdos Específicos:
Substância: simples e composta;
Misturas;
Métodos de separação;
Solubilidade.
Concentração;
Forças intermoleculares;
Temperatura e pressão;
Densidade;
Dispersão e suspensão;
Conteúdo Básico: RADIOATIVIDADE
Conteúdos Específicos:
Modelos atômicos (Rutherford);
Elementos químicos (radioativos);
Tabela periódica;
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Velocidade das reações;
Emissões radioativas;
Leis da radioatividade;
Cinética das reações químicas;
Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear).
Conteúdo Básico: GASES
Conteúdos Específicos:
Estados físicos da matéria;
Tabela periódica;
Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x
temperatura, pressão x volume e temperatura x volume);
Modelo de partículas para os materiais gasosos;
Misturas gasosas;
Diferença entre gás e vapor;
Leis dos gases.
3ª SÉRIE:
Conteúdo Básico: FUNÇÕES QUÍMICAS
Conteúdos Específicos:
Funções orgânicas;
Isomeria;
Reações orgânicas;
Polímeros
FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA
O ensino da Química deve partir do conhecimento prévio dos estudantes,
utilizando-o para a elaboração de um conhecimento científico.
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A complexidade crescente dos conteúdos será alcançada através da
abordagem dinâmica as interações entre as visões macroscópicas, tornando desta
maneira conceitos significativamente entendidos.
Sendo que a química utiliza uma linguagem própria para a representação
do real, símbolos, fórmulas, convenções e códigos necessários para que o aluno
desenvolva competências adequadas para reconhecer e saber utilizar tal linguagem,
sendo capaz de entender e empregar, a partir das informações, a representação
simbólica.
Os conteúdos abordados a partir de temas que permitam a
contextualização do conhecimento ganham flexibilidade e interatividade e permitem
que se desenvolvam competências para identificar fontes de informação e de obter
formas de informações, sabendo interpretá-las nos aspectos químicos e considerando
também as implicações sócio-políticas, culturais e econômicas, promovendo
discussões que levem a valorização de temas emergentes do dia-a-dia como política
nacional da educação ambiental (9795/99), assim como a história da química, a
história da cultura brasileira e africana (l0639/03) e cultura dos povos indígenas
(11645/3/2008), com isso reconhecer os limites éticos e morais do conhecimento
científico, tecnológico e das suas relações.
No primeiro momento da aprendizagem de Química prevalece a
construção dos conceitos a partir de fatos.
Sendo que, uma das estratégias que pode colaborar para que os alunos
tenham uma visão mais abrangente do universo é a utilização da experimentação,
porém pensando nela como ponto de partida para a compreensão de conceitos e não
apenas para comprovar um fato já estudado teoricamente, dando ao aluno a falsa
ideia da ciência como pronta e acabada. Essa experimentação pode se dar com a
utilização de materiais simples de uso cotidiano sem, necessariamente precisar de um
laboratório com equipamentos sofisticados.
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A aula expositiva (demonstrativa) também deve ser utilizada como um
recurso que propicia ao estudante condições para o entendimento da natureza e dos
fatos tecnológicos ou culturais.
Outro recurso que consideramos de grande valia é a utilização de
leituras complementares que contribuam para a formação e identificação cultural do
aluno, motivando-o a aprendizagem da Química.
Devemos considerar a flexibilização dos conteúdos e da maneira de
ensina-los procurando contemplar de forma satisfatória todos os estudantes,
respeitando suas diversas diferenças.
Estas e outras estratégias adotadas nas aulas de Química visam integrar o
aprendizado do aluno já com a realidade de seu meio.
Já no segundo momento, prevalece o conhecimento de informações
ligadas as reações e transformações químicas. Na interpretação dessas informações,
utilizam-se os conceitos e equações químicas bem como se constroem outros,
necessários para a compreensão dos assuntos tratados. A primeira leitura do mundo
físico sob a ótica da química são reutilizadas e, nesse processo, podem ser
aperfeiçoadas, de acordo com a complexidade das situações em estudo.
A abordagem qualitativa e suas interações é a primeira ação a ser
desenvolvida e após introduz-se o tratamento quantitativo para que dessa forma o
aluno perceba as relações quantitativas sem utilização de algoritmos. Só então a partir
de entendimento do assunto o aluno terá suporte para construir seus próprios
algoritmos.
Como “esses dois momentos”, visam-se uma aprendizagem ativa e
significativa, as abordagens dos temas através de atividades elaboradas para provocar
a especulação, a construção de ideias.
No terceiro momento reconhecemos a importância do modelo molecular
orgânico, os quais constituem a maior parte das substâncias. Trabalhando seus
mecanismos, reações e a conservação de suas massas. Valorização da importância
dos compostos de carbono para os seres vivos, também estudar sua obtenção e
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elaboração através de laboratórios, bem como seu uso em produtos industriais,
alimentícios e farmacêuticos.
Ainda tratar da relação e influencia do homem sobre a natureza, levando
benefícios, bem como agressões, com isto levar os alunos a ter uma consciência do
bom uso dos conhecimentos adquiridos.
Todos os momentos de estudos serão estruturados de tal forma a permitir
o desenvolvimento (representação e comunicação, compreensão e investigação e
percepção social e histórica).
No processo coletivo da construção do conhecimento em sala de aula, os
valores como respeito pela opinião dos colegas, pelo trabalho em grupo,
responsabilidade, lealdade e tolerância serão enfatizados para desenvolver valores
humanos que fazem parte do processo educativo.
Como o processo ensino-aprendizagem é um processo ativo e coletivo,
baseado nas interações alunos, aluno-professor, objeto do conhecimento, essas
interações serão auxiliadas por recursos tais como:
Leitura de textos, onde o importante é discutir ideias;
Experimentação formal, com discussão pré e pós laboratório visando a
construção e ampliação de conceitos;
Demonstrações experimentais, como recurso para coleta de dados e
posterior discussão;
Estudo do meio, através do qual permite a interdisciplinaridade e
contextualização;
Aulas dialógicas, instigando sobre o objeto de estudo;
Áudio-visual, com período de pré e pós-discussão para facilitar a
construção e ampliação dos conceitos;
Informática, como fonte de dados e informações;
Contextualização do objeto de estudo, visando à aproximação com o
cotidiano;
Biblioteca, como fonte de dados e informação;
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Através da mediação, pois dota o aluno de instrumento para pensar.
AVALIAÇÃO
Avaliar é uma questão do cotidiano e se traduz na interação professor-
aluno, no acompanhamento individual e coletivo no convencimento e reconhecimento
de avanços e limites. A avaliação só tem sentido se for para um aprendizado, para que
na escola e na vida ele se avalie e se auto-avalie sempre e se construa dessa
maneira. É uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino aprendizagem e
não apenas em momentos caracterizados como fechamento de grandes etapas de
trabalho e que envolve não somente o professor, mas também pais e comunidade
escolar. A avaliação para verificar, os valores e atitudes serão um processo contínuo
para que sirva de orientação na prática pedagógica, avaliação formativa e como
promoção do aprendizado incluirá registros e comentários, adquirindo caráter
fornecedor do progresso pessoal e da autonomia do aluno para permitir a mesma
consciência de seu próprio crescimento intelectual e crescimento como ser humano
atuante capaz de interagir na sociedade onde convive.
Portanto, é objeto da avaliação o progresso do aluno em relação aos
domínios dos conceitos, das capacidades e das atitudes, dando informações sobre:
A capacidade para aplicar os conhecimentos na resolução de
problemas do cotidiano.
A capacidade para usar as linguagens das ciências e das tecnologias;
Comunicar idéias;
Habilidades de pensamentos, como: analisar, generalizar e tirar
conclusões. Será eixo norteador na pratica pedagógica os pressupostos e princípios
da avaliação, tais como:
Que avaliação é um processo contínuo e sistemático, é um meio, um
recurso;
De que a avaliação é funcional, porque se realiza em função dos
objetivos previstos;
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Em que a avaliação é orientadora, porque indica os avanços e
dificuldades do aluno, ajudando-o no sentido de atingir os objetivos propostos;
Sendo, portanto, a avaliação formativa e processual visando orientar e
facilitar a aprendizagem. E, tendo como principal objetivo, a verificação da apropriação
de conceitos científicos.
Vários instrumentos de avaliação que contemplem diferentes formas de
expressão dos alunos devem ser utilizados, como: leitura e interpretação de textos,
leitura e interpretação da tabela periódica, relatórios de atividades experimentais, entre
outros.
A Química é uma disciplina que contempla conteúdos que se ancoram e se
completam exigindo por si só a recuperação constante e contínua de conteúdos,
especialmente daqueles considerados básicos da disciplina, que funcionam como pré-
requisitos para qualquer conteúdo novo. Essa recuperação é, então, realizada
diariamente, pois que, não se consegue trabalhar conteúdos novos sem um
conhecimento consistente e efetivo de seus pré-requisitos.
Devemos também levar em conta a flexibilização dos conteúdos e das
avaliações para que todos os alunos sejam contemplados. Alunos com necessidades
especiais serão avaliados com atividades complementares, com base na
especificidade de suas necessidades e conforme orientações da SEED, através do
NRE de Irati.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAGAS, Aécio Pereira; Como se faz Química. Editora UNICAMP 3ª edição. São Paulo, 2001.
COVRE, Geraldo José; Química TOTAL. Editora FTD S.A.. São Paulo, 2001.
MATEUS, Alfredo Luis; Química na cabeça. Editora UFMG. Belo Horizonte,2005.
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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento do Ensino Médio. Diretrizes Curriculares de Química. Curitiba: SEED/DEM, 2008.
RUSSEL, John B.. Química Geral. Vol. 1 e 2. Pearson Makron Books. 2ª edição. São Paulo, 1994.
SARDELLA, Antônio; Curso de Química. Editora Ática. 16ª edição. São Paulo, 2001.
TITO & CANTO; Química na abordagem do cotidiano. Editora Moderna.1ª edição. São Paulo, 1995.
VANIN, José Atílio. Alquimistas e Químicos. Editora Moderna. 2ª edição. São Paulo, 2005.
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28 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
ENSINO MÉDIO
Devido as grandes transformações sociais que trouxeram a necessidade
da sociedade e a ciência serem pensadas surgiu a Sociologia. No auge da
modernidade do século XIX,na Europa, uma ciência disposta a dar conta das questões
sociais .Em verdade, as transformações provocadas na estrutura política, social e
cultural da sociedade moderna tem raízes muito próximas e não podem ser imputadas
apenas aos acontecimentos externos, uma vez que se trata de revoluções,
movimentos inovadores de longo curso e profundidade nas alterações de
comportamento. Em mútua influência,os acontecimentos provocam e são provocados
por movimentos nas ideias, nas artes,nos costumes sociais,fazendo com que o
iluminismo,o racionalismo e o positivismo delineassem uma ciência da sociedade, qual
necessidade histórica.
A Sociologia, termo empregado pela primeira vez por Auguste Comte
(1798-1857), torna-se uma ciência conclusiva e síntese de todo caminho científico da
humanidade considerada capaz de estruturar a sociedade com o auxílio das demais
ciências.
A partir dos movimentos de afirmação da sociedade industrial e toda
contradição desse processo. Estava cercada por um lado por resistência as
mudanças, desde os costumes sociais violados até pelo pensamento conservador.
Esse conjunto de mudanças seculares”parecia aos contemporâneos um produto do
desenvolvimento intelectual do homem, cujo pensamento iluminava os passos da
civilização, quando, na verdade, O progresso crescente de pensar sobre fenômenos
cada vez mais complexos – e disso a Sociologia é uma prova- era produto direto das
novas maneiras de viver e produzir”, afirma Costa Pinto (1965, p.37).
A par das condições histórico-sociais que colocaram questões ontológicas
da existência e convivência do homem na sociedade moderna, talvez o legado mais
notável para o surgimento da Sociologia como ciência, na análise de Florestan
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Fernandes (1960) tenha sido o alargamento da percepção social além dos limites do
sancionado pela tradição, pela religião e pela metafísica. Houve ousadia no pensar e
essa transformação básica no horizonte intelectual médio favoreceu ultrapassar o
senso comum e incorporar o pensamento racional na formação do ponto de vista
sociológico.
A obrigatoriedade do ensino da Sociologia a partir de 2007 , determinada
pelo Conselho Nacional de Educação, levou a inclusão da mesma em todas as
escolas de ensino médio do Estado. Na instrução normativa nº015/2006
SUED/SEED, é defendido o princípio de equidade entre as disciplinas, de modo a
garantir ao menos duas aulas semanais para todas as disciplinas nas séries em que
são ofertadas.
A trajetória do ensino da Sociologia, tanto em nível nacional quanto
estadual, caracterizada pela descontinuidade e desvalorização, deixou marcas que
dificultam a consolidação dessa disciplina no currículo escolar. No âmbito institucional,
projetos e parcerias que contemplem a atuação conjunta e mais integrada dos cursos
do Ensino Médio e as licenciaturas em Ciências Sociais existentes no Estado do
Paraná, trariam vitalidade intelectual a ambos os níveis.
Conteúdos:
- Conteúdos estruturantes:
- O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
- Conteúdos Básicos:
- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento
do pensamento social;
- Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber.
- O desenvolvimento da sociologia no Brasil.
- Conteúdos estruturantes:
- Processo de Socialização e as Instituições Sociais:
- Conteúdos Básicos:
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- Processo de Socialização;
- Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;
- Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos,
etc).
- Conteúdos estruturantes:
- Cultura e Indústria Cultural:
- Conteúdos Básicos:
- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição
na análise das diferentes sociedades;
- Diversidade cultural;
- Identidade;
- Indústria cultural;
- Meios de comunicação de massa;
- Sociedade de consumo;
- Indústria cultural no Brasil;
- Questões de gênero;
- Cultura afro-brasileira e africana;
-Culturas indígenas.
- Conteúdos estruturantes:
- Trabalho, Produção e Classes Sociais.
- Conteúdos Básicos:
- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais
- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas
contradições;
- Globalização e Neoliberalismo;
- Conteúdos estruturantes:
- Poder, Política e Ideologia.
- Conteúdos Básicos:
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- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
- Democracia, autoritarismo, totalitarismo
- Estado no Brasil;
- Conceitos de Poder;
- Conceitos de Ideologia;
- Conceitos de dominação e legitimidade;
- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
- Conteúdos estruturantes:
- Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.
- Conteúdos Básicos:
- Direitos: civis, políticos e sociais;
- Direitos Humanos;
- Conceito de cidadania;
- Movimentos Sociais;
- Movimentos Sociais no Brasil;
- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
- A questão das ONG's.
Metodologia da disciplina
Para o ensino da Sociologia no Ensino Médio, os conteúdos estruturantes
os conteúdos básicos e os desafios educacionais contemporâneos serão tratados
de forma articulada. Observando os conteúdos básicos, ressaltando que esses se
desdobram em conteúdos específicos, próprios da contextualização dos fenômenos
estudados. Tendo em vista a falta de tradição curricular da Sociologia no Ensino
Médio, para legitimação e justificativa da disciplina, as aulas serão iniciadas com:
Uma pequena contextualização da construção da Sociologia, enfocando a
modernidade como recorte histórico necessário para essa compreensão. Faz-se
mister retomar a todo o momento a relação entre o contexto histórico dos autores
clássicos, a construção de suas teorias e o conteúdo específico trabalhado para
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mostrar que o conhecimento sociológico não é estático, e possibilitar a compreensão
de fenômenos que fazem parte da prática social do educando.
Serão utilizados debates acerca dos limites e possibilidades das teorias
sociológicas clássicas frente a temas atuais. Ao invés de receber respostas prontas,
na Sociologia será ensinado ao aluno a fazer perguntas e a buscar respostas na
realidade social que verte no bairro, na própria escola, na família, nos programas de
televisão, nos noticiários, nos livros de História etc.
- O professor despertará no aluno o sentimento de estar integrado a
realidade que lhe cerca, desenvolvendo certa sensibilidade para com os problemas
brasileiros de forma analítica e cogitando possíveis soluções para os problemas
diagnosticados.
- Será incentivado o aluno a realizar entrevista de pesquisa social que
podem ser praticados pelos estudantes no próprio âmbito da escola e da família.
Colocando o aluno como sujeito do seu aprendizado provocando a relacionar a teoria
com o vivido, a rever conhecimentos prévios e a reconstruir saberes, procurando
despertar nos alunos processo de identificação de problemas sociais que estão de
forma jornalísticas presentes nos meios de comunicação.
- As aulas de sociologia se apresentarão de forma atraente procurando
envolver os alunos com necessidades educacionais especiais de forma diferenciada
com adaptações curriculares e utilização de recursos didáticos e tecnológicos como:
- Quadro;
- Giz;
- Papel;
- Livros;
- Tv.Multimídia;
- Pendrive;
- Cd;
- Gravuras;
- Fotos.
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Avaliação
A avaliação no ensino de Sociologia, proposta nestas Diretrizes, pautada
numa concepção formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam
afinados com os critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de aula.
Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-a
aos objetivos da disciplina, será utilizada de uma prática avaliativa visando
“desnaturalizar” conceitos tomados, historicamente, como irrefutáveis e propiciando
melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade.
Será avaliado o diálogo suscitado em sala de aula, com base em leitura
teórica e ilustrada, a avaliação da disciplina se constituirá em um processo contínuo
de crescimento da percepção da realidade.
De maneira diagnóstica, a avaliação formativa acontecerá identificando
aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que apresentaram
dificuldades, para que o trabalho docente possa ser reorientado. Nesses termos, a
avaliação formativa deve servir como instrumento docente para a reformulação da
prática através das informações colhidas. Nesse sentido, a avaliação também será
continuada, processual, estando presente em todos os momentos da prática
pedagógica e possibilitando a constante intervenção para a melhoria do processo de
ensino e aprendizagem.
O caráter diagnóstico da avaliação, ou seja, a avaliação percebida como
instrumento dialético da identificação de novos rumos, não significa menos rigor na,
prática de avaliar. Transpostos para o ensino da Sociologia, esse rigor almejado na
avaliação formativa, conforme Luckesi (2005), significa considerar como critérios
básicos:
a) a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática
social;
b) a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;
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c) a clareza e a coerência na exposição das idéias sociológicas, no texto
oral ou escrito;
d) a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.
Serão utilizados como instrumentos avaliativos:
- observações diárias;
- registro de atividades;
- interação com a família;
- interação dialógica com o aluno;
- conselho de classe;
- trabalhos de pesquisa;
- tarefas diárias;
- provas e testes;
- apresentação oral de trabalhos;
- participação;
- frequência;
- cumprimento de responsabilidade com tarefas e material;
- procedimentos de convívio social;
- síntese dos textos lidos;
- maquetes;
- desenhos;
- cartazes;
- debates;
A avaliação do aluno será feita de forma global, ampla, múltipla e tem por
objetivo verificar o desenvolvimento. Este processo emerge o PPP e pretende
viabilizar a competência de todos os alunos para participação democrática na vida
social a fim de exercer a cidadania, avaliando também de forma diferenciada os
alunos com necessidades educacionais especiais.
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Referências Bibliográficas:
ADORNO, Theodor. A indústria cultural. Televisão, consciência e indústria cultural. In: COHN, Gabriel (Org.). Comunicação e indústria cultural. 5.ed. São Paulo: T.A. Queiroz, 1987, p. 287-295; 346-354, respectivamente.
BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1968.
BAUMAN, Zigmunt. Por uma sociologia crítica; um ensaio sobre o senso comum eemancipação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977.
BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 11.ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
BOTTOMORE, Tom (Ed.). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.BOUDON, Raymond. O lugar da desordem. Lisboa, Gradiva, 1990.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Editora Bertrand, Brasil, 1989.
DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS DE SOCIOLOGIA PARA O ENSINO
MÉDIO. - SEED
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29 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE TRABALHO PEDAGÓGICO
NA EDUCAÇÃO INFANTIL
FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
A disciplina Organização do Trabalho Pedagógico visa promover o
entendimento do cotidiano escolar no contexto do professor e do aluno, entendimento
este que se fará através dos conteúdos relacionados com a disciplina, este processo
de trabalho implica que os conteúdos sejam apreendidos dentro de uma totalidade,
através de um método que os torne significativos para o educando.
A complexidade do mundo atual e a educação, os desafios educacionais,
enfim a tomada de consciência das necessidades que devem ser assumidas e
respondidas pela educação dentro de suas especificidades e limites.
A organização do cotidiano escolar leva a construção do processo didático
pedagógico- aprender- desaprender-reaprender, ou seja, buscando significados e re-
elaborando-os na prática escolar diária, pois enfrentar os desafios educacionais num
mundo complexo é a finalidade da nossa escola, é “ensinar a repensar o pensamento,
a dessaber o sabido e a duvidar de sua própria dúvida, esta é a única maneira de
começar a acreditar em alguma coisa”
OBJETIVOS GERAIS
Conhecer as modalidades de ensino, as práticas pedagógicas e as
políticas que as norteiam, dando novo significado a docência que deve possibilitar aos
educandos que se apropriem dos conteúdos, não de forma isolada, como um saber
fragmentado, compartimentado, útil apenas para a escola, mas sim de maneira
contextualizada, compreendidos em sua relação com a vida dos educandos .
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• LDB
• Níveis e modalidades de ensino
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• Fundamentos da pratica educativa;
• Relações pedagógicas na escola, disciplina, relação professor aluno;
• A escola como espaço de convivência.
• Pedagogia da autonomia;
• Gestão democrática;
• Espaços educativos;
• Propostas inovadoras
• Qualidade na escola publica
• Avaliação escolar;
• Avaliação como mediadora do processo pedagógico
• Planejamento escolar;
• Currículo no estado do Paraná;
• Análise da política educacional
• Projeto político pedagógico
• Construção do PPP
METODOLOGIA
Os conteúdos serão trabalhados através da leitura e análise de textos,
aulas expositivas, vídeos, leituras comentadas, desenvolvendo dessa forma a
oralidade das alunas e aproveitando a sua vivência na construção do conhecimento
desenvolvendo uma aptidão geral para colocar e tratar os problemas, bem como
identificar os princípios organizadores que permitem ligar os saberes e lhes dar
sentido.
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado em diferentes situações de aprendizagem, com
técnicas e instrumentos variados, observando os aspectos qualitativos da
aprendizagem, com relevância as atividades criticas e capacidade de síntese e
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elaboração pessoal, sobre memorização. Deve ser continua, permanente e
cumulativa.
Será efetuada a Recuperação Paralela dos Conteúdos, a aprendizagem
do aluno no decorrer do processo e para a aferição do bimestre entre a nota da
avaliação e a nota da recuperação prevalecerá a maior. A recuperação pode assumir
várias formas, assim como a avaliação e terá o mesmo valor da avaliação .
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de
acordo com suas especificidades.
REFERÊNCIAS
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. Editora Autores Associados São Paulo: Brasil.
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita- repensar a reforma, reformar o pensamento.8ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 32ª ed. Campinas: Autores Associados,1999.
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30 - PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO DO CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES
JUSTIFICATIVA
A atribuição da Coordenação de Estágio é promover a integração entre
professores – estagiários – escola, para a efetiva realização do Estágio, em todas as
fases (observação, participação, prática pedagógica) como propõe a proposta do
Curso de Formação de Docentes.
OBJETIVOS
• Orientar e acompanhar todo o processo de execução do Estágio,
conforme o Plano de Estágio aprovado pelo órgão competente, em consonância com a
programação estabelecida.
• Definir o cronograma de estágio junto aos docentes.
• Determinar o local da realização dos estágios.
• Acompanhar o cumprimento, pelo estagiário em relação a assiduidade,
responsabilidade e compromisso.
METODOLOGIA
• Reuniões pedagógicas;
• Reuniões com a Secretária Municipal de Educação;
• Reuniões com a Presidente da Provopar – creches;
• Visitas às escolas para contatar com as direções e viabilizar os
estágios;
• Distribuir junto à Coordenação de Curso, as creches e escolas para
estágios;
• Encaminhar alunos para campanhas (vacinação, agasalho, e outros.);
• Sugerir procedimentos metodológicos inovadores aos docentes de
estágio;
• Assessorar os docentes nas questões pedagógicas;
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• Orientar os docentes quanto aos materiais didáticos a serem utilizados
para a prática dos estágios.
AVALIAÇÃO
A avaliação das ações se dará no decorrer das atividades, podendo ser
revisto, pois é flexível e feito adequações necessárias para que os resultados sejam
positivos em relação a proposta do Curso.
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31 - APRESENTAÇÃO DO SERVIÇO DE APOIO ESPECIALIZADO
SALA DE RECURSOS E SALA DE APOIO
Esta proposta pedagógica é estruturada para Sala de Recursos e Sala de
Apoio de 5ª a 8ª séries, na área da Deficiência Mental/ Intelectual e/ ou Transtornos
Funcionais Específicos e também dar apoio cognitivo ao ensino de Língua Portuguesa
e Matemática, do Colégio Estadual São Vicente de Paulo, a qual funciona no período
matutino, atendendo alunos do período vespertino, os quais foram encaminhados para
esta através de Avaliação no Contexto Escolar.
Há tempos, profissionais da educação têm- se preocupado com a questão
da dificuldade de aprendizagem dos alunos. Entretanto, os altos índices estatísticos de
alunos que apresentam problemas de aprendizagem, continuam presentes.
Assim, a Sala de Recursos de 5ª a 8ª séries, é um dos espaços onde o
trabalho pedagógico realizado se destina a contribuir com a minimização das
dificuldades de aprendizagem, dos alunos com necessidades educacionais especiais.
Mas, quem é o aluno com necessidade educacional especial?
O termo necessidades educacionais especiais se tornou muito conhecido,
especialmente após o uso desta expressão na Declaração de Salamanca, onde se
buscou atenuar as terminologias utilizadas até então, como retardados, excepcionais,
entre outras, que de forma negativa rotulavam os alunos com deficiência. Entretanto,
esta nomenclatura passou a ser utilizada também em relação a outros grupos de
alunos que não apresentam necessariamente alguma deficiência, mas sim uma
dificuldade de aprendizagem.
Segundo o censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) de 2000, cerca de 27 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de
deficiência, seja mental, física ou sensorial. Esse contingente corresponde a 14,5% da
população nacional.
Pessoas com necessidade educacional especial são aquelas que
apresentam algum tipo de comprometimento orgânico e/ou psíquico que faz com que
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necessitem de atenção educacional diferenciada em alguns aspectos de seu
desenvolvimento, mas não necessariamente em todos, principalmente no que se
refere às questões da aprendizagem.
Considera- se então, aquelas com dificuldades e/ou distúrbios de
aprendizagem (disgrafia, dislexia, discalculia, etc), deficientes auditivos, deficientes
visuais, deficientes mentais, deficientes físicos, pessoas com múltiplas deficiências,
que apresentam condutas típicas ou altas habilidades/ superdotação.
Para FERNANDES (2007), alunos com necessidades educacionais são
aqueles que apresentam algum problema de aprendizagem ao longo de sua
escolarização, o que exige uma atenção mais específica e maiores recursos
educacionais que os necessários para os colegas de sua idade. Neste sentido
CARVALHO (2000) faz uma discussão em sua obra, apontando que “ a ênfase
desloca- se do aluno com defeito para situar- se na resposta educativa da escola (...)
nos meios especiais de acesso ao currículo, nas adequações curriculares, nas
análises e intervenções no meio ambiente no qual a criança já está sendo educada,
particularmente nos aspectos sociais e emocionais”.
O que é Educação Inclusiva? A quem se refere?
O princípio inicial da Inclusão é o de entendê- la como um movimento
social que visa construir e modificar as relações com as pessoas com deficiência.
O movimento mundial em direção a criação de escolas inclusivas indica
uma nova visão da educação, com caráter democrático através do compromisso com
a oferta de Educação de Qualidade para Todos, na qual a diversidade deve ser
entendida e promovida como elemento enriquecedor da aprendizagem.
Uma instituição educacional, que se caracteriza como uma Escola
Inclusiva deve se propor a atender com qualidade, ensinando a todas as crianças,
reconhecendo as diferenças individuais como um valor a ser levado em conta no
desenvolvimento e nos processos de ensino-aprendizagem. Esta escola precisa se
adaptar à diversidade de características, a fim de responder às necessidades
educacionais especiais de cada criança. Uma escola cuja prática, evidenciada no
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cotidiano da comunidade escolar, se comprometa com a igualdade de oportunidades e
condições para todos a fim de garantir que todos possam se apropriar dos conteúdos
historicamente elaborados e serem assim, bem sucedidos educacionalmente.
O que a legislação atual regulamenta quando se trata da inclusão ou de
programas de serviço e apoio especializado?
A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988,
traz em diferentes artigos uma preocupação pela igualdade e pela garantia dos direitos
sociais e individuais do cidadão brasileiro.
A nossa Constituição Federal elegeu como fundamentos da República, a
cidadania e a dignidade da pessoa humana (art. 1º, inc. II e III), e como um dos seus
objetivos fundamentais a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (art. 3º, inc. IV).
Garante ainda expressamente o direito à igualdade (art. 5º), e trata, nos
artigos 205 e seguintes, do direito de todos à educação. Esse direito deve visar o
“pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho” (art. 205).
Além disso, elege como um dos princípios para o ensino, a “igualdade de
condições de acesso e permanência na escola” (art. 206, inc. I), acrescentando que o
“dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento
educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede
regular (art. 208, III), e de acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e
da criação artística, segundo a capacidade de cada um” (art. 208, V).
Portanto, a Constituição garante a todos o direito à educação e ao acesso
à escola. Toda escola, assim reconhecida pelos órgãos oficiais como tal, deve atender
aos princípios constitucionais, não podendo excluir nenhuma pessoa em razão de sua
origem, raça, sexo, cor, idade, deficiência ou ausência dela.
Ao governo federal, cabe observar o cumprimento desses princípios e
desenvolver políticas públicas embasadas na Declaração Universal dos Direitos
Humanos.
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O que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente quanto a inclusão?
O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069, foi promulgada em
13 de julho de 1990, para assegurar os direitos e a integridade física, moral, espiritual
e social das nossas crianças e adolescentes, assegurando- lhes condições de
liberdade e de dignidade.
No que tange a educação, o Estatuto prevê em seu Art. 53, que “... a
criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de
sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.”
Também é assegurado:
1. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
2. Direito de ser respeitado por seus educadores;
3. Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência
Também confirma em seu artigo 54 que: ”... é dever do Estado assegurar à
criança e ao adolescente”:
1. Ensino fundamental obrigatório e gratuito, inclusive para os que a
ele não tiveram acesso na idade própria;
2. Atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
3. Atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis
anos de idade
4. Atendimento no ensino fundamental, através de programas
suplementares de material didático - escolar, transporte, alimentação e assistência à
saúde.
O que diz a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional quanto aos
alunos com necessidades educacionais especiais?
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- Lei nº 9.394/96
dedica seu Capítulo V à Educação Especial, definindo que “entende- se por educação
especial (...) a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais” (art. 58),
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estabelecendo que “haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na
escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial” (art.
58, § 1°). Este artigo preconiza ainda que os sistemas de ensino devem assegurar
aos educandos currículos, métodos, recursos e organização específicos para atender
às suas necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram
o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas
deficiências e; a aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do
programa escolar.
Prevê ainda a LDBEN que “o atendimento educacional especializado será
feito em classes, escolas, ou serviços especializados, sempre que, em função das
condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes
comuns do ensino regular” (art. 59, § 2o).
Como se vê, na LDB nº 9.394/96 há uma diretriz clara para que a
educação de pessoas com necessidades educacionais especiais ocorra no ensino
regular. Entretanto o termo preferencialmente sinaliza a prioridade e não a
obrigatoriedade da inclusão no ensino comum, assim como também é contrário a
exclusividade do ensino especializado à todas as crianças.
A tendência atual é que o trabalho da Educação Especial garanta a todos
os alunos com deficiência ou com dificuldade de aprendizagem o acesso à
escolaridade, removendo barreiras que impedem a frequência desses alunos às
classes comuns do ensino regular. Assim sendo, a Educação Especial começa a ser
entendida como modalidade que perpassa, como complemento ou suplemento, todas
as etapas e níveis de ensino.
Para que o atendimento a todos os alunos efetivamente aconteça, o
trabalho deve ser pensado e constituído por um conjunto de recursos educacionais e
de estratégias de apoio colocados à disposição dos alunos com dificuldades de
aprendizagem ou com deficiência, proporcionando - lhes diferentes alternativas de
atendimento, de acordo com as necessidades de cada um.
O atendimento educacional especializado é uma forma de garantir que
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sejam reconhecidas e atendidas as particularidades de cada aluno com deficiência ou
com dificuldade de aprendizagem.
O que dizem as Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a
Construção de Currículos Inclusivos no Paraná?
As Diretrizes Estaduais reconhecem e incentivam o programa de apoio
especializado em Sala de Recursos, bem como outros programas de apoio,
entendendo ser uma necessidade na perspectiva de atendimento à diversidade. O
documento explicita que no Estado do Paraná, o movimento inclusivo acontece
entendendo que é a escola regular o local preferencial para a apropriação da
aprendizagem e o atendimento educacional de alunos com necessidades
educacionais especiais.
Assim, os atendimentos educacionais especializados constituem - se em
serviços de natureza pedagógica, ofertados no contexto da escola regular para
atender às necessidades educacionais especiais dos alunos. É realizado em horário
diferente daquele em que frequentam a classe comum. Pode ser realizado
individualmente ou em pequenos grupos, para alunos que apresentem necessidades
educacionais especiais semelhantes.
A Sala de Recursos é um serviço de natureza pedagógica, conduzido por
professor especializado, que suplementa (no caso dos superdotados) e complementa
(para os demais alunos) o atendimento educacional realizado em classes comuns da
rede regular de ensino. Esse serviço se realiza na escola, em local dotado de
equipamentos e recursos pedagógicos adequados às necessidades educacionais dos
alunos, podendo estender - se à alunos de escolas próximas, nas quais ainda não
exista esse atendimento. Atendem os seguintes grupos:
• Deficiência Intelectual / DI
• Transtornos Funcionais Específicos / TFE
• Transtornos Globais do Desenvolvimento / TGD
• Altas Habilidades / Superdotação / AH-S
Ressalta- se que neste estabelecimento de Ensino - Colégio Estadual São
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Vicente de Paulo, a Sala de Recursos é de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, na
área da Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.
Todavia, em função de alguns alunos apresentarem graves
comprometimentos orgânicos ou físicos, o que demanda atendimento diferenciado, por
vezes uma proposta linguística diferenciada e espaços com muitas adaptações de
pequeno e grande porte, tais alunos necessitam receber atendimento educacional em
classes e escolas especiais.
A filosofia de atendimento aos alunos com necessidades especiais no
Estado do Paraná diverge em alguns pontos da defendida pelo Ministério de Educação
e Cultura.
Enquanto no Estado do Paraná a proposta de trabalho é intitulada inclusão
responsável, o MEC apresenta a proposta de inclusão total e irrestrita. Tal divergência
pode acarretar mudanças quanto as futuras tomadas de decisões nos direcionamentos
dos trabalhos nos programas de atendimento especializado. Entretanto, espera- se
que as pessoas com deficiência possam ser cada vez mais incluídas no sistema
educacional de ensino e que este proporcione a elas um atendimento de qualidade,
respeitando suas características, seu potencial e/ou suas limitações.
O que explicita a Deliberação n° 02/2003 do Conselho Estadual de
Educação do Estado do Paraná?
A Deliberação n° 02/2003, aprovada em 02/3/2003, estabelece normas
para a Educação Especial, modalidade da Educação Básica, para alunos com
necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná.
Essa Deliberação é complementada pelas Instruções do Conselho Estadual de
Educação, referentes aos serviços e apoios especializados.
Quanto a conceituação de necessidades educacionais especiais, o artigo
5º refere-se a esta questão definindo o termo pelos “problemas de aprendizagem
apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, bem como pelos
recursos e apoios que a escola deverá proporcionar, objetivando a remoção das
barreiras para a aprendizagem. O art. 6° da Deliberação 02/2003, trata da oferta do
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atendimento educacional especializado, que deverá ser disponibilizado aos alunos
com necessidades educacionais especiais decorrentes de:
1. Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no
processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades
curriculares, não vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a
distúrbios, limitações ou deficiências;
2. Dificuldades de comunicação e sinalização demandando a utilização
de outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis;
3. Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos neurológicos
ou psiquiátricos;
Superdotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e
motivações específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular e
aceleração para concluir, em menor tempo, a escolaridade, conforme normas a serem
definidas por resolução da Secretaria de Estado da Educação.
A conceituação que a Deliberação nº 02/03, representa um avanço no
Estado do Paraná à compreensão de quem são os alunos a serem atendidos na
educação especial. Insere a educação especial no contexto geral da educação,
definindo-a como modalidade de educação com finalidade claramente pedagógica de
apoio, complemento e suplemento aos serviços das classes comuns de ensino.
Isso representa que a educação especial pode ser oferecida na forma de
recursos e serviços de apoio especializados, contribuindo com o trabalho do professor
da classe comum e com a aquisição da aprendizagem dos alunos.
Qual instrução regulamenta o funcionamento da Sala de Recursos de 5ª a
8ª séries?
A INSTRUÇÃO Nº 013/08- SUED/SEED que estabelece critérios para o
funcionamento da SALA DE RECURSOS para o Ensino Fundamental – séries finais,
na área da Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.
A Superintendente da Educação, Alayde Maria Pinto Digiovanni, no uso de
suas atribuições e, considerando os preceitos legais que regem a Educação Especial
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como:
XII. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional N.º 9394/96;
XIII. As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
– Parecer CNE N.º 17/01 ;
XIV. A Resolução CNE N.° 02/01; e
XV. A Deliberação N.° 02/03 - CEE - PR, expede esta instrução que
estabelece:
Da natureza:
A Sala de Recursos sendo um serviço de Apoio Especializado, de
natureza pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em
classes comuns do Ensino Fundamental.
Do Alunado:
Alunos regularmente matriculados que frequentam o Ensino Fundamental
nas séries finais e apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso
acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos
Funcionais Específicos.
Do Ingresso:
O aluno deve ser:
Egresso de Escolas de Educação Especial, Classes Especiais e/ou Salas
de Recursos das séries iniciais do Ensino Fundamental, com avaliação no contexto
escolar, realizada por equipe multiprofissional;
A classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente da
Deficiência Mental/Intelectual, com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe
multiprofissional.
Da classe comum, com Transtornos Funcionais Específicos, com Avaliação
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no Contexto Escolar, realizada por equipe multiprofissional.
Da avaliação de Ingresso na Sala de Recursos:
A avaliação de ingresso na Sala de Recursos deverá ser realizada no
contexto do ensino regular pelos professores da classe comum, professor
especializado, pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe
multiprofissional externa – (Universidades, Faculdades, Escolas Especiais, Secretarias
Municipais da Saúde, através do estabelecimento de parcerias, entre outros) e equipe
do NRE, devidamente orientada pela SEED/DEEIN.
O processo de avaliação deverá ser orientado e vistado pela equipe de
Educação Especial do Núcleo Regional de Educação.
O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de
alunos com indicativos de Deficiência Mental/Intelectual, deverá enfocar aspectos
pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de
textos, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre outros e das áreas do
desenvolvimento considerando as habilidades adaptativas, práticas sociais e
conceituais, acrescida do parecer psicológico.
O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de
alunos com indicativos de Transtornos Funcionais Específicos ( Distúrbios de
Aprendizagem – dislexia, disortografia, disgrafia e discalculia), deverá enfocar
aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação,
produção, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre outras, acrescida de
parecer psicológico e complementada com parecer fonoaudiológico e/ou de
especialista em psicopedagogia e/ou de outros que se fizerem necessários.
O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de
alunos com indicativos de Transtornos Funcionais Específicos (transtorno de atenção
e hiperatividade), deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua
oral e escrita, interpretação, produção, cálculos, sistema de numeração, medidas,
entre outras, acrescido de parecer psiquiátrico e/ou neurológico e complementada com
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parecer psicológico.
Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar,
deverão ser registrados em relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção
para o plano de trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como demais
encaminhamentos que se fizerem necessários, devidamente datado e assinado por
todos os profissionais que participaram do processo.
Todo o trabalho realizado durante a avaliação no contexto escolar,
descrito no Relatório, deverá ser sintetizado em ficha “Síntese – Avaliação Pedagógica
no Contexto escolar e Complementar”, devidamente datada e assinada por todos os
profissionais que participaram do processo.
Quando o aluno da Sala de Recursos frequentar a classe comum em outro
estabelecimento, deverá apresentar declaração de matrícula e relatório de avaliação
realizada no contexto escolar por equipe multiprofissional, conforme itens abaixo.
O aluno egresso de Escola de Educação Especial, Classe Especial e Sala
de Recursos de séries iniciais deverá: apresentar o último Relatório Semestral da
Avaliação, indicando a continuidade do Atendimento de Apoio Especializado e cópia
do Relatório de Avaliação realizada no contexto escolar por equipe multiprofissional,
conforme itens abaixo:
Aspectos Pedagógicos:
O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos, deve constituir
um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos
cognitivo, motor, sócio-afetivo emocional, necessários para apropriação e produção de
conhecimentos. planejamento pedagógico individual, com metodologia e estratégias
diferenciadas, o organizando de forma a atender as intervenções pedagógicas
sugeridas na avaliação de ingresso e/ou relatório semestral.
O planejamento pedagógico deve ser organizado e, sempre que
necessário reorganizado, de acordo com:
• os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada aluno;
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• as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-afetivo emocional);
• os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente Língua
Portuguesa e Matemática.
A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor,
na Sala de Recursos, se dará através de:
• Orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe
pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que serão
utilizadas no ensino regular, em atendimento aos alunos com Deficiência
Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos;
• Apoio individual ao aluno com Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos
Funcionais Específicos, na sala de aula comum, com ênfase à complementação do
trabalho do professor das disciplinas;
Participação na avaliação no contexto escolar dos alunos com indicativos de
Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.
• O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com
reforço escolar ou repetição de conteúdos programáticos da classe comum.
• O professor deve registrar sistematicamente, todos os avanços e dificuldades
do aluno, conforme planejamento pedagógico individual.
• O aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as
dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.
Da Organização:
O horário de atendimento na Sala de Recursos deverá ser em período
contrário ao que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum.
O aluno da Sala de Recursos deverá ser trabalhado de forma
individualizada ou em grupos e o tempo de trabalho coletivo não deverá exceder o
tempo do trabalho individual.
Os atendimentos realizados em grupos deverão ser organizados por faixa
etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas.
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Na Sala de Recursos, o número máximo é de 20 (vinte) alunos com
atendimento por cronograma.
O cronograma para o atendimento do aluno deverá ser elaborado pelo
professor da Sala de Recursos juntamente com o pedagogo da escola e, quando se
fizer necessário, com os professores da classe comum.
O cronograma de atendimento deverá ser organizado quanto ao:
• Número de atendimento pedagógico, podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes
por semana, não ultrapassando 2 (duas) horas diária;
• Contato periódico com os professores da classe comum, para acompanhar o
desenvolvimento do aluno, conforme disposto no item 5.4, alínea “a”;
• Trabalho pedagógico na classe comum, conforme disposto no item 5.4, alínea
“b”;
• Processo de avaliação no contexto escolar, conforme disposto no item 5.4,
alínea “c”.
O cronograma de atendimento é flexível, devendo ser reorganizado,
sempre que necessário, de acordo com o desenvolvimento e necessidades dos
alunos, com anuência da equipe pedagógica da escola.
O cronograma de atendimento deverá considerar a hora-atividade do
professor, de acordo com a legislação vigente.
O horário de funcionamento da Sala de Recursos deverá ser o mesmo da
escola.
O professor da Sala de Recursos deverá participar das atividades
previstas no Calendário Escolar, especialmente Conselho de Classe.
O professor da Sala de Recursos deverá organizar o controle de
frequência dos alunos em Livro de Registro de Classe próprio.
Cabe à escola, que mantém a Sala de Recursos, a responsabilidade de
manter a documentação do aluno atualizada.
Na Pasta Individual do aluno, além dos documentos exigidos para a classe
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comum, deverá conter os Relatórios de Avaliação no Contexto Escolar e Ficha
“Síntese: Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar e Complementar” e Relatório de
Acompanhamento Semestral em formulário próprio.
Quando o aluno frequentar a Sala de Recursos em escola diferente ao da
classe comum, esta também deverá manter na Pasta Individual a documentação
citada no item anterior, vistada pela equipe pedagógica de ambas as escolas.
No Histórico Escolar não deverá constar que o aluno frequentou Sala de
Recursos.
Matrícula:
A matrícula do aluno no SERE deve ser efetuada de acordo com os
códigos específicos e diferenciados para a Deficiência Mental/Intelectual (código 07) e
para Transtornos Funcionais Específicos (código 13).
Recursos Humanos:
Para atuar na Sala de Recursos o professor, conforme Deliberação. nº
02/03-CEE, art. 33 e 34, deverá ter:
• Especialização em cursos de Pós Graduação em Educação ou;
• Licenciatura Plena com habilitação em Educação Especial ou;
• Habilitação específica em nível Médio, na extinta modalidade de Estudos
Adicionais e atualmente na modalidade Normal.
• Equipe pedagógica habilitada ou especializada (Deliberação N.° 02/03-CEE, art.
11, inciso II) e/ou em Formação Profissional Continuada por meio da oferta de cursos
que contemplem conteúdos referentes à área de Educação Especial.
Recursos Materiais:
O espaço físico deverá ter tamanho adequado, localização, salubridade,
iluminação e ventilação de acordo com os padrões da Associação Brasileira de
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Normas Técnicas (ABNT 9050/1994).
A escola, por intermédio de sua mantenedora, preverá e proverá, para a
Sala de Recursos, materiais pedagógicos específicos, adequados às peculiaridades
dos alunos, para lhes permitir o acesso ao currículo.
Relatório de Acompanhamento Pedagógico – Semestral
Os avanços e necessidades do aluno devem ser registrados no Relatório
de Acompanhamento Pedagógico e elaborado semestralmente, pelo professor da Sala
de Recursos juntamente com a equipe pedagógica, com o apoio dos professores da
classe comum.
No Relatório de Acompanhamento Pedagógico (formulário próprio
expedido pela SEED) devem ser registrados qualitativamente, os avanços e
necessidades acadêmicas, aspectos relativos à promoção, bem como a necessidade
de continuidade do apoio ao aluno em Sala de Recursos.
Cópia do Relatório de Acompanhamento Pedagógico semestral deverá ser
arquivado na Pasta Individual do aluno.
Avaliação dos Resultados – Anual:
Anualmente, será efetuada avaliação dos resultados do trabalho realizado
na Sala de Recursos, através de dados estatísticos, preenchidos em formulário
próprio.
Desligamento:
O desligamento do aluno da Sala de Recursos deverá ser formalizado por
meio de Relatório Pedagógico elaborado pelo professor da Sala de Recursos,
juntamente com a equipe pedagógica e, sempre que necessário, com o apoio dos
professores da classe comum, cujo relatório deverá ser arquivado na Pasta Individual
do aluno.
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Transferência:
Na documentação de transferência do aluno, além dos documentos da
classe comum, deverão ser acrescentadas cópias do Relatório da Avaliação no
Contexto Escolar e do último Relatório de Acompanhamento Pedagógico – Semestral.
Autorização/ Renovação e Cessação da Autorização:
A Sala de Recursos poderá funcionar em estabelecimentos de ensino da
Rede Pública ou Particular que ofertem as séries finais do Ensino Fundamental.
A Sala de Recursos só poderá funcionar após estar devidamente
autorizada por Ato próprio da SEED.
Para legalização de funcionamento da Sala de Recursos
(autorização/renovação e cessação) o estabelecimento de ensino deverá seguir as
orientações do Manual de Estrutura e Funcionamento na Modalidade de Educação
Especial - DEEIN, julho/2008
Conteúdos Estruturantes e Básicos do serviço de apoio especializado-
Sala de Recursos
Os conteúdos a serem desenvolvidos na Sala de Recursos, serão de
acordo com as áreas do desenvolvimento: Cognitiva, Sócio- afetiva/ Emocional,
Motora, e em relação às áreas do conhecimento: Linguagem Oral / Escrita e Cálculos
Matemáticos, ou seja, conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais,
principalmente em Língua Portuguesa e Matemática.
O conteúdo a ser trabalhado com o aluno nestas áreas será de acordo
com o que foi verificado necessário na sua avaliação Psico-educacional no Contexto
Escolar, a fim de amenizar suas necessidades educacionais especiais; logo cada
aluno possui Plano de Trabalho Docente individualizado e sistematizado, com
metodologia e estratégias diferenciadas, organizado de forma a atender as
intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso na Sala de Recursos.
De modo geral nas áreas a serem trabalhadas na Sala de Recursos,
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contempla- se os seguintes aspectos:
ÁREAS DO DESENVOLVIMENTO:
Área cognitiva
1. Sensação
2. Percepção (visual, auditiva, tátil e temporal)
3. Atenção
4. Memória (imediata, recente ou mediata, remota) e suas manifestações:
memória visual, auditiva e viso - motora.
5. Raciocínio
6. Conceituação
7. Linguagem
Área Sócio- afetiva/ emocional
• Reações pessoais frente a: frustração, a figura de autoridade, integração com
colegas, respeito aos limites, etc
• Controle emocional
• Segurança e confiança em sua produção
• Ansiedade
• Auto- estima
• Adaptação e socialização
Área Motora
• Imagem e esquema corporal
• Lateralidade
• Estruturação e organização espacial
• Estruturação e organização temporal
• Tônus, postura e equilíbrio
• Coordenação dinâmica manual
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ÁREAS DO CONHECIMENTO:
Linguagem Oral e Escrita- conteúdos defasados das séries iniciais em
Língua Portuguesa
• Leitura de textos de diversas tipologias (decodificação, fluência e ritmo na
leitura);
• Compreensão do texto lido, interpretação oral e escrita;
• Produção de diferentes textos com criatividade coerência, coesão e
paragrafação;
• Conhecimentos da estrutura da língua quanto a pontuação, classes de
palavras, concordância nominal e verbal;
• Grafia e acentuação de palavras;
• Ampliação de vocabulário com atividades orais e escritas diversificadas;
• Expressão oral, organização e transmissão de ideias, relatos, experiências
vivenciadas;
• Ortografia, fixando palavras com dificuldades específicas;
Cálculos Matemáticos- conteúdos defasados das séries iniciais em
Matemática
• Sistema de numeração decimal;
• Números: ordinais, fracionários, decimais, romanos, múltiplos, divisores e
divisibilidade, primos, etc;
• Sistema monetário;
• Conceitos numéricos como: ordens e classes numéricas, dúzia, dezena,
centena, meio, horas, dias da semana, meses, ano, século, etc;
• Seriação, classificação, ordenação e planejamento;
• Raciocínio lógico- matemático (noções envolvidas como: mais, menos, pouco,
muito, prejuízo, perda, ganho, adição, adquirir, lucrar, dividir, repartir, etc);
• Quatro operações;
• Situações problemas;
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• Tabuada;
Fundamentos metodológicos do serviço de apoio especializado
De acordo com a Instrução 013/08 que regulamenta o funcionamento da
Sala de Recursos de 5ª a 8ª séries, o trabalho pedagógico especializado nesta, deve
constituir um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os
processos: cognitivo, motor e sócio- afetivo emocional, necessários para apropriação e
produção de conhecimentos.
O professor da Sala de Recursos deve elaborar o planejamento
pedagógico – Plano de Trabalho Docente- individual, com metodologia e estratégias
diferenciadas, organizando- o de forma a atender as intervenções pedagógicas
sugeridas na avaliação de ingresso e/ ou relatório semestral.
Logo, o trabalho pedagógico do professor, a metodologia organizada e
realizada, o uso de recursos pedagógicos de apoio a aprendizagem – físico, visual,
verbal e outros deve ser organizado de acordo com os interesses, necessidades e
dificuldades específicas de cada aluno, focando o desenvolvimento das áreas do
desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio- afetiva emocional) e os conteúdos
pedagógicos defasados nas séries iniciais, principalmente em Língua Portuguesa e
Matemática.
Avaliação
A avaliação dos avanços e necessidades do aluno devem ser registrados
no Relatório de Acompanhamento Pedagógico e elaborado semestralmente, pelo
professor da Sala de Recursos juntamente com a equipe pedagógica, com o apoio dos
professores da classe comum.
No Relatório de Acompanhamento Pedagógico (formulário próprio
expedido pela SEED) devem ser registrados qualitativamente, os avanços e
necessidades acadêmicas, aspectos relativos à promoção, bem como a necessidade
de continuidade do apoio ao aluno em Sala de Recursos.
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Cópia do Relatório de Acompanhamento Pedagógico semestral deverá ser
arquivado na Pasta Individual do aluno.
Anualmente, será efetuada avaliação dos resultados do trabalho realizado
na Sala de Recursos, através de dados estatísticos, preenchidos em formulário
próprio, fornecido pela SEED.
O desligamento do aluno da Sala de Recursos deverá ser formalizado por
meio de Relatório Pedagógico elaborado pelo professor da Sala de Recursos,
juntamente com a equipe pedagógica e, sempre que necessário, com o apoio dos
professores da classe comum, cujo relatório deverá ser arquivado na Pasta Individual
do aluno.
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial,1988.
BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394/96. Brasília, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Secretaria de Educação Especial - MEC/SEESP, 2001.
PARANÁ. Conselho Estadual De Educação Do Paraná. Deliberação n°. 02, de 2/6/2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação- SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos. Curitiba, 2006
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – SUED/ SEED, Instrução 013/08, aprovada em 29/08/2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Especial. Recursos Pedagógicos na Aprendizagem: subsídios e orientações. Curitiba: SEED/ SUED/ DEE, 1999.
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