conhecimentos gerais ufpr 2008 (sem gabarito)
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8/12/2019 Conhecimentos Gerais UFPR 2008 (Sem Gabarito)
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PROCESSO SELETIVO 2008
18/11/2007
ESCLARECIMENTOTendo em vista que a prova da primeira fase do Processo Seletivo da UFPR APRESENTA VARIAES COM RELAO
POSIO DAS ALTERNATIVAS, esclarecemos que na divulgao do gabarito a resposta correta aparece por extenso no finalde cada questo.
01 - Luiz Carlos investiu R$ 10.000,00 no mercado financeiro da seguinte forma: parte no fundo de aes, parte no fundo
de renda fixa e parte na poupana. Aps um ano ele recebeu R$ 1.018,00 em juros simples dos trs investimentos.
Nesse perodo de um ano, o fundo de aes rendeu 15%, o fundo de renda fixa rendeu 10% e a poupana rendeu 8%.
Sabendo que Luiz Carlos investiu no fundo de aes apenas metade do que ele investiu na poupana, os juros que
ele obteve em cada um dos investimentos foram:
-) R$ 270,00 no fundo de aes, R$ 460,00 no fundo de renda fixa e R$ 288,00 na poupana.
-) R$ 300,00 no fundo de aes, R$ 460,00 no fundo de renda fixa e R$ 258,00 na poupana.
-) R$ 260,00 no fundo de aes, R$ 470,00 no fundo de renda fixa e R$ 288,00 na poupana.-) R$ 260,00 no fundo de aes, R$ 480,00 no fundo de renda fixa e R$ 278,00 na poupana.
-) R$ 270,00 no fundo de aes, R$ 430,00 no fundo de renda fixa e R$ 318,00 na poupana.
02 - Quando escrevemos 4307, por exemplo, no sistema de numerao decimal, estamos nos referindo ao nmero
4103 + 3102 + 0101 + 7100. Seguindo essa mesma idia, podemos representar qualquer nmero inteiro positivo
utilizando apenas os dgitos 0 e 1, bastando escrever o nmero como soma de potncias de 2. Por exemplo,
13 = 123 +122 + 021 +120 e por isso a notao [ 1101 ] 2 usada para representar 13 nesse outro sistema. Note
que os algarismos que ali aparecem so os coeficientes das potncias de 2 na mesma ordem em que esto naexpresso. Com base nessas informaes, considere as seguintes afirmativas:
1. [111] 2 = 7.
2. [110 ] 2 +[101] 2 =[1010 ] 2 .
3. Qualquer que seja o nmero inteiro positivo k, a expresso de 2k em potncias de 2 tem apenas um dgito
diferente de 0.
4. Se a = [ 1111L11] 2 , ento 2 a = [ 1111L 110 ] 2 .
14243
20 dgitos
Assinale a alternativa correta.
1442443
21 dgitos
-) Somente as afirmativas 1 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras.
03 - Um grupo de pessoas foi classificado quanto ao peso e presso arterial, conforme mostrado no quadro a seguir:
PRESSO PESOExcesso Normal Deficiente Total
AltaNormal
0,100,15
0,080,45
0,020,20
0,200,80
Total 0,25 0,53 0,22 1,00
Com base nesses dados, considere as seguintes afirmativas:
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1. A probabilidade de uma pessoa escolhida ao acaso nesse grupo ter presso alta de 0,20.
2. Se se verifica que uma pessoa escolhida ao acaso, nesse grupo, tem excesso de peso, a probabilidade de ela ter
tambm presso alta de 0,40.
3. Se se verifica que uma pessoa escolhida ao acaso, nesse grupo, tem presso alta, a probabilidade de ela ter
tambm peso normal de 0,08.
4. A probabilidade de uma pessoa escolhida ao acaso nesse grupo ter presso normal e peso deficiente de 0,20.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.
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04 - Segundo dados do Banco Central do Brasil, as moedas de 1 centavo e de 5 centavos so feitas do mesmo material,ao revestido de cobre, e ambas tm a mesma espessura de 1,65 mm. Sabendo que a massa de cada moeda diretamente proporcional ao seu volume, que as massas das moedas de 1 centavo e de 5 centavos sorespectivamente 2,4 g e 4,1 g, e que o dimetro da moeda de 1 centavo de 17 mm, assinale a alternativa quecorresponde medida que mais se aproxima do dimetro da moeda de 5 centavos.
-) 20 mm-) 22 mm-) 24 mm
-) 26 mm-) 28 mm
05 - Um mtodo para se estimar a ordem de grandeza de um nmero positivo N usar uma pequena variao do conceito
de notao cientfica. O mtodo consiste em determinar o valor x que satisfaz a equao 10x = N e usarpropriedades dos logaritmos para saber o nmero de casas decimais desse nmero. Dados
log 3 = 0,47, use esse mtodo para decidir qual dos nmeros abaixo mais se aproxima de N = 2120330.
-) 1045-) 1050-) 1055-) 1060-) 1065
log 2 = 0,30 e
06 - Considere as seguintes medidas descritivas das notas finais dos alunos de trs turmas:
TURMA N MERO DEALUNOS MDIA
DESVIOPADRO
ABC
151514
6.06.06.0
1.313.512.61
Com base nesses dados, considere as seguintes afirmativas:
1. Apesar de as mdias serem iguais nas trs turmas, as notas dos alunos da turma B foram as que se
apresentaram mais heterogneas.
2. As trs turmas tiveram a mesma mdia, mas com variao diferente.
3. As notas da turma A se apresentaram mais dispersas em torno da mdia.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente a afirmativa 3 verdadeira.
-) Somente a afirmativa 2 verdadeira.
-) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 3 so verdadeiras.
07 - Na figura ao lado, os pontos A e P pertencem circunferncia de centro na origeme raio 1, o ponto R pertence ao eixo das abscissas e o ngulo t, em radianos, pode P
variar no intervalo (0,
) , dependendo da posio ocupada por P. Com base2
nessas informaes, considere as afirmativas a seguir:
1. O comprimento do segmento AP 2cos t. t2. A rea do tringulo OAP, em funo do ngulo t, dado por f(t) = sen t.
3. A rea do tringulo ORP, em funo do ngulo t, dado por g(t) = sen(2t).
Assinale a alternativa correta.
-) Somente a afirmativa 3 verdadeira.-) Somente a afirmativa 2 verdadeira.
-) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.
O R A
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08 - Alguns processos de produo permitem obter mais de um produto a partir dos mesmos recursos, por exemplo, a
variao da quantidade de nquel no processo de produo do ao fornece ligas com diferentes graus de resistncia.
Uma companhia siderrgica pode produzir, por dia, x toneladas do ao tipo Xis e y toneladas do ao tipo Ypsilon
utilizando o mesmo processo de produo. A equao 2x + 3y2 + 9y 30 = 0, chamada de curva de transformao de
produto, estabelece a relao de dependncia entre essas duas quantidades. Obviamente deve-se supor
y 0 . Com base nessas informaes, considere as seguintes afirmativas:
x 0 e
1. possvel produzir at 20 toneladas do ao tipo Xis por dia.
2. A produo mxima de ao tipo Ypsilon, por dia, de apenas 2 toneladas.
3. Num nico dia possvel produzir 500 kg de ao tipo Ypsilon e ainda restam recursos para produzir mais de 12
toneladas do ao tipo Xis.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.-) Somente a afirmativa 1 verdadeira.
-) Somente a afirmativa 2 verdadeira.
09 - Sabe-se que a reta r passa pelos pontos A = (2,0) e P = (0,1) e que a reta s paralela ao eixo das ordenadas e
passa pelo ponto Q = (4, 2). Se B o ponto em que a reta s intercepta o eixo das abscissas e C o ponto de
interseo das retas r e s, ento o permetro do tringulo ABC :
-) 3 (3 + 5 )
-) 3 (5 + 3 )
-) 5 (3 + 5 )
-) 3 (3 + 3 )
-) 5 (5 + 3 )
10 - Usualmente, denomina-se a clula liberada pelas mulheres durante a ovulao de vulo, mas o termo correto
ovcito secundrio, pois a meiose ainda no foi completada. Sobre o assunto, considere o relato a seguir.
Quatorze dias aps a ltima menstruao de Maria, um ovcito secundrio foi liberado de um de seus ovrios,
seguindo pela tuba uterina. Como Maria tivera relao sexual h alguns minutos, havia uma quantidade considervel
de espermatozides no interior da tuba uterina. Considerando que o ovcito e os espermatozides no apresentam
nenhum tipo de alterao morfolgica ou gentica, assinale a alternativa correta.
-) Poderia ocorrer fecundao, havendo a fuso dos ncleos diplides do ovcito secundrio e do espermatozide,
formando um zigoto triplide.
-) Poderia ocorrer fecundao, formando o zigoto, que iniciaria uma srie de divises mitticas, denominadas clivagens,
para formar um embrio multicelular.-) No ocorreria a fecundao, pois isso s acontece quando vulo e espermatozides se encontram no tero.
-) No ocorreria fecundao, pois o ovcito secundrio no est ainda pronto para receber o espermatozide.
-) Poderia ocorrer a fecundao, se o espermatozide penetrasse completamente no ovcito secundrio e seu flagelo
fosse a seguir digerido pelos lisossomos do ovcito para a formao do zigoto.
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11 - Observe no quadro abaixo as concentraes de glicose no sangue (glicemia) de dois animais, antes e aps a
administrao de um hormnio. O animal X recebeu insulina e o animal Y adrenalina (epinefrina). Os efeitos desses
hormnios nesses animais so semelhantes aos observados em humanos.
Concentrao de glicose nosangue (mg/dL)
Animal Hormnio Antes DepoisX insulina
Y adrenalina
90 70
95 130
Um paciente diabtico tratado com doses dirias de insulina para controle de sua glicemia. Aps ter sido
assaltado, encaminhado a um hospital sob efeito de um grande estresse. Com base nas aes dos hormnios
insulina e adrenalina sobre a glicemia dos animais e nas alteraes hormonais em situaes de estresse, considere
as seguintes questes:
1. Como est a glicemia do paciente quando ele d entrada no hospital, comparada aos valores de antes da
tentativa de assalto?
2. O mdico deve alterar a dose de insulina que o paciente dever receber naquele dia? Como?
Assinale a alternativa que apresenta as respostas corretas.
-) 1 = Aumentada2 = Sim, deve aumentar.
-) 1 = Aumentada2 = Sim, deve diminuir.
-) 1 = Diminuda2 = No, deve manter.
-) 1 = Diminuda2 = Sim, deve diminuir.
-) 1 = Inalterada2 = No, deve manter.
12 - Considerando as teorias mais aceitas atualmente para a origem da vida e o incio da histria dos seres vivos,
considere as seguintes afirmativas:
1. A simbiose teve papel relevante na origem dos eucariontes.
2. A diversidade de funes desempenhadas pelo RNA leva a crer que este tenha sido precursor do DNA.
3. Organismos multicelulares, como as plantas, foram responsveis pelo incio do grande aumento da
concentrao de oxignio na atmosfera terrestre.
4. A existncia do oxignio na atmosfera terrestre foi imprescindvel para o surgimento da vida.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.
13 - Um bilogo anotou as taxas de natalidade, mortalidade, imigrao e emigrao de quatro populaes nos anos de
2004, 2005 e 2006. Com os dados obtidos, montou os grficos abaixo, que representam as taxas de crescimento
dessas populaes. Numere a coluna da direita, indicando a que populao est correlacionado cada um dosgrficos.
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2004 2005 2006Taxa de Natalidade 25 24 26Taxa de Mortalidade 12 10 14Imigrao 15 18 16Emigrao 9 11 8
2004 2005 2006Taxa de Natalidade 20 22 24Taxa de Mortalidade 15 14 12
Imigrao 14 15 17Emigrao 9 13 9
2004 2005 2006Taxa de Natalidade 18 19 21Taxa de Mortalidade 12 15 14Imigrao 12 14 13Emigrao 8 11 5
2004 2005 2006
1. ( )
2.2004 2005 2006
( )
3.
( )
2004 2005 2006
4. ( )
-
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Taxa de Natalidade 15 16 13Taxa de Mortalidade 8 11 9Imigrao 7 9 6Emigrao 4 3 3
2004 2005 2006
2004 2005 2006
Assinale a alternativa que apresenta a numerao correta da coluna da direita, de cima para baixo.
-) 2134.
-) 1234.-) 4213.
-) 1423.
-) 3124.
14 - Aps anos de investigaes em Lassance (MG) e em Manguinhos (RJ), o mdico e cientista Carlos Ribeiro Justiniano
das Chagas descreveu, em 1909, a doena que leva seu nome: Doena de Chagas. Seu feito, o caso de um nico
pesquisador descrever todos os elos da cadeia epidemiolgica de uma doena infecciosa, acontecimento raro na
histria da medicina. Esse processo consiste em descrever:
-) a cura da doena, seu agente etiolgico (Trypanossoma) e seu vetor (Triatomdeos, insetos hematfagos).
-) a cura da doena e seu agente etiolgico (Trypanossoma), alm de promover campanha pblica para sua erradicao
(que culminou com uma revolta popular conhecida como Revolta da Vacina).
-) seu agente etiolgico (Trypanossoma), o protocolo de diagnstico laboratorial e a forma de combate ao vetor
(Triatomdeos, insetos hematfagos).
-) seu agente etiolgico (Trypanossoma) e o melhor mtodo para imunizao da populao (vacinao).
-) a doena do ponto de vista clnico, seu agente etiolgico (Trypanossoma) e seu vetor (Triatomdeos, insetos
hematfagos).
15 - Para se descobrir a funo das estruturas celulares, uma via experimental usada pelos cientistas a remoo da
estrutura celular que se quer estudar e a posterior verificao do que acontece clula na ausncia da estrutura. O
uso de organismos mutantes uma alternativa para a obteno dessas clulas modificadas. Embries de sapos
compostos de clulas sem nuclolos (anucleoladas) foram comparados a embries normais. O desenvolvimento a
partir do zigoto acontece de forma semelhante nos dois casos, mas no momento da ecloso do girino os mutantes
anucleolados morrem. Paralelamente a isso, a principal alterao observada nas clulas de indivduos normais foi
um aumento significativo na concentrao de ribossomos no citoplasma, o que no ocorreu nos mutantes
anucleolados. Com base nessas informaes e nos conhecimentos de Biologia Celular, considere as seguintes
afirmativas:
1. Nos indivduos mutantes anucleolados, a ecloso do girino no acontece, por falta de alimentao adequada do
embrio, o que leva sua morte.
2. O nuclolo o responsvel pela produo dos ribossomos, por sua vez responsveis pela sntese das protenas
necessrias ao processo de ecloso dos girinos.
3. A ecloso do girino s acontece na presena de uma grande quantidade de energia, na forma de ATP, que
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9obtida por meio dos ribossomos.
4. Os indivduos mutantes anucleolados sobreviveram fase embrionria por j contarem com ribossomos
prontos, presentes no vulo.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente a afirmativa 1 verdadeira.
-) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 4 so verdadeiras.-) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente a afirmativa 3 verdadeira.
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16 - O conhecimento da biodiversidade fundamental para sua conservao e para o uso sustentvel. No entanto, a
biodiversidade sobre a Terra to grande que, para estud-la, faz-se necessrio inicialmente nome-la. Os seres
vivos no podem ser discutidos ou tratados de maneira cientfica sem que sejam denominados e descritos
previamente. Os nomes cientficos do um significado universal de comunicao, uma linguagem essencial do
conhecimento da biodiversidade, servindo tambm como um banco de dados nico de informao. inerente ao ser
humano a necessidade de organizao dos objetos em grupos, simplificando a informao a fim de facilitar seu
entendimento. Nesse contexto se insere a classificao biolgica.
Considere as afirmativas a seguir, correlacionadas com o texto acima:
1. As categorias taxonmicas so, em ordem hierrquica: Reino, Filo, Famlia, Ordem, Classe, Gnero e Espcie.
2. Os seres vivos esto distribudos nos seguintes reinos: Monera, Protista, Fungi, Metaphyta (Plantae) e Metazoa
(Animlia).
3. A partir do texto, deduz-se que as regras de nomenclatura garantem uma nica linguagem universal da
informao biolgica.
4. O processo de identificao de um ser vivo consiste em estabelecer uma correlao de identidade entre o
exemplar objeto da identificao e aquele que j foi classificado, definindo assim seu nome cientfico.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 4 so verdadeiras.
17 - Os seres vivos so acometidos por vrias doenas, que podem ter diversas origens. A exostose mltipla uma
anomalia que se caracteriza por leses nos ossos e ocorre tanto em seres humanos quanto em cavalos. Segundo os
pesquisadores que a estudaram, determinada por um gene autossmico dominante. Considere um macho afetado,
filho de uma fmea normal, que seja cruzado com uma fmea tambm normal. A probabilidade desse cruzamento
produzir um descendente (macho ou fmea) normal de:
-) 100%-) 75%-) 50%-) 25%-) 0%
18 - O ambiente terrestre favoreceu a sobrevivncia das plantas em relao ao meio aqutico, pois h maior incidncia de
luz solar e maior disponibilidade de gases. A conquista desse ambiente pelas plantas tornou-se possvel pelo
desenvolvimento de estruturas correlacionadas obteno, conservao e diminuio da perda de gua. A
evoluo de um sistema vascular e o surgimento da semente e da flor permitiram a diversidade das angiospermas.
Acerca do tema, considere as afirmativas abaixo:
1. As plantas terrestres sobrevivem, crescem e se reproduzem porque so capazes de tolerar a dessecao.
2. A mxima reduo do gametfito nas angiospermas est diretamente correlacionada independncia da gua.
3. As pteridfitas so plantas de maior porte, nas quais a gerao gametoftica perene e o protalo fotossintetizante
independente do esporfito.
4. Os musgos so plantas de pequeno porte por no possurem tecidos condutores especializados. Possuem
rizides para a absoro da gua e adeso ao solo, o que permite a sua sobrevivncia no ambiente terrestre.
5. Nas plantas terrestres, o surgimento de poros que controlam sua abertura e fechamento tornou possvel efetuar
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11as trocas gasosas e evitar a perda de gua.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1 e 5 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 3 e 5 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2, 4 e 5 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 5 so verdadeiras.
19 - O processo de destilao importante para a separao de misturas. Assinale a alternativa correta sobre o processo
de destilao da gua.
-) Na passagem do lquido, ocorre a quebra das ligaes covalentes entre os tomos de hidrognio e de oxignio.
-) A temperatura de ebulio varia durante a destilao da gua.
-) A fase vapor constituda por uma mistura dos gases hidrognio e oxignio.
-) A temperatura de ebulio depende da presso atmosfrica local.
-) A temperatura de ebulio depende do tipo de equipamento utilizado no processo.
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20 - Considera-se que quatorze elementos qumicos metlicos so essenciais para o correto funcionamento do
organismo, portanto indispensveis para manter a sade. Os referidos elementos esto listados na tabela a seguir:
Metal Smbolo Nmero Atmico
sdio Na 11
magnsio Mg 12
potssio K 19
clcio Ca 20
vandio V 23
crmio Cr 24
mangans Mn 25
ferro Fe 26
cobalto Co 27
nquel Ni 28
cobre Cu 29
zinco Zn 30
molibdnio Mo 42
estanho Sn 50
Com base na distribuio eletrnica dos tomos desses metais no estado fundamental, assinale a alternativa
correta.
-) K, Ca, V, Cr, Mn, Fe, Co e Ni so elementos que apresentam o eltron mais energtico em orbitais d e so por isso
conhecidos como metais de transio.
-) Mg e Ca pertencem ao mesmo grupo ou famlia da Tabela Peridica.
-) A camada de valncia de K possui a configurao 3s23p63d1.
-) Mo e Sn possuem eltrons em subnvel f.
-) Todos os elementos citados possuem subnveis preenchidos parcialmente.
21 - O on cromato (CrO42-) de cor amarela e o on dicromato (Cr2O7
2-) de cor laranja podem ser utilizados em processos
de eletrodeposio para produzir peas cromadas. A frmula a seguir apresenta o equilbrio qumico dessas
espcies em meio aquoso:
2CrO42-
(aq)+ 2H+
(aq)
Cr2O2-
(aq)
7
+ H2O ()
Com base no equilbrio qumico acima, considere as seguintes afirmativas:
1. O aumento na concentrao de ons H+ do meio promove a intensificao da cor laranja na soluo.
2. A adio de um cido forte ao meio intensifica a colorao amarela da soluo.
3. A adio de ons hidroxila (OH-) ao meio provoca uma reao com os ons H+, formando gua e intensificando a
cor amarela da soluo.
4. A cor exibida pela soluo no apresenta dependncia da concentrao de ons H+
do meio.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente a afirmativa 1 verdadeira.
-) Somente as afirmativas 1 e 3 so verdadeiras.
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-) Somente as afirmativas 2 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras.
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Semi-reao de reduo Eo (V)
Zn2+ - -0,76Fe2+ - -0,44
Cu2+ - +0,34
Ag+ + e- Ag(aq) (s) +0,80
(a
22 - Para a proteo contra corroso de tubos metlicos, comum o uso de eletrodos de sacrifcio (blocos metlicos
conectados tubulao). Esses blocos metlicos formam com a tubulao uma clula eletroqumica que atua como
nodo de sacrifcio, fornecendo eltrons aos tubos metlicos para impedir sua corroso, conforme representado na
figura abaixo.
Tubulao
Metal 1 nodo de sacrifcioMetal 2
(aq) + 2 e
(aq) + 2 e
(aq) + 2 e
Zn(s)
Fe(s)
Cu(s)
Usando a tabela de potenciais-padro de reduo, considere as seguintes afirmativas:
1. A reao qumica que ocorre no nodo de sacrifcio a reao de oxidao.
2. Se a tubulao (metal 1) for de ferro, o nodo de sacrifcio (metal 2) pode ser feito de zinco.
3. Se a tubulao (metal 1) for de cobre, o nodo de sacrifcio (metal 2) pode ser feito de prata.4. O metal usado no eletrodo de sacrifcio ser o agente redutor na reao eletroqumica.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente a afirmativa 1 verdadeira.
-) Somente a afirmativa 3 verdadeira.
-) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 so verdadeiras.
23 - A acidez do solo prejudicial ao desenvolvimento das plantas, podendo ocasionar queda na produo. A aplicao
do calcrio (CaCO3) no solo reduz a sua acidez, conforme representado pela equao qumica abaixo:
CaCO3(S) + 2H+
(aq) CO2(g) + H20() + Ca2+
q)
Com base nas informaes acima e nos conhecimentos sobre acidez do solo, assinale a alternativa correta.
-) O calcrio neutraliza a acidez do solo porque produz ons H+.
-) O uso do calcrio aumenta a concentrao de ons H+ no solo.
-) Nesse caso, a correo da acidez do solo ocorre sem o consumo de calcrio.
-) Alm de corrigir a acidez do solo, a aplicao do calcrio contribui para o aumento da concentrao de ons Ca2+.
-) Um solo com concentrao de ons H+ igual a 8x10-4 mol/m3 necessita de 4x10-5 mol/m3 de calcrio para a correo da
acidez.
24 - O nitrognio (N) capaz de formar compostos com estados de oxidao que variam de -3 a +5. Cinco exemplos das
inmeras molculas que o N pode formar so apresentados abaixo. Dados os nmeros atmicos do N (=7), do H (=1)
e do O (=8), numere a coluna da esquerda de acordo com a coluna da direita.
1. NO ( ) -22. N2O ( ) -33. NH3 ( ) +44. N2H4 ( ) +25. NO2 ( ) +1
-
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Assinale a alternativa que apresenta a numerao correta da coluna da direita, de cima para baixo.
-) 14253.
-) 43512.
-) 12435.
-) 24315.
-) 35124.
-
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25 - Capaz de combater uma variedade de microorganismos aerbicos e anaerbicos, o cloranfenicol um antibitico de
uso humano e animal, cuja estrutura :
C
C
Quanto estrutura qumica do cloranfenicol, considere as seguintes afirmativas:
1. A substncia apresenta um grupo amino ligado ao anel aromtico.
2. Existe um grupamento lcool em carbono tercirio na estrutura.
3. Esse composto apresenta 2 (dois) tomos de carbono assimtricos.
4. A molcula apresenta o grupo funcional cetona.
5. O anel aromtico presente na estrutura para-dissubstitudo.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente a afirmativa 4 verdadeira.
-) Somente as afirmativas 3 e 5 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 4 e 5 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 so verdadeiras.
26 - Considere a dissoluo de 0,10 mol de cada um dos cidos relacionados na tabela abaixo, separadamente, em 1,0
litro de gua.
cido Frmula Ka
Actico H3CCOOH 1,8 x 10-5
Fluordrico HF 7,0 x 10-4
Frmico HCOOH 1,8 x 10-4
De acordo com as informaes da tabela e com base nos conhecimentos sobre cidos fracos e pH, compare os trs
cidos entre si e considere as seguintes afirmativas:
1. O cido actico pode ser considerado o cido mais forte, pois apresenta o menor valor deKa.
2. O cido fluordrico um cido inorgnico, que possui o maior valor deKa; portanto, o cido mais forte.
3. A soluo de cido frmico exibir o menor valor de pH.
4. A soluo de cido actico apresentar o maior valor de pH.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente a afirmativa 4 verdadeira.
-) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.-) Somente as afirmativas 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 so verdadeiras.
-
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Energia(pressoconstante)
27 - A perspectiva de esgotamento das reservas mundiais de petrleo nas prximas dcadas tem incentivado o uso de
biocombustveis. Entre eles est o etanol, que no Brasil j vem sendo usado como combustvel de automveis h
dcadas. Usando o grfico abaixo, considere as afirmativas a seguir:
2 C(s) + 3 H2 (g) + 1/2 O2 (g)
E1
C2H5OH(l) C2H5OH(l) + 3 O2 (g)
E2
E4
2 CO2 (g) + 3 H2O(g)
E3
2 CO2 (g) + 3 H2O(l)
1. A energia E2 refere-se entalpia de formao do etanol.
2. E3 a energia molar de vaporizao da gua.
3. A entalpia de formao do etanol um processo endotrmico.
4. E4 a entalpia de combusto do etanol.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente a afirmativa 4 verdadeira.
-) Somente a afirmativa 1 verdadeira.
-) Somente as afirmativas 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.
28 - Uma dificuldade quando se divide um territrio em paisagens naturais que os limites dos elementos que as
constituem (clima, relevo, vegetao, etc.) no so coincidentes. Outra dificuldade que no existe uma regra geral
para fazer a diviso, pois no h um elemento que determine os outros, definindo todo o conjunto. Atualmente
costuma-se utilizar a expresso domniomorfoclimtico no lugar de paisagem natural, sendo que o Brasil pode
ser dividido em seis domnios, alm das reas de transio: Amaznico, Cerrado, Mares de Morros, Caatinga,Araucria e Pradarias. (Adaptado de VESENTINI, J. W. Brasilsociedade e espao: geografia do Brasil. 28 ed. SP: tica, 1998, p.
270280.)
Com base no texto e nos conhecimentos de Geografia, assinale a alternativa INCORRETA.
-) rea de transio aquela cujas espcies vegetais so singulares, no classificveis como pertencentes a qualquer dos
domnios. Assim, esse conceito serve para cobrir lacunas na diviso.
-) Dentro de um domnio podem ser encontradas reas com paisagens prprias de outro domnio, devido a fatores de
exceo, como uma rea de solo menos frtil ou com maior altitude.
-) A estrutura geolgica no relevante na definio dos domnios, porque no h homogeneidade dessa caracterstica
dentro de cada um deles.
-) A vegetao utilizada para nomear a maioria dos domnios porque determinada pelo relevo e pelo clima, sendo
portanto uma boa sntese dos elementos morfoclimticos do domnio.
-) Os processos naturais que do origem aos domnios morfoclimticos so indiferentes s divises polticas do espao. As
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Pradarias, por exemplo, recobrem tambm parte do Uruguai e da Argentina.
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29 - H inmeras formas de dividir o territrio de um pas. O mapa abaixo apresenta uma diviso do Brasil em trs
grandes regies geoeconmicas.
Com base no mapa e nos conhecimentos de Geografia Regional, assinale a alternativa correta.
-) A Amaznia possui a estrutura produtiva mais diversificada das trs regies, pois suas atividades de extrao mineral evegetal exploram grandes provncias mineralgicas e uma floresta com alta biodiversidade.
-) Critrios geopolticos pesam nessa regionalizao, posto que Gois e outras reas do Centro-Oeste fazem parte da
regio geoeconmica mais importante por serem polarizadas pelo Distrito Federal.
-) O Nordeste a mais homognea das trs regies, pois o declnio socioeconmico e a perda de populao para o
Centro-Sul definem os espaos que a constituem.
-) O avano da agricultura moderna na regio dos cerrados foi o que levou ao conceito de regio geoeconmica Centro-
Sul, pois tornou a estrutura produtiva dessa regio mais semelhante com a do Sul e Sudeste.
e) A influncia dos recursos naturais sobre as atividades econmicas explica por que as reas da Amaznia e do Nordeste
coincidem com os limites da floresta equatorial e do Polgono das Secas.
30 - Nos ltimos seis anos, o Peru foi sacudido por quatro terremotos acima de 6,5 pontos na escala Richter, magnitude suficiente
para danificar construes. Nenhum desses abalos comparvel ao ocorrido na noite de quarta-feira passada um terremoto
de 8 graus na escala Richter matou pelo menos 510 pessoas e deixou mais de 1500 feridos. O epicentro do terremoto
ocorreu a uma distncia de 145 quilmetros da capital, Lima, e a uma profundidade relativamente rasa, de 40 quilmetros, o
que ampliou o seu poder de destruio. (Veja, 22 ago. 2007, p. 70.)
Em relao reportagem acima, considere as seguintes afirmativas:
1. A Repblica do Peru est sujeita a abalos ssmicos porque est situada muito prxima do encontro de duas
placas tectnicas.
2. No Brasil no existem terremotos porque seu territrio est situado no centro da Placa Sul-Americana.
3. Terremotos e vulcanismos so mais freqentes na zona denominada Crculo do Fogo do Pacfico,onde se
localiza o Peru.
-
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204. No existe uma proporo direta entre a magnitude de um abalo ssmico e a sua intensidade mxima. A
magnitude depende da energia liberada no epicentro, enquanto a intensidade mxima depende da profundidade.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 so verdadeiras.-) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras.
-
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31 - Para se orientar na superfcie do globo, o homem criou uma srie de noes espaciais, entre elas a chamada Rosa
dos Ventos, que d as direes pelos pontos cardeais, colaterais, subcolaterais e intermedirios. Utilizando-se de
uma Rosa dos Ventos para analisar o alinhamento AB marcado no cartograma abaixo, no qual 1 cm grfico
representa 65 km de terreno, correto afirmar que a direo do alinhamento e a escala numrica fracionria do
cartograma so, respectivamente:
0 65 130 Km
-) SSE para WNW (Su-sudeste para Oes-noroeste)1/65.
-) SE para NNW (Sudeste para Nor-noroeste)1/6.500.
-) SSE para NW (Su-sudeste para Noroeste)1/650.000.
-) ESE para NW (Es-sudeste para Noroeste)1/65.000.
-) ESE para WNW (Es-sudeste para Oes-noroeste)1/6.500.000.
32 - Observe o mapa abaixo.
Com base no mapa e nos conhecimentos de Geografia, assinale a alternativa correta.
-) O mapa indica os centros polticos e econmicos das maiores potncias militares e geopolticas do mundo.
-) Esto indicadas as maiores concentraes populacionais de cada uma das grandes civilizaes modernas: a americana,
a europia, a russa, a negra, a oriental e a austral.
-) A maioria das grandes concentraes urbanas do mundo se localiza no hemisfrio Norte, devido ao papel do clima
-
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22temperado e dos grandes vales pluviais na origem da civilizao.
-) As reas indicadas mostram concentraes urbanas e industriais que vm perdendo importncia relativa na economia
mundial em funo do crescimento demogrfico e industrial da ndia.
-) As reas indicadas so grandes concentraes industriais em termos de valor da produo, sem considerar diferenas
relacionadas sofisticao dos produtos e da tecnologia.
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33 - As estaes do ano esto associadas ao movimento de translao da Terra em torno do sol, juntamente com a
inclinao do eixo de rotao. No Brasil, as estaes como as conhecemos (outono, inverno, primavera e vero) s
so claramente notadas no centro-sul do pas. Nas outras regies, a percepo prtica outra.
Com relao ao texto acima e com os conhecimentos de Geografia, considere as seguintes afirmativas:
1. No nordeste brasileiro, em funo da sua localizao prxima ao crculo do Equador, tem-se apenas duas
estaes durante o ano: a chuvosa, de janeiro a julho, e a seca, de agosto a dezembro.
2. A populao rural da Amaznia vive em funo das duas estaes do ano: o vero, de maio a setembro, que a
estao das chuvas, e o inverno, de outubro a abril, que a estao sem chuvas e de baixo nvel das guas.
3. Quando a Terra se encontra em sua rbita prxima do perilio, a sua velocidade maior do que quando ela se
encontra prxima do aflio, e isso se reflete na desigualdade da durao entre as estaes do ano.
4. Os fenmenos do sol da meia-noite e das auroras polares nos pases da pennsula da Escandinvia ocorrem
durante o solstcio de 21 de dezembro.
5. Da mesma forma que o movimento de rotao da Terra serve de base para definir a durao do dia e o de
translao para definir o ano, a translao da Lua em torno da Terra serve de base para definir o ms.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1, 3 e 5 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 4 e 5 so verdadeiras.
34 - Na lista das novas sete maravilhas do mundo, a Cidade de Petra na Jordnia aparece como a segunda maravilhamais votada. Ela se constitui em um conjunto de construes esculpidas pelos nabateus, no sculo IV a.C., sobre
rochas calcrias cor-de-rosa, carmesim e prpura.
Com base no texto e nos conhecimentos de Geografia Fsica, considere as afirmativas abaixo, sobre a relao entre
os calcrios de Petra e os arenitos de Vila Velha no Paran/Brasil.
1. Os calcrios de Petra so produtos do metamorfismo causado pela ao das altas temperaturas do clima
desrtico da Jordnia, enquanto os arenitos de Vila Velha so produtos da compactao de areias em funo do
clima mido do Paran.
2. Os calcrios de Petra e os arenitos de Vila Velha so exemplos de rochas sedimentares de origem orgnica edetrtica, respectivamente.
3. Os calcrios de Petra tiveram origem no acmulo das conchas de crustceos que viveram nos antigos oceanos,
enquanto os arenitos de Vila Velha originaram-se do metamorfismo de areias de um antigo oceano que cobriu o
Paran.
4. Os processos erosivos predominantes ainda hoje em Petra so os provocados pelos ventos, enquanto em Vila
Velha so os provocados pelas guas pluviais.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 so verdadeiras.-) Somente as afirmativas 1 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 4 so verdadeiras.
-
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35 - Os Censos Demogrficos mostram que, da dcada de 80 em diante, diminuiu o fluxo migratrio do Nordeste para o
Sudeste e, em especial, para a Grande So Paulo. Isso se deu em virtude da reduo da taxa mdia anual de
crescimento econmico e do redirecionamento parcial desse fluxo migratrio para outros destinos.
Com base no enunciado e nos conhecimentos de demografia, assinale a alternativa INCORRETA.
-) A desconcentrao da atividade econmica fez das cidades mdias do interior, como Campinas e Ribeiro Preto,
importantes focos de atrao populacional.-) H um fluxo migratrio do Sudeste para o Nordeste, devido ao retorno de nordestinos que no encontraram boas
oportunidades e tambm de outros que obtiveram sucesso com a migrao.
-) Devido ao dinamismo da fronteira agrcola, o Centro-Oeste possui um alto percentual de habitantes que nasceram em
outras regies ou que no residem na mesma cidade onde nasceram.
-) A reduo dos fluxos migratrios foi resultado da desindustrializao provocada pela crise do Estado e pela abertura
comercial, respectivamente nos anos 80 e 90.
-) O semi-rido nordestino continua sendo uma rea de expulso populacional, mas seus fluxos migratrios vo
predominantemente para as capitais regionais, como Salvador.
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36 - O ndice de massa corporal um dos critrios mais importantes para avaliar a situao nutricional de uma
populao. Se o dficit de peso atinge menos de 5% das pessoas, considera-se que a populao no est exposta
desnutrio, pois 3 a 5% dos indivduos so constitucionalmente magros. O grfico abaixo apresenta a distribuio
da populao brasileira segundo esse critrio.
Prevalncia de dficit de peso, excesso de pesoe obesidade na populao com mais de 20 anos
% Brasil
Homens41,0
Mulheres40,7
39,2
29,5 28,6
18,6
7,2
3,82,8 2,8
8,8 10,2 7,8
Dficit Excesso Dficit Excesso
1974-1976 (1) 1989 (2) 2002-2003
Fonte: IBGE. Pesquisa de oramentos familiares. RJ: IBGE, 2004, p. 46(1) Exclusive a Regio Norte e a rea rural da Regio Centro-Oeste. (2) Exclusive a rea ruralda Regio Norte.
Com base nas informaes do grfico e nos conhecimentos de Geografia, considere as afirmativas abaixo.
1. A populao feminina se apresenta distribuda de forma semelhante masculina nas trs categorias, mas com
freqncia maior de indivduos em situaes extremadas.
2. O crescimento do excesso de peso e da obesidade resulta da opo dos agricultores por produzir alimentos
altamente calricos, que so economicamente mais rentveis.
3. A trajetria do dficit de peso est relacionada ao aumento da produtividade agrcola, que ampliou a oferta de
alimentos e reduziu seus preos em termos reais (descontada a inflao).
4. As mdias nacionais mostradas no grfico ocultam a verdadeira dimenso do problema da fome, pois a
excluso social impede os mais pobres de se alimentar adequadamente.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 4 so verdadeiras.
37 - No Sistema Internacional (SI), existem sete unidades consideradas como unidades de base ou fundamentais. As
unidades para as demais grandezas fsicas podem ser obtidas pela combinao adequada dessas unidades de base.
Algumas das unidades obtidas dessa maneira recebem nomes geralmente homenageando algum cientista. Na coluna
da direita esto as unidades para algumas grandezas fsicas, escritas utilizando-se unidades de base. Na coluna da
esquerda esto alguns nomes adotados no SI. Numere as unidades da coluna da direita com o seu nomecorrespondente na coluna da esquerda.
( ) kg.m2/(s3A2)2. ohm k / s2 A 3. joule ( ) kg/(m s2)4. coulomb ( ) As
-
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5. tesla ( ) kg m2/s2
Assinale a alternativa que apresenta a numerao correta da coluna da direita, de cima para baixo.
-) 25143.
-) 34152.
-) 52413.
-) 21534.
-) 43152.
-
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38 - O empregado de uma transportadora precisa descarregar de dentro do seu caminho um balco de 200 kg. Para
facilitar a tarefa do empregado, esse tipo de caminho dotado de uma rampa, pela qual podem-se deslizar os
objetos de dentro do caminho at o solo sem muito esforo. Considere que o balco est completamente sobre a
rampa e deslizando para baixo. O empregado aplica nele uma fora paralela superfcie da rampa, segurando-o, de
modo que o balco desa at o solo com velocidade constante. Desprezando a fora de atrito entre o balco e a
rampa, e supondo que esta forme um ngulo de 30 com o solo, o mdulo da fora paralela ao plano inclinado
exercida pelo empregado :
-) 2000 N
-) 1000 3 N
-) 2000 3 N
-) 1000 N
-) 200 N
39 - Um reservatrio com capacidade para armazenar 3000 l de gua encontra-se a 6 m acima do solo. Um certo aparelhode GPS, ao funcionar, consome uma corrente de 200 mA quando alimentado com uma tenso de 9 V. Supondo que
toda energia potencial da gua pudesse ser transformada em energia eltrica para alimentar o aparelho de GPS, o
tempo mxim o durante o qual ele poderia funcionar :
-) 1 hora.
-) 20 minutos.
-) 12 horas.
-) mais de 24 horas.
-) 5000 segundos.
40 - Em relao aos conceitos de movimento, considere as seguintes afirmativas:
1. O movimento circular uniforme se d com velocidade de mdulo constante.
2. No movimento retilneo uniformemente variado, a acelerao varivel.
3. Movimento retilneo uniformemente variado e movimento circular uniforme so dois exemplos de movimentos
nos quais um objeto em movimento est acelerado.
4. Movimento retilneo uniforme ocorre com velocidade constante e acelerao nula.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 4 so verdadeiras.
41 - Os estudos cientficos desenvolvidos pelo engenheiro francs Nicolas Sadi Carnot (17961832) na tentativa de
melhorar o rendimento de mquinas trmicas serviram de base para a formulao da segunda lei da termodinmica.
Acerca do tema, considere as seguintes afirmativas:
1. O rendimento de uma mquina trmica a razo entre o trabalho realizado pela mquina num ciclo e o calor
retirado do reservatrio quente nesse ciclo.
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282. Os refrigeradores so mquinas trmicas que transferem calor de um sistema de menor temperatura para outro
a uma temperatura mais elevada.
3. possvel construir uma mquina, que opera em ciclos, cujo nico efeito seja retirar calor de uma fonte e
transform-lo integralmente em trabalho.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1 e 3 so verdadeiras.
-) Somente a afirmativa 1 verdadeira.-) Somente a afirmativa 2 verdadeira.
-) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.
-
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42 - A descoberta de planetas extra-solares tem sido anunciada, com certa freqncia, pelos meios de comunicao.
Numa dessas descobertas, o planeta em questo foi estimado como tendo o triplo da massa e o dobro do dimetro
da Terra. Considerando a acelerao da gravidade na superfcie da Terra como g, assinale a alternativa correta para a
acelerao na superfcie do planeta em termos da g da Terra.
-) 3/4 g.
-) 2 g.-) 3 g.
-) 4/3 g.
-) 1/2 g.
43 - Atualmente, podem-se encontrar no mercado filtros de ar baseados nas interaes eletrostticas entre cargas. Um
possvel esquema para um desses filtros apresentado na figura abaixo ( esquerda), na qual a placa circular 1
mantm-se carregada negativamente e a placa 2 positivamente. O ar contendo os poluentes forado a passar
atravs dos furos nos centros das placas, no sentido indicado na figura. No funcionamento desses filtros, as
partculas de poeira ou gordura contidas no ar so eletrizadas ao passar pela placa 1. Na regio entre as duas placas
existe um campo eltrico E, paralelo ao eixo x, de modo que, quando as partculas carregadas passam por essa
regio, ficam sujeitas a uma fora eltrica, que desvia seu movimento e faz com se depositem na superfcie da placa
2. Investigando o campo eltrico produzido no interior de um desses filtros, obteve-se o grfico mostrado abaixo (
direita), no qual est representado o mdulo do campo E em funo da distncia x entre um ponto P e a placa 1.
Ar filtrado
x E (V/m)
placa 2
placa 1
2,0 x 105
Ar compoluentes
2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 x (mm)
Com base no grfico, a fora eltrica que age sobre uma partcula de carga q = 3,2 10-6 C situada dentro do filtro e a
3,0 mm da placa 1 :
-) 0,64 N
-) 1,82 N
-) 0,24 N
-) 6,00 N
-) 0,48 N
44 - Me e filha visitam a Casa dos Espelhosde um parque de diverses. Ambas se aproximam de um grande espelho
esfrico cncavo. O espelho est fixo no piso de tal forma que o ponto focal F e o centro de curvatura C do espelho
ficam rigorosamente no nvel do cho. A criana pra em p entre o ponto focal do espelho e o vrtice do mesmo.
A me pergunta filha como ela est se vendo e ela responde:
-
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-) Estou me vendo maior e em p.
-) No estou vendo imagem alguma.
-) Estou me vendo menor e de cabea para baixo.
-) Estou me vendo do mesmo tamanho.
-) Estou me vendo em p e menor.
-
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45 - O efeito fotoeltrico foi descoberto experimentalmente por Heinrich Hertz em 1887. Em 1905, Albert Einstein props
uma explicao terica para esse efeito, a qual foi comprovada experimentalmente por Millikan, em 1914. Essa
comprovao experimental deu a Einstein o prmio Nobel de Fsica de 1921. Em relao a esse efeito, assinale a
alternativa correta.
-) O efeito fotoeltrico ocorre quando um eltron colide com um prton.
-) A teoria de Einstein considerou que a luz nesse caso se comporta como uma onda.-) Esse efeito observado quando ftons atingem uma superfcie metlica.
-) Esse efeito utilizado para explicar o funcionamento de fontes de laser.
-) Inexistem aplicaes tecnolgicas desse efeito em nosso cotidiano, pois ele ocorre somente no nvel atmico.
O texto a seguir referncia para as questes 46 a 48.
Sem culpa e sem vergonha
No passado, a corrupo da poltica brasileira costumava andar de mos dadas com a inflao. O resultado dessa
combinao era a crise institucional. Hoje, morto o drago inflacionrio e com o sistema aberto a uma maior competitividade, a
corrupo que, entre outras coisas, bloqueia a eficincia dos servios pblicos, surge em estado puro e remete a questes
fundamentais. De onde vem, afinal, essa roubalheira institucionalizada que, como revela o governo Lula, independe de colorao
ideolgica e partido poltico? Seria ela o resultado das nossas origens como uma colnia semi-abandonada, povoada por
degredados e gente capaz de tudo para subir na vida? Estaria ligada a um mero banditismo, pronto a ser sanado por uma poltica
eficiente? Ou teria uma ligao profunda com um desenho institucional marcado pela proteo aos superiores, a ponto de lhes
garantir impunidade quando praticam a corrupo poltico-partidrio-administrativa?
No centro da corrupo brasileira existe uma indeciso cultural (ou moral se quiserem) entre duas ticas que operam em
qualquer sistema social. A primeira a tica particularista da casa, dos amigos e da famlia, que manda proteger, ignorar, relevar,
condescender e perdoar o ofensor (corrente em sociedades tribais e arcaicas); a outra a tica universalista da rua (ou do mundo
pblico), que demanda, ao contrrio, tratar com iseno ou igualdade, aquilatar a gravidade da ofensa, trazer a pblico o ofensor e
punir adequadamente quem quer que tenha cometido o delito. Nosso problema, como a dinmica da vida pblica no cansa de
mostrar, que at hoje temos conscincia dessa duplicidade, mas ignoramos solenemente suas implicaes. Assim, quando se
trata dos outros, somos implacveis e a eles aplicamos sem hesitar as normas universais do mundo da rua. Maximizamos a
dimenso impessoal da ofensa e tratamos a pessoa como um indivduo: um mero cidado tambm sujeito lei. Mas, quando so
os nossos, eles so vtimas da imprensa, meros aloprados, ou crianas. Como sequer julgar o presidente do Congresso Nacional,
se ele nosso colega, amigo e nos favoreceu em inmeras situaes?
Tenho para mim que o intolervel e verdadeiramente enlouquecedor no Brasil atual no o jogo de foras entre pessoas eleis, rotineiro em qualquer sistema, mas a manuteno daquelas duas ticas no campo do poltico, justamente a esfera destinada
a resolver a duplicidade. A coisa chegou a tal ponto que a palavra polticapassou a designar precisamente esse jogo amoral no
qual a igualdade sempre ultrapassada por pessoas que, desdenhando das leis, passam a control-las em vez de zelar por elas.
Ou um ritual no qual os criminosos so acusados mas, quando so importantes, livram-se da pena porque tm comprovadas
relaes pessoais e partidrias com os donos do poder. Pior ainda, poltica passou a designar uma rotina de desfaatez que a
manifestao mais patente do outro trao daquela duplicidade tica: uma extraordinria ambigidade no que diz respeito a dois
sentimentos que acompanham o rompimento da norma, a saber, a vergonha e a culpa.
(DAMATTA, Roberto. Veja, 15 ago. 2007adaptado.)
46 - Tendo em vista o texto, considere as afirmaes abaixo:
1. A indeciso entre a tica particularista (da casa, amigos, famlia) e a tica universalista (da rua, do mundo
pblico) algo que nasce na esfera poltica e a ela se restringe.
2. O tratamento da corrupo no Brasil marcado pela duplicidade tica que leva a condenar os estranhos, mas
relevar os delitos das pessoas prximas.
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323. O combate corrupo do governo Lula mostrou que ela est vinculada a determinadas ideologias e partidos
polticos.
4. A resistncia de parlamentares a julgar o presidente do Congresso Nacional faz prevalecer a tica da casa em
detrimento da tica da rua.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.-) Somente as afirmativas 1 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 so verdadeiras.
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47 - No segundo pargrafo do texto, o autor faz usos diferenciados da primeira pessoa do plural, ora para designar
conjuntos amplos de pessoas, ora conjuntos mais restritos. Observe a ltima frase do pargrafo:
Como sequer julgar o presidente do Congresso Nacional, se ele nosso colega, amigo e nos favoreceu em
inmeras situaes?
As formas da primeira pessoa do plural destacadas nessa frase designam:
-) o povo brasileiro.
-) os leitores da revista Veja.
-) um grupo de parlamentares.
-) Roberto Damatta e seus amigos.
-) o Poder Judicirio.
48 - Para Damatta, a coexistncia entre as duas ticas:
-) intolervel em qualquer sistema.
-) deve ser mantida para garantir a diversidade no campo poltico.
-) distancia os polticos do seu papel social.
-) garante a igualdade no julgamento dos que desdenham das leis.
-) se relaciona com os sentimentos de culpa e vergonha, decorrentes da tica da rua e da casa, respectivamente.
49 - A Gazeta do Povo, em sua edio on-l ine, publicou em 8 de agosto de 2007 a seguinte notcia:
Com cerca de 1 milho de veculos circulando pelas ruas de Curitiba preciso buscar alternativas para evitar os
congestionamentos. Alguns motoristas fazem rotas alternativas, desviando do centro da cidade. Outros procuram sair de casa
mais cedo, evitando os horrios de pico. Um projeto mais radical foi apresentado na Cmara de Vereadores de Curitiba. A
proposta quer implantar um rodzio de carros no centro da capital.
Segundo o telejornal Paran TV 1 Edio, uma vez por semana seria necessrio deixar o veculo em casa e procurar
meios de transporte alternativos. Os carros seriam proibidos de circular pela rea central de acordo com o nmero final da
placa. O autor do projeto o vereador Custdio da Silva. Segundo ele, no s o trnsito congestionado que preocupa. O
rodzio tambm ajudaria a diminuir a poluio. [...]
(www.rpc.com.br/gazetadopovo/parana/conteudo. Acessado em 16 ago. 2007.)
O si te do jornal realizou a seguir um frum, em que props aos leitores a seguinte questo: Qual a sua opiniosobre a implantao de rodzio de carros no centro de Curitiba?
Assinale a alternativa que apresenta uma manifestao favorvel ao rodzio.
-) [...] Ainda faz sentido investir em planejamento de trfego urbano de preferncia, com planejamento para longo
prazo. (R.)
-) O sistema de transporte vai virar um caos e a poluio vai aumentar, pois as pessoas vo trocar um carro novo por dois
velhos! Ou um velho por dois mais velhos ainda. (D.)
-) Minha opinio ... quem foi que votou nesse vereador Custdio da Silva??? (L.G.P.I.)
-) [...] no centro da cidade impossvel transitar com veculo nos dias de semana [...] o centro tem um excelente sistema
de transporte e caminhar s faz bem sade. (E.M.)
-) O que a populao necessita de alternativas do transporte pblico, como metr, nibus limpos e seguros, para que
voc possa deixar o seu veculo em casa e ter a tranqilidade da qualidade dos servios.(V.R.A.)
http://www.rpc.com.br/gazetadopovo/parana/conteudohttp://www.rpc.com.br/gazetadopovo/parana/conteudo -
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O texto a seguir referncia para as questes 50 e 51.
A Filosofia como investigao
Todos sabem que o ctico duvida de tudo. E todos sabem que duvidar de tudo no tem sentido: as idias cticas podem ser
sedutoras, mas dizer que no sabemos nada, que no temos certeza de nada algo exagerado, absurdo e auto-refutvel. O
ceticismo, usualmente, tido como algo negativo, enquanto na filosofia, freqentemente descrito como uma posio que deveser desafiada, enfrentada e vencida.
Essa atitude negativa que se atribui ao filsofo ctico, porm, no mais que um aspecto incidental e parcial do ceticismo.
Na verdade, tal dvida universal inventada por filsofos modernos. Por isso, muitos autores que lidam com a questo ctica so
responsveis pela difuso de uma imagem do ceticismo que no faz plena justia tradio intelectual que lhe deu origem.
Oswaldo Porchat, um dos mais importantes filsofos brasileiros, j disse que a filosofia moderna e contempornea costuma
recorrer a "caricatas figuraes" da filosofia ctica: "cada filsofo fabrica seu inimigo ctico particular e atribui-lhe esdrxulas
doutrinas ad hoc forjadas de modo que melhor sejam refutadas".
Quando nos defrontamos diretamente com os escritos e as idias dos cticos, em especial dos cticos gregos antigos que
sobreviveram ao tempo, encontramos uma imagem surpreendentemente rica e interessante do ceticismo, bem como uma maneira
peculiar de questionar as doutrinas filosficas. H, assim, uma diferena crucial entre o ctico moderno e o ctico antigo. O
primeiro lana uma dvida radical sobre todos os domnios do conhecimento. Lembremo-nos, por exemplo, dos cenrios onde so
traados os argumentos do sonho e do gnio maligno nas Meditaes de Descartes: tenho o pensamento de que estou aqui, neste
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momento, sentado nesta cadeira, segurando uma folha de papel, mas posso estar sonhando ou sendo enganado por um deus
poderoso. Por essa razo, uma questo central da epistemologia moderna a seguinte: j que um pensamento que eu tomo como
verdadeiro pode ser falso ou ilusrio, o que deve ocorrer a um pensamento para lhe conferir a qualidade de conhecimento? O
ctico antigo, por sua vez, no supe que todas as nossas crenas so ou podem ser simultaneamente falsas. A postura dubitativa
do ctico ainda mais radical, pois a sua questo ctica central no seria " possvel conhecer?" ou "como conhecemos?", mas a
pergunta mais fundamental: "temos alguma razo para acreditar?" [...]
(SILVA FILHO, Waldomiro Jos da. Cult n. 116, ago. 2007.)
50 - Segundo o autor, dizer que no sabemos de nada ou no temos certeza de nada auto-refutvel. Isso significa que:
-) Dizer que no se sabe ou no se tem certeza de nada j representa um conhecimento e uma certeza.
-) Ningum to vazio a ponto de no ter nenhum conhecimento na mente.
-) A apreenso do conhecimento natural e inevitvel: medida que vivemos, nossos sentidos vo apreendendo coisas.
-) Tudo que exagerado e absurdo auto-refutvel.
-) necessrio combater o pessimismo de quem duvida de tudo.
51 - Segundo o texto, qual a principal diferena entre o ceticismo antigo e o moderno?
-) Enquanto o ceticismo moderno otimista, o antigo pessimista.
-) O ceticismo antigo tinha uma viso caricaturada do mundo, que foi modificada no moderno.
-) O ceticismo antigo aplica-se a todos os domnios do conhecimento; o moderno mais restrito.
-) O ceticismo moderno questiona as condies do conhecimento; o antigo, se h por que crer.
-) O ceticismo moderno mais rico e interessante que o antigo.
52 - Assinale a alternativa que pode ser usada no incio do trecho abaixo, tornando-o coerente.
................................................ O estudo, envolvendo 545 homens, constatou que os mais otimistas tm metade das
probabilidades de morrer de doenas cardiovasculares. Os pesquisadores acreditam que isso provavelmente
acontece porque os otimistas fazem mais exerccios e lidam melhor com a adversidade. (Folha d e S. Paulo, 5 mar.
2006.)
-) As mulheres vivem mais do que os homens, afirmam os pesquisadores do Instituto de Sade Mental da Holanda.
-) Os otimistas tm menos possibilidade de morrer de doenas cardiovasculares do que os pessimistas, afirmam os
pesquisadores do Instituto de Sade Mental da Holanda.
-) Os homens que fazem diariamente exerccios fsicos tm menos chance de terem problemas mentais, afirmam
pesquisadores do Instituto de Sade Mental da Holanda.
-) As mulheres vivem mais do que os homens, mas tm menos chance de terem problemas cardiovasculares, afirmam os
pesquisadores do Instituto de Sade Mental da Holanda.
-) Os homens com perfil pessimista que fazem diariamente exerccios fsicos tm menos chance de terem problemas
mentais, afirmam pesquisadores do Instituto de Sade Mental da Holanda.
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(Fausto,www.chargeonline.com.br,14 set. 2007.)
http://www.chargeonline.com.br/http://www.chargeonline.com.br/http://www.chargeonline.com.br/ -
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53 - Tendo em vista a charge de Fausto, considere as seguintes afirmativas:
1. O efeito de humor obtido, dentre outras coisas, pela recuperao do sentido literal da frase do ltimo
quadrinho.
2. A expresso trem-bala constitui uma metfora: veloz como uma bala. Fausto associa, j metaforizada
expresso, um novo sentido.
3. O mico retratado no ltimo quadrinho simboliza a vergonha do povo brasileiro diante dos infortnios.4. O desenho do Congresso Nacional no ltimo quadro permite associar as figuras humanas retratadas nesse
quadro com os polticos brasileiros, que se revoltam com os escndalos divulgados nos ltimos meses.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 so verdadeiras.
O texto a seguir referncia para as questes 54 e 55.
Modos de pensar a televiso
Uma caracterstica marcante da televiso a seriao. Como se sabe, a programao televisual muito freqentemente
concebida em forma de blocos, cuja durao varia de acordo com cada modelo de televiso. Uma emisso diria de um
determinado programa normalmente constituda por um conjunto de blocos, mas ela prpria tambm um segmento de uma
totalidade maior o programa como um todo que se espalha ao longo de meses, anos, em alguns casos, at dcadas, sob aforma de edies dirias, semanais ou mensais. Chamamos de seriao essa apresentao descontnua e fragmentada do
programa televisual.
H vrias explicaes sobre as razes que levaram a televiso a adotar a seriao como a principal forma de
estruturao de seus produtos audiovisuais. Para muitos, a televiso, muito mais que os meios anteriores, funciona segundo um
modelo industrial e adota como estratgia produtiva as mesmas prerrogativas da produo em srie que j vigoram em outras
esferas industriais, sobretudo na indstria automobilstica. A necessidade de alimentar com material audiovisual uma programao
ininterrupta teria exigido da televiso a adoo de modelos de produo em larga escala, na qual a seriao e a repetio infinita
do mesmo prottipo constituem a regra.
Mas, independentemente dessa explicao econmica, existem tambm razes de natureza intrnseca ao meio
condicionando a televiso produo seriada. A recepo de televiso em geral se d em espaos domsticos iluminados, em
que o ambiente circundante concorre diretamente com o lugar simblico da tela pequena, desviando a ateno do espectador e
solicitando-o com muita freqncia. Isso quer dizer que a atitude do espectador em relao ao enunciado televisual costuma ser
dispersiva e distrada em grande parte das vezes. Diante dessas contingncias, a produo televisual se v permanentemente
constrangida a levar em considerao as condies de recepo e essa presso acaba finalmente por se cristalizar em forma
expressiva. Um produto adequado aos modelos correntes de difuso no pode assumir uma forma linear, progressiva, com efeitos
de continuidade rigidamente amarrados como no cinema, ou ento o telespectador perder o fio da meada cada vez que a sua
ateno se desviar da tela pequena. A televiso logra melhores resultados quanto mais a sua programao for do tipo recorrente,
circular, reiterando idias e sensaes a cada novo plano, ou ento quando ela assume a disperso, organizando a mensagem em
painis fragmentrios e hbridos, como na tcnica da colagem.(MACHADO, Arlindo. Cult, n. 115, jul. 2007Adaptado.)
54 - O autor apresenta como caracterstica fundamental da televiso a seriao. Segundo ele, essa caracterstica:
-) resulta em uma programao repetitiva e com pouca criatividade.
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38-) facilita a insero dos comerciais durante a programao, garantindo as condies materiais para o funcionamento da
TV.
-) decorre tanto das condies de produo dos programas quanto de sua recepo.
-) reduz a capacidade de concentrao, reflexo e crtica dos telespectadores.
-) aumenta o custo de produo e exige grandes investimentos.
55 - Em que alternativa a expresso entre parnteses poderia substituir a palavra sublinhada, preservando o sentido
original do texto?
-) [...] adota como estratgia produtiva as mesmas prerrogativas da produo em srie que j vigoram em outras esferas
industriais [...] (previses)
-) [...] existem tambm razes de natureza intrnseca ao meio condicionando a televiso produo seriada.(externa)
-) Diante dessas contingncias, a produo televisual se v permanentemente constrangida a levar em considerao as
condies de recepo [...] (contradies)
-) [...] a produo televisual se v permanentemente constrangida a levar em considerao as condies de recepo [...]
(forada)
-) [...] organizando a mensagem em painis fragmentrios e hbridos, como na tcnica da colagem. (frgeis)
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56 - Assinale a alternativa que reescreve o texto abaixo de acordo com a norma culta, mantendo-lhe o sentido.
Os p resdio s no um a form a de mu dar o po nto de vis ta de qu alqu er pes so a que est eja l pr esa, um mar gin al qu e j
fez de tud o n a vida no que v ai preso que ele vai m udar totalm ente.
-) Os presdios no uma forma de mudar o ponto de vista de qualquer pessoa que esteje l preso. Um marginal que j
fez de tudo na vida no porque vai preso que ele vai mudar totalmente.
-) Os presdios no so uma forma de mudar o ponto de vista de qualquer pessoa que esteja l presa, um marginal que j
fez de tudo na vida no que vo preso que vo mudar totalmente.
-) Os presdios no so uma forma de mudar o ponto de vista de quem esteja l preso. No porque foi preso que um
marginal que j fez de tudo na vida vai mudar totalmente.
-) Presdio no uma forma de mudar o ponto de vista das pessoas presas, um marginal no vai mudar totalmente por
tudo que j fez na vida e ento vai preso.
-) Os presdios no so uma forma de mudar o ponto de vista de qualquer pessoa presa. Um marginal que j fez de tudo
na vida vai preso e vai mudar totalmente.
57 - Com base na tira acima, correto afirmar:(Folha de S. Paulo, 19 set. 2007.)
1. A tira demonstra que afirmar que algo foi dito implica, necessariamente, afirmar que o que foi dito verdadeiro.
2. A resposta dada no segundo quadrinho mostra que a pergunta feita no primeiro quadrinho ambgua.
3. A resposta do segundo quadrinho permite concluir que o produto em questo se conserta sozinho.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente a afirmativa 1 verdadeira.-) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 3 so verdadeiras.
-) Somente a afirmativa 2 verdadeira.
-) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.
58 - Quanto obra Como e porque sou romanc is ta, de Jos de Alencar, correto afirmar:
-) uma autobiografia em que fico e realidade se misturam, gerando um texto de caractersticas nicas para o sculo
XIX, muito prximo da fico histrica.
-) As polticas culturais pblicas de hoje eram prtica j corrente naquele momento, como demonstra o relato da obra sobre
a primeira publicao de Iracema.
-) O livro revela a subordinao da formao de Jos de Alencar como escritor a sua formao como homem pblico.
-) Neste livro o autor afirma que as novelas (romances e folhetins de sucesso poca) que sua me lhe dera para ler
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influenciaram sua obra, inspirando a forma de predileo de sua literatura.
-) A obra revela como alguns momentos centrais da vida poltica nacional tiveram origem na casa dos pais do autor, onde
foi articulado, por exemplo, o movimento que levou proclamao da Repblica.
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59 - Considere as afirmativas abaixo sobre o romanceDom Casmurro, de Machado de Assis.
1. A obedincia de Bentinho s convices religiosas maternas um exemplo da importncia dada pelo autor, na
construo do enredo, presena do catolicismo na sociedade brasileira, importncia que se reflete tambm na
construo de outras personagens da obra.
2. O fato de o narrador-personagem deter-se mais demoradamente no relato do perodo da infncia, adolescncia e
namoro de Capitu e Bento, do que no relato do perodo adulto, quando casados, est relacionado, sobretudo, aosentimento de plenitude e de felicidade que representaram aquelas fases para o protagonista.
3. O narrador protagonista, homem de cultura refinada, apresenta em longos trechos metalingsticos a tpica
ironia machadiana em relao tradio literria e aos autores estabelecidos.
4. No processo de enxergar no filho Ezequiel a imagem e semelhana do seu amigo morto Escobar, Bento
Santiago procura convencer tanto a si mesmo como ao leitor da traio de Capitu.
5. O personagem Jos Dias reflete o carter precrio da autonomia social de certos indivduos que no eram
escravos nem proprietrios na sociedade brasileira da poca.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2, 3 e 5 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2, 3 e 5 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 4 e 5 so verdadeiras.
60 - Sobre o romance So Ber na rd o, de Graciliano Ramos, correto afirmar:
-) Obra relevante na fico modernista da dcada de 1930, esse romance enfoca as adversidades de Paulo Honrio, um
empreendedor culto e dinmico, na luta por modernizar uma propriedade rural decadente, levando bem-estar e
progresso sua comunidade.
-) Embora se trate de um romance de memrias, o livro no narrado pelo prprio protagonista; adota-se, isso sim, um foco
narrativo de terceira pessoa, procedimento igualmente utilizado no caso do romance Memrias de um sargento de milcias.
-) As tenses entre Paulo Honrio e Madalena, sua esposa, as crescentes suspeitas quanto traio conjugal, bem como
a morte prematura do filho do casal, permitem que se leia o romance de Graciliano Ramos como uma pardia da obra D.
Casmurro, de Machado de Assis.
-) O interesse pelas diferentes paisagens interioranas do Brasil, manifestado tambm em So Bernardo, constitui-se em
inovao do Movimento Modernista, j que nossa literatura se havia concentrado fundamentalmente na fico urbana aolongo do sculo XIX, como bem demonstram as obras de Jos de Alencar.
-) Apesar de iniciar-se como uma narrativa menos problematizada dos fatos da vida do narrador, o livro ganha
complexidade diante dos impasses de Paulo Honrio em realizar tal projeto, o que coloca em relevo a tensa e irresolvida
relao entre ele e sua esposa.
61 - As palavras me antecedem e ultrapassam, elas me tentam e me modificam, e se no tomo cuidado ser tarde demais: as coisas
sero ditas sem eu as ter dito. Ou, pelo menos, no era apenas isso. Meu enleio vem de que um tapete feito de tantos fios que
no posso me resignar a seguir um fio s; meu enredamento vem de que uma histria feita de muitas histrias.
(de Os desastres de Sofia)
(...) Na verdade era uma vida de sonho. s vezes, quando falavam de algum excntrico, diziam com a benevolncia que
uma classe tem por outra: Ah, esse leva uma vida de poeta. Pode-se talvez dizer, aproveitando as poucas palavras que se
conheceram do casal, pode-se dizer que ambos levavam, menos a extravagncia, uma vida de mau poeta: vida de sonho.
No, no era verdade. No era uma vida de sonho, pois este jamais os orientara. Mas de irrealidade.
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42(de Os obedientes)
Com base nos fragmentos acima transcritos, extrados de contos do livro Felic idade clandest ina, de Clarice
Lispector, considere as seguintes afirmativas:
1. Narrar ou deixar de narrar, avaliar de diferentes maneiras um mesmo fato narrado so hesitaes freqentes dos
narradores de Clarice Lispector. Como nos fragmentos acima, tambm em outros contos prioriza-se a
abordagem da vida interior, prpria ou alheia, revelando sutis alternncias de percepo da realidade.
2. O aspecto metalingstico do primeiro fragmento no est presente em todos os contos, mas fundamental
para algumas narrativas, dentre as quais Os desastres de Sofia, que trata da complexa relao entre uma
menina e o professor que a ajudou a perceber a fora da palavra escrita.
3. Como em Os obedientes, tambm nas outras narrativas de Felicidade cland estina homens e mulheres passam
por idnticas angstias. Na fico de Clarice Lispector, as diferenas entre a percepo masculina e a feminina
no so tematizadas, pois o ser humano est sempre condenado a viver num mundo incompreensvel.
4. O desfecho surpreendente do conto Os obedientes, com o suicdio da esposa, refora a viso crtica dos
narradores de Clarice Lispector sobre a rotina da vida domstica, nunca observada como uma vida de sonho.
5. Na fico de Clarice Lispector, apenas as personagens adultas tm conscincia de seus processos interiores.
As crianas e adolescentes sofrem o impacto de novas descobertas, mas sua inocncia os afasta de qualquer
comportamento perverso e os protege dos riscos de viver mais intensamente.
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Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 5 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 3, 4 e 5 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2, 3, 4 e 5 so verdadeiras.
62 - Sobre o livro O rom anceiro d a incon fidncia, de Ceclia Meireles, considere as afirmativas a seguir:
1. Os documentos histricos legados posteridade no esclarecem de fato certos episdios relacionados
Inconfidncia Mineira. Em face dessa situao, Ceclia Meireles optou por apresentar os acontecimentos e as
personagens a partir de uma perspectiva lrica que prescinde de nitidez e definio.
2. O poema contm partes de elaborao clssica, metrificadas em versos longos, e outras, mais prximas das
composies populares, em versos curtos.
3. Alm das personagens diretamente envolvidas no movimento sedicioso do ttulo, o poema tambm trata de
outras, como Chica da Silva, que embora no estejam diretamente envolvidas, ajudam a compor o ambiente
histrico do texto.
4. Tiradentes, o alferes que a histria transformou em heri, apresentado na obra como indivduo ambguo e de
moral discutvel, numa clara contraposio literria imagem apresentada pelos historiadores mais
conservadores.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 3 e 4 so verdadeiras.
63 - Onde h tutu, os piranhudos vm morder. E j era assim no tempo dos antigos. Por essas e por outras, isto aqui que trago
direita da cintura, enrustido, mas fazendo volume do lado de fora do palet, no nenhuma lata de vaselina. uma
automtica, de pente pronto, cheio, dessas mquinas de guerra que comprei de um martimo e que s os majorangos das
trs armas podem usar.
Esse o ltimo pargrafo do conto Leo-de-chcara, do livro de mesmo ttulo (1975), de Joo Antnio. Sobre o
conto e a obra, considere as seguintes afirmativas:
1. Ao invs de mera representao documental da fala popular, a linguagem do livro opera uma produtiva fuso
entre a linguagem da tradio literria e a oralidade do perodo.
2. O narrador, leo-de-chcara de buate,fizera vrios trabalhos na vida, e no momento trabalhava como leo,
levando a vida na noite, desgarrado de qualquer ambiente familiar.
3. Pela presena de uma linguagem mais prxima da oralidade e por envolver estratos menos favorecidos dasociedade, a obra se revela uma exceo num perodo em que a literatura brasileira passava por uma reao
particularmente conservadora, formal e tematicamente.
4. A arma de fogo que o narrador descreve, dessas que s os majorangos das trs armas podem usar, revela um
dos muitos exemplos das relaes mantidas por classes sociais distintas com o submundo apresentado na obra.
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44Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 4 so verdadeiras.
64 - Xerxes no enviou arautos a Atenas e a Esparta para exigir a submisso dessas cidades. Dario os tinha enviado
anteriormente com esse fim, mas os atenienses os haviam lanado no Bratro, enquanto que os lacedemnios atiraram-nos
num poo, dizendo-lhes que dali tirassem terra e gua para levarem ao rei. Esprtias e Bulis, ambos espartanos de alta
linhagem, ofereceram-se para sofrer o castigo que Xerxes, filho de Dario, quisesse impor-lhes pela morte dos arautos
enviados a Esparta. [...] Partindo para Susa, foram ter casa de Hidames, persa de nascimento e governador da costa
martima da sia. [...] Depois de convid-los a participar da sua mesa, assim lhes falou: Lacedemnios, por que recusais de
tal forma a amizade que o nosso soberano vos oferece? Podeis ver, pela situao privilegiada que desfruto, que ele sabe
premiar o mrito; e como tem em alta conta vossa coragem, estou certo que daria tambm, a cada um de vs, um governo na
Grcia, se quissseis reconhec-lo como soberano. Senhor responderam os jovens sabeis ser escravo, mas nuncaexperimentastes da liberdade, ignorando, por conseguinte, as suas douras. Se j a tivsseis algum dia conhecido, estimular-
nos-eis a lutar por ela, no somente com lanas, mas at com machados.
(HERDOTO. Histria. So Paulo: Tecnoprint, s/d, p. 340341.)
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Com base no texto de Herdoto e nos conhecimentos sobre o conflito entre gregos e persas na Antiguidade,
considere as afirmativas a seguir:
1. A narrativa de Herdoto concebe o tempo como cclico, uma vez que, para ele, o conhecimento da histria
permite a correo dos erros do passado.
2. Em seu texto, Herdoto atribui s Guerras Greco-Prsicas o significado de um conflito entre homens livres e
escravos.
3. Herdoto demonstra, por meio da sua narrativa, que a inviolabilidade dos arautos, fundada no direito das
gentes, era um costume poltico compartilhado por gregos e persas.
4. As atitudes dos atenienses e espartanos, narradas no texto de Herdoto, revelam por que os persas chamavam
os gregos de os brbaros da Antiguidade Clssica.
Assinale a alternativa correta.
-) Somente as afirmativas 1 e 2 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 so verdadeiras.
-) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 so verdadeiras.
65 - Observe a imagem do mapa de Waldseemuller e leia o texto a seguir.
(Martin Waldseemuler, 1507.)
Este mapa de fundamental significao na histria da cartografia. Sintetizou a revoluo dos vinte anos precedentes na
geografia e ampliou a imagem contempornea do mundo, proporcionando uma viso essencialmente nova do mesmo. [....]
Seu histrico conhecido indubitavelmente a partir do tratado geogrfico Cosmographiae Introductio que acompanhou sua
publicao em 1507. [...] Este mapa tem uma importncia histrica nica. Nele o Novo Mundo recebe o nome de Amrica
pela primeira vez. Colombo aparentemente nunca abandonou sua convico de que as ilhas das ndias Ocidentais que
descobriu eram prximas costa leste da sia. Vespcio, entretanto, descobriu a verdade, ou seja, que era um novo mundo.
Waldseemuller aceitou esta viso e propspara honrar Vespcioconceder seu nome nova terra.
(WHITIFIELD, Peter. The image of the world: 20 centuries of World Maps. San Francisco: Pomegranate Artbooks & British Library, 1994, p.
4849.)
Com base no mapa, no texto e nos conhecimentos sobre a epopia dos descobrimentos na poca Moderna,
correto afirmar:
-) O mapa de Waldseemuller foi elaborado para reforar a concepo bastante difundida durante a Idade Mdia de que a
Terra era plana, contribuindo assim para afirmar a tese da impossibilidade de atingir o Oriente navegando para o
Ocidente.
-) O uso da expresso descoberta da Amrica, para designar o ocorrido em 1492, revela uma construo a posteriori da
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46historiografia, que assim estabelece uma representao simblica da presena europia no continente pela primeira vez
na Era Moderna.
- Afirmar que Vespcio foi o responsvel pela descoberta do Novo Mundosignifica evidenciar um trao da mentalidade
greco-romana da Antiguidade, que prescrevia a experimentao cientfica como mtodo para obter o conhecimento da
verdade das coisas.
-) A verificao emprica da verdade dos descobrimentospossibilitou, ao longo do sculo XVI, uma nova epistemologia
para as cincias humanas, que passou a fundar-se no testemunho direto dos acontecimentos como critrio para o
estabelecimento dos fatos.
-) Pelo relato sobre os descobrimentos, explicitado no texto, fica evidente que havia, no perodo da publicao do mapa
de Waldseemuller, uma ntida separao entre a perspectiva de anlise geogrfico-cartogrfica e a abordagem histrica
dos eventos da expanso martima.
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66 - Mas no uma conduta extraordinria, e por assim dizer selvagem, o correr todo o povo a acusar o Senado em altos brados,
e o Senado o povo, precipitando-se os cidados pelas ruas, fechando as lojas e abandonando a cidade? A descrio
apavora. Responderei, contudo, que cada Estado deve ter costumes prprios, por meio dos quais os populares possam
satisfazer sua ambio [...]. O desejo que sentem os povos de ser livres raramente prejudica a liberdade porque nasce da
opresso ou do temor de ser oprimido. [...] Sejamos, portanto, avaros de crticas ao governo romano: atentemos para o fato
de que tudo o que de melhor produziu esta repblica provm de uma boa causa. Se os tribunos devem sua origem
desordem, esta desordem merece encmios, pois o povo, desta forma, assegurou participao no governo. E os tribunos
foram os guardies das liberdades romanas.
(MAQUIAVEL, Nicolau. Comentrios sobre a Primeira Dcada de Tito Lvio. 3 ed., Braslia: Editora da UNB, 1994, p. 3132.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a sociedade renascentista, correto afirmar que o pensamento de
Maquiavel:
-) restabeleceu no Mundo Moderno as formas clssicas do pensamento poltico, especialmente as da Repblica romana,
que garantiram os mecanismos de representao popular nas novas Repblicas em formao na Itlia e no norte da
Europa.
-) introduziu o conceito de desordem no pensamento renascentista para explicar os processos evolutivos dos Estados edas formas de governos possveis, baseando-se na proposio do modelo republicano romano como ideal para os
Estados modernos.
-) recuperou os princpios romanos e, afirmando que os fins justificam os meios, forneceu para os movimentos sociais da
Era Moderna uma justificativa para se rebelarem contra a tirania e a opresso, em nome de uma boa causa que
legitimaria um governo autoritrio de carter popular.
-) inspirou-se nas formas clssicas, especialmente romanas, idealizando-as para afirmar que os conflitos entre os
poderosos e o povo contribuem para a ampliao das liberdades republicanas e que os modos desses conflitos
dependem dos costumes polticos dos povos.
-) pretendeu estabelecer o princpio republicano democrtico romano como conceito bsico da poltica moderna, afirmando
que, para satisfazer suas aspiraes, legitimo que o povo se rebele e promova desordens com a finalidade de mudar o
regime poltico e a organizao da produo econmica.
67 - O que podia acontecer a estes brbaros mais conveniente ou mais saudvel do que serem submetidos ao domnio daqueles
cuja prudncia, virtude e religio os convertero de brbaros, tais que mal mereciam o nome de seres humanos, em homens
civilizados o quanto podem ser, de facinorosos em probos, de mpios e servos do demnio em cristos e cultores da
verdadeira religio? [...] E se recusarem o nosso domnio podero ser coagidos pelas armas a aceit-lo, e esta guerra ser,
como acima declaramos com autoridade de grandes filsofos e telogos, justa pela lei da natureza, muito mais ainda do que
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