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Coordenadoria de Vigilância
Epidemiológica
Com foco na obtenção contínua e o
oportuna de informações relativas qual-
quer mudança nos fatores determinan-
tes e condicionantes de saúde individu-
al ou coletiva, a Vigilância Epidemiológi-
ca tem por finalidade recomendar e
adotar medidas de prevenção e controle
das doenças ou agravos, conforme dis-
posto na Lei nº 8.080/90.
A vigilância é relevante ferramenta,
de caráter científico, para estruturação
das ações necessárias ao controle das
doenças de importância em saúde pú-
blica.
Inserida na Superintendência de
Vigilância em Saúde, a Coordenadoria
de Vigilância Epidemiológica (CVE) da
Secretaria Municipal de Saúde engloba
os seguintes serviços:
Serviço de imunização;
Unidade de Resposta Rápida;
Núcleo de Prevenção à Violência;
Comissão Municipal de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde;
Serviço de Vigilância das Doenças e Agravos não transmissíveis;
Serviço de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis;
Serviço de Vigilância Epidemiológi-ca das Doenças Transmissíveis;
Serviço de Verificação de óbito.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO
Volume 1, edição 1 Janeiro a Julho/2017
Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica
Funções da vigilância
epidemiológica:
Coleta de dados;
Diagnóstico de casos
Processamento de dados cole-
tados;
Análise e interpretação dos da-
dos processados;
Recomendação das medidas de
controle indicadas;
Retroalimentação do sistema;
Avaliação da eficácia e efetivi-
dade das medidas adotadas;
Divulgação de informações per-
tinentes;
Normatização.
Imunização
CMCIRAS
URR
SVEDT SVO
IST
NPV
DANT
19ª Campanha de Vacinação Con-
tra Influenza
Em 2017, o Ministério da Saúde realizou em
todo território nacional a 19ª Campanha de Vacinação
contra a Influenza, no período de 17 de Abril a 08 de
Junho de 2017, com o objetivo de:
SERVIÇO DE IMUNIZAÇÃO
A vacinação contra influenza mostra-se como
uma das medidas mais efetivas para a prevenção da
influenza grave e de suas complicações.
É realizada anualmente devido às mudanças
das características dos vírus influenza consequentes
da diversidade antigênica e genômica a cada ano.
Sua composição é determinada pela OMS para o he-
misfério sul, de acordo com as informações da vigilân-
cia epidemiológica.
No período de 1999 a 2010, a vacinação con-
tra a influenza sazonal estava disponível apenas para
idosos e alguns grupos de risco. Já em 2011, novos
grupos populacionais foram beneficiados com a vaci-
na, aumentando de forma significativa o quantitativo
de doses administradas.
Reduzir as complicações,
as internações e a mortalida-
de decorrentes das infecções
pelo vírus da influenza, na po-
pulação alvo para a vacina-
Em Campo foi utilizado, neste ano, o sistema
eletrônico Hygia para controle de todas as doses ad-
ministradas, com exigência de comprovação para
todas as pessoas incluídas no público-alvo.
No gráfico abaixo podem ser conferidas as cober-
turas vacinais alcançadas durante a campanha no
município de Campo Grande/MS:
Meta a partir de 2017:
Vacinar 90% de cada um
dos grupos prioritários
Campanha
2017
Trabalhadores da
saúde
População
privada de
liberdade
Crianças na
faixa etária de
6 meses a me-
nores de 5
anos (4 anos,
11 meses e 29
dias)
Grupos de
portadores de
doenças crônicas
não
transmissíveis e
outras condições
clínicas especiais
Adolescentes e
jovens de 12 a
21 anos de
idade sob
medidas
socioeducativas
Indivíduos com
60 anos ou
mais
Povos indígenas
Funcionários do
sistema
prisional
Gestantes
Professores da
rede pública e
privada de ensino
Puérperas (até
45 dias após o
parto)
TABELA 1 - Casos confirmados de vírus respiratórios no município de Campo Grande, 2017.
Em Campo Grande, até Semana
Epidemiológica (SE) 28 (11/07/2017), foram
notificados 264 casos de Síndrome Respira-
tória Aguda Grave (SRAG) e destes, 115
(43,6%) casos foram positivos para SRAG.
O gráfico 1, representa o quantitativo de
casos de SRAG estratificados por mês.
No que se refere aos óbitos por VÍRUS RESPIRATÓRIOS, até a (SE) 28 (11/07/2017), dos 115 (100%) casos positi-
vos no município de Campo Grande/MS, 08 evoluíram a óbito, sendo 03 óbitos por Influenza A H3N2, 01 óbito por metapneumo-
vírus e 04 óbitos por VSR (vírus sincicial respiratório).
O gráfico 2 demonstra o quantitativo de óbitos por Influenza, entre os anos de 2014 a 2017*, em pacientes residentes
no município de Campo Grande/MS.
*Dados atualizados até 11/07/2017 sujeito a alterações Fonte: SINAN Influenza On line
H3N2 VSR META ADENOVÍRUS CORONO PARA
1 PARA
2 RINOVÍRUS BOCAVÍRUS
JAN - - - - - - - - -
FEV - - - - - - - - -
MAR 1 7 1 - - - - - -
ABR 8 19 4 - - - - - -
MAI 11 33 3 4 1 1 2 1 -
JUN 9 6 1 1 - - - 1 1
UNIDADE DE RESPOSTA RÁPIDA
Observa-se que nos anos de
2014 e 2015, os primeiros óbitos por Influ-
enza foram notificados no mês de Junho.
Em 2016, constatou-se uma precocidade
de circulação viral, com aparecimento de
óbitos já no mês de Abril, mês em que o
número de óbitos quase superou o total de
óbitos do ano de 2015.
Em 2017, constatou-se queda
significativa do número de óbitos por Influ-
enza, com redução de aproximadamente
90% se comparado à mesma época do
ano. Em contrapartida, o ano de 2017 foi
marcado pelo isolamento de novos tipos
virais, como por exemplo o metapneumo-
vírus e o vírus sincicial respiratório, os
quais caracterizaram mudanças no padrão
de circulação viral.
*Dados atualizados até 11/07/2017 sujeito a alterações Fonte: SINAN Influenza Online
O tratamento com antiviral Oseltamivir tem se mostrado
como recurso terapêutico de maior impacto na redução da gravidade da Influenza e dos óbitos dela decorrentes.
Este medicamento está indicado para todos os casos de SRAG e para
situações específicas em casos de síndrome gripal de acordo com o Protocolo de Tratamento da Influenza 2015, lembrando que o seu uso indiscriminado pode ocasionar resistência viral.
Em junho, foi realizado o II
Workshop de Prevenção e Controle
de Infecção Relacionada à Assis-
tência à Saúde, com apresentação
da avaliação dos programas de con-
trole de infecção hospitalar da rede de
hospitais de Campo Grande.
COMISSÃO MUNICIPAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO
RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
A CMCIRAS realizou visita técnica em 17 hospitais do município de
Campo Grande no intuito de verificar a constituição das Comissões de
Controle de Infecção Hospitalar assim como a execução dos programas
de controle, com vistas a garantia de uma assistência segura.
Foram utilizados quatro indicadores clínicos, os quais avaliaram:
Estrutura física;
Diretrizes operacionais (manuais, regimentos, resoluções, etc);
Sistema de vigilância epidemiológica das infecções; e,
Ações de prevenção e controle (treinamentos, inspeções, reuniões e
orientações).
Tabela 1 — Percentual de conformidade dos indicadores aplicados nos hospitais, Campo Grande – MS, 2017.
* PCET: avaliação de estrutura técnica-operacional; ** PCDO: avaliação de diretrizes operacionais; *** PCVE: avaliação do sistema de vigilância epidemiológica; **** PCCP: avaliação das ações de prevenção e controle de infecção.
Hospitais Indicador PCET*
%
Indicador PCDO**
%
Indicador PCVE***
%
Indicador PCCP****
%
Hospital A 92,30 69,23 90,00 84,00
Hospital B 79,48 92,85 100,00 90,47
Hospital C 100,00 84,61 90,00 76,00
Hospital D 100,00 84,61 100,00 81,48
Hospital E 100,00 40,00 50,00 16,00
Hospital F 100,00 53,33 100,00 90,00
Hospital G 58,97 80,00 90,00 82,60
Hospital H 100,00 53,33 100,00 58,69
Hospital I 30,76 20,00 90,00 15,38
Hospital J 58,97 0,00 60,00 26,92
Hospital K 100,00 100,00 100,00 100,00
Hospital L 79,48 73,33 90,00 83,33
Hospital M 69,23 53,33 60,00 33,33
Hospital N 58,97 46,15 22,22 50,00
Hospital O 100,00 46,66 60,00 58,97
Hospital P 100,00 78,58 100,00 100,00
Hospital Q 89,74 86,66 100,00 57,89
Média 83,41 62,51 82,48 65,00
Um programa de controle de
infecção hospitalar adequada-
mente elaborado e, acima de
tudo, implantado, torna-se ali-
cerce para o atendimento de
excelência.
Ao Serviço de Vigilância Epidemiológi-
ca das Doenças e Agravos Não Transmis-
síveis e Promoção à Saúde – SVEDANT-
PS, compete as ações de promoção e
prevenção, agregando as seguintes ge-
rências técnicas: Serviço de Vigilância do
Câncer, Núcleo de Atividades Físicas,
Saúde do Trabalhador e Alimentação Sau-
dável. Seus eixos de atuação são: prática
corporal de atividade física; prevenção e
controle do tabagismo; alimentação sau-
dável; promoção do desenvolvimento sus-
tentável; redução da morbimortalidade em
decorrência do uso abusivo de álcool e
outras drogas; saúde do trabalhador e
prevenção do câncer.
A análise da série histórica de mortali-
dade pelas 04 principais Doenças Crôni-
cas Não Transmissíveis (Doenças do Apa-
relho Circulatório – DAC, Neoplasias -
Câncer, Doenças Aparelho do Respirató-
rio Crônico – DRC e Diabetes) no período
de 2013 a 2016 demonstrou que houve
um aumento de 11,01% em óbitos, evi-
denciando assim, a importância da conti-
nuidade de políticas públicas para o com-
bate e controle dessas doenças.
Dentre as Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT) está o câncer,
nome dado a um conjunto de mais de 100
doenças, que têm em comum o cresci-
mento desordenado das células, com ca-
pacidade de invasão tecidual, determinan-
do a formação dos tumores malignos.
O câncer é considerado um problema
de saúde pública, no âmbito nacional e
mundial, de grande relevância epidemio-
lógica, no que tange a incidência e à mor-
bimortalidade.
No Brasil, segundo DATASUS (2013),
foram registrados 196.954 óbitos por cân-
cer, sendo que na região Centro-Oeste
12.258, destes 2.386 em Mato Grosso do
Sul. Campo Grande registrou 974 óbitos
por câncer em 2016, permanecendo como
segunda causa de óbito no município.
Diante dessa situação epidemiológica,
em 2014 foi instituído o Serviço de Vigi-
lância do Câncer – VIGICAN.
Os objetivos do VigiCan são: traçar o
perfil epidemiológico do câncer no municí-
pio; identificar e acompanhar todos os
casos incidentes e prevalentes de câncer
pela Atenção Primária à Saúde (APS);
subsidiar ações de promoção e prevenção
do câncer; além de mapear os hospitais
que realizam atendimento a este público,
com números de casos residentes no mu-
nicípio, por variáveis de sexo, idade, tipo
de câncer, estadiamento da doença, para
a manutenção de dados oportuno.
Em junho de 2016 os instrumentos
foram implementados na APS e os profis-
sionais foram capacitados para o seu pre-
enchimento. De julho (2016) a junho
(2017) foram notificados 472 casos de
pacientes com câncer. Desta forma, é
possível as equipes de saúde realizarem
uma assistência contínua a estes pacien-
tes com o objetivo de melhorar a sua qua-
lidade de vida.
Mortalidade pelas 04 Principais DCNT em Campo Grande - 2013 a 2016
Causa 2013 2014 2015 2016
DAC 1470 1474 1511 1617
Neoplasi-as
895 993 972 962
DRC 247 265 295 313
Diabetes 131 135 153 153
Total 2743 2867 2931 3045
Fonte: SIM/CEVITAL/SVS/SESAU
Fonte: VIGICAN/DANT/CVE/SVS/SESAU Fonte: VIGICAN/DANT/CVE/SVS/SESAU
O gráfico abaixo apresenta os 06 ti-
pos de cânceres mais notificados pelos
profissionais da APS em Campo Grande.
Demonstra a importância das equipes
de saúde continuarem trabalhando as
políticas públicas e insistirem em estraté-
gias e ações que visam a promoção da
saúde e prevenção do câncer, uma vez
que um terço dos cânceres poderiam ser
evitados com a mudança do estilo de
vida.
DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS
SERVIÇO DO NÚCLEO DE PREVENÇÃO ÀS VIOLÊNCIAS,
ACIDENTES DE TRÂNSITO E DOMÉSTICO – NPV
As violências representam um
dos maiores problemas de saúde
pública em razão do número signifi-
cativo de mortes e danos que cau-
sam à saúde da população e são
responsáveis pela 1ª causa de mor-
te na faixa etária de 14 a 29 anos.
Ao lado apresentamos uma série
histórica de notificação dos casos
de violências interpessoais e auto-
provocadas atendidas nas unidades
de saúde.
Os dados acima nos mostram que a vigilância vem investindo em capacitações e monitoramento, demons-trando a qualificação e o envolvimento dos profissionais de saúde, que estão sensíveis ao acolhimento, aten-dimento, orientações e notificações dos casos de violência na REMUS.
Masculino Feminino Total -ano 2016
136 174 310
270 295 565
124 122 246
129 171 300
189 344 533
140 554 694
83 386 469
60 251 311
59 106 165
101 71 172
120 111 231
76 90 166
1487 2675 4162
As violências, de forma geral, afetam a saúde e a vida de todas as pessoas de ambos os sexos e faixas etárias. Dos casos atendidos, pessoas jovens, do sexo feminino, estão mais vulneráveis à violência física e às tentativas de suicí-dio. As violências sexuais e as negligên-cias apresentam maior incidência em crianças e adolescentes. O principal local de ocorrência de todas as violên-cias são a residência sinalizando a im-
portância da integração de políticas pú-blicas intersetoriais que promovam o cuidado e o aumento dos fatores de proteção dos indivíduos, das famílias e das comunidades nos territórios onde vivem.
Obs.: Todos os dados estão sujeitos a alterações.
Fonte: NPV/CVE/SVS/SINANNET/SESAU
O Núcleo de Vigilância e Prevenção às Violências e Acidentes tem como objetivo realizar a vigilância de vio-lências e acidentes, principalmente os acidentes de trânsito, por meio da coleta, processamento, análise e divul-gação das informações e promover ações de prevenção, promoção da saúde e da Cultura de Paz no município de Campo Grande.
SERVIÇO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
As informações relativas às Infecções Sexu-
almente Transmissíveis são publicadas pelo Serviço
de Prevenção e Controle das IST, do HIV/AIDS e
Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saú-
de de Campo Grande - MS.
De acordo com dados do SINAN, no ano de
2016 o município de Campo Grande notificou 114
casos de sífilis congênita em menores de
01 ano, o que representou uma taxa de incidência
de 8,47/1.000 nascidos vivos, acima da média nacio-
nal comparado ao ano de 2013 que foi de 4,7 casos
por 1.000 nascidos vivos, fato preocupante pelo
comportamento progressivo da doença e pela ne-
cessidade do longo seguimento dos casos pelos
serviços de referencia devido às possíveis seqüelas
decorrentes da ausência e/ou tratamento inadequa-
dos das gestantes com sífilis.
Em relação ao HIV/Aids, a taxa de detec-
ção de AIDS em menores de cinco anos é utiliza-
da como indicador de monitoramento da transmis-
são vertical do HIV, sendo registrado no ano de
2016, 44 crianças expostas ao vírus HIV e
1 criança notificada com o vírus do
HIV, paralelamente sendo observado um aumen-
to gradativo e proporcional de gestantes infecta-
das pelo vírus HIV, acrescendo o risco de trans-
missão vertical pelo vírus.
Quanto aos casos de Hepatite Virais, no
ano de 2016 foram notificados 27 novos casos
de Hepatite B e 49 de Hepatite C. Por ser
uma doença silenciosa, constituem um enorme
desafio à saúde pública, como conseqüências, sua
forma aguda grave ou, principalmente, pelas com-
plicações das formas descompensadas crônicas
ou por hepatocarcinoma.
Fonte: Sinannet * Dados até 07/07/2017, sujeito a alteração.
Figura 1 – Nº de casos novos notificados de sífilis <1ano; Nº de casos novos notificados de HIV/AIDS <5 anos; Nº de casos novos de Hepatite B e C notificados na população em geral, nos anos de 2012-2016, Campo Grande—MS.
A tabela ao lado de-
monstra todos os
agravos notificados no
1º semestre de 2017.
EXPEDIENTE
Este Boletim Epidemiológico é uma publicação da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica (CVE), da Secretaria
Municipal de Saúde Pública.
Secretário de Saúde: Dr. Marcelo Luiz Brandão Vilela
Superintendente de Vigilância em Saúde: Eliana Dalla Nora
Coordenadora de Vigilância Epidemiológica: Maria da Conceição de Barros Vieira Ramos
Gerência Técnica Serviço de Imunização: Emmanuela Maria de Freitas Lopes
Gerência Técnica Unidade de Resposta Rápida: Luciana Azevedo Fasciani Miziara
Gerência Técnica Núcleo de Prevenção à Violência: Maria Sueli Mendes Nogueira
Gerência Técnica Comissão Municipal de Controle de Infecção: Alessandra Lyrio Barbosa Giroti
Gerência Técnica Doenças e Agravos Não Transmissíveis: Júlio César de Souza
Gerência Técnica Serviço de Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis: Denise Leite Lima
Gerência Técnica Serviço de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis: Michela P. P. Mauro
Gerência Técnica Serviço de Verificação de Óbito: Luiz Alberto Lopes Verardo
Agravos Notificados Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Total ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO 41 40 34 16 24 16 0 171 ACIDENTE DE TRABALHO GRAVE 111 100 134 54 10 23 2 434 ACIDENTE POR ANIMAIS PEÇONHENTOS 98 67 91 53 43 26 2 380 AIDS 66 60 73 57 63 43 0 362 ATENDIMENTO ANTI-RABICO 141 125 129 82 52 2 0 531 BRUCELOSE 0 2 1 0 0 0 0 3 CÂNCER RELACIONADO AO TRABALHO 0 5 3 0 0 0 0 8 CONDILOMA ACUMINADO (VERRUGAS ANOGENITAIS) 0 8 27 4 1 4 0 44 CONJUNTIVITE NÃO ESPECIFICADA 192 109 136 137 216 196 3 989 COQUELUCHE 1 3 7 7 12 0 0 30 CRIANCA EXPOSTA HIV 5 6 7 2 3 1 0 24 DERMATOSES OCUPACIONAIS 0 1 0 0 0 0 0 1 DOENÇA AGUDA PELO VÍRUS ZIKA 7 7 10 8 2 1 0 35 DOENÇA DE LYME 1 2 3 0 0 0 0 6 DOENÇA POR CITOMEGALOVIRUS 4 4 9 5 2 0 0 24 DOENÇAS EXANTEMÁTICAS 0 1 1 1 0 0 0 3 ESQUISTOSSOMOSE 1 0 0 0 0 0 0 1 FEBRE AMARELA 2 0 2 1 1 0 0 6 FEBRE MACULOSA / RICKETTSIOSES 1 0 1 1 0 0 0 3 GESTANTE HIV 3 2 8 4 6 1 0 24 HANSENIASE 7 8 9 6 2 0 0 32 HANTAVIROSE 2 0 1 2 0 0 0 5 HEPATITES VIRAIS 9 12 14 8 31 18 0 92 HERPES GENITAL (APENAS O PRIMEIRO EPISÓDIO) 0 0 0 0 0 1 0 1 INFECÇÃO GONOCOCICA 1 0 1 4 2 2 0 10 INTOXICAÇÃO EXOGENA 63 65 69 94 50 52 4 397 LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 0 1 2 0 2 0 0 5 LEISHMANIOSE VISCERAL 22 19 30 7 8 5 0 91 LEPTOSPIROSE 2 2 2 4 3 0 0 13 LER DORT 8 13 21 17 27 1 0 87 MALÁRIA 1 1 3 0 0 0 0 5 MENINGITE 11 11 15 14 19 7 0 77 PAIR 1 32 5 1 2 0 0 41 PARACOCCIDIOIDOMICOSE PULMONAR 2 0 1 1 0 5 0 9 PORTADOR DE INFECÇÃO PELO VIRUS T-LINFOTROPICO TIPO 1 [HTLV-1] 0 0 0 1 2 0 0 3 ROTAVIRUS 0 0 1 1 0 0 0 2 SÍFILIS CONGENITA 6 7 13 11 12 3 0 52 SÍFILIS EM GESTANTE 26 24 58 33 43 14 0 198 SÍFILIS NAÃO ESPECIFICADA 50 68 94 47 52 36 0 347 SÍNDROME DO CORRIMENTO URETRAL EM HOMEM 3 4 4 8 1 3 0 23 TÉTANO ACIDENTAL 0 0 0 0 1 0 0 1 TOXOPLASMOSE 5 5 28 4 4 1 0 47 TOXOPLASMOSE CONGÊNITA 3 0 2 3 3 1 0 12 TRANSTORNO MENTAL 0 1 2 0 0 0 0 3 TUBERCULOSE 20 15 11 9 8 1 0 64 VARICELA 10 5 8 14 9 14 0 60 VIOLÊNCIA INTERPESSOAL/AUTOPROVOCADA 305 292 348 259 265 60 0 1529 TOTAL 1231 1127 1418 980 981 537 11 6285
SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS
TRANSMISSÍVEIS
Notificação Compulsória:
Comunicação obrigatória à
autoridade de saúde, dos
agravos descritos no anexo
da Portaria nº 204, de 17 de
fevereiro de 2016.
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