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Critérios Gerais de Avaliação
Agrupamento de Escolas de Salvaterra de Magos
2019/2020
Documento aprovado em Conselho Pedagógico no dia 14 de novembro de 2019.
Critérios Gerais de Avaliação - 2019/2020
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I- Introdução
“A avaliação, sustentada por uma dimensão formativa, é parte integrante do ensino e da
aprendizagem, tendo por objetivo central a sua melhoria baseada num processo contínuo de
intervenção pedagógica, em que se explicitam, enquanto referenciais, as aprendizagens, os
desempenhos esperados e os procedimentos de avaliação.
Na avaliação devem ser utilizados procedimentos, técnicas e instrumentos diversificados e
adequados às finalidades, ao objeto em avaliação, aos destinatários e ao tipo de informação a
recolher, que variam em função da diversidade e especificidade do trabalho curricular a
desenvolver com os alunos”
(Pontos 1 e 3 do artigo 22º do Decreto-Lei nº 55/2018 de 6 de julho)
O presente documento é um guia auxiliar, contribuindo para orientar a reflexão que deve presidir
a todo o processo de avaliação, ao mesmo tempo que fornece indicações para permitir uma
maior objetividade e para promover condições de uniformidade, ao determinar as regras de
funcionamento das diferentes etapas.
A avaliação tem um papel determinante na evolução do processo de ensino-aprendizagem,
atuando como regulador da atuação de professores, alunos e encarregados de educação,
fornecendo a informação necessária sobre o ponto em que cada um se encontra, para procurar os
melhores caminhos e marcar novos rumos.
II- Princípios
A avaliação dos alunos visa certificar os saberes adquiridos, estimular o sucesso educativo e
promover a qualidade do sistema educativo. É parte integrante do processo de aprendizagem e
constitui uma fonte de informação fundamental para o professor, aluno e encarregado de
educação, devendo ser o resultado dos diferentes instrumentos de avaliação existentes.
É da responsabilidade de cada professor, no início de cada ano letivo, dar a conhecer os critérios,
de modo a que o aluno compreenda o processo de avaliação e nele se empenhe ativamente,
fazendo obrigatoriamente registo deste ato no sumário.
A avaliação de qualquer disciplina é uma responsabilidade partilhada equitativamente por todos
os membros do Conselho de Turma, sendo, por isso, um direito e um dever de qualquer professor
questionar e ser esclarecido acerca de todas as propostas de avaliação.
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III- Intervenientes no processo de avaliação
Aluno - através da autoavaliação, heteroavaliação e coavaliação.
Professor/Educador - avalia o aluno, de acordo com os critérios de avaliação.
Professor das Medidas Educativas – pronuncia-se sobre o desenvolvimento dos alunos, tendo em
consideração as medidas indicadas pela equipa multidisciplinar.
Equipa Multidisciplinar – acompanha e monitoriza a aplicação das medidas educativas.
Conselho de Docentes/Conselho de Turma - aprecia as propostas apresentadas por cada
professor, decidindo sobre a avaliação sumativa interna e delibera sobre a transição/aprovação
de cada aluno.
Diretor de Curso – coordena e acompanha a avaliação do aluno.
Encarregado/a de Educação – envolve-se e acompanha o processo de avaliação do seu educando.
Conselho Pedagógico - aprova os critérios de avaliação e monitoriza a sua aplicação.
Diretor – ratifica as decisões dos órgãos de gestão pedagógica, assegurando o integral
cumprimento das disposições em vigor e da observância dos critérios definidos pelo Conselho
Pedagógico.
IV- Modalidades de Avaliação
i. Avaliação Interna das Aprendizagens
A avaliação compreende as seguintes modalidades de avaliação:
o Formativa
o Sumativa
A avaliação formativa é contínua, sistemática e tem uma função diagnóstica, permitindo ao
professor, ao aluno e ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente
autorizadas obter informações sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista ao
eventual ajustamento de processos e estratégias e à promoção da autoavaliação.
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A avaliação formativa deve ser a modalidade privilegiada de avaliação, com a função principal de
melhorar e de regular as aprendizagens. Compete aos professores:
Adotar medidas que visam contribuir para as aprendizagens de todos os alunos.
Fornecer informação aos alunos e encarregados de educação sobre o desenvolvimento das
aprendizagens. O feedback, nas suas mais variadas formas, frequências e distribuições, é um
processo indispensável para que a avaliação se integre plenamente no processo do
ensino/aprendizagem.
Reajustar as práticas educativas, orientando-as para a promoção do sucesso educativo.
Utilizar uma variedade de estratégias, técnicas e instrumentos de avaliação.
A Avaliação sumativa interna consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o grau de
desenvolvimento das aprendizagens dos alunos e tem como objetivo a classificação e a
certificação.
Este tipo de avaliação realiza-se no final de cada período letivo e dá origem, no final do ano letivo,
a uma tomada de decisão sobre a progressão, retenção ou reorientação do percurso educativo
dos alunos. Expressa-se pela atribuição de uma menção qualitativa, em todas as disciplinas, sendo
acompanhada de uma apreciação descritivas sobre a evolução das aprendizagens do aluno, com
inclusão de áreas a melhorar ou a consolidar, sempre que possível (1º ciclo), na escala de 1 a 5 (2º
e 3º ciclos) e de 0 a 20 valores (Ensino Secundário).
ii. Avaliação Sumativa Externa
A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços ou entidades do Ministério da
Educação e Ciência designados para o efeito e compreende, em função da natureza de cada uma
das ofertas educativas e formativas, as seguintes modalidades:
Provas de aferição.
Provas finais do ensino básico.
Exames finais nacionais.
Prova de Aptidão Final.
Provas de Aptidão Profissional.
As provas de aferição são de aplicação universal e de realização obrigatória para todos os alunos
do ensino básico, numa única fase, no final do ano letivo, no 2.º, 5º e 8.º ano de escolaridade, e
dão origem a informação sobre o desempenho do aluno, a inscrever na sua ficha individual. As
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provas finais de ciclo realizam-se no 9.º ano de escolaridade e destinam-se a todos os alunos do
ensino básico, as quais incidem sobre os conteúdos das disciplinas de Português, Matemática e
Português Língua Não Materna (PLNM).
No ensino secundário, esta avaliação é concretizada através da realização de provas e de exames
finais nacionais.
V- Instrumentos de Avaliação
As modalidades de avaliação acima apresentadas carecem de instrumentos adequados para fazer
o levantamento dos dados necessários para desenvolver uma avaliação adequada. Torna-se
necessário recorrer a um vasto leque de instrumentos que permitam avaliar os diversos
parâmetros. Estes instrumentos devem ser simples, diversificados e adequados ao programa,
tendo em contas os objetivos a atingir.
Para determinar os resultados inerentes ao processo de avaliação, indicam-se de seguida algumas
propostas de instrumentos de avaliação:
Produções escritas
Provas práticas/experimentais
Relatórios
Questionários
Listas de verificação
Fichas autocorrectivas
Registos de participação oral/escrita nas atividades letivas
Grelhas de observação
Portfólios
Trabalhos de projeto/pesquisa
Questões de aula
Grelhas de autoavaliação e heteroavaliação.
No ensino básico e no ensino secundário, devem realizar-se um mínimo de dois instrumentos de
avaliação, por período, por disciplina, aplicados em dias distintos, independentemente da sua
natureza ou tipologia.
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VI- Procedimentos de avaliação
Os critérios de avaliação devem ser dados a conhecer aos alunos pelo educador/professor da
respetiva disciplina e divulgados na página da escola.
Na análise da situação escolar do aluno deverão ser tidos em consideração os seguintes aspetos:
As capacidades evidenciadas, as competências e conhecimentos adquiridos;
A assiduidade, comportamento, participação e atitudes manifestadas ao longo do ano
letivo;
Os problemas pessoais que se julguem determinantes no desenvolvimento do processo
de ensino-aprendizagem;
Os condicionalismos que envolveram o trabalho ao longo do ano (ex: assiduidade do
professor ou a sua substituição e seus reflexos no processo de ensino-aprendizagem);
O tipo e grau de evolução manifestado pelo aluno ao longo do ano letivo;
A idade, o número de retenções e repercussões da decisão no futuro escolar do aluno.
Relativamente aos testes escritos/ fichas de avaliação:
É proibida a realização de mais de um teste escrito/ficha de avaliação por dia e, sempre
que possível, devem ser realizados em dias não consecutivos (recomenda-se a realização
de, no máximo três por semana).
É proibida a realização de testes escritos/ fichas de avaliação na última semana de aulas
de cada período, salvaguardando-se as situações excecionais (que carecem do
conhecimento da direção e autorização do conselho pedagógico).
A gestão do calendário deverá ser feita pelo diretor de turma, em conselho de turma, no
sentido de negociar com os professores eventuais ajustes, para que as normas e
recomendações possam sejam cumpridas.
É obrigatório incluir a cotação de cada item, nos testes escritos/fichas de avaliação
(excepto no 1º ciclo).
É obrigatório registar a cotação obtida em cada item, nos testes escritos/fichas de
avaliação (exceto 1º ciclo).
É obrigatório apresentar, nos elementos de avaliação, a classificação quantitativa e
qualitativa obtida pelos alunos no 2º e 3º ciclo. No 1º ciclo a classificação é apenas
qualitativa e no ensino secundário é quantitativa.
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Os resultados de todos os instrumentos de avaliação devem ser dados a conhecer aos alunos
antes do final das atividades letivas por período letivo.
VII- Efeitos da Avaliação
i) Educação Pré-escolar
De acordo com as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, “avaliar o processo e os
efeitos, implica tomar consciência da ação para adequar o processo educativo às necessidades
das crianças, do grupo e à sua evolução. A avaliação realizada com as crianças é uma atividade
educativa, constituindo também uma base de avaliação para o educador. A sua reflexão, a partir
dos efeitos que vai observando, possibilita-lhe estabelecer a progressão das aprendizagens a
desenvolver com cada criança. Neste sentido, a avaliação é suporte do planeamento”. Neste nível
de ensino o currículo desenvolve-se em articulação plena com as aprendizagens das crianças, os
espaços são geridos de forma flexível e as crianças são chamadas a participar ativamente na
planificação das suas aprendizagens. A avaliação é formativa. Os procedimentos de avaliação
devem ter em consideração a idade e as características do desenvolvimento das crianças, assim
como a articulação entre as diferentes áreas de conteúdo, considerando a criança sujeito da sua
própria aprendizagem.
As áreas de conteúdo constantes das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar
(OCEP) compreendem as seguintes dimensões:
Formação Pessoal e Social - Área transversal, tendo em conta que está presente em todo
o trabalho educativo realizado no Jardim de Infância e se refere à forma como as crianças
se relacionam consigo próprias, com os outros e com o mundo, num processo de
desenvolvimento de atitudes, valores que constituem as bases de uma aprendizagem
bem-sucedida ao longo da vida.
Expressão e Comunicação - Área de conteúdo, que se divide em diferentes domínios:
Educação Física; Educação Artística; Linguagem Oral e Abordagem à Escrita e à
Matemática, por terem uma íntima relação entre si, por constituírem formas de
linguagem indispensáveis para a criança interagir com os outros, exprimir os seus
pensamentos e emoções de forma própria e criativa, dar sentido e representar o mundo
que a rodeia.
Conhecimento do Mundo - A abordagem ao Conhecimento do Mundo implica também o
desenvolvimento de atitudes positivas na relação com os outros, nos cuidados consigo
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próprio, e a criação de hábitos de respeito pelo ambiente e pela cultura, evidenciando-se
assim a sua inter-relação com a área de Formação Pessoal e Social. As crianças vão
compreendendo o mundo que as rodeia quando brincam, interagem e exploram os
espaços, objetos e materiais. Esta compreensão e relação com o mundo levam a
considerar as seguintes componentes: Introdução à Metodologia Científica; Abordagem
às Ciências; Mundo Tecnológico e Utilização das Tecnologias.
ii) Ensino Básico
A evolução do processo educativo dos alunos no ensino básico assume uma lógica de ciclo,
progredindo para o ciclo imediato o aluno que tenha adquirido os conhecimentos e desenvolvido
as capacidades definidas para cada ciclo de ensino.
Critérios de transição / retenção:
a) No ensino básico, devem observar-se as condições de transição e de aprovação previstos no
art.º 32 da Portaria 223-A/2018 de 3 de agosto.
b) Nos anos não terminais de ciclo (1º, 2º, 3º, 5º, 7º e 8º anos), a decisão de transição para o ano
de escolaridade seguinte enquadra-se numa lógica de ciclos de aprendizagem. Há lugar à retenção
dos alunos a quem tenha sido aplicado o disposto nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei
n.º 51/2012, de 5 de setembro (retenção por excesso de faltas injustificadas).
c) Nos anos terminais de ciclo (4º, 6º, 9º anos), o aluno não progride e obtém a menção de Não
Aprovado, se estiver numa das seguintes condições:
No 1º ciclo, tiver obtido:
Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou PLNM ou Português Língua
Segunda (PL2) e em Matemática.
Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou Matemática e,
cumulativamente, menção Insuficiente em duas das restantes disciplinas.
No 2.º e 3.º ciclo, tiver obtido:
Classificação inferior a nível 3, nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e de
Matemática.
Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas.
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d) Sem prejuízo da aplicação das disposições legais previstas na legislação, os alunos transitam de
ano desde que o Conselho de Docentes / Turma considere ser essa a melhor opção no sentido da
formação do aluno, independentemente do número de classificações inferiores a três que o
mesmo venha a obter no final do ano.
e) No final do 3.º ciclo do ensino básico, a não realização das provas finais por alunos do ensino
básico geral e dos cursos artísticos especializados implica a sua não aprovação neste ciclo.
f) As Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.º ciclo, o Apoio ao Estudo no 1.º e 2.º ciclos, as
disciplinas de Educação Moral e Religiosa e de oferta complementar (Orientação Escolar no 5º e
7ºano e Cidadania Ativa no 9ºano), não são consideradas para efeitos de transição de ano ou de
aprovação no ciclo.
g) Um aluno retido no 1.º, 2.º ou 3.º ano de escolaridade pode integrar a turma a que pertencia
por decisão do diretor, sob proposta do professor titular de turma.
h) A retenção em qualquer ano de um dos ciclos do ensino básico implica repetição de todas as
componentes do currículo do respetivo ano de escolaridade.
iii) Cursos de Educação e Formação de Jovens
A avaliação é contínua e reveste um caráter regulador, proporcionando um reajustamento do
processo ensino-aprendizagem e o estabelecimento de um plano de recuperação que permita a
apropriação pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho e proporcione o desenvolvimento
de atitudes e de capacidades que favoreçam uma maior autonomia na realização das
aprendizagens.
A avaliação das aprendizagens é realizada de acordo com os critérios de avaliação propostos pelos
docentes em sede de departamento curricular e aprovados pelo conselho pedagógico, para as
várias disciplinas
As reuniões de avaliação sumativa, bem como os respetivos registos, ocorrem, em cada ano de
formação, em três momentos, coincidentes com os períodos de avaliação estabelecidos pelo
calendário escolar.
Nas reuniões referidas no ponto anterior procede-se à formalização da avaliação sumativa, por
disciplina ou domínio e por componente de formação, expressa na escala de 1 a 5.
A classificação final de cada disciplina corresponde à classificação obtida no último momento de
avaliação do ano letivo, ou no último momento do segundo ano do curso tipo 2.
A avaliação final do curso só será realizada e publicitada após a conclusão do estágio e realização
da PAF, na sequência do conselho de turma convocado para o efeito.
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Classificação Final:
Nas componentes de formação sociocultural, científica e tecnológica, as classificações finais
obtêm-se pela média aritmética simples das classificações obtidas em cada uma das disciplinas ou
domínios de formação que as constituem.
A classificação final da componente de formação prática resulta das classificações do estágio e da
Prova de Avaliação Final (PAF), com a ponderação de 70% e 30%, respetivamente.
A classificação final de cada disciplina ou domínio corresponde à classificação obtida no último
momento de avaliação do ano letivo, no caso dos cursos de um ano, ou no último momento do
2º., no caso dos cursos de dois anos.
A classificação final do curso obtém-se pela média ponderada das classificações obtidas em cada
componente de formação, aplicando a seguinte fórmula:
sendo:
CF = (FSC + FC + 2FT + FP)
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CF = classificação final;
FSC = classificação final da componente de formação sócio--cultural;
FC = classificação final da componente de formação científica;
FT = classificação final da componente de formação tecnológica;
FP = classificação da componente de formação prática.
Certificação
Aos alunos que concluírem com aproveitamento os cursos previstos será certificada, a
qualificação profissional de nível 2 e a conclusão do 9º ano de escolaridade.
Aos alunos que obtiveram nas componentes de formação sociocultural e científica uma
classificação final igual ou superior a nível 3, e tenham respeitado o regime de assiduidade em
todas as componentes, com exceção da componente de formação prática, poderá ser emitido um
certificado escolar de conclusão do 9º ano de escolaridade.
Na situação enunciada no número anterior será aplicada a seguinte fórmula:
CFE = (FSC + FC)
2 , sendo:
CFE – Classificação final escolar;
FSC – Classificação final da componente de formação sociocultural;
FC – Classificação final da componente de formação científica.
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No caso de o aluno ter obtido aproveitamento nas componentes de formação tecnológica e
prática, mas sem aprovação na componente formação sociocultural ou científica, poderá, para
efeitos de conclusão do curso, realizar exame de equivalência à frequência a, no máximo, uma
disciplina/domínio de qualquer das referidas componentes de formação em que não obteve
aproveitamento, desde que a falta de aprovação não tenha sido devida à falta de assiduidade.
Nas situações em que o aluno tenha obtido aproveitamento numa ou mais componentes de
formação, mas não suficientes para a conclusão do curso, poderá requerer a certificação das
componentes de formação em que obteve aproveitamento, as quais não terá de repetir para
efeitos de conclusão do respetivo percurso.
Nas situações em que o aluno só tiver obtido aproveitamento em algumas disciplinas, a escola, se
solicitada, poderá emitir uma declaração comprovativa do aproveitamento nas mesmas.
Os certificados dos cursos de educação e formação são emitidos pela escola, de acordo com
modelo estabelecido por lei.
O levantamento do certificado de qualificação profissional fica condicionado à regularização da
situação administrativa e financeira.
iv) Ensino Secundário – Cursos Científico-Humanísticos
A avaliação sumativa interna é formalizada em reuniões de avaliação do conselho de turma, no
final de cada período letivo, tendo, no final do 3.º período, as seguintes finalidades:
a) Apreciação global do trabalho desenvolvido pelo aluno e do seu aproveitamento ao longo do
ano.
b) Atribuição, no respetivo ano de escolaridade, de classificação de frequência ou de classificação
final nas disciplinas.
c) Decisão, conforme os casos, sobre a progressão nas disciplinas ou transição de ano, bem como
sobre a aprovação em disciplinas terminais, do 10.º, 11.º e 12.º ano de escolaridade, não sujeitas
a exame final nacional no plano de estudos do aluno.
A avaliação sumativa interna conduz à tomada de decisão, no âmbito da classificação e da
aprovação em cada disciplina ou módulo, quanto à progressão nas disciplinas não terminais, à
transição para o ano de escolaridade subsequente, à admissão à matrícula e à conclusão do nível
secundário de educação.
No ensino secundário, devem observar-se as condições de transição, aprovação e de progressão
previstos no art.º 30 da Portaria 226-A/2018 de 7 de agosto.
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A avaliação sumativa externa para os alunos dos cursos científico-humanísticos realiza-se no ano
terminal da respetiva disciplina, nos termos seguintes:
a) Na disciplina de Português da componente de formação geral.
b) Na disciplina trienal da componente de formação específica.
c) Em duas disciplinas bienais da componente de formação específica, ou numa das disciplinas
bienais da componente de formação específica e na disciplina de Filosofia da componente de
formação geral, de acordo com a opção do aluno.
v) Ensino Secundário – Cursos Profissionais
No caso particular dos Cursos Profissionais, a avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo,
com a intervenção do professor e do aluno, sendo formalizada em reunião de Conselho de Turma
de Avaliação, no final de cada período. Incide ainda sobre a Formação em Contexto de Trabalho
(FCT) e integra, no final do 3.º ano do ciclo de formação, uma Prova de Aptidão Profissional (PAP).
Expressa-se na escala de 0 a 20 valores, sendo a classificação de cada módulo publicitada em
pauta sempre que o aluno atinja a classificação mínima de 10 valores, depois de validada pelo
conselho de turma de avaliação e ratificada pelo órgão de gestão. No final de cada período letivo
são tornadas públicas as classificações dos módulos concluídos. No final do curso as classificações
da FCT e da PAP são tornadas públicas.
Aos alunos que não obtenham aproveitamento num módulo, no ensino Profissional, é
disponibilizada uma primeira possibilidade de recuperação no período de duas a três semanas
após a conclusão da avaliação do mesmo.
A classificação a atribuir ao módulo, nesta primeira recuperação, é determinada com base nos
parâmetros constantes dos critérios de avaliação definidos para a disciplina, permitindo valorizar
ou penalizar os alunos, de acordo as atitudes reveladas durante os períodos em que foi lecionado
o módulo e desenvolvido o plano de trabalho acordado para a sua recuperação.
Após a primeira possibilidade de recuperação os alunos têm disponível um processo, composto
por três etapas:
a) manifestação de interesse em efetuar a recuperação e estabelecimento do plano de
atividades;
b) cumprimento do plano de trabalho de preparação para a realização de elemento de
avaliação acordado;
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c) concretização do elemento de avaliação definido. Este processo ocorre em ciclos mensais,
podendo apenas ser recuperado um módulo por disciplina, em cada ciclo de um mês.
A classificação final do módulo é a classificação obtida no instrumento de avaliação definido para
o efeito pelo professor.
Os alunos que não concluíram os módulos por falta de assiduidade em qualquer ano do curso, e
para alunos que pretendam concluir, no final do ano letivo, módulos em atraso por falta de
aproveitamento, relativos ao ano letivo que terminou, prevêem-se duas épocas de exame por
ano, a primeira em julho e a segunda em setembro.
O aluno poderá inscrever-se no número máximo de dois módulos por disciplina, um em cada
época.
A inscrição para estes deverá ser realizada na secretaria com o pagamento da inscrição.
A classificação final do módulo corresponde à nota obtida no exame realizado.
Os alunos inscritos no terceiro ano de um curso profissional têm até dezembro para terminar o
mesmo, entendendo-se este prolongamento como uma época especial para conclusão do
referido curso. Neste período pode acontecer recuperação de módulos, realização de formação
em contexto de trabalho (ou conclusão desta), bem como a conclusão e/ou a apresentação da
Prova de Aptidão Profissional. A classificação final dos módulos recuperados neste período
corresponde à nota obtida nos instrumentos de avaliação realizados.
vi) Educação e Formação de Adultos, Nível Secundário
A avaliação dos cursos de Educação e Formação de Adultos, de Nível secundário, compreende,
designadamente:
Na área de PRA (portefólio reflexivo de aprendizagens), os formandos têm de construir um
Portefólio Reflexivo de Aprendizagem. Sempre que um formando termina uma unidade, o
formador preenche uma ficha de auto e heteroavaliação onde o formador assinala os Domínios
de Referência (DR) validados, bem como as evidências. Essa ficha é assinada tanto pelo formador,
como pelo formando. No que diz respeito à realização de trabalhos por unidade isso é deixado ao
critério de cada formando. Como em cada unidade são validados dois DR, normalmente, no
mínimo, desenvolvem um trabalho por DR. Contudo há colegas que solicitam vários.
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VIII- Alunos que Beneficiam de Medidas Adicionais de Suporte à
Aprendizagem
Os critérios de avaliação são definidos tendo por base o Programa Educativo Individual dos Alunos
(PEI), as Aprendizagens Essenciais, o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória e
respetivos normativos legais.
Avaliação, Progressão e Certificação das Aprendizagens
O processo de avaliação integra:
Uma dimensão de natureza formativa, constituindo-se como um elemento central no
quadro do processo de ensino e de aprendizagem. A sistematicidade na recolha de
informação, em contexto de sala de aula, e a diversidade de instrumentos e estratégias de
auto e heteroavaliação são um recurso privilegiado, pelo que a avaliação assume uma
função autorreguladora.
A avaliação dos alunos abrangidos por medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à
inclusão realiza-se nos termos definidos na lei (respetivamente Ensino Básico ou Ensino
Secundário), expressos no Relatório Técnico Pedagógico (RTP) e no PEI.
Avaliação sumativa consubstancia-se num juízo global sobre as aprendizagens
desenvolvidas pelos alunos, traduzindo, ainda, uma tomada de decisão sobre o percurso
escolar dos alunos, tendo como objetivos a classificação e certificação.
Os critérios de progressão dos alunos abrangidos por medidas adicionais de suporte à
aprendizagem são definidos no RTP e no PEI.
No final do seu percurso escolar, todos os alunos têm direito à emissão de um Certificado
e Diploma de conclusão da Escolaridade Obrigatória, de acordo com o artigo 30º do
Decreto-Lei Nº54/2018 de 06 de julho.
No caso dos alunos com adaptações curriculares significativas, no Certificado deve
constar o ciclo ou nível de ensino concluído e a informação curricular relevante do PEI,
bem como as áreas e experiências desenvolvidas ao longo do Plano Individual de
Transição (PIT).
Avaliação sumativa interna
A avaliação sumativa interna dos alunos é feita em conselho de docentes/conselho de
turma para atribuição das classificações qualitativas/quantitativas.
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Os alunos com medidas adicionais abrangidos pela alínea b) adaptações curriculares
significativas, no âmbito do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 54/2018 de 06 de julho, são
avaliados de acordo com o definido no RTP e no PEI.
IX- Cidadania e Desenvolvimento (CD)
De acordo com as orientações do documento Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, a
componente de CD deve ser um espaço curricular privilegiado para o desenvolvimento de
aprendizagens com impacto tridimensional na atitude cívica individual (identidade cidadã,
autonomia individual, direitos humanos), no relacionamento interpessoal (comunicação e
diálogo) e no relacionamento social e intercultural (democracia, desenvolvimento humano
sustentável, globalização e interdependência).
A componente de CD, em todos os níveis e ciclos de ensino, é objeto de avaliação, em
conformidade com a sua presença nas matrizes curriculares-base e no quadro da legislação em
vigor. Os critérios de avaliação, definidos pelo Conselho de Turma e pela escola, são validados
pelo Conselho Pedagógico, devendo considerar-se o impacto da participação dos alunos nas
atividades realizadas na escola e na comunidade.
A avaliação interna das aprendizagens no âmbito da componente de CD, à semelhança das
restantes disciplinas, é da responsabilidade dos professores e dos órgãos de administração e
gestão, de coordenação e supervisão pedagógica da escola, a quem competirá os procedimentos
adequados a cada um dos modos de organização e funcionamento da referida componente.
A componente de CD deve capacitar os alunos para o exercício de uma Cidadania Ativa, através da
utilização de metodologias participativas e interventivas, que os desafie a encontrar soluções para
um problema/tema em que considerem prioritário intervir, dando-lhes assim espaço de
participação na sociedade.
No 1º ciclo a CD é dinamizada como uma área de integração curricular transversal.
No 2º e 3º ciclo funciona como disciplina autónoma. A sua aval iação sumativa realiza-se no
final de cada período e expressa-se de forma qualitativa e quantitativa, na escala de 1 a 5,
contando para a progressão ou retenção do aluno.”
No ensino secundário a escola adotou uma abordagem no âmbito das diferentes disciplinas da
matriz, sob coordenação de um dos professores da turma.
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X- Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC)
Quanto à natureza e âmbito das AEC, consideram-se AEC no 1º ciclo do ensino básico, as
atividades educativas e formativas que incidem na aprendizagem da língua inglesa e nos domínios
desportivo, artístico, científico e técnico, de ligação da escola com o meio e de educação para a
cidadania.
Os alunos inscritos nas Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) são avaliados
trimestralmente pelos professores/técnicos responsáveis, de forma descritiva, sendo atribuída
uma menção de Insuficiente, Suficiente, Bom ou Muito Bom. Os instrumentos utilizados na
avaliação das AEC, além de outros que se considerem pertinentes, poderão ser: produções dos
alunos; fichas; participação oral; observação direta do grau de envolvimento do aluno nas
atividades; registos e grelhas de avaliação.
Os critérios de avaliação serão expressos através de um código de apreciação, de forma a
possibilitar uma leitura global, clara e compreensiva dos vários níveis de desempenho
Menção Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
Empenho
-Demonstra pouco empenho pelas atividades propostas.
-Revela algum empenho na realização das atividades propostas.
-Empenha-se na realização das atividades propostas.
-Empenha-se ativamente na realização das atividades propostas.
Comportamento
- Apresenta, com alguma frequência, comportamentos inadequados. -Revela um relacionamento pouco satisfatório com colegas e professor.
-Cumpre, com alguma regularidade, as normas e regras estabelecidas. -Revela um relacionamento satisfatório com colegas e professor.
-Cumpre as normas e regras estabelecidas. -Revela um bom relacionamento com colegas e professores.
- Cumpre sempre as normas e regras estabelecidas. - Revela muito bom relacionamento com colegas e professor.
Assiduidade
Não é assíduo. (Frequenta entre 0% a 49% das sessões)
É pouco assíduo. (Frequenta entre 50% a 69% das sessões)
É quase sempre assíduo. (Frequenta entre 70% a 89% das sessões)
É sempre assíduo. (Frequenta entre 90% a 100% das sessões)
Critérios Gerais de Avaliação - 2019/2020
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XI- Nomenclatura de Classificação dos Instrumentos de Avaliação
Ensino Secundário (exceto testes)
Menção qualitativa Menção Quantitativa
(em valores)
Insuficiente Menos 0- 4,9
Insuficiente 5 -9,9
Suficiente 10 – 13,9
Bom 14 – 17,9
Muito Bom 18- 20
Ensino Básico
Menção qualitativa Menção Quantitativa (em %)
Insuficiente Menos 0- 19
Insuficiente 20-49
Suficiente 50-69
Bom 70-89
Muito Bom 90-100
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XII- Critérios Gerais de Avaliação
NÍVEL DE ENSINO Áreas de Conteúdos /Áreas Disciplinares/Disciplinas CONHECIMENTOS/ CAPACIDADES
ATITUDES/ VALORES
PRÉ- ESCOLAR
Formação Pessoal e Social /Expressão e Comunicação/
Conhecimento do Mundo
A-Adquirido
EA- Em aquisição
NA- Não adquirido
A-Adquirido
EA- Em aquisição
NA- Não adquirido
ED. INCLUSIVA (M. Adicionais)
Atividades Desportivas/ Vida Diária/ Área Académica Autonomia Pessoal e Social/ TIC/ Disciplinas
Curriculares 40% 60%
Todos os CICLOS Educação Moral Religiosa Católica 60% 40%
1º CICLO Todas as Disciplinas 70% 30%
2º CICLO
Todas as Disciplinas 70% 30%
Oferta de Escola 30% 70%
Cidadania e Desenvolvimento 30% 70%
2º e 3º CICLOS SECUNDÁRIO
Educação Física Sem ponderação-Conversão de nível para
valores/pontos através dos indicadores de
desempenho (NI; PI; I; PE; E; PA; A) *
3º CICLO
7º/8ºanos-Português e Matemática 80% 20%
9º - Português e Matemática 85% 15%
Restantes Disciplinas 70% 30%
Cursos de Educação e Formação (CEF) 60% 40%
Cidadania e Desenvolvimento e Cidadania Ativa 30% 70%
Oferta de Escola 30% 70%
SECUNDÁRIO
Disciplinas com Avaliação Externa: (*) (*) no ano do exame
90%
10%
12º ano- Matemática A, História A e Desenho A
11º ano – Matemática Aplicada às Ciências Sociais (Macs), História e Cultura das Artes (HCA),
Filosofia, Geometria Descritiva A (GDA), Físico e Química A (FQA), Biologia e Geologia, Geografia,
Língua Estrangeira - Espanhol (F. Específica)
10º ano- Macs, HCA, Biologia e Geologia, Filosofia, FQA , GDA, Português, Matemática A, História 85% 15%
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A e Desenho A¸ Língua Estrangeira - Espanhol (F. Específica)
11º ano- Português, Matemática A, História A e Desenho A
12ºano - Física, Química, Biologia e Português 95% 5%
10º e 11º ano - Inglês (formação Geral) e 12º ano – Inglês 80% 20%
12ºano - Oficina de Artes, Oficina de Multimédia B, Aplicações Informáticas B, Psicologia B,
Geografia C 85% 15%
Cursos Profissionais 70% 30%
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XIII- Cálculo da Avaliação sumativa por período
Avaliação por período
P1 P2 P3
P1 𝑷𝟐 = 𝟑𝟑% 𝑷𝟏 + 𝟔𝟕% 𝑷𝟐∗ 𝑷𝟑 = 𝟔𝟎% 𝑷𝟐 + 𝟒𝟎%𝑷𝟑∗
LEGENDA:
P1- avaliação do 1º Período
P2- avaliação Final do 2º Período
P2*- média do 2º Período
P3- avaliação Final do 3º Período
P3*- média do 3º Período
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XIV- Enquadramento Legal
Despacho nº 9180/2016, de 17 de setembro
o Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar.
Ofício Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007, de 17 de outubro
o Gestão do Currículo na Educação Pré-Escolar.
Decreto-Lei nº 241/2001 de 30 de agosto
o Perfil específico de Desempenho Profissional do Educador de Infância.
Circular nº4/DGIDC/DSDC/2011
o Procedimentos e práticas organizativas e pedagógicas na avaliação pré-escolar
Decreto-lei nº 17/2016, de 4 de abril
o Visa estabelecer os princípios orientadores da avaliação das aprendizagens nos ensinos
básico e secundário.
Despacho normativo nº 1-F/2016, de 5 de abril
o Regulamenta a avaliação dos alunos do Ensino Básico e as medidas de promoção do
sucesso escolar que podem ser adotadas no acompanhamento e desenvolvimento dos
alunos.
Decreto-lei nº 139/2012, de 5 de julho, alterado pelo decreto-lei nº 17/2016, de 4 de
abril
o Estabelece os princípios orientadores da organização e gestão dos currículos do Ensino
Básico e Secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a
desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo.
Decreto-Lei no 91/2013 de 10 de julho
o Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, que
estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos
ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das
capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do
currículo dos ensinos básico e secundário
Portaria nº 243/2012, de 10 de agosto
o Define o regime de organização e funcionamento dos cursos científico-humanísticos
de Ciências e Tecnologias, de Ciências Socioeconómicas, de Línguas e Humanidades e
de Artes Visuais, e estabelece os princípios e os procedimentos a observar na avaliação
e certificação dos alunos.
Declaração de Retificação n.º 51/2012, de 21 de setembro
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o Retifica a Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto, que define o regime de organização
e funcionamento dos cursos científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias, de
Ciências Socioeconómicas, de Línguas e Humanidades e de Artes Visuais, ministrados
em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo, e estabelece os
princípios e os procedimentos a observar na avaliação e certificação dos alunos.
Portaria nº 304-b/2015, de 22 de setembro
o Procede à primeira alteração à Portaria nº 243/2012, de 10 de agosto, que define o
regime de organização e funcionamento dos cursos científico- humanísticos de
Ciências e Tecnologias, de Ciências Socioeconómicas, de Línguas e Humanidades e de
Artes Visuais, ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e
cooperativo e estabelece ainda os princípios e os procedimentos a observar na
avaliação e certificação dos alunos, bem como os seus efeitos.
Despacho n.º 5754-A/2019, de 18 de junho
o Determina a aprovação dos calendários, para o ano letivo de 2019-2020, dos
estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário,
dos estabelecimentos particulares de ensino especial, bem como o calendário de
provas e exames dos ensinos básico e secundário.
Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de julho
o Estabelece os princípios e as normas que garantem a inclusão, enquanto processo que
visa responder à diversidade das necessidades e potencialidades de todos e de cada
um dos alunos, através do aumento da participação nos processos de aprendizagem e
na vida da comunidade educativa.
Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho
o Estabelece o currículo dos ensinos básico e secundário, os princípios orientadores da
sua conceção, operacionalização e avaliação das aprendizagens, de modo a garantir
que todos os alunos adquiram os conhecimentos e desenvolvam as capacidades e
atitudes que contribuem para alcançar as competências previstas no Perfil dos Alunos
à Saída da Escolaridade Obrigatória.
Portaria nº 223-A/2018, de 3 de agosto (Ensino Básico)
o A presente portaria regulamenta o referido decreto-lei quanto às ofertas educativas
do ensino básico, designadamente o ensino básico geral e os cursos artísticos
especializados. Em concreto, materializa a execução dos princípios consagrados no
decreto-lei, definindo as regras e procedimentos inerentes à conceção e
operacionalização do currículo daquelas ofertas educativas, bem como da avaliação e
Critérios Gerais de Avaliação - 2019/2020
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certificação das aprendizagens, tendo em vista o Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória.
Portaria n.º 226-A/2018, de 6 de agosto (Ensino Secundário)
o A presente portaria regulamenta a oferta de cursos científico-humanísticos,
designadamente dos Cursos de Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas,
Línguas e Humanidades e de Artes Visuais, tomando como referência a matriz
curricular-base constante do referido decreto-lei. Em concreto, e tendo em vista que
os alunos alcancem o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, concretiza
a execução dos princípios consagrados no decreto-lei, definindo as regras e
procedimentos inerentes à conceção e operacionalização do currículo desta oferta
formativa, bem como da avaliação e certificação das aprendizagens.
Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto (Cursos Profissionais) –
o A presente portaria vem regulamentar a oferta dos cursos profissionais, concretizando
a execução dos princípios enunciados no Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho,
definindo as regras e procedimentos de operacionalização do currículo, bem como da
avaliação e certificação das aprendizagens, visando proporcionar aos alunos uma
formação profissional inicial e aprendizagens diversificadas, de acordo com os seus
interesses, com vista ao prosseguimento de estudos e ou à inserção no mercado de
trabalho.
Portaria nº 74-A/2013 de 15 de fevereiro
o Com as alterações introduzidas pela Portaria nº 59-C/2014, de 7 de março-estabelece
as normas de organização, funcionamento, avaliação e certificação dos cursos
profissionais ministrados em estabelecimentos de ensino publico, particular e
cooperativo, que ofereçam o nível secundário de educação, e em escolas profissionais.
Despacho Normativo n.º 10-B/2018, de 6 de julho
o Estabelece as regras a que deve obedecer a organização do ano letivo nos
estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.
Critérios Gerais de Avaliação - 2019/2020
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Anexo I – Matriz para elaboração dos critérios específicos por disciplina
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISCIPLINA: __________________________ ANO DE ESCOLARIDADE:______________
Domínios de
avaliação Perfil de Aprendizagens
Contributos Perfil do aluno Níveis e Descritores de Desempenho Ponderações
Instrumentos de recolha de informação
Co
nh
ecim
ento
s e
Des
envo
lvim
ento
Ca
pa
cid
ad
es
Compreender enunciados Mobilizar saber Resolver problemas
Utiliza formas de comunicação diversificadas…
Identifica…
Exprime……
Seleciona informação….
Planea…
Confronta …
Interpreta informação proveniente de textos, gráficos ou
tabelas;
Recolhe informação relevante;
Utiliza vocabulário específico da disciplina;
Explica fenómenos / acontecimentos com base em
conceitos ou leis básicas da disciplina;
Estabelece e / ou utiliza relações (funcionais, causais…)
Ati
tud
es
e
Va
lore
s
COMPORTAMENTO (8%)
EMPENHO E PERSISTÊNCIA (8%)
AUTONOMIA (7%)
TOLERÂNCIA E COOPERAÇÃO
(7%)
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Anexo II - Domínio: Atitudes e Valores - perfis/descritores de desempenho
(a aplicar em todo o ensino básico e ensino secundário)
COMPORTAMENTO (8%) EB ES
Respeita sempre as regras estabelecidas 5 20
Respeita quase sempre as regras estabelecidas 4 16
Respeita com alguma regularidade as regras estabelecidas 3 12
Raramente respeita as regras estabelecidas 2 8
Nunca respeita as regras estabelecidas 1 4
EMPENHO E PERSISTÊNCIA (8%) EB ES
Realiza com muito empenho e persistência as atividades/tarefas 5 20
Realiza com empenho e persistência as atividades/tarefas 4 16
Realiza com algum empenho e persistência as atividades/tarefas 3 12
Realiza com pouco empenho e persistência as atividades/tarefas 2 8
Não revela empenho e persistência na realização das atividades/tarefas 1 4
AUTONOMIA (7%) EB ES
Demonstra muita autonomia nas tarefas 5 20
Demonstra autonomia nas tarefas 4 16
Demonstra alguma autonomia nas tarefas 3 12
Demonstra pouca autonomia nas tarefas 2 8
Não demonstra autonomia nas tarefas 1 4
TOLERÂNCIA E COOPERAÇÃO (7%) EB ES
Respeita sempre a diversidade humana e cultural e coopera sempre com os outros. 5 20
Respeita quase sempre a diversidade humana e cultural e coopera com os outros 4 16
Respeita a diversidade humana e cultural e geralmente coopera com os outros 3 12
Raramente respeita a diversidade humana e cultural e coopera pouco com os outros 2 8
Não respeita a diversidade humana e cultural e não coopera com os outros 1 4
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