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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
TOMOKO ITO
Professor PDE – 2009
Construção e vivência de brinquedos, jogos e brincadeiras
(arte de criar e brincar)
Cascavel – PR
2010
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL
Tomoko Ito
Construção e vivência de brinquedos, jogos e brincadeiras
(arte de criar e brincar)
Produção didático-pedagógica: OAC
(Objeto de Aprendizagem Colaborativo),
apresentada à Secretaria de estado da
Educação – SEED, como requisito parcial
de participação no Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE na
área de Educação Física. Orientadora: Ilse
Lorena Von Borstel Galvão de Queirós –
Universidade Estadual do Oeste do
Paraná – UNIOESTE – Marechal Cândido
Rondon – PR.
Cascavel-PR
2010
APRESENTAÇÃO
A presente publicação intitulada “Construção e vivência de brinquedos,
jogos e brincadeiras (arte de criar e brincar)”, refere-se à uma produção
didática em formato de OAC – Objeto de Aprendizagem Colaborativo, a qual
além de ser validada no Dia-a-dia Educação – Portal Educacional do Estado
do Paraná, será também implementada no Colégio Estadual Profª Júlia
Wanderlei em Cascavel-PR, em atendimento à solicitação do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE, à professora Tomoko Ito, a qual
ingressou no Programa no ano de 2009. O público alvo desta proposta é
alunos da 6ª série do Ensino Fundamental. Tem por objetivo repensar a
prática pedagógica da disciplina de Educação Física, pois a professora
pesquisadora percebe que uma série de fatores da vida moderna vêm
contribuindo para o desaparecimento de brinquedos, jogos e brincadeiras
tradicionais. Por isso, este trabalho pretende resgatá-los durante o
desenvolvimento da aula de Educação Física, com a participação dos alunos
juntamente com seus familiares, vizinhos e amigos. A mesma considera
importantíssimo esse conteúdo porque desenvolve de forma lúdica e criativa a
expressão corporal, a linguagem verbal, musical, instrucional e a criatividade.
De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, através das
brincadeiras e jogos, os discentes conseguem estabelecer conexões entre o
imaginário e o real, refletir sobre os papéis assumidos nas relações em grupo e
também resgatar momentos históricos das mais variadas comunidades e
sociedades. Por isso, propõe-se as resgatar os conteúdos Jogos e
Brincadeiras, tornando-os mais discutidos, refletidos e vivenciados de forma
efetiva nas aulas de Educação Física.
Palavras–chaves: Brinquedos, brincadeiras, jogos, confecção, resgate,
Educação Física Escolar
1. Página Inicial da Proposta nº 9141
Fonte: http://www.seed.pr.gov.br/portals/roteiropedagogico/frm_alteracao.php?PHPSESSID=20100724095648911
1 Todas as imagens listadas neste trabalho são cópias das páginas do Dia-a-dia Educação - Portal
Educacional do Estado do Paraná, onde os professores acessam para editar seu OAC. E, por isso, são cópias fiéis do caminho percorrido pela professora Tomoko Ito para construir o presente OAC.
2. Problematização do Conteúdo
2.1 Chamada para a Problematização: Brinquedos, brincadeiras e jogos: a
arte de criar e brincar nas aulas de Educação Física Escolar
2.2 Texto: A Educação Física Escolar deve colaborar para tirar as crianças e
os adolescentes do sedentarismo, motivando-os e fazendo participar de
diferentes atividades motoras na escola, entre elas, a construção de
brinquedos e a realização de brincadeiras e jogos que contribuam com o
desenvolvimento da sua motricidade. Haja vista que, este conteúdo estimula a
criação, a imaginação, o cálculo, a interpretação, desenvolve a coordenação
motora, entre outros aspectos. Pois, brincando, a criança e o adolescente
alimentam-se melhor, dormem bem, e são mais felizes, têm mais confiança em
si e nos outros, contribuindo para seu crescimento e desenvolvimento integral.
As Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação Física do Ensino
Fundamental e Médio (2008) citam que, nas brincadeiras e jogos, os alunos
conseguem estabelecer conexões entre o imaginário e o real, além de
refletirem sobre os papéis assumidos nas relações em grupo. O referido
documento valoriza e reconhece a forma particular que o brinquedo, a
brincadeira e o jogo aparecem em diferentes momentos históricos, nas várias
comunidades e grupos sociais. Além de que a cultura corporal e a ludicidade,
como elemento articulador na Educação Física Escolar, alargam a
compreensão dessa prática corporal, indicando múltiplas possibilidades de
intervenção pedagógica que podem surgir no cotidiano escolar.
Segundo Marcellino (1996) e Queirós (2007),
(...) uma série de fatores da sociedade contemporânea tem contribuído para o desaparecimento gradativo dos brinquedos, brincadeiras e jogos tradicionais, enquanto expressão da cultura popular infantil e juvenil, entre os quais se destaca a influência crescente da mídia, a indústria cultural de brinquedos, os avanços e a popularização da informática. Entre várias consequências negativas que se apresentam, uma delas é a eliminação, quase total, da construção dos brinquedos pela criança e o adolescente. Aspecto de grande importância para seu desenvolvimento, pois além de promover a diversão, é uma oportunidade de aprendizagem e aprimoramento das suas habilidades motoras, manuais, intelectuais e criativas, despertando ainda a curiosidade, a emoção e a cooperação.
Além disso, na escola, os jogos, brinquedos e brincadeiras são
relacionados como algo para o aluno fazer em casa ou durante o recreio ou
como atividade complementar ou passatempo na Educação Física, onde
predominam alguns esportes como o futsal, o voleibol e o basquetebol.
Nessa direção, o jogo e a brincadeira são um conhecimento que
deveria ser integrado de forma mais efetiva na prática pedagógica dos
profissionais da Educação Física, de forma específica ou integrada aos outros
conteúdos da cultura corporal motora como nos esportes, lutas, ginásticas e
danças. Também, em relação aos seus elementos articuladores, como: o
corpo, a saúde, o mundo do trabalho, a desportivização, o lazer, a diversidade
e a mídia, os quais deveriam nortear o trabalho do profissional nessa área.
De acordo com Queirós ( 2006),
(...) a Educação Física ainda tem como finalidade exclusiva o esporte, segundo os critérios do sistema esportivo, seguindo os princípios de maior rendimento e produtividade, ou seja, busca-se o resultado/produto e não o processo formativo na vivência das atividades.
Dessa forma, deixa de lado uma variedade enorme de possibilidades de
movimentos e experiências, que perpassam pelos mais diversos conteúdos da
cultura corporal, entre eles, os jogos e as brincadeiras.
É também, muito comum na Educação Física escolar, confundir
orientação e motivação com o simples deixar fazer, “aula livre” ou “dar a bola”.
Dessa forma, o professor enquanto educador deixa de existir, como se o
processo de aprendizagem acontecesse espontânea e naturalmente.
Além disso, ainda acreditam que a integração dos conteúdos jogos e
brincadeiras na Educação Física Escolar, são aplicáveis somente ao mundo da
criança.
É nesse panorama, que alguns professores, em sua prática
pedagógica, deparam-se com a seguinte problemática, eixo desta investigação:
A confecção de brinquedos e a realização de brincadeiras e jogos no ambiente
escolar contribui para que a disciplina de Educação Física, no Ensino
Fundamental, se torne mais interessante e colabore efetivamente com o
desenvolvimento integral dos alunos?
Por isso, precisamos resgatar os conteúdos Jogos e Brincadeiras,
tornando-os mais discutidos, refletidos e vivenciados de forma efetiva nas
aulas de Educação Física.
2.3 Referências Bibliográficas
MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer: uma introdução. São Paulo: Autores Associados, 1996.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - da Educação Física – Curitiba: 2008.
QUEIRÓS. Ilse L. V. B. G. de. Construção de Brinquedos: conteúdo lúdico nas aulas de Educação Física e programas de lazer. In: FIEP BULLETIN. Foz do Iguaçu: Board, v.77, 2007. Posteres. Marechal Cândido Rondon, 2007.
_______. Lúdico, Educação e Educação Física: o saber e o sabor pelo conhecimento. In: SIMPÓSIO NACIONAL EM CIÊNCIAS HUMANAS, 2006, Marechal Cândido Rondon. Anais. Marechal Cândido Rondon: Scussiatto, 2006.
3. Investigação Disciplinar
3.1 Título: Resgate da importância da construção de brinquedos e a
realização de atividades com alunos
3.2 Texto: A finalidade deste projeto é resgatar o conteúdo Jogos e
Brincadeiras de forma lúdica e criativa nas aulas de Educação Física e no
tempo de lazer dos alunos na escola, em companhia de seus amigos, colegas
e familiares.
Este trabalho será enriquecido com a confecção de brinquedos e a
realização de jogos e brincadeiras tradicionais.
Buscará demonstrar, por meio de reflexão e vivência, aos professores
e alunos da Rede Pública de Educação do Estado do Paraná que é possível,
através da realização de aulas e oficinas em que sejam construídos jogos e
realizadas brincadeiras diversificadas, proporcionar o desenvolvimento motor,
intelectual, criativo e afetivo-social. Além de estimular a iniciativa, a criatividade
e a imaginação.
Pretende também, aliar o caráter bibliográfico da pesquisa ao prático,
de campo. Para isso, será elaborado um questionário com a finalidade de
diagnosticar junto aos alunos quais os tipos de brinquedos, brincadeiras e
jogos mais usados na época dos avós, dos pais e por eles construídos. Por fim,
será produzido um Artigo Científico demonstrando os resultados desta
investigação.
4. Perspectiva Interdisciplinar
4.1 Título: Aprendendo em diversas disciplinas
4.2 Texto:
O conteúdo Jogos e Brincadeiras é uma boa oportunidade prática para
a organização coletiva e solidária da escola, pois, através do mesmo, é
possível promover a interdisciplinaridade da Educação Física com as
disciplinas de História, Artes e Matemática.
Na História: pesquisar em livros e internet sobre brinquedos,
brincadeiras e jogos tradicionais e modernos; fazer com que os alunos realizem
um diagnóstico com pais e avós a respeito dos tipos de brinquedos,
brincadeiras e jogos mais usados para brincar na época em que eram crianças
e adolescentes.
Nas Artes: buscar desenvolver através de desenhos, formas e cores,
e, através da construção de brinquedos, habilidades motoras.
Na Matemática: entender as formas e as medidas ao construir os
brinquedos e as distâncias, ao brincar com os mesmos.
Na Educação Física diagnosticar quais os tipos de brinquedos que
eram construídos no passado e quais as brincadeiras e jogos realizados com
eles. Realizar oficinas de construção, bem como promover momentos para a
utilização dos brinquedos construídos, buscando o aperfeiçoamento da
capacidade motora.
5. Contextualização
5.1 Título: A importância de jogos, brinquedos e brincadeiras como conteúdo
cultural na Educação Física Escolar
5.2 Texto:
Primeiramente, faz-se necessário destacar alguns conceitos sobre a
temática brinquedos, brincadeiras e jogos. Assim, para Cavallari e Zacharias
(2005), o brinquedo, é o objeto usado para brincar ou jogar. A brincadeira é
uma atividade voluntária, espontânea e auto-organizada, com características
recreativas, nem sempre apresentando uma evolução regular, pode ou não ter
regras, é marcada pela imaginação, motivação e interesse, não tem um final
pré-determinado. Já o jogo é uma atividade humana com características
lúdicas. Apresenta uma evolução regular e um vencedor, tem sempre um final
previsto (pontos, tempo, número de repetições ou tarefas cumpridas). .
Na relação entre brincadeira, jogo e esporte, existe um movimento de
mão dupla. Por exemplo, uma brincadeira pode virar um jogo, um jogo pode
virar um esporte; e, o esporte, por sua vez, pode virar um jogo, e um jogo pode
virar uma brincadeira (PIMENTEL, 2003).
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), o
conteúdo brincadeiras e jogos traz benefícios à qualidade de vida. Além disso,
contribui de forma efetiva no desenvolvimento motor, cognitivo, emocional e
social do aluno. Auxilia na formação de um cidadão mais crítico e criativo, o
qual vai produzir, recriar e consumir cultura, instrumentalizando-o para que
possa usufruir de jogos e brincadeiras mais diversificadas que o auxiliem no
desenvolvimento da linguagem corporal, da socialização, da iniciativa e da
auto-estima, preparando-o para os desafios na participação e na construção
de uma educação qualitativa, bem como na educação para lazer, tornando-o
mais feliz e seu mundo melhor.
Segundo estudos recentes, brincar incentiva as pessoas a participarem
mais livremente da vida, sendo possível, compartilhar de jogos e brincadeiras
vislumbrando uma parcela considerável de atividades, envolvendo diferentes
códigos e linguagens, ou seja, a expressão corporal, a linguagem verbal,
musical, instrucional e motora.
Em pesquisa realizada com o Ensino Médio, Melo (1997), propôs aos
alunos o conteúdo jogos nas aulas de Educação Física. Entre os jogos
utilizados, foram colocados vários tipos, como: queimada, hand sabonete,
pique-bandeira, quatro cantos e outros. Ao final da proposta, os alunos
avaliaram positivamente as aulas e ressaltaram que esse conteúdo deveria
estar presente sempre que possível nas aulas regulares de Educação Física, o
que mostra o bom trânsito que os jogos podem ter, inclusive com alunos do
Ensino Médio.
Nesse sentido, como podemos observar, são vários os aspectos que
podem atualizar a prática pedagógica dos profissionais de Educação Física
através da construção de brinquedos e na vivência de uma diversidade de
brincadeiras e jogos, sendo uma esta uma das formas mais apropriadas para a
Educação Física ser mais efetiva e objetiva quanto ao aprimoramento da
motricidade humana.
5.3 Referências Bibliográficas
CAVALLARI, V.R; ZACHARIAS, V. Trabalhando com recreação. SãoPaulo: Ed. Ícone. 2005.
MELO, R. Z. Educação Física na Escola: conteúdos adequados ao 2º grau, 1997. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física) - Instituto de Biociências, UNESP, Rio Claro, 1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasilia: MEC/SEF, 1998.
PIMENTEL, Giuliano G. de A. Lazer: Fundamentos, Estratégias e Atuação Profissional. Jundiaí, SP: Fontoura, 2003.
6. Sítios
6.1 Pipas:
http://www.ventodepipa.com.br/principal.html : Primeiro site criado na
cidade do Rio de Janeiro sobre as pipas. Este site contempla: História da pipa;
Vento de pipa; Tipos de pipas; Eventos com pipas; Criação da pipa.
7. Sons e Vídeos
7.1 Título: O caçador de pipas
Direção: Marc Porsler
Produtora: Participant Productionas
Duração: 2h47min
Ano: 2008
Sinopse: O filme fala sobre dois meninos inseparáveis desde o
nascimento, cujas vidas viram de pernas para o ar por causa da guerra, do
caos e por erros pessoais. Mas, por mais que esse filme seja sobre família e
amizade, ele também é um testemunho do poder da palavra escrita e de como
ela pode transformar a vida.
Hoje em dia, o Afeganistão é um país que se encontra numa
encruzilhada, existe adversidade e pobreza extrema, mas também há
esperança.
Essa esperança vem do trabalho de organizações não governamentais
que colaboram com ajuda humanitária, educação, alfabetização, educação
profissional e lazer.
Apesar das adversidades espalhadas por todo o país as crianças
aprenderam a construir e a brincar com pipas, dando um significado maior para
suas vidas.
7.2 Título: O Piá que fazia Pipas
Direção: Lelo Penha
Produtora: SPIN Filmes
Duração: 10h14min
Local de Publicação: Revista RPC
Ano: 2010
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=hfNYMy7w7rs
Sinopse: A história narra a infância de Paulinho, menino pobre da
periferia de Curitiba, que vende pipas na rua, sonhando em comprar uma
camisa oficial do seu time do coração. O filme busca promover a paz nos
estádios e uma convivência mais harmoniosa entre torcidas ditas "rivais".
8. Proposta de Atividades
8.1 Título: Desenvolvimento das atividades
8.2 Texto:
8.2.1 Pião
a) Abordagem histórico-social sobre o Pião: Data pelo menos da
civilização pré-histórica, idade micenaica ou pelágica, onde figuraram os peões
de argila. Na Antiguidade, os gregos e romanos brincavam com pião de
madeira sendo iguais aos das crianças de hoje, temos desenhos de piões
estampados em vasos gregos. Foi e é um brinquedo jogado em todos os
países, pode-se dizer que seu uso é universal. Os livros folclóricos registram
que, no Brasil, a maioria das condições desenvolvidas nas brincadeiras e jogos
com o pião são semelhantes às de Portugal.
Características originais: brinquedo de madeira piriforme, com uma
ponta por onde gira pelo impulso de um cordão enrolado na outra extremidade
e puxado com força e destreza fazendo com que rode velozmente. Ou pela
ação da mão, onde deve ser apoiado o pião em determinada base e girá-lo
como uma ou duas mãos impulsionando-o.
Atualmente, existem piões de vários materiais movidos a corda ou
simplesmente impulsionado com os dedos. Há várias normas e regras criadas
entre as crianças para o desenvolvimento de brincadeiras ou jogos com pião.
b) Construção de Pião com EVA: desenhar três círculos ou estrelas
de diferentes tamanhos sobre o EVA e recortar; colocar os 3 círculos juntos no
centro de um palito de dente; quebrar uma das pontas do palito (aquela que
ficará em contato com a mão); colocar um pingo de cola quente na parte
inferior e superior dos círculos; decorar ao gosto de cada um.
c) Atividades práticas:
Quais as diferentes brincadeiras que podemos realizar com o pião
individualmente? Em duplas? Em pequenos grupos?
Quais são os diferentes jogos que podemos criar com o pião em duplas
e grupos? Quais serão suas normas e regras em relação ao início, meio e fim
(será por tempo, número de repetições ou tarefas cumpridas)?
8.2.2 Peteca
a) Abordagem histórica: O vocábulo peteca tem raiz tupi, como
significado de bater, e do guarani, com o sentido de jogar. Criada pelos índios,
era uma espécie de sopapo feita de folhas de milho ou panos, que as crianças
indígenas lançavam ao ar com a palma da mão. A forma original para brincar e
atirar a peteca ao ar, foi convenientemente disposta para ser impulsionada com
a palma da mão, a fim de não deixarem cair. Atualmente, no Brasil, as pessoas
realizam brincadeiras, jogos e esporte com este brinquedo. Principalmente em
Minas Gerais, existem torneios e campeonatos de peteca, que são
confeccionadas com diferentes materiais e existem vários tipos
industrializados.
b) Construção: Pegar a metade de uma folha de jornal e fazer uma
bola, achatando-a um pouco na parte de baixo. Após, pega-se uma folha de
jornal inteiro e entorna a bola ajeitando as pontas do jornal. Em seguida, faz-se
o gargalo com fita crepe ou barbante.
c) Atividades práticas:
Quem consegue lançar e bater na peteca com a mão direita sem
parar? E, com a mão esquerda? Em duplas, sem deixar cair? Idem, em
grupos?
Quais são os diferentes jogos que podemos criar com a peteca?
9. Imagens
9.1 Comentários e outras sugestões de Imagens: Imagem sobre jogos e
brincadeiras.
10. Sugestões de Leitura
10.1 Categoria: Livro
Sobrenome: Kishimoto
Nome: Tizuka M.
Título do Livro: Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação
Edição: 8ª
Local da Publicação: São Paulo
Editora: Cortez
Ano da Publicação: 2005
Comentários: Neste livro com vários autores, organizado por Tizuka
M. Kishimoto, foi pesquisado sobre a importância do jogo como aquisição do
conhecimento, o jogo faz de conta(simbolismo), o lúdico, entre outros.
10.2 Categoria: Livro
Sobrenome: Marcellino
Nome: Nelson Carvalho
Título do Livro: Lazer e Recreação: Repertório de Atividades por
Ambientes
Edição: 4ª
Local da Publicação: Campinas - SP
Editora: Papirus
Ano da Publicação: 2007
Comentários: O livro teórico prático organizado por Nelson C.
Marcellino por área temática, com atividades que são desenvolvidas em
clubes, ambiente escolar (quadras, pátios, salas de aulas, etc.), acampamentos
de férias, para a valorização do meio ambiente, oficinas, brinquedotecas e
outros. As atividades podem ser adaptadas de acordo com a faixa etária.
10.3 Categoria: Revista Científica
Sobrenome: Brasil
Nome: Ministério da Educação e Cultura - MEC
Título do artigo: Jogos e brincadeiras: desafios e descobertas
Título da revista: Salto para o Futuro
Local da Publicação: Brasília
Volume ou tomo: 7
Página inicial: 03
Página final: 65
Disponível: http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/165801Jogos.pdf
Data de Publicação: Maio/2008
Comentários: O artigo desta revista oferece caminhos para o
aprofundamento de reflexões sobre a criança, os brinquedos, as brincadeiras e
os jogos, abordando projetos na área de educação, visando valorizar estes
temas e as formas de incorporá-los, tendo como exemplo as brinquedotecas.
11. Notícias
11.1 Categoria: Jornal on-line
Sobrenome: Spréa
Nome: Nélio
Título da Notícia/Artigo: Brincadeiras que não morrem
Nome do jornal: Gazeta do Povo
Disponível:
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=9895
21&tit=Brincadeiras-que-nao
Acessado em (mês/ano): Abril/2010
Comentários: O jornal comenta sobre as brincadeiras que sofrem
adaptações ao longo das gerações e ganham novos arranjos, mas não perdem
a sua essência. A brincadeira é a atividade mais completa para o
desenvolvimento infantil, de acordo com o autor Nélio Spréa, pesquisador da
UFPR.
12. Destaques
12.1 Título: Viva Escola
a) Texto: O Programa Viva a Escola visa à expansão de atividades
pedagógicas realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas
ao Projeto Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da
formação do aluno e de sua realidade. Dando oportunidade para que os
profissionais da educação, os alunos da Rede Pública Estadual e a
comunidade escolar desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no
estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados. Tendo a chance de
permanecer e de participar das atividades pedagógicas de seu interesse, no
seu tempo livre e, além disso, possibilitando aos alunos maior integração na
comunidade escolar, fazendo a interação com colegas, professores e
comunidade.
O Programa compreende quatro núcleos de conhecimento:
1. Expressivo-Corporal: esportes, jogos, brinquedos e brincadeiras,
ginástica, lutas, teatros, danças;
2. Científico-Cultural: história e memória, cultura regional, atividades
literárias, artes visuais, músicas, investigação científica, divulgação
científica e mídias;
3. Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas;
Sala de Apoio à Aprendizagem; Ciclo de Básico de Alfabetização;
Sala de Recursos; Sala de Apoio da Educação Escolar Indígena;
4. Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e
Discussões; Preparatório para o Vestibular.
b) Fonte:
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Viva Escola. Disponível:
http://www.diaadia.pr.gov.br/ciac/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2
- Acessado em 15/07/2010.
13. Paraná
13.1 Título: FERA COM CIÊNCIA - Destaques das escolas paranaenses
a) Texto: De acordo com informações disponíveis no Portal
Educacional do Estado do ParanO Projeto Festival de Arte da Rede Estudantil
(FERA) e o Projeto Educação Com Ciência se configuraram, nos últimos anos,
como atividades integradoras de grande expressão educacional. O Projeto
FERA, desde seu lançamento em 2004, mobilizou milhares de estudantes,
professores, artistas e representantes da comunidade em suas atividades
artístico-culturais. Em todas as etapas, o Festival alcançou seus objetivos de
propiciar o enriquecimento na formação de alunos e professores e o
aprimoramento da expressão de sua criatividade. Da mesma forma, o Projeto
Educação Com Ciência ofereceu aos estudantes paranaenses, em todas as
suas edições, a oportunidade de divulgação de trabalhos de natureza científica
e tecnológica, incentivando a curiosidade e a pesquisa. Ambos os Projetos,
programas pioneiros na Educação do Paraná, estimularam o aprendizado de
conteúdos curriculares e a produção cultural e despertaram na comunidade
educacional o interesse pela cultura, pela arte e pela ciência, fortalecendo-a
para estender o conhecimento adquirido a todos os domínios da vida.
Por isso, levando em conta os resultados significativos dos projetos e
objetivando avanços ainda maiores, a Secretaria de Estado da Educação
propõe a inclusão desses Projetos, agora redimensionados, no Tempo e no
Espaço das Escolas: “Os projetos constituem um “lugar”, entendido em sua
dimensão simbólica, que pode permitir: Aproximar-se da identidade dos alunos
e favorecer a construção de conhecimento, revisando e organizando o
currículo por disciplinas e a maneira de situá-lo no tempo e no espaço
escolares. O que torna necessária a proposta de um currículo que não seja
uma representação do conhecimento fragmentada, distanciada dos problemas
que os alunos vivem e necessitam responder em suas vidas, mas, sim, solução
de continuidade. E levar em conta o que acontece fora da Escola, nas
transformações sociais e nos saberes, a enorme produção de informação que
caracteriza a sociedade atual, e aprender a dialogar de uma maneira crítica
com todos esse fenômenos” (HERNÁNDEZ, 1998).
b) Fonte:
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na Educação. Porto
Alegre: Artmed, 1998. Disponível:
http://www.diaadia.pr.gov.br/ciac/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3
– Acessado em: 15/07/2010.
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