daniela flávia martins fonseca
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Higiene e a Cidade: a circulação de teorias higienistas, em São João del-Rei, no final do
século XIX1
Daniela Flávia Martins Fonseca*
Resumo
Esse estudo aborda as ideias que circularam, sobre a higiene pública, em São João del-Rei, no
final do século XIX. As fontes para esse estudo foram, principalmente, jornais da cidade,
desse período, por meio dos quais, tento mostrar, como a higiene pública era debatida nesses
periódicos, identificando as formas de apropriação dessa temática, pela elite cultural
sanjoanense, ao mesmo tempo em que identifico alguns dos sujeitos que escreviam nos
jornais analisados.
Résumé
La présente étude porte sur les idées qui ont circulé sur la santé publique, à Sao Joao del Rei,
dans la fin du XIXe siècle. Les sources de cette étude étaient essentiellement les journaux de
la ville de cette période, par lesquels j'essaie de montrer, comme l'hygiène publique a été
discutée dans ces revues, identifier les moyens de s'approprier ce thème, l'élite culturelle
Sanjoanense, tandis que je identifier certains des types qui ont écrit pendant la période
d'étude.
A vila de São João del-Rei foi criada em 1713 (devido à intensa produção aurífera do
período) e no ano seguinte se torna a sede da Comarca do Rio das Mortes. Essa comarca,
durante o século XVIII, compreendia as vilas: Jacuí, Baependi, Campanha da Princesa,
Barbacena, Queluz, Nossa Senhora de Oliveira, São José do Rio das Mortes e Tamanduá.
Nos oitocentos se tornou a comarca mais populosa da capitania. Em 1808 acredita-se
que a população tenha chegado a 154.869 habitantes em um total de 433.000 para toda a
capitania. Mesmo com o declínio da produção aurífera, ainda no final do XVIII, a vila de São
João Del-Rei se voltou para a produção agrícola e se torna grande fornecedora de mercadorias
para as regiões litorâneas e principalmente a Corte após 1808. A proximidade dessa cidade
1 Esse texto é parte da pesquisa que estou realizando no mestrado onde estudo o ensino da higiene na Escola
Normal de São João del-Rei. * Mestranda em Educação. Universidade Federal de Minas Gerais.
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com o Rio de Janeiro irá influenciar a economia local pela circulação de mercadorias, mas
também o ambiente cultural e pela circulação de ideias.
Devido a esse intenso crescimento, em 1838, São João del-Rei se tornou cidade, e ao
longo do século XIX sua população duplicou de tamanho. No entanto a urbanização da cidade
não acompanhou esse crescimento populacional e os sanjoanenses, na segunda metade do
oitocentos, enfrentaram sérios problemas com abastecimento de água e com o esgoto. Dessa
forma a higiene começou a ser uma preocupação na cidade, que temia principalmente a
proliferação de doenças infecto-contagiosas.
No entanto antes de tratar de São João del-Rei é preciso compreender o que significa
abordar o tema higiene pública no final do século XIX. Esse período concentrou mudanças
significativas no modo de viver e de perceber o mundo das pessoas. As inovações foram
muitas e em grande velocidade. No caso do estudo da higiene é importante compreender a
chamadaa Revolução Pausteriana
Os estudos de Louis Pasteur e Robert Koch, entre outros pesquisadores, sobre os
microrganismos, no século XIX, provocaram grandes mudanças na prática médica e na
abordagem dos problemas relacionados à saúde. Antes da descoberta dos microorganismos
acreditava-se na teoria dos miasmas, esta justificava a proliferação de doenças pelo ar
contaminado e isso justificava medidas como a quarentena de doentes e necessidade da
circulação do ar. A descoberta da existência de agentes vivos causadores de doenças segundo
George Rosen (2006) levou a uma série de questionamentos: como se produz uma infecção
bacteriana? Como evitar? Como tratar?
Essas questões levaram os pesquisadores a buscar formas de combater doenças
epidêmicas o que resultou, de acordo com Rosen , num programa científico de saúde pública.
Esse programa incluía principalmente duas medidas preventivas: a vacinação e a adoção de
medidas higiênicas como forma de prevenir a proliferação dos vetores das doenças como, por
exemplo, insetos e ratos. Esse ideal de ensino de novos hábitos de higiene para prevenir
doenças ficou conhecido como “movimento sanitarista” ou “movimento higienista”.
No Brasil, essas mudanças foram sentidas de forma sutil na virada do século e foram
apropriadas por políticos e intelectuais republicanos, que se inspiravam nos países ditos
civilizados da Europa e os Estados Unidos. As grandes cidades passaram por transformações,
como a construção da nova avenida central, atual Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro,
fruto de uma limpeza no centro da cidade, que demoliu os cortiços e hotéis baratos para dar
lugar a prédios modernos estilo art nouveau.
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Rodrigues Alves, presidente na época, deu a Lauro Müller a função de modernizar o
porto, ao engenheiro Pereira Passos a função da reforma urbana e ao sanitarista Oswaldo Cruz
a função de sanear a capital do Brasil, que naquele período era acometida de várias doenças e
epidemias como a varíola, a peste bubônica e a tuberculose. São Paulo também tem sua
modernização em finais do século, exemplos disso são: a Avenida Paulista, construída em
1891, o Viaduto de Chá e a Escola Normal da Praça da República, construída em 1894.
Essa última merece destaque nesse tema, pois, segundo Carlos Monarcha (1999), a
arquitetura dessa escola é a imagem da República recém-instalada, era inspirada no
neoclassicismo e ecletismo da moda e, além disso, visava ser um modelo para o país. De
acordo com o autor o programa arquitetônico era moderno e inspirado nas “prescrições da
engenharia sanitária: ambientes amplos e saturados de ar, luz e sol, permitindo o
desenvolvimento sadio das crianças.” (p.111)
A Higiene Pública era um tema era muito discutido nas universidades de medicina do
Brasil nesse período. Schwarcz (1993) mostra, por meio de estatísticas, que a Gazeta Medica
da Bahia, entre os anos 1870 e 1930, teve a maioria dos seus artigos tratando dessa temática,
cerca de 36%, como mostra o quadro abaixo:
Tema N. %
Bibliografia 190 11
Biografias e necrologia 84 5
Medicina (geral) 217 12
Medicina interna 245 14
Medicina prática 75 4
Medicina cirúrgica 113 7
Medicina legal 87 5
Higiene pública 617 36 Medicina nervosa/neurologia 61 4
Ciências naturais 25 1
Eugenia 28 1
Total 1742 100 * Tabela retirada do livro O espetáculo das raças de Lilia Moritz Schwarcz. (grifo nosso)
Sobre isso a autora afirma que:
com efeito, a preponderância do assunto não era, nesse momento mera coincidência. Respondia a uma tendência mais ampla da medicina que entendia a prática de higiene como prática revolucionária de atuação na coletividade. 'Prevenir antes de curar', erradicar o mal antes que ele se manifestasse era o lema dos higienistas especialistas no ramo. (Schwarcz, 1993, p.206)
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No Brasil, os higienistas viam as políticas de higiene pública como a única forma de
controlar as epidemias que tomavam o país desde o período colonial, tais como, varíola,
tuberculose, febre tifóide, peste bubônica, beribéri, doença de chagas, cólera, febre amarela,
malária, entre outras. Entretanto, a autora ressalta que, mesmo com grande volume de textos
sobre o assunto na universidade da Bahia, não foram produzidas muitas pesquisas na área. Os
textos eram mais de referência a obras de outros pesquisadores, principalmente Oswaldo Cruz
ou então estatísticas da região. Schwarcz também analisa a publicação da Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro, O Brazil Medico, que, segundo ela, também publica grande
número de artigos sobre higiene pública e saneamento. Tratando principalmente de espaços
como as escolas, os portos, as igrejas, os cemitérios, as casas e os locais públicos.
De acordo com Gondra (2003) nessa época a medicina visava ser reconhecida como
uma ciência do social e por isso a higiene se torna uma disciplina da ciência médica. Sendo
assim, “adquire pleno sentido a colonização das instituições e práticas sociais pelo saber
médico”(p.28) Como é mostrado na obra do médico francês Alfred Becquerel em sua obra
Traité elementaire d’hygiene privée et publique (Tratado de Higiene Privada e Pública).
Segundo Gondra,
Inicialmente apresentada como arte de conservar a saúde, a higiene é definida, em um segundo momento, como a ciência que trata da saúde com o duplo objetivo de sua conservação e aperfeiçoamento. ‘A higiene é aqui entendida dentro de seu sentido mais geral; nós a devemos compreender como a saúde individual e coletiva. A parte desta ciência que trata da saúde individual recebeu de modo generalizado o nome de higiene privada; e aquela que trata da saúde coletiva é chamada de higiene pública’ (Becquerel apud Gondra, 2003, p.28).
Assim sendo, é possível perceber que a Higiene Pública no oitocentos, segundo A.
Becquerel, é a ciência de conservação da saúde no que se refere à coletividade. A questão
central desse trabalho é compreender como as ideias sobre Higiene Pública circularam e
foram apropriadas pelos sanjoanenses. Segundo Chartier (1991) a apropriação, “visa uma
história social dos usos e das interpretações, referidas as suas determinações fundamentais e
inscritas nas práticas específicas que as produzem.” (p.180)
Esse conceito é fundamental para entender como o pensamento médico-higienista era
compreendido dentro das especificidades de São João del-Rei e ressignificado. Para isso, as
fontes utilizadas foram periódicos sanjoanenses, da primeira década da República (1890-
1900). O advento da República irá intensificar, em todo o país, os debates sobre as reformas
para tornar o Brasil “moderno” e “civilizado” e a questão da higiene será um dos temas
centrais.
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Os jornais são fontes importantes no estudo de questões do cotidiano, principalmente
se o objetivo é perceber os temas abordados pelos políticos e intelectuais. Entretanto os
periódicos não podem ser entendidos como um relato fiel da verdade, pois é um espaço de
disputas que registra pontos de vista, “o jornal, registra comenta e participa da história”
(Capelato, 1994, p.17)
Por isso, de acordo com Vieria (2007) não existe o certo ou o errado, mas a visão
adotada pelo jornal. E para compreender o posicionamento do periódico é necessário entender
o seu lugar social, ou seja, a sua tiragem, o perfil dos anunciantes e dos editores, sua posição
política e sua periodicidade.
Segundo Viegas (1942) entre 1890 e 1900 foram publicados, em São João de-Rei, 19
jornais, porém, até esse momento, somente foi possível o acesso a três deles: A Pátria
Mineira; Renascença e O Resistente2. Entretanto, mesmo sendo um número restrito, é possível
constatar que esses jornais são representativos de dois grupos políticos de São João del-Rei:
os antigos liberais e conservadores do período Imperial que a partir da Proclamação da
República tiveram que se organizar.
Segundo Amaral (2008) o Arauto de Minas (1877 a 1883) e a Renascença (1890)
foram, durante o Império, as folha do partido conservador e tinham como redator o Professor
Severiano Nunes de Rezende. Este segundo Cintra (1982) nasceu em 1847, era filho de
português, foi membro do partido conservador, sendo deputado provincial e estadual e
também diretor da Escola Normal de São João del-Rei. Além disso, teve dois filhos, um que
se tornou padre e uma filha, Alice, que se casou, em 1890, com Carlos Sanzio de Avelar
Brotero. Este foi major e professor de Português da Escola Normal de São João-Del-Rei, e a
partir de 1895, se tornou o redator de O Resistente que já na sua primeira página afirmava ser
uma continuação das folhas de Severiano Nunes de Rezende, e por consequência dos
conservadores.
O outro jornal, A Pátria Mineira, (1889-1894), segundo Amaral foi a primeira folha
abertamente republicana e poderoso instrumento desse partido, chegando até a defender o
voto feminino, na tentativa de conquistar as mulheres para a causa republicana. O redator era
Sebastião Rodrigues Sette e Câmara que, de acordo com Cintra, em 1887, foi nomeado
professor de inglês e francês do externato e de francês da escola normal, ambos em São João
del-Rei.
2 Disponível em: http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/jornais/search.php
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Ao todo foram analisados 240 exemplares dos 03 periódicos, entre 1890 e 1900,
disponíveis no banco de dados do Arquivo Público Mineiro. Deste montante foi encontrado,
em 40 exemplares anúncios, notícias ou artigos que abordam o tema da higiene, o que é
bastante representativo, considerando que nesse período a República nascente é a temática
predominante em todos os exemplares.
No A Pátria Mineira as notícias versam sobre o perigo do contágio de doenças como a
varíola, febre amarela e o beribéri; a importância da higiene; a necessidade de melhoramentos
municipais, obras de esgoto e saneamento. Além disso, trazem artigos de médicos, como o
sanjoanense, Dr. Francisco de Paula Moreira Mourão (1855-1930) e o Dr. Affonso Henrique
de Azevedo que, segundo Cintra, nasceu em Aracaju, formou-se em medicina e clinicou em
São João del-Rei. Esses médicos escrevem principalmente sobre a importância da higiene
pública e sobre o perigo de contaminação dos esgotos. Conforme se pode notar no trecho da
matéria, do Dr. Affonso Henrique de Azevedo, publicada no A Pátria Mineira, em
18/02/1894:
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Nesse trecho o Dr. Affonso de Azevedo deixa claro que a higiene é fundamental para
o desenvolvimento da cidade e que são os higienistas os detentores desse saber,
desqualificando os saberes populares sobre a saúde.
Além disso, alguns exemplares trazem propagandas de medicamentos que são
anunciados como dentro dos padrões higiênicos, modernos e civilizados, e preparados por
farmacêuticos. No entanto esses são preparados com elementos já utilizados pela sabedoria
popular. Como essa do A Pátria Mineira de 20/02/1890:
Os periódicos O Resistente e Renascença também tratam dos mesmos temas. E o que
era conservador no Império, na República, mesmo se dizendo um jornal neutro, irá utilizar o
jornal para criticar o governo republicano. No entanto no que diz respeito à questão da higiene
a posição desses jornais será próxima a do A Pátria Mineira, ou seja abordando o tema, mas
sem criticar as autoridades políticas.
Em O Resistente, de 31/12/1896, também chama a atenção outra propaganda de
medicamento, intitulado Cognac Tupy :
7
Esse medicamento é anunciado como de fabricação nacional, com gramíneas
brasileiras e aprovado pelo Instituo Sanitário Nacional. Esse anúncio é legitimado como sendo
o melhor, pois se apropriou do status da higiene enquanto ciência médica, por isso o
conhecimento verdadeiro, e ao mesmo tempo deprecia medicamentos populares que não se
enquadram na prática científica.
Esse texto é apenas um primeiro esboço de reflexão, sobre as formas de apropriação
da questão da Higiene Pública, em São João del-Rei, no final do século XIX. O estudo dos
jornais ainda precisa ser aprofundado e ampliado, além disso, o cruzamento com outras
fontes, como por exemplo, a legislação poderá trazer novas questões para esse debate.
FONTES
Arquivo Público Mineiro Jornais Mineiros do século XIX São João Del-Rei (1890-1900) Disponível em: http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/jornais/search.php JM-1248842 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 38 - 30/01/1890 JM-1249020 - RENASCENÇA - Edição: 7 - 15/02/1890 JM-1248845 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 41 - 20/02/1890 JM-1248852 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 48 - 10/04/1890 JM-1248857 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 53 - 15/05/1890 JM-1248861 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 57 - 12/06/1890 JM-1248878 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 74 - 09/10/1890
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JM-1248885 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 81 - 27/11/1890 JM-1248886 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 82 - 04/12/1890 JM-1248888 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 84 - 18/12/1890 JM-1248889 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 85 - 25/12/1890 JM-1248890 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 86 - 01/01/1891 JM-1248898 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 94 - 26/02/1891 JM-1248901 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 97 - 19/03/1891 JM-1248902 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 98 - 26/03/1891 JM-1248796 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 112 - 02/07/1891 JM-1248808 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 124 - 24/09/1891 JM-1248926 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 136 - 17/12/1891 JM-1248941 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 151 - 05/05/1892 JM-1248944 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 154 - 26/05/1892 JM-1248945 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 155 - 02/06/1892 JM-1248965 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 175 - 20/10/1892 JM-1248967 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 177 - 03/11/1892 JM-1248978 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 188 - 09/02/1893 JM-1248987 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 197 - 13/04/1893 JM-1248996 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 206 - 15/06/1893 JM-1248997 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 207 - 22/06/1893 JM-1248998 - A PATRIA MINEIRA - Edição: 208 - 20/07/1893 JM-1249021 - RENASCENÇA - Edição: 162 - 26/05/1894 JM-1248719 - O RESISTENTE - Edição: 67 - 03/12/1896 JM-1248720 - O RESISTENTE - Edição: 99 - 15/07/1897 JM-1248721 - O RESISTENTE - Edição: 102 - 05/08/1897 JM-1248724 - O RESISTENTE - Edição: 133 - 17/03/1898 JM-1248730 - O RESISTENTE - Edição: 142 - 19/05/1898 JM-1248736 - O RESISTENTE - Edição: 151 - 21/07/1898 JM-1248737 - O RESISTENTE - Edição: 152 - 28/07/1898 JM-1248738 - O RESISTENTE - Edição: 153 - 04/08/1898 JM-1248739 - O RESISTENTE - Edição: 154 - 11/08/1898 JM-1248740 - O RESISTENTE - Edição: 155 - 18/08/1898 JM-1248749 - O RESISTENTE - Edição: 175 - 12/01/1899 JM-1248752 - O RESISTENTE - Edição: 178 - 02/02/1899
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