de charles gounod - theatromunicipal.rj.gov.br · rever o formato da obra original e acrescentar o...
Post on 30-Aug-2019
2 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Ministério da CidadaniaGoverno do Estado do Rio de JaneiroSecretaria de Estado de Cultura e Economia CriativaTheatro Municipal do Rio de Janeiro em seu aniversário de 110 anosAssociação de Amigos do Theatro Municipale Petrobras apresentam
de ChARlES Gounod
orquestra Sinfônica, Coro e Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
14, 17, 19, 21, 24, 26 e 28 de julho de 2019
GoVERno do ESTAdo do RIo dE JAnEIRo
GovernadorWilson Witzel
Vice-GovernadorCláudio Castro
SECRETARIA dE ESTAdo dE CulTuRA E EConoMIA CRIATIVA do RIo dE JAnEIRo
Secretário de Estado de Cultura e Economia CriativaRuan Fernandes lira
Subsecretário de Planejamento e Gestãoleandro Pestana
Subsecretário de Projetos e InovaçãoRichard Rodrigues
FundAÇÃo TEATRo MunICIPAl do RIo dE JAnEIRo
PresidenteAldo Mussi
diretor ArtísticoAndré heller-lopes
Solistas Fausto Atalla Ayan 14, 17, 19 e 21/07 e Giovanni Tristacci 24, 26 e 28/07Mefistófeles homero Pérez-MirandaMarguerite Gabriella Pace 14, 17, 19 e 21/07 e Flavia Fernandes 24, 26 e 28/07Valentin homero VelhoSiebel lara CavalcantiMarta Andressa InácioWagner Ciro d’Araújo
BailarinosAurea hammerli, Claudia Mota, Francisco Timbó, Filipe Moreira, Cícero Gomes, deborah Ribeiro, Fernanda Martiny, Renata Tubarão, Priscila Albuquerque, Alef Albert, Rodrigo negri, Carla Carolina, Rachel Ribeiro, Vanessa Pedro, Anderson dionísio, Ivan Franco, Santiago Júnior, Bianca lyne, Flávia Carlos, Mônica Barbosa, Regina Ribeiro, Bruno Fernandes, Mateus dutra, Saulo Finelon e Sérgio MartinsMarcelli Tatagiba, Michael Willian e nycollas de Abreu, escola estadual de dança Maria Olenewa
Cenários Renato Theobaldo e Beto Rolnik Cenógrafo AssociadoFigurinos Sofia di nunzioIluminação Gonzalo CordovaCoreografia luiz Bongiovanni Assistente de direção Julianna SantosSegundo Assistente de direção Menelick Carvalho | estagiário Antonio Venturaensaiadores do Ballet norma Pinna, Teresa Augusta, Cristiane Quintan e César limaCaracterização Vítor Martinezequipe caracterização Roberto Garcia, Tainá lasmar, Palloma Maremoto e Adriana dehoulMaestro do Coro Jésus Figueiredo
de ChARlES Gounod Libreto de Jules Barbier e Michel Carré
a partir do poema trágico de Johann Wolfgang von Goethe Produção Original Festival Amazonas de Ópera 2018
Concepção e direção CênicaAndré heller-lopes
Orquestra Sinfônica, Coro e Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
direção Musical e RegênciaIra levin
Priscila Bomfim 28/07
14, 17, 19, 21, 24, 26 e 28 de julho de 2019
Em 1989, o público carioca foi recebido pela primeira
vez para a comemoração dos 80 anos do Theatro
Municipal do Rio de Janeiro que, aliás, estava em obras.
Nesta data o TM apresentou um concerto especial
reunindo Antonio Meneses e Nelson Freire num
programa Schumann, com a regência de Mário Tavares.
Foi o início da tradição das "portas abertas".
Em todos esses anos, sempre foram apresentados
vários espetáculos, muitas vezes somando o aniversário
do Theatro a outras efemérides. Foi assim em 1995,
centenário de nascimento de Carl Orff, com uma récita
de Carmina Burana. Foi assim em 2013, bicentenário
de nascimento de Richard Wagner, quando os cariocas
foram presenteados com a estreia de A Valquíria, ópera
que não ouvíamos na íntegra desde 1959.
Agora, nos seus 110 anos, o Theatro oferece ao seu
público mais um presente de alto nível: Fausto, a obra-
prima de Charles Gounod, ausente de nossos palcos
desde 1972.
Bom espetáculo!
Aldo Mussi
Presidente da Fundação Teatro Municipal
Um século e uma década: poucos teatros na América
do Sul atingiram essa marca de longevidade, e nenhum
outro, certamente, tem mantido tamanha relação de
paixão com seu público. Apontado, ano passado, como
o teatro mais amado pelos moradores do Estado do
Rio de Janeiro, o Theatro Municipal carrega inúmeras
histórias e conquistas artísticas e confunde-se com a vida
cultural do país. Pesquisar programas de espetáculos
antigos e recentes no arquivo digital do seu Centro de
Documentação é fazer uma agradável viagem no tempo,
em que se constata que a maioria dos grandes artistas
estrangeiros pisou no palco dessa casa de espetáculos.
Com imponente projeto arquitetônico de estilo eclético,
inspirado no prédio da Ópera de Paris, o Municipal foi
inaugurado numa data que diz muito aos franceses e
ao espírito democrático do mundo ocidental: em um 14
de julho, dia da Tomada da Bastilha, evento central da
Revolução Francesa.
Único teatro estatal do país que mantém três corpos
artísticos permanentes – coro, balé e orquestra – vale
destacar outra preciosa singularidade do Theatro: está
sob a sua responsabilidade, funcionando no prédio em
anexo, a Escola Estadual de Dança Maria Olenewa. É a
primeira e mais antiga escola de balé em atividade no
Brasil, formadora de numerosos bailarinos que tiveram
seu talento reconhecido no exterior. Com a gratuidade
de seu ensino, a EEDMO se mantém afinada com as
políticas inclusivas da SECEC, atendendo a crianças que,
de outra maneira, não teriam acesso ao balé.
Vida longa ao Theatro Municipal e que o público
desfrute da variada programação gratuita da tarde do
seu aniversário, que terá como clímax a ópera Fausto!
Ruan Fernandes Lira
Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa
Fausto
Gian Domenico Facchina, 1908
Theatro Municipal
do Rio de Janeiro
Fausto, de Gounod, é indiscutivelmente a mais famosa versão
operística para a obra de Goethe. Pode-se até argumentar que
os esforços de compositores como Boito ou Berlioz chegaram
mais perto do conteúdo histórico ou filosófico do original, ou
ainda que o lied de Schubert captou de forma mais brilhante
o espírito perdido de Margarida/Gretchen na roca de fiar. Mas
nunca Fausto foi tão "ópera" como pela música de Gounod.
Reside nisto a chave do enorme sucesso: o francês e seus
libretistas deram asas à imaginação; se usaram os personagens
e apenas linhas gerais da trama, no entanto nunca esqueceram
que compunham uma ópera para o centro da cultura ocidental
no século XIX, Paris. Não se furtaram ao belo, ao lírico ou
mesmo às regras da “Grand-Opéra”, quando foi necessário
rever o formato da obra original e acrescentar o balé “Nuit de
Walpurgis”: era o passo obrigatório para a entrada de qualquer
obra no repertório do maior teatro da capital francesa. Ainda
assim, o personagem e seu pacto com o demônio permanecem
um tema vivo e atual; a destruição que Fausto, através de
seu livre-arbítrio, traz aos irmãos Marguerite e Valentin
encontram eco tanto num cenário da baixa idade média
quanto na estética neogótica do período vitoriano de sua
criação. Da mesma forma, a capacidade de seres esclarecidos e
potencialmente bons entregarem-se as forças do mal não deixa
de ser contemporânea — infelizmente.
Por essa universalidade e pela sua beleza, Fausto foi a ópera mais
bem sucedida da segunda metade do seu século, popularidade
que perdurou até meados do XX. Se as últimas décadas viram
a ópera escassear do repertório dos grandes teatros, suas árias
e duetos permanecem favoritos entre cantores. Se a obra-
prima de Gounod hoje faz-se mais rara, suspeito que seja pelos
esforços e custos necessários à criação desse grande espetáculo.
Haverá óperas mais simples ou de igual inspiração melódica;
mas poucas merecem tanto o título de “grande ópera” como
Fausto. Graças aos esforços da Secretaria de Estado de Cultura
e Economia Criativa do Rio de Janeiro e da Secretaria de
Estado de Cultura do Amazonas, da parceria entre o Teatro
Amazonas e o Municipal de Santiago, e a generosidade de toda
equipe do Festival Amazonas de Opera, Fausto retorna ao Rio
para celebrar os 110 anos do nosso Theatro Municipal.
É nesse espírito que unimos nessa temporada de aniversário
a orquestra, o coro e o balé do TMRJ, junto com todos
seus técnicos para trazer Fausto de volta ao maior palco do
Rio de Janeiro, depois de meio século de ausência. Trazer à
cena um espetáculo deste tamanho não seria possível sem a
determinação de toda nossa equipe do artístico e operacional
do TMRJ, e sem a firme determinação do Secretário Ruan
Lira em “virar o jogo”. Finalmente, um destacado elenco
convidado e o comando do elogiado e experiente Maestro
Ira Levin servem para fazer brilhar ainda mais a festa. Como
diretor artístico do Municipal, encenador da obra e orgulhoso
carioca, ofereço ao público do nosso Theatro esse espetáculo
como um muito carinhoso presente de aniversário: uma
celebração de seu passado, uma confiança num novo presente
e muita esperança no futuro!
André Heller-Lopes
Concepção e Direção Cênica
Diretor Artístico da Fundação Teatro Municipal
FAUSTO 2019
A lenda de Fausto, como a de Orfeu ou de Don Juan, é
antiga, e sobreviveu em várias fontes populares, tendo
sido usada amplamente por compositores de ópera. Estas
fontes são de dois tipos: livros populares baratos (como
os nossos cordéis) e versões dramáticas preservadas nos
teatros de bonecos. Uma versão alemã publicada em
Frankfurt em 1587 foi a base para a peça “Dr.Faustus”,
do dramaturgo elisabetano inglês Christopher Marlowe
(1593). Goethe, como diretor de teatro, conhecia estas
duas formas da lenda e seu Faust, em sua versão definitiva,
apareceu em dois tempos: a Parte I em 1808 e a Parte II
em 1832 e, podemos dizer, que a partir de 1808, todas as
óperas contando a lenda de Faust, escritas após esta data,
foram, de uma maneira ou de outra, influenciadas por
Goethe.
JOHAN WOLFGANG VON GOETHE 1749 -1832
Escritor, político, cientista, poeta, libretista, é a mais
poderosa e versátil personalidade na história da
intelectualidade alemã. Estudou para jurista mas a
poesia e o teatro foram mais fortes e, com a publicação
de seu drama Götz von Berlichingen e do seu romance
Sofrimentos do jovem Werther, despontou como um dos
chefes (talvez o maior) da nova escola Sturm und Drang,
ou seja do Romantismo, que da Alemanha espalhou-se
por todo o mundo. Aceitou ser conselheiro político e
econômico do grão-duque de Weimar (1775) sendo,
paralelamente, um cientista. A partir da abertura do
Teatro da Corte de Weimar (1784) foi seu Diretor até
1817 fazendo tudo o que se exige de um Diretor, além de
escrever dramas, inclusive seus e de Friedrich Schiller, e
libretos para vários singspielen.
A partir de sua amizade com Schiller sua filosofia
“demoníaca” da juventude deu lugar ao ideal clássico
de ordem e compreensão (Os anos de aprendizagem de
Wilhelm Meister e Os anos de viagem de Wilhelm Meister).
A morte do amigo acentuou sua tendência a introspecção
que fez nascer o Fausto I, um enorme êxito mundial.
Depois, ele deu às suas obras uma forma cada vez mais
enciclopédica e simbólica, exemplo máximo o Fausto
II. Goethe realizou o prodígio de ser, ao mesmo tempo
o mais popular e o mais sábio dos escritores de língua
alemã.
CHARLES GOUNOD
Nasceu em Paris em 1818, filho de uma pianista e de um
pintor de renome que o deixou órfão aos cinco anos. Da
mãe recebeu completa educação musical e, aos 18 anos,
entrou no Conservatório de Paris. Em 1839 ganhou o
Prix de Rome. No Vaticano, ficou impressionado com
a música de Palestrina. Profundamente crente a ponto
de ter frequentado um seminário entre 1846 a 1847, foi
grande cultor de música sacra: 16 missas e um Requiem,
quatro oratórios de temas bíblicos, centenas de peças
instrumentais ou de canto, de fundo religioso. Foi sua
habilidade em escrever para coros que o fez ser nomeado
maestro do Orfeão da Cidade de Paris, o maior coro
masculino amador da cidade. Foi empurrado aos altares
profanos da ópera pela famosa cantora Pauline Viardot-
Garcia que, com sua influência, conseguiu que sua
primeira ópera Sapho (1851) subisse à cena na Opéra de
Paris: um grande fracasso, apesar da madrinha no papel
principal. Duas outras óperas se seguiram (La nonne
sanglante e Le médicin malgré lui) sem repercussão, até
que, em 1859, no Théâtre Lyrique, o pouco sucesso inicial
de Faust acaba por, lentamente, transformar-se na ópera
francesa mais encenada no mundo inteiro. Faust vira
sinônimo de ópera francesa.
FAUSTO
Gounod nos conta que desde os vinte anos sonhava em
escrever uma ópera tendo o Fausto de Goethe como
assunto. Quando em Roma, como bolsista do Prix de
Rome, levava sempre consigo a tradução do Fausto, na
qual, qualquer ideia musical que lhe ocorresse a anotava
no livrinho, exatamente na cena que lhe havia provocado
a ideia. Em 1856, foi uma noite ao Théâtre Lyrique, onde
se encontrou com Leon Carvalho, o elétrico diretor do
Teatro, que conversando lhe perguntou se ele não gostaria
de escrever uma obra para o seu Teatro. Gounod lhe
perguntou se ele tinha um libreto. “Libreto, não. Tenho
um assunto”. “Qual?” – “Fausto”. Gounod exclamou,
segurando a barriga, “Mas Fausto eu o carrego no ventre
a dez anos!” – “Então dê a luz” disse o já entusiasmado
diretor. No dia seguinte Carvalho chamou Jules Barbier e
Michel Carré para escreverem o libreto. Assim os quatro
começaram a criar a ópera.
Um parêntesis. - Por causa de outro Teatro ter montado,
com grande luxo, um “Fausto”, Carvalho suspendeu o
“seu” Faust, inclusive desistindo dele. Barbier e Carré
propuseram que, enquanto não se resolvesse a situação,
se fizesse uma ópera leve para colocá-la no lugar do
Faust. Assim, às pressas, os três construíram o Le medicin
malgré lui, que estreada em 1858, valeu a Gounod seu
primeiro sucesso incontestável: 200 representações em
seus primeiros dez anos.
Continuemos. - Na realidade a ópera Faust foi baseada
numa peça teatral, Faust et Marguerite do próprio Michel
Carré, apresentada cinco anos antes, esta, sim, baseada
em Goethe. Gounod, com os libretistas, modificou
consideravelmente a peça, atenuando o seu lado filosófico
a favor da história de amor entre Fausto e Marguerite
(por isso os alemães preferiram chamar a ópera de
Margareth para sublinhar a distância entre as duas peças).
O sucesso da estreia (19/03/1859) foi confirmado pelos de
Strasbourg, Rouen e Bordeaux, onde os diálogos falados
em Paris foram feitos em recitativos cantados. Dez anos
depois, para a entrada de Faust no repertório da Opéra,
Gounod acrescentou-lhe um balé, de acordo com o gosto
da época.
Faust teve entre 1859 (Théâtre Lyrique) e 1869 (Opéra)
314 representações. De 1869 a 2019 (Salle Le Peletier,
Salle Ventadour, Palais Garnier e Opéra Bastille) 2.589
representações. Resumindo: da estreia (1859) até hoje
(2019) o total de representações de Faust em Paris, em
160 anos, somam 2.903 representações.
Depois do regresso à França, Gounod recebeu uma
encomenda da Opéra-Comique e lá, em 1877, dá-se a
estreia de Cinq-Mars, um fracasso, seguido de outro
maior, na Opéra, o Polyeucte (1878), devolvido em Juízo
ao autor. Em 1881 voltou ao Palácio Garnier com Le tribut
de Zamora, que só serviu para provar que a sua carreira
de operista não poderia ser ressuscitada: ele não havia se
renovado musicalmente e estava muito atrás dos jovens
compositores, com Massenet à frente.
Em 1875 Gounod renova sua conversão de 1846 – 1847 e
se refugia, definitivamente, na fé. As 12 missas escritas até
sua morte em 1893, os coros religiosos, os dois grandes
Oratórios, La redemption e Mors et vita são verdadeiras
profissões de fé católica. Assíduo frequentador das
Semanas Santas de Saint-Gervais, onde se ressuscitava
a polifonia antiga, amigo dos beneditinos de Solesmes,
campeões do canto gregoriano, ele se torna editor de
música antiga e das obras de Bach. Sua última obra foi
um Requiem, escrito pela morte de um dos seus netos.
E não esqueçamos que, em 1949, sua Marche Pontificale
transformou-se no Hino Oficial da Cidade do Vaticano.
Bruno Furlanetto
RESUMO DA ÓPERA
ATO 1 – Desesperado de encontrar um sentido à sua
longa vida de estudos, o velho doutor Fausto resolve
colocar um fim nela. Leva um cálice com veneno à boca
apesar dos cantos alegres que vem da vida que continua,
fora de seu estúdio. Renegando Deus, amaldiçoando a
existência, Fausto invoca Satã, que chega imediatamente
e lhe oferece os seus serviços. Fausto despreza as riquezas,
a glória e o poder. Ele quer a juventude. Mefistófeles –
forma com a qual Satã lhe apareceu – a oferece em troca
de sua alma. Frente à hesitação do doutor, Mefistófeles faz
aparecer a imagem de Marguerite em toda sua juventude.
Fausto cede e Mefisto o convida a beber não mais o cálice
da morte mas o da vida. Fausto se transforma num jovem
e parte, com seu companheiro infernal, ao encontro com
sua bem-amada.
ATO 2 – Há uma quermesse e a aldeia está em festa.
Valentin está de partida para a guerra. Seu amigo Siebel
promete cuidar da irmã dele, Marguerite. Os estudantes
são interrompidos de seus cantos por Mefisto, que leva
todos ao delírio com sua canção ao Veado de ouro. Depois
ele convida a todos beberem de seu vinho e, num brinde
à Marguerite, provoca a ira de Valentin que, quando tira
sua espada, a lamina se despedaça no ar. Todos apontam
o cabo das suas espadas, que formam uma cruz, e o diabo
é obrigado a sair. Fausto e Mefisto se misturam com o
povo até que Marguerite surge. Fausto lhe oferece o
braço, que ela recusa e continua seu caminho. A valsa
retorna ainda mais animada.
ATO 3 – Siebel – apaixonado por Marguerite – deposita
um buquê na porta de sua casa, depois de ele ter
murchado e revivido quando imerso em agua-benta.
Mefisto vê as flores e sai para procurar “um tesouro mais
rico”. Fausto fica comovido pela atmosfera da casa, casta
e pura. Mefisto volta com um cofre, depositando-o ao
lado do buquê. Marguerite chega ainda perturbada pelo
jovem misterioso encontrado na quermesse. Entoa a
balada do Rei de Thulé para afastar os seus pensamentos.
Indiferente ao buquê, ela encontra o cofre e não resiste
em abri-lo e se adornar com as joias dele. Marta, uma
vizinha, se extasia com as joias. Mefisto e Fausto voltam
e Mefisto começa fazer a corte a Marta para deixar
Marguerite sozinha com Fausto que declara a ela o seu
amor. Os jovens se separam prometendo se rever no dia
seguinte, mas Mefisto retém Fausto para que ele escute
o que ela vai dizer às estrelas. Ela, na janela, confessa seu
amor e chama por ele. Fausto a alcança na janela.
ATO 4 – I - Sozinha, abandonada e rejeitada por todos,
Marguerite chora o amante desaparecido. Siebel vem lhe
reforçar sua amizade.
II – Marguerite vai à igreja para tentar, com suas orações,
obter o perdão de suas faltas. Mefisto toma a palavra no
meio do Oficio dos Mortos, proferindo terríveis ameaças
e amaldiçoando-a. Ela desmaia.
III - Os soldados estão de volta. Valentin, cujas evasivas
de Siebel deixam entrever alguma desgraça, entra em
casa. Chegam Fausto e Mefisto, que canta uma serenata
escarnecedora para uma “namorada”. Valentin aparece.
para tomar satisfações. Segue-se um duelo com Fausto
que, com o auxílio de Mefisto, fere mortalmente Valentin.
Os dois fogem. Marguerite se precipita sobre Valentin,
que morre amaldiçoando a irmã.
ATO 5 – I - Mefisto leva Fausto às montanhas do Harz
para o Sabá da Noite de Walpurgis, onde ele se extasia
com as cortesãs mais famosas da antiguidade. De repente
surge, para Fausto, a imagem de Marguerite e ele sai para
se reunir com ela.
II - Marguerite está num cárcere, louca, esperando sua
execução por ter matado seu filho. Chegam os dois
que penetram na cela suplicando que ela fuja com eles.
Reconhecendo Fausto ela recorda o que se passou desde
o primeiro encontro dos dois. Mefisto os apressa para
fugirem mas ela reconhece nele o Demônio. Ela chama
Deus e seus anjos, renega seu amante e morre. Os anjos
exclamam “Salva!”
Bruno Furlanetto
FAUSTO NO RIO DE JANEIRO
A estreia de Fausto no Brasil foi no Teatro São Pedro
de Alcântara (hoje João Caetano) em fevereiro de 1871,
cantado em italiano. Em nosso Theatro foi a 3 de agosto
de 1910, também em italiano. Somente em 1916 é que foi
cantado no original pela primeira vez. Em 1935 a cena
de Walpurgis passou a fazer parte das representações do
Theatro. Subiu à cena em 15 temporadas num total de 33
representações.
Depois de sua estreia o público, os teatros e os críticos
passaram a aguardar, atentamente, as novas produções
de Gounod, mas as três óperas seguintes (Philémon
et Baucis, La Colombe e La reine de Sabá) não obtém
sucesso. Apenas Mireille (1864) é bem acolhida. Neste
ponto um novo fracasso precipitaria o fim da carreira
operística de Gounod. Foi chamada então, de volta, a
mais famosa dupla de libretistas de Paris, Jules Barbier
e Michel Carré que, repetindo o esquema usado em
Faust, o de seguir fielmente uma peça, no caso o Romeo
and Juliet de Shakespeare e a tradução de Victor Hugo,
deram a Gounod o material para Roméo et Juliette se
transformar, em 1867, num triunfo instantâneo, maior
que o de Faust. Foram 89 representações naquele ano
para cabeças coroadas, presidentes, potentados orientais,
todos congratulando o compositor pessoalmente e que
ali estavam para a Exposition Universelle de 1867.
A guerra franco-prussiana (1870-1871) ocasionou uma
quebra na carreira e na vida particular de Gounod.
Em setembro de 1870, com a família, cruzou o Canal e
se refugiou em Londres. Sabedor da popularidade da
música coral na Inglaterra, da própria como o autor
de Faust e da sua experiência como regente de coro,
resolveu juntar tudo a seu favor. Assim, em 1871 foi
nomeado principal regente da recém-formada Royal
Albert Hall Choral Society. Neste mesmo ano ele
encontrou Georgina Weldon, cantora amadora e mulher
de extraordinária determinação, que o instalou em sua
residência, a Tavistock House – que deveria ser a sede de
uma projetada National Training School of Music – junto
com seu marido, um vigarista. A situação degringolou
para um ménage a trois, tratado com elegante ironia
em Londres, mas como escândalo em Paris, depois que
Mme. Gounod voltou, sozinha, para a França. Isto não
impediu que Gounod compusesse bastante, inclusive sua
nova ópera Polyeucte, e se visse envolvido em confusões
até judiciais, pois Mrs. Weldon deve ter sido a única
pessoa da Terra que resolveu chantagear a rainha Vitória,
nem mais nem menos! Fez isto para obter da mulher
mais poderosa do mundo o apoio para a sua Tavinstock
Academy e reconduzir Gounod ao Albert Hall – com
o qual ele havia brigado – pois sabia que Faust era a
ópera favorita da rainha. Em 1874 Gounod estava muito
doente (ele era maníaco-depressivo, teve várias crises
sérias durante toda a vida) tendo perdida a razão. Seus
amigos o raptaram e o levaram de retorno à França. Para
terminar a história, Weldon apossou-se do manuscrito
de Polyeucte e de outra composições, o que desencadearia
uma série de processos que se arrastaram por anos.
Fausto é um mito. Um mito moderno, literário. O que
diferencia um mito literário de um mito tradicional,
cosmogônico? Este, como observa Jean-Claude Carrière,
é um mito fundador, um mito que precede os homens e
as instituições e que dá sentido à vida dos homens e das
instituições. Um mito inventado por um homem, um artista,
é o que Carrière chama de “mito acompanhador, que teria
nascido, por algum frêmito de um espírito privilegiado, ao
mesmo tempo que um movimento ainda secreto da História,
que, sem ele, seria menos afirmado, menos perceptível” Um
“mito que segue o curso das coisas, que vem em seguida, como
para ilustrar mais tarde um desvio decisivo das mentalidades”.
O mito moderno nasce desse "encontro inesperado, entre o
instinto de um artista e uma tendência decisiva na história
do mundo”. Mas não só: a origem textual, seu autor e sua
época são esquecidos. A origem do mito literário, ao contrário
do mito fundador tradicional, é reconhecida, no entanto,
esquecida. Por essa razão, o mito literário é moderno mas se
torna intemporal. O resultado deste processo é a sobrevivência
e a infinita reescrita, releitura e reciclagem desses personagens.
É notável que boa parte da ficção produzida hoje seja uma
reciclagem de mitos literários, personagens que eclipsaram
seus autores, escaparam das garras dos textos de origem e
passaram a habitar o imaginário popular e as mentes dos mais
diversos criadores contemporâneos. Fausto, Robinson Crusoé,
Dom Quixote, Frankenstein, todos são, em algum grau, mitos
literários. O caso de Fausto é ainda mais complexo, pois o mito
nasce de uma série lendas tecidas em torno de uma figura real:
o Doutor Johann Georg Faust, que teria vivido no século XV,
na região da Suábia. Mago, nigromante, astrólogo, ocultista e
charlatão, as lendas construídas em torno de seu pacto com
Satanás inspirou uma primeira coletânea de seus feitos e
desfeitos, organizada por Johann Spies no século XVI. A partir
desta primeira configuração literária de uma figura histórica
mitificada pelo folclore, vários artistas fabricarão suas próprias
versões, infundindo o bom doutor com o seu gênio e sua
percepção de certos movimentos no curso da história. A lista é
imensa: Marlowe, Lessing, Goethe e seu Fausto paradigmático,
Heine, Turgueniev, Fernando Pessoa, Valéry, Thomas Mann
e seu assombroso Doutor Fausto, Mikhail Bulgakov e seu não
menos assombroso O Mestre e Margarida – aliás, uma das
referências da encenação de André Heller-Lopes. No cinema,
Murnau, Clair, Svankmajer, Szabó, Sokurov. Na música, a
sobrevivência do mito também é notável: Schubert, Berlioz,
Liszt, Boito, Mahler, Busoni. Mas foi a ópera de Gounod,
baseada em Goethe, e em que pesem todas as críticas feitas
ao libreto de Barbier e Carré, que fez o mito Fausto alcançar,
nas palavras de Pierre Chartier, “notoriedade universal”,
acelerando a “sua corrida triunfal” para se tornar um dos
fundamentos da era moderna. Ou, como queria Ian Watts, um
dos mitos centrais do individualismo moderno.
Jayme Chaves
O MITO FAUSTO
Ira LevinDireção musical e regência
Estudou com Jorge Bolet no Instituto Curtis (onde foi
seu assistente), estudou com Felix Galimir, Mischa Sch-
neider e Mieczyslaw Horszowski, tocou com Leonard
Bernstein e trabalhou com Max Rudolf até ser contratado
por Michael Gielen para assistente de regência na Ópera
de Frankfurt (1985-88). Foi regente principal da Ópera de
Bremen (1988-1996), na Deutsche Oper am Rhein, Düssel-
dorf-Duisburg (1996-2002) e maestro convidado da Ópera
de Kassel (1994-1998). Foi diretor musical e diretor artís-
tico do Teatro Municipal de São Paulo (2002-2005) e do
Teatro Nacional em Brasília (2007-2010). Como maestro
convidado do Teatro Colon, de 2011 a 2015, realizou 12
produções de ópera, incluindo as estréias americanas de
Oedipe, de Enescu, e de Caligula, de Glanert, e concertos
sinfônicos. Já tocou em todo o mundo, incluindo Ópera
de Nova Iorque, Grand Theatre Geneve, Semperoper
Dresden, Ópera de Leipzig, Ópera de Frankfurt, Ópera de
Montpellier, Ópera Norske em Oslo, Theatro Municipal
do Rio de Janeiro, Theatro São Pedro em São Paulo, Ópera
de Dublin, Sinfônica de Düsseldorf, Orquestra Sinfônica
de Berlim, Orquestra Bruckner em Linz, Badische Staat-
skapelle em Karlsruhe, Orquestra Sinfônica do México,
Filarmônica de Buenos Aires, Orquestra Sinfônica de
São Paulo e todas as outras grandes orquestras do Brasil.
Suas gravações incluem obras de Michael Colina com a
Sinfônica de Londres e o Requiem com a Royal Scottish
National Orchestra (Fleur de Son, distribução Naxos), a
primeira gravação em estúdio da primeira edição, de 1899,
da 6ª Sinfonia de Bruckner (Lindoro), e obras de Reger
com a Brandenburg State Symphony e a orquestração das
Variações e Fuga opus 81, de Bach, aparecerá por Naxos.
Suas publicações incluem transcrições para piano e cadên-
cias para concertos de Mozart, além de orquestrações para
a grande orquestra da monumental Fantasia Contrappun-
tistica de Busoni, Fantasia e Fuga sobre BACH de Liszt.
Priscila BomfimDireção musical e regência | Maestra Assistente da OSTM
Pianista e maestra assistente da Orquestra Sinfônica
no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Além de
seu reconhecido trabalho como pianista, desenvolve
paralelamente carreira como regente, tendo sido a
primeira mulher a reger óperas da temporada do Theatro
Municipal - Serse, de Handel (2016), La Tragédie de
Carmen, de Bizet/Constant (2017) Un Ballo in Maschera,
de Verdi (2018) e Os Contos de Hoffmann, de Offenbach
(2019). Apresentou-se em concertos à frente das
Orquestras Sinfônica Nacional do Chile (Chile), Sinfônica
Jovem de São Petersburgo (Rússia), Filarmônica de
Minas Gerais (MG), Sinfônica de Santo André (SP),
Sinfônica Cesgranrio (RJ) e Järvi Academy Sinfonietta
(Estônia), durante cursos com os maestros Leonid Grin,
Alexander Polianychko, Fabio Mechetti, Abel Rocha,
Isaac Karabtchevsky, Neeme Järvi e Paavo Järvi. Em 2018,
além de concertos com a Orquestra Sinfônica da Bahia,
a Orquestra Académica Bomfim (Portugal) e a ópera
de câmara Piedade, de João Guilherme Ripper, na Sala
Cecília Meireles, foi uma das seis maestras escolhidas
internacionalmente para participar da 4ª Residência do
Linda and Mitch Hart Institute para Mulheres Regentes,
do The Dallas Opera (Texas/EUA). Priscila nasceu e
iniciou seus estudos musicais em Portugal. Na UFRJ,
graduou-se em Piano, Regência Orquestral com o
maestro Ernani Aguiar, e concluiu o Mestrado em Piano
com um relevante trabalho sobre Leitura à Primeira
Vista ao Piano. É maestrina da Orquestra Sinfônica de
Mulheres do Rio de Janeiro, orquestra sinfônica que
marca a representatividade feminina no meio musical no
Rio de Janeiro.
Dono de uma trajetória impar no Brasil, é um dos nomes
mais respeitados da ópera na America Latina. ganhou
por três vezes consecutivas o Prêmio Carlos Gomes.
Professor da UFRJ, é PhD pelo Kings College London.
Por trabalhos como o “Anel Brasileiro” para o Theatro
Municipal de São Paulo, foi destacado pela revista Época
como um dos “100 Brasileiros mais influentes de 2012”.
Diretor artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
(2017), Coordenador de Ópera da Prefeitura do Rio de
Janeiro (2003 e 2008), Coordenador de Elencos para a OSB
(2013) e, em Portugal, comandou o “Programa de Jovens
Intérpretes” no Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa
(2009 e 2011). Divulgador da ópera e de novos talentos no
Brasil, dedica-se especialmente à levar a ópera para novos
públicos e dar aceso à cultura. Especializou-se na Royal
Opera House de Londres, na Ópera de São Francisco e o
Metropolitan Opera de NY. Elogiado pela revista alemã
Opernwelt, seu Tristão e Isolda em Manaus, foi definido
como “um padrão de qualidade operística inédita em
nosso país” (O Estado de São Paulo). A Revista Concerto
o considerou “um dos mais aclamados diretores de ópera
do país”, enquanto que A Folha de São Paulo o descreveu
como "nome forte da ópera no Brasil.” Dirigiu óperas
e concertos por todo Brasil (Rio, São Paulo, Minas,
Amazonas etc), Portugal, Estados Unidos, Áustria,
Inglaterra, Malásia, Alemanha, França, Argentina ou
Uruguai. Em 2013 revista internacional Opera, do Reino
Unido, dedicou um perfil de 9 páginas ao seu trabalho.
Dirigiu e produziu importantes trabalhos: Salomé,
Nabucco, A Valquiria, O Diário do Desaparecido, Savitri,
Don Pasquale e Idomeneo (Theatro Municipal do Rio e
CCBB-RJ), Die Walküre e Götterdämmerung, La Fille du
Régiment, Falstaff, Samson et Dalila, Der Rosenkavalier,
Adriana Lecouvreur e Andrea Chenier (Theatro Municipal
de São Paulo, Teatro São Pedro e OSESP), Hansel e Gretel,
Trouble in Tathiti, A Bela Adormecida, Nabucco (Lisboa);
Tosca e Eugene Oneguin (Salzburgo); Manon Lescaut,
Rigoletto, Jenufa e Don Pasquale (Buenos Aires;) Tristan
und Isolde e Médee em Manaus; Macbeth e Ariadne auf
Naxos em Montevideo; Rigoletto e Lucia di Lammermoor
(Belo Horizonte). No Rio de Janeiro, no Parque Lage,
encenou ao ar livre e com entrada franca A Midsummer’s
Night Dream — espetáculo patrocinado pelo prêmio
internacional Britten 100 Award e pelo British Council
— que acabou indicado para o Opera Awards de 2014, o
“oscar da ópera”. Dentre seus projetos recentes e futuros
no Brasil destacam-se Jenufa e Tosca no TMRJ, A Flauta
Mágica e Turandot no Theatro Municipal de São Paulo,
Fausto no Festival Amazonas de Ópera, Trouble in Tahiti
de Bernstein com a Filarmônica de Minas, a estreia
brasileira de Katya Kabanová e O Caso Makropulos de
Janacek. No exterior, La Finta Giardineira e Don Giovanni
de Mozart na Polônia, Aida de Verdi na Alemanha e
Faust no Chile.
André Heller-LopesConcepção e Direção Cênica | Direção Artística FTM
GIOVANNI TRISTACCI
Aclamado pelo público e crítica especializada, já debutou
protagonistas em todos os teatros importante do país e
vários da América Latina. Dentre seus últimos sucessos
destacam-se: Tamino (A Flauta Mágica, Mozart) no
Theatro Municipal de São Paulo, Candide (Candide,
Bernstein) na Colômbia, Kudrjáš (Kátia Kabanová,
Janáek) no Theatro São Pedro (SP), Duque de Mântua
(Rigoletto) no Palácio das Artes, Belo Horizonte. Suas
participações em repertório sinfônico também incluem
a Missa no. 1 (Schubert), Messias (Handel), A Criação
(Haydn) e a 9ª Sinfonia (Beethoven) junto a sinfônicas
importantes como a OSESP, Filarmônica de Luxemburgo
e Orquestra Sinfônica da Bélgica. Estudou em consagradas
escolas de música, como a Chapelle Musicale Reine
Elizabeth (Bruxelas), Centro de perfeccionamento
Placido Domingo (Valência) e Conservatorio del Liceu
(Barcelona); além de ser bacharel em música pela UFRJ.
Foi aluno de Eduardo Alvares, no Rio de Janeiro. Depois
de se transferir para a Espanha, estudou com Eduardo
Gimenez e na Bélgica com o famoso barítono Josè Van
Dam. Também foi aluno de Jocelyne Dienst (Repertório
e estilo francês) e Alberto Zedda (Repertório Italiano)
GABRIELLA PACE
Vencedora do Prêmio Carlos Gomes 2010, já colaborou
com maestros como Lorin Maazel, Pier Giorgio Morandi,
Isaac Karabtchevsk, Roberto Minczuk, Rodolfo Fischer,
Luiz Fernando Malheiro e Fábio Mechetti. Das diversas
personagens que já interpretou destacam-se Jenůfa,
Fiordiligi, Menina das Nuvens, Ilia, Pamina, Tytania,
Eurídice e Adina. Frequentou vários festivais de música
de câmara no Brasil e na Europa ao lado de grandes
músicos como os pianistas Bengt Forsberg, Gilberto
Tinetti e David Kadouch. Gravou o CD “Ciclo Portinari
e Outras Telas Sonoras” do compositor brasileiro João
Guilherme Ripper e a “Canção do Amor” de Villa-Lobos
junto à OFMG pelo selo Naxos. Próximos compromissos
incluem o Festival Equinox em Copenhague, a estreia
brasileira no papel título da ópera Káťa Kabanová no
Theatro São Pedro e Liù na ópera Turandot no TMSP.
Gabriella iniciou os estudos com o pai, Héctor Pace, e foi
aluna de Leilah Farah e Pier Miranda Ferraro. Atualmente
aperfeiçoa-se com Sylvia Sass.
FLAVIA FERNANDES
Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos musicais
ao piano aos 6 anos de idade. Mais tarde, começou a
se dedicar ao canto lírico, graduando-se pela Escola
de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Reconhecida pela beleza e refinamento de seu timbre,
o soprano passou pelas principais salas de concerto do
Brasil, interpretando os papéis de Micaela (Carmen, de
Bizet), Liù (Turandot, de Puccini), Polly Peachum (The
Threepenny Opera, de Kurt Weill), Marzelinne (Fidelio,
de Beethoven), Nannetta (Falstaff, de Verdi), Ghita
(O Anão, de Zemlinsky), Krista (O Caso Makropulos,
de Janacek), Wellgunde (Götterdämmerung e Das
Rheingold, de R. Wagner), Gontran de Boismassif (Une
Education Manquée, de Chabrier), Karolka (Jenufa, de
Janacek), Rosalia (Jupyra, de Francisco Braga), Helena
(A Midsummer night’s dream, de Britten), entre outros.
Seu repertório sinfônico também é abrangente, tendo
executado obras como Floresta do Amazonas (Villa-
Lobos), Nona Sinfonia (Beethoven), Stabat Mater e Petite
Messe Solenelle (Rossini), Sinfonia n.2 e n.4 (Mahler),
Requiem (Mozart), Te Deum (Bruckner) e Ein Deutsches
Requiem (Brahms). Participou da estreia da ópera O
Caixeiro da Taverna, de Guilherme Bernstein, como
Deolinda, papel criado especialmente para ela pelo
compositor. Também fez a estreia brasileira de O Homem
que Confundiu sua Mulher com um Chapéu, de Michael
Nyman, no Theatro São Pedro (SP). Participou como
solista da gravação em CD da Missa de Santo Inácio,
de Domenico Zipoli, e da obra Três Salmos (Pe. José
Maurício), ao lado da Orquestra Unisinos, sob a regência
do maestro Roberto Duarte.
ATALLA AyAN
Nascido em Belém do Pará, cantou seu primeiro grande
papel aos 21 anos, como Rinuccio em Gianni Schicchi no
Theatro da Paz em Belém. Estreou na Europa um ano
depois, aparecendo como Rodolfo em La Bohème de
Graham Vick e ingressou na Scuola della Opera Italiana,
em Bolonha, onde cantou no Teatro Comunale como
Ruggero em La Rondine sob a regência de José Cura. Em
2011, ganhou uma residência profissional no Teatro de
Stuttgart e fez sua estreia com o Glyndebourne Touring
Opera como Rodolfo na produção de La Bohème de
David McVicar. Na temporada 2010/11 foi Roméo em
Roméo et Juliette no Teatro São Pedro ao lado de Sumi Jo,
fez um recital com o soprano Nino Machaidze marcando
a reabertura do Theatro Municipal no Rio de Janeiro. Na
temporada 2012/13 cantou o seu primeiro Alfredo em La
Traviata, conduzido por Fabio Luisi, no Teatro Carlo
Felice em Genova. Cantou no Staatstheater Stuttgart como
Alfred em Die Fledermaus, Tamino em Die Zauberflöte e
Ismaele em Nabucco. Em 2013, fez sua estreia na Royal
Opera House - Covent Garden como Ruggero e em 2014,
na Ópera de Colônia como Nemorino. Cantou com
Angela Gheorghiu em concertos em Praga, Hamburgo
e Versailles. Em 2017, aos 30 anos, fez sua estreia no
Metropolitan Opera e tornou-se um dos cinco brasileiros
a cantar papéis principais naquele palco (contando com a
lendária Bidu Sayão, soprano Neyde Thomaz, o barítono
Paulo Szot e o tenor Ricardo Tamura) interpretando
Alfredo Germont em La Traviata. Em 2018 interpretou
Rodolfo na Ópera de Paris, papel que cantou em sua estreia
no Teatro Colón em Buenos Aires. Também estreou
no papel-título de Les contes d'Hoffmann em Stuttgart
e retornou à Metropolitan Opera como Rinuccio com
Placido Domingo. Recentemente se apresentou na Petite
Messe Solennelle de Rossini com a Orquestra Nacional do
Capitólio de Toulouse.
HOMERO PeREz-MIRANDA
Desenvolveu sua carreira principalmente na América do
Sul cantando nos principais teatros de Chile, Argentina,
Uruguai, Peru, Colômbia e Equador e estreou na Europa
como Escamillo (Carmen), no Teatro Massimo Bellini
de Catania e Mephisto (Faust) em Metz, França. Como
barítono tem desempenhado Wotan (Rheingold), O
Holandês voador, Jochanaan (Salome), Scarpia (Tosca),
Escamillo (Carmen), Amonasro (Aida), Sergeant (Wind
Branco / chilena Opera), Don Pizarro, Don Giovanni,
Nabucco, Sharpless (Madame Butterfly), Riolobo
(Florencia en el Amazonas), Schaunard, Professora de
Música (Ariadne auf Naxos) e Il Duce. Como baixo já
interpretou: Attila, Felipe II, Silva, Zaccaria, Fiesco,
Banquo, Sparafucile, Ferrando, Jacopo Loredano, Sir
Giorgio Valton, Ramphis, os quatro vilões em Les Contes
d'Hoffmann, Nick Sombra, Mefistófeles, Nourabad,
Raimondo, Orbazzano, Alasca Wolf Joe, Timur, Alidoro,
Vodnik e Fray Lorenzo. Seu repertório sinfônico coral
inclui: Verdi Requiem, Grande Missa em C menor e
Requiem de Mozart, Stabat Mater de Dvorak, Beethoven
9ª Sinfonia e La Damnation de Faust. Um dos artistas
mais versáteis e atuantes da América Latina, conta com
vários papéis debutados dos mais diversos estilos, sua
carreira já o levou para os principais palcos da América
Latina como Theatro Municipal do Rio de Janeiro,
Theatro do Amazonas, Teatro Colón, Teatro Municipal
de Santiago, entre vários outros; com um repertório que
se extende de papeis como Nabucco e Ferrando a Felipe
II e Mefistófeles, sempre com sucesso de público e crítica.
Compromissos para 2019 incluem Dulcamara em O
Elixir do Amor no Palácio das Artes em Minas Gerais e
Mefistófeles em Faust, no Theatro Municipal do Rio de
Janeiro e no Theatro Municipal em Santiago.
HOMERO VELHO
Dedica-se ao canto lírico desde os 18 anos. Estudou nos
EUA, onde participou de diversos festivais de ópera,
interpretando papéis principais como The Ghosts of
Versailles (Corigliano) e Don Giovanni (Mozart). Foi
ainda artista residente da National Opera Company. De
volta ao Brasil, rapidamente se estabeleceu como um dos
artistas mais requisitados da cena lírica nacional. Sua lista
de estreias mundiais é extensa em obras como O Caixeiro
da Taverna (G. Bernstein), A Tempestade (R. Miranda),
Olga (J. Antunes), O Pescador e sua Alma (M. Lucas),
Piedade e Kawah Ijen (J. G. Ripper). Grande intérprete de
óperas do século XX, Homero foi Nick Shadow em The
Rake’s Progress, de Stravinsky, e teve imenso sucesso de
crítica e público no papel de Bottom em A Midsummer
Night’s Dream, de Britten, no Teatro São Pedro em São
Paulo. Fora do Brasil, o barítono cantou Dr. Malatesta
(Don Pasquale, Donizetti), na Ópera de Colômbia e
Buenos Aires Lírica. Em Montevideo foi Belcore em
L’Elisir d’Amore e Figaro em Il Barbiere di Siviglia.
Cantou no Michigan Opera Theatre, em Detroit, o papel
de Escamillo (Carmen, Bizet), e fez a estreia europeia de
Pedro Malazarte (Guarnieri), no Festival Feldkirch, na
Áustria. É também professor de canto na UFRJ.
LARA CAVALCANTI
Lara Cavalcanti formou-se pela escola de música da
UFRJ com diploma de dignidade acadêmica Magna
cum laude e fez parte da Academia de ópera Bidu Sayão
no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Atualmente
cursa pós-graduação com ênfase em canto lírico. Dentre
suas atuações no teatro municipal do Rio de Janeiro,
destacam-se, La Tragédie de Carmen (Carmen), Bodas
de Fígaro (Marcellina), A menina das nuvens (Mãe),
Dido and Aeneas (Dido), Cavalleria Rusticana (Lola),
Faust (Siebel), Serse (Arsamene), La Cenerentola (Tisbe),
João e Maria (João) e Salome (Pajem de Herodias). Em
outros teatros destaca, Cosi fan tutte (Dorabella), Die
Zauberflöte (segunda dama – Weimar – Alemanha), O
Mambembe encantado (Ana Beleza), Carmen (Mercedes),
Tia Principessa (Suor Angelica). Foi solista também em
obras como a Petite Messe solennelle de Rossini, Te Deum
de Bruckner e Les nuits d’été de Berlioz junto a Orquestra
Sinfônica do teatro Municipal do Rio de Janeiro, Missa
em Mib do Padre José Maurício Nunes Garcia junto
a Orquestra Sinfônica Brasileira, Fantasia coral de
Beethoven junto a FEMUSC, Matinas da Ressurreição do
Padre José Mauricio e Vésperas do Sábado Santo de Manuel
Dias de Oliveira junto a Associação de Canto Coral,
Maria na cantata sacra Il pianto di Maria de Ferrandini
junto a ORSEM. Foi premiada no concurso Maria Callas
e no concurso de música de câmara Francisco Mignone.
Recebeu junto ao espetáculo “A modinha que não sai de
moda” o Troféu de reconhecimento na categoria advento
cultural não governamental no Congresso da sociedade
de cultura latina seção Brasil ano -2016. Gravou como
solista o Magnificat de João Guilherme Ripper, junto
ao Coro Brasil Ensemble e Ladainha de Francisco Braga
junto Coro de Câmara Sacra Vox.
ANDRESSA INáCIO
Bacharel em Música pela UNIRIO e contralto do Coro do
Theatro Municipal do Rio de Janeiro desde 2007. Como
solista, estreou na ópera O pagador de Promessas de
Escalante e Calasans, com a Cia Experimental de ópera, da
Escola de Música (UFRJ) no papel de “Minha tia”, em 2006
no Theatro João Caetano. Em 2008, interpretou “Zita”
da ópera Gianni Schicchi de Puccini, montagem feita
pela UNIRIO, sob regência de Guilherme Bernstein. Em
2010, interpretou “Suzuki” da ópera Madama Butterfly de
Puccini, com a Cia Lírica de Ópera. Em 2011, atuou como
solista na Petite Messe Solennelle de Rossini com o coro do
Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a regência do
maestro Maurílio Costa na Igreja da Candelária. Em 2012,
foi solista da Missa de Requiem, de Mozart, com coro e
orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro sob
a batuta de Silvio Viegas na Igreja da Candelária. Ainda
em 2012, interpretou “Zita” da ópera Gianni Schicchi de
Puccini, com a Cia Lírica de Ópera e “Dorina” na ópera
L’oro non compra amore de Marcos Portugal, com a OSB
Ópera & Repertório. Em 2014, interpretou “La Badessa”
da ópera Suor Angelica de Puccini, no projeto Ópera do
Meio dia, no Theatro Municipal do Rio de janeiro. Em
2015, atuou como solista na Petite Messe Solennelle de
Rossini com o coro e Orquestra do Theatro Municipal do
Rio de Janeiro sob regência do maestro Jésus Figueiredo.
Em 2017, interpretou “Rychtárka” e foi doppione de
“Starenka Buryjovka” na ópera Jenťfa de Janáůek. Em 2018
foi doppione de “Ulrica” na ópera Un ballo in maschera
de G. Verdi. Ainda em 2018, foi solista na Nona Sinfonia
de Beethoven, Missa de Gloria de Vivaldi e Missa da
Coroação de Mozart, com coro e Orquestra do Theatro
Municipal do Rio de Janeiro sob regência do Maestro
Claudio Cruz. Em 2019, interpretou “Zia Principessa” da
ópera Suor Angelica de Puccini.
CIRO D'ARAÚJO
Carioca, integrante do Coro do TMRJ, completou seus
estudos musicais em nível de pós-graduação – Mestrado
– na New World School of the Arts, em Miami, sob a
orientação de Diana Soviero. Estreou em ópera como
Alfio na Cavalleria Rusticana (1998). Em 1999, participou
do programa de jovens cantores da Florida Grand
Opera. Retornando ao Brasil, cantou em La Cambiale
di Matrimonio (2005), Die Zauberflöte (2005), Don
Giovanni (2005) e Arianna in Creta (2007). Pela Cia
Lírica, fez La Traviata, Faust, Attila, Madama Butterfly
e protagonizou Gianni Schicchi. Nas temporadas de
2010 a 2019 do Municipal do Rio, cantou como solista
em Magdalena, Roméo et Juliette, Tosca, Rigoletto, Billy
Budd, Madama Butterfly, Lo Schiavo, Carmina Burana
e Côndor. Participou como solista na gravação de DVD
comemorativo dos 250 anos do Pe. José Maurício Nunes
de Garcia com a Associação de Canto Coral e em Elisir
d’Amore em produção da UFRJ.
RENATO THEOBALDO CenógrafoEstreou como cenógrafo em 1984 com o filme A Estrela
Nua, em 1996, assina La Serva Padrona no SESI Minas,
BH. Durante oito anos, participa do Festival Amazonas
de Ópera, com cenografia de Il Guarany, Côndor e Don
Giovanni, La Cenerentola e I Pagliacci, Norma, Poranduba
e Ariadne auf Naxos. Para o Palácio das Artes, BH, realiza
as cenografias de Il Barbiere di Siviglia, Nabucco, Un Ballo
In Maschera, Rigoletto, Lucia di Lammermoor e Roméo et
Juliette e no Teatro São Pedro, SP, Il Matrimonio Segreto,
Water Bird Talk, The Bear, Porgy and Bess, I Pagliacci,
Werther, Betrothal in a Monastery e Adriana Lecouvreur.
Para o Teatro Alfa, SP, cria a cenografia para Madama
Butterfly. No Theatro Municipal de São Paulo, faz a
direção de arte de Andrea Chénier e a cenografia de La
Fille du Régiment, Die Walküre, Götterdämerung (2012)
e Ça Ira, Die Zauberflöte. Realiza Faust em Manaus,
Der fliegende Holländer em Minas Gerais. Participa no
Theatro São Pedro da estreia nacional da obra de Janácek
com Kátia Kabanová, e na Silesian Opera, em Bytom
(Polônia), com a primeira opera de Mozart, La Finta
Giardiniera. Desenvolve a cenografia de Don Giovanni
para a Ópera de Wroclaw, na Polônia, Aida para o Erfurt
Theater (Alemanha) e a primeira produção brasileira
para a ópera Vex Makropulos em São Paulo. Fará a
remontagem de Faust em Santiago, Chile.
BETO ROLNIk Cenógrafo associadoFormado em Arquitetura e Urbanismo pela USP em 1992.
Iniciou sua carreira profissional como artista plástico,
participando de diversas exposições coletivas nas quais
recebeu alguns prêmios, dentre eles o primeiro lugar no
concurso Pinte São Paulo, MASP, 1988. Nos anos 90 inicia
a carreira de cenógrafo. Assina a cenografia dos longa
metragens Tônica Dominante, de Lina Chamie (1996) e
Buena Sorte (1997), de Tânia Lamarca. Segue trabalhando
com cinema, teatro e instalações cenográficas. Assinou a
cenografia de I Pagliacci no Festival Amazonas de Ópera,
Poranduba e Ariadne. Para o Theatro Municipal, SP,
assinou a cenografia de O Crepúsculo dos Deuses e Ça ira!.
Desenvolveu a cenografia para os musicais Alô, Dolly!,
A Madrinha Embriagada, Antes Tarde do Que Nunca,
Ghost, Os Produtores e Peter Pan. No Teatro São Pedro
assinou a cenografia de Il Matrimonio Segreto, Porgy and
Bess, Palestra sobre Pássaros Aquáticos, O Urso, Werther,
Bodas no Monastério, Adriana Lecouvreur.
SOFIA DI NUNzIO FigurinistaNasceu em Buenos Aires em 1973 e estudou na Escola
Nacional de Belas Artes Prilidiano Pueyrredón. Desenhou
os figurinos de Die Soldaten e Giulio Cesare no Teatro
Colon, A italiana em Argel, Otello, Rigoletto e Ciudad
Ausente, no Teatro Argentino de La Plata, todas sob direção
de Paul Maritano. Colaboradora de André Heller Lopes,
estreou Aida no teatro Erfurt e Don Giovanni na Ópera de
Wroclaw. Fizeram juntos A Flauta Mágica e Turandot, no
Teatro Municipal de São Paulo, Don Pasquale e Jenufa no
Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Fausto no Teatro
Amazonas (Manaus), Lucia de Lamermoor e Rigoletto, na
Fundação Clóvis Salgado, BH, e Don Pasquale no Teatro
Solis (Montevidéu). Participou de La Italiana em Argel,
no Sodre (Montevidéu), Anna Bolena, Jenufa, Cosi fan
Tutte, Rapto do Serralho, Rigoletto, Serse, Il Mondo Della
Luna, Il ritorno d'Ulisse in patria, La Traviata, O italiano
em Argel, O Navio Fantasma, Macbeth e I Pagliacci, todas
no Teatro Avenida (Buenos Aires). Indicada aos prêmios
ACE, Trinidad Guevara, Florencio Sanchez e Teatros del
Mundo. Membro da ADEA.
GONzALO CÓRDOVA IluminadorTrabalhou para diretores como Ruben Szuchmacher,
Alfredo Arias, Mariana Obersztern, Silvio Lang e Cintia
Miraglia. Na dança trabalhou com Diana Theocharidis.
Criou a iluminação de The Rape of Lucrece, Wozzeck,
A Flauta Mágica, O Morcego, Madame Butterfly, La
Traviata, A Italiana na Argélia e Xerxes. Com André
Heller Lopez fez a iluminação de Don Pasquale e Lucia
di Lammermoor e, juntos, Don Giovanni. Escreveu
dois ensaios sobre iluminação de palco: La Trampa de
Goethe e La Iluminación Escénica (edição El Rojas). Foi
homenageado com o World Theaters Award por The
Damanthal Experiment, ganhou os prêmios Teatros
do Mundo 2013 e 2014, Prêmio Trinidad Guevara 2015
e Florencio Sánchez 2017. Professor da Universidade
Nacional das Artes. Membro da ADEA.
LUIz BONGIOVANNI CoreógrafoGraduado em Filosofia pela USP e Mestre em Artes da
Cena pela Universidade Estadual de Campinas. Como
bailarino atuou no Balé da Cidade de São Paulo, Ópera de
Zurique, Scapino Ballet, Balé de Gotemburgo e Cullberg
Ballet. Trabalhou com Mats Ek, William Forsythe, Ohad
Naharin, Jiri Kylián, Hans van Manen, Nacho Duato, Johan
Inger, Jacopo Godani, Didi Weldman, Luis Arrieta e Oscar
Araiz entre outros. Desenvolveu coreografias para o Balé da
Cidade de São Paulo (onde foi Assistente de Coreografia e
Diretor Assistente), Ballet do Theatro Municipal do Rio de
Janeiro, São Paulo Companhia de Dança, Balé do Teatro
Guaíra (Curitiba), Balé do Teatro Castro Alves (Salvador),
Balé da Cidade de Niterói, Federação da Dança em Salvador
e Das Los Grupo de Dança (Goiânia). Desenvolveu trabalhos
para o Ballett Hagen e Ballett im Revier, de Gelsenkirchen
(Alemanha), e para o Balé Nacional Chileno. Desenvolve
projetos pedagógicos em instituições de ensino,
companhias de dança e festivais. É diretor e coreógrafo
do Núcleo de Pesquisa Mercearia de Ideias, SP.
Associação dos Amigos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
PReSIdeNTe Gustavo Martins de Almeida
ASSOCIAdOS BeNeMéRITOS João Pedro Gouvêa Vieira (IN MeMORIAN), Wagner Victer
ASSOCIAdOS OuRO Alberto Flores Camargo, Alex Haegler, Ana Luisa de Souza Lobo Horta, Beatriz Frening, Bento Gabriel Fontoura,
eduardo Mariani, Hélio Noronha Junior, Ilza Giestas Tristão, Marcos Fernando de Moraes, Peter dirk Siemsen, Ricardo Backheuser, Vittório
Tedescchi
ASSOCIAdOS PRATA Adriana Salituro, Alberto Fabiano de Oliveira, Alexandre Magalhães da Silva, Alvaro Loureiro, Ana Lucia Albuquerque
Souza Silva, Ana Lucia Borda, Carlos José de Souza Guimaraes, Carlos José Middeldorf, Claudia Christina Schulz, Cookie Richers, eduardo
Prado, eduardo Weaver, edith Klien, Gustavo Tepedino, Kátia Pope, Lavínia Cazzani, Luiz dilermando de Castello Cruz, Maria Lucia
Cantidiano, Maria Cecília Cury, Marie Christiane M. Meyers, Marlit Silva Cavalcanti Bechara, Moysés Liberbaum, Neuza Ayres de Mendonça,
Paulo Antonio de Paiva, Regina Célia Sampaio Vieira, Renato Peixoto Garcia Justo, Soerensen Garcia Advogados Associados, Timoteo
Naritomi, ulisses Breder, Walter Monken
ASSOCIAdOS BRONze Amin Murad, Ana Maria Pedrosa, Ângela Poci, Antonio Carlos Vidigal, Beatriz dias de Sousa, Carmen Baldo,
Carmen Valéria Soares Muniz, Cláudio Gonçalves Jaguaribe, Cleusa Khair, déa Marques Santos, ema Mercedes Anita S. Larragoite, Gerda
Poppinga, Gilberto Bulcão, Gloria Percinoto, Gucia Fiszman, Heloisa Francisca Carvalho, Jean Lyra, Julia Adão Bernardes, Laila Melo, Lena
Bulcão Vianna, Liana Pettengill, Lielson Olivieri, Luiz Carlos Ritter, Maria do Carmo Cintra, Maria do Carmo Inocêncio/Fabio Peluso, Maria
do Rosario Trompieri, Maria José Lopes, Maria Thereza Williams, Marta Nolding, Nelson de Franco, Nelson eizirik, Nora Lopes Lanari, Odilza
Vital, Paulo Braga Galvão, Pedro Avvad Associados, Pompeu Lino, Sebastiana Maria Cesário, Shirley Coutinho, Solange domingo Torres,
Sonia Maibon Sauer, Telma Javoski, Thais de Almeida Seabra, Thereza Guimarães, Vânia Tepedino Hernandez, Vera Lucia Kazniakowski,
Walter d' Agostino, Wilton Queiroz
TORNE-SE AMIGO DO THEATRO MUNICIPALAssocie-se! Você recebe descontos especiais, programação em primeira mão e atendimento preferencial na compra de ingressos.
Entidade sem fins lucrativos fundada em 1984.aatm.com.br | associados@aatmrj.com.br | 2239 9612 e 2259 8726
ASS. exeCuTIVA dA PReSIdÊNCIA
COORdeNAçãO GeRAL de PROJeTOS INCeTIVAdOS e CAPTAçõeS Ana Paula R Macedo
ASSISTeNTeS Ana Carolina Constantino Nunes (Assistente Administrativo), Marlene Alves de Albuquerque (Assistente Administrativo),
Thiago Alves Serra (Assistente Administrativo Financeiro)
CORODO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
MAeSTRO TITuLAR Jésus Figueiredo
PIANISTAS Ramon Theobald, Felipe Naim | 1º SOPRANOS Celi-
nelena Ietto, danielle Bragazzi**, Gina Martins, Ivanesca duarte,
Karla danielle**, Márcia Brandão, Marianna Lima, Michele Menezes,
Mônica Maciel, Paolla Soneghetti**, Priscila duarte**, Regina Coeli,
Rosane Aranda, Rose Provenzano, Wellen Barros* | 2ª SOPRANOS
Cíntia Fortunato, eleonora Reys, eliane Lavigne, Fernanda Schle-
der, Gélcia Improta, Helen Heinzle, Flávia Fernandes, Kedma Freire,
Lucia Bianchini, Magda Belloti, Neti Szpilman | MezzOS-SOPRA-
NOS Angela Brant, Beatriz Baptista*, elisabete Pelliccione**, Carla
Rizzi*, Claudia Parussolo, Cintia Graton**, denise Souza, Helena
Lopes**, Hellen Maximiano, Kátya Kazzaz, Lara Cavalcanti, Lour-
des Santoro, Noeli Mello | CONTRALTOS Andressa Inácio, daniela
Mesquita, ester Silveira, Lily driaze, Mirian Silveira, Neaci Pinheiro,
Rejane Ruas, Talita Siqueira | 1º TeNOReS erick Alves, elizeu
Batista, Geilson Santos, Geraldo Matias, Ilem Vargas, Jacques
Rocha, Luiz Furiati, Luiz Ricardo, Manoel Mendes, Marcos Paulo,
Ossiandro Brito, Pedro Gattuso, Weber duarte, Wladimir Cabanas
| 2º TeNOReS Áureo Colpas, Clayber Guimarães**, Celso Mariano,
Frederico Ramos**, Gabriel Senra**, Ivan Jorgensen, João Alexan-
dre, José Rescala*, Kreslin de Icaza, Paulo Mello, Robson Almeida,
Silvio da Hora | BARíTONOS Carlos Silvestre, Frederico Assis, Ciro
d’Araújo, david Rasga**, Fábio Belizzallo, Fabrizio Claussen, Fran-
cisco Neves, Leonardo Agnese, dudu Nohr, Marcus Vinicius, Rafael
Araújo**, Rodolpho Páscoa, Wellington Gomes** | BAIxOS Ander-
son Cianni, Cícero Pires, João Marcos, Jorge Costa, Jorge Mathias,
Leandro Costa, Leonardo Thieze, Mauricio Luz, Patrick Oliveira,
Pedro Olivero, Vandelir Camilo | COORdeNAdORA AdMINISTRA-
TIVA Vera Lucia de Araújo | ASSISTeNTe dO CORPO ARTíSTICO
Lourdes Santoro | ASSISTeNTe de MONTAGeM Osmar evideo dos
Santos, Mario Jorge F. Palheta
ORQUESTRA SINFÔNICA DO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
MAeSTRINA ASSISTeNTe Priscila Bomfim
PRIMeIROS VIOLINOS Ricardo Amado (spalla) Gustavo
Menezes (spalla) Carlos R. Mendes (spalla) Andréa Moniz,
Antonella Pareschi, erasmo Carlos F. Junior, Angelo dell’ Orto,
Ayran Nicodemo, Fernando Matta Suray Soren, William doyle,
Ivan Scheinvar, Nataly Lopez, Ruda Issa, Maressa Carneiro | SeGuNdOS VIOLINOS Marluce Ferreira, Marcio Sanches, Ricardo
Menezes, Camila Bastos ebendinger, Pedro Mibielli, Tamara
Barquette, Oswaldo Luiz de Carvalho, Thiago Lopes Teixeira,
Flávio Gomes, Pedro Henrique Amaral, José Rogério Rosa,
Glauco Fernandes, Léo Ortiz | VIOLAS José Volker Taboada,
daniel Albuquerque, Luiz Fernando Audi, Geraldo Monte, Isabela
Passaroto, eduardo Pereira, Ana Luisa Lopes**, Carlos eduardo
Santos**, denis Rangel** | VIOLONCeLOS Marcelo Salles, Pablo
uzeda, Marie Bernard, Claudia Grosso Couto, eduardo J. de
Menezes, Fiorella Solares, Lylian Moniz**, Nayara Tamarozi**,
Rigoberto Moraes** | CONTRABAIxOS Ricardo Cândido, José
Luiz de Souza, Leonardo de uzeda, Tony Botelho, Antônio
Arzolla, Tiago Molina**, Breno Araújo** | FLAuTAS/FLAuTIM
Rubem Schuenck, eugênio Kundert Ranevsky, Sofia Ceccato,
Sammy Fuks | OBOéS/CORNe INGLÊS Janaína Botelho, Rodrigo
Herculano, Adauto V. João José Francisco Gonçalves**, Josué
Fernandes** | CLARINeTeS/CLARONe Moisés A. dos Santos,
Marcos Passos, Ricardo Silva Ferreira, Whatson Cardozo** | FAGOTe/CONTRAFAGOTe Márcio zen, Ariane Petri, Carlos
Henrique Bertão, Simon Bechemim** | TROMPAS Philip doyle,
daniel Soares, Ismael de Oliveira, eduardo de Almeida Prado,
Francisco de Assis Tiago Carneiro** | TROMPeTeS Jailson Varelo
de Araújo, Jessé Sadoc do Nascimento, Wellington Gonçalves de
Moura Tiago Viana | TROMBONeS Adriano Garcia, Gilmar Ferreira,
Josemar Souza** | TROMBONe BAIxO Gilberto da Conceição
Oliveira, Leandro dantas | TuBA Fábio de Lima Bernardo | HARPAS Silvia Braga Rafaela Lopes** | ÓRGãO elisa Wiermann**
| TíMPANOS/xILOFONe/PeRCuSSãO Philipe Galdino, davis
eliseu Costa, edmere Sales Paraguassú, Abrahão Sérgio Naidin
eliezer Alves** | COORdeNAçãO dO CORPO ARTíSTICO Rubem
Calazans | ASSISTeNTeS dO CORPO ARTíSTICO Maria de Fátima
M. Mota | AuxILIAR OPeRACIONAL João Clóvis Guimarães | ASSISTeNTe de MONTAGeM TeATRAL Carlos Tadeu Soares
BALLETDO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
dIReçãO ARTíSTICA Cecilia Kerche
ASSISTeNTe de CORPO ARTíSTICO zelia Iris | eNSAIAdOReS
Áurea Hämmerli, Celeste Lima*, César Lima, Marcelo Misailidis,
Norma Pinna, Teresa Augusta | ASSISTeNTe de eNSAIOS Paulo
Arguelles / Cristiane Quintan | PROFeSSOReS César Lima,
Manoel Francisco, Marcelo Misailidis, Nora esteves, Ronaldo
Martins, Teresa Augusta | BAILARINOS PRINCIPAIS/PRIMeIROS
BAILARINOS Ana Botafogo, Áurea Hämmerli, Cecilia Kerche,
Claudia Mota, Nora esteves | Cícero Gomes, Filipe Moreira,
Francisco Timbó, Paulo Rodrigues*** | PRIMeIROS SOLISTAS
deborah Ribeiro, Fernanda Martiny, Juliana Valadão, Priscila
Albuquerque, Priscilla Mota*, Renata Tubarão | Alef Albert,
edifranc Alves*, Joseny Coutinho, Rodrigo Negri | SeGuNdOS
SOLISTAS Carla Carolina, Melissa Oliveira, Rachel Ribeiro, Vanessa
Pedro, Viviane Barreto | Anderson dionísio, Carlos Cabral, Ivan
Franco, Paulo Ricardo, Santiago Júnior, Wellington Gomes* | BAILARINOS Adriana duarte*, Ana Luiza Teixeira*, Bianca Lyne,
Flávia Carlos, Inês Pedrosa*, Isabel Torres*, Karen Mesquita*, Karin
Schlotterbeck, Marcella Gil, Márcia Antunes*, Márcia Jaqueline*,
Marjorie Morrison, Mônica Barbosa, Nina Farah*, Paula Mendes*,
Paula Passos*, Regina Ribeiro, Rita Martins*, Sandra Queiroz*,
Sueli Fernandes*, Tereza Cristina ubirajara | Bruno Fernandes,
João Wlamir*, Mateus dutra, Mauro Sá earp, Moacir emanoel*,
Murilo Gabriel*, Roberto Lima, Saulo Finelon, Sérgio Martins
| ASSISTeNTe AdMINISTRATIVO Margheritta Tostes, zeni
Saramago | ASSISTeNTeS ARTíSTICOS Margarida Mathews*,
Lourdes Braga* | PIANISTAS Gelton Galvão, Gladys Rodrigues,
Itajara dias, Valdemar Gonçalves, Mariza Tortori Seixas*** | COReÓLOGA Cristina Cabral | PROduçãO Ana Quevedo*, élida
Brum, Inês Schlobach, Irene Orazem, Shirley Pereira* | PeSQuISA
e dIVuLGAçãO elisa Baeta | ASSISTeNTe de CeNOGRAFIA
Renê Salazar | MédICO danny dalfeor | FISIOTeRAPeuTA
Roberta Lomenha | SuB-ASSISTeNTe AdMINISTRATIVO édipo
eleno | BAILARINOS CedIdOS Ana Paula Siciliano, Barbara Lima,
Cristina Costa, Hélio Bejani, João Carvalho, Karina dias, Laura
Prochet, Márcia Faggioni, Paulo ernani, Renata Gouveia, Rosinha
Pulitini, Sabrina German
FUNDAÇÃO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
PReSIdeNTe Aldo Mussi
dIReTOR ARTíSTICO André Heller-Lopes
VICe-PReSIdeNTe Ciro Pereira da Silva
dIReTORA dO BALLeT Cecilia Kerche | MAeSTRO TITuLAR
dO CORO Jésus Figueiredo | ASSeSSOR dA PReSIdÊNCIA
PARA ÓPeRA e MÚSICA Marcos Menescal | ASSeSSOR dA
PReSIdÊNCIA PARA BALLeT e MÚSICA eduardo Pereira | MAeSTRA ASSISTeNTe dA OSTM Priscila Bomfim | CHeFe dA
dIVISãO de ÓPeRA Bruno Furlanetto | CHeFe dA dIVISãO de
MÚSICA Antonella Pareschi | CHeFe dA dIVISãO de dANçA Manoel Francisco | ASSeSSORIA ARTíSTICA Jayme Soares
Chaves | dIReTORA OPeRACIONAL Adriana Rio doce | dIReTOR
AdMINISTRATIVO FINANCeIRO (interino) Odimar Camilo Silva | dIReTOR dA eSCOLA eSTAduAL de dANçA MARIA OLeNeWA
Hélio Bejani | ASSeSSORIA de COMuNICAçãO Ricardo
Rochfort, Arthur da Rocha Tezolim e Van Ferreira (estagiária)
| ASSeSSORA de PROJeTOS eSPeCIAIS Bruna de Carvalho
| CeNTRO de dOCuMeNTAçãO Fátima Cristina Gonçalves | SeCReTÁRIA Helene Nascimento e Vanessa da Silveira G. dos
Santos | ARQuIVO MuSICAL Neder Nassaro (chefe) e Bruno
Reis (encarregado) | COORdeNAçãO de PROduçãO Izabel
de Vilhena | PROduTOReS OPeRACIONAIS Claudia Marques
e Simone Lima | ASSISTeNTe AdMINISTRATIVO – TéCNICA
André Luiz Santana | COORdeNAdOReS de PALCO Nilton
Farias, Manoel dos Santos e Marcelo Gomes | CAMAReIRAS Leila
Melo (chefe), Cassia de Sousa, Joice Assis, Vera Matias, Katia de
Oliveira Lima esteves*, Barbara Alves*, Vera Lúcia Alves Silva de
Jesus*, Luciana Menezes de Lima* | CONTRARReGRAS Francisco
Almeida, Fernando Antonio Fonseca Santos* e Yan Lessa Ferreira
dantas* | MAQuINISTAS José de Sant’anna (encarregado),
Antônio Figueiredo, Antônio da Silva, Cesar Cley, Clementino
Santos, Flavio Azevedo, Jorge Antunes, Roberto Celestino,
Severino Félix, damião Coelho de Sant'Ann*, edson da Silva
Oliveira*, elizangela Gadi de Moraes*, Guaraci Ribeiro da Silva
Lima*, Rafael de Carvalho Rocha*, Ronaldo Goiti Garcia*, Thiago
Rodrigues Lira*, Cláudio César da Silva Lucio* | eLeTRICISTAS
CÊNICOS dino Ramirez (chefe), Noel Loretti (encarregado),
Cesar Rodrigues, Fabiano Brito, Igor Scoralick, Paulo Ignácio,
Ricardo Brito Rosimar Lima, Vinicius Carvalho* e Vitor dos Santos
Terra* | OPeRAdOReS de Luz daniel Ramos, Jairo Martins e
Paulo Ornellas | OPeRAdOReS de SISTeMA WB Wilson Junior
(encarregado) e Samuel Fernandes de Oliveira | CeNTRAL
TéCNICA de PROduçõeS | GAMBOA AdMINISTRAçãO Luís
Carlos Santos, Mauro dunham | INHAÚMA AdMINISTRAçãO
diego Antonio de Paula Silva | AdeReçO de CeNA edson
Silvério, Jonas Carvalho, Josias dos Santos | AdeReçO de
FIGuRINO José Manuel N. Prôa (encarregado), Marcia Cristina
Machado | CARPINTARIA Francisco Gomes (encarregado),
Antônio de Jesus, Geraldo dos Santos | CeNOGRAFIA José
Medeiros (encarregado), Antônio Pinto, Claudemir de Souza,
elias dos Santos | CORTINA e eSTOFAMeNTO Nilson Guimarães
| COSTuRA Katia Juçara Neri*, Bruno estevão Pedra da Silva*,
Rejane Cândido do Nascimento*, Cecília da Silva* | GuARdA-
ROuPA Sergio Pereira da Silva | PeRuCARIA divina L. Suarez
(encarregada), diva da Silveira | dIReTORIA AdMINISTRATIVA
FINANCeIRA | dIReTORIA Sandra Varanda e Rayana Fontes
(estagiária) | CONTABILIdAde ANALíTICA Gustavo Bispo da
Silva (Chefe Contábil) | dIVISãO de ORçAMeNTO e FINANçAS
Michelle Botelho (Chefe de divisão), Valeria Sampaio (Chefe
de Serviço), João Victor da Silva (estagiário) e Pedro Henrique
| dIVISãO de MATeRIAL, PATRIMÔNIO e SeRVIçOS Rosane
Gomes (Chefe do Serviço de Patrimônio e Serviços), Clayton
Azevedo, Crisane Marcia, Marcio Ferreira Angelo, Marcus
Vinicius Mendes Azevedo, Maria Augusta Henrique Oliveira, erica
Nunes (estagiária) e Pablo Leonardo (estagiário) | dIVISãO de
ReCuRSOS HuMANOS Tatiana Silva (Chefe da divisão), Alex
Machado (Chefe de Serviço), Solange Rocha (Chefe de Serviço),
Priscila Castelo Branco, Yara Tito, Jonathan Moraes (estagiário)
| dIVISãO de eNGeNHARIA, ARQuITeTuRA e MANuTeNçãO
Luciano Ferreira (Chefe da divisão), Marisa Assumpção
(Chefe de Serviço de Arquitetura e Conservação), ednaldo
Menezes (encarregado da Brigada de Incêndio), Alex Ribeiro
(encarregado), Aécio de Oliveira, Alan Carvalho, Allan Victor
Carvalho, Alberto da Silva, Alberto Souza, Alexandre Costa,
Alexandre Sousa, Antônio de Oliveira, Carlos eduardo Cartaxo,
Flavio Ribeiro, Gessi de Andrade, Jean da Silva, Jefferson da
Cruz, João de Oliveira, Jorge da Cruz, Jordão Brazil, João Paulo
Lourenço, Claudio Correa, Lucio Mauro Rufino, Luiz Carlos
Sardinha, Luiz Carlos Gonçalves, Marco Aurélio Ribeiro, Manoel
da Silva, Marcos Serafim, Max de Souza, Meire Mescouto, Roberto
Feliciano, Tania Martins, Tiago dias, Luiz Claudio estevam | dIVISãO AdMINISTRATIVA Neilton Serafim Ferreira (Chefe da
divisão), Francisco José Mota, Felipe Lemos, Kelly Krugger | INFORMAçõeS Giliana Sampaio e Silva, Isaulina Maria Correa,
eduarda Pinheiro (estagiária), Raphaela da Silva (estagiária),
Yasmin Teixeira (estagiária) | BILHeTeRIA Celso Luiz Telles (Chefe
de Bilheteria), Ana Paula dos Santos (Supervisão de Bilheteria),
Janaina Anjos, Jaqueline Brandão, Jorge Luiz Braga | Portaria
Adilson dos Santos (encarregado), Mario Torres, zulena Gomes
da Cunha, Claudia Abreu | ReCePçãO Giuliano Coelho, Hallayane
Sampaio, Andre Gomes, João Wagner Pereira, Thomas Victor,
Leandro Santos, Leonardo da Silva, Natacha de Freitas, Nicolas
Rafik Rodrigues, Thiago de Carvalho, Paulo Couto, Pedro Oliveira,
Rayane Araújo, Ronan Souza, Robson de Mello, Wellington
Aquino, Rafael Mazzini, Mariana de Queiroz (estagiária), Fabiana
Marques (estagiária)
Licenciado* Contratado** Cedido***
Theatro Municipal do Rio de JaneiroPraça Floriano, s/nºCinelândia Rio de JaneiroTeatro B: Av. Almirante Barroso, 14-16Tel 2332-9191 / 2332-9134
Bilheteria 10h às 18h(em dia de espetáculo até o horário da apresentação)ingresso.com 4003 2330
theatromunicipal.rj.gov.brfacebook/theatro.municipal.3.twitter @municipalrj.instagram theatromunicipalrj
Realização
Apoio
Administração de Produção
Patrocínio ouro
de
SIG
N C
AR
LA
MA
RIN
S
top related