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Departamento de Medicamentos Veterinários

Cristina Rocha e Ana Severiano

INFARMED

29 de Setembro e 01 Outubro de 2004

Interpretação e compreensão dos diferentes capítulos do RCM

- especificidade do RCM veterinário

4. Propriedades farmacológicas

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

4.2 Propriedades farmacocinéticas

4.3 Impacto ambiental

Grupo farmacoterapêutico

Código ATC Vethttp://www.whocc.no/atcvet/

4. Propriedades farmacológicas

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

4.2 Propriedades farmacocinéticas

4.3 Impacto ambiental

Grupo farmacoterapêutico

Código ATC Vethttp://www.whocc.no/atcvet/

4. Propriedades farmacológicas

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

4.2 Propriedades farmacocinéticas

4.3 Impacto ambiental

Grupo farmacoterapêutico

Código ATC Vethttp://www.whocc.no/atcvet/

4. Propriedades farmacológicas

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

4.2 Propriedades farmacocinéticas

4.3 Impacto ambiental

Grupo farmacoterapêutico

Código ATC Vethttp://www.whocc.no/atcvet/

4. Propriedades farmacológicas

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

4.2 Propriedades farmacocinéticas

4.3 Impacto ambiental

Grupo farmacoterapêutico

Código ATC Vethttp://www.whocc.no/atcvet/

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

Actividade farmacodinâmica da

substância activa

Mecanismo de acçãoDossier AIM:

Parte III.A. Ensaios de segurança

Capítulo I

2. Farmacologia

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

• Antibacterianos:

1. Mecanismo de acção indicação terapêutica

2. Espectro de actividade espécie alvo e indic. terapêutica

3. C.I.M.; espécies susceptíveis; espécies naturalmente resistentes

4. Eventuais mecanismos de resistência

Resistência cruzada e subs.activas envolvidas

4.1 Propriedades farmacodinâmicas

Exemplo:

“Mecanismos de resistência: alguns microrganismos tornam-se resistentes por meio da produção de beta-lactamases, as quais quebram o anel beta-lactâmico da amoxicilina, tornando-a inactiva. Ocorre resistência cruzada com outras penicilinas e cefalosporinas. A resistência cruzada entre amoxicilina e ampicilina é completa.”

4.2 Propriedades farmacocinéticas

Informação relevante sobre absorção, distribuição, biotransformação, eliminação para cada espécie alvo:

• Absorção:– % dose absorvida– Tmax

– Cmax

– Absorção sistémica após admin. tópica

4.2 Propriedades farmacocinéticas

• Distribuição:– % ligação às proteínas– distribuição pelos tecidos

• Biotransformação– Metabolismo– % subst. metabolizada

• Eliminação– t1/2 eliminação– Principais vias de eliminação

4.3 Impacto ambiental

Medicamentos utilizados directamente no

ambiente:

– Medicamentos para peixes

5. Informações Clínicas

5.1 Espécie(s)-alvo

Espécie-alvo e sub-categorias, se apropriado

• Bovina (vacas em lactação)• Ovina• Caprina• Equina • Canina (cadelas)• Aves (Galinhas, perus)• Galinhas poedeiras• Peixes salmonídeos, fêmeas, tais com salmão do Atlântico

(Salmo solar).

5.2 Indicações de utilização

Definição clara das indicações. Fundamentadas no dossiê (por ex. nos ensaios com posologia recomendada).

•Terapêutica/ Profilaxia/ Diagnóstico

Desnecessário referir “Está indicado para ...”, ou repetir o nome do medicamento.

5.2 Indicações de utilização

Exemplos:• Tratamento de infecções respiratórias provocadas por estirpes susceptíveis à amoxicilina, tais como ...;

• Tratamento de infecções mistas por nemátodes e céstodes:

–Ascarídeos (adultos, L4, L3) ...–Céstodes (adultos imaturos) ...

5.3 Contra-indicações

Contra-indicações absolutas - o medicamento não deve ser utilizado em determinadas circunstâncias, por razões de segurança.

Relacionadas c/: espécie, sub-categorias, via de administração, associação a medicamentos. E, idade, género, patologia ou condição clínica concomitante.

Exemplos:

• Não administrar a animais com idade/peso inferior a ...

• Não utilizar em animais debilitados.

• Não usar em simultâneo com corticosteróides.

5.3 Contra-indicações

Referência cruzada aos pontos 5.6, 5.7, se necessário.

O que não deve constar

* Contra-indicações relativas * Contra-indicações a espécies “não-alvo” - só em casos de risco de uso “off-label”. Ex. penicilina oral “Não administrar a coelhos, cobaios, hamsters.”* Não-indicações

5.4 Efeitos indesejáveis

Reacção adversa - qualquer reacção nociva e involuntária que ocorra nos animais que, no decurso de acções de diagnóstico, de profilaxia, de terapêutica,ou de modificação de funções biológicas, tenham sido expostos ao medicamento, na dose recomendada.

Avaliação de causalidade, gravidade e frequência de efeitos observados:

• dossiê AIM (estudos de tolerância, clínicos, outros);• farmacovigilância (casos notificados);• Informação sobre o grupo farmacológico.

5.4 Efeitos indesejáveisDescrição clara e breve, ex.:

• A administração de tetraciclinas pode originar fotosensibilidade.

• Cerca de 5% dos animais tratados apresentam reacções adversas sob a forma de prurido, que ocorre 1 dia após a administração. Esta reacção é reversível após interrupção da administração.

Evitar expressões como

“bem tolerado” ou “ampla margem de segurança” ou “não origina a reacção x “

5.5 Precauções especiais de utilização

Objectivo - Alertar o prescritor de que podem ocorrer alterações do perfil de segurança e de eficácia em certas circunstâncias

- Informar sobre recomendações e precauções de uso a ter

Descrever:

contra-indicações relativas, avisos, precauções de uso

5.5 Precauções especiais de utilização

Exemplos específicos:

Antibióticos - recomendações para redução do risco de desenvolvimento de resistência

Guideline on the SPC for antimicrobial products

http://www.emea.eu.int/pdfs/vet/ewp/061201en.pdf

Antiparasitários - “Os parasitas podem desenvolver resistência a qualquer classe de anti-helmínticos após a utilização frequente e repetida dessa mesma classe.”

5.6 Utilização durante a gestação e lactação

Informação sobre o uso em:• animais em gestação ou em lactação• aves poedeiras • animais reprodutores (ou pontos 5.3, 5.4 ou 5.10)

Gestação

Existência/Ausência de estudos toxicidade reprodutiva na espécie alvo (ou em animais laboratório)

5.6 Utilização durante a gestação e lactação

Exemplo:

”Os estudos de laboratório efectuados em ratinhos não revelaram quaisquer efeitos teratogénicos ou fetotóxicos, maternotóxicos.

Não foram realizados estudos na espécie-alvo.

Administrar apenas em conformidade com a avaliação risco/benefício realizada pelo veterinário responsável.”

5.7 Interacção com outros medicamentos e outras formas de interacção

Interacções que ocorrem no interior do organismo resultam de:

• interacções farmacocinéticas - alteração na distribuição do fármaco ao seu local de acção

• interacções farmacodinâmicas - alteração induzida na resposta do receptor ou do órgão

Atenção: Interacção vs Incompatibilidade

5.7 Interacção com outros medicamentos e outras formas de interacção

Informação proveniente de estudos pré-clínicos, estudos clínicos, outros estudos epidemiológicos, farmacovigilância, dados da classe.

• Descrever a natureza, mecanismos e efeitos de cada interacção, bem como medidas correctivas, se conhecidas• Se não há dados - “Não existem dados disponíveis.”• Se houve investigação mas sem evidência de interacções -”Desconhecidas.”

5.8 Posologia e modo de administração

Fundamentados no dossiê.

Posologia:• para cada espécie e para cada indicação;• dose por kg p.v. e, se apropriado, por unidade (ml ou comprimido/ kg p.v. etc.).

PMM - taxa de incorporação (kg/ton);• frequência e duração do tratamento (dias, horas).

Atenção: em animais de produção,a posologia deve ser idêntica à utilizada no estudo de depleção de resíduos

5.8 Posologia e modo de administração

Modo de administração

• para cada espécie e para cada indicação, caso seja diferente;

• via de administração: “Standard terms”

• recomendações para uma utilização correcta:

ex.: Administrar com o alimento.; Utilizar seringas de ... e agulhas de ... ; Aplicar x ml por local de injecção”

Antibióticos: Guideline on the SPC for antimicrobial products http://www.emea.eu.int/pdfs/vet/ewp/061201en.pdf

5.9 Sobredosagem (sintomas, procedimentos de emergência, antídotos)

(se necessário)

Descrição dos sinais clínicos observados na espécie-alvo após administração de doses superiores à recomendada. Descrição de tratamento sintomático, procedimentos de emergência e antídotos (animais de produção substâncias incluídas nos Anexos I, II ou II)

Exemplos:

“No estudo de tolerância, a administração da <dose> (x vezes superior à recomendada) a <animais> originou <sinais clínicos>, ........”

“A administração da <dose> (x vezes superior à recomendada) não origina sintomas clínicos.”

5.10 Advertências especiais para cada espécie-alvo

Informação físico-química, farmacológica, toxicológica e clínica, cujo conhecimento é necessário para assegurar a utilização segura e eficaz do medicamento.

Informação sobre riscos “off-label”, se apropriado.

Exemplo:

“Efeitos retinotóxicos, incluindo cegueira, podem ocorrer em gatos quando a dose recomendada é excedida.”

5.11 Intervalo(s) de segurança

Intervalo de Segurança Período entre a última administração do

medicamento veterinário ao animal (em condições normais de utilização) e a obtenção de alimentos a partir desse animal, a fim de garantir a ausência de resíduos em teor superior aos LMR estabelecidos.

5.11 Intervalo(s) de segurançaAnimais de companhia:

“Não aplicável.”

Animais de produção:

“Carne e vísceras: 7 dias”

“Leite: zero dias” ”Nulo” Número de ordenhas

“Não utilizar em animais produtores de leite para consumo humano.”

“Não utilizar em aves produtoras de ovos para consumo humano.”

5.12 Precauções especiais a adoptar pela pessoa que administra o medicamento aos

animais

• Riscos associados à substância activa, método de preparação e utilização e particularidades de quem administra o medicamento veterinário

• Equipamento de protecção individual• Medidas a tomar em caso de exposição

acidental (auto-injecção, derrame sobre a pele)• Não incluir:

“Manter fora do alcance e da vista das crianças”.

6. Informações Farmacêuticas

6.1 Incompatibilidades maiores

6.2 Prazo de validade

6.3 Precauções especiais de conservação

6.4 Natureza e conteúdo do recipiente

6.5 Precauções especiais de eliminação do

medicamento não utilizado ou dos seus

resíduos, se for caso disso

6.1 Incompatibilidades maiores

Incompatibilidades físicas ou químicas, em caso de diluição, mistura ou co-administração

• Administração parentérica “Apresenta incompatibilidades farmacêuticas com

catiões bi e trivalentes, principalmente o cálcio, ferro, cobre e magnésio, pelo que não deverão ser administrados em simultâneo.”

• Incorporação de PMM no alimento “Não incorporar em rações que contenham bentonite.”

• Material do sistema de distribuição de água de bebida medicada

6.2 Prazo de validade• Validade na embalagem para venda

“18 meses.” ou “2 anos.”

• Após diluição ou reconstituição (se aplicável)“12 horas.”

“Após diluição na água da bebida: 24 horas.”

• Após a primeira abertura da embalagem (injectáveis multidose)“Após a primeira abertura da embalagem: 28 dias.”

“Rejeitar após a primeira utilização.”

6.3 Precauções especiais de conservação

• Informação necessária sobre condições de conservação: temperatura, luz e humidade

• Note for Guidance on declaration of storage conditions

http://www.emea.eu.int/pdfs/vet/qwp/042299en.pdf

“Conservar a temperatura inferior a <25ºC> <30ºC>”

“Proteger da luz”

“Não <refrigerar> <ou> <congelar>”

6.4 Natureza e conteúdo do recipiente

• Descrição breve mas completa do material de acondicionamento, incluindo:– Acondicionamento primário: material, tampa, fecho, etc.– Tamanhos das embalagens

– Dispositivos incluídos na embalagem (desde que

autorizados)

“Frasco de vidro castanho tipo I, com rolha de borracha de

bromobutilo e cápsula de alumínio.

Caixas com 5 frascos de 50 ml ou 1 frasco de 100 ml ou 1 frasco de 250 ml.”

6.5 Precauções especiais de eliminação do medicamento não utilizado ou dos

seus resíduos, se for caso disso

• “O medicamento veterinário não utilizado ou

os seus resíduos devem ser eliminados de

acordo com os requisitos nacionais.”

• “{Nome de fantasia} não deve ser eliminado nos cursos de água, porque pode constituir perigo para peixes e outros organismos aquáticos.”

7. Nome ou Denominação Social e Endereço da Empresa ou Local de

Exercício da Actividade Social do Titular

da Autorização de Introdução no Mercado

• Titular de AIM (morada actualizada)

• Fabricante(fora do EEE: responsável pela libertação de lote)

7. Nome ou Denominação Social e Endereço da Empresa ou Local de

Exercício da Actividade Social do Titular

da Autorização de Introdução no Mercado • Só pode ser vendido mediante receita médica – veterinária.

• Nº de registo: xxxxx no INFARMED• Data da Autorização de Introdução no Mercado: <dia> de <mês> de <ano> • Data da Renovação da Autorização de Introdução no Mercado: <dia> de

<mês> de <ano> • Data da revisão de texto: mês/ano

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