departamento de supervisão bancária o novo acordo de capital (basileia ii) jornadas aplease/asfac
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Departamento de Supervisão Bancária
O Novo Acordo de Capital(Basileia II)
B anco de Portugal
JORNADASJORNADASAPLEASE/ASFACAPLEASE/ASFAC
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
SumárioSumário:
• EnquadramentoEnquadramento
• Estrutura do Novo Acordo de CapitalEstrutura do Novo Acordo de Capital
Pilar 1 – Requisitos Mínimos de CapitalPilar 1 – Requisitos Mínimos de Capital
Pilar 2 – Processo de SupervisãoPilar 2 – Processo de Supervisão
Pilar 3 – Disciplina de MercadoPilar 3 – Disciplina de Mercado
• Próximos DesenvolvimentosPróximos Desenvolvimentos
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
Enquadramento
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
Princípios e Objectivos do Novo Acordo
• Manutenção dos actuais níveis globais de capitalização,
de modo a preservar a solidez e a solvabilidade dos
sistemas financeiros.
• Cobertura dos riscos subjacentes às actividades
financeiras, aumentando o grau de sensibilidade ao perfil
de risco efectivo das instituições.
• Abordagem mais abrangente, visando-se a cobertura de
outros riscos, como os riscos operacionais e, de forma
mitigada, os riscos de taxa de juro (da carteira bancária).
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
Princípios e Objectivos (cont.)
• Atribuição de importância acrescida aos sistemas de
avaliação, gestão e controlo de riscos das instituições
e grupos financeiros.
• Prevê-se a possibilidade de acomodar instituições
com diferentes graus de sofisticação dos sistemas
internos de gestão e controlo de riscos, ou com
actividades de complexidade diversa.
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
Calendário - Basileia
QIS 3
Até 10.03.2003
3º Pacote
Consultivo
29 Abril 03
VERSÃO
FINAL
1º Sem. 2004
IMPLE-IMPLE-
MENTAÇÃOMENTAÇÃO
FINAL 2006
Resultados QIS3
Até Abril 03
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
• Acompanha o que decorre ao nível do Comité de Acompanha o que decorre ao nível do Comité de
Basileia, dando origem à publicação de uma Directiva, Basileia, dando origem à publicação de uma Directiva,
posteriormente objecto de transposição em cada posteriormente objecto de transposição em cada
Estado-membro;Estado-membro;
• Deverá ser consistente com o novo Acordo de Deverá ser consistente com o novo Acordo de
Basileia, com as adaptações apropriadas às Basileia, com as adaptações apropriadas às
especificidades do contexto da União (por exemplo, especificidades do contexto da União (por exemplo,
PME’s).PME’s).
Processo de Revisão na União Europeia:
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
Calendário - UE
Diálogo Estruturado
Até final Jan. 03
Compiliação dos Country
Reports (base no QIS3) e
exercício para as empresas
de investimento
Fev. / Mar. 03
3º Exercício de Consulta
Mai. / Jun. 03
Consequences Report
Até Outono 04
VERSÃO VERSÃO FINALFINAL
Outono 04
IMPLEMENTAÇÃOIMPLEMENTAÇÃO
FINAL 2006
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
Âmbito de Aplicação
Banco Dom éstico
Em presa de Investim.
Banco Internac. Activo Banco Internac. Activo
Banco Internac. Activo
Holding
Grupo FinanceiroDiversificado
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
Âmbito de Aplicação
• A nível consolidado – Às holdings de grupos bancários e
aos bancos internacionalmente activos que sejam a
“cabeça” do grupo.
• A nível sub-consolidado – Sempre que exista “no topo” do
sub-grupo um banco internacionalmente activo. As filiais
financeiras não bancárias ou serão consolidadas ou as
respectivas participações deduzidas (discricionariedade
nacional).
• A nível individual – Os requisitos de fundos próprios
aplicam-se a todas as instituições internacionalmente
activas, em base individual.
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
Estrutura do Novo Acordo de Capital
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
Os Três Pilares
I
Requisitos Requisitos
Mínimos Mínimos
dede
FundosFundos
PrópriosPróprios
III
Disciplina Disciplina
de de
MercadoMercado
IIIII
Processo Processo
de de
SupervisãoSupervisão
II
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
RISCO de CRÉDITO
Método Standard
Método dos Ratings Internos
(IRB Foundation e Advanced)
RISCOS de MERCADO
Método Standard
Método dos Modelos Internos
RISCO OPERACIONAL
Método do Indicador Básico
Método Standard / Alternativo
Método da Medição Avançada
I
Requisitos Requisitos
Mínimos Mínimos
dede
FundosFundos
PrópriosPróprios
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
RISCO de CRÉDITO Método Standard
•Ponderadores mais correlacionados com o risco
efectivo da contraparte.
•Recurso às agências de notação externas.
•Introdução de novos ponderadores (40%, 75% e
150%).
•Factor de conversão dos compromissos de curto
prazo (20%).
DiferençasDiferenças
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
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RISCO de CRÉDITO Método Standard
•Diferenciação entre instituições em função do
rigor dos respectivos sistemas internos de
gestão e controlo do risco de contraparte
•Maior correlação com o perfil de risco efectivo
das carteiras de empréstimos
•Maior aproximação entre os fundos próprios
regulamentares e o capital económico
VantagensVantagens
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
RISCO de CRÉDITO
•Componentes de risco (Probability of Default,
Loss Given Default, Exposure At Default)
•Função de conversão dos componentes de risco
em ponderadores de risco
•Requisitos mínimos de elegibilidade (reconhe-
cidos pelas autoridades de supervisão)
Factores Factores DeterminantesDeterminantes
Método dos Ratings Internos (IRB)
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
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RISCO de CRÉDITO Método dos Ratings Internos (IRB)
•Soberanos Soberanos
•Instituições financeirasInstituições financeiras
•Empresas (Empresas (corporatecorporate))
•RetalhoRetalho
•Qualifying revolving retailQualifying revolving retail
•AcçõesAcções
•Purchased receivablesPurchased receivables
Tipos de Tipos de ExposiçãoExposição
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
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RISCO de CRÉDITO Método IRB Simplificado (Foundation)
• Probabilidades de default (PD) estimadas pelas instituições
• Restantes parâmetros do processo de cálculo dos
requisitos de fundos próprios são fornecidos exogenamente
pelas autoridades de supervisão (designadamente, loss
given default (LGD) e exposure at default (EAD)).
Aplicado a apenas algumas sub-carteiras, sem “recuos”, sem “cherry picking” e com compromisso de progressão para IRB Advanced
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
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RISCO de CRÉDITO Método IRB Avançado (Advanced)
•Recurso reforçado às estimativas das instituições;
•Não aplicável à classe de exposição a retalho;
•Componentes principais: LGD, EAD e tratamento de
garantias / derivados de crédito;
• Reconhecimento de estimativas internas de LGD e EAD
encontra-se associado a um conjunto específico de requi-
sitos mínimos mais rigorosos, face aos exigidos para
aplicação do método foundation.
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
RISCO de CRÉDITO Mitigantes do Risco de Crédito
• Os bancos utilizam diversas técnicas para mitigação dos
riscos de crédito a que se encontram sujeitos:
Colateralização total, ou parcial, de exposições com
numerário e/ou títulos;
Garantia, por uma terceira parte, da exposição a um
empréstimo;
Aquisição de derivados de crédito para limitar / anular
diversas formas de risco de crédito;
Compensação da exposição a uma contraparte, através da
imobilização de depósitos de que a mesma seja titular.
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
RISCO de CRÉDITO Mitigantes do Risco de Crédito
•Verificação do preenchimento dos critérios de
elegibilidade.
•Verificação do preenchimento dos requisitos
operacionais.
•Especificação da metodologia utilizada para
calcular o grau de redução de risco de crédito.
Fases deFases de
AbordagemAbordagem
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
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RISCO de MERCADO INALTERADO
• Método Standard • Método dos Modelos Internos
Carteira de Negociação:
Risco de taxa de juro
Risco de posição em acções
Actividade Global:
Risco cambial
Risco de mercadorias
Utilização condicionada à
aprovação explícita da
autoridade de supervisão
Exigência de condições
mínimas para aprovação
Período de monitorização e
teste antes da utilização
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
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Risco de perda resultante de:Risco de perda resultante de:
- Falhas dos procedimentos de controlo Falhas dos procedimentos de controlo
interno, dos sistemas de informação ou dos interno, dos sistemas de informação ou dos
recursos humanos; ourecursos humanos; ou
- Causas externas.Causas externas.
Definição:Definição:RISCO OPERACIONAL
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
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EnquadramentoEnquadramento::
Os riscos operacionais que as instituições enfrentam têm vindo a Os riscos operacionais que as instituições enfrentam têm vindo a tornar-se cada vez mais complexos, como resultado de:tornar-se cada vez mais complexos, como resultado de:
Maior ritmo de mudanças na complexidade das operações – Maior ritmo de mudanças na complexidade das operações – desenvolvimento das práticas bancárias (por exemplo, desenvolvimento das práticas bancárias (por exemplo, titularização, titularização, outsourcingoutsourcing, , processamento operacional processamento operacional especializado, desenvolvimento tecnológico, produtos especializado, desenvolvimento tecnológico, produtos financeiros complexos);financeiros complexos);
Maior aversão ao risco;Maior aversão ao risco;
Reflexos na gestão do risco operacional
Tradicional ActualExclusivamente Qualitativa
Cada vez mais Quantitativa
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
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As instituições devemAs instituições devem::
Ter um processo para aferir o nível de Ter um processo para aferir o nível de
capital face aos riscos subjacentes e às capital face aos riscos subjacentes e às
orientações estratégicas; eorientações estratégicas; e
Definir uma estratégia que assegure um Definir uma estratégia que assegure um
nível de capitalização adequado.nível de capitalização adequado.
II
Processo Processo
de de
SupervisãoSupervisão
II
Assessment ProcessAssessment Process
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
As autoridades de supervisão devemAs autoridades de supervisão devem::
Avaliar as metodologias internas de Avaliar as metodologias internas de
determinação do capital económico;determinação do capital económico;
Avaliar a adequação da qualidade e Avaliar a adequação da qualidade e
quantidade de fundos próprios da quantidade de fundos próprios da
instituição; einstituição; e
Assegurar que as instituições satisfazem Assegurar que as instituições satisfazem
as disposições constantes do Acordo as disposições constantes do Acordo
(c(compliance)ompliance)..
II
Processo Processo
de de
SupervisãoSupervisão
II
Evaluation ProcessEvaluation Process
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
As autoridades de supervisão devem intervir As autoridades de supervisão devem intervir
preventivamente evitando a deterioração dos preventivamente evitando a deterioração dos
níveis de capital, designadamente através de:níveis de capital, designadamente através de:
Imposição da constituição de uma política de Imposição da constituição de uma política de
provisionamento especifica;provisionamento especifica;
Restrições ou limitações ao exercício de Restrições ou limitações ao exercício de
determinados tipos de actividades; edeterminados tipos de actividades; e
Exigência de rExigência de reforço dos níveis de capitaleforço dos níveis de capital..
II
Processo Processo
de de
SupervisãoSupervisão
II
Evaluation ProcessEvaluation Process
Supervisory Review Process (SRP)Supervisory Review Process (SRP)
=
+
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
•Estrutura de fundos próprios.
•Requisitos para cobertura de cada
risco.
•Métodos utilizados para aferir e gerir
os riscos.
Exigências de Divulgação:Exigências de Divulgação:III
Disciplina Disciplina
de de
MercadoMercado
III
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
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Assegurar maior transparência
sobre a situação financeira e a
solvabilidade das instituições
Prestação de informações Prestação de informações aos mercados aos mercados
e ao público em gerale ao público em geral
III
Disciplina Disciplina
de de
MercadoMercado
III
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
Próximos Desenvolvimentos
O Novo Acordo de Capital (Basileia II)
B anco de Portugal
Alterar o tratamento global das Alterar o tratamento global das expectedexpected face às face às unexpected unexpected
credit lossescredit losses; ;
Simplificar o tratamento da titularização de activos, incluindo a Simplificar o tratamento da titularização de activos, incluindo a
eliminação da "eliminação da "Supervisory FormulaSupervisory Formula" e respectiva substituição " e respectiva substituição
por uma abordagem menos complexa; por uma abordagem menos complexa;
Revisitar o tratamento dos Revisitar o tratamento dos credit card commitmentscredit card commitments e questões e questões
associadas; eassociadas; e
Revisitar o tratamento de algumas técnicas de mitigação do Revisitar o tratamento de algumas técnicas de mitigação do
risco de crédito.risco de crédito.
Na sequência da reunião de 10-11 Outubro, realizada em Madrid, o Comité Na sequência da reunião de 10-11 Outubro, realizada em Madrid, o Comité
de Basileia identificou diversas áreas onde serão introduzidas alterações de Basileia identificou diversas áreas onde serão introduzidas alterações
à actual (CP3) proposta de revisão do Acordo de Capital, designadamente:à actual (CP3) proposta de revisão do Acordo de Capital, designadamente:
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