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Edição: Escola Profissional Abreu Callado/GAEP | Periodicidade: trimestral | Nº 9 | outubro- 2014 - dezembro - 2014
Índice
nº09
Jornal da EPAC
2
3.EDITORIAL
4.DIA DO DIPLOMA
5.RECEÇÃO AO CALOIRO
6.ANIMADOR SOCIOCULTURAL
6.Atividades do curso
7.“Olhar de Novo...” faz pensar!
8. Vertentes de política social
8.Testemunho de uma aluna
9.Halloween
9.Visita de Estudo ao Centro Histórico de
Avis
10.TURISMO AMBIENTAL E RURAL
10.Turismo e Tradição
11.A importância da Geografia
12.Aula Prática: Fungos
13.Itinerário Turístico
14.GESTÃO DE EQUIPAMENTOS
INFORMÁTICOS
14.Aula de Experiências
15.Ofic ina de Manutenção e Repa
ração de Computadores
16.Visi tas de Estudo Feira Profis -
sional de E -commerce/Enove+
17.Programa de Educação para
a Saúde
17.Dia Mundial de Prevenção com
tra o Bul lying
17.Gabinete de Informação e
Apoio de Educação para a Saúde
18.NATAL NA ESCOLA….
Já vamos na 9ª
edição
Jornal “A Torre”
Halloween - Pág. 9
Dia Mundial de Prevenção contra
o Bullying- Pág. 17
Dia do Diploma - Pág. 4
Natal na Escola - Pág. 18
Jornal da EPAC
3
A partir da descoberta da escrita, que substituiu a transmissão „oral‟ ou
‗gestual‘ entre os indivíduos e as populações que povoaram a Terra desde o alvor dos
humanos, e após estabelecidos mecanismos e materiais para registo dos ensinamentos
passados de geração em geração, que começaram na pré-História pelo registo na pedra e
prosseguem até hoje com a utilização das cada vez mais sofisticadas tecnologias da in-
formação – o passo seguinte, foi naturalmente criar um conceito de estrutura física
cujo funcionamento garantisse a transmissão /ensino de conhecimentos às gerações se-
guintes sem perder a sua autenticidade.
E chegamos assim às primeiras escolas, que remontam às épocas babilónica, egíp-
cia, suméria, chinesa, fenícia, grega, romana, árabe, e tantas outras que se cruzaram
nas rotas do planeta e foram divulgando o que sabiam fundamentalmente através da es-
crita.
A escola passou assim a ser o lugar por excelência onde se ensinava e se apren-
dia, adquirindo sempre mais ‗conhecimentos‘ úteis à evolução da humanidade -- logo
apontando para o ‗progresso futuro‘ das gerações. E eis aqui a relação estreita e in-
dissolúvel entre escola e futuro: aprendemos na escola, para melhorar a nossa capaci-
dade de enfrentar e rodear as dificuldades que a vida tem para nos surpreender no fu-
turo.
E a Escola Profissional Abreu Callado é (pretende ser e deve ser) um elo dessa
‗corrente de aprendizagem‘ que leva diversas formas de conhecimento até aos seus alu-
nos, de maneira a que possam dele usufruir num futuro não muito longínquo, quando ter-
minem os seus Cursos e se lancem na aventura profissional ou optem por ir mais longe,
no ensino superior.
A escola – a de hoje ou a de onde vieram antes -- é assim parte indissociável do
futuro de cada um, e este moldá-lo-ão à medida das suas ambições, dos seus objetivos
de vida e do sucesso que dela queiram tirar.
Não há futuro sem escola, nos tempos de hoje. O século XXI trouxe com ele a exi-
gência e a indispensabilidade de fazer da escola um caminho obrigatório para qualquer
futuro: e este passa incontornavelmente pelo sucesso que se consiga na vida escolar.
Para os alunos da EPAC, se escolheram este caminho e esta escola, não há segundas vias
para chegar ao fim e dizer (pelo menos pensar…) com satisfação mal contida: ―cheguei
aqui, porque entendi o valor da escola na construção do meu futuro‖. É isso que espe-
ramos da vossa parte, e para isso acontecer contarão também com o contributo da
‗escola‗ que escolheram e que os acolheu com os olhos postos no vosso ‗futuro‘.
Que o futuro vos seja depois fácil e leve, porque a escola sê-lo-á na medida da
vossa entrega agora à vontade de aprender. Não deixem para terceiras oportunidades o
que está ao vosso alcance aqui e agora!
O Presidente do Conselho Diretivo
Jornal da EPAC
4
No dia 15 de Setembro de 2014, foi assina-
lado O Dia do Diploma, cerimónia realizada na
Escola Profissional Abreu Callado.
Neste dia, para além de terem sido entre-
gues os ―diplomas‖ aos alunos que concluíram o
curso no ano letivo 2013/2014, foi também dado a
conhecer o ―melhor aluno‖ da Escola que terminou
o seu Curso em 2013/14, e ao qual foi atribuído
o Prémio de Mérito, agraciando-o assim porque
soube revelar de forma brilhante as suas capaci-
dades individualmente. Esse aluno foi ainda pre-
miado com um computador portátil.
A cerimónia, foi dirigida pelo Presidente
do Conselho Diretivo, Dr. António Calado. Decor-
reu num ambiente de muita satisfação e emotivi-
dade, contando com a participação do Presidente
do Municipio de Avis, do Presidente da União de
Freguesias de Benavila e Valongo e do Comandante
do Destacamento da GNR e Ponte de Sor.
Durante a cerimónia, foram proferidas, pa-
lavras de felicitação e reconhecimento aos alu-
nos e foram deixadas várias mensagens de incen-
tivo para o futuro.
Prof. José Lourenço
Jornal da EPAC
5
No passado dia 1 de outubro festejou-se, mais uma vez,
o ―Dia do Caloiro‖.
Esta comemoração teve como objetivo a integração dos
novos alunos no meio escolar, mostrando-lhe o espírito de
amizade, companheirismo e interajuda que, tão bem, caracte-
rizam a Escola Profissional.
O evento, organizado pela Associação de Estudantes em
parceria com o GAEP, contou com a colaboração dos cursos de
Animador Sociocultural VII e Animador Sociocultural VIII,
que abrilhantaram a festa.
Os caloiros aderiram às pequenas brincadeiras (batismo
do caloiro e eleição do caloiro do ano) com entusiasmo,
evidenciando grande satisfação pelo início de um novo cami-
nho que irão percorrer ao longo dos três anos de formação.
Caloiros!...
Aproveitem bem o que a Escola Profissional Abreu Cal-
lado tem para vos oferecer e lembrem-se que o vosso futuro
só depende de vós.
Prof.ª. Dina Rato
Jornal da EPAC
6
Como é de tradição, no dia 11 de
novembro comemora-se o Dia de
S.Martinho.
Os alunos do Curso de Animador So-
ciocultural VIII juntaram-se à festa no
Centro de Convívio e Apoio Social Engº
João Antunes Tropa, participando alegre-
mente com diferentes animações, princi-
palmente as diferentes canções que adap-
taram, coreografaram e cantaram…
Foi uma tarde de festa, além da in-
tergeracionalidade promovida, o que é
sempre uma mais valia para a formação
técnica destes futuros profissionais da
Animação Sociocultural.
Prof.ª Ana Luísa
Nas disciplinas de Área de Estudo da Comunidade e
Animação Sociocultural foram desenvolvidas diferentes
atividades, em contexto de sala de aula. Destacam-se a
“Importância da Família”, pela turma do 1º ano, “Saber
Ser, Saber e Saber Fazer”, na turma do 2º ano e a
“Saúde Mental” e as “Comunidades Emigrantes” pelos alu-
nos do 3º ano.
Jornal da EPAC
7
No passado dia 27 de novembro o 2º
ano do Curso de Animador Sociocultural
foi a Évora, numa visita de estudo, no
âmbito da disciplina de Expressão Dra-
mática. Esta visita consistiu em assis-
tir a um espetáculo de teatro realizado
pela companhia Baal17, ―Olhar de Novo‖,
no auditório da Delegação Regional de
Educação do Alentejo.
Antes de iniciar a representação
houve um breve momento de socialização
e oportunidade de conhecer novas pesso-
as. Este teatro foi realizado apenas
por três raparigas e o material que
utilizaram foi muito escasso. Embora
este tenha sido reduzido não retirou
mérito às três personagens nem à mensa-
gem que pretendiam transmitir. O teatro
começou com três amigas ―normais‖, de
idades compreendidas entre os 13 e 16
anos. Tinham conversas atuais sobre os
rapazes, sobre a família, a forma de
pensar e agir. Quando tudo parecia cor-
rer bem, uma das personagens, Sofia de-
cidiu ridicularizar e humilhar uma ra-
pariga da escola dizendo que ela era
lésbica. Carolina e Inês enfrentaram
Sofia porque ela não deveria ter dito
isso, visto que nem a conhecia e gerou-
se um conflito entre elas, e assim foi
continuando a história , até que quando
terminou a representação os alunos po-
diam decidir o desfecho da atuação.
Muitos alunos intervieram e uma aluna
até subiu ao palco e fez uma pequena
representação. A mensagem transmitida
diz-nos que podemos fazer a diferença
no meio de um conflito. Quando as situ-
ações não estão certas devemos saber
dizer ―não‖. Não podemos julgar as pes-
soas pelo que dizem, ou pelo que ouvimos
dizer sobre elas. Este tipo de intrigas
ocorre muito, hoje em dia, tanto em mei-
os escolares, como no quotidiano de cada
um. Acho que todos deveríamos parar e
refletir antes de falar algo que possa
prejudicar o outro porque nunca sabemos
o que a outra pessoa poderá sentir.
Um espetáculo que nos fez refletir
sobre a prevenção e combate ao bullying.
Uma experiência a repetir!
Aluna Irina Ribeiro
Jornal da EPAC
8
Sou aluna desta Escola, uma esco-
la, na minha opinião, diferente.
Vim para este estabelecimento de
ensino o ano passado. Mesmo não conhe-
cendo ninguém, comecei a ter novos ami-
gos, com os quais partilhava momentos
de boa disposição, entre ajuda, brinca-
deiras… No entanto, por razões pessoais
tive de anular a matrícula e sair do
curso. Este ano letivo, surgiu a
oportunidade de regressar para esta Es-
cola e matriculei-me novamente no Curso
No âmbito da disciplina de Sociologia, módulo 6 , “ Ver-
tentes de Política Social‖, os alunos do curso de Animador So-
ciocultural VII, desenvolveram uma atividade que tinha como
base a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Realizaram
uma canção cuja letra foi elaborada com alguns artigos da re-
ferida Declaração. O aluno João Martins, com a ajuda da sua
guitarra, cantou esta canção e um grupo de alunos acompa-
nharam-no com uma dança.
No dia do caloiro, 1 de outubro, apresentaram aos seus
colegas a sua atividade, apelando também à solidariedade e
união entre TODOS.
Prof.ª Helena Pires
de Animador Sociocultural. Estou a ado-
rar, temos imensas atividades e disci-
plinas práticas como a expressão plásti-
ca, a expressão musical, a expressão
dramática, onde brincadeiras se tornam o
nosso objeto de estudo, o que faz com
que o ―saber‖ se junte ao ―saber fazer‖,
de uma forma muito mais atrativa…
Enquanto turma somos muito unidos e
tentamos sempre ajudarmo-nos.
Em suma, ainda bem que regressei,
porque apesar de estar praticamente a
100km de casa, as experiências que vivo
durante a semana compensam as saudades
que tenho da minha família…
Aluna Paula Carapeto
Testemunho de
uma Aluna
Jornal da EPAC
9
EPAC DUNGEON, a masmorra que surgiu a partir da
criatividade das mentes tenebrosas dos mais temí-
veis alunos conduziu visitantes a um susto inicial
até sangue e muitos gritos…!
Incansáveis alianças foram cimentadas e uma vez
mais a profecia cumpriu-se, os Candies-Eaters res-
suscitaram e com eles, um exército de seguidores
que habilmente trocavam candies que prometiam fa-
zer vitoriosos quem mais rapidamente conseguisse
atingir o número mágico. Tal creepy batalha ficou
conhecida como “CANDIES’ CRASH” …!
Until next year…
Prof.ª Elisabete Pereira
Com a participação dos alunos do
curso de Animador Sociocultural IX, no
âmbito da disciplina de Área de Integra-
ção e tendo como referência as matérias
lecionadas no tema a ―Identidade Regio-
nal”, realizou-se no dia 24 de novembro
uma visita de estudo ao Centro Histórico
de Avis, a qual teve como principal
objetivo relacionar as matérias do refe-
rido tema com o património cultural
existente no centro histórico, uma das
marcas da identidade local e regional. A
visita iniciou-se com a contextualização
histórica que teve como referência o
facto de Avis ter sido sede de uma das
mais importantes Ordens Religiosas e Mi-
litares e de ter dado o nome a uma das
mais longas e emblemáticas dinastias
portuguesas, iniciada com o reinado de
D. João I, Mestre da Ordem de Avis, e
referenciada como ―Dinastia de Avis‖.
Seguidamente, foi realizado o per-
curso, que incluiu as ruinas do Con-
vento de S. Bento de Avis, cuja ori-
gem remonta ao século XIII, a cister-
na quatrocentista, o Pelourinho, a
casa de Teresa Lourenço (mãe de D.
João I) e as ruinas do antigo caste-
lo, do qual subsistem três das suas
seis torres.
Finalmente é de realçar o inte-
resse manifestado por todos os alunos
durante a visita.
Prof. José Ramiro Caldeira
Jornal da EPAC
10
É cada vez mais evidente a utilização crescente da Cultura por parte do Turismo,
para a transformar num ―produto‖ consumível como qualquer outro.
Um dos elementos de cultura que tende cada vez mais a transformar-se em produto
turístico é a ―tradição‖.
Tradição, no sentido lato do termo, é a herança social transmitida através de
gerações, desde a sua origem até ao presente. Esta foi-se formando a partir do somató-
rio de elementos (locais e regionais) que no seu conjunto constituem a ―tradição naci-
onal‖.
Assim, podemos considerar como principais constituintes da tradição: tradições
orais, como mitos, lendas; a música e a dança; a cultura material, por exemplo: vestu-
ário, habitações, cerâmica, gastronomia, doçaria; a tecnologia ou as técnicas tradici-
onais; as estruturas sociais, económicas e políticas de longa duração; as crenças, e
as superstições; a arte popular, entre outros. Apesar de alguns destes constituintes,
com o andar do tempo, nem sempre serem transmitidos de forma fiel e livre de outros
interesses que não sejam os da preservação (por vezes discutível) da memória individu-
al ou coletiva e sendo alguns destes elementos pertencentes à denominada ―tradição in-
ventada‖, como as marchas populares ou os ranchos folclóricos, todos são potenciais
produtos culturais para o consumo turístico.
Prof. José Ramiro Caldeira
Jornal da EPAC
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Nos dias de hoje, a Geografia é uma ciência atual e imprescindível, para melhor
compreensão do que acontece no mundo, marcado por profundas transformações que acen-
tuam a mutualidade e a imprevisibilidade. Viver numa sociedade cada vez mais global,
em constante transformação, torna-se mais difícil, para cada pessoa, saber localizar-
se, reconhecer o que em cada momento é importante, de forma a saber valorizar a di-
versidade, aceitar a mudança e gerir de forma autónoma e consciente a sua própria re-
alidade.
A educação geográfica desempenha um papel importante na preparação dos jovens pa-
ra a vida, através das descobertas que promove, fornece-lhes uma informação objetiva
sobre o mundo atual, estimulando atitudes críticas, o debate de ideias e a tomada de
decisões - em suma, pretende-se uma educação para a cidadania. A disciplina de Geo-
grafia insere-se na componente de formação científica do ―curso profissional‖ de Téc-
nico de Turismo Ambiental e Rural e visa proporcionar aos jovens aprendizagens cien-
tíficas de base que permitam conhecer o territó-
rio português, de modo a desenvolver nos alunos
o espírito crítico e interventivo como cidadãos
atentos.
Desde algum tempo, a atividade turística tem
sido encarada como um dos caminhos para o desen-
volvimento e tem desempenhado um papel relevante
na economia nacional. Portugal é um país com
elevado potencial turístico, dadas as suas ca-
racterísticas naturais e culturais. Cabe aos futu-
ros ―técnicos de turismo‖ promover a imagem do Destino Portugal e mais especificamen-
te, da região de Portalegre, como uma oferta turística sustentável, diversa e de
grande qualidade. As regiões periféricas têm no turismo um meio inesgotável para pro-
mover a sua integração territorial. O território é o palco principal onde se desen-
volve a atividade turística, daí que este tem de ser visto como um recurso finito. O
património natural e o arquitetónico, bem como as suas populações e as suas identida-
des devem ser preservados e valorizados. Neste sentido, a atividade turística deve,
por isso, regular-se por um caminho onde a sustentabilidade do território seja uma
preocupação constante.
Prof.ª Sandra Conde
Jornal da EPAC
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No Curso de Turismo Ambiental e
Rural, na disciplina de Ambiente e De-
senvolvimento Rural, a parte prática é
uma das componentes — chave para a
aprendizagem de conceitos, aliada ao
facto de a Escola possuir uma envol-
vência rural muito rica. Uma das ati-
vidades realizada foi a identificação
de cogumelos, que pertencem ao grupo
dos Fungos.
Os Fungos podem estabelecer dife-
rentes relações ecológicas, desempe-
nhando um papel essencial no funciona-
mento e equilíbrio dos ecossistemas.
Muitos são decompositores indispensá-
veis, outros estabelecem relações sim-
bióticas com diferentes organismos mas
também os há parasitas, que causam do-
enças variadas em plantas e animais.
Os Fungos Saprófitos decompõem ca-
dáveres, as folhas mortas, as fezes e
outros materiais orgânicos, reciclando
assim elementos químicos como o carbo-
no, o azoto e o fósforo, sob a forma
de compostos minerais que podem ser
utilizados por outros organismos. Mui-
tos destes seres decompõem materiais
orgânicos importantes para o Homem
(pão, frutos e outros alimentos, pa-
pel, estruturas de madeira, tecidos,
entre outros), causando prejuízos con-
sideráveis. Alguns são comestíveis, mas
muitas espécies de Fungos são venenosas,
podendo causar a morte. Existem numero-
sos Fungos que têm importante valor eco-
nómico devido às suas aplicações indus-
triais. São disso exemplo as leveduras
usadas no fabrico de cerveja, do vinho e
pão, por exemplo; outros Fungos usados
na confecção de queijos como o Roque-
fort, Camembert e Brie; há Fungos que
atuam na fermentação de uma mistura de
grãos de soja e trigo, essencial para a
produção de óleo de soja; e na indústria
farmacêutica, por exemplo, eles são usa-
dos na produção de antibióticos. No en-
tanto, pode dizer-se que os Fungos tanto
podem beneficiar os outros organismos
como constituir verdadeiras pragas.
Depois de colher as amostras, os
alunos fizeram as preparações para pode-
rem analisá-los no microscópio.
Prof.ª Sandra Ferreira
Jornal da EPAC
13
A turma do 1º ano do Curso de Técni-
co de Turismo Ambiental e Rural, da Esco-
la Profissional Abreu Callado, realizou
no passado dia 25 de novembro uma ativi-
dade prática, planeada e organizada pelos
alunos do Curso. Essa atividade consistiu
em pôr em prática um itinerário de âmbito
turístico, na vila de Fronteira. Os alu-
nos tinham como principal tarefa desenhar
a carvão os recursos turísticos mais em-
blemáticos da vila. Esta dinâmica foi de-
senvolvida com bastante entusiasmo por
parte dos alunos. Na vila de Fronteira
existem vários monumentos dignos de re-
gisto, como a igreja Matriz (de 1594), as
Igrejas do Espírito Santo (datada de
1573) e do Senhor dos Mártires (século
XVIII), a Capela de Nossa Senhora da Vila
Velha, o edifício dos Paços do Concelho,
o pelourinho, entre outros. Em Fronteira
encontra-se também, o casario branco de
coloridas faixas, e moradias senhoriais
do século XVIII mostrando ao tempo as
riquezas agrícolas da região. Como equi-
pamento dos tempos modernos, foi também
visitado o Centro de Interpretação da
Batalha de Atoleiros, uma visita que se
revelou bastante interativa.
Prof. José Lourenço
Jornal da EPAC
14
Em disciplinas de caráter prático,
como são os casos da Física e da Quími-
ca, é necessário perceber que ciência é
tudo o que nos cerca e por isso torna-
se essencial que os alunos compreendam
a influência do desenvolvimento cientí-
fico e técnico nas nossas vidas e no
ambiente onde estamos inseridos.
No âmbito do módulo “Hidrostática
e Hidrodinâmica”, sob o tema da “água”,
foram realizadas várias atividades prá-
ticas de modo a responder a questões da
vida quotidiana.
Para estudar o Princípio de Arqui-
medes foi realizada uma atividade expe-
rimental, baseada naquele ―Princípio‖:
―Um corpo mergulhado total ou parcial-
mente num fluido recebe, da parte des-
te, uma impulsão vertical, de baixo pa-
ra cima, igual ao peso do volume de
fluido deslocado pelo corpo.‖
Também foi exemplificado aos alunos o
funcionamento de um submarino:
Com as atividades práticas, os
alunos mostram-se interessados e moti-
vados, apreendendo os conceitos teóri-
cos e relacionando-os à nossa vida.
Prof.ª Sandra Ferreira
Jornal da EPAC
15
No decorrer do 1º período, os alu-
nos do Curso de Técnico de Gestão de
Equipamentos Informáticos I - 3º ano, no
âmbito da disciplina de Instalação e Ma-
nutenção de Equipamentos Informáticos,
construíram uma oficina de reparação de
computadores na sala de aula. Solicitou-
se aos alunos do referido Curso, assim
como a professores da Escola, que trou-
xessem equipamentos informáticos danifi-
cados, nomeadamente computadores fixos e
portáteis - e nas segundas-feiras do mês
de novembro e dezembro, a sala do Curso
Profissional Técnico de Gestão de Equi-
pamentos Informáticos transformou-se num
centro de reparação de computadores.
O procedimento de reparação do
equipamento passou pelas seguintes fa-
ses: análise, identificação, apresenta-
ção de soluções e resolução de problemas
ou avarias do computador. Uma das solu-
ções encontradas e aplicadas para solu-
cionar avarias a nível do hardware do
equipamento, foi adicionar massa térmica
entre o processador e o cooler. A função
da massa térmica é auxiliar na transfe-
rência de calor, sendo que a ausência da
mesma causa o sobreaquecimento do equi-
pamento, e consequentemente a avaria dos
componentes. Para isso os alunos reali-
zaram a desmontagem do computador; em
algumas situações removeram o pó acumu-
lado do equipamento; adicionaram a massa
térmica entre processador e cooler; e
procederam à montagem do equipamento.
Noutras situações, a avaria era a
nível do software, e os alunos optaram
por formatar o equipamento, ou apenas
realizar uma limpeza ao sistema operati-
vo.
Assim, através de atividades de-
senvolvidas nas aulas práticas de Insta-
lação e Manutenção de Equipamentos In-
formáticos, os alunos conseguiram apre-
ender e aplicar os conhecimentos neces-
sários para reparar um equipamento in-
formático, sendo bastante útil na vida
profissional dos nossos alunos.
Prof.ª Maria Adélia Coelho
Jornal da EPAC
16
No passado dia 23 de outubro, o Curso de Téc-
nico de Gestão de Equipamentos Informáticos I, jun-
tamente com as professoras Adélia Coelho e Helena
Pires, visitaram (no Centro de Congressos de Lisboa)
a Feira Profissional de eCommerce, Marketing Online,
Hosting & Cloud Social Media, Mobile e Internet of
Things. Nesta Feira estiveram presentes vários expo-
sitores desta área e também se realizarm fóruns, se-
minários e workshops que trouxeram ao evento mais de
100 oradores nacionais e internacionais. O eShow é o
evento fundamental do setor, não só excelente para
se partilharem as novas soluções e serviços que as
empresas apresentam, como também é uma oportunidade
para se falar sobre todas as questões pertinentes ao
comércio eletrónico. Foi muito gratificante perceber
que os nossos alunos conheceram novas tecnologias e
também novas oportunidades de negócio por via do co-
mércio eletrónico.
nesta zona), proporcionando ofertas e pro-
cura de emprego, estágios profissionais e
novas formas de transformar ideias em ne-
gócios. Pretendeu-se também com esta ini-
ciativa, dar a conhecer diferentes ofertas
de formação, apresentar programas de apoio
à criação do próprio emprego
(empreendedorismo) e apresentar casos de
sucesso na criação de empresas. É impor-
tante salientar que a EPAC também marcou
presença, com um stand e a participação de
um grupo de alunos do Curso de Animador
Sociocultural, que fez um excelente traba-
lho no que respeita à promoção e divulga-
ção dos Cursos existentes na Escola, bem
como na dinamização e animação do local.
No dia 13 de novembro, os alunos do
Curso de Técnico de Gestão de Equipamen-
tos Informáticos I deslocaram-se à vila
de Alter do Chão, para visitar a Feira de
Emprego e Empreendedorismo promovida pelo
Instituto Politécnico de Portalegre em
colaboração com o Município local. Esta
visita decorreu no âmbito da disciplina
de Área de Integração. Os alunos tiveram
oportunidade de visitar os vários stands
expostos, que incluíam entidades de for-
mação e representantes do tecido empre-
sarial da região. Esta Feira tem como
objetivo principal contribuir para a fi-
xação dos jovens no Alentejo (sobretudo Prof.ª Helena Pires
Prof.ª Helena Pires
Jornal da EPAC
17
No dia 1 de outubro, no período da manhã, comemorou-se o “Dia Mundial de Preven-
ção contra o Bullying” .
Em colaboração com a G.N.R. – Escola Segura de Ponte Sor realizou-se uma Sessão
de Informação sobre ―Prevenção da Violência‖. A comuni-
dade estudantil esteve presente demonstrando muita aten-
ção e interesse no tema. Partilharam-se histórias e a
turma de Animador Sociocultural VIII, no âmbito da dis-
ciplina de Área de Estudo da Comunidade, módulo 5 – ―A
Escola como factor de Desenvolvimento Pessoal e Social”,
desenvolveu um momento de animação, o qual ocorreu du-
rante a Sessão de Informação.
Foi retratado a rejeição e a exclusão social na juventude, formas graves de vio-
lência psicológica e, consequentemente, a baixa auto estima, os comportamentos auto
destrutivos e as tentativas de suicídio.
Parabéns aos alunos desta turma, em especial à Ana Isabel Augusto e ao Luís Fili-
pe Pereira…
Foi com muito entusiasmo que acolhemos a
ideia de sermos nós, os alunos, a decorar o ga-
binete. Escolhemos dois elementos por cada tur-
ma e começámos a ―obra criativa‖, entre figuras
geométricas e vocábulos para refletir…
Esperemos que toda a comunidade escolar
goste e o utilize!!!
Os Alunos: Ana Painho, Ariana Rosa, Andreia Vi-
las Boas, Iasmina Szasz, Rute Aleixo, Neide Ra-
poso, Patrícia Botas, Joana Guerra, Filipe Ro-
sa.
Prof.ª Ana Luísa Baptista
Jornal da EPAC
18
A Escola Profissional Abreu Callado
voltou a assinalar a efeméride do Natal,
com uma festa promovida pelos seus alunos
para toda a comunidade escolar.
A celebração foi no passado dia 16 de
dezembro (final do primeiro período leti-
vo) e teve início às 09h:30m com um pro-
grama muito variado, que a todos cativou.
Contou com uma manhã de práticas desporti-
vas: futsal, ténis de mesa, matraquilhos,
entre outros. À tarde subiram ao palco vá-
rios alunos da escola para a interpretação
de uma peça teatral alusiva a esta época
festiva, execução de diferentes coreogra-
fias e cânticos de Natal. A festa também
contou com a participação especial do coro
dos utentes do Centro de Convívio e Apoio
Social Eng.º João Antunes Tropa.
Profª. Ana Milho
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