diagnóstico e alternativas de gestão para os resíduos da construção civil alexandre duarte...
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Diagnóstico e Alternativas de Gestão Diagnóstico e Alternativas de Gestão para os Resíduos da Construção Civilpara os Resíduos da Construção Civil
Alexandre Duarte Gusmão, D.Sc.
POLI-UPE, IFET-PE
Gusmão Engenheiros Associados
SOLUÇÕES AOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE
17 DE JUNHO DE 2010 – RECIFE
ApresentaçãoApresentação
IntroduçãoAspectos da legislaçãoGeração de RCC nos municípiosModelo de gestão municipal dos
RCCOportunidades de negóciosConsiderações Finais
IntroduçãoIntrodução
Bairro do RecifeBairro do Recife
ANO DE 1631 J. L. M. Menezes (1985)
Bairro do RecifeBairro do Recife
ANO DE 1906J. L. M. Menezes (1985)
Bairro do RecifeBairro do Recife
IGREJA DO CORPO SANTO www.longoalcance.com.br
Bairro do RecifeBairro do Recife
SONDAGEM TÍPICAJ. A. Gusmão Filho (1998)
Em 400 anos...
25.000.000 m3 de aterro
+ 19 km2
240 ton / dia
ObjetivoObjetivo
Apresentar os principais aspectos da geração e algumas alternativas para a gestão dos RCD no Recife.
Aspectos da LegislaçãoAspectos da Legislação
ConceitoConceito
Resíduos da Construção Civil (RCC):
– Construções– Reformas e reparos– Demolições– Escavação de
terrenos
Classe Características
AReutilizáveis ou recicláveis para uso como agregados, pela própria atividade da construção (ex: concretos, argamassas, cerâmicos, solos, etc)
B Recicláveis ou reutilizáveis em outras atividades (ex: madeira, metal, plástico, papel, vidro)
CSem tecnologia que permita sua reciclagem ou reutilização (ex: gesso)
D Perigosos (ex: tintas, solventes, óleos, amianto)
Classificação dos RCC
Resolução 307/2002 - ConamaResolução 307/2002 - Conama
Objetivos:
– Não geração de resíduos (principal)– Redução da geração de resíduos– Reutilização e reciclagem dos resíduos– Destinação final adequada
PRINCÍPIO DO POLUIDOR-PAGADOR
Resolução 307/2002 - ConamaResolução 307/2002 - Conama
Plano Integrado de Gerenciamento dos RCCs:
– Programa Municipal de Gerenciamento de RCCs: municípios
– Projeto de Gerenciamento dos RCCs: grandes geradores
Resolução 307/2002 - ConamaResolução 307/2002 - Conama
Programa Municipal de Gerenciamento de RCCs:– Cadastramento de áreas de triagem e
armazenamento temporário de pequenos volumes
– Licenciamento de áreas para beneficiamento e deposição dos RCCs
– Incentivo à reinserção dos resíduos no ciclo produtivo (reuso e reciclagem)
– Ações educativas
Resolução 307/2002 - ConamaResolução 307/2002 - Conama
Projeto de Gerenciamento de RCCs:– Caracterização (o que ? )– Triagem (para que ?)– Acondicionamento (como ?)– Transporte (quem ?)– Destinação (onde ?)
GESTÃO
Situação Atual na RMRSituação Atual na RMR
Ação - Resolução 307 Prazo Situação Atual- Elaboração do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
02/01/04 - Recife: Lei 17.072/2005
- Implementação do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
02/07/04- Recife: sem regulamentação
- Proibição da disposição dos RCCs nos aterros para resíduos domiciliares 02/07/04 - Deposição nos aterros
privados
- Inclusão dos Projetos de Gerenciamento dos Resíduos no licenciamento ambiental dos órgãos competentes
02/01/05- Recife: em vigor desde Março/2005, sem nenhuma fiscalização
Geração de RCC nos MunicípiosGeração de RCC nos Municípios
Geração de RCCGeração de RCC
Depende de vários aspectos: tipo de obra e sua fase de execução
Peso específico: 1,4 ton / m3
Estimativa: 300 a 500 kg / hab.anoRMR: 3.000 a 4.000 ton / dia
Geração de RCCGeração de RCC
01 dia de RCD na RMR…
Geração de RCCGeração de RCC
Municípios População censo (mil)
Novas edificações
(ton/dia)Reformas
Deposições irregulares (ton/dia)
Total RCD (ton/dia)
Taxa (ton / hab.ano)
RECIFE1 1.487 372 361 554 1.287 0,27
S. J. dos Campos2 539 201 184 348 733 0,47
Ribeirão Preto2 505 577 356 110 1.043 0,71
Santo André2 649 477 536 - 1.013 0,51
S. J. do Rio Preto2 359 244 443 - 687 0,66
Jundiaí2 323 364 348 - 712 0,76
Vitória da Conquista2 262 57 253 - 310 0,40
Uberlândia2 501 359 359 241 958 0,68
Guarulhos2 1.073 576 732 - 1.308 0,38
Diadema2 357 137 240 81 458 0,40
Piracicaba2 329 204 416 - 620 0,59
FONTE: (1) CARNEIRO, F. P., 2005 (2) I &T apud CAIXA, 2005.
29% DO TOTAL
Caracterização dos RCCCaracterização dos RCC
CARACTERIZAÇÃO GERAL- RCD DA RMR
24%
14%
23%
17%
3%1% 2% 4% 2%
6%
4%
Areia Argamassa Brita Cerâmica
Concreto Gesso Madeira Metal
Pedregulho Solo Tijolo Outros
CLASSE A => 93%
CLASSE B => 3%
CLASSE C => 4%
CARNEIRO (2005)
Deposição ClandestinaDeposição Clandestina
Empresas coletoras: 974 ton / mêsTerceirizadas: ≈ 14.000 ton / mêsTotal : ≈ 500 ton / dia (39% do total)
PARA ONDE VAI ????
61% = 787 ton / dia
Fonte: Aterro da MuribecaObs.: Dados do Recife
Deposição ClandestinaDeposição Clandestina
154 pontos cadastradosUso de geoprocessamentoLocalização: margens de rios,
canais, lagoas, mangues, rodovias, periferia das cidades
IMPACTOS AMBIENTAIS
IMPACTOS ECONÔMICOS+
Oceano Atlântico
Jaboatão dos Guararapes
Olinda
Camaragibe
97,5% do RCC
Impactos AmbientaisImpactos Ambientais
Aterro de Mangue – Boa Viagem
Impactos AmbientaisImpactos Ambientais
Aterro de Canal – San Martin
Impactos AmbientaisImpactos Ambientais
Margem de Rodovia – BR 101 Sul
Impactos EconômicosImpactos Econômicos
Evolução Mensal da Coleta Pública de RCC - Recife
2004: R$ 4,8 milhões 2005: R$ 4,3 milhões
10000
11000
12000
13000
14000
15000
16000
17000
18000
jan/04 abr/04 jul/04 out/04 jan/05 abr/05 jul/05 out/05 jan/06 abr/06 jul/06
Mês/ano
Qu
an
tid
ad
e (
ton
)
Modelo de Gestão Municipal dos RCCModelo de Gestão Municipal dos RCC
ConcepçãoConcepção
CANTEIRO
DE OBRAS
DESTINAÇÃO
FINAL
TRANSPORTE
SISTEMA DE GESTÃO
LICENÇA DE CONSTRUÇÃO
LICENÇA DE HABITE-SE
ConcepçãoConcepção
CANTEIRO
DE OBRAS
DESTINAÇÃO
FINAL
TRANSPORTE
SISTEMA DE GESTÃO
LICENÇA DE CONSTRUÇÃO
LICENÇA DE HABITE-SE
PGRCC:
– Modelo simplificado: projeto básico– Fluxo: Meio Ambiente Controle
Urbano Licença de construção– Execução da obra: projeto detalhado
Licenciamento de ConstruçãoLicenciamento de Construção
Exemplo de PGRCC
PGRCC:
– Modelo simplificado: projeto básico– Fluxo: Meio Ambiente Controle
Urbano Licença de construção– Execução da obra: projeto detalhado
LicenciamentoLicenciamento
Exemplo de PGRCC
ConcepçãoConcepção
CANTEIRO
DE OBRAS
DESTINAÇÃO
FINAL
TRANSPORTE
SISTEMA DE GESTÃO
LICENÇA DE CONSTRUÇÃO
LICENÇA DE HABITE-SE
Segregação na fonte:
– Classe A: marcação no piso
– Classe B: recipientes (ex: bombonas, tonéis, etc)
– Classe C e D: recipientes especiais
Gestão no Canteiro de ObrasGestão no Canteiro de Obras
Gestão do Canteiro de ObrasGestão do Canteiro de Obras
SEGREGAÇÃO NA FONTE – CLASSE A
Segregação na fonte:
– Classe A: marcação no piso
– Classe B: recipientes (ex: bombonas, tonéis, etc)
– Classe C e D: recipientes especiais
Gestão no Canteiro de ObrasGestão no Canteiro de Obras
Gestão no Canteiro de ObrasGestão no Canteiro de Obras
SEGREGAÇÃO NA FONTE – CLASSE B
Segregação final:
– Classe A: caçambas estacionárias
– Classe B: bags, baias
– Classe C e D: recipientes especiais
Gestão no Canteiro de ObrasGestão no Canteiro de Obras
Gestão do Canteiro de ObrasGestão do Canteiro de Obras
SEGREGAÇÃO FINAL – CLASSE A
Segregação final:
– Classe A: caçambas estacionárias
– Classe B: bags, baias
– Classe C e D: recipientes especiais
Gestão no Canteiro de ObrasGestão no Canteiro de Obras
Gestão do Canteiro de ObrasGestão do Canteiro de Obras
SEGREGAÇÃO FINAL – CLASSE B
Gestão do Canteiro de ObrasGestão do Canteiro de Obras
SEGREGAÇÃO FINAL – CLASSE B
Segregação final:
– Classe A: caçambas estacionárias
– Classe B: bags, baias
– Classe C e D: recipientes especiais
Gestão no Canteiro de ObrasGestão no Canteiro de Obras
Qtde. Caçambas Removidas
02468
1012141618
mai
/05
jun/0
5jul
/05
ago/
05
set/0
5
out/0
5
nov/0
5
dez/0
5
jan/0
6
fev/
06
Meses
Nº
de
ca
ça
mb
as
Início Implantação
Média: 13 caçambas/mês Média: 6,2 caçambas/mês
Custo médio de remoção/caçamba: R$ 70,00
Redução de 48% Economia de R$ 2.380,00 em 5
meses Equivale a aprox. 3,5 vezes o invest. inicial
Metodologia Obra LimpaMetodologia Obra Limpa
Metodologia Obra LimpaMetodologia Obra Limpa
Evolução Mensal da Disposição de RCC no Aterro da Muribeca
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 set/05 nov/05 jan/06 mar/06 mai/06 jul/06
Mês/ano
Qu
an
tid
ad
e (
ton
)
Início Implantação
Empresas Particulares
ConcepçãoConcepção
CANTEIRO
DE OBRAS
DESTINAÇÃO
FINAL
TRANSPORTE
SISTEMA DE GESTÃO
LICENÇA DE CONSTRUÇÃO
LICENÇA DE HABITE-SE
Demolição e escavação: caminhão basculante regulamentação
Construção: caçambas estacionárias de empresas cadastradas
Entre terrenos: Casos comuns: regras do Controle
Urbano Outros: autorização do município e
órgão ambiental estadual (eventual)
Transporte de RCCTransporte de RCC
DemoliçãoDemolição
Demolição e escavação: caminhão basculante regulamentação
Construção: caçambas estacionárias de empresas cadastradas
Entre terrenos: Casos comuns: regras do Controle
Urbano Outros: autorização do município e
órgão ambiental estadual (eventual)
Transporte de RCCTransporte de RCC
ConcepçãoConcepção
CANTEIRO
DE OBRAS
DESTINAÇÃO
FINAL
TRANSPORTE
SISTEMA DE GESTÃO
LICENÇA DE CONSTRUÇÃO
LICENÇA DE HABITE-SE
Destinação Final CompromissadaDestinação Final Compromissada
Ponto de entrega voluntária (PEV): área pública
Área de transbordo, triagem e reciclagem (ATTR): área privada
Aterro de Inertes e Unidades de beneficiamento: área pública e/ou privada
Aterro industrial: Classes C e D
Ponto de Entrega VoluntáriaPonto de Entrega Voluntária
Tipos de resíduos: classes A e B; volumosos (móveis, eletrodo-mésticos, etc)
Limite: 1 m3 / diaÁreas públicas: localizadas
preferencialmente em áreas já degradadas
Rastreamento do resíduo: entrada e saída
Ponto de Entrega VoluntáriaPonto de Entrega Voluntária
Ponto de Entrega VoluntáriaPonto de Entrega Voluntária
Ponto de Entrega VoluntáriaPonto de Entrega Voluntária
Ponto de Entrega VoluntáriaPonto de Entrega Voluntária
Destinação Final CompromissadaDestinação Final Compromissada
Ponto de entrega voluntária (PEV): área pública
Área de transbordo, triagem e reciclagem (ATTR): área privada
Aterro de Inertes e Unidades de beneficiamento: área pública e/ou privada
Aterro industrial: Classes C e D
Tipos de resíduos: classes A e B; volumosos (móveis, eletrodomésticos, etc)
Áreas privadas: terrenos de 2000 m2
Beneficiamento: necessidade de licenciamento ambiental
Área de Transbordo,Triagem e ReciclagemÁrea de Transbordo,Triagem e Reciclagem
Área de Transbordo, Triagem e ReciclagemÁrea de Transbordo, Triagem e Reciclagem
Área de Transbordo, Triagem e ReciclagemÁrea de Transbordo, Triagem e Reciclagem
Área de Transbordo, Triagem e ReciclagemÁrea de Transbordo, Triagem e Reciclagem
Área de Transbordo, Triagem e ReciclagemÁrea de Transbordo, Triagem e Reciclagem
Área de Transbordo, Triagem e ReciclagemÁrea de Transbordo, Triagem e Reciclagem
Área de Transbordo, Triagem e ReciclagemÁrea de Transbordo, Triagem e Reciclagem
Destinação Final CompromissadaDestinação Final Compromissada
Ponto de entrega voluntária (PEV): área pública
Área de transbordo, triagem e reciclagem (ATTR): área privada
Aterro de Inertes e Unidades de beneficiamento: área pública e/ou privada
Aterro industrial: Classes C e D
Aterro de InertesAterro de Inertes
Áreas públicas e/ou privadas: terrenos maiores dimensões
Deverá ter beneficiamento dos resíduos: necessidade de licenciamento ambiental
ATERRO DE INERTES – JABOATÃO/PE
Aterro de InertesAterro de Inertes
Unidade de BeneficiamentoUnidade de Beneficiamento
Usina de Beneficiamento em Belo Horizonte
Transporte e DestinaçãoTransporte e Destinação
Fonte Geradora
PEQUENO GERADOR
(< 50 kg / dia)
Coleta
ENTREGA VOLUNTÁRIA
COLETA PÚBLICA
COLETA PRIVADA
Destinação
ATERRO DE INERTES
ATERRO DE INERTES
ATTR
ATERRO DE INERTES
Transporte e DestinaçãoTransporte e Destinação
Fonte Geradora
GRANDE GERADOR
(> 50 kg / dia e < 1 m3 / dia)
Coleta
ENTREGA VOLUNTÁRIA
COLETA PRIVADA
Destinação
ATERRO DE INERTES
ATTs
ATERRO DE INERTES
Transporte e DestinaçãoTransporte e Destinação
Fonte Geradora
GRANDE GERADOR
(> 1 m3 / dia)
Coleta
COLETA PRIVADA
Destinação
ATTR
ATERRO DE INERTES
ConcepçãoConcepção
CANTEIRO
DE OBRAS
DESTINAÇÃO
FINAL
TRANSPORTE
SISTEMA DE GESTÃO
LICENÇA DE CONSTRUÇÃO
LICENÇA DE HABITE-SE
PGRCC:
– Final da obra: Relatório de comprovação dos RCC Meio Ambiente Controle Urbano Licença de habite-se
Licenciamento de Habite-seLicenciamento de Habite-se
Relatório de ComprovaçãoRelatório de Comprovação
Município: fiscalização do transporte e deposição final dos RCC
Órgão ambiental estadual: licenciamento de locais de deposição (ATT, ATTR, aterros de inertes e unidades de beneficiamento)
Construtores: rastreamento dos RCC
FiscalizaçãoFiscalização
Rastreamento dos ResíduosRastreamento dos Resíduos
Rastreamento dos ResíduosRastreamento dos Resíduos
Oportunidades de NegóciosOportunidades de Negócios
ConcepçãoConcepção
CANTEIRO
DE OBRAS
DESTINAÇÃO
FINAL
TRANSPORTE
SISTEMA DE GESTÃO
LICENÇA DE CONSTRUÇÃO
LICENÇA DE HABITE-SE$$$$$
Projeto de Gerenciamento dos RCC: licença de construção
Melhoria do processos construtivos: P+L
Sistema de gestão dos RCC: segregação, armazenamento e rastreamento da destinação final
Canteiro de ObrasCanteiro de Obras
Formalização do setor: necessidade do próprio construtor
Demolição: processos controlados e formalizados
TransporteTransporte
Áreas de transbordo e triagem: menores áreas
Aterros de inertes: grandes áreasUnidades de beneficiamento:
produção de agregados para a construção civil
Destinação FinalDestinação Final
SGRCCOn-line/real time
Sistema de GestãoSistema de Gestão
Considerações FinaisConsiderações Finais
Os RCC representam um relevante problema ambiental e econômico para os municípios.
Cerca de 90% do RCC da RMR pode ser reciclado para uso na própria construção civil através de unidades de beneficiamento.
Considerações FinaisConsiderações Finais
Considerações FinaisConsiderações Finais
É necessário um sistema de gestão que contemple todo o ciclo do RCC no município.
A área de gestão de RCC deverá se constituir em um importante nicho de mercado para profissionais da área de engenharia civil e arquitetura.
pec@upe.poli.br
Agradecimentos EspeciaisAgradecimentos Especiais
www.pec.poli.br
Muito obrigado pela atenção ...
gusmao.alex@ig.com.br
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