diagnóstico institucional em uma empresa familiar
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8/18/2019 Diagnóstico Institucional Em Uma Empresa Familiar
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DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL EM UMA EMPRESA FAMILIAR: OINCENTIVO A INTERDISCURSIVIDADE
INSTITUTIONAL DIAGNOSIS IN A FAMILY BUSINESS: THE INCENTIVE
INTERDISCURSIVITY
Denise Silva CardosoLiliane Maria da SilvaGraduandas em Psicologia, FAI – Adamantina-SP.
Cassiano Ricardo R!inProfessor Mestre – Faculdades Adamantinenses Integradas – FAI
RESUMO O trabalho em empresas familiares com fre!u"ncia caracteri#ada pelo pre$u%#o autili#a&'o de par(metros ob$eti)os na tomada de decis*es. Por isso h+ apontamentos
tericos sobre a necessidade de !ualificar a gest'o familiar para propiciar )antagenscompetiti)as. a inter)en&'o em !uest'o foi abordada uma lo$a de comrcio )are$istalocali#ada no oeste paulista. sta inter)en&'o te)e o ob$eti)o de caracteri#ar os conflitos
presentes no cotidiano de trabalho e, em seguida, desen)ol)er os grupos de trabalhadores para !ualificar os processos institucionais. A metodologia utili#ada en)ol)eu estudos decasos sobre tem+ticas identificadas no discurso dos trabalhadores, como componentes darede simblica da institui&'o. sta metodologia amplia a interdiscursi)idade entre os
participantes, alm de estimular a capacidade associati)a entre as pr+ticas cotidianas e seusdesdobramentos no conte/to de trabalho ser)indo como disparadores. Os resultadosindicaram a ele)ada preocupa&'o institucional relati)a 0 perman"ncia dos empregados emseus postos de trabalho. 1a)ia um discurso contraditrio entre poss%)eis benef%cios por
permanecerem na institui&'o e a dificuldade de obser)ar a materialidade destes benef%ciosno cotidiano dos trabalhadores. Outro aspecto referia-se a proposi&'o de satisfa&'o dosclientes em rela&'o aos produtos ad!uiridos, mas isto fre!uentemente n'o era poss%)el, poisa !ualidade dos produtos n'o atendia integralmente as necessidades dos clientes. Para ostrabalhadores, as datas comemorati)as determinam e/trema sobrecarga de trabalho. Foradestes per%odos as ati)idades compreenderiam cuidados com o esto!ue, reposi&'o demercadorias e limpe#a do ambiente de e/posi&'o de mercadorias. 2al distribui&'o dotrabalho contribuiria para o e!uil%brio do flu/o de e/ig"ncias institucionais, entretanto, fre!uente o direcionamento de trabalhadores para outras empresas do grupo familiar. Por isso, a !uei/a de sobrecarga de trabalho constante. Para lidar com estes aspectos
institucionais os trabalhadores afirmam ser necess+rio estreitar rela&*es com os propriet+rios das di)ersas empresas do grupo familiar e negociar indi)idualmente algumalimita&'o 0s e/ig"ncias institucionais. 3onclui-se indicando !ue a an+lise da rede simblicada institui&'o possibilitou aos trabalhadores delimitar os efeitos do modelo de gest'o eindicar decis*es !ue foram pautadas pela delibera&'o coleti)a, tal como, o sistemaigualit+rio de comiss*es e a indica&'o de produtos !ue n'o de)em ser comerciali#ados. Ainterdiscursi)idade produ#ida pelos estudos de casos contribui para o en)ol)imento dostrabalhadores no processo decisrio, estimulando a utili#a&'o de par(metros ob$eti)os natomada de decis*es.
Palavras"c#ave: Psicologia Institucional. Inter)en&'o Institucional. 4esen)ol)imento de
Grupos.
A$STRACT
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2he 5or6 in famil7 businesses is often characteri#ed b7 loss using ob$ecti)e parameters indecision ma6ing. So there are theoretical notes about the need to !ualif7 the famil7management to pro)ide competiti)e ad)antages. Inter)ention in !uestion 5as approached astore retailers located in 5estern S'o Paulo. 2his inter)ention aimed to characteri#e theconflicts present in the dail7 5or6 and then de)elop groups of 5or6ers to !ualif7
institutional processes. 2he methodolog7 in)ol)ed case studies on issues identified in thespeech of 5or6ers, as components of the s7mbolic net5or6 of the institution. 2hismethodolog7 e/tends the interdiscursi)it7 among participants and stimulate the associati)ecapacit7 bet5een e)er7da7 practices and their conse!uences in the conte/t of 5or6 ser)ingas triggers. 2he results indicated that high institutional concern about the permanence of emplo7ees in their $obs. 2here 5as a contradictor7 discourse bet5een possible benefitsremain in the institution and the difficult7 of obser)ing the materialit7 of these benefits inthe e)er7da7 5or6ers. Another aspect referring to the proposition of customer satisfactionin relation to ac!uired products, but this 5as often not possible, because the !ualit7 of the
product does not full7 address the needs of customers. For 5or6ers, the holida7s determinee/treme 5or6 o)erload. Outside these periods acti)ities understand care stoc6
replenishment of merchandise and cleaning the displa7 of goods en)ironment. 2hisdistribution of labor 5ould help balance the flo5 of institutional re!uirements, ho5e)er,are often targeting 5or6ers to other companies in the famil7 group. 2herefore, thecomplaint 5or6load is constant. 2o deal 5ith these institutional aspects 5or6ers claim to
be necessar7 to strengthen relationships 5ith the o5ners of )arious companies in thefamil7 group and indi)iduall7 negotiate an7 limitations to institutional re!uirements.3oncludes b7 stating that the anal7sis of the s7mbolic net5or6 of the institution allo5ed5or6ers to delineate the effects of the management model and indicate that decisions 5ereguided b7 collecti)e deliberation, such as the egalitarian s7stem of committees and theappointment of products should not be mar6eted. 2he interdiscursi)it7 produced b7 thecase studies contributes to the in)ol)ement of emplo7ees in decision ma6ing, encouragingthe use of ob$ecti)e criteria in decision-ma6ing.
%e&'ords: Institutional Ps7cholog7. Institutional inter)ention. 4e)elopment Groups.
INTRODU()O
O presente artigo originou-se de um est+gio em Psicologia Institucional reali#ado
pelas autoras em uma empresa familiar atuante no setor )are$ista locali#ada no oeste
paulista. A inter)en&'o ocorreu por meio de oferecimento de espa&os intersticiaisreali#ados na empresa e atendimentos grupais, sendo !ue neste 8ltimo tra#ia-se como
tem+tica a produ&'o do discurso, com a utili#a&'o ati)idades formati)as !ue atuaram como
disparadores de conte8dos sub$acentes 0 rede simblica da institui&'o. 9 )+lido ressaltar
!ue entre)istas de cunho diagnstico $+ ha)iam sido reali#adas na institui&'o, pelas
mesmas estagiarias $unto a funcion+rio e figuras de chefia, no semestre anterior e portanto
n'o fa#em-se parte integrante do !ue abrange o presente artigo, destinando-se este a
apresenta&'o de parte da inter)en&'o reali#ada.
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Segundo :odrigues ; Sou#a ?@ o termo institui&'o se tornou onipresente nos
discursos BpsiC, se tornando comum no $arg'o do psiclogo, gra&as, inicialmente a
influ"ncia dos argentinos como Dleger, Malff, Elloa, etc. e, mais tarde, + dos franceses –
ourau e apassade. Ainda segundo os autores citando apassade, podemos remontar a
atual "nfase sobre o termo institui&'o a no&'o de Psicoterapia Institucional, elaborada nos
idos da dcada de H, aparecendo oficialmente em =>J em uma comunica&'o de
4aume#on e Koechlin, no mesmo ano, Ma/5ell Lones define as 3omunidades
2erap"uticas e n'o dif%cil perceber a analogia entre os dois mo)imentos. Pois, num
primeiro momento a institui&'o foi pensada como estabelecimento de cuidados, num duplo
sentido Em estabelecimento !ue merece ser cuidado
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Dleger ? caracteri#a a psicologia institucional pelo (mbito
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Ema das metodologias utili#adas foi o estabelecimento de espa&o intersticial a
partir da presen&a regular na institui&'o, por )e#es, referido en!uanto plant'o de
atendimentoT em ra#'o de !ue tambm no espa&o intersticial
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concep&'o de melhor arran$o proposta pela gerencia, bem como a data semanal de
reali#a&'o, a princ%pio as segundas feiras as ? horas, tendo cada encontro dura&'o de uma
hora.
RESULTADOS E DISCUSS)O
m =?RHJRJH= foi reali#ado o primeiro contato presencial do ano corrente, este se
reali#ou para confirma&'o de interesse na reali#a&'o do est+gio. a ocasi'o o ambiente
esta)a )isi)elmente tumultuado e a gestora
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ambiente de trabalho. A inten&'o na forma&'o do grupo de discuss'o inclui a liberdade na
sele&'o e posicionamentos dos conte8dos apresentados ou !ue )enham a surgir. Assim, um
espa&o para acolhimento ao sofrimento ps%!uico decorrente das )i)"ncias institucionais, ou
!ue possam interferir nesta, o !ue seria ent'o, de certa forma, impossibilitado com a
presen&a da ger"ncia. A li)re e/plicita&'o de conflitos necess+ria, pois, o melhor grau de
din(mica da institui&'o se d+ pela possibilidade de e/plicita-los, mane$+-los e resol)"-los
dentro da institui&'o.
O dese$o de participa&'o no grupo por parte da gestora pode ocorrer ainda no
sentido de ha)er um dese$o de controle eRou apro)a&'o destes funcion+rios imerso numa
discreta forma de participa&'o no grupo – concep&'o esta tomada com base nos di)ersos
discursos onde, :e. se di# ser Bmuito boaC
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se/ta feira !uando a respons+)el retornaria. Ficando acordado ent'o o in%cio pre)isto para
reali#a&'o do est+gio na pr/ima segunda dia =H de mar&o.
As consecuti)as tentati)as de posterga&'o nos indu#em a pensar em uma pro)+)el
incid"ncia de resist"ncia para com a reali#a&'o do est+gio, principalmente das ati)idades
pr+ticas. A resist"ncia ilustraria a forma&'o em torno do grupo ob$eto A.
m =HRHQR= ao adentrarem o estabelecimento, as estagi+rias foram atendidas pela
gerente respons+)el, a mesma )erbali#ou !ue ela prpria estaria necessitando de
atendimento nesta data, e em tom de brincadeira informou aos funcion+rios !ue n'o
participaria dos atendimentos !ue Bme e/clu%ram do grupoC
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desabafar e referiu-se a algum chamada BI.C, a m'e a disse para n'o ficar chorando na
frente dos outros, neste ambiente e indagando mais uma )e# se gostaria de atendimento a
estagi+ria se despediu reafirmando a data do pr/imo comparecimento, pre)isto para
!uarta-feira.
o primeiro plant'o de atendimento no dia =JRHQ duas funcion+rias se
apro/imaram das estagi+rias, onde, :a. falou sobre escolha profissional e seus planos onde
!ue pretende fa#er faculdade no pr/imo ano. :o. tambm se apro/imou e falou !ue outro
dia con)ersaria, pois foi dormir tarde, tomou 3oca-3ola e esta)a com sono.
:eali#ado a segunda inter)en&'o sob configura&'o grupal, constituindo o grupo as
estagi+rias e as funcion+rias W. e A.. A funcion+ria A. !ue comumente respons+)el pelo
cai/a mencionou ha)er es!uecido !ue era a )e# delas participarem. O tema selecionado
para este grupo foi o mesmo !ue o utili#ado $untamente com o outro grupo na semana
anterior B3ultura e compet"ncias organi#acionaisC. O encontro ocorreu no estacionamento
por sugest'o de :e..
este dia foi tambm apresentado, como e/emplo de cultura, a cultura
organi#acional da Ambe) disponibili#ada no site da empresa, as funcion+rias participantes
do grupo n'o perceberam as distor&*es entre o apresentado pela empresa e a realidade.
4urante a reali#a&'o do grupo nota-se A. falando mais e W. sendo mais calada, emitindo
poucas opini*es, dando-nos a impress'o de !ue preser)a)a sua opini'o para e)itar o risco
de errar. Silenciar frente 0 incoer"ncia de fatos proporciona a Bretrata&'o da consci"ncia
intersub$eti)aC
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din(mica organi#acional. :elatam pe!uenas compuls*es !ue le)am a um plane$amento, em
alguma medida tentam mostrar pro outro !ue o trabalho tem uma compensa&'o.
Pags ?@ em O poder das organi#a&*esT elenca alguns elementos !ue considera
influenciar a forma&'o da personalidade indi)idual atra)s da organi#a&'o entre eles a
imagem social de onipot"nciaV o culto da for&a da organi#a&'oV um modelo de
personalidade baseado na domina&'o de outros e de si prprioV a oferta, sob m8ltiplas
formas, do pra#er de dominar e de dominar-seV e a angustia causada por um funcionamento
na base de e/ig"ncias muito fortes, de um controle onipresente, da generali#a&'o da
amea&a e da retirada do pra#er. O autor acrescenta ainda !ue a influ"ncia social da
organi#a&'o pro)oca, no n%)el psicolgico, Ba forma&'o de uma estrutura psicolgica
conflitante e fechada onde o pra#er agressi)o, a persegui&'o de um ideal de perfei&'o e
ang8stia de morte refor&a-se reciprocamenteC ?@, p.=?. A institui&'o ent'o
sob este aspecto Bdesen)ol)e os processos massi)os de pro$e&'o, identifica&'o e intro$e&'o
da organi#a&'o e do trabalho, pelo indi)%duoC
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funcionam como um terceiro mediador !ue se interp*e entre osob$eti)os dominantes da empresa e a percep&'o das coer&*es pelotrabalhador, o !ue poderia condu#i-los + luta. Alm do mais, comoas )antagens s'o oferecidas ao indi)%duo e o separam dos outrostrabalhadores permitem e)itar os conflitos coleti)os, sendo este o
processo de media&'o
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- Falta de suporte da empresa para este trabalhador, Bele te)e !ue procurar tudo so#inho,
ningum aconselhou, ningum fe# nada por eleC.
- Poss%)eis falhas na prpria forma&'o de algumas profiss*es de risco.
Ao condu#ir a situa&'o apresentada a uma apro/ima&'o a )ida particular das
prprias funcion+rias atendidas pode-se notar minimamente o apontamento de tr"s
ocorr"ncias.
Ao ser abordado o aspecto familiar de Lo'o
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O estudo de caso Lo'o foi apresentada ao Grupo J em =RHR=. 4etalhes do caso
foram em parte e/posto pela estagi+ria e parte sob forma de leitura pelas funcion+rias !ue
comp*em o grupo J sendo esta reali#ado !uase na integra sem coment+rios adicionais,
apenas apontamentos no in%cio para compreens'o do caso. Aps o trmino da leitura mais
alguns detalhes foram e/postos tendo em )ista !ue a )ers'o impressa n'o abarca todo
conte8do do caso em !uest'o.
Alguns aspectos foram le)antados em discuss'o como
- Falta de companheirismo – aus"ncia do espa&o ps%!uico partilhado, poder confiar seu
afeto no outro e correr o risco de usar esse afeto de forma per)ersaV
Segundo KZes
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necessidade ou mesmo aps serem con)ocados a au/iliar. Outra !uei/a seria o uso
continuo de aparelhos celulares e tambm a reuni'o de funcion+rios Bpra bater papoC
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Ao ser aberta discuss'o as funcion+rias apontaram alguns aspectos como
- Ser bombeiro a melhor profiss'o do mundoV
- S'o herisV
- 4e)em amar muito o !ue fa#emV
- Falaram do fetiche e do e/erc%cio f%sicoV
- Promo&'o por tempo de ser)i&o e ser chefiado por algum mais no)o.
A partir dos pontos le)antados isso nos remete a for&a da imagem de policial militar
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O estudo de caso selecionado para inter)en&'o de =JRHR= ao Grupo =, foi um
estudo de caso sobre a an+lise das condi&*es de trabalho em um 3allcenter. o estudo est+
abarcado o pra#er e o sofrimento enfrentado por operadores de callcenter ati)o. 4etalhes
do caso foram e/postos pelas estagi+rias sendo este reali#ado !uase na integra sem
coment+rios adicionais, apenas apontamentos no in%cio para compreens'o do caso.
Ao ser aberta discuss'o as funcion+rias apontaram alguns aspectos como
- A loucura de trabalhar atendendo liga&*esV
- 'o poder responder grosserias dos clientesV
- O n%)el de agressi)idade !ue a pessoa tem !ue controlarV
- O controle emocional
ste caso foi apresentado posterior ao dia das m'es em !ue a lo$a esta)a se
reorgani#ando e Besta)a uma loucuraC, pala)ra das funcion+rias, ent'o ti)eram um n%)el
identificatrio com o caso apresentado, pois ti)eram !ue lidar com alguns clientes e com
telefonemas em torno de presentes pro dia das m'es, ressaltaram a correria, os clientes de
8ltima hora, e !ue o controle emocional de)e ser importante, esta)am )isi)elmente
agitadas, tecendo reclama&*es sobre o trabalho desgastante no fim de semana, inclusi)e
sobre isso duas delas
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ocorrido na segunda feira ps fim de semana de dia das m'es. 1. funcion+rio !ue esta)a
presente durante a con)ersa ao ser indagado se a eles ha)eria algum problema ou altera&'o
disse !ue n'o e concordou com a gerente acrescentando ainda !ue Bfinal de semana,
sempre muito mo)imento n, ai chega a!ui, as coisas n'o est'o na cabe&a aindaUC
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pirulito, ao ser colocado supostamente esse tipo de gratifica&'o a 1. por uma boa )enda o
mesmo e/clamou Bpirulito eu )ou ao mercado e compro um saco fechadoC
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pe&a. 1. e/emplificou di#endo !ue 0s )e#es h+ pe!uenas bolhas de ar no )idro e passa
despercebido na confer"ncia e ao notar posteriormente o cliente retorna di#endo !ue h+
uma bolha BenormeC
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elemento constituidor do indi)%duo e de sua identidade. 2rabalhar ent'o seria um modo de
enga$amento da personalidade para responder a uma tarefa delimitada por press*es
materiais e sociaisV preencher a lacuna entre o prescrito e o real. 4e$ours defende a
concep&'o de um su$eito trabalhador respons+)el pelos seus atos, capa# de pensar,
interpretar o sentido da situa&'o em !ue se encontra deliberar e decidir. Assim a partir do
momento no !ual o trabalhador se permite pensar sobre suas ati)idades profissionais e a
conson(ncia desta para sua )ida retoma a possiblidade de decidir de agir em fun&'o desta
ra#'o.
Aps a sa%da de duas funcion+rias para per%odo de frias, sendo !ue uma delas est+
com a demiss'o plane$ada, a empresa onde se reali#a o est+gio apresentou certo desfal!ue
de funcion+rios tendo !ue, como $+ relatado, deslocar uma funcion+ria de outra lo$a do
grupo para au/iliar nas ati)idades na lo$a. A participa&'o de funcion+rios da lo$a em
ati)idades em outras lo$as do grupo e )ice-)ersa foi negada pela administra&'o da empresa
em entre)istas, no entanto, como se pde obser)ar, foi relatada pelos funcion+rios
participantes das ati)idades de est+gio e tambm constatada pelas prprias estagiarias. sta
situa&'o de compartilhamento de funcion+rios nos puderam ser analisada sob os modos de
agir apontados por 1abermas @ e habilidosamente desen)ol)idos por 4e$ours
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a a)alia&'o os participantes foram informados da possibilidade de discuss'o, d8)idas e
e/emplos.
a !uest'o !ue abrangia a adapta&'o a mudan&as foi solicitado esclarecimento 0s
estagi+rias, por ambos os grupos, onde as mesmas e/emplificaram com o fato danecessidade de adapta&'o a demiss'o de um funcion+rio ou implanta&'o de no)os
procedimentos. 1. dando continuidade ao assunto da demiss'o de :. coloca !ue pela sua
percep&'o B$+ to )endo !ue )ai sobrar pra mimC
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desempenho profissional, podendo nos remeter a certa insatisfa&'o com a articula&'o da
singularidade de seus afetos com sua ati)idade profissional. 9 )+lido neste ponto ressaltar
!ue em outros encontros, !ue n'o o da a)alia&'o, :o. e/ps seu apre&o por artesanato e foi
elogiada pelos colegas de grupo por tal habilidade !ue possui, no entanto, aps a demiss'o
e conse!uente falta de funcion+rios no espa&o de )endas da lo$a, :o. te)e !ue se dedicar a
)endas com maior fre!u"ncia, tendo em )ista !ue a mesma s atua)a realmente como
)endedora em momentos de necessidade por falta de funcion+rios ou alto mo)imento. a
!uest'o !ue abrangia a partir da percep&'o do funcion+rio a pre)is'o de sucesso ou n'o da
empresa :o. escre)eu Bprocesso de reformula&'oC
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primeiro di# respeito + prpria funda&'o da institui&'o, !uando as institui&*es s'o
insuficientes para a sua fun&'oV em segundo lugar, o sofrimento pode estar relacionado +
impossibilidade na reali#a&'o da tarefa prim+ria e tarefas secund+rias se colocam no lugar.
m terceiro lugar, pode ser !ue ha$a um distanciamento entre os ob$eti)os institucionais e
a!uilo !ue se pede para os indi)%duos reali#arem.Segundo KZes
B... o inconsciente se inscre)e, )+rias )e#es, em )+rios registros e em)+rias linguagens. 3ada aparelho ps%!uico indi)idual o lugar de umtrabalho ps%!uico singular, mas este trabalho atra)essado pelos processos e pelas forma&*es ps%!uicas !ue se desen)ol)em, de modorelati)amente autnomo no espa&o grupal. Se, como eu sustento, grupo um aparelho de liga&'o e transforma&'o da realidade ps%!uica, a !uest'odo sonho Bindi)idualC coloca-se a partir da forma&'o de um espa&oon%rico comum partilhado e espec%fico. C
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Foram propostas, conforme metodologia plane$ada, algumas ati)idades de cunho
formati)o, inicialmente abordando de maneira mais terica o tema da cultura e
compet"ncias organi#acionais, e os demais temas esta)am mais en)oltos na discuss'o de
casos e categorias profissionais. Os temas a serem trabalhados foram selecionados de
acordo com os aspectos !ue submergiam na reali#a&'o dos encontros.
Ao abordar a cultura e compet"ncias organi#acionais pretendeu-se reali#ar uma
espcie de le)antamento de aspectos histricos da institui&'o, bem como, uma
apro/ima&'o dos funcion+rios e a intera&'o destes para com a organi#a&'o. o caso da
companhia francesa de e/porta&*es remete a uma diferencia&'o do discurso da dire&'o
)ersus discurso sub$eti)o do trabalhador. 3om base em alguns acontecimentos da empresa
!ue embora se fi#essem presentes n'o eram discutidos pelos funcion+rios props-se o caso
de Lo'o – um )igia !ue desen)ol)eu um transtorno de stress ps-traum+tico – para atra)s
de a in$usti&a apresentada condu#ir uma melhora na argumenta&'o. 3omo le)antado por
entre os temas discutidos a empresa se utili#a de alguns artif%cios t%picos de repara&'o
man%aca e estando o fetiche )inculado a uma dessas foi apresentado o estudo de caso sobre
as condi&*es de trabalho dos bombeiros, um misto de ideali#a&'o encobrindo frustra&*es e
imposi&*es.
3erta ang8stia manifesta em ra#'o da passi)idade do comrcio em dias !ue
antecedia uma data de grande mo)imento configura)am o cen+rio da semana anterior a
apresenta&'o do caso das condi&*es de trabalho em call center onde a agressi)idade
contida pela repress'o. este encontro foram feitas coloca&*es diretas sobre momentos de
repress'o da agressi)idade contra os clientes apontamentos sobre dificuldades na e/ecu&'o
do trabalho, no contato com os clientes e na falta de confiabilidade sobre dos produtos
)endidos. 4a falta de confiabilidade dos produtos 0 dificuldade em manter a identidade do
trabalhador no estudo de caso sobre a reestrutura&'o do sistema banc+rio sob o olhar dos
operadores de cai/a. otou-se uma melhora na argumenta&'o dos indi)%duos no decorrer dos encontros e
a partir da utili#a&'o de estudos de caso !ue possu%am situa&*es !ue se apro/ima)am das
)i)"ncias do grupo e os muniam de argumentos para debater a!uilo !ue lhes era tra#ido,
fa#endo com !ue compartilhassem histrias e opini*es. O material selecionado para
discuss'o foi preparado semanalmente, e ao contr+rio do !ue se pode inferir ao ler a
e/posi&'o acima em alguns deles o entendimento da escolha apresentou-se somente aps a
utili#a&'o, foram utili#ados en!uanto analisadores e s se pde compreender osdesdobramentos a posteriori. m discuss'o compreendemos !ue, ainda !ue inconsciente,
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hou)e uma lgica na sele&'o do material. studar a )incula&'o entre
sub$eti)idadeRintersub$eti)idade e trabalho estar atento 0 domina&'o nele presente,
tambm 0s transgress*es, aos conflitos e 0s possibilidades de cria&'o de outros modos de
lidar com as normas e at mesmo de modific+-las.
Pode-se atra)s do trabalho proposto conhecer e compreender um pouco da
din(mica institucional, mecanismos de defesa coleti)os, forma de gerenciamento e
entende-se !ue a ati)idade cumpriu ao ob$eti)o proposto, pois, os estudos de casos
constitu%ram-se em formas de abordar as condi&*es e algumas dificuldades do trabalho
podendo em meio a estas serem oferecido o acolhimento a algumas demandas sub$eti)as
en)ol)idas ao sofrimento ps%!uico decorrente das rela&*es de trabalho, ou !ue nestas
possam )ir a interferir. nfim percebe-se !ue na institui&'o hou)e uma melhora na
argumenta&'o dos indi)%duos a partir da utili#a&'o de estudos de caso !ue possu%am
situa&*es !ue se apro/ima)am das )i)"ncias do grupo e os muniam de argumentos para
debater a!uilo !ue lhes era tra#ido, fa#endo com !ue compartilhassem histrias e opini*es.
Os semin+rios proporcionaram disparadores inconscientes !ue fi#eram submergir
correla&*es onde num primeiro momento n'o era identificados fatores de semelhan&a, para
s depois surgir assuntos !ue marca)am de alguma forma a institui&'o e esta)am
guardados no inconsciente coleti)o de seus funcion+rios.
REFER,NCIAS
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