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Distócias

Profa. Dra. Conceição Cornetta 2008

INTRODUÇÃO - DEFINIÇÃO

P A R T O

Bacia e Partes moles + Feto + Força

TRAJETO OBJETO ÚTERO PAREDE ABD

Empecilhos ao parto DISTÓCIAS

Várias etiologias

INTRODUÇÃO - DEFINIÇÃO

Distócia funcional Força expulsiva

incapaz de sobrepor a resistência natural do

trajeto

Distócia do trajeto Força expulsiva

normal na presença de anormalidades do canal de

parto – obstáculo mecânico

Distócia do objeto Apresentações

anômalas, crescimento fetal excessivo (DCP)

INTRODUÇÃO

DISTÓCIA DO TRAJETO 

 

Considerado reduzido: diâmetro ântero-posterior < 10 cm ou

diâmetro transverso < 12 cm

Estreito Superior

O diâmetro ântero-posterior pode ser medido pela

determinação indireta através da CONJUGATA DIAGONALIS

que é geralmente 1,5 cm maior.

Estreito Médio

 

Diâmetros: sacro médio-púbico X bituberoso (biciático)

É deduzido pela

PROEMINÊNCIA DAS ESPINHAS CIÁTICAS

 

Plano: margem inferior da sínfise púbica através da espinha ciática e toca o sacro (4ª e 5ª vértebra)

•Mais freqüente que do estreito superior.

•Relaciona-se a parto prolongado com cabeça insinuada.

Estreito Inferior

 

Dois triângulos:

Ângulo subpúbico: em c o parto não pode ocorrer

 

Repercussões

 Apresentações altas favorecem distócias de apresentação

e de situação.

Contrações uterinas ineficazes (por falta de solicitação do

colo): trabalho de parto moroso.

Edema do colo

Rotura prematura ou precoce das membranas

 

Procidências (membros e cordão)

Flutuação no estreito superior ou na fossa ilíaca -

comum apresentação face ou ombro (3X) e o prolapso de

cordão (6X)

Descida e rotação interna lenta e estacionária (OS ou OT)

Parto prolongado (mesmo com dinâmica e dilatação

adequadas)

Síndrome de Bandl-Frommel

 

VIA DE PARTO

Determinada pela prova de trabalho de parto:

observar a dinâmica uterina normal, amniotomia após

4 cm de dilatação e duração de pelo menos 6 horas.

  DISTÓCIA DO OBJETO

 

Diagnóstico

1. Reconhecimento das anomalias

ósseas

2. Avaliação do volume da apresentação

3. Julgamento da proporcionalidade

4. Avaliação do trabalho de parto

Encaixamento: Farabeuf

DESPROPORÇÃO FETOPÉLVICA

Redução dos diâmetros da pelve, aumento do tamanho fetal

ou combinação dos dois

  Distócia de ombroDistócia de ombro

 

Apresentações defletidasApresentações defletidas

1° grau: Bregma

2° grau: Fronte

3° grau: face

APRESENTAÇÕES ANÔMALAS

 

3° grau: face

 A e C Pélvica completa

B Pélvica Incompleta

D Incompleta modo de pé

E Incompleta modo de joelho

Apresentação Apresentação PélvicaPélvica

 

Apresentação Apresentação CórmicaCórmica

DISTÓCIAS DE PARTES MOLES

 

 

Colo uterinoColo uterino

EDEMA: compressão entre a apresentação e a bacia óssea secundário a vício pélvico

pode ser mole ou rígido

EDEMA: compressão entre a apresentação e a bacia óssea secundário a vício pélvico

pode ser mole ou rígido

RIGIDEZ: Anatômica (primíparas idosas) Patológica (cicatrizes de cauterizações,

conizações ou amputações) Espasmódica (meperidina 100mg 2 ml + 8

ml de ABD)

RIGIDEZ: Anatômica (primíparas idosas) Patológica (cicatrizes de cauterizações,

conizações ou amputações) Espasmódica (meperidina 100mg 2 ml + 8

ml de ABD)

Septação, Atresia (raro: por hipoplasia genital), Desvios (por distopias uterinas), Prolapso, Tumores (Ca, Miomas)

Septação, Atresia (raro: por hipoplasia genital), Desvios (por distopias uterinas), Prolapso, Tumores (Ca, Miomas)

Vulva

VaginaVagina

SEPTOS, ATRESIA, PROLAPSO (é possível reduzir para

parto vaginal), RIGIDEZ (adolescentes)

SEPTOS, ATRESIA, PROLAPSO (é possível reduzir para

parto vaginal), RIGIDEZ (adolescentes)

VARIZES, EDEMA (partos prolongados)

CONDILOMAS, BARTHOLINITES

VARIZES, EDEMA (partos prolongados)

CONDILOMAS, BARTHOLINITES

COMPLICAÇÕES DA DISTÓCIA

Corioamnionite

Cesárea

Lesões fetais

Sofrimento fetal

Corioamnionite

Cesárea

Lesões fetais

Sofrimento fetal

• Corioamnionite

Ruptura espontânea ou artificial de membranas.

Infecções via vagina-cérvix.

Maior quantidade de toques vaginais.

• Corioamnionite

Ruptura espontânea ou artificial de membranas.

Infecções via vagina-cérvix.

Maior quantidade de toques vaginais.

• Cesárea

Sangramentos

Lesões de vísceras

Infecções

Retenção urinária

Complicações da anestesia

• Cesárea

Sangramentos

Lesões de vísceras

Infecções

Retenção urinária

Complicações da anestesia

• Sofrimento fetal

Trabalho de parto anormal está associado a:

•Sofrimento fetal (se o partograma cruza a linha de

alerta)

•Necessidade de reanimação fetal (se o partograma

cruza a linha de ação)

Probabilidade

4x

• Sofrimento fetal

Trabalho de parto anormal está associado a:

•Sofrimento fetal (se o partograma cruza a linha de

alerta)

•Necessidade de reanimação fetal (se o partograma

cruza a linha de ação)

Probabilidade

4x

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