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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
VENDAS NA INTERNET: MÚSICA
Por: Jorge d’Almeida Junior
Orientador
Prof. Jorge Vieira
Rio de Janeiro
Outubro de 2015
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
VENDAS NA INTERNET: MÚSICA
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Gestão de Vendas
Por: Jorge d’Almeida Junior
3
AGRADECIMENTOS
....aos amigos, parentes e trabalho,
4
DEDICATÓRIA
.....dedico a minha querida mãe e minha
esposa, por estarem me apoiando em
todo o momento.
5
RESUMO
Com a liberação da internet para utilização comercial no ano de 1993 é notável
o seu crescimento no mundo. Fruto do consumo em massa, por meio do canal
de vendas e do canal de relacionamento a internet alcança destaque no mundo
do comércio. Como parte deste crescimento inúmeros negócios vêm sendo
realizados com o seu auxílio, aumentando em grandes proporções a expansão
e o volume dos negócios, hoje tudo é negociado através da rede mundial de
computadores. Este trabalho tem por objetivo verificar como um produto de
consumo de massas que até então era tangível,tornou-se objeto de troca na
internet em formatos variados e a custo zero,como regulamentar e permitir que
os autores de suas obras musicais possam receber por seus trabalhos e ter
controle sobre o que arrecadam nas vendas na internet. Sua metodologia foi
norteada pela pesquisa bibliográfica e exploratória baseada na teoria acerca do
tema, analisando os dados coletados por meio de investigação dos atributos do
comércio on line. Finalmente verificou-se o enorme crescimento do comércio
eletrônico no Brasil, revelando que a comodidade é a maior vantagem
encontrada pelos usuários deste serviço, tornando-o atrativo e diferenciado,
possibilitando melhor entendimento das peculiaridades advindas com a prática
desta modalidade de transação comercial.
6
METODOLOGIA
Assim, a pesquisa lançou mão de um levantamento bibliográfico
exploratório e descritivo baseada nas premissas teóricas de autores acerca do
tema ao se tratar de um estudo qualitativo e interpretativo. Os procedimentos
técnicos utilizados são: análise de textos, documentos e levantamento através
de observação participante no ambiente da internet.
O trabalho tem seu início marcado pela análise e seleção do tema
anteriormente tratado por estudiosos, posteriormente haverá a seleção de
textos e documentos, localizados por meio de auxílio e buscas em bibliotecas,
internet, editoras, bem como a mensuração do resultado, auxiliado pela técnica
de fichamento.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 8 CAPÍTULO I: INTERNET ............................................................................................. 10
1.1 – Internet: Origem e Conceito .............................................................................. 10
1.2 – Características .................................................................................................... 13 1.3 – Internet no Brasil ............................................................................................... 13 1.4 – Participação da População na Internet no Brasil .............................................. 15
CAPÍTULO II: COMÉRCIO ELETRÔNICO ............................................................... 16
2.1 – Características .................................................................................................... 17 2.2 – Tipos .................................................................................................................. 17 2.3 – Formas de Pagamento no Comércio Eletrônico ................................................ 20 2.4 – Vantagens no Comércio Eletrônico .................................................................. 22 2.4 – Desvantagens no Comércio Eletrônico ............................................................. 23
CAPÍTULO III: VENDA DE MÚSICAS POR MEIO COMÉRCIO ELETRÔNICO .. 25
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 29 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ............................................................................... 31
8
INTRODUÇÃO
Com a evolução da tecnologia e a expansão da internet o comércio
mundial sofreu muitas mudanças, o que anteriormente era realizado por meio
da visita do cliente a uma loja para efetuar o processo de compra não ocorre
mais desta forma. Hoje o cliente poderá escolher o produto e efetuar o
pagamento do conforto da sua casa, isto é o chamado e-commerce ou
comércio eletrônico.
O comércio eletrônico surgiu como um mecanismo da internet que vem
proporcionando ao longo dos anos constantes modificações, com negócios em
franca expansão este é um setor de expressivo crescimento. Ao impor novas
maneiras de promover e vender os produtos houve a necessidade de se
aprimorar os conceitos e de se adaptar aos novos processos organizacionais
em busca da manutenção da competitividade.
Atualmente os consumidores possuem um poder de decisão ainda
maior do que antigamente, pois detém mais informação acerca do produto ou
serviço no qual está interessados, isto faz com que os mesmos procurem
realizar pesquisas comparativas de preços e de vantagens oferecidas por cada
empresa, trocando informações com outros consumidores.
Siqueira (2004), Oliveira (2005) e Lacerda (2007) analisaram e
compreenderam a importância de estar estudando acerca do comércio
eletrônico, bem como suas características e expectativas para o futuro, visto
que este é um setor com um enorme crescimento e uma expansão significativa
no Brasil e, a competição encontrada entre as empresas ditas tradicionais e as
ditas não-tradicionais, a facilidade de se alcançar novos clientes como uma
maior rapidez são apenas alguns dos fatores que podem influenciar tal
crescimento.
Com a proliferação de blogs, sites e programas de compartilhamento
de músicas gratuitas, vale a pena comprar música na internet, já que a venda
9
de CDs vem caindo cada vez mais mos últimos anos. Diante disso, esta
pesquisa identificou como problema norteador: Os serviços de download pago
na internet são bem sucedidos?
Em resposta a esta problemática foi possível identificar que a principal
hipótese é a de que o comércio eletrônico apresenta alguns benefícios
econômicos e pode contribuir para a arrecadação fiscal, bem como para a
geração de emprego e renda.
Este trabalho possui como objetivo verificar como um produto de
consumo de massas que até então era tangível,tornou-se objeto de troca na
internet em formatos variados e a custo zero,como regulamentar e permitir que
os autores de suas obras musicais possam receber por seus trabalhos e ter
controle sobre o que arrecadam nas vendas na internet. Como objetivos
específicos são possíveis citar: Analisar a internet, seus conceitos, históricos,
bem como suas vantagens e desvantagens; Discorrer acerca do comércio
eletrônico; Efetuar uma análise acerca da venda de músicas na internet.
A importância desta pesquisa se deu pelo fato de contribuir no aumento
do conhecimento acerca do tema abordado contribuindo de modo essencial,
academicamente e profissionalmente, a todos que possa interessar. Do ponto
de vista científico esta pesquisa possibilitará a geração de conhecimento da
realidade brasileira, contribuindo no desenvolvimento econômico nacional.
Motivado por algumas reflexões e através do convívio cotidiano por
meio do exercício profissional e do rápido crescimento do tema em questão
enseja a necessidade de se estudar e de conhecer melhor esta nova prática de
comércio, esta abordagem tornou-se um desafio a ser conquistado diante da
expectativa de mercado e da freqüente competitividade encontrada em um
mundo globalizado. Seus resultados permitirão que as organizações possam
se planejar com mais facilidade no momento da utilização do comércio
eletrônico.
10
CAPÍTULO I: INTERNET
1.1 – Internet: Origem e Conceito
Ocasionalmente o ambiente em que vivemos passa a sofrer sérias
mudanças, sejam elas do próprio meio ambiente ou dos recursos tecnológicos.
Tudo isto proporciona mudanças também na vida das pessoas, fazendo com
que as mesmas necessitem adaptar-se constantemente a novas ferramentas
de trabalho ou de diversão.
Nos anos 90 com a disseminação do uso dos computadores a internet
acabou por se disseminar como meio de comunicação global, ligando
gradativamente as maiores redes. De acordo com Duarte (2002, p.23) “a
internet é a maior rede de trabalhos do mundo, criada para trocar informações
no mundo inteiro”. A linguagem comum conhecido como protocolo TCP/IP
(Transmission control protocol / Internet protocol), permite que as redes se
comuniquem entre si.
Sua existência remota a década de 60, quando os militares se uniram a
cientistas criaram um equipamento que foi o primeiro computador, com
tamanho grande e sem a mínima possibilidade de ser o que hoje conhecemos
por computador, visto que ocupava uma grande sala com todas as suas peças.
Sua principal finalidade era manter informações estratégicas para o
Departamento de Defesa dos EUA. Ao longo dos anos esta tecnologia evoluiu
e o computador passou a ter um tamanho que possibilitou a obtenção por
famílias comuns e a internet passou a ser a troca de informações entre as
pessoas nos mais diversos lugares do mundo.
O primeiro modo de comunicação entre os usuários da internet foi o
correio eletrônico, hoje popularmente conhecido como e-mail, com suas
mensagens transmitidas para qualquer parte do mundo ao custo de uma
11
ligação local. Posteriormente vieram os primeiros sites para consultas, onde as
informações eram exibidas sem que o usuário pudesse interagir com o mesmo.
Por fim, o usuário passou a ser capaz de transmitir informações aos sites,
concluindo todas as etapas necessárias para que fosse possível
estabelecerem-se transações em tempo real entre duas partes através da rede.
Atualmente com a evolução das comunicações todas as operações são
realizadas em tempo real, hoje é possível que uma pessoa no Brasil
comunique-se com recursos de áudio e vídeo com outra pessoa no Japão.
O nome propriamente chamado de internet surgiu somente muito
tempo depois, no ano de 1978 através da ARPAnet que passou a interligar as
universidades americanas juntamente com a de outros países, permitindo que
estas instituições pudessem trocar informações acerca de suas pesquisas
acadêmicas. Uma inovação trazida por esta interligação foi a decodificação das
informações em uma linguagem chamada de HTML (Hipertext Markup
Langage), feita por cientistas e, utilizada na internet até os dias de hoje.
Em 1987, após um período de utilização estritamente ao meio
acadêmico o uso comercial da internet foi liberado, passando a interligar
sistemas e redes independentes, que passaram a trocar informações com
relações a estoques, a mercadorias a serem vendidas entre outras, sua
disseminação ocorreu provida pela empresa IBM (International Business
Machine). A partir de então foi possível que uma empresa fizesse o pedido sem
trocar um telefonema ou efetuar uma visita pessoalmente.
Segundo Grillo (2006, p.3) a difusão na utilização da internet, que pode
ser considerada numa primeira análise como uma evolução na comunicação
eletrônica, detonou uma nova revolução tecnológica, que está alterando a
maneira como pessoas e organizações vivem e interagem.
Seu crescimento ou sua popularização veio na década de 90 com a
propagação dos computadores pessoais. Tal propagação se deu pelo fato de a
partir de então os custos para aquisição de equipamentos como computadores
terem seus custos reduzidos, a facilidade de operação dos aplicativos e o
surgimento de novos aplicativos que originaram novos programas como jogos,
12
utilitários, entre outros. Com tecnologias de monitores coloridos e software
Windows este setor passou a ter um crescimento satisfatório para os seus
criadores.
A WWW possibilitou o acesso à multimídia e a textos no formato de
HTML, juntando grupos de textos semelhantes, por meio de referencias
cruzadas possibilitando a criação de sistema de buscas, se fazendo presente
na imprensa, fazendo com que o leitor escolha o seu próprio caminho através
das palavras, no comércio, e no lazer dos brasileiros, ganhando destaque e
importância na vida do ser humano.
Para Magalhães (2007, p.26) afirma que “um fator muito importante
para o uso maior da internet no mundo e no Brasil é adoção de conexões mais
rápidas e melhores acessos”. Durante seu surgimento a tecnologia utilizada era
conhecida como discada e atualmente este procedimento vem sendo feito
através do sistema utilizado como banda larga, conexão esta que veio a
permitir uma velocidade de conexão e navegação muito superior aos seus
primórdios, vindo a servir ainda para usuários de rádios, de televisões e outros
tipos de mídias.
As principais ferramentas utilizadas pela internet são:
• NAVEGADORES OU BROWSERS: são programas que permitem
acessar a Internet através das páginas “WWW” (World Wide Web);
• SITES DE BUSCA: conjunto de páginas na Internet que permitem e
facilitam a busca de assuntos de interesse do usuário;
• SITES DE CONTEÚDO: são os ambientes virtuais nos quais constam as
informações sobre os mais diversos assuntos;
• E-MAIL: um tipo de correio eletrônico muito utilizado para o envio de
mensagens e até mesmo arquivos;
• IRQ, ICQ e CHAT: são softwares que possibilitam “conversas” virtuais
em tempo real;
• GRUPOS DE DISCUSSÃO: possibilitam a troca de idéias, registros de
informações sobre determinados assuntos;
13
• FTP ( File Transfer Protocol): ferramentas para transferências de
arquivos.
1.2 – Características
Segundo Francisco (1997, p.15) “para se conectar na internet um
usuário doméstico ou empresarial deverá possuir primeiro um microcomputador
(PC ou Macintosh), um modem veloz, uma linha telefônica para acesso discado
ou um provedor de acesso”. Ao se estabelecer a conexão é designado um
endereço de IP, que utilizado com alguns softwares específicos permitem
acesso às informações.
Como característica principal a internet apresenta um ambiente de
cooperação mutua e de expressões livres, iniciado no meio acadêmico e sem
censura nenhuma. Todavia, muitos governos estão preocupados com certas
informações que podem ser encontradas na rede e estão começando a
censurar alguns tipos de informações ou controlar o acesso conforme a idade
do usuário.
De acordo com Furtado (2008, p.13) “foi somente a partir deste
advento que sua viabilidade foi fundamentada e transformou-se em uma
excelente ferramenta de negócio, visto que cria oportunidades e estratégias,
modificando o modo de vender qualquer bem ou serviço, forçando empresas
tradicionais a se adaptarem ao novo mercado”.
Os principais provedores de acesso no Brasil são: Oi, Embratel, Claro,
GVT, Vivo e, Tim. Nem todas são empresas brasileiras e foram trazidas ao país
com a privatização do sistema de Telecomunicações.
1.3 – Internet no Brasil
Em 1988 ocorreu o processo semelhante ao que houve nos EUA, as
universidades brasileiras do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul,
conectaram-se pela primeira fez, contudo somente no ano seguinte foi que a
14
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo conectou-se com a
internet, a partir de então este processo só evoluiu e possibilitou a interligação
com 11 estados brasileiros numa rede inicial de pesquisas.
Na década de 90 com a chegada dos computadores pessoais no país a
internet ainda não era difundida e somente quem a utilizava eram pessoas
envolvidas com as universidades brasileiras e com o governo. De 1991 a 1993
foi iniciado o processo de implantação do Backbone, sistema conhecido como
espinha dorsal da internet, nesta primeira fase sua finalidade era meramente
acadêmica e por isto passou a apresentar palestras e seminários em busca de
esclarecer as dúvidas dos seus usuários iniciais.
No ano de 1994 somente existia no país a conexão discada realizada
por meio de uma linha telefônica, em seguida chegaram novas tecnologias que
permitiram que vários computadores estivessem interligados em redes locais e
posteriormente na internet. No ano seguinte começaram a surgir empresas que
ofereciam o serviço de provedores de internet e os usuários começaram a ter
um crescimento significativo no âmbito comercial. Em 1998 uma nova geração
de equipamentos para a sua infra-estrutura chegou ao país e possibilitou
melhorias na rede, agregando novos adeptos.
No ano 2000 a infra-estrutura da rede passou por grandes
modificações e atingiu os 27 estados brasileiros, por meio do Backbone RNP.
Sua explosão comercial ocorreu no ano de 2001, anteriormente a mesma já era
utilizada, mas não com a mesma freqüência, a partir de então era possível
acessar a rede mundial de computadores de qualquer lugar, de casa, do
trabalho, da escola, da universidade e a partir de centros especializados que
foram criados somente com esta finalidade: as Lan Houses e os CyberCafé.
Desde este período até os dias atuais foi possível observar um crescimento de
mais de 100% no número de usuários.
Toda esta movimentação da tecnologia no país, bem como a sua
evolução vem contribuindo para o desenvolvimento social do mesmo, visto que
cada vez mais pessoas encontram-se utilizando tal recurso para as mais
diversas finalidades, impulsionando o crescimento e o desenvolvimento por
15
meio da competitividade econômica. O desafio agora é aproveitar os benefícios
advindos com a rede e o que a comunicação realizada por meio dela pode
trazer às pessoas e às organizações.
1.4 – Participação da População na Internet no Brasil
Diante das novas e grandes invenções, criadas e utilizadas como meio
de comunicação ao longo do tempo, podemos dizer, que estas foram
propulsoras para algo revolucionário que, atualmente, já se tornou
indispensável em nosso cotidiano, a Internet. A rede mundial de computadores,
Akinaga e Marques (2008, p.4) definiu como:
A Internet é, de uma vez e ao mesmo tempo, um mecanismo de disseminação da informação e divulgação mundial e um meio para colaboração e interação entre indivíduos e seus computadores, independentemente de suas localizações geográficas.
Ainda segundo os autores supracitados, no Brasil possui a maior
população com acesso à internet da América Latina, sendo que cerca de 32%
da população do país faz uso freqüente deste recurso, com as mais diversas
finalidades. Inicialmente este era um recurso disponível somente para as
classes A e B, realidade diferente, visto que é possível encontrar usuários das
classes C e D utilizando a internet.
16
CAPÍTULO II: COMÉRCIO ELETRÔNICO
Ao tratarmos de comércio, logo se imagina um ambiente físico, chamado
de estabelecimento comercial, onde os clientes efetuam a compra após a visita
a este ambiente, analisando o objeto que será comprado de forma a verificar
sua cor, seu cheiro, pagar pessoalmente a conta e levá-lo até em casa. Desde
o surgimento do computador, a internet é a tecnologia mais conhecida, vindo a
trazer mudanças nos negócios.
De acordo com Akinaga e Marques (2008, p.3) “O Comércio Eletrônico
inclui qualquer negócio transacionado eletronicamente, onde estas transações
ocorrem entre dois parceiros de negócio ou entre um negócio e seus clientes”.
Há alguns anos atrás não era imaginado que o comércio estaria tão
simplificado e não necessitaria de grandes perdas de tempo para a escolha do
que o cliente está interessado em adquirir.
O comércio eletrônico ou o comércio virtual é uma transação comercial
como outra qualquer, é também uma ferramenta de vendas, tornando uma
excelente oportunidade de se adquirir ou vender, enfim, de comercializar bens
ou serviços de forma prática e rápida, sem nem a necessidade de sair de casa.
Conhecido como e-commerce é uma abreviatura de eletronic commerce.
Segundo Tigre (2000, p.84) “o e-commerce permite fortalecer a rede global de
produção, comércio e tecnologia e os vínculos internos das corporações em
uma ampla gama de situações”.
O processo de negociação efetuado eletronicamente, segundo a visão
estrutural do negócio, está referindo-se ao marketing, compra, venda e
assistência aos produtos através da internet. Atualmente são muitas as
organizações que encontram-se ligadas ao comércio eletrônico e que atuam
em grande escala.
O comércio eletrônico está sendo utilizado não somente pelas
organizações comerciais já existentes, mas também com a criação de novas
empresas, muitas vezes criadas somente com a função de venda virtual.
17
É claro que nem tudo é perfeito no comércio eletrônico e após decidido
os produtos a serem obtidos o cliente deverá observar alguns cuidados para
evitar que hackers e ladrões virtuais possam se apoderar de seus dados.
Dentre os cuidados a serem levados em consideração temos: verificar dados
da empresa; verificar o certificado de segurança da empresa; observar opiniões
de outros compradores.
2.1 – Características
Para Albertin (1998, p.40) as principais características do comércio
eletrônico são: a comunicação, os dados e a segurança. A comunicação é feita
por meio da traça de informações entre os usuários, no caso do comércio
eletrônico o consumidor e o vendedor. Os dados fazem parte do
gerenciamento das informações desempenhadas pelo comércio eletrônico,
visto que por meio deles é possível identificar o tipo de cliente que está
efetuando a compra, rastreando as informações de acordo com que os
mesmos navegam pelo site da empresa. A segurança é a característica básica
do comércio eletrônico, visto que sem ela o mesmo poderia deixar de existir, é
a garantia de privacidade e de integração na troca das informações, impedindo
que os dados dos clientes não sejam utilizados por terceiros com intenções
escusas.
A segurança é a característica mais preocupante que envolve o
comércio eletrônico, visto que é preciso que seus usuários se sintam seguros
ao utilizar o processo, sem se sentir ameaçado por hacker ou ladrões virtuais.
As técnicas mais utilizadas para que se possam manter a segurança de um site
é a criptografia e os softwares de segurança criados para que as informações
não sejam repassadas a quem quer que esteja invadindo o site.
2.2 – Tipos
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Segundo Bornia, Hedler e Tezza (2008, p.3) “Intrinsecamente ao e-
commerce surgiram novas formas de comercialização variadas”. Ainda
segundo os autores essa classificação pode ser:
• B2B (business to business) – comércio entre empresas, este tipo de
serviço apresenta como características as transações entre as
empresas, um exemplo é o relacionamento entre fornecedor e a
empresa nas áreas de logística e finanças;
• B2A (business to administration) – comércio entre empresa e governo, o
negócio realizado por meio do comércio eletrônico neste tipo envolve
divulgações de suas licitações e de serviços para a população;
• C2C (consumer to consumer) – comércio entre consumidores, cada
consumidor tem acesso a sites que demonstram o seu produto e o
mesmo é vendido diretamente para outro consumidor, é o que ocorre em
sites como o e-bay, submarino e outros;
• C2A (consumer to administration) – comércio entre consumidor e
governo, por meio deste serviço o governo poderá interagir com o seu
público-alvo, pode obter cotações de preços e emitir certidões e boletos
para o pagamento de impostos;
• B2C (business to consumer) – comércio entre empresa e consumidor, é
nesta categoria que se enquadra o varejo, as vendas de pequeno porte
direto ao consumidor, ocorre de modo corriqueiro, visto que é
extremamente volátil.
19
Figura 1: Possibilidades de comércio eletrônico Fonte: adaptado de Bornia, Hedler e Tezza (2008).
Abaixo segue quadro explicitando os tipos de sites de comércio
eletrônico, bem como algumas de suas vantagens e desvantagens de sua
utilização:
20
Quadro 1: Benefícios do e-commerce Fonte: adaptado de Donzelli, et al (2004).
A visão do comércio eletrônico pelo fato de utilizar tecnologia e infra-
estrutura digital apresenta como vantagem principal a enorme variação de
utilização em busca de favorecimento ou de incentivos para as transações
comerciais. Desta forma, o comércio eletrônico pode abranger desde a simples
divulgação por meio do marketing de pré-venda, o canal de vendas em si e do
atendimento ao cliente como pós-venda.
2.3 – Formas de Pagamento no Comércio Eletrônico
Para que a transação comercial esteja completa é preciso que seja
efetuado o pagamento, para tanto no comércio eletrônico por sua abrangência
apresenta inúmeras formas de pagamento, para as empresas que atuam no
21
B2B estas formas são um pouco mais complexas, dependem de cadastro
perante as empresas vendedoras ou prestadoras do serviço.
Já no B2C as formas de pagamento ocorrem de modo específico,
através de:
• Cartão de crédito: ocorre informando à loja o número do cartão de
crédito e outras informações para conferência, tais como dados do
titular, vencimento e número de segurança. É a forma de pagamento
mais fácil e mais utilizada pelo consumidor, já que exige somente o
fornecimento das informações para que a compra seja.
• Boleto bancário: O boleto bancário é um documento de cobrança
bancária utilizada pelos bancos que possui várias informações, tais
como: Banco, Agência e Conta para onde se destina o valor a ser pago;
locais de pagamento autorizados; data do documento, número do
documento, valor do documento, número de controle do emissor do
documento, instruções para o atendente bancário, informações de
descontos, multas e juros, informações sobre o sacado, dentre outras.
Para o consumidor esta é uma escolha cômoda visto que através desta
forma de pagamento ele poderá imprimi-lo e ir até um dos locais
autorizados para pagamento e pagar a cobrança ou anotar os números
correspondentes do código de barras e efetuar o pagamento através dos
sites de internet banking do seu banco.
• Depósito ou transferência bancária: neste caso o consumidor anota os
dados bancários da loja virtual e vai até o banco, no caso do depósito,
ou pelo internet banking efetua a transferência da importância a ser
compensada pela compra. Este é considerado um meio
descaracterizador do comércio eletrônico em virtude de ser mais
trabalhoso para o consumidor.
• Correspondência a cobrar: neste caso a mercadoria é enviada ao
consumidor, entretanto o seu pagamento deverá ser efetuado no
momento em que o mesmo for efetuar o recebimento do produto. O
22
mais conhecido neste caso é o sedex a cobrar, serviço oferecido pelos
correios.
• Moeda virtual: Uma moeda virtual é uma unidade de valor que está
condicionada a algum acordo entre o consumidor e a loja virtual ou uma
associação de lojas virtuais. Existem duas modalidades mais comuns de
moeda virtual: uma baseada no conceito de fidelidade e outro no
conceito de valor. A primeira baseada em fidelidade funciona creditando
o consumidor de determinado valor de moeda virtual a cada compra que
ele realiza na loja virtual ou em uma loja dentre as lojas virtuais
associadas, após acumular um determinado valor desta unidade, o
consumidor pode trocá-lo por produtos e serviços disponíveis nas
próprias lojas virtuais. O segundo tipo de moeda virtual bastante
conhecido e utilizado no mundo é o PayPal. PayPal é um sistema que
permite a transferência de dinheiro entre consumidores e vendedores
evitando o uso de métodos tradicionais como cheques, cédulas, ordem
de pagamentos, boletos, etc.
2.4 – Vantagens no Comércio Eletrônico
Como toda novidade originada com o advento das novas descobertas
tecnológicas o comércio eletrônico possui vantagens e desvantagens, nas
quais contribuem muito para o seu sucesso. Dentre as principais vantagens
podemos citar:
• O aumento considerável nas negociações de bens e serviços;
• O comércio eletrônico economiza custos fixos das organizações
tradicionais;
• Dispõe de ferramentas tecnológicas para criar novas formas de vender
seus produtos;
• Aprimoramento das relações entre as empresas e seus clientes através
da utilização de técnicas de webmarketing, tais como e-mail, mala
direta, entre outras;
23
• Diminuição de custos em se tratando de conquistar e fidelizar clientes;
• Redução de custos na distribuição por meio de atravessadores;
• Utilização de mínimos recursos como capital, estoque e pessoal;
• A comodidade de que o cliente possa efetuar a compra sem necessitar
sair do conforto do seu lar;
• O horário de funcionamento diferenciado, podendo o cliente efetuar a
compra em qualquer hora do dia ou da noite;
• A maior gama de opções de compra para os clientes, podendo este
optar pela empresa que melhor lhe convir;
• Presença no mercado mundial;
• Funcionamento 24h.
Quadro 2: Benefícios do e-commerce Fonte: adaptado de DONZELLI, et al (2004).
Algumas ações praticadas pelo comércio tradicional acabavam por
aumentar os custos dos bens e serviços oferecidos e o e-commerce as
eliminaram.
2.4 – Desvantagens no Comércio Eletrônico
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O comércio apresenta sim algumas desvantagens, contudo as suas
vantagens se sobressaem e acabam fazendo com que este seja um negócio
rentável e vantajoso tanto para as organizações quanto para os consumidores.
• Falta de audiência inicial;
• Dúvidas dos clientes com relações à segurança do site;
• Gastos com logística;
• Falta de habilidade;
• Falta de cultura da população tecnologicamente excluída.
Existe, ainda, algumas barreiras encontradas pelas empresas
interessadas em negociar por meio do comércio eletrônico, dentre as quais
podemos citar:
• Obediência ao processo legal de registro (cadastramento na Junta
Comercial do Estado, obtenção do CNPJ na Receita Federal e
inscrições Estadual e Municipal);
• Obtenção do registro de domínio na página www.registro.br;
• Escolha de domínio de fácil memorização; escolha de um provedor
competente o bastante para hospedar o conteúdo e monitorar o trafico
de internautas, verificando sempre se a capacidade de acesso não
compromete a rapidez da compra.
É claro que barreiras existem, no entanto as mesmas podem ser
ultrapassadas e levam ao sucesso organizacional.
25
CAPÍTULO III: VENDA DE MÚSICAS POR MEIO
COMÉRCIO ELETRÔNICO
As tecnologias digitais vêm realizando mudanças profundas na
sociedade desde as décadas de 60 e 70 e, na atualidade, observa-se uma
simbiose completa entre os componentes da relação tecnologia-sociedade-
cultura. O uso da internet está cada vez mais presente no cotidiano, seja no
trabalho, na escola ou no lazer (MOREIRA, et al, 2012).
Sendo que tais tecnologias originaram o surgimento de novas técnicas
de armazenamento, reprodução e transmissão de inúmeros tipos de arquivos.
Com o tempo, foram surgindo modos de suporte musical, como os discos de
vinil, as fitas e, posteriormente, os CDs através das tecnologias digitais. Por
meio de tais suportes, foi possível o distanciamento entre público e artistas e a
disseminação de músicas de várias localidades pelo mundo, democratizando o
acesso à música.
Segundo Castro (2005) o desenvolvimento de softwares como o Napster
e do padrão MP3 de compressão de arquivos de áudio popularizaram a
distribuição de música por meio da Web, o que também vem concorrendo para
desestabilizar a forma do álbum ou CD como produto final de consumo. A
digitalização tornou possível o hábito de colecionar música em gigabytes. As
conseqüências dessa desmaterialização da música ainda precisam ser
inventariadas. Seja pela confecção caseira de CDs com o mix de faixas
preferidas, ou da programação do computador, mp3-player ou o Ipod para
funcionar como uma estação de rádio pessoal, selecionando e tocando as
seqüências desejadas, tudo leva a crer que a digitalização da música
possibilita novas formas de consumo.
No âmbito contemporâneo, as categorias de análise da riqueza
registram o entorno de uma “nova economia” baseada nas tecnologias de
informação e comunicação, nos bens intangíveis e nas indústrias de conteúdo.
26
Não diferentemente, a música on line — isto é, o conjunto de circulação da
música através da Internet nos mais diversos formatos digitais (MP3, AAC,
WMA etc.) — irá estabelecer um novo padrão de geração de lucros para a
cadeia de produção musical, delineando uma economia própria e atraindo os
mais distintos investimentos (BANDEIRA, 2003). Um exemplo deste fato é que
o êxito na difusão da música pela internet acabou por fazer com que indústrias
de ramos diferentes do fonográficos, passassem a explorar o mercado, dentre
as quais citam-se:
• Empresas de refrigerante (a Coca-Cola lançou um sistema próprio para
download de músicas);
• Companhias de informática (a Apple já oferece o serviço iTunes; a
Microsoft também investe num sistema próprio para venda de músicas
pela Internet);
• Fabricantes de aparelhos para telefonia móvel (Nokia e Samsung, por
exemplo, já oferecem aparelhos com rádio, “tocadores” de MP3 e
tecnologia que possibilita realizar o download de músicas a partir da
Internet; Apple e Motorola, por sua vez, estão unidas na criação de um
telefone que suporta a tecnologia iTunes).
Identifica-se que existem novas estratégias de comercialização dos
conteúdos musicais, com empresas que de origem nacional surgiram para
desenvolver novas estratégias de acesso ao consumidor de tal mercado, tais
como: imusica, trevo digital, Fun Station, Bolacha Discos.
No caso destas empresas o ponto comum é que todas comercializam
conteúdos musicais que não produzem. Sua função é obter licenças das obras
gravadas por artistas ou gravadoras para distribuir a outras companhias
(portais de internet ou companhias de telefonia celular) ou vender diretamente
aos consumidores finais.
Através da Internet, multidões distribuem conteúdo e secretam
informação, e este conteúdo é virtualmente acessível aos milhões de usuários
da rede em todo o mundo. Devido a esta característica interativa, outras formas
de sociabilidade estão sendo potencializadas. Comunidades virtuais criadas a
partir de interesses comuns multiplicam-se exponencialmente através da Web
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(MARCHI, ALBORNOZ e HESCHMANN, 2011). Diversos destes coletivos
agregam amantes de música em seus mais variados tipos e espécies. Sites de
distribuição de música digital proliferam na rede e atraem milhões de usuários.
Dessa forma, um espectro de opções cada vez mais abrangente entre estilos e
gêneros musicais, facilmente acessáveis através da Internet, vem se
descortinando para o consumo.
Como resultado, o poder da indústria fonográfica na constituição de
padrões massificados de recepção musical vem sendo desafiado por novos
padrões de consumo que rejeitam formatações e são mediados pelas
tecnologias digitais em múltiplas frentes: com a distribuição direta entre
músicos e seu público, por meio do download (gratuito ou não) de faixas
musicais como alternativa ao consumo tradicional de CDs, e também ao
questionar a formatação estática e impositiva da maior parte dos CDs lançados
comercialmente, demandando maior grau de personalização e interatividade
entre música e ouvinte (CASTRO, 2005).
A resposta das grandes gravadoras, que custaram a perceber o enorme
potencial do mercado on line, vem na forma de sua associação a sistemas
regulamentados de distribuição via Internet, que garantiriam o pagamento dos
royalties por faixa disponibilizada para download de baixo custo.
Paralelamente, campanhas crescentemente orquestradas pela indústria
fonográfica enfatizam o caráter ilegal do download gratuito, alardeando ainda
desvantagens para o usuário como a falta de garantias quanto à qualidade do
material disponibilizado ou a grande quantidade de vírus que são espalhados
entre seus usuários (CASRYO, 2005). Espera-se que a conjugação entre
segurança, conforto e qualidade oferecida pelos sites de download pago venha
a atrair um número majoritário de usuários, tornando o download gratuito uma
opção de consumo arriscada e pouco atraente.
No Brasil, alguns músicos e grupos musicais, adaptados a nova
realidade, disponibilizam em sites oficiais suas músicas para que os fãs
possam baixar gratuitamente (MOREIRA, et al, 2012).
Assim inovações tecnológicas transformam o consumo e os formatos
das músicas. Os dispositivos móveis e as conexões de alta velocidade nos
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permitem estar sempre conectados e fazer download de arquivos musicais
gratuitamente. O consumidor de música está hoje em um lugar privilegiado
diante do ciberespaço, pois esse detém o direito de experimentação e escolha,
com uma extensa e variada gama de músicas locais e internacionais.
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CONCLUSÃO
Primeiramente, comprovou-se que há no mercado digital de música no
Brasil agentes intermediários que oferecem conteúdos musicais em distintos
formatos, suportes e sob diferentes condições de comercialização.Essas novas
firmas se posicionam em diferentes espaços no interior de uma cadeia
produtiva com sucessivos elos. O lugar que ocupa cada firma nesse processo
depende, em larga medida, dos recursos econômicos e institucionais que
possui.
Não por acaso, as iniciativas pioneiras (e lucrativas) da música digital
foram, de fato, compradas pelas gravadoras, a exemplo dos sites MP3.com e
Emusic.com e do próprio Napster, adquirido pela BMG.
Neste cenário de rápidas e muitas vezes surpreendentes
transformações, novos padrões de produção, distribuição e consumo vêm
sendo engendrados, apresentando múltiplos desafios para os profissionais da
comunicação.
O que se pode observar é que esta pesquisa teve por problema
norteador: Os serviços de download pago na internet são bem sucedidos? Em
se tratando de responder ao questionamento foi possível identificar que a o
comércio eletrônico apresenta alguns benefícios econômicos e pode contribuir
para a arrecadação fiscal, bem como para a geração de emprego e renda.
Para que o problema proposto fosse respondido foram traçados alguns
objetivos, sendo que o objetivo geral da pesquisa tratou de verificar como um
produto de consumo de massas que até então era tangível,tornou-se objeto de
troca na internet em formatos variados e a custo zero,como regulamentar e
permitir que os autores de suas obras musicais possam receber por seus
trabalhos e ter controle sobre o que arrecadam nas vendas na internet. Como
objetivos específicos estiveram: Analisar a internet, seus conceitos, históricos,
bem como suas vantagens e desvantagens; Discorrer acerca do comércio
eletrônico; Efetuar uma análise acerca da venda de músicas na internet.
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Enfim, é possível concluir que esta pesquisa alcançou
satisfatoriamente seus objetivos propostos e verificou que o modo de se ouvir
música é diferente, e então o modo de vender música também o é. Nota-se que
as gravadoras ainda produzem o meio físico, o CD, mas também já efetuam as
vendas on line, visto que nem sempre o que se posta gratuitamente tem a
mesma qualidade.
É importante ressaltar que esta pesquisa não tem como propósito que os
artistas deixem de receber por suas obras, nem há concordância com a
pirataria. Somente apoia o ideal da cultura livre e (ressaltamos) que o debate
sobre compartilhamento em rede deve ser ampliado a fim de que produtores e
consumidores sejam beneficiados com e através da música.
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