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Fitopatologia Aplicada
Doenças da Soja
Prof. Dr. Antonio Augusto L. Barboza
Glycine max (L.) Merrill Anual: herbácea à sub-lenhosa.
Porte: 0,30 m a 1,80 m.
Folhas: unifólios e trifólios.
Haste principal: ramificada ou não.
Nós: inflorescências e infrutescências.
Hábitos de crescimento: determinado / indeterminado.
30 a 80 vagens/pl.
60 a 240 sementes/pl.
Óleo: 17 % a 22 %.
Proteína: 38 % a 45 %.
Carboidratos: 30 % a 35%
ESALQ/USP-LPV: Gil Câmara (2013)
SOJAA soja (Glycine Max (L.) Merril) teve seus primeiros registros de
produção na China.
Sua origem ocorreu através do cruzamento de duas espécies
selvagens domesticadas por cientistas chineses.
Foi muito utilizada há mais de cinco mil anos no Oriente, porém
esquecida no Ocidente
(SEDIYAMA, 2009).
SOJAMigração da soja da China até o Brasil em 1882
A soja começou a ser cultivada no Brasil provavelmente em 1882.
O primeiro registro da produção na Bahia, mas sem boa adaptação ao clima.
Em 1891, novas tentativas foram realizadas em São de Paulo (Campinas),
apresentando melhor desenvolvimento.
No mesmo período a cultura também foi introduzida no Rio Grande do Sul.
Sousa; Valle; Moreno (2000), Sediyama (2009)
SOJA
Somente em 1960 a soja se estabeleceu como cultura
economicamente importante para o Brasil.
A partir da década de 1970 a soja se tornou a principal cultura do
agronegócio brasileiro
- produção considerável;
- aumento da área cultivada,
- novas tecnologias disponibilizadas.
A expansão da produção foi motivada pelo suporte estatal.
- oferta de crédito para a compra de máquinas e insumos. - benefícios
até mesmo por políticas direcionadas a outra cultura.
Campos (2010)
SOJA
Mello (2015)
No Brasil, a região que mais produz a soja é
o Centro-Oeste seguida pela região Sul.
Região Centro-Oeste
Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul,
Goiás
Distrito Federal.
Região Sul,
Paraná,
Santa Catarina
Rio Grande do Sul.
MAPA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA - SOJA
Comparativo de área, produtividade e produção – Soja
Fonte: CONAB - Nota: Estimativa em Julho/2016.
Safra 15/16
MT – 9.140,0/ha
Safra 15/16
PR – 5.444,8/ha
Safra 15/16
MT – 2.848 kg/ha
Safra 15/16
PR – 3.119 kg/ha
Safra 15/16
MT – 26.030,7 mil t
Safra 15/16
PR – 16.982,3 mil t
Mas nem tudo
são flores!!!
Soja também tem doenças!!!
Dr. Rafael Moreira Soares (Fitopatologia) – Embrapa –Soja (2014)
Dr. Rafael Moreira Soares (Fitopatologia) – Embrapa –Soja (2014)
Dr. Rafael Moreira Soares (Fitopatologia) – Embrapa –Soja (2014)
Doenças na cultura da soja
Causadas por fungos:
Colletotrichum truncatum
Cercospora kikuchii
Cercospora sojina
Diaporthe phaseolorum f.sp.
meridionalis
Erysiphe diffusa
Fusarium spp.
Septoria glycines
Sclerotinia sclerotiorum
Phytophthora sojae
Phakopsora packyrhizi
Phomopsis spp.
Rhizoctonia solani
Sclerotinia sclerotiorum
Macrophomina phaseolina
Causadas por bactérias:
Xanthomonas axonopodis pv. glycines
Pseudomonas syringae pv. tabaci
Pseudomonas savastanoi pv. glycinea
Causadas por vírus:
Mosaico comum da soja
Necrose da haste
Queima do broto
Mosaico cálico
Mosqueado do feijão
Causadas por nematóides:
Heterodera glycines
Meloydogine incógnita e M. javanica
Pratylenchus spp.
Rothylenchulus reniformis
PATOLOGIA DE SEMENTES DE SOJA
•Alternaria
•Aspergillus
•Botryotinia fuckeliana
•Botrytis
•Cercospora kikuchii
•Cercospora sojina
•Chaetomium
•Cladosporium
•Cochliobolus
•Colletotrichum truncatum
•Corticium rolfsii
•Corynespora cassiicola
•Curvularia
•Diaporthe phaseolorum f.sp.
meridionalis
•Peronospora
manshurica
•Phialophora gregata
•Phoma
•Phomopsis spp.
•Pyrenophora
•Rhizoctonia
•Rhizopus
•Sclerotinia sclerotiorum
•Septoria glycines
•Setosphaeria
•Trichothecium roseum
•Diaporthe phaseolorum var. sojae
•Drechslera
•Epicoccum
•Exserohilum
•Fusarium
•Fusarium semitectum
•Gibberella zeae
•Helminthosporium,
•Bipolaris,
•Drechslera,
•Exserohilum
•Macrophomina phaseolina
•Mucor
•Myrothecium
•Nematospora phaseoli
•Penicillium
DOENÇAS CAUSADA
POR FUNGOS
Phomopsis sojae
Reduz a qualidade das sementes em
períodos chuvosos com altas temperaturas
durante a fase de maturação.
Sementes altamente infectadas podem ter
sua germinação drasticamente reduzida,
quando avaliada pelo teste padrão a 25°C.
Em teste de solo ou areia a germinação
não é afetada, se a qualidade fisiológica
da semente for boa e as condições forem
adequadas para rápidas germinação e
emergência.
Phomopsis sojae: colônia sobre a
semente com a presença de
picnídios (A) e exudação (B)
Phomopsis sojae: colônia sobre a
semente com a presença de
picnídios
Phomopsis sojaeP. sojae perde viabilidade durante a
armazenagem em condição ambiente, e
um aumento gradual em laboratório.
Mesmo perdido sua viabilidade a
germinação poderá não alcançar o padrão
para a comercialização.
A disseminação ocorre através das
sementes, podendo ser feita por restos
culturais, chuva e vento.
Sementes infectadas podem apresentar:
- menor volume, mais pesadas,
- suscetíveis à quebra,
- com rachaduras,
- enrugamento do tegumento
- sem brilho.
Phomopsis sojae (PH): crescimento
sobre as sementes no bltter test
Phomopsis sojae
O fungo pode produzir apenas
picnídios sobre a semente, sem a
presença do micélio.
A identificação baseada na presença
dos esporos alfa e beta.
Esses dois tipos de esporos podem ser
produzidos, no mesmo picnídio
(característica da espécie).
Os conídios alfa são hialinos,
fusiformes, 5,5-10,5 x 1,3-3,5 micra.
Mais comumente produzidos, os
conídios beta são hilalinos e filiformes.
Phomopsis sojae (PH): conídios α
(esquerda) e conídios β (direita
α β
Phomopsis sojae
Phomopsis sojae (SACC) - picnídios escuros, ostiolados, imersos no início, quase
globosos; conidióforos simples; conídios hialinos, unicelulados, de dois tipos: ovóide para
fusóide (conídio) ou filiforme, curvado (conídio). Estágio imperfeito do Diaporthe sp. (A) dois
picnídios; (B) conídios a; (C ) conídios b;(D) conidióforos. Ordem: Sphaeropsidales.
Fonte: Barnett & Hunter (1972); Moraes & Melchiades (1991).
Colletotrichum truncatum
Causador da antracnose
Também pode causar:
- deterioração da semente,
- morte de plântulas,
- infecção sistêmica em plantas adultas;
Disseminação através da semente
Sementes infectadas apresentam
manchas deprimidas de coloração
castanho-escura.
Aparecimento de sintomas nos cotilédones
(necrose dos mesmos, logo após a
emergência da plântula).
Colletrotrichum truncatum: lesões nos
cotilédones.
Colletrotrichum truncatum: crescimento
sobre a semente.
Incidência nas sementes é baixa.
Com a expansão da cultura tem-se
observado, aumento considerável
desse fungo nas sementes.
O patógeno, introduzido por
sementes sobrevive na entre safra
em restos de cultura.
Para a identificação do patógeno nas
sementes, após incubação:
- Presença de acérvulos típicos da
espécie (frequentemente com
abundante exudação).
- Presença de inúmeras setas
escuras, medindo 60-300 x 3-8
micra.
- Os conídios hialinos, unicelulares,
curvos, medindo 17-31 x 3-4,5 micra.
- Os conídios geralmente produzem
tubos germinativos curtos.
Colletotrichum truncatum
Colletrotrichum truncatum: presença de acérvulos
sobre a semente (A); detalhe dos acérvulos sobre
a semente (B)
Colletrotrichum truncatum: detalhe do acérvulo
sobre semente (A); acérvulos, setas e conídios
(B)
A
A
B
B
Colletotrichum truncatum
Colletotrichum truncatum:. (A) acérvulo com conidióforos, conídios e
setas; (B) conídios; (C) conídios germinando em água: (D) apressório se
formando em água. Ordem: Melanconiales.
Fonte: Barnett & Hunter (1972); Moraes & Melchiades (1991).
Rhizoctonia solani
Fungo polífago, habitante natural do solo.
Permanece no solo, por anos, na forma de
escleródios e micélio em restos de cultura.
Doença conhecida como tombamento, morte em
reboleira e dampingoff, que pode ocorrer tanto em
pré quanto em pós-emergência.
A identificação em teste de sanidade de semente é
feita com base na presença de micélio.
Hifas jovens ramificadas em ângulos de 45º ou 90º.
Os escleródios são marrons ou pretos, variáveis na
forma, freqüentemente pequenos e conectados por
fios de micélio. Rhizoctonia solani: hifas
ramificando-se em ângulo
de 45º e 90º
A planta atacada desenvolve
apodrecimento seco das raízes.
Estrangulamento do colo e lesões
deprimidas e escuras
(marromavermelhada).
No hipocótilo, abaixo e ao nível do solo,
resultando em murcha, tombamento ou
sobrevivência temporária com emissão de
raízes adventícias acima da região
afetada.
Estas plantas tombam, entre a pré-
emergência e 10 a 15 dias após a
emergência.
Rhizoctonia solani
Cercospora sojina
Doença conhecida como Mancha
olho-de-rã.
Ocorre em qualquer estádio da cultura.
Com maiores incidências a partir do
estádio R1.
São observados sintomas: em toda a
parte aérea (hastes, vagens, sementes
e folhas).
As lesões são pontos pardo-
avermelhados, de até 5 mm de
diâmetro.
As manchas são isoladas, mas podem
coalescer, formando extensas áreas de
tecido morto.
Cercospora sojina
Com o tempo, a cor pardo-avermelhada
enfraquece, formando um anel,
delimitando verde normal da folha, sem a
presença de uma zona de tecido
clorótico (halo).
O centro das lesões torna-se mais claro,
à medida que a lesão aumenta.
O tecido central passa de pardo-
avermelhado a cinzento e em seguida
para cinza-claro.
Na face inferior, as lesões tem coloração
cinza e a presença de estruturas
reprodutivas.
As manchas (lesões) são muito
numerosas,
Já observado 186 lesões num folíolo.
Septoria glycines
Doença conhecida como Mancha-
parda da folha (septoriose)
Favorecida por períodos secos, pelo
vento e pela chuva.
Sob alta umidade, conídios são
liberados por meio da ação da chuva,
que os suspende em gotículas que
são levadas pelo vento até a
deposição sobre o hospedeiro.
Esporulação favorecida por alta
umidade e temperaturas de 15 ºC e 30
°C, sendo ótima a 25 °C.
A incidência aumenta período de
molhamento é de 6 a 36 horas.
Os primeiros sintomas são:
Lesões pequenas de cor parda, podem
aparecer aos 15 dias após o surgimento das
folhas (infecções nas sementes).
Nas folhas verdes, surgem pontuações, de 1
mm, de cor parda que formam manchas
maiores.
halos amarelados e centro de contornos
angulares de coloração parda na face
superior e rosada na face inferior da folha.
Em infecções severas, as manchas podem
cobrir as superfícies superior e inferior das
folhas.
Causa desfolha e maturação prematura e
consequente redução da produtividade.
Septoria glycines
Corynespora cassiicola
Doença conhecida como Mancha-alvo
(podridão radicular de Corynespora)
Ocorre por meio do solo contaminado, pelo
vento e pela chuva, sobrevivendo em restos
culturais
Doença associada a altas densidades
populacionais, associadas a alta umidade
(80%) e altas temperaturas.
Períodos secos inibem as infecções foliares e
radiculares.
No solo, a temperatura ótima situa-se entre
15 ºC e 18 °C, e as plântulas que se
desenvolvem à temperatura de 15 °C
apresentam lesões nas raízes primárias e
crescimento retardado das raízes
secundárias.
Corynespora cassiicola
Ocorrência é mais frequente na fase R1.
Os sintomas observados em folhas, ramos,
vagens, sementes, hipocótilo e raízes.
As pequenas lesões circulares, rodeadas por
halos cloróticos de cor esverdeada evoluem para
cor castanho-avermelhada, com halos amarelos.
Pode chegar a grandes lesões de forma
arredondada de cor castanho-clara, de até 2 cm
de diâmetro.
Em casos de alta severidade e intensa
precipitação ou umidade, as lesões podem
coalescer.
No final do ciclo da cultura, são observadas
lesões nas folhas do terço inferior.
Corynespora cassiicola
Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha alvo da soja
Rafael M. Soares, Cláudia V. Godoy & Maria Cristina N. de Oliveira
Tropical Plant Pathology 34 (5) pg. 333-338 September - October 2009;
Peronospora manshurica
Doença conhecida como Míldio da soja.
Introduzido na lavoura por meio de sementes
infectadas e disseminado pela ação dos ventos.
Sobrevive na forma de oósporos em restos culturas,
plantas hospedeiras e sementes infectadas.
Esporulação é favorecida por alta umidade e
temperaturas, entre 10 ºC e 25 °C.
A infecção sistêmica é favorecida entre 20 ºC e 22 °C
na fase vegetativa, paralisando na fase reprodutiva do
hospedeiro.
A esporulação é inibida quando a temperatura é
inferior a 10 °C e superior a 30 °C.
Os primeiros sintomas são pontuações amarelas, que
posteriormente necrosam, parecidas com manchas da
doença “mancha olho de rã”.
Peronospora manshurica
A doença pode atingir toda a parte aérea das
plantas.
Na face abaxial são observadas estruturas
reprodutivas de aspecto cotonoso,
(esporangióforo e esporângio).
Em ataques severos, as folhas tornam-se
amarelas e marrons, e as bordas ficam
enroladas, o que provoca a desfolha prematura.
Nas vagens atacadas, as sementes
apresentam deterioração ou infecção parcial.
No tegumento, desenvolve uma crosta
pulverulenta de coloração bege ou castanho-
clara, formada de micélio e esporos.
Peronospora manshurica
Folhas de soja com sintomas do míldio na face superior e sinais na face inferior.
Microsphaera diffusa
Doença conhecida como Oídio da soja.
Disseminado pelo vento a longas distâncias
e se espalha por toda a lavoura de forma
generalizada.
A ocorrência é mais favorecida em e
temperaturas entre 18 ºC e 24 °C.
Temperaturas superiores a 30 °C inibem o
desenvolvimento da doença.
Precipitações intensas e frequentes podem
constituir um fator inibidor ao
desenvolvimento do oídio.
Microsphaera diffusa Cke. & Pk. (sin. Erysiphe poligoni DC., E. glycines).
Microsphaera diffusa
Os sintomas observados são uma massa de micélios e esporos (conídios)
na forma de fina camada de cor esbranquiçada e de aspecto cotonoso,
formados na superfície das folhas, dos ramos e das vagens.
Microsphaera diffusa Cke. & Pk. (sin. Erysiphe poligoni DC., E. glycines).
Phakopsora pachyrhizi
Doença conhecida como Ferrugem da soja.
A disseminação por ventos e pela chuva. Não ocorre
por meio das sementes.
Maiores severidades nos períodos de molhamento
foliar prolongado, associado a temperatura média
diária menor do que 28 °C.
Para a formação da urédia, é necessário um período
de incubação de nove a dez dias, e a formação dos
uredósporos ocorre após três semanas.
Phakopsora pachyrhizi
Os sintomas a partir da fase de florescimento pleno
(R2) até o final de ciclo da cultura ou de desfolha
natural (R8).
Lesões de cor verde-acinzentada, evoluindo para
marrom-escura ou marromavermelhada.
No início da esporulação, as lesões podem ser
confundidas com pústulas bacterianas.
As pústulas ocorrem principalmente na face inferior
dos folíolos e são visíveis.
As lesões são angulares, delimitadas pelas nervuras
foliares.
O estádio de télia ocorre subepidermicamente e
próximo às urédias, apresentando cor marrom-
escura ou preta, mostrando maturidade.
Sclerotinia sclerotiorum
Doença conhecida como Podridão branca da
haste ou podridão de sclerotinia.
- Disseminado por sementes,
- Escleródios aderidos ou misturados,
- Restos culturais infectados por escleródios,
que produzirão apotécios.
Localmente ocorre pela ação de ascósporos e
a dispersão, pela ação dos ventos e pela
chuva.
Sclerotinia sclerotiorum
Pode sobreviver por vários anos na forma
de escleródios no solo.
A liberação dos ascósporos pelos
apotécios quanto a infecção da planta são
estimuladas com o fechamento do dossel
da cultura.
Os ascósporos originados dos apotécios
são ejetados sob condições ambientais
favoráveis, como abundância de luz e
temperaturas entre 10 ºC e 25 °C, e
disseminados pelo vento.
As temperaturas amenas, em torno de 20
°C, associadas a condições de alta
umidade relativa do ar são favoráveis ao
desenvolvimento da doença.
Sclerotinia sclerotiorum
Ocorrer nos estádios vegetativo e
reprodutivo após a polinização das
flores.
Sintomas observados na forma de
podridão úmida de cor parda e
consistência mole, com micélio
branco de aspecto cotonoso cobrindo
o tecido infectado.
As folhas ou caules infectados
tornam-se marrons, permanecendo
eretos, mesmo com a morte das
plantas.
Nas infecções em plantas adultas, os
sintomas são observados na forma de
murchamento das plantas,
crestamento e amarelamento das
folhas.
Potencial de danos na soja – perdas / plantas por MOFO BRANCO
Sclerotinia sclerotiorum
Phytophthora sojaeP. megasperma f.sp. glycinea
Doença conhecida como Podridão por
Phytophthora; podridão da raiz e da haste.
Disseminado pelo solo contaminado e por
restos de cultura.
Condições favoráveis:
- Temperaturas iguais ou superiores a 25 °C,
- Água livre disponível no solo por
compactação,
- Períodos prolongados de saturação de
umidade.
Phytophthora sojaeP. megasperma f.sp. glycinea
Os sintomas podem ser observados desde a emergência até em plantas
adultas, na forma de uma podridão aquosa que se inicia na base do
caule, evoluindo para os ramos que se encontram até o terço médio da
haste principal.
Oósporos
CAMPOS, M. de C. Expansão da soja no território nacional: o papel da demanda internacional e da
demanda interna. Geografares, Vitória, n. 8, 2010, p. 1-19.
Goulart, Augusto César Pereira Fungos em sementes de soja: detecção, importância e controle /
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MELLO, D. A. Avaliação econômica do cultivo da soja em rotação e sucessão de culturas: um estudo de
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100 p.: il., tabs. 1. Soja 2. Doenças da soja 3. Fitossanidade 4. Controle de doenças 5. Fitopatologia l.
Título CDU: 635.655 632.3/.4 632.3/.4:635.655 635.655.632.3/.4 ISBN 85-902885-1X.
Manual de fitopatologia / editado por Hiroshi Kimati (...) [et al.]. – 3ª ed. – São Paulo: Agronômica Ceres,
1995 – 1997. 2 v.:il. Conteúdo: v.1 Princípios e conceitos – v.2 Doenças das plantas cultivadas 1. Cultura
agrícola – Doenças 2. Planta – Doença l. Kimati, Hiroshi, ed. CDD 581.2.
ITO, Margarida Fumiko. principais doenças da cultura da soja e manejo integrado. 1º ENCONTRO
TÉCNICO SOBRE AS CULTURAS DA SOJA E DO MILHO NO NOROESTE PAULISTA. Nucleus, Edição
Especial, Campinas, SP. 2013.
Referências Bibliográficas
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