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DOSSIÊ: O ESTADO DA REPRESSÃO E A INSTITUCIONALIZAÇÃO MIDIÁTICA
Uma pesquisa feita por Vinicius Leite de Almeida e Souza
PUC SP | RA00167799
Conflitos Urbanos e Sociais (Profª Márcia Maria)
Índice
INTRODUÇÃO .............................................. 3
ORIGEM DAS POLÍCIAS ...................................... 4
NASCENDO O INCENTIVO/CORTA PRA MIM ...................... 6
QUANDO A VIOLÊNCIA VEM ATRELADA AO PRECONCEITO .......... 8
CONSEQUÊNCIAS DA REPRESSÃO .............................. 9
E VOCÊ MÍDIA?! VAI FAZER O QUÊ?! ........................... 10
COMO ME DEFENDER DE QUEM DEVERIA ME DEFENDER? ........... 1
CONCLUSÃO ............................................. 14
BIBLIOGRAFIA ............................................ 17
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introdução
A seguinte pesquisa tem como finalidade trazer a questão da institucionalização da
violência por parte daqueles que, em tese, fazem o que for possível para cultivar a segurança
de seus concidadãos. Antes de qualquer caso, é essencial tentar provar a origem e as vertentes
de tão fácil adaptação àquele cotidiano que deveria ser incomum.
Neste trabalho, o objetivo não é deteriorar as imagens das polícias do Estado de São
Paulo, mas sim, mostrar o quão grave são as ações violentas e repressivas, além de alertar
sobre o rumo de uma aceitação por parte da mídia - que forma opinião e tem a função de
porta voz dos direitos da população. Ainda mostra cinco reportagens que ilustram a tese de
que somente o sensacional importa, às vezes até menosprezando os pequenos – mas
denunciantes – casos de abuso exacerbado e escancarado, que tanto se vê e se vende pelos
metros quadrados deste solo mãe e gentil.
Em 10.10.2015, o professor do departamento de Jornalismo da PUC SP, Leonardo
Sakamoto, expôs em seu blog (Blog do Sakamoto) uma matéria em que ressalta a
discrepância da força policial usada em abordagens rotineiras e a fácil adaptação da
sociedade com o medo imposto por quem deveria defendê-la. Sakamoto defende a tese
de que tais atitudes deveriam ser olhadas com mais ímpeto por parte de quem vigia os
vigilantes. Foi por intermédio este artigo, há um tempo atrás, que este trabalho
nascera.
Nota: este trabalho não faz e não pretende fazer menção de defesa a quaisquer normas.
Tampouco quem as quebra.
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as origens
Em 15 de dezembro de 1831, por lei da Assembleia Provincial, foi criado o Corpo
de Guardas Municipais Permanentes, composto de cem praças a pé, e trinta
praças a cavalo; estava fundada a Polícia Militar do Estado de São Paulo, em
atendimento ao decreto Imperial baixado pelo Regente Feijó. Dentro da
província (atual estado de São Paulo), a Polícia Militar, assim como o Corpo de
Bombeiros, a Guarda Nacional, a Marinha e Exército Fixo, faziam parte da
Força Pública de São Paulo.
A Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) tem por função primordial a
polícia ostensiva e a preservação da ordem pública paulista. Para fins de
organização é uma força auxiliar e reserva do Exército Brasileiro, assim como
suas co-irmãs e integra o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social
brasileiro e está subordinada ao Governo do Estado de São Paulo através da
Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP).
***
valores éticos e profissionais da polícia militar de sp e
as devidas punições
(trecho retirado da página da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo)
SEÇÃO II Dos Valores Policiais-Militares
Artigo 7º - Os valores fundamentais, determinantes da moral policial-militar, são os seguintes: I - o patriotismo; II - o civismo; III - a hierarquia; IV - a disciplina; V - o profissionalismo; VI - a lealdade; VII - a constância; VIII - a verdade real; IX - a honra;
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X - a dignidade humana; XI - a honestidade; XII - a coragem.
SEÇÃO I Disposições Preliminares
Artigo 11 - A ofensa aos valores e aos deveres vulnera a disciplina policial-militar, constituindo infração administrativa, penal ou civil, isolada ou cumulativamente. § 1º - O militar do Estado é responsável pelas decisões ou atos que praticar, inclusive nas missões expressamente determinadas, bem como pela não-observância ou falta de exação no cumprimento de seus deveres. § 2º - O superior hierárquico responderá solidariamente, na esfera administrativa disciplinar, incorrendo nas mesmas sanções da transgressão praticada por seu subordinado quando: 1 - presenciar o cometimento da transgressão deixando de atuar para fazê-la cessar imediatamente; 2 - concorrer diretamente, por ação ou omissão, para o cometimento da transgressão, mesmo não estando presente no local do ato. § 3º - A violação da disciplina policial-militar será tão mais grave quanto mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer.
SEÇÃO II
Da Transgressão Disciplinar
ARTIGO XII
§ 2º - As transgressões disciplinares previstas nos itens 1 e 2 do § 1º, deste
artigo, serão classificadas como graves, desde que venham a ser:
1 - atentatórias às instituições ou ao Estado;
2 - atentatórias aos direitos humanos fundamentais;
3 - de natureza desonrosa.
nascendo o incentivo
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Gilberto Maringoni, jornalista, cartunista e professor universitário publicou na
Carta Maior, juntamente com alunos da Universidade São Paulo, um estudo que
revela a falta de compromisso com a ética, em relação à adoração da simbologia
da polícia militar de São Paulo.
Ele, tirando suas conclusões de informações divulgadas pelo próprio portal
virtual da PM, coloca em discussão o papel da militar de SP em relação ao
tratamento das questões sociais ao revelar a exaltação do golpe militar de
Estado, o de 1964, onde houve severa brutalidade contra a mobilidade social.
Ainda afirma que há a exaltação sobre a exaltação sobre três revoltas populares:
a de Canudos, a Revolta da Chibata e a Greve de 1917.
Aí vão:
A 8ª estrela representa a “campanha” – conforme descrito na página - da PM
em cima da revolução dos Canudos – uma luta de
mobilização popular, que sofreu severa
brutalidade policial para acuar a revolução;
A 10ª estrela representa a repressão contra uma
das maiores greves já vistas no país, a Grande
Greve de 1917;
A 18ª estrela representa a “Revolução” de março
de 1964;
Este interessante artigo de Maringoni nos leva à idéia do absurdo escancarado
onde uma coisa, aparentemente, tão simplória, remete a fatos tão horrendos e
sangrentos de nossa história.
A exaltação de atos truculentos nunca pode ser uma boa idéia e, claro, passa
desapercebido pela maioria dos cidadãos.
Nasce assim, subliminarmente, a defesa dos ideais repressivos. Mais tarde, tal
apoio reflete em casos como os que podemos ver nos últimos tempos.
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A internet, casa da expressão mor dos jovens, hoje se mostra como uma das
maiores divulgadoras do apoio à
repressão; todo dia os usuários são
expostos à frases como “bandido bom é
bandido morto”, “perdão pelo vacilo”
(onde policiais perseguem detentores
de perfis que fazem apologia – na
maioria dos casos agressiva – à
resistência e violência contra os
policiais.
Tais imagens já viralizaram na internet e
são, hoje, sessões especiais de blogs de humor jovem.
O que parece não ser percebido por parte dos divulgadores e compartilhadores
deste ato, é simplesmente o apoio à caçada brusca por parte dos policiais
àqueles que erram e são exibidos como parte de um show para a sociedade do
espetáculo. Esta sociedade apóia, incentiva e compartilha, muitas vezes
inocentemente, dos ideais repressivos e exibicionistas por parte dos fardados.
“corta pra mim”
A exibição do sensacional não para somente nas mãos virtuais. Cada vez mais somos
bombardeados de informações exageradas e performances desnecessárias por algumas
mídias, a fim de chamar a atenção do cidadão “conformado” com a marginalidade e os crimes
ao seu redor.
Citando nomes como Datena, Marcelo Rezende, Edeilson Lins, o show começa quando a
defesa da repressão é escancarada.
Pelo apelo de defesa do cidadão, jornalistas como
eles, fazem o que estiver em seu alcance para que os
“cidadãos de bem”, “homens de família” e
“representantes do ideário social” não saiam com
vossas imagens deturpadas, exaltando o ato
criminoso do “vagabundo”.
Esta é mais uma forma de acomodar a população em
uma idéia de que a força policial exagerada é
necessária, saltando os princípios éticos e as
obrigações com os direitos humanos.
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quando a notícia vem atrelada ao preconceito
Muitos dos casos de violência são justificados pelos princípios básicos para a inserção na
polícia. Podem usar como premissa a defesa da sociedade contra os “marginais”, a violência
sofrida por estes em cima dos defensores da lei, o tráfico, o assassinato etc.
Porém, muito aquém de qualquer justificativa insuficiente, estão inseridos em nossa cultura
repressiva os motivos subliminares pelos quais a violência se dá. Seja preconceito pela cor,
pelo território, pelo que faz, pelo que veste e fala; nenhum destes casos pode ser aceito em
uma sociedade pragmática, onde,
supostamente, o foco é a igualdade.
Vemos, freqüentemente, uma gama de
notícias onde policiais são acusados de
violência e força exacerbada em cima de
negros, favelados e de quem não sabe em
quais direitos podem se agarrar. Os EUA, ao
menos no último ano, foram o foco destas
notícias de repressão e até morte de negros;
claro, polêmicas a parte, o número de negros mortos por policiais brancos foi gritante.
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Consequências da repressão
e como a midia traduz tais conseqüências
A Agência Estado publicou a morte de uma das testemunhas da chacina ocorrida em Osasco e Barueri,
Sp, no mês de agosto. O segurança particular David Sabino de Oliveira Filho, 32, foi morto a tiros na
frente de um pequeno comércio que matinha em Osasco, onde parte dos assassinatos ocorreram. Os
depoimentos dados por David levaram cinco suspeitos à condenação e à busca de um sexto, foragido.
Poucos sobreviveram à chacina ocorrida na região de Osasco, Barueri e Carapicuíba, em agosto. No
portal G1, há publicado que uma sobrevivente recebeu alta do hospital onde esteve após o ataque no
dia 16. Chegou em c asa e arrumou as malas. Ao dia 17, partiu, fugindo como uma lebre foge de uma
onça pintada.
Visto no portal G1:
Já nos EUA, o policial branco Bem Fields, foi demitido após a divulgação das imagens em que ele aplica
uma “chave de braço” em uma menina negra, de 16 anos – dentro da sala de aula. “Essa não é a técnica
correta e não deve ser usada pelos agentes da lei”, é o que afirma Leon Lott, xerife do condado da
cidade de Richland.
Justiça seja feita...
... Ou não. De volta a São Paulo, no dia 27 de maio de 2015, Lucas Custódio, 16, negro, foi assassinado
por policiais na favela Sucupira, no bairro do Grajaú, extremo sul de São Paulo. A Polícia Militar não se
pronunciou. A Secretaria de Segurança Pública não se pronunciou. O governo do Estado não se
pronunciou. A mídia não se pronunciou. Um dos policiais continuara nas ruas, mesmo após quatro casos
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de mortes em supostos confrontos em SP. Ainda nada foi feito. É o que afirma Cláudia Belfort,
colaboradora da ONG “Ponte”.
E então, mídia? O que você vai fazer?
21.10 (quarta feira)
A bestialidade existente na rixa entre
as polícias militar e civil foi muito mais
importante do que o fato da tortura
com o criminoso?
Se há lei em uma Nação ou Estado,
essa lei é para ser cumprida. Tortura,
por enquanto, não voltou a ser
“legalizada” neste país.
Esta matéria foi extraída do portal G1,
da Rede Globo.
Aqui se vê a clara feição do
exibicionismo em detrimento da real
importância da real notícia. É notável
que, ao noticiar casos de tortura,
repressão e violência – seja física ou
moral – a grande mídia se faz
pequena, ao exibir um fato esdrúxulo,
uma rixa entre as instituições que
deveriam nos defender.
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23.10 (sexta feira)
A acusação feita pela Folha de São
Paulo, ao dia 23 de outubro, é
seríssima.
O líder do Estado escondeu todos os
dados acerca dos números de
mortes causadas por policiais. Seja
por desejar uma aparência melhor
para o Estado comandado ou
simplesmente para esconder da
população dados que vomitam
perigo sobre a sociedade
“defendida” por quem a executa a
sangue frio.
A Folha de S. Paulo, um dos maiores
veículos de informação do país, é um
tanto quanto omissa em relação às
notícias que denigrem a imagem dos
governantes direitistas.
Surpreendentemente, tal notícia foi
lançada. Mas a volta se deu e o
assunto fora abandonado.
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29.10 (quinta feira)
O maior portal virtual de notícias do
Brasil, o UOL, exibe uma notícia muito
mais cotidiana do que gostaríamos que
fosse.
Mas tal notícia é tão cotidiana, mas tão
cotidiana, que poucas e rápidas
palavras são o suficiente pra retratar o
que é visto quase todo dia em São
Paulo; mas talvez mostrá-la, mesmo
que rápida e escassamente, gere
revolta em que a lerá.
Essa revolta é sinônima de
identificação por parte do leitor com o
veículo que exibe o fato. Mesmo que
não perceba a cotidianidade com que
se trata um fato tão esdrúxulo e
absurdo como este.
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18.11 (sábado)
Aqui se vê uma forma
diferente e não
tradicional de noticiar
algum fato inaceitável.
A linguagem se torna
diferente por ser uma
mídia independente;
eles não mantém
nenhum compromisso
com éticas de uma
empresa ou outra, mas
mantém a ética
humana, sem abrir mão
das palavras duras e
secas, para que seja
possível de que o leitor
perceba a brutalidade e
a realidade.
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Conclusão
Defenda-se de quem deveria defender-te
Há várias maneiras de denunciar os maus tratos e a violência policial, até
que não tenha sido consigo.
A Ouvidoria de São Paulo é o órgão que registra, condena e pune os
órgãos policiais de acesso direto ao público.
http://www.ouvidoria-policia.sp.gov.br/pages/abordagem.htm
***
Há também o JusBrasil, um portal virtual onde é possível que civis
denunciem e comentem casos de violência policial.
http://robertoparentoni.jusbrasil.com.br/artigos/121939878/abordagens-
policiais-direitos-deveres-e-dicas-de-comportamento
Outra forma de se manifestar, é fazer barulho. Tendo voz ativa e
persistência, nenhuma barreira se torna impossível. Segue o link da
música “Extermínio”, do grupo de R.E.P. chamado Negredo. O grupo é
originado do bairro do Capão Redondo, em São Paulo e, cansado dos
assassinatos ocorridos com pretos, pobres e favelados, eles mantém a
consciência atrelada à atitudes enérgicas para que eles – também – não
sejam aniquilados.
https://youtu.be/k45-MTa4bCQ
***
A mídia brasileira é, às vezes, severamente criticada por sentir os efeitos
da gravidade somente por um lado – geralmente os interesses do próprio
Página | 15
veículo, políticos e “importantes homens” ligados aos ideários do jornal,
televisão etc.
Mas, ao analisar tal premissa logo da origem, de qual patriotismo a polícia
de São Paulo é defensora, podendo conectar tais conceitos e simbologias
ao nascimento do cultivo da violência e do ódio exacerbado por parte dos
policiais/ população, conseguimos chegar à conclusão de que a repressão
policial não é recém nascida; tampouco será brevemente esquecida.
E justamente por isso, que há de ter combate para com as mesmas,
independente do erro cometido pelo criminoso – ou não. E não se vê tal
combate nas grandes mídias. Como citado acima, podemos enxergar uma
realidade maior acerca das palavras – nem sempre encaixadas no
eufemismo – das mídias e organizações independentes. Isto causa uma
aproximação do público que sente vontade de mudança, mas acaba por
afastar aqueles que compartilham ou simpatizam com ideários
repressivos, mesmo que estes estejam excluídos da Constituição (e/ou da
moral humana) como forma de defesa pública.
As notícias expressas também participam ativamente deste processo, pois
não se vê tanta importância num fato ridículo e inaceitável, como a
agressão de um policial a um comerciante. Por outro lado, porém, o
policial fora xingado – segundo a reportagem – e humilhado; mas este
desequilíbrio mostra a falta de preparo dos policiais paulistanos. Não só
dos paulistanos.
Portanto, a questão não é “o quê”, mas sim os “porquês” de tal fato
acontecer; este trabalho tem a intenção de provar que a mídia – ou parte
dela – tem papel fundamental na institucionalização da violência policial,
assim como a própria polícia e seus brasões e patriotismos e princípios, o
sensacionalismo, a família brasileira e a falta de consciência e análise
sobre os fatos.
Mais uma vez, a resposta para o fim, ou, ao menos, a diminuição de fatos
como estes, é necessário não se curvar. Apenas para começar. Não aceitar
que um direito básico e obrigatório seja extirpado de um cidadão imoral.
Por que, até onde sabemos, não é possível saber quando este tipo de
violência poderá chegar ao nosso colo.
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E, por fim, como diria o mestre teatrólogo Bertolt Brecht:
"Primeiro levaram os negros Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários Mas não me importei com isso Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo."
Brecht
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bibliografia
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http://robertoparentoni.jusbrasil.com.br/artigos/121939878/abordagens-policiais-
direitos-deveres-e-dicas-de-comportamento
http://www.ouvidoria-policia.sp.gov.br/pages/abordagem.htm
http://ponte.org/me-jogaram-no-chao-e-me-algemaram-meus-olhos-ardiam-em-
brasa-nao-houve-dialogo-diz-professor/
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2015/11/10/juiz-prende-
mais-um-pm-por-chacina-de-osasco.htm
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/11/20/video-flagra-
policial-batendo-em-comerciante-dentro-da-sua-propria-padaria.htm
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/10/1697475-governo-alckmin-omite-
dados-de-mortos-por-policiais-em-sp.shtml
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2015/10/23/para-juiz-pm-
preso-na-zona-leste-de-sp-por-tortura-demonstrou-perversidade.htm
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/10/1697477-apos-prender-pm-
suspeito-de-tortura-delegado-ganha-ate-escolta-de-colegas.shtml
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pm-termina-em-confusao-entre-policias-militar-e-civil.shtml
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estudante-em-video-e-demitido.html
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grande-sp-e-assassinada.html
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sai-da-cidade-com-medo-da-violencia.html
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policial-mostra-caveira-com-farda-da-rota,1764660
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que-apalpa-mulher-e-divulgada-nas-redes-sociais/
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senhor/
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policial-branco-acusado-de-matar-um-negro.html
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sociais-expoem-tortura-e-exaltam-violencia-policial.shtml
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ser-enquadrada-na-nova-lei-sobre-terrorismo3496=52
https://letras.mus.br/garotos-podres/repressao-policial/
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