dr. marcos aurélio t. da silveira. alterações nos lugares turísticos ao longo do tempo
Post on 07-Apr-2016
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• ao número de turistas;• ao tipo de turistas;• ao estágio do desenvolvimento do turismo;• ao diferencial do desenvolvimento econômico entre as regiões de emissão do
turismo e as regiões de recepção;• à diferença de regras culturais entre as regiões de emissão do turismo e as
regiões de recepção; • à dimensão física da área que afeta as densidades da população de turistas;• à extensão na qual os serviços do turismo são realizados por uma população
de trabalhadores imigrantes;• à quantidade de propriedades adquiridas por turistas;• à quantidade de propriedades, serviços e instalações mantidas pela população
local;• às atitudes dos órgãos governamentais;• às crenças das comunidades anfitriãs e à força dessas crenças;• ao grau de exposição a outras forças de mudança tecnológicas, sociais e
econômicas;• às políticas adotadas em relação ao planejamento do turismo;• ao marketing do lugar de destino e as imagens criadas desse lugar;• à acessibilidade do lugar de destino;• à força original das práticas culturais e tradições locais;
As principais alterações se devem aos seguintes fatores:
Modelo de Butler
Descoberta
SucessoProblemas!
Declínio
Novo crescimento
Crescimento
O Ciclo de Vida das Localidades Turísticas
Descoberta
1. O lugar tem muito poucos turistas.
2. Alguém descobre o lugar e informa os amigos.
3. Mais pessoas começam a escolher o local.
4. Diversos serviços (hotel, restaurante, etc.) iniciam atividades,
pois já há clientes suficientes para o negócio ser rentável.
5. Alguns membros da população residente mudam de atividade
econômica.
Crescimento
1. Um número crescente de pessoas descobre o lugar.
2. O lugar começa a ser divulgado e falado em jornais, revistas,
catálogos turísticos.
3. Aumenta o número de visitantes.
4. Abrem mais lojas, hotéis, restaurantes e cafés.
5. Aumenta o tráfego nas vias de acesso.
Sucesso1. O lugar é bastante conhecido.2. Pessoas procuram o lugar à procura de emprego.3. Na época turística, há muitas pessoas e os hotéis estão
cheios.4. A população local está agora mais empregada em
atividades turísticas do que nas atividades tradicionais.5. Problemas de tráfego agravam-se e os estacionamentos
estão cheios durante todo o dia.
Problemas !1. O lugar torna-se tão popular que muitas pessoas deixam de
ir lá. “Já não é o que era!” ou “Já tem gente demais!”2. A população local queixa-se de que aos turistas é dada mais
importância do que a quem lá reside.3. Algumas pessoas começam a procurar outros lugares.4. Algumas das lojas e hotéis fecham as portas.5. Mais pessoas afastam-se por ser um lugar demasiado
concorrido, e procuram lugares mais “calmos” e “bonitos”.
a) Declínio
1. O lugar entra em decadência.2. As lojas, restaurantes, etc., fecham.3. Fora da época turística, alguns hotéis começam a ser usados
para alojar pessoas que não são turistas.4. O lugar começa a ter uma má “reputação”.5. Os turistas afastam-se.
b) Novo crescimento
1. Investimentos financeiros são feitos na área.2. Alguns dos hotéis antigos são regenerados e atraem novas
lojas.3. Cafés e restaurantes reabrem.4. As pessoas começam a frequentar o lugar fora da estação
turística.5. Volta-se a falar no lugar.6. Criam-se empregos.7. Muitos visitantes voltam a escolher o lugar para fazer férias.8. Os jornais e revistas voltam a escrever sobre o lugar.
O caso do Brasil• Diversas áreas do litoral brasileiro estão inseridas
neste ciclo de evolução sugerido por BUTLER (1980). Caso fossem implementados programas de planejamento e gestão integrada, poderiam ser minimizados os efeitos desta tendência evolutiva, ou seja, atingir o declínio segundo os diversos estágios de evolução que experimentam os balneários, podendo ser recuperada, pelo menos em grande parte, sua qualidade ambiental e atratividade turística.
Em seu segundo modelo datado de 1977, Miossec propõe uma dinâmica da
evolução do espaço turístico. Ele identifica quatro fases de uma área turística
como descrito na FIG. 6:
-Fase inicial (0 e 1): região isolada, pouco ou nenhum desenvolvimento,
turistas com pouca informação sobre o destino, anfitriões que começam a
desenvolver uma visão do que o turismo pode trazer.
-Fase 2: instalação de resorts pioneiros que expandem o desenvolvimento do
lugar.
-Fases 3 e 4: expansão e complexidade do espaço turístico com sistema
hierárquico de resorts e redes de transporte; mudanças nas atitudes locais
dos anfitriões com aceitação do turismo e controle de planejamento e gestão
(ou rejeição) e um conhecimento por parte dos turistas acerca do que a região
pode oferecer em termos de especialidade do espaço-cultural. (apud
CALLIZO, 1991)
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