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Universidade Federal do PiauíCampos Ministro Reis Velloso – Parnaíba

Disciplina: CitopatologiaProfº: Manoel Filho

MÉTODOS EMPREGADOS EM MÉTODOS EMPREGADOS EM CITOPATOLOGIA - ESFREGAÇOCITOPATOLOGIA - ESFREGAÇO

Adelle RodriguesAdelle Rodrigues

Anne CarolineAnne Caroline

Davi CarneiroDavi Carneiro

Marianne MoraisMarianne Morais

Natália BastosNatália Bastos

Thaís TelesThaís Teles

Exames citopatológicos

Método utilizado para análise morfológica que permite o estudo das alterações de células isoladas ou em pequenos grupos.

Obtenção da amostra: - raspagem (citologia esfoliativa); - aspiração (punção).

Exames citopatológicos

Importante ferramenta para detecção de lesões;

Pode apresentar falhas resultados falso-negativo:

- erro de coleta; - erro de escrutínio; - erro de interpretação.

Citologia Esfoliativa

Citologia esfoliativa convencional é definida como a coleta e o exame de um esfregaço de células obtidas por raspagem na superfície de um lesão;

Desde o século XIX, a coleta, identificação e diferenciação das células esfoliadas vem sendo utilizadas;

Citologia Esfoliativa

Coleta e exame microscópico de um esfregaço de células obtidas por raspagem na superfície de uma lesão;

possibilita analisar as características das células epiteliais de forma a classificar a lesão.

Citologia Esfoliativa

Vantagens: - alta especificidade;

- alta sensibilidade; - baixo custo; - rapidez; - facilidade de execução; - dispensa da anestesia prévia; - menor desconforto para o paciente.

Citologia Esfoliativa

Desvantagens:

- baixa sensibilidade;

- lâminas com material insuficiente; - dificuldade de acesso ao local da coleta; - distribuição irregular das células e artefatos da técnica; - aproximadamente 80% do material permanece aderido à escova, sendo descartado depois da coleta.

Citologia Esfoliativa

Raspagem Remove as células mais superficiais da lesão

através da esfoliação.

Citologia Esfoliativa

Raspagem Diferenciação do epitélio; caracterização de tipos de exudatos; visualização de agentes infecciosos; visualização de agentes parasitários.

Citologia Esfoliativa

Raspagem

- Indicações• Pacientes com risco cirúrgico para a realização

da biópsia;• Lesão aparentemente inócoa em paciente que

recusa biópsia;• Método de rastreamento em pacientes que

foram tratados para câncer;• Doença suspeita de etiologia viral.

Citologia Esfoliativa

Raspagem - Vaginal - Cervical - Endometrial - Bucal - Pele

Citologia Esfoliativa

Raspagem - Conjuntiva - Uretral - Anal - Nasal

Citologia Esfoliativa

Usos: - Em afecções que acometem a mucosa, como a bucal, gástrica e vaginal; - Na identificações precoces de lesões malignas; - Quando a biópsia não é possível; - Na obtenção de diagnóstico; - Controle de grandes áreas para pesquisa de displasia.

Materiais

Materiais

Espátula - mais utilizadas são as

de madeira e metal; - promovem falhas nos

esfregaços: alterações celulares;

- porosidade: absorção de células e saliva;

- coletam mais células do que swab de algodão.

Materiais

Escova citológica - constituída por cerdas

de nylon; - melhor qualidade do

esfregaço; - remoção de amostra

em locais menos acessíveis;

- melhor visualização do campo de células e dispersão celular.

Citologia Esfoliativa

Como realizar o exame:

1. Identificação da lâmina e da lesão;

2. coleta do material; 3. confecção da lâmina; 4. fixação; 5. coloração da lâmina; 6. observação microscópica.

Citologia Esfoliativa

1. identificação da lâmina e da lesão - nome

- data - localização - etc.

Citologia Esfoliativa

2. Coleta do material: - movimentos firmes e contínuos;

- uso de utensílio correto; - observação de possíveis alterações no local da coleta;

Citologia Esfoliativa

3. Confecção da lâmina: - Estende-se o material coletado na lâmina

dispondo-o no sentido vertical; - esfregando-a no utensílio usado na coleta com

suave pressão garante uma amostra uniforme.

Citologia Esfoliativa

4. fixação

- Polietilenoglicol:

- 3 ou 4 gotas; - secar ao ar livre; - posição horizontal.

Citologia Esfoliativa

- Álcool à 95% :- Submergir a lâmina com material em vidros de

boca larga. - Propinilglicol.

Borrifar a lâmina com o spray fixador a uma distância de 20cm.

Citologia Esfoliativa

5. Coloração May-Grunwald; Coloração de Gram; Giemsa.

Citologia Esfoliativa

5. Coloração - May-Grunwald: Sistema de coloração de

células para estudo citológico de elementos celulares colhidos por punção, raspagem ou concentrados de elementos celulares de derrames cavitários.

Citologia Esfoliativa

5. Coloração - Coloração de Gram: Técnica de coloração de

preparações histológicas para observação ao microscópio óptico, utilizada para corar diferencialmente microorganismos com base na composição química e integridade da sua parede celular.

Citologia Esfoliativa

5. Coloração

- Giemsa: Método para coloração de células ou de microrganismos por meio de uma solução de Giemsa (mistura de eosina amarela, azul e violeta-de-metileno).

Citologia Esfoliativa

6. Observação Microscópica:

- Aumento de tamanho e forma do núcleo;

- bordas irregulares e proeminentes; - hipercromatismo e padrões anormais da distribuição de cromatina; - nucléolos irregulares, proeminentes e múltiplos;

Citologia Esfoliativa

6. Observação Microscópica: - discrepância de maturação e conjunto de

células; - mitoses anormais; - variação de tamanho; - agrupamentos celulares; - presença de formas bizarras.

Papanicolaou

Método desenvolvido por George Papanicolaou para a identificação de células neoplásicas malignas ou pré-malignas, que antecedem o surgimento do câncer.

Para um teste bem-feito, o esfregaço cérvico-vaginal deve conter células representativas do ectocérvice e do endocérvice.

Coleta Material para coleta:

- espéculo; - lâmina com uma extremidade fosca; - espátula de Ayre; - escova cervical; - par de luvas para procedimento; - formulário de requisição do exame;

Coleta

Material para coleta - máscara cirúrgica;

- fixador apropriado;- recipiente para acondicionamento das lâminas;

- lençol para cobrir a paciente;- avental;

- lápis nº 2 (para identificação da lâmina).

Papanicolaou

Coleta em grávidas

Coleta em virgens

A coleta é tríplice: do ectocervice, fundo de saco vaginal e do canal cervical.

As amostras são colhidas separadamente.

Papanicolaou

Orientação a paciente sobre o desenvolvimento do exame

Observação das condições apropriadas para a realização do exame

O paciente deve estar posicionado adequadamente

Papanicolaou

Verificação: a) VULVA - se há

lesões esbranquiçadas ou hipercrômicas, nódulos, verrugas e/ou feridas.

Papanicolaou

b) A VAGINA - o aspecto, a existência de lesões, pólipos, verrugas e corrimentos.

Papanicolaou

c) ÚTERO – presença de feridas, verrugas, lesões, coloração inadequada e corrimentos.

Colo de útero inflamado Colo de útero saudável

Papanicolaou Colocação do espéculo: - Escolha o espéculo mais adequado ao tamanho da

vagina da paciente.

a) Grande: . Mulheres multíparas . Mulheres obesas. b) Médio: . Mulheres com Condições intermediárias . Em caso de dúvida

Papanicolaou

c) Pequeno: . Mulheres que não

tiveram parto vaginal (normal); . Mulheres muito jovens; . Mulheres menopausadas; . Mulheres muito magras.

Papanicolaou

Introdução do espéculo - Não pode haver lubrificação do espéculo

- Introdução em posição vertical e ligeiramente inclinado.

- Uma vez introduzido, deve ser aberto com delicadeza

Papanicolaou COLETA DA ECTOCÉRVICE: - Utilize a espátula de madeira tipo Ayre, do lado que

apresenta reentrância. - Raspagem firme na mucosa ectocervical em movimento

rotativo de 360.º, em torno de todo o orifício; - no caso de material insuficiente, repita a ação; - Estender o material na lâmina

Papanicolaou

COLETA DE FUNDO DE SACO:

- Utilização da extremidade oposta da espátula.

- Recolher o material, raspando suavemente o fundo de saco vaginal;

- Estender o material na lâmina.

Papanicolaou

COLETA DO CANAL CERVICAL: - Utilização da escova de coleta endocervical;

- Recolher o material delicadamente no canal cervical, girando-a 360.º;

- Estender o material rolando a escova de cima para baixo.

Papanicolaou

Conclusão do procedimento: - Retirada do espéculo.

Papanicolaou

Fixação do Material Polietilenoglicol Álcool 95% Propinilglicol

Coloração através do método desenvolvido por Papanicolaou: consiste na utilização de três corantes:

1- Hematoxilina de Harris  2 - Orange G  3 – EA-36 ou EA-50

Em vermelhoEm vermelho: células superficiaisEm verdeEm verde: células intermediárias

Grupo de células endocervicais normais

Grupo de células endocervicais normais

Células Superficiais

Esfregaço apresentando célula epitelial

Células Epiteliais

Células Epiteliais

Presença de HPV

Sistema Sistema Sistema Sistema

Clássico OMS NIC Bethesda

I Normal NormalDentro dos limites

normais

II Inflamação InflamaçãoAlterações celulares

benignas

III

Displasia LeveDisplasia ModeradaDisplasia Severa

NIC 1NIC 2NIC 3

SIL baixo grauSIL alto grauSIL alto grau

IVCarcinoma in

situNIC 3 SIL alto grau

VCarcinoma

invasorCarcinoma

invasorCarcinoma invasor

Possíveis Resultados:Possíveis Resultados:

Indicadores da qualidade da coleta

A identificação clara das lâminas;

O esfregaço colocado na face da lâmina que corresponda a da extremidade fosca (rugosa);

O esfregaço ocupando toda a superfície transparente da lâmina;

O acondicionamento apropriado das lâminas;

Indicadores da qualidade da coleta

Tipos de células presentes no esfregaço bem diferenciadas;

Alta quantidade de células no esfregaço.

Espessura e homogeneidade do esfregaço.

Preservação das estruturas celulares (boa fixação).

Papanicolaou

O papanicolaou pode diagnosticar doenças sexualmente transmissíveis ou o condiloma.

O teste é um exame de triagem. Desta maneira não define diagnósticos definitivos, mas levanta suspeitas.

É necessária a confirmação por outros métodos

Citopatologia ginecológica

Considerações gerais Resultados adequados pedidos de exames Uso de algum medicamento Especificar a amostra Doenças sexualmente transmissíveis Definir o exame solicitado na requisição

Citopatologia ginecológica

• Local de coleta e/ou tipo de material- Vaginal- Cervical- Endometrial

Sedimento Urinário

• Componentes do sedimento urinário- Células sanguíneas- Células epiteliais- Microrganismos- Cilindros- Cristais

Sedimento Urinário

• Detecção de neoplasias• Diagnóstico de infecções e inflamações• Avaliação do acompanhamento

Esfregaço Uretral

Diagnóstico de infecção por HPV Neoplasias Citopatologia peniana

Parceiros de mulheres com diagnóstico de HPV

Peniscopia/Genitoscopia Testes do ácido acético e do azul de

toluidin Melhor visualização das lesões

Esfregaço Uretral

Considerações gerais Abstinência sexual de 48/72 h Não realizar higiene íntima 24 h antes da

coleta Não urinar nas 4 horas antecedentes

Esfregaço Uretral

Secreção uretral Uretrites

Infecções Chlamydia

Neisseria gonorrhoeae

Exames de mucosa oral

Usado na identificação de doenças;

indicado com freqüência para fumantes; método vantajoso na detecção de

doenças especificas da mucosa oral;

Deve estar associado a outros exames;

Exames de mucosa oral

Contra-indicações:

- lesões brancas não destacáveis

- lesões de origem não epitelial - lesões pigmentadas

Esfregaço de Escarro

Método menos invasivo – afecções pulmonares

Detecta lesões pré-malignas e malignas

Diagnóstico de agentes infecciosos Alterações benignas

Esfregaço de Escarro

Inspiração profunda Tosse forte Colhido em frasco de boca larga com

tampa Análise imediata Refrigerada ou armazenada em álcool

50% Evitar saliva ou catarro do nariz

Esfregaço Nasal

Considerações Gerais Diferenciar as rinopatias Patologias infecciosas – virais/bacterianas Neoplasias Acompanhar evolução Avaliar tratamento

Esfregaço Nasal

Secreções e células – mucosa nasal Não utilizar medicação tópica

24 horas antecedentes Mais simples Menos incômoda Não necessita de jejum

Citologia em meio líquido

Citologia esfoliativa em meio líquido é similar a convencional, porém as células serão primeiramente suspensas em uma solução fixadora;

As células têm que entrar dentro do líquido e ser centrifugadas;

Citologia em meio líquido

• As células são coletadas com escovas;• Transferência de células juntamente a escova

em tubo contendo solução fixadora;• Após a mistura o tubo é centrifugado por 10

minutos;• Retirada do sobrenadante;• Aspirar a amostra com auxílio de uma pipeta e

colocá-la na superfície de uma lâmina para posterior coloração.

Citologia em meio líquidoVantagens Desvantagens

•Maior sensibilidade;

•Detecta mais lesões de alto grau;

•Possibilita guardar o material para outros testes futuros;

•Elimina bastante muco presente na amostra;

•Elimina artefatos de técnica;

•Maior preservação da morfologia da células;

•Equipamentos relativamente caros;

•Manutenção cara;

•Dificuldade de acesso ao local da coleta;

•Maior trabalho técnico;

•Necessidade de adaptação profissional à nova técnica;

Obrigado!

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