ecologia geral
Post on 30-Dec-2015
72 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
ECOLOGIA GERAL
Fluxo de energia nos ecossistemas:cadeias e teias alimentares e níveis tróficos
Porém, como geralmente ocorre, é mais
complicado do que isso: na cadeia da
pastoreio existem multiplos predadores
para cada presa e vice-versa,
omnivorismo e, em alguns casos,
canibalismo
Os detritívoros são importantes mas
geralmente pouco estudados, lembrando
que são elementos chave no contrôle da
ciclagem de nutrientes e, portanto, da
dinâmica da população
O que determina a estrutura e o tamanho
das teias alimentares?
Cadeia e teias alimentares
Descrevem os padrões complexos
de fluxo de E em um ecossitemas
pela modelagem de quem
consome quem.
Teias alimentares:
TeiaCadeia
Cadeias alimentares: sistemas morfológicos que
descrevem o fluxo de energia
Este fluxo dentro das cadeias alimentares pode ser
também descrito quantitativamente, através de vários
modelos propostos na literatura.
Pirâmides tróficas
Modelo de pirâmides de biomassa:
quantifica a biomassa total em cada nível
trófico
Exemplos:
Modelo de pirâmides de energia: quantifica
a quantidade de energia presente em cada
nível trófico
Forma gráfica de representar a estrutura e
função tróficas Pirâmides Ecológicas
Tipos
Pirâmides de biomassa: são representados o
peso seco total ou o valor calórico ou outra
medida da quantidade de material vivo
Pirâmides de números: são representados o
número de organismos individuais presentes em
cada nível
Pirâmides de energia: são representados o fluxo
energético e/ou a produtividade em níveis
tróficos sucessivos
1. Números variam muito de acordo com o
tipo de comunidades, dependendo do
tamanho dos indivíduos
2. Muitas vezes os números entre um nível
trófico e outro apresentam variações
muito grandes, dificultando sua
representação na mesma escala
3. São estáticas: demostram os estados
instantâneos
Pirâmides de Números
Odum, 1983)
Pouco instrutiva em termos ilustrativo:
Exemplos:
Florestas: produtores primários
- poucos indivíduos grandes
Oceanos: produtores primários
– muitos indivíduos,
pequenos
Pirâmides de Biomassa
Odum, 1983)
1- Proporciona um quadro mais claro das relações de biomassa existentes entre
os grupos ecológicos como um todo
2- Espera-se uma pirâmide de inclinação gradativa, desde que o tamanho dos
indivíduos não difira muito
3- Esta pirâmide pode ser invertida quando os indivíduos dos níveis tróficos
iniciais são bem menores do que os dos níveis mais elevados (ex. Lagos e
oceanos)
4- Apesar do fluxo de E ser maior dos produtores para os consumidores, o
metabolismo acelerado e a taxa de reposição maior dos produtores implicam em
uma menor biomassa em qualquer tempo
5- São estáticas: demostram os estados instantâneos
Odum, 1983)
Pirâmides de Energia
1- Proporcionam a melhor imagem geral da natureza funcional das
comunidades
2- O número e a massa de organismos que podem ser sustentados em um dado
nível, em uma dada situação não dependem da quantidade de E fixada
presente, em um dado momento no nível imediatamente inferior, mas sim da
velocidade com que o alimento está sendo produzido
3- São dinâmicas: demostram a velocidade da passagem da massa alimentar
ao longo da cadeia trófica
4- Forma da pirâmide não é afetada pelo tamanho ou taxas metabólicas
5- Se todas as fontes forem consideradas deve estar sempre na posição direta,
devido à Lei da Entropia
Problema básico com a
dissipação de E: pouca E
disponível nos níveis
tróficos superiores
O conteúdo biomassa/E x
no de indivíduos: a E
disponível diminui e a
E/individuo tende a ser
maior a medida que
aumenta o nível trófico
Pirâmides de Energia
As ineficiências (ou eficências) nas cadeias alimentares resultam
em pirâmides de energia e biomassa distintas
Ecossistema terrestre Ecossistema aquático
Biomassa
Fluxo de E
Produtor Primário
Produtor Secundário
Consumidor Primário
Consumidor Secundário
Diminuição do número de
organismos com um aumento
do número de níveis tróficos
Base da pirâmide de uma
floresta temperada é estreita
pois os organismos são
grandes
Pirâmide de número de organismos:
120.000
50.000
300
2
1.5000.000
100.000
10.000
1
Produtores Herbívoros Carnívoros Carnívoros Decomposi-tores
Entrada de E no
ecossitema:
1 700 000
Energia solar não utilizada na fotossíntese
20810 3368 383 21
11979 1890 316 13 6612
5465 1095 46 6
Perdas de E metabolismo
1679190
RFA: 1.2%E perdiada: 98.8%
Produtores: 20810
Herbívoros: 3368Decompositores: 6612
20810
Carnívoros: 383
Carnívoros: 21
Limites ao tamanho das cadeias: fluxo de energia
Maetrial vegetal Ingerido pelo
herbívoro
Respiração
Crescimento (biomassa nova)
Fezes100 J
33 J
200 J
67 J
Eficiência ecológica: depende
da eficiência metabólica, ou
seja a quantidade de energia
utilizada em outras atividade,
como por exemplo a
endotermia
Que, por sua vez,
Transferências energéticas dentro de cada nível trófico
Ingestão: energia contida no alimento ingerido
Excreção: energia contida nos dejetos
Assimilação: energia contida no alimento ingerido
que é absorvida pelo organismo
Respiração: energia consumida nos processos de
manutenção vital
Produção: energia residual utilizada no crescimento
e reprodução
Envolvem vários componentes:
Relações energéticas fundamentais
O balanço energético de um consumidor resulta das
seguintes relações:
ENERGIA INGERIDA - ENERGIA EXCRETADA = ENERGIA ASSIMILADA
ENERGIA ASSIMILADA - RESPIRAÇÃO - EXCREÇÃO = PRODUÇÃO
Alocação da energia dentro de um nível trófico da cadeia alimentar
Ingestão
Digestão e
Assimilação
Crescimentoe
Reprodução
Ejecta
Excreção
Morte
Respiração
E disponível
para a cadeia de detritos
E disponível para o próximo nível
E utilizada para executar trabalho, perdida como
calor, indisponível para o resto da comunidade
Miller, 2001
top related