ecos de ródão nº. 74
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Publicação online semanal com sede em Vila Velha de Ródão
Direcção Direcção Direcção Direcção de J. Mendes Serrade J. Mendes Serrade J. Mendes Serrade J. Mendes Serrasqueiro squeiro squeiro squeiro –––– Paginação e Arte Final de Gina Nunes Paginação e Arte Final de Gina Nunes Paginação e Arte Final de Gina Nunes Paginação e Arte Final de Gina Nunes Nº. 74 de 13 de Dezembro de 2012 – Neste número: 12 Páginas – Gratuito
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Há dias, na TVI 2
Excelente Espectáculo para apresentação do 1º. CD - Páginas 2, 3 e 4
Há dias, na TVI 24, o prof.
Paulo Morais fez um
requisitório violento sobre
a corrupção, e os interes-
ses que se entrelaçam nos
deputados do "arco do po-
der." Segundo disse, de
manhã encontram-se, jo-
Que Parlamento é este?
Por Baptista Bastos
vialmente, nos escritórios de advogados e, à tarde, vão ao Parlamento repre- sentar aqueles que lhes pagam. Paulo Morais ferrou-lhes o - Continua na pag. 6
E agora Dra. Catalina …
O porta-voz da Con-ferência Episcopal Portuguesa (CEP) desafiou a antiga Provedora da Casa Pia, Catalina Pesta-na, a apresentar provas da existen-cia de padres pedó-filos no seio da Igre-ja Católica.
"Não se deve dizer mais do que a verdade. (...) Que diga os nomes (...), com provas e não apenas com imagi-nações", pediu o padre Manuel Morujão no final do Conselho Permanen-te da CEP que reu-niu os bispos cató-icos portugueses em Fátima.
Em causa estão declarações de Ca- talina Pestana publi- cadas pelo jornal Público, no domingo no qual a antiga Provedora da Casa Pia garante conhe- cer casos de pedo- filia que envolvem Continua na pag. 11
Pag. 2
O Grupo de Música Popular Modas de Ródão, com incidência nas danças e cantares da região, nasceu há cerca de dez anos.
Iniciado e desenvolvido pelo Rancho Etnográfico “Danças e Cantares de
Vila Velha de Ródão” contou, na sua fase inicial, com um precioso trabalho desenvolvido pela dra. Maria do Carmo Sequeira, em pesquisa e recolha de
testemunhos sobre as modas e valores tradicionais e culturais do concelho, expressos nas letras e nas músicas bem
representativas da identidade e da história de Vila Velha de Ródão. O “Modas de Ródão” criou um projecto que pretende promover e divulgar o reportório popular e tradicional de Ródão, sem contudo “fechar as portas” a
outras regiões. Há no “Modas de Ródão” um sentimento comum de apropriação das modas
recolhidas, pois as mesmas foram recriadas a fim de se adaptarem às características do grupo.
São muitos os lugares onde o “Modas de Ródão” já actuou, incluindo a televisão, e sempre procurou representar o concelho de Vila Velha de
Ródão com muito orgulho e dignidade – Texto extraído do CD
Reportagem Fotográfica de JORGE NUNES Texto de Mendes Serrasqueiro
Pag.3
Para recordar
-
O Auditório da Casa de Artes e Cultura de Vila Velha de Ródão transbordou de gente e de alegria com o magnífico espectáculo que ali se realizou para apresen- tação do 1º. CD do Grupo local “Modas de Ródão”. Muitas pessoas ficaram sem acesso à magnífica sala de que dispõe agora Vila Velha de Ródão mas ficou a convicção de que um programa de tão bom nível merece e deve ser repetido logo que possível. O destaque maior, necessariamente, incidiu sobre o “Modas de Ródão”, hoje já um agrupamento musical de reconhecido valor artístico. Pode afirmar-se, sem quaisquer exageros que o concelho pode orgulhar-se do seu “ex-libris”! Os seus nomes –Martinho da Silva, Joaquim Duarte, Fernando Carmona, Vítor Mendes, João Gonçalves, Fernando Pinto, Maria Rosa, Teresa Duarte, João Louro, Manuela Filipe, Maria Dias,
Fernando Carmona Seria, indiscutivelmente, o Maestro do Grupo. mas “perdia-se” o Músico e, sobretudo, o cantor… O Prof. Fernando Carmona, rodense por nascimento
e pelo coração (é natural da aldeia de Tostão, na freguesia de Vila Velha de Ródão) e só se “afasta” algumas horas do seu concelho para leccionar nu- ma das escolas secundárias de Castelo Branco. De
resto, está sempre presente em tudo que é musico-cultural da sua terra. Por vezes, o seu gran- de amor pela arte musical estende-se até Castelo Branco. É um enorme Artista. É o nosso destaque!
Pag. 4
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1°Trim.
2°Trim.
3°Trim.
4°Trim.
Este
Oeste
Norte
Com direcção musical de Fernando Carmona, João Louro e Fernando Pinto, o Grupo Coral Feminino da Santa Casa da Misericórdia já é um agrupamento cultural para uma
boa representação do círculo cultural de Vila Velha de Ródão, a par dos outros organismos recreativos e culturais rodenses.
Grupo Retalhos do Fado
O grupo do Fado foi sensação na tarde
A Fadista Ana Paula foi o espectá-
culo dentro do espectáculo
Pag. 5
Câmara Municipal de Caste-
lo Branco condenada no caso da chamada opção gestionária
A Câmara Municipal de Castelo Branco foi condenada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal local ao pagamento dos montantes devidos aos trabalhadores da autarquia, que haviam sido beneficiados pela chamada opção gestionária.
A autarquia aprovou em Janeiro de 2010 o beneficio para os trabalhado-res com uma boa avaliação, medida que permitiu o aumento a cerca de 300 trabalhadores da autarquia e dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento.
Em Junho desse ano, no entanto,
revogou a decisão, depois de um
parecer da Direcção Geral da
Administração Local, segundo o qual
os trabalhadores não avaliados pelo
Sistema de Avaliação de Desempenho
da Administração Pública (Siadap) não
podiam ser aumentados através da
opção gestionária.
Com base neste parecer, a autarquia
exigiu a devolução dos valores pagos
até então, medida contestada pelo
Sindicato dos Trabalhadores da
Administração Local (STAL), que em
Setembro de 2010 anunciou a
apresentação de um processo contra a
autarquia.
O tribunal anulou as decisões da
Câmara Municipal de Junho e Agosto
de 2010, mantendo a medida inicial de
Janeiro desse ano, condenando a
autarquia a proceder ao pagamento
dos montantes que são devidos aos
associados do autor, referindo-se aos
14 elementos do STAL que avançaram
com o processo.
Segundo o STAL, a sentença do Tribu-
nal Administrativo e Fiscal de Castelo
Branco, com data de 27 de Novembro,
considera que os trabalhadores afec-
tados por esta decisão são alheios a
essa falta de avaliação de desempen-
ho, não podendo, por isso, ser
prejudicados".
Joaquim Morão, presidente da Câmara
Municipal de Castelo Branco, disse à
agência Lusa que a autarquia está a
analisar a decisão, adiantando que o
tribunal tem em mãos outros dois
processos sobre a mesma questão.
"A Câmara Municipal está a analisar e
ainda não houve nenhuma decisão do
que vai fazer a seguir", disse o
autarca.
O sindicato reuniu entretanto com a
autarquia no sentido de a sensibilizar
para assumir a decisão do tribunal,
não interpondo um recurso.
"Seria de todo importante que a
Câmara Municipal fosse sensível
perante a situação que se lhe coloca,
e decidisse não interpor qualquer
recurso, aceitando como boas as
proposta do STAL, porque só assim se
evita prolongar este processo até às
calendas gregas e desta forma se fará
justiça em tempo útil", refere o
sindicato em comunicado.
Grupo de Amigos de Vilas Ruivas
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
Convocatória
De acordo com os Estatutos da
Colectividade, Nuno Mendes, presi-
dente da Assembleia Geral, convo-
ca os Associados a participarem na
Assembleia Geral Ordinária, que se
realiza no próximo dia 6 de Janeiro
de 2013, pelas 15,00 Horas, na Sede
Social da Associação, sita na Rua
Principal, n.º 2, em Vilas Ruivas, com
a seguinte ordem de trabalhos:
1 – Tomada de Posse dos Órgãos
Eleitos; 2 – Apresentação, discussão
e votação das contas de 2012; 3 –
Apresentação, discussão e votação
do Orçamento e do Plano de Activi-
dades para o ano de 2013; 4 – Assun-
tos diversos de interesse para a
Associação.
Pag. 6
Escreveu
Continuação da 1ª. página
nome a fim de marcar a ignomínia do procedimento. A corrupção só acabará quando
eles forem varridos. Tarefa acaso difícil, mas não impossível e ao alcance da nossa
cidadania. A urgente necessidade dessa empresa corresponde ao facto de "a nossa
democracia estar moribunda". Paulo Morais, professor universitário no Porto,
raramente é chamado pelas tv's; no entanto, o que diz, pelas verdades que
comporta, atroa os ouvidos.
É mau para a democracia atacar o Parlamento, asseveram cândidas almas. Que
fazer, então? Deixar que os vendilhões se assenhoreiem do templo, e dar cobertura
à bandalheira indicada pelo prof. Paulo Morais? Aceitar, de ânimo leve, que gente
honrada, como outro que se não cala, o prof. Medina Carreira, seja enxovalhada por
uma Justiça escabrosa e por jornalistas de baixo jaez e duvidoso estilo? As
cumplicidades estabelecidas possuem ramificações tenebrosas. Medina Carreira
foi, obviamente, vítima de uma perversidade sórdida, mas não fica imune da infâmia
quem, sem curar de saber a veracidade dos factos, tratou de transformar uma
insídia numa aparente verdade.
Este jornalismo de faca na liga talvez não prolifere; mas anda por aí, e os seus
mosqueteiros (e mosqueteiras) são aplaudidos com desenvolta leviandade. A
sociedade portuguesa sofre do mal do tempo, dizem. Contudo, a brutalidade das
transformações, por muito aceleradas que sejam, não justificam as cedências e as
baixezas a que assistimos. Quando Luís Marques Mendes, em outra barricada,
condena Vítor Gaspar, por este nos tratar como "atrasados mentais", essa
desordem e essa perturbação têm muito a ver com a consciência do descaso e com
a admissão do imoral como norma.
Criticar o Parlamento e os que tripudiam sobre a nobre função de deputado, para
sobrepor as suas conveniências aos imperativos sagrados do bem comum, não só
amolga a democracia: também vilipendia aqueles que a traem. Andamos
excessivamente preocupados com tratar delicadamente os que vão para a
Assembleia apenas para tratar da vidinha. É tempo de dizer, com o prof. Paulo
Morais, que (entre os demais) os drs. António Vitorino e Paulo Rangel já estiveram
juntos, de manhã, no mesmo escritório de advogados, a defender causas e proveitos
comuns; e, "separados", à tarde, na Assembleia, a pleitear questões aparentemente
opostas. Talvez não haja conflito de interesses, mas o assunto causa engulhos, e
atiça, certamente, suspeitas de ordem moral. Naquele extremo cume da extrema
consciência [Camus] manifesta-se uma razão superior.
Baptista BastosBaptista BastosBaptista BastosBaptista Bastos –––– Jornalista Jornalista Jornalista Jornalista inininin---- Diário de Notícias Diário de Notícias Diário de Notícias Diário de Notícias
Escreveu: BAPTISTA BASTOS In – Diário de Notícias
Pag. 7
Na nossa já vasta agenda contamos com várias rubricas e com alguns Mestres que trazem ao “Ecos de Ródão” os seus importantes conhecimentos que, implicitamente, são para nós e para quantos nos lêem, optimos conheci- mentos e até motivos de aprendizagens. Hoje, temos a honra em apresentar uma jovem Nutricio- nista, formada em Ciências da Nutrição, Associada da Ordem dos Nutricionistas nº.1026 N, e da APN nº. 742.
A dra. Joana Pimenta Oliveira, nutricionista formada em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação (faculdade de referência no ensino público da Nutrição) numa das maiores e melhores Academias do país, a Universidade do Porto, é filha da dra. Maria José Pimenta Oliveira, directora do Centro de Saúde de Vila Velha de Ródão e do engº. Albano Oliveira. Solicitámos-lhe uma entrevista e com a jovem doutora passámos do acto à acção. Joana Pimenta Oliveira, reside em Castelo Branco e trabalha presentemente com o Ginásio Zona, com o Sindicato dos Bancários e faz consultas no Consultório “ComMé- dicos”. A primeira questão: Ecos de Ródão – Qual o trabalho do Nutricionista? Joana Pimenta Oliveira esclarece: - O Nutricionista é o profissional de saúde formado
em Ciências da Nutrição, que desenvolve funções de orientação e vigilância da alimen-
tação e nutrição (quanto à sua adequação, qualidade e segurança), em indivíduos ou
grupos, na comunidade ou em instituições. A profissão tem por objectivo a promoção
da saúde e do bem-estar e a prevenção e tratamento da doença. Desenvolve a sua
actividade nas áreas da Nutrição Clínica, da Nutrição Comunitária e Saúde Pública, da
Alimentação Colectiva e Hotelaria, da Tecnologia Alimentar, do Ensino/Formação e In-
vestigação Científica. Pode trabalhar em Hospitais, Centros de Saúde e Clínicas Priva-
das, Autarquias, Escolas, Empresas de Restauração Colectiva, Indústria Agro-Alimen-
tar, Instituições de Investigação, Centros Desportivos, Universidades, Lares de Idosos,
etc.etc.
ER – Qual a importância do Nutricionista na nossa saúde? JPO – Os estilos de vida adoptados pela sociedade actual alteraram os nossos hábitos
alimentares, o que afecta directamente a saúde. Reconhece-se um aumento da inci-
dência de doenças e perturbações alimentares como consequência desta escolha ali-
mentar. Neste sentido, a intervenção do Nutricionista é essencial, porque permite a
consciencialização e a promoção do bem-estar individual e social.
ER – Quem deve procurar um Nutricionista?
JPO – Qualquer pessoa pode procurar um Nutricionista. Seja para perder peso, ganhar peso (cada vez há pessoas com baixo peso que procuram ajuda para ganhar peso), para prevenir o aparecimento de doenças, para atenuar sintomas ou como complemento de tratamento de alguma doença. Ultimamente, noto que há um número crescente de casos que me procuram apenas para aconselhamento, para aprenderem a comer.
Continua na página seguinte
Pag.8
Continuação da página anterior
Assegura a Dra. Joana Pimenta Oliveira: Ecos de Ródão – Que conselhos, em geral, daria às populações? Joana Pimenta Oliveira – Não é difícil conseguir uma alimenta-
cão saudável, basta seguir algumas regras:
- Mastigar bem os alimentos e comer devagar;
- Comer de três em três horas e não saltar refeições (comer vá-
rias vezes ao dia e pouco de cada vez);
- Tomar sempre o pequeno-almoço; - Cozinhar de forma saudável; - Preferir o azeite às
outras gorduras; - Iniciar as refeições principais com uma sopa; - Comer muita fruta e
produtos hortícolas; - Limitar o consumo de sal; - Moderar a ingestão de doces, fritos e
refrigerantes; - Beber água, refrescos sem açúcar e sumos de frutas naturais; - Moderar
o consumo de bebidas alcoólicas e café; - Praticar exercício físico.
A Roda dos Alimentos
A Roda dos Alimentos é um excelente guia para nos ajudar a escolher e combinar os alimentos de forma saudável. Escolher alimentos de todos os grupos, variar dentro de cada grupo e comer em maior quantidade os alimentos representados em maior percentagem.
A perda de peso deve ser lenta e faseada e não deve ser vista como um sacrifício.
Dieta não significa passar fome, bem pelo contrário!
Ao seguir um plano alimentar estruturado, vai conseguir sentir-se saciado ao longo do dia, sem ter aqueles picos de fome que normalmente sentimos quando saltamos refeições ou comemos alimentos muito calóricos mas pouco saciantes.
Pequenas alterações no estilo de vida são um grande primeiro passo para alcançar um peso saudável.
“Ecos de Ródão” – Quando nos despedimos de Joana Pimenta Oliveira, agrade-
mos esta “consulta” gratuita e lançamos-lhe um repto: Porque não abrir con-
sultório em Vila Velha de Ródão?...
A Dra. Joana Pimenta Oliveira sorriu (seria um gesto de perspectiva?)…
Pois, por agora fica o seu endereço em Castelo Branco:
No Ginásio Zona – Telef. 272 337 737; Sindicato dos Bancários: 272 339 590;
Consultório COMMÉDICOS: 272 346 482.
Pag. 9
Diagnóstico Diferencial
entre a Fiança e o Aval Pelo Dr. A. Ferreira da Rocha
No dia-a-dia dos cidadãos, várias vezes ouvimos a expressão «Fulano afiança que o rumor do desaparecimento de uma certa pessoa corresponde à realidade.», ou, «Cicrano avalizou a promessa de cumprimento do acordado feita por beltrano a fulano.» Nestes contextos, a utilização dos verbos afiançar e avalizar exprimem a ideia vaga de garantir uma certa realidade, pretendendo, ainda, conferir foros de credibilidade às afirmações formuladas. Além disso, não raras vezes, a fiança e o aval são usados como se fossem dois conceitos diferentes para designar a mesma realidade, situação que infelizmente dá azo a equívocos. Ora, tais conceitos tem as suas raízes mais profundas no universo do Direito, donde vieram a ser descontextualizadas para significar realidades ligeiramente diferentes. Vejamos, de forma sumária, o que um e outro traduzem. A fiança enquadra-se no âmbito das garantias especiais das obrigações, cujo regime jurídico acha-se plasmado no artigo 627º e seguintes do Código Civil, e traduz-se numa obrigação através da qual um terceiro se obriga pessoalmente perante o credor, garantindo com todo o seu património a satisfação do direito de crédito deste sobre o devedor. A fiança tem como característica, entre outras, a acessoriedade, ou seja, está dependente da obrigação principal. Se a obrigação que a fiança visa garantir for declarada nula, a fiança também o será. O fiador goza do benefício de excussão prévia, que o mesmo é dizer, pode recusar perante o credor o cumprimento da obrigação enquanto este não tiver executado todos os bens do devedor sem obter a satisfação do seu crédito. O fiador que cumpra a obrigação que impendia sobre o devedor fica sub-rogado nos direitos do credor, passando a ter o direito de exigir ao devedor (seu afiançado) o regresso de tudo quanto pagou. Por seu turno, o aval, embora seja também uma garantia pessoal das obrigações, é um instituto jurídico enquadrado no Direito Comercial e, dentro deste, particularmente relativo à matéria dos títulos cambiários (letras e livranças). O seu regime encontra-se vertido nos artigos 30º a 32º e 46º da Lei Uniforme das Letras e Livranças. O avalista é, assim, aquele que presta garantia pessoal em favor de alguém num título cambiário, obrigando-se solidariamente. Esta forma específica de garantia pessoal usada na actividade mercantil “lato sensu”, implica que o avalista fica obrigado e responsável, pelo pagamento do montante pecuniário exarado no título (letra ou livrança), nas mesmas condições do seu avalizado. Neste caso, e ao contrário do regime da fiança, ainda que a obrigação principal caia ou seja nula o aval mantém-se, isto é, subsiste à invalidade da obrigação que visa garantir, salvo se a invalidade seja consequência de vício de forma do documento cartular. Por outro lado, e também diferentemente do regime da fiança, o avalista não goza do benefício de excussão prévia. O avalista depois de pagar a obrigação garantida pelo aval, fica investido do direito de regresso quer contra o avalizado, quer contra os subscritores anteriores a este. Eis aqui, em traços gerais e muito perfunctórios, a caracterização e diferença de regimes de duas figuras jurídicas amplamente utilizadas no nosso quotidiano como se fossem sinónimas. A. Ferreira da Rocha A. Ferreira da Rocha A. Ferreira da Rocha A. Ferreira da Rocha ---- Advogado Advogado Advogado Advogado
Pag. 10
Escreveu: CRUZ DOS SANTOS
Antes de tudo, permitaAntes de tudo, permitaAntes de tudo, permitaAntes de tudo, permita----me, prezado leitor, que lhe diga o seguinte: primeiramente, essa me, prezado leitor, que lhe diga o seguinte: primeiramente, essa me, prezado leitor, que lhe diga o seguinte: primeiramente, essa me, prezado leitor, que lhe diga o seguinte: primeiramente, essa coisa de fazermos ginástica, não deve ser só encarada como uma máquina, de “fabricar coisa de fazermos ginástica, não deve ser só encarada como uma máquina, de “fabricar coisa de fazermos ginástica, não deve ser só encarada como uma máquina, de “fabricar coisa de fazermos ginástica, não deve ser só encarada como uma máquina, de “fabricar supersupersupersuper----homens”, nem para transforhomens”, nem para transforhomens”, nem para transforhomens”, nem para transformar um gordo numa super vedeta modelo. Nada disso! mar um gordo numa super vedeta modelo. Nada disso! mar um gordo numa super vedeta modelo. Nada disso! mar um gordo numa super vedeta modelo. Nada disso! Até porque, não há ginástica assim tão específica, com fins tão positivos e tão delimitados. Até porque, não há ginástica assim tão específica, com fins tão positivos e tão delimitados. Até porque, não há ginástica assim tão específica, com fins tão positivos e tão delimitados. Até porque, não há ginástica assim tão específica, com fins tão positivos e tão delimitados. É puro “charlatanismo”, quando se faz uma afirmação tão pretensiosa desta natureza e se É puro “charlatanismo”, quando se faz uma afirmação tão pretensiosa desta natureza e se É puro “charlatanismo”, quando se faz uma afirmação tão pretensiosa desta natureza e se É puro “charlatanismo”, quando se faz uma afirmação tão pretensiosa desta natureza e se recorre ao mesmo sistemarecorre ao mesmo sistemarecorre ao mesmo sistemarecorre ao mesmo sistema de exercício para fins tão contrários. de exercício para fins tão contrários. de exercício para fins tão contrários. de exercício para fins tão contrários. A educação física visa ao equilíbrio orgânico, tem um efeito geral sobre todo o organismo (melhor se for ao ar livre), provocando a rigidez de cada órgão e a eficiência de cada sistema, assegurando a saúde (esse precioso e tão desejado “tesouro”), que todos nós gostamos de a preservar. Nos tempos que correm ninguém está disposto a sugerir que se abandone o automóvel, a TV, os computadores, ou as máquinas domésticas de lavar só para que cada um de nós se torne mais “apto”. Como é óbvio, ficámos mais gordos, mais preguiçosos e doentes. Cerca de 15 a 20% dos nossos estudantes são obesos e por aqui se pode avaliar qual será o aspecto dos seus pais.
A caminhada é uma actividade que pode ser realizada por pessoas de todas as
idades. Não requer prática e é um dos exercícios mais recomendados pelos médicos, sobretudo na prevenção da função cardio-respiratória. E caminhar ao ar livre é o que há de melhor! É fácil, saudável e barato! Saiba como pode colocar esta ideia em prática, com sugestões criativas. E criem o caderno de memórias das caminhadas em família! O modo de vida actual, com a emergência das tecnologias e insegurança nas ruas faz com que a vida das crianças se torne mais sedentária. A rotina dos mais novos é cada vez menos agitada e as brincadeiras decorrem sobretudo no contexto do lar, contribuindo para um modo de vida que poderá ser prejudicial para o futuro, mas que sabemos que é difícil combater. Por isso o desafio deve partir do adulto: incentive o seu filho para uma caminhada!
Praticar exercício físico em conjunto e num contexto informal de lazer propiciará
o fortalecimento do relacionamento entre pais e filhos e o estreitamento de laços de amizade, promovendo a saúde e o bem-estar da família. Para as crianças melhora a coordenação motora, o aumento dos níveis de disciplina, a socialização e auto-estima, reduzindo o risco de problemas de saúde no futuro. Para ambos - adultos e crianças - caminhar faz bem ao corpo e à mente. É uma actividade fácil de gerir mediante o tempo disponível por cada família, e na maioria dos casos, não requer marcação prévia, mas apenas a definição do lugar a visitar, que pode ser o parque mais próximo de casa ou um lugar novo surgido de uma pesquisa rápida na Internet. Pode escolher o itinerário à medida da sua família, atendendo aos gostos de cada um. A caminhada poderá ser realizada num contexto urbano ou rural, com cariz mais natural ou cultural e com a duração desejada. O passeio pode ainda ser orientado ou não, caberá a si decidir. A idade da criança não é impedimento, pois muitos itinerários estão preparados para caminhadas com crianças de colo. E principalmente, a maioria dos parques e jardins são de entrada livre, não implicando quaisquer custos. E normalmente possuem zona de merendas, pelo que pode levar piquenique! Os miúdos adoram!
Ao caminhar o adulto deve promover o convívio e as brincadeiras ao ar livre, motivando a observação e sensibilização para o património natural e paisagístico característico de cada lugar. Tente diversificar, ou seja, alterar os percursos que realizam, para quebrarem a monotonia.
CRUZ DOS SANTOS
COIMBRA
Pag. 11
**********
CC
R.do Arrabalde,28 6030-235
Vila Velha de Ródão Nº, 74 de 13 Dezembro 2012
Neste número: 12 Páginas Semanário Regionalista
Editado em Vila Velha de Ródão
Director J. Mendes Serrasqueiro
Paginação e Arte Final Gina Nunes
E-mail mendes.serrasqueiro
@gmail.com
Telefones 272 545323- 272 541077
Telemóveis 96 287 0251 – 96 518 3777
“Ecos de Ródão” é enviado às quintas-feiras entre
as 20 e 22 horas Envio gratuito por
E-mail Pode visitar todas as nossas edições em
ecosderodao.blog spot.com
Campeonato Distrital da A.F.C.B. 7ª. Jornada
Oleiros, 2 – CDRC/ V.V. de Ródão, 1
F
Faltou um bocadinho assim …
Pois foi, mesmo a jogar bem e até a espreitar a hipótese de pontuar, o CDRC
ouviu o apito final do jogo quando o tempo já escasseava para conseguir o
empate que seria o resultado mais justo. O CDRC alinhou como segue: Nabais; Machado, Torres, Couchinho e Xisto; Edu, Paulo e Dany (João Alves); Filipe (Gonçalves), Tiago (Pina) e Hugo. Estiveram no banco: Sessé e Carvão. Ao intervalo: 0-0
CSP Próxima Jornada – 8ª. - Dia 16.Dezembro Estação/ Covilhã – CDRC/ V.V. de Ródão
Campeonato Nacional de Futebol
II Divisão – Zona Centro
10ª. Jornada – Dia 13 de Dezembro
Estádio Municipal de Castelo Branbco
Benf. e C. Branco, 1–Operário /Açores, 1
Ao intervalo: 0-1 Árbitro: Paulo Barradas – AF Setúbal
Comentário: Terá sido o pior jogo dos al-
bicastrenses, tendo em conta o bom
campeonato que vinham realizando até
esta jornada. Uma aparente subestima-
cão feita ao adversário, talvez tenha
estado na causa e no efeito de um resul-
tado de todo inesperado.
Espera-se, contudo, que o valor que
existe de facto na equipa volte a
superar esta perda de pontos.
Marcador do golo: Álvaro
Disciplina: cartões amarelos: Nuno
Marques e Dany.
11ª. Jornada – Dia 16 de Dezembro
Lusitânia x Benf. Castelo Branco
pelo menos cinco sacerdotes na diocese de Lisboa, revelando a existência de um
encontro formal com o padre Manuel Morujão e o ex-presidente da CEP, Jorge
Ortiga, para discutir este caso. "Vinha o meu nome nesse encontro, no
qual nunca estive (...) informal ou formalmente", assegurou Manuel Morujão, sublinhando que nunca
cumprimentou sequer a antiga Provedora da Casa Pia.
As declarações de Catalina Pestana surgiram na sequência da detenção do vice-reitor do Seminário do Fundão por
suspeita de abuso de menores. "É bom para a Igreja, é bom para a
sociedade em geral e para as famílias que estes casos sejam clarificados,
porque todos queremos que esta chaga seja extirpada", frisou o porta-voz da
CEP.
LUSA – Com Ana Meireles
Continuação da 1ª. página
Pag.12
A Estalagem “Portas de Ródão” vai apresentar este ano um programa de Fim de Ano com a tradicional festa do “Reveillon” 2012/ 2013, preparada com todo o requinte, para corresponder à gentil preferência dos seus Clientes e Amigos, dentro do reconhecimento turístico de que esta Unidade Hoteleira e Turística tem vindo a desfrutar.
O duo musical “Mário & Companhia”
asseguram a animação, “a seu modo” sempre sensacional!
Música autenticamente com todos
os ritmos, para quem gosta de dançar numa grande noite festiva
Nuno Coelho/ “Incentivos Outdoor” vão proporcionar o melhor …
MENU DE FIM DE ANO:MENU DE FIM DE ANO:MENU DE FIM DE ANO:MENU DE FIM DE ANO: Entradas: Queijo Regional – Presunto
Enchidos Regionais
Camarão flamejado com whisky
Mexilhão
Puré de Maçã com Farinheira
Cogumelos recheados com Alheira
Salmão com Queijo da Serra
Medalhões de Lagosta c/Manga e Caril
Salada de Polvo com Molho Verde
Sopa: Creme de Abóbora
Prato de Peixe: Bacalhau recheado c/Batatinhas à La-
gareiro e Grelos salteados
Prato de Carne: Lombinhos de Porco recheados c/ Azei
tonas e Alheira (acompanhados com Puré de Castanha/Maçã/Esparregado de espinafres Sobremesas: Mesas com Semifrio de Mirtilos, Fruta laminada, Mousse de Chocolate, Tige- lada, Souflé de Framboesa e Groselha, Pudim de Requeijão e Chocolate
À MEIA NOITE:À MEIA NOITE:À MEIA NOITE:À MEIA NOITE: - 24.00 HORAS “Reveillon” - Espumante
Passas de uva
Festejo da Transição do Ano Às 02.00 Horas de 2013:Às 02.00 Horas de 2013:Às 02.00 Horas de 2013:Às 02.00 Horas de 2013:
Ceia: Caldo Verde Broas de Mel Fondue de Chocolate Chocolate quente
Preços: Adultos – 45.00 €
Crianças até 10 anos: 20.00 €
Reservas antecipadas pelos telefo- nes – 272 545 125 – Tel. 96 650 4149
**********
Programa com Alojamento 1 Noite c/quarto duplo e peq. almoço
Jantar e Ceia do dia 31 Festa do “Reveillon” – Música ao Vivo
Almoço do dia 1.Janeiro Passeio de Barco no Rio Tejo
Preços: Adultos . 90.00 € - Crianças até 12 anos – 50% Desconto
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