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Prof. Dra. Cristina Laguna Benetti-PintoCRM/SP: 46.595
Caso Clínico
Dienogeste no tratamento da endometriose infiltrativa profundaRelato de caso e considerações
L.BR
.MKT
.08.
2015
.379
9
Diretor: Claudio Della Nina
Gerente Nacional: Carlos Eduardo Figueiredo
Gerente Comercial: Ana Bendersky
Coordenadoras de Conteúdo: Luana Ludwig e Solange Davino
Coordenadora Editorial: Rosemeire A. Módolo
Editora de Produção: Gláucia A. B. Silva
Assistente Editorial: Monika Uccella
Capa e Diagramação: Marcelo S. Brandão
Material de distribuição exclusiva à classe médica.
Esta publicação foi distribuída com o apoio do Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Todos os direitos reservados e protegidos pela lei 9.610 de 19/02/98. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, sem autorização prévia, por escrito, da Elsevier Editora Ltda., sejam quais forem os meios empregados, eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.
A Elsevier não assume nenhuma responsabilidade por qualquer injúria e/ou danos a pessoas ou bens como questões de responsabilidade civil do fabricante do produto, de negligência ou de outros motivos, ou por qualquer uso ou exploração de métodos, produtos, instruções ou ideias contidas no material incluso. Devido ao rápido avanço no campo das ciências médicas, em especial, uma verificação independente dos diagnósticos e dosagens de drogas deve ser realizada.
Embora todo o material de publicidade deva estar em conformidade com os padrões éticos (médicos), a inclusão nesta publicação não constitui uma garantia ou endosso da qualidade ou valor de tal produto ou das alegações feitas pelo seu fabricante.
O conteúdo desta publicação reflete exclusivamente a opinião dos autores e não neces-sariamente a opinião da Elsevier Editora Ltda. ou do Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
O autor Alexandre Abizaid declara ser consultor médico nos laboratórios Abbott Vascular e Elixir Medical. Os demais autores declaram não ter conflitos de interesse.
EM 7332
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
A134s
Abizaid, Alexandre
Suportes vasculares biorreabsorvíveis: do conceito à aplicação clínica / Alexandre Abizaid ; J. Ribamar Costa Júnior. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2014.
184 p. : il.
Inclui apêndice
Inclui bibliografia e índice
ISBN 978-85-352-8182-8
1. Cardiologia. 2. Coração - Doenças. I. Título.
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CDU: 616.12
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As opiniões emitidas nesta publicação são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente as opiniões e recomendações da Bayer S.A. e da Elsevier Editora Ltda.
A autora recebeu honorários para a produção desta publicação.
A autora declara participação em ações educativas ligadas aos laboratórios: Merck Sharp & Dohme Corp., Laboratórios Pfizer Ltda., Zodiac Produtos Farmacêuticos S.A.
EM 9304
Prof. Dra. Cristina Laguna Benetti-PintoCRM/SP: 46.595
Departamento de Tocoginecologia – Faculdade de Ciências Médicas –
Universidade Estadual de Campinas.
A endometriose é uma doença desafiadora, cada vez mais presente nos
consultórios dos ginecologistas. Trata-se de uma doença crônica, que aco-
mete cerca de 6 a 10% das mulheres em idade reprodutiva, chegando a 15%
em alguns estudos. Os principais sintomas são a dor e a infertilidade, porém
em muitos casos pode ser completamente assintomática. Quando há asso-
ciação dos dois sintomas, dor e infertilidade, pode estar presente em 50%
das mulheres.1,2
A endometriose está associada à piora da qualidade de vida,3,4 além de
serem observadas altas taxas de estresse, depressão e ansiedade, decrésci-
mo do desempenho no ambiente de trabalho e maior incidência de disfunção
sexual nas mulheres acometidas.4-6
Pode ser estadiada considerando-se tamanho, profundidade e localiza-
ção dos implantes endometrióticos e gravidade de acordo com a classifi-
cação proposta pela American Society of Reproductive Medicine7 (ASRM)
e revisada, sendo reconhecidos estádios I a IV, com estádio tanto maior
quanto mais grave ou maior o comprometimento. No entanto, nem sempre
é possível estabelecer relação direta entre o grau da doença e a intensida-
de dos sintomas álgicos.8
Caso Clínico
Dienogeste no tratamento da endometriose infiltrativa profundaRelato de caso e considerações
1
2
Caso C l í n i co
A endometriose é arbitrariamente definida como profunda quando há pre-
sença de lesões que penetram (5 mm de profundidade ou mais) o espaço
retroperitoneal ou a parede dos órgãos pélvicos, tais como intestino e bexiga.9
Dentre os casos de endometriose profunda extragenital, mais frequentemente
estão comprometidos o reto, sigmoide e cólon, sendo a presença de implan-
tes retossigmoides observados em 4 a 35% das mulheres com a doença.8,10,11
As lesões típicas são multifocais. Nódulos de adenomiose externa (lesões
do tipo II e III) geralmente são únicos e localizados no reto, retossigmoide,
sigmoide ou prega vesicouterina.10
Caso clínico
Paciente de 28 anos, branca, solteira, nuligesta, sem desejo reprodu-
tivo imediato. Relata dismenorreia de forte intensidade e disquesia du-
rante todo o período menstrual, além de dor pélvica crônica acíclica e
dispareunia de profundidade. Os sintomas tiveram início há 2 anos e se
mantinham apesar do uso de um contraceptivo oral combinado. Ao exa-
me clínico, apresentava dor à mobilização do útero e aumento do volume
do ovário esquerdo.
Devido aos sintomas que apresentava e aos sinais presentes no exame
ginecológico, foi feita hipótese diagnóstica de endometriose. Como exa-
me complementar para investigação, realizou ultrassonografia transvaginal
(USG-TV) que mostrou volumoso cisto em ovário esquerdo com conteúdo
espesso, hipoecogênico.
Foi submetida à laparoscopia que evidenciou cisto com conteúdo acho-
colatado aderido à face posterior do útero e à alça intestinal, além de ou-
tros focos de endometriose em peritônio pélvico. Foram realizadas lise das
aderências, ressecção e cauterização dos focos de endometriose, além de
ooforectomia esquerda. O estudo anatomopatológico confirmou o diag-
nóstico de endometriose.
Após a cirurgia, foi instituído tratamento clínico com desogestrel, um
comprimido de 75 mcg diário e contínuo, porém a paciente manteve quei-
xa de dispareunia de profundidade e dor pélvica acíclica de forte intensi-
dade. Durante os 6 meses de uso, apresentou episódios de sangramento
eventual de pequena intensidade e, nesses momentos, acompanhados de
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Dienogeste no tratamento da endometriose infiltrativa profunda
Relato de caso e considerações
dor em cólica. O tratamento foi, então, substituído por um contracepti-
vo oral combinado, contendo gestodeno 75 mcg + etinilestradiol 30 mcg,
contínuo, a fim de controlar os sangramentos indesejados. Esta medicação
foi utilizada por 6 meses. Durante esse período, a paciente manteve san-
gramento irregular com menor frequência, mas referiu piora da intensidade
das dores e da dispareunia de profundidade.
Um ultrassom transvaginal, realizado por profissional especializado 14 me-
ses após a cirurgia, evidenciou as seguintes lesões sugestivas de endome-
triose: espessamento focal em fundo de saco posterior medindo 18 × 11 mm
no terço médio; endometriose em parede de sigmoide invadindo até muscular
própria, medindo 14 × 12 × 4 mm, acometendo cerca de 20% da circunferên-
cia da alça e distando 15 cm da borda anal (Figura 1).
Figura 1 – Imagens ecográficas mostrando lesões de endometriose em ovário esquerdo, intes-
tino e em fundo de saco posterior e septo retovaginal.Fonte: Imagens cedidas por Dr. Kleber Cursino, Medical Center, Campinas.
Iniciado tratamento medicamentoso com dienogeste 2 mg, um comprimi-
do ao dia, uso contínuo. A primeira reavaliação deu-se após 6 meses de uso
da medicação. Em consulta, a paciente relatava estar em amenorreia desde
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Caso C l í n i co
o início do tratamento, com melhora significativa da dispareunia de profundi-
dade, mas mantinha dor acíclica, porém de menor intensidade, assim como
disquesia, muito esporadicamente.
Em nova avaliação com USG-TV com preparo intestinal, após 15 meses
do início do tratamento com dienogeste, notava-se regressão das lesões
apresentadas pela paciente: espessamento focal em terço médio de fundo
de saco posterior medindo 12 × 5 × 16 mm; endometriose em sigmoide in-
vadindo camada muscular própria 5 × 4 × 5 mm, acometendo cerca de 20%
da circunferência da alça, distando 15 cm da borda anal (Quadro 1). Nesta
consulta, a paciente relatou melhora completa dos sintomas. Não apresen-
tava dor acíclica, não relatava mais alterações de hábito intestinal, negava
dispareunia e mantinha-se em amenorreia.
Quadro 1 – Descrição das lesões.
USG-TV antes de iniciar dienogeste
USG-TV após 5 meses de tratamento com
dienogeste
USG-TV após 15 meses de tratamento com
dienogeste
ÚTERO74 × 32 × 46 mm
EE 5 mm61 × 33 × 42 mm
EE 3 mm66 × 30 × 44 mm
EE 1,4 mm
OVÁRIOSOD 30 × 14 mm
OE não visualizado
OD 35 × 26 mmVol 11,9 cc
OE não visualizado
OD 28 × 21 × 25 mmVol 7,7 cc
OE não visualizado
LESÃO DO PERITÔNIO
Espessamento de 18 × 11 x 8 mm no terço
médio do FSP
Espessamento de 16 × 13 × 8 mm no terço
médio do FSP
Espessamento de 16 x 12 x 5 mm no terço médio
do FSP
LESÂO INTESTINAL/SIGMOIDE
Lesão de 14 × 12 × 4 mm, apenas
muscular própria, comprometendo 20%
da circunferência e distando 15 cm da
borda anal
Lesão de 18 × 10 x 4 mm, apenas
muscular própria, comprometendo 20%
da circunferência e distando 15 cm da
borda anal
Lesão de 5 × 4 × 5 mm, apenas muscular própria, comprometendo 20% da circunferência e distando
15 cm da borda anal
Discussão
Desde a descrição inicial da endometriose, inúmeras pesquisas fo-
ram realizadas para entender e/ou tratar esta doença debilitante. Um
dos questionamentos é quanto à característica evolutiva da doença.
5
Evidências científicas, clínicas e moleculares apontam para um provável
comportamento progressivo entre as lesões superficiais. Porém, a endo-
metriose profunda não deve ser considerada uma doença progressiva a
partir de uma lesão superficial, uma vez que não se observa a transição
de lesões típicas para lesões císticas ou profundas.12
No caso clínico descrito, a paciente é jovem e nuligesta, já havia sido
submetida à cirurgia por endometriose e apresentava lesões sugestivas de
endometriose intestinal e de fundo de saco com sintomatologia álgica.
A designação endometriose profunda infiltrativa do reto refere-se ao
envolvimento ao menos da camada muscular da parede do reto, ao passo
que o envolvimento exclusivamente da serosa é chamado de implante
endometriótico, sendo considerado uma lesão peritoneal superficial.13
Dienogeste no tratamento da endometriose infiltrativa profunda
Relato de caso e considerações
Muscular
Mucosa Lâmina própria
Epitélio
Submucosa
Muscular própria
Serosa
Figura 2 – Representação esquemática da parede intestinal.Fonte: Baseado em Balbi & Ciarletta., 2013.14
Os nódulos intestinais são, em sua maioria, localizados no reto e na parede
distal do sigmoide e podem infiltrar a vagina, os ligamentos uterossacros, a
parede posterior do útero e os anexos. Histologicamente, contêm alta propor-
ção de tecido fibroconectivo e fibras musculares, com menor proporção de
glândulas e estroma endometrial (cerca de 24%).15
Sintomas referidos de alteração do hábito intestinal, em especial no pe-
ríodo perimenstrual, diarreia, constipação, tenesmo, dor à evacuação, sen-
Caso C l í n i co
6
sação de redução do calibre das fezes, devem levantar a suspeita de en-
dometriose intestinal ou de septo retovaginal. Embora seja raro, em casos
avançados podem ocorrer sintomas obstrutivos. A dispareunia de profundi-
dade geralmente está associada a lesões endometrióticas em fundo de saco
posterior ou no septo retovaginal e ligamento uterossacro,16 e possivelmente
é relacionada à compressão das estruturas acometidas e à tração de estru-
turas inelásticas.
Para muitos, o tratamento de escolha para endometriose profunda é o ci-
rúrgico; entretanto, recentes publicações têm mostrado que a terapia medica-
mentosa pode ser utilizada isoladamente ou em combinação com o tratamen-
to cirúrgico.17 Obviamente, quando os sintomas são muito severos ou há risco
de obstrução, a cirurgia é mandatória; entretanto, na ausência deste risco, a
melhor opção terapêutica ainda é discutível. De acordo com as diretrizes de
endometriose da European Society of Human Reproduction and Embryology
(ESHRE), as evidências científicas para tratamento da dor em endometriose
profunda são limitadas.18
Os clínicos podem considerar escolhas medicamentosas para alívio dos
sintomas, seguindo diretrizes das sociedades mundiais para estudo da en-
dometriose.18,19 Entre as opções medicamentosas para tratamento da en-
dometriose inclui-se o dienogeste. É uma estrona, derivado da 19 nortes-
terona. Apresenta forte ação em receptores de progesterona e transforma
o endométrio proliferativo induzido por estrógeno em endométrio secretor,
causando decidualização e atrofia das lesões endometriais.
Os progestágenos são considerados tratamento de primeira linha para
endometriose por apresentarem atuação em nível central, com redução
da produção estrogênica nos ovários, além de diminuírem os receptores
de estrógeno, gerando atrofia do endométrio e reduzindo o processo in-
flamatório de forma geral, com efeitos colaterais minimizados em relação
aos tratamentos de segunda linha, quando são utilizados antagonistas de
GnRH (efeitos decorrentes do hipoestrogenismo, como ondas de calor e
perda de massa óssea) e contraceptivos hormonais combinados. Além dis-
so, o dienogeste apresenta notáveis características histológicas, tais como
a redução da proliferação, da expressão da aromatase e da angiogênese,
além de aumentar a apoptose.20
É um progestágeno já avaliado no controle dos sintomas da endometriose,
com resposta clínica muito boa e com poucos efeitos colaterais, porém me-
nos avaliado especificamente em endometriose profunda, quando a sintoma-
tologia tende a ser mais intensa e de mais difícil controle.
No caso apresentado, a paciente era nulípara, com doença aparentemente
progressiva e com controle inadequado dos sintomas com o uso de deso-
gestrel ou de contraceptivo combinado. Havia o desejo de evitar nova inter-
venção cirúrgica, se uma opção clínica possibilitasse melhora dos sintomas.
Observou-se em seguimento de pouco mais de um ano, que o dienogeste
possibilitou bom controle da dor, melhora da função sexual e da qualidade de
vida. Além disso, houve redução, mas não desaparecimento, das lesões de
endometriose descritas. Este dado merece atenção.
Apesar de ser capaz de reduzir a dor significativamente, o tratamento hor-
monal contínuo não leva ao completo desaparecimento dos nódulos de endo-
metriose profunda, embora possa reduzir seu volume. Alguns estudos mos-
tram que uma terapêutica hormonal que cause amenorreia por um período de
meses pode reduzir em até 30% o volume das lesões,21-25 o que se explica
pela composição do nódulo, com predomínio de tecido fibroso e muscular,
insensíveis à ação hormonal.26
Neste caso, foi exatamente este o fato observado. Houve redução da lesão
e o reflexo nos sintomas foi muito evidente; isto é muito importante, consi-
derando-se que são os sintomas e não a redução das lesões que orientam a
manutenção e o seguimento do tratamento clínico.
De acordo com a ASRM, “a endometriose deve ser vista como uma doença
crônica que requer um longo plano de seguimento ao longo da vida maximi-
zando o uso de tratamento medicamentoso e evitando procedimentos cirúr-
gicos repetidos.”27
Assim, independentemente da redução da lesão endometriótica, quando
se opta pelo tratamento clínico e se obtém eficiente controle da dor, com
melhora na qualidade de vida, além de boa aceitação da medicação que será
mantida a longo prazo, têm-se condições para postergar ou evitar o procedi-
mento cirúrgico.
7
Dienogeste no tratamento da endometriose infiltrativa profunda
Relato de caso e considerações
Caso C l í n i co
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ALLURENE®. DIENOGESTE. REG. MS – 1.7056.0088. INDICAÇÃO: TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE. CONTRAINDICAÇÕES: DISTÚRBIO TROMBOEMBÓLICO VENOSO EM ATIVIDADE, PRESENÇA OU HISTÓRICO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR E ARTERIAL, DIABETES MELLITUS COM ENVOLVIMENTO VASCULAR, PRESENÇA OU HISTÓRICO DE DOENÇA HEPÁTICA GRAVE ENQUANTO OS VALORES DA FUNÇÃO HEPÁTICA NÃO RETORNAREM AO NORMAL, PRESENÇA OU HISTÓRICO DE TUMOR HEPÁTICO (BENIGNO OU MALIGNO), SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIAS DEPENDENTES DE HORMÔNIOS SEXUAIS, SANGRAMENTO VAGINAL NÃO DIAGNOSTICADO, HIPERSENSIBILIDADE À SUBSTÂNCIA ATIVA OU A QUALQUER UM DOS COMPONENTES DA FORMULAÇÃO. CUIDADOS E ADVERTÊNCIAS: GRAVIDEZ E LACTAÇÃO. DURANTE O TRATAMENTO COM ALLURENE® A OVULAÇÃO É INIBIDA NA MAIORIA DAS PACIENTES. ENTRETANTO, ALLURENE® NÃO É UM CONTRACEPTIVO E CASO SEJA NECESSÁRIO PREVENIR A GRAVIDEZ, AS PACIENTES DEVEM SER ORIENTADAS A UTILIZAR MÉTODOS CONTRACEPTIVOS NÃO HORMONAIS. DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS, TUMORES, ALTERAÇÕES NO PADRÃO DE SANGRAMENTO, HISTÓRICO DE DEPRESSÃO, DESENVOLVIMENTO DE HIPERTENSÃO CLINICAMENTE SIGNIFICATIVA, DIABETES MELLITUS, E OCORRÊNCIA DE FOLÍCULOS OVARIANOS PERSISTENTES. RECORRÊNCIA DE ICTERÍCIA COLESTÁTICA E/OU PRURIDO OCORRIDO ANTERIORMENTE DURANTE UMA GRAVIDEZ OU DURANTE O USO ANTERIOR DE ESTEROIDES SEXUAIS. MULHERES COM TENDÊNCIA A MELASMA/CLOASMA DEVEM EVITAR EXPOSIÇÃO AO SOL OU RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA DURANTE O TRATAMENTO. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: INDUTORES OU INIBIDORES ENZIMÁTICOS INDIVIDUAIS (CITOCROMO P450), SUBSTÂNCIAS COM PROPRIEDADES DE INDUÇÃO ENZIMÁTICA (FENITOÍNA, BARBITÚRICOS, PRIMIDONA, CARBAMAZEPINA, RIFAMPICINA E POSSIVELMENTE TAMBÉM OXCARBAZEPINA, TOPIRAMATO, FELBAMATO, GRISEOFULVINA, NEVIRAPINA E ERVA-DE-SÃO-JOÃO), SUBSTÂNCIAS COM PROPRIEDADES DE INIBIÇÃO ENZIMÁTICA (ANTIFÚNGICOS AZÓLICOS, CIMETIDINA, VERAPAMIL, MACROLÍDEOS, DILTIAZEM, INIBIDORES DA PROTEASE, ANTIDEPRESSIVOS E SUCO DE TORONJA). COM BASE EM ESTUDOS DE INIBIÇÃO IN VITRO, É IMPROVÁVEL QUE HAJA INTERAÇÃO CLINICAMENTE RELEVANTE ENTRE ALLURENE® E O METABOLISMO DE OUTROS MEDICAMENTOS MEDIADO PELA ENZIMA DO CITOCROMO P450. POSOLOGIA: UM COMPRIMIDO POR DIA SEM INTERVALO DE PAUSA, TOMADO, PREFERENCIALMENTE, NO MESMO HORÁRIO TODOS OS DIAS, COM UM POUCO DE LÍQUIDO, SE NECESSÁRIO, INDEPENDENTEMENTE DE SANGRAMENTO VAGINAL. AO TÉRMINO DE UMA CARTELA, A PRÓXIMA DEVE SER INICIADA, SEM INTERRUPÇÃO. A INGESTÃO DOS COMPRIMIDOS PODE SER INICIADA EM QUALQUER DIA DO CICLO MENSTRUAL. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
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CONTRAINDICAÇÕES: DIABETES MELLITUS COM ENVOLVIMENTO VASCULAR. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: ANTICONVULSIVANTES REFERÊNCIAS: 1. KÖHLER G, FAUSTMANN TA, GERLINGER C, SEITZ C, MUECK AO. A DOSE-RANGING STUDY TO DETERMINE THE EFFICACY AND SAFETY OF 1, 2, AND 4 MG OF DIENOGEST DAILY FOR ENDOMETRIOSIS. INT J GYNAECOL OBSTET 2010; 108: 21–25. 2. STROWITZKI T, FAUSTMANN T, GERLINGER C, SEITZ C. DIENOGEST IN THE TREATMENT OF ENDOMETRIOSIS-ASSOCIATED PELVIC PAIN: A 12-WEEK, RANDOMIZED, DOUBLE-BLIND, PLACEBO-CONTROLLED STUDY. EUR J OBSTET GYNECOL REPROD BIOL 2010;151:193- 198. 3. STROWITZKI T, MARR J, GERLINGER C, FAUSTMANN T, SEITZ C. DIENOGEST IS AS EFFECTIVE AS LEUPROLIDE ACETATE IN TREATING THE PAINFUL SYMPTOMS OF ENDOMETRIOSIS: A 24-WEEK, RANDOMIZED, MULTICENTRE, OPEN-LABEL TRIAL. HUM REPROD 2010; 25(3): 633–641. 4. PETRAGLIA ET AL. REDUCED PELVIC PAIN IN WOMEN WITH ENDOMETRIOSIS: EFFICACY OF LONG-TERM DIENOGEST TREATMENT. ARCH GYNECOL OBSTET 2011; 285 (1): 167-173. 5. ESHRE ENDOMETRIOSIS GUIDELINE DEVELOPMENT GROUP. DUNSELMAN GA, VERMEULEN N, BECKER C, ET AL. ESHRE GUIDELINE: MANAGEMENT OF WOMEN WITH ENDOMETRIOSIS. HUM REPROD. 2014 MAR;29(3):400-12.* ESTUDO DE 24 SEMANAS DEMONSTROU REDUÇÃO SUBSTANCIAL DA GRAVIDADE DA ENDOMETRIOSE PELA CLASSIFICAÇÃO DA AMERICAN FERTILITY SOCIETY (AFS) REVISADA.. ** ESTUDO CONDUZIDO POR 65 SEMANAS# O DESCONTO DE 50% SERÁ APLICÁVEL SOBRE O PREÇO MÁXIMO AO CONSUMIDOR A PARTIR DA COMPRA DA 18ª CAIXA, PARA PACIENTES CADASTRADAS NO PROGRAMA BAYER PARA VOCÊ A PARTIR DA DATA DE 03/07/2015, E PARA AQUELAS CADASTRADAS NO PROGRAMA ANTES DESTA DATA, MAS QUE TIVEREM OPTADO PELA MIGRAÇÃO PARA A NOVA POLÍTICA DE DESCONTOS. A CONVENIÊNCIA DA MIGRAÇÃO DEVE SER AVALIADA POR CADA PACIENTE CONFORME INFORMAÇÕES DETALHADAS PREVISTAS NO WEBSITE www.bayerparavoce.com.br.A BAYER RESERVA-SE AO DIREITO DE ALTERAR OU INTERROMPER O PROGRAMA BAYER PARA VOCÊ E A AS PROMOÇÕES ANUNCIADAS, A QUALQUER MOMENTO, SEM AVISO PRÉVIO, OBRIGANDO-SE AO CUMPRIMENTO DAS PROMOÇÕES ANUNCIADAS ATÉ A DATA DA COMUNICAÇÃO DA INTERRUPÇÃO, REALIZADA ATRAVÉS DO SITE www.bayerparavoce.com.br
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