energia solar fotovoltaica: panorama, oportunidades … · energia solar fotovoltaica: panorama,...
Post on 04-Oct-2018
227 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Energia Solar Fotovoltaica:Panorama, Oportunidades e Desafios
Dr. Rodrigo Lopes SauaiaPresidente Executivo
Painel Geração Renovável15º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico – ENASE 2018
Rio de Janeiro (RJ) – 24/05/2018
2
1. Representar e promover o setor solar fotovoltaico no país e no exterior
• Governo, empresas, mídia, ONGs, sociedade civil, entre outros.
2. Acompanhar o avanço do mercado solar fotovoltaico no Brasil
• Relatórios sobre capacidade instalada.
• Informações sobre oportunidades de negócios (editais, projetos, leilões, entre outros).
• Divulgação de atividades e eventos relevantes ao setor.
3. Servir de ponto de encontro e debate para o setor
• Assembleias periódicas.
• Grupos de Trabalho estratégicos.
• Reuniões com autoridades e especialistas convidados.
Venha somar forças conosco! Seja um associado ABSOLAR!
www.absolar.org.br/processo-associativo.html
absolar@absolar.org.br | +55 11 3197 4560
Nosso Trabalho
3
Nossos Associados
Logos atualizados em 10/05/2018.
4
Nossos Associados
Logos atualizados em 10/05/2018.
5
Nossos Associados
Logos atualizados em 10/05/2018.
6
Nossos Associados
Logos atualizados em 10/05/2018.
7
Nossos Associados
Logos atualizados em 10/05/2018.
8
Nossos Associados
Logos atualizados em 10/05/2018.
9
Fonte: Snapshot of Global PV Markets, IEA PVPS, 2018.
O Mercado Fotovoltaico no Mundo• Brasil ingressou no ranking mundial de potência instalada solar
fotovoltaica adicionada em 2017!
A capacidade instalada total no Brasil foi de 1,1 GW em 2017
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Geração Distribuída Solar FV (MW) 0,4 1,8 4,2 13,7 61,7 181,2 331,2
Geração Centralizada Solar FV (MW) 6,7 6,7 15,4 26,3 27,8 965,3 2.065,3
Total (Distribuída + Centralizada) 7,2 8,6 19,6 40,0 89,5 1.146,5 2.396,5
7,2 8,6 19,6 40,0 89,5
1.146,5
2.396,5
0,0
500,0
1.000,0
1.500,0
2.000,0
2.500,0
3.000,0
Po
tên
cia
In
sta
lad
a (
MW
)
Potência Instalada Acumulada (MW) da Fonte Solar Fotovoltaica no Brasil e Projeção
para 2018
10
Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 10/05/2018.
Evolução do Mercado – 2018
11
Habitação de interesse social: Programa Minha Casa Minha Vida, Juazeiro (BA).
Edifício residencial: domicílio, São Gabriel do Oeste (MS).
Edifício público: Palácio dos Bandeirantes, São Paulo (SP).
Edifício comercial ou industrial: data center, Uberlândia (MG).
Usina solar fotovoltaica: Fernando de Noronha (PE).
Geração Distribuída Solar FV
12
Geração Distribuída – Marco SetorialGeração Distribuída – Contratação via Distribuidoras no ACR:• Lei Nº 10.848/2004.• Decreto Nº 5.163/2004.• Lei Nº 13.203/2015:
– Valor Anual de Referência Específico (VRES).
• Portarias MME Nº 538/2015 e Nº 65/2018:– VRES para fonte solar fotovoltaica: R$ 446/MWh (atualizado em 2018).– ANEEL: falta elaborar os modelos de contratos para viabilizar este segmento.
Microgeração e Minigeração Distribuída – Via Consumidores do ACR:• REN ANEEL Nº 482/2012 e suas alterações:
– REN ANEEL Nº 687/2015 e REN ANEEL Nº 786/2017.– ANEEL: sugere-se autorizar a compensação de energia elétrica no ACL, para
democratizar este segmento aos demais consumidores do país.– PL da CP33: criar marco legal para geração distribuída, conforme autoprodução.
• ProGD (?) – Portarias MME Nº 538/2015, Nº 13/2016 e Nº 175/2016.
California ISO
Fonte: CAISO , 2018.
13
• Comprovou uma economia aos consumidores californianos de US$ 2,6 bilhões em investimentos na transmissão (20 projetos cancelados e 21 revisados), beneficiando os consumidores que não investiram diretamente em GDFV (geração distribuída subsidiando os consumidores tradicionais).
• Em 01/09/2017, o pico de carga da rede foi reduzido em quase 3 GW!
Geração Distribuída Solar FV
Propostas Prioritárias da ABSOLAR para Geração Distribuída• Segurança Jurídica e Regulatória para a Micro e Minigeração Distribuída:
– Atualmente, há uma percepção de incerteza regulatória e legal por conta da proposta de tarifação binômia da forma como o tema está sendo encaminhado no processo de alteração do marco legal do SEB.• Qualquer alteração legal ou regulatória precisa passar por amplo processo de engajamento com a sociedade e os agentes
do SEB antes de sua formulação final e implementação.• Evitar a definição de temas tarifários por meio de Projeto de Lei. Modelos tarifários devem ser tratados no âmbito do
Agente Regulador (ANEEL), por meio de medidas infralegais, através de processos participativos e pautados em conhecimento técnico qualificado, estudos técnicos e análises econômicas, via Consultas Públicas e Audiências Públicas, possibilitando ajustes de trajetória de forma ágil e eficaz sempre que necessário.
• Respeitar os investimentos privados já realizados e contemplar um período de transição para qualquer mudança proposta, evitando mudanças retroativas.
• Reconhecimento dos atributos da GDFV:– Eventuais alterações ao modelo tarifário para a geração distribuída precisam levar em
consideração as características específicas desta modalidade de geração.– Externalidades positivas devem ser incorporadas na construção do modelo tarifário
(sociais, econômicas, ambientais, estratégicas e elétricas).
• Compromisso claro do MME com o desenvolvimento da GDFV:– Não existe clareza na comunicação pública do MME sobre o apoio à geração distribuída,
apesar do amplo apoio e anseio da sociedade brasileira pelo tema.– Estabelecimento pelo MME de um programa estruturado em prol da GDFV.
Geração Distribuída Solar FV
14
15Adesão e Decreto OK! Aderiu, mas falta Decreto Falta Adesão e Decreto
Tributação
Fonte: ABSOLAR, 2018.
Convênio ICMS Nº 16/2015• Autoriza estados a isentarem
o ICMS sobre a energia da REN 482/2012.
• Os 27 estados aderiram!• 24 estados já publicaram
decreto estadual efetivando o benefício.– Mais de 181 milhões de
brasileiros beneficiados(89,3% do país).
• Faltam apenas Decretos ou Leis Estaduais efetivando o benefício para AM, PR e SC.
Lei Nº 13.169/2015• Isenção de PIS/COFINS sobre
a energia da REN 482/2012.
16
Financiamento – FV para Pessoa FísicaMinistério da Integração Nacional e ABSOLAR• Financiamento via Fundos Constitucionais – 04/04/2018
17
UFV de 150 MWp em Bom Jesus da Lapa (BA).
UFV de 185 MWp em Pirapora (MG).
UFV de 86 MWp em Areia Branca (RN).
UFV de 225 MWp em Ituverava (BA).
Geração Centralizada Solar FV
Geração Centralizada Solar FV
18
Fonte: CCEE/ABSOLAR, 2018. Última atualização: 03/05/2018
LER 2014 1º LER 2015 2º LER 2015 LEN A-4 2017 LEN A-4 2018
Contratação (MW) 554,0 826,5 911,1 574,0 806,6
Contratação Acumulada (MW) 564,0 1.390,5 2.301,6 2.875,6 3.682,2
Preço-Médio (US$/MWh) 88,0 85,0 78,0 44,3 35,2
554,0
826,5 911,1
574,0
806,6
564,0
1.390,5
2.301,6
2.875,6
3.682,2
88,0 85,0
78,0
44,3
35,2
0,0
60,0
120,0
180,0
0,0
500,0
1.000,0
1.500,0
2.000,0
2.500,0
3.000,0
3.500,0
4.000,0
Pre
ço-M
éd
io (
US
$/M
Wh
)
Co
ntr
ata
ção
(M
W)
Evolução da Geração Centralizada Solar Fotovoltaica no Brasil
LER 2014 1º LER 2015 2º LER 2015 LEN A-4 2017 LEN A-4 2018
Eólica 142,30 - 203,50 108,00 67,60
Solar FV 215,10 301,80 297,70 145,68 118,07
Hídrica - - - 181,63 198,12
Biomassa - - - 234,92 198,94
215,10
301,80 297,70
145,68
118,07
0
100
200
300
400
Pre
ço M
éd
io (
R$
/MW
h)
Histórico dos Preços Médios de Venda de Energia por Fonte
Geradora
19
Fonte: CCEE/ABSOLAR, 2018. Última atualização: 04/04/2018
Geração Centralizada Solar FV
Preço médio de venda da solar FV inferior ao preço praticado
pelas fontes biomassa e hídrica!
10,0 0
1.380,5
911,1
0 0
574,0
806,6
0 00
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024
Po
tên
cia
Co
ntr
ata
da
(M
W)
Ano Contratual de Início do Suprimento dos Projetos
Potência Contratada (MW) em Leilões da Fonte Solar Fotovoltaica no Brasil
LEN A-
6/2017
20
Planejando Hoje o Futuro
Fontes Solar
I e II
(LE PE 2013)
LER 2014 e
1º LER 2015
2º LER 2015
LEN A-4 2017
LEN A-
6/2018
?
Descontinuidade:
Insegurança e Risco
ao Setor
A Fonte Solar
Fotovoltaica foi
Impedida de
Participar do
LEN A-6/2017 e 2018!
Fonte: CCEE/ABSOLAR, 2018. Última atualização: 03/05/2018
?
LEN A-4 2018
Propostas Prioritárias da ABSOLAR para Geração Centralizada• Continuidade de Contratação e Demanda Adequada:
– Realização de leilões para a fonte solar fotovoltaica, corrigindo as lacunas identificadas em 2019/2020 e 2023/2024, em alinhamento ao PDE2026.
– Inclusão da fonte solar fotovoltaica nos leilões do MME (inclusive nos A-6), em conformidade os princípios de isonomia, transparência, coerência, previsibilidade e conformidade pregados pelo próprio MME.
• Planejamento de Curto, Médio e Longo Prazos:– Atualização do PDE em alinhamento ao cenário de “baixo custo para a fonte
solar fotovoltaica”, incorporando leilões anuais para a fonte solar fotovoltaica, com contratação de ao menos 2 GW (500 MWmédios) por ano.
– Participação da fonte solar fotovoltaica no ACL.
• Contratos do ACR com prazos de 25 anos, contribuindo para:– Melhorar o aproveitamento dos equipamentos solares fotovoltaicos.– Ampliar o prazo de amortização no financiamento dos projetos.– Reduzir o preço médio e aumentar a competitividade da fonte solar
fotovoltaica no Brasil.
Geração Centralizada
21
22
Ampliando as Renováveis na Matriz1. Previsão dos Recursos Renováveis (sol, vento, água etc.)• Combinação entre: análises de séries históricas, medições em tempo real e
modelos computacionais.
2. Efeitos Portfólio (no mesmo local ou em locais diferentes)• Entre Fontes Complementares: valorizar a complementariedade sinérgica
entre as fontes renováveis, incentivando portfólios híbridos de projetos de geração (solar + eólica, hídrica, biomassa, térmicas).
• Intra-Fontes: valorizar a robustez da dispersão geográfica de projetos.
3. Intercâmbio Elétrico• Aproveitar os benefícios do Sistema Interligado Nacional brasileiro.• Fortalecimento da transmissão + aprimoramentos na operação, para
otimizar o intercâmbio entre as diferentes regiões elétricas do SIN.
4. Suporte Flexível• Baseado em hidrelétricas + outras fontes + armazenamento.
23
Medição e Previsão do Recurso Solar
24
Medição e Previsão do Recurso Solar
25
Medição e Previsão do Recurso Solar
26
Medição e Previsão do Recurso Solar
27
Complementariedade de Fontes Renováveis
Fonte: Engenho Consultoria, 2017.
Um portfólio de fontes renováveis com suporte de hidrelétricas
alia competitividade, sustentabilidade e flexibilidade operativa
Fator
de Cap
acidad
e M
édio (%
)
• A fonte solar fotovoltaica possui a menor variabilidade mensal e anual dentre todas as fontes renováveis do Brasil.
• Fontes renováveis não-hídricas (solar, eólica e biomassa) aliviam a pressão sobre recursos hídricos e preservam os reservatórios de água do país.
• Armazenamento e flexibilidade operativa das hidrelétricas contribuem para a ampliação de fontes renováveis não-hídricas na matriz elétrica.
28
Complementariedade Solar FV - EólicaEfeito Portfólio de Projetos Híbridos
Complementariedade Diária
Fonte: Engenho Consultoria, 2017.
29
Fonte: ONS, 2018.
• No dia 23/02/2018 a geração solar fotovoltaica foi superior à geração eólica do SIN no período entre 09:00 e 11:00.
• A máxima diferença instantânea foi de 249 MW e ocorreu às 11:05.• Isto se deveu ao alto fator de capacidade da fonte solar fotovoltaica e baixo fator
de capacidade da geração eólica nesta faixa horária, com valor mínimo de 4% para a fonte eólica às 10:46.
Geração Centralizada Solar FV
30
Robustez na Dispersão Geográfica FV
Efeito Portfólio Locacional Intra-Fonte
Fonte: LEW et al., 2013.
31
Geração Renovável Firme e Despachável• Flexibilidade e Despachabilidade: solar e eólica com armazenamento estão
se tornando competitivas nestes atributos! Ex.: X-Cel Energy, CO, USA.• “The plunging cost of storage, along with that of wind and solar power,
appears to have crossed a new threshold after a tender conducted by a major US energy utility suggests “firm and dispatchable” renewables are now cheaper than existing coal plants.”
Fonte: https://reneweconomy.com.au/plunging-costs-make-solar-wind-and-battery-storage-cheaper-than-coal-83151/, acessado em 25/05/2018.
32
Cadeia Produtiva do Setor FV
Fonte: SEBRAE, 2017.
33
Cadeia Produtiva Nacional FVAção Prioritária Situação Atual Meta
1. Isonomia tributária
A carga tributária sobreinsumos produtivos ésuperior àquela aplicada aprodutos importados,inviabilizando acompetitividade dafabricação nacional.
Ação Emergencial: inclusão dos principaisequipamentos, insumos e componentes demódulos fotovoltaicos nos Anexos do PADIS.
Solução Estruturante: desenvolvimento de umprograma industrial setorial para trazercompetitividade e reduzir o preço dosequipamentos fotovoltaicos produzidos no país.
2. Prioridade na compra deprodutos fotovoltaicosnacionais, quando recursospúblicos forem utilizados.
Ações de financiamentoindependentes edesarticuladas, semalinhamento com odesenvolvimento da cadeiaprodutiva nacional.
Condições de financiamento próprias paraequipamentos fotovoltaicos produzidos noBrasil e uma diretriz transversal de priorizaçãode equipamentos nacionais quando a origemdos recursos for pública, em todas as linhas definanciamento aplicadas ao setor.
3. Demanda previsível decurto e longo prazos, pormeio de leilões de energia ede um Programa deGeração Distribuída SolarFotovoltaica.
Planejamento estabelecidono PDE 2026 está aquémdas expectativas do setor enão está sendo seguido,colocando em risco a cadeiaprodutiva nacional.
Promoção de demanda nas áreas deindústria, comércio, residências e setorpúblico.
Atendimento desta demanda com autilização de produtos nacionais.
Condições de financiamento paraequipamentos nacionais.
34
Muito obrigado pela atenção!
Agradecimentos especiais ao Grupo CanalEnergia e UBM pelo convite e parceria!
Dr. Rodrigo Lopes Sauaia
Presidente Executivo+55 11 3197 4560
rsauaia@absolar.org.br
35
top related