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XV SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS
RIO DE JANEIRO
NOVEMBRO 1983
CONTROLE DE DESLOCAMENTOS EM JUNTAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO NA
USINA NOVA AVANHANDAVA
TEMA III
RUBEN JOSE RAMOS CARDIAMAKOTO YENDOANTRANIG KULLUKIANEngenheiros da Companhia Energetica de Sao Paulo - CESP.
JUAN TOMAS RESCKEngenheiro da Internacional deEngenharia S.A. - IESA
CONTROLE DE DESLOCAMENTOS EM JUNTAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
NA USINA NOVA AVANHANDAVA
Ruben Jose Ramos Cardia, Makoto Yendo, Antranig Kullukian1 e
Juan Tomas Resck2
1 - INTRODUcAO;
A Usina Nova Avanhandava, corn uma potgncia final pre
vista de 302,4 Mw , ester sendo conclulda pela Companhia Energeti
ca de Sao Paulo - CESP no Rio Tietg. Situa-se a aproximadamente
550 km a NW da capital de Sao Paulo , entre os municfpios de Bu
ritama e Coroados , na 9a Regiio Administrativa Estadual, corn se
de em Aracatuba.
Construida em convenio corn a Empresa de Portos do
Brasil S.A.- PORTOBRAS , 9 parte integrante de um aproveitamento
multiplo no qual se utiliza o potencial hidraulico para produ
gio de energia eletrica e ainda se estabelecem meios de ser ga
rantida a continuidade da navegagao fluvial, a16m de propiciar
a instalacao de areas de recreacao e lazer, em suas margens.
A barragem possui um comprimento total de crista de
2.038 m, compreendendo barragem de enrocamento corn nficleo argi
loso na margem direita, macigo zoneado de terra na margem es
querda e estruturas de concreto na regiao central - muros de
transigao , tomada d'agua/casa de forca e vertedouro de superfi
cie. A central hidrel4trica do tipo coberto, de concepgao mono
bloco, foi dimensionada Para tres unidades Kaplan (0 7,50 rn) de
100,8 MW corn caixa espiral de concreto , e utiliza queda t3til
normal de 29,80 m. 0 vertedouro ester equipado corn quatro compor
tas de segmento , para uma capacidade total de descarga de
7.800 m3/s. Na ombreira direita foi implantado o sistema de na
vegagao , constituido por dugs eclusas ( superior e inferior) li
gadas por um canal intermediario.
0 desvio de primeira fase do Rio Tietg , para inicio
das escavag6es , se processou em JUN79. 0 desvio de segunda fase,
pelas adufas do vertedouro , foi efetuado em 16JUL81 . 0 enchimen
to do reservatorio iniciou-se em 13SET82, corn o fechamento das
1- Engenhedhoz der Companh..a Enetget.. ca de Sao Paulo - CESP.
2- Engenhei -to da IntexnacLona.t de Engenhaxia S.A. - IESA.
265
adufas. A primeira operagao de comportas ocorreu A QgOUT82 e a
inauguragio da Usina Nova Avanhandava deu"se a 270UT82, corn a
entrada em operagao da unidade 1.
2 - PLANO DE AUSCULTACAO:
Visando acompanhar o comportamento das estruturas de
concreto da Usina Nova Avanhandava, corn relagao a deslocamentos,
foi implantado um sistema de auscultagio composto de: Pendulos
- i)iretos e Invertidos; Extensometros - de Hastes e de Grande
Base ; Cadeias Clinometricas; Medidores de Junta (de resistgncia
eletrica), e Sistemas Mecinicos - Bases para Alongametro e Medi
dores Triortogonais; alem'de Marcos Superficiais submetidos a
acompanhamento por processos topograficos.
Enfase especial foi dada ao acompanhamento da instru
mentagao durante o primeiro enchimento do reservat3rio, pois
foi nessa ocasiao que poderiam ter ocorrido deslocamentos signi
ficativos, eventualmente levando a ocorrencia de fen8menos inde
sejaveis do ponto de vista estrutural. Tal acompanhamento permi
tiu a avaliagao da seguranga e o confronto imediato dos valores
obtidos corn aqueles resultantes das hipoteses de projeto, a me
dida que se processava a subida do nivel d'igua do reservatorio.
Neste trabalho procura-se apresentar o controle do
comportamento estrutural, principalmente na fase de represamen
to, pela analise de deslocamentos relativos registrados nas jun
tas, corn medidores eletricos e mecanicos (apresentado na Figura
1). A observagao de deslocamentos nas estruturas de concreto,
por meio de Pondulos, Extensometros de Hastes e Cadeias Clinomd
tricas, estg documentada em trabalho apresentado por MIYAJI,
KULLUKIAN, YENDO e RESCK (1983) a este Seminario . Deve ser en
tendido que os trabalhos se complementam na apresentagao da ana
use de desempenho das estruturas de concreto da Usina Nova Ava
nhandava, face a observagao de deslocamentos - absolutos e rela
tivos.
De acordo corn o Cronograma Geral do Aproveitamento o
inicio da geragao nio coincidiu corn aquele de operagao do siste
ma de navegagio . Em decorrencia disso, a anilise dos registros
de deslocamentos apresentada a este Seminario , se restringe ape
nas as estruturas de geragao . Ainda em decorrencia das datas ba
266
az0WJ
C
WG
267
ses do Cronograma Geral, o programa de represamento no incluiu
interrupgoes na elevagao dos n1veis do reservat5rio (conforme
Figura 2). Esse fato evidenciou a importincia, para a avaliagao
da seguranga do empreendimento, do ripido acompanhamento do sis
tema de auscultagao e a pronta analise das informagoes obtidas.
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JMI/Ilf2 FEY MAR ASR MAI JUN JUL A60 SET OUT NOV OEZAN2
FIG. 2 - USINA NOVA AVANHANDAVANIVEIS D'AGUA MONTANTE /JUSANTE
300
310
)30
320
3 - HIPOTESES DE PROJETO:
PgrA pS eStudos de Verifica^ao da estabilidade das es
truturas de concreto foram efetuados calculos pelo Metodo dos
Elementos Finitos (MEF), nos casos considerados complexos, Como
blocos do vertedouro e tomada d'agua/casa de forga. Para os blo
cos de transigao foram utilizados os processos de calculo tradi
cionais.
Foram admitidas algumas hip6teses basicas, para obten
gao dos valores de projeto:
3.1 - A carga hidraulica a montante foi considerada em
a
fun
cotagao do navel maximo maximorum do reservatorio;
358,50 m;
3.2 - A carga hidraulica a jusante foi considerada em fun
gao do navel d'agua minimo relacionado com o futuro
reservat6rio da Usina Tres irmaos, como estando a co
to 324,35 m;
3.3 - Parametros mais desfavoraveis no processamento pelo
MEF:
268
* Modulo de deformabilidade normal para o material de
preenchimento da junta-falha da cota nominal 300
Kn = 490 MPa (5.000 kgf/cm2 - valor minimo admissi
vel);
* Modulo de deformabilidade para o concreto das estru
turas Ec = 14.710 MPa (150.000 kgf/cm2).
3.4 - Avaliagao de deslocamento maximo para cada bloco indi
vidualmente; ou seja, no se considerou a influencia
das chavetas existentes. Tal suposigao conduziu a va
lores de deslocamentos, calculados para as juntas en
tre blocos, amplamente desfavoraveis.
TABELA I
VALORES MAXIMOS DE PROJETO PARA DESLOCAMENTOS RELATIVOS
NAS JUNTAS ENTRE BLOCOS (mm)
ESTRUTURADESLOC MTD TA/CF VS MTE
(mm)
Horizontal 5,4 4,4 4,9 5,4
Vertical 2,0 2,0 2,0 2,0
Os deslocamentos horizontais se referem aqueles na di
regao montante/jusante, sendo que os movimentos na diregao ion
gitudinal (paralela ao eixo da barragem), nao foram considera
dos nos calculos teoricos.
Esses valores miximos de projeto se referem ao trecho
montante, considerado mais desfavoravel.
4 - COMENTARIOS:
Para o controle de deslocamentos relativos de juntas,
em locais onde no ha possibilidade de acesso, foram instalados
instrumentos de funcionamento el6trico - Medidores de Junta. E
para o controle em locais acessiveis, tais como a intersecgao
do piano de junta com parede de galeria, foram empregados siste
mas mecanicos - Bases para Alongametro e Medidores Triortogo
nais.
4.1 - MEDIDORES DE JUNTA:
Tais medidores permitem acompanhar apenas deslocamen
tos relativos na diregao do eixo dos mesmos, sendo normalmente
269
de abertura ou fechamento de juntas, alem da temperatura no lo
cal. Foram instalados 17 Medidores de Junta modelo JO.25, forne
cidos pela Carlson Instruments.
Esse instrumento se baseia no principio de variacao
da resistencia eletrica de um fio condutor, como consequenciada variagao de comprimento. A amplitude longitudinal de fabrica
desse aparelho a de 6,10mm para abertura e de 0,25 mm para fe
chamento; e para deslocamentos perpendiculares ao seu eixo, queele nao mede, ha uma amplitude de 2,5 mm sem que ocorram danos.
Com o intuito de evitar eventuais avarias durante a concretagem,
foi efetuada ampliacao (pequena) do campo de medida para com
pressao, conforme figura 3.
CANADA A
Y ^, r awliNwo COM CALOA OfCIMF.M 0 A/C • O.5
FIG. 3 - USINA NOVA AVANHANDAVA
ESQUEMA DE INSTALAreAO DE MEDIDOR DE JUNTA
Os terminais dos cabos de leitura foram conduzidos as
caixas seletoras instaladas em recessos das galerias de drena
gem. As leituras sao efetuadas, segundo o principio de equili
brio de ponte de Wheatstone, com o auxilio de Indicador Univer
sal CM-4F de fabricacao Kyowa.
Adicionalmente foram instalados Medidores de Junta
nos contatos das paredes da adufa n9 8, no bloco VS-3, a fim de
acompanhar eventuais aberturas decorrentes de retracao do con
270
creto de preenchimento, bem como garantir um adequado controle
das injegoes "a posteriori".
Tendo em vista a contribuigao da bacia de dissipagao
na estabilidade global do vertedouro, foram instalados medido
res na junta de contragao entre os blocos do vertedouro com os
blocos das estruturas da bacia (Fig. 4).
4.2 - BASES PARA ALONGAMETRO:
Foram instaladas 17 Bases para Alongametro na parede
montante das galerias de drenagem, o que permite obter as varia
goes de abertura/fechamento e deslocamentos relativos verticais
ao longo das juntas. As leituras sao efetuadas com Alongametro,
com sensibilidade de milesimo de mill-metro, desenvolvido e fa
bricado pelo Laboratorio Nacional de Engenharia Civil - LNEC,
de Lisboa, enquanto que os apoios das Bases foram fabricados
nas oficinas da CESP.
0 funcionamento do Alongametro obedece ao principio
da transmissao do movimento relativo de suas pontas a um deflec
tometro, quer diretamente, quer por meio de sistema ampliador.
Normalmente tem sido usado deflectometro Huggenberger graduado
em milesimos, com amplitude de 5 mm.
Tendo em vista melhorar a precisao de leituras e redu
zir o acelerado desgaste da ponta original (tronco-conica, com
rebaixo Para assentamento em Bases dotadas de semi-esferas sa
lientes) foi efetuada uma modificagao: as pontas passam a ser
esf8ricas , em ago ripido temperado, Para se apoiarem em Bases
providas de furos c8nicos.
As bases foram dispostas nas Paredes , na forma de tri
angulo equilatero de 0,40 m de lado, com o lado inferior hors
zontal atravessando ortogonalmente a junta. Como os movimentos
medidos sao relativos, considerou-se fixo o bloco a esquerda da
junta (olhando-se Para a Base). E adotou-se um sistema cartesia
no XOY, em relagao ao qual estao referidas as componentes do mo
vimento do bloco a direita da junta.
4.3 - MEDIDOR TRIORTOGONAL:
Para obtengao das componentes dos deslocamentos rela
tivos nas juntas, segundo as tres diregoes ortogonais - abertu
ra/fechamento; recalque/elevagao; montante/jusante - foram ins
talados 12 Medidores Triortogonais, na parede montante das gale
rias de drenagem . Os instrumentos utilizados sao do tipo desen
271
a
MJ-I(TA-3/VS-I)MJ-2(BD-1 /BD-6)MJ-3( VS - I/ B D-2)MJ-4( VS-I/ VS-2)MJ-7( VS-2/B D-3)
10
ESCALA GRAFICA
MJ-5-6 (ADJFA 8 - DIREITA)MJ-8-9 ( ADUFAS- ESOLEFIDA )MJ-10 (VS - 2/VS-3)MJ-11 (VS - 3/BD-4)
MJ-12 (80-5/BD-10)MJ-13 (VS - 3/ME-1)
TA-2
MJ-14,15 (TA - I/TA-2)
MJ- 16, 1T (TA-2/TA-3)
L E 6 ENDA
M J MEDOOR DE JUNTA
FIG. 4 - USINA NOA 1. NHNdLOCA* DOS AIEDOORES DE JUW
272
volvido pelo Laboratorio Central de Engenharia Civil e fabrica
dos nas oficinas da CESP.
0 principio de funcionamento desse Medidor consiste
na transmissao do movimento relativo dos apoios de seus dois
terminals, a um deflectometro. Normalmente tem sido empregado
deflectometro Mitutoyo graduado em centesimos, com amplitude de
10 mm.
Os Medidores empregados sio da versio mais recente,
na qual o espagamento dos chumbadores foi convenientemente am
pliado, obtendo-se sensivel melhoria de eficiancia.
Como se sabe, um Medidor Triortogonal substitui duas
Bases para Alongametro, dispostas em piano vertical (parede) e
horizontal (piso). Apesar disso, para fins de compara gao e con
trole de eficiencia, foram instaladas Bases para Alongametro
proximas aos Medidores Triortogonais na parede montante, em to
das as juntas da galeria montante (Foto 1). As Bases de piso
no foram consideradas necessirias.
A convencao de deslocamentos considerada a aniloga a
das Bases para Alongametro.
FOTO 1 - USINA NOVA AVANHANDAVA
SITUAcAO DOS INSTRUMENTOS BA-9eMT-9,NA JUNTA ENTRE BLOCOS ME-1 / ME-2
5 - COMPORTAMENTO OBSERVADO:
Os movimentos diferenciais entre blocos foram acompa
273
nhados desde a fase construtiva, com a instalagao antecipada
dos instrumentos, dando-se atengao especial a fase de primeiro
enchimento do reservatorio.
Na fase construtiva foram registrados alguns desloca
mentos mais significativos, relacionados com: arrefecimento dos
blocos e retragao do concreto; avango da concretagem de estrutu
ras contiguas; langamento do aterro nos abragos dos macigos la
terais; desvio do rio por adufas do vertedouro; fechamento de
parte das adufas; etc. 0 que se observou, basicamente, foi uma
estabilizagao dos deslocamentos horizontais de abertura de jun
tas, em fungao da gradual estabilizagao das temperaturas. E pos
teriormente ha uma tendencia de comportamento sazonal, influen
ciado, aparentemente, pelo gradiente termico estabelecido em
funcao da temperatura ambiente e da temperatura da aqua do re
servat5rio (Fig.5).
40
30 VAA
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L E G E N 0 A
MAXIMA
if--M-- MINIMA
---^-^- TE-24 PARAMENTO MONTANTE
JAN/9S2 FEV MAR ASR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV OEZ/'992
0
20
FIG. 5 - USINA NOVA AVANHANDAVATEMPERATURAS
Entretanto no foram detectados deslocamentos signifi
cativos, principalmente na diregao montante-jusante, relaciona
veis com o enchimento do reservat6rio, exceto alguns deslocamen
tos de fechamento de juntas, mas que podem ser influenciados
principalmente por efeito sazonal, esgotamento da bacia de dis
sipagao, inundagao de galerias, enchimento de caixa espiral
(CF-1) e injegoes na junta entre blocos do vertedouro e da lage
da bacia (22SET82); ver Figura 6.
274
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20
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-+- TE MPERATURA
- TOMOVIME0 N
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13/09/82
1910 1981 1982
0 N D J F M A M J J A$ 0 N D J F M A M J J A$ 0 N D
FIG.6 -USINA NOVA AVANHANDAVAMOVIMENTO E TEMPERATURA NO MJ-7
30
29
1,6
1,2
0,8
0,4
0
,4
Em anexo sao apresentados alguns registros graficos,
referentes ao controle de deslocamentos.
Apesar de serem qualitativamente concordantes, exis
tem algumas ligeiras diferencas nas leituras comparativas de Me
didores Triortogonais e Bases para Alongametro . Estas divergen
cias foram consideradas normais , devido as variaveis em jogo,
tais como a no coincidencia nas datas de instaladao, diferenga
de espagamento entre chumbadores, sensibilidade dos instrumen
tos de medida , etc. Ocorreu entretanto tendencia a se conside
rar mais coerentes as leituras dos Medidores Triortogonais na
fase inicial de sua utilizacao . Pois na Usina Mario Lopes Leao
(localizada a 60 km para montante ) o Medidor Triortogonal empre
gado ( antigo modelo fornecido por terceiros e com leitura por
micrometro ) ainda estava sujeito a problemas causados por agen
tes externos - oxidagao por umidade, danos nos terminais por
choques, imprecisao de leitura por diferenga de pressao com
aperto do micrometro , etc. Naquele empreendimento os medidores
de tipo mecanico foram instalados na fase final do enchimento
do reservatorio e no pode ser acompanhada a ocorrencia de des
locamentos significativos na fase de arrefecimento do concreto
dos blocos . Entretanto , no acompanhamento das variagoes poste
riores, decorrentes da influencia sazonal, considerou-se que as
leituras obtidas com Medidores Triortogonais eram um pouco maio
275
res que aquelas com Alongametro . Em Nova Avanhandava , a1guns pa
res de instrumentos em juntas apresentaram comportamento analo
go, enquanto que outros , devido a diferenga de datas de instala
rao, etc, apresentaram leituras de abertura /fechamento, com si
nais opostos , mas registrando o mesmo tipo de deslocamento. Ape
sar disso , conforme tabelas II a V e Graficos Anexos, observa-
se que ha uma adequada equivalencia qualitative para os desloca
mentos calculados, nos diversos instrumentos.
Considerou-se que eventuais deslocamentos relativos
de magnitude significativa poderiam afetar a integridade do sis
tema de vedacao das juntas de contracao. Adicionalmente pode
riam ocorrer infiltrag6es pelas juntas, caso existisse alguma
deficiencia de concretagem ("bicheira") ou de colocagao e emen
da dos mata -juntas. Assim , as juntas de contracao principais da
tomada d'agua /casa de foraa , foram dotadas de sistema drenante
com terminais dispostos de modo a permitir o controle de vazoes
e/ou press6es . Ate o momento nao foi verificada a ocorrencia de
fluxo d'agua nesses tubos.
6 - CONSIDERAQOES FINAIS:
0 sistema implantado para controle de deslocamentos
em juntas das estruturas de concreto da Usina Nova Avanhandava,
foi particularmente util na importante fase do primeiro enchi
mento do reservaterio.
Devido as caracteristicas do macigo rochoso de funda
cao, bem como as condir6es de estabilidade apresentadas pelos
blocos do vertedouro , houve um cuidado maior com a sua ausculta
rao.
Nao foram constatados deslocamentos diferenciais sig
nificativos entre os blocos , que pudessem acarretar ou indicar
comportamento an8malo , afetando a seguranga estrutural.
Ate o momento, os deslocamentos maximos observados
(Tabela V ) foram pequenos , bastante inferiores aos valores pre
vistos em projeto em condig5es mais desfavoraveis . Em principio
pode-se concluir que os Medulos de Deformabilidade (Kn e EC)
adotados foram baixos , e seria util efetuar, futuramente, uma
retroanalise . Alem disso , tal estudo deveria levar em considera
276
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A BA-13(VS-l/VS-2) BA-17 (TA-1/TA-2) MT-11 (TA-1/TA-2)MES
RT/FECFI REC. / ELEV ABERT/FECH. REC./ELEV. ABERT/FECK REC / ELEV. JUS./MONT
ANOMOV. DESL. NOV - OESL. NOV DESL. MOV. DESL. NOV. DESL. NOV. DESL NOV DESL.
JUN61 - - - - - - - - - - - - - -
JUL 81 - - - - - - - - - - - - - -
SET 81 - - - - - - - - - - - - - -
OUT 61 - - - - - - - - - - - - - -
NOV 81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 - - - - - -
OEZ 81 0,00 0,06 0,07 0,07 -0,10 -0,10 -0,10 -0,10 - - - - - -
JAN 82 -0,07 -0,15 0,01 -0,06 -0,18 -0,08 -0,02 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ABA 82 -0,07 0,00 0,00 -0,01 60 - © - 0,01 0,01 0,00 0,00 o,02 0,02
£60 02 0 , 18 0,23 - 0,02 -0, 02 0,09 0,27 0, 01 0,03 0, 21 0,20 - 0,02 -0,02 -0,01 -0,03
SET 62 0,11 -0,06 - 0,01 0,01 0,01 - 0,06
OEZ 82 -0,04 -0,15 -0,04 -0,03 -0, 22 -0,23--L-
ABERTURA / RECALOUE / JUSANTE
0,02 0,01 0,18 -0,03 -0,04 -0 ,02 -0,03 -0,02
-0,02 0,04 0,00 -0,16 - 0,06 -0,01 -0,06 -0,03t
SEM ACESSO
TABELA IIIVALORES CALCULADOS DE MOVIMENTO E DESLOCAMENTO RELATIVO
(mm)
MJ - 04 MJ - 140 BSERVAc6ES
LL!A N 0 NOV DESL t(°C) NOV. DESL. t(°C) O ABERTURA
JAN Si
FEY 61
0,00
-0,40
0 , 00
-0 , 40
20,8
33,9
-
-
- -
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ABA 81 -0,22 0 , 18 30,9 0,00 0,00 16,1
JUN Si 0 ,22 0,44 27,9 0 , 14 0,14 29,9OESYW P011
JUL 61 0,53 0, 31 26.0 0,76 0,64 27,0how"
-16/ 07 81
SET Si 0 , 60 0,07 23,2 1,06 0,31 23,9
OUT 61 0,36 -0,04 23,4 1 ,01 -0,06 23,9
NOV 81 0 , 40 -0,16 23,8 0 , 99 -0,02 23,4
OEZ 61 0,21 -0,19 24,6 0 , 85 -0,14 23,7
JAN 82 0,15 -0 ,06 25 , 7 0,82 - 0,03 23,8
ASR 62 0 , 08 -0,07 26,1 0 , 75 -0,07 24,1
AGO 62 0,72 0 , 64 23 ,0 1,16 0 ,43 22,1
SET $2 0,64 0,12 22 ,8 1,15 -0,03 21,6ENCHIMENTO
0E2 82 -0,07 -0 ,91 26 ,7 0,65 - 0,50 23,113 / 09 / 02
TABELA IVVALORES CALCULADOS DE MOVIMENTO, DESLOCAMENTO E TEMPERATURA
(mm a°C)
278
rao a importante parcela de atuacao das chavetas existentes nas
juntas. E para obras futuras seria entao recomendavel, incluir
uma instrumentacao adequada nas chavetas, para obtencao das tensoes mobilizadas.
TABELA VDESLOCAMENTOS MAXIMOS - MT (MJ ) OBSERVADOS E DE PROJETO (mm)
JUNTADESLOC .
ASERTURA FECHAMENTO RECALQUE ELEVACAO JUSANTE MONTANTE
PERI000 Q+ 0 ) O
MO-I CONSTRU* 0,18 0,27 0 ,08 0,02 0,06 0,02
ENCHIMENTO - 0,04 0,02 Opt -
MO -2 PROJET0 2,0 5,4
CONSTRUcAO 0,40 0, 48 0,20 0 ,28 0,22 0,17TA- I
J 0,23ENCHIMENTO Op5 - - 0,10
(o,5o/ MJ•14 )TA-2 -- ---- - -
PROJETO 2,0 4,9
0,38 0 ,75
VS-1CONSTRUciO 0,03 0,06 0 , 05 0,06
(I,00/MJ- 4) (0,52/MJ-4)
0,22/ ENCHIMENTO - - 0,00 - 0,01
VS -2(0 ,9I /MJ-4 )
PROJETO 2,0 4,9
ME-1OON STRUcAO 0 , 44 0,39 O P6 0,15 0,06 0,07
ENCHMAENTO 0,03 - 0 ,02 Opt
ME -2 PROJETO 2,0 5,4
TambAm nos Medidores de Junta instalados no contato
da adufa n9 8 nao foram constatadas aberturas sensiveis, quer
na fase de acentuada variacao termica apos o langamento do con
creto de preenchimento, quer na fase de enchimento do reservat6
rio. Aguarda-se a estabilizacao das temperaturas para se proces
sar a injecao das juntas (ver Figura 7).
Um fato indesejavel, quanto ao use de Medidores de
Junta, ja constatado em outras usinas, e a elevada umidade -
ambiente ou de infiltrag6es pelas paredes - ocasionando oxida
cao nos terminais da chave seletora no interior dos paineis de
leitura. Anteriormente, Vasconcelos (1978) apresentou processo
de impermeabilizacao nos contatos dos cabos, a base de parafina
e epoxi. Tal metodologia ja havia sido empregada em instrumen
tos da Usina Ilha Solteira, mas esse procedimento nao impediu a
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L E i E N 0 A
S 5 5 MJ-8
MJ-9
A•ERT RAU
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M1R/^9Q2 ABR MA1 JUN JUL AGO SET OUT NOV KZ/19M
FIG. 7 - USINA NOVA AVANHANDAVAM O V I M E N T O E TEMPERATURA EM
MEDIDORES DE JUNTA NO CONTATO DA ADUFA N' 8
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30
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20
1 5
t
oxidacao no interior da chave comutadora, visto que as caixas
nao sao blindadas. Esta sendo efetuada nova tentativa de prote
cao, com a instalagao de resistores para protecao termica do in
terior das caixas seletoras e evitar a condensacao de umidade.
Na fase atual, sao consideradas mais coerentes e con
fiaveis as leituras dos Medidores Triortogonais. Assim, lembran
do as dificuldades de importacao, o grau de precisao e as gran
dezas dos valores envolvidos, bem como os resultados de compara
toes efetuadas, considera-se plenamente viavel a adogao desses
Medidores Triortogonais no controle de deslocamentos em juntas
em substituirao aos Alongametros. Eventualmente para os casos
onde se julgue necessario o use de Alongametro, podera ser ado
tado modelo nacional desse instrumento, desde que sejam supera
das as aparentes dificuldades de fabricacao. Isso nao foi obser
vado, nos produtos comercializados que anteriormente foram sub
metidos a testes pelo Laborat6rio Central de Engenharia Civil,
da CESP.
Pode-se finalizar , observando que o piano de ausculta
qao da Usina Nova Avanhandava foi otimizado , incorporando apri
moramentos obtidos anteriormente , principalmente na Usina Agua
Vermelha.
281)
T
7 - AGRADECIMENTOS:
Os autores agradecem a Internacional de Engenharia
S.A. pelo apoio dado a realizacao do trabalho e a Companhia
Energetica de Sao Paulo - CESP, pelo apoio e pela permissao no
aproveitamento e divulga9ao das informag6es.
Especial agradecimento a estendido aos engenheiros
Lglio Naor Lindquist, Yssamu Miyaji e Antonio B. de Moraes Bote
lho, pelo incentivo, orientagao e revisao deste trabalho.
Tambem ao quadro tecnico do Laborat ario Central de
Engenharia Civil da CESP sao creditados os merecidos agradeci
mentos, pelo esforgo na preparagao dos desenhos , graficos e tra
balho de datilografia.
8 - REFERENCIAS:
1 - BRASCONSULT Engenharia de Projetos S.A., Aproveitamento
Multiplo de Nova Avanhandava - Relatorio Fi
nal do Projeto Basico - BRC-10. 365 - Sao Pau
lo, 270UT77.
2 - INTERNACIONAL DE ENGENHARIA S.A., Aproveitamento Multi
plo de Nova Avanhandava - Manual de Procedi
mentos de Supervisao e Inspegao de Barrage
Durante as Fases de Enchimento do Reservato
rio e de Operagao, SYH-10.540, Sao Paulo
24JUN82.
3 - LABORATORIO CENTRAL DE ENGENHARIA CIVIL - Diversos rela
torios emitidos pelo Setor de Instrumentagao
e Controle de Barragens - CESP.
4 - MARECOS , J.A.E., Estudo da Tecnica de Utilizagao do
Alan metro de Milesimos , LNEC, Lisboa, MAI59.
5 - MIYAJI, Y.; KULLUKIAN, A.; YENDO, M.; RESCK, J.T. "Ob
servagao de Deslocamentos nas Estruturas de
Concreto da Usina Nova Avanhandava", XV Semi
nirio Nacional de Grandes Barragens, Rio de
Janeiro, CBGB, NOV83.
281
6 - SERAFIM, J.L.& SILVEIRA, A.F. da, Conferencias Sobre
Auscultacion y Vigilancia de Presas, Centro
de Estudios Hidrograficos, Madri, 1963.
7 - VASCONCELOS, G.R.L.de, "Plano de rmplantacao e Acompa
nhamento do Instrumental de Auseultagao de Estruturas de Concreto - Obra de Itaipu", II Co
loquio Sobre Sistemas de Inspecao e Observa
Fao de Barragens, Eletrosul, Salto Santiago,
PR, NOV78.
RESUMO:
E apresentado o controle de deslocamentos em juntas
das estruturas de concreto da Usina Nova Avanhandava, com 6nfa
se para a importante fase do primeiro enchimento do reservato
rio.
Nas hip3teses de projeto o fator mais destacado 6 a
no consideradoo da influencia das chavetas nas juntas, o que
levou ao calculo de deslocamentos desfavoraveis em relacao aos
registrados na pratica.
A instalagao dos instrumentos mereceu especial aten
gao, para serem garantidas leituras eficientes e longevidade para os sensores . Os Alongametros tiveram suas pontas modificadas,
para melhorar a precisao e reduzir o desgaste. Os Medidores Tri
ortogonais tambem foram modificados, com alteragao nos chumbado
res, para melhorar sua eficiencia.
Resultados considerados mais coerentes nos Medidores
Triortogonais, aliados a desnecessidade de importagao e menos
cansago nas leituras, levam a consideragoo de que a plenamente
viavel sua utilizagao no controle de deslocamentos relativos,
em substituicao ao AlongAmetro.
A anilise do comportamento das estruturas, indica de
sempenho satisfatorio, tanto no periodo construtivo quanto por
ocasiao da fase de elevagao dos niveis do reservatorio. Nao fo
ram registrados deslocamentos relativos apreciaveis.
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