enxerto gengival livre e retalho de reposiçao coronaria
Post on 01-Apr-2016
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MaxillariS Novembro
Situação clínica prévia.Grande retracção a nível do 31 e incipiente no 41.
Fase desinflamatória.Raspagem e alisamento radicular das lesões.
EnxertoGengivalLivreeRetalhodeReposiçãoCoronária
DR JJAVIER GGARCÍA FFERNÁNDEZ
Médico estomatologistaPeriodontia e Implantologia em exclusividade
Director de Clinicae Gingiva Madrid(Espanha)
www gingiva net
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Paciente que se apresenta na consulta após observar umaretracção progressiva da gengiva nos incisivos inferiores. Naexploração, aprecia-se uma retracção da margem gengivalde 6 mm a partir da linha amelo-cimentária no 31, com faltade gengiva aderida adequada apicalmente à lesão e acumu-lação de placa calcificada sub-gengival.Na região do 41, observa-se uma pequena retracção gengi-val de 9 mm.Não existem interferências em movimentos de protrusão.
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• Fase desinflamatória prévia: controle da placa bacteriana,instruções de higiene oral. Raspagem e alisamento radicu-lar do sextante.
• Após 30 dias: enxerto gengival livre (técnica convencio-nal).
• Após 90 dias: retalho de reposição coronária.• Fase de manutenção: visitas de manutenção com uma fre-
quência trimestral durante o primeiro ano e semestral nosanos sucessivos.
fichasfichasclínicasclínicasodontológicasodontológicasCLINICAECLINICAE GINGIVAGINGIVA
fichasfichasclínicasclínicasodontológicasodontológicasCLINICAECLINICAE GINGIVAGINGIVA
MaxillariS Novembro
A técnica: enxerto gengival livre.Preparação do leito receptor: a partir da linha mucogen-gival, efetua-se uma incisão que se estende por um oudois dentes adjacentes à lesão. Levanta-se um retalho deespessura parcial criando um grande leito ósseo cobertopor periósteo.
Sutura profunda do vestíbulo (1): a fim de forçar oretalho no fundo do vestíbulo, realizamos pontos sim-ples em cruz. Penetramos com a agulha desde o epitélioaté ao tecido conectivo no retalho externo...
Sutura profunda do vestíbulo (2): ...para ancorar asutura no periósteo, introduzindo a agulha de esquerdaa direita. Ao fazer o nó forçamos o retalho mucoso nofundo do vestíbulo.
Com papel alumínio esterilizado fazemos um molde doleito receptor para poder transferir essa medida à regiãodoadora do palato.
Obtenção do enxerto a partir da região doadora:realizam-se incisões delimitadoras na região posterior dopalato, onde não existen existem rugosidades.
Levanta-se o enxerto tentando obter um tecido uniformede epitélio e conectivo com uma espessura de 1,5 mm.A ferida palatina pode ser suturada com pontos em cruzou protegida com uma placa acrílica palatina.
MaxillariS Novembro
Colocação e sutura do enxerto: o enxerto é fixadopor meio de pontos de sutura simples nas margenssuperiores e laterais, unindo-o aos limites do leitoreceptor. Na região mais apical do enxerto pode-sefazer uma fenestração do periósteo com uma broca abaixa velocidade para impedir a inserção ascendentede fibras musculares.
O enxerto deverá ser pressionado durante cinco minutoscom a finalidade de favorecer a formação de uma cama-da de fibrina entre este e o leito perióstico. O enxertoproteger-se-á com cimento cirúrgico durante um perío-do de sete a dez dias.
Após esse período, retiram-se os pontos de sutura. Oepitélio superficial do enxerto aparecerá descamado.
Imagem do enxerto transcorridos trinta dias da cirurgia.Observa-se a formação de uma boa faixa de gengivaaderida queratinizada, mas não se conseguiu recobrir aretracção radicular.
Retalho de reposição coronária.Após três meses, realiza-se um retalho de reposiçãocoronária. É feita uma incisão intra-sulcular que se pro-longa com duas incisões horizontais no nível da base daspapilas interdentárias. Duas incisões verticais de alívioserão traçadas ultrapassando a linha mucogengival neo-formada até ao fundo do vestíbulo.
Procede-se à desepitelização de ambas papilas inter-dentárias com bisturi ou pinça de gengivectomia com afinalidade de criar uma área cruenta de tecido conectivoque receberá o retalho.
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MaxillariS Novembro
Levanta-se um retalho mucoperióstico de espessura totalpor meio de um periostótomo fino. Após ultrapassar alinha mucogengival, a dissecção será de espessura par-cial, libertando o retalho da sua inserção perióstica e mus-cular, o que permitirá recolocar o retalho numa posiçãomais coronária, sem que exista nenhum tipo de tensão.
O retalho é suturado numa posição mais coronária àunião amelo-cimentária por meio de uma sutura suspen-sória ao redor do dente.
As margens do retalho são suturadas com pontos sim-ples. Aspecto final da cirurgia.
Aspecto passados sete dias da cirurgia, quando são reti-radas as suturas.
Imagem final aos trinta dias, podendo-se observar orecobrimento radicular.
Imagem três anos após o tratamento da retracção.
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