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1

Controle de Qualidade de Erva-doce (Pimpinella anisum L) comercializada

em Cascavel - PR

Disciplina de Controle de Qualidade Físico-Químico

Bruna Brasil Rodrigues Furtado

Isabella Druziana Carvalho da Silva

Jonas Kazmirczak

Josiclea Garbin Locatelli

Lucimara Bolsoni Boeira

Luiz Vinicius Araujo

Sheila Danuza Oenning

Professora: Msc. Patrícia Stadler Rosa Lucca

Cascavel

2009

Faculdade Assis Gurgacz

Curso de Farmácia – 8º Período

2

Erva-doce Planta: Erva-doce Nome Científico:

Pimpinella anisum L.

Família: Apiacea Nomes Populares:

Anis, anis verde, erva-doce.

INTRODUÇÃO

Erva-doce Monografia: FB-

IV, nº 80, Fasc. 2. Anis-Doce: Anisi

fructus Frutos secos,

diaquênios com no mínimo 2,0% de óleo essencial

3

INTRODUÇÃO

Erva-doce Caracteres Organolépticos

Descrição Macroscópica

Descrição Microscópica

Descrição Microscópica do pó

4

INTRODUÇÃO

Objetivos Objetivo geral: Avaliar a qualidade farmacopéica de uma

marca de erva-doce (Pimpinella anisum) em Cascavel – PR.

Objetivos Específicos:- Verificar se a erva-doce comercializada em Cascavel está com parâmetros mínimos de qualidade para uso fitoterápico.- Verificar se o processamento da planta é adequado.- Verificar se são realmente os frutos secos que estão sendo comercializados (conforme determina a farmacopéia) e não demais partes da planta.

Materiais e Métodos Descrição macroscópica Descrição microscópica Descrição microscópica do pó

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Identificação

7

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Ensaios de Pureza

8

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

•Matéria Estranha (V.4.2.2)

Ensaios de Pureza

9

•Cinzas (V.4.2.4)

Ensaios de Pureza

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•Determinação de Água (V.4.2.3)

Doseamento

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

•Extração pelo método de Clevenger

Identificação

Média: Rf 2,5 Desvio Padrão: 1,414 Coeficiente de Variação: 56,5685 Grau de Confiança a 95%: 2,5 ± 3,51

12

RESULTADOS

Ensaios de Pureza Matéria estranha Média: 1,29% Desvio Padrão: 0,01% Coeficiente de Variação: 0,775% Grau de Confiança a 95%: 1,29 ± 0,0249

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RESULTADOS

Ensaios de Pureza Determinação de água Média: 0,89% Desvio: 0,03606 % Coeficiente de Variação: 4,05% Grau de Confiança a 95%: 0,89 ± 0,0896

14

RESULTADOS

Ensaios de Pureza Cinzas Totais Média: 11,81% Desvio: 7,535 % Coeficiente de Variação: 63,78% Grau de Confiança a 95%: 11,81 ± 18,7286

15

RESULTADOS

Doseamento O óleo essencial de Pimpinella anisum é

mais denso que a água utilizada para a metodologia e o aparelho utilizado apresentou limitações para separá-lo da água

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RESULTADOS

Identificação A Pimpinella anisum é uma planta

pertencente a família botânica das Umbelíferas e tem sua origem no Mediterrâneo.

Em 1.500 a.C. já era cultivada pelos egípcios com o intuito de oferecer alimentos, bebidas e alimentos (SOUSA et al, 2007).

DISCUSSÃO

Identificação Atualmente é empregada também na perfumaria e

cosmetologia em geral. As propriedades benéficas de seu óleo tem sido

estudadas para aplicação em alimentos, como o leite de cabra (BELTRÃO FILHO et al, 2006), e produtos de panificação, na diminuição do odor do queijo, e também na produção de substâncias que inibem o ataque de pragas como o pulgão, inclusive na própria planta (SOUSA, 2007).

DISCUSSÃO

Identificação A identificação garante que os produtos

preparados com determinada droga vegetal tenham realmente as substâncias ativas pretendidas em um produto.

Uma resolução inadequada do cromatograma pode sugerir que há uma adulteração da droga vegetal adquirida.

DISCUSSÃO

Identificação Contudo, SOUSA et al (2007) recordam

que o ambiente no qual o vegetal se desenvolve (incluindo temperatura, umidade, exposição ao sol e principalmente o regime de ventos) exerce grande influência sobre a produção química dos óleos essenciais.

DISCUSSÃO

Identificação O cromatograma da solução da amostra

não apresentou boa resolução, pois a FB-IV preconiza um Rf de 0,40 para anetol extraído da erva-doce.

A utilização de um solvente mais polar como o hexano ou o éter de petróleo poderia ser uma alternativa para melhorar a resolução do cromatograma.

21

DISCUSSÃO

Ensaios de Pureza NOGUEIRA & MINETTO (2004) em seu

trabalho de controle de qualidade Matricaria recutita L. diz que a determinação de material estranho consiste em realizar a separação de partes da planta e de outras plantas, além de insetos e verificar a presença de terras e pedras..

DISCUSSÃO

Ensaios de Pureza Isso é importante pois ajuda a determinar a

pureza da droga vegetal comercializada, assim como do processo pelo qual passou.

Também auxilia na pesquisa de potenciais fraudes, verificando se foi adicionado partes impróprias ou outras plantas para dar volume aquela.

DISCUSSÃO

Ensaios de Pureza A FB-IV permite 2,0% de matéria estranha

nos frutos secos de Pimpinella anisum. O resultado obtido (1,29 ± 0,0249), foi

considerado satisfatório, pois estava abaixo do limite máximo permitdo e o desvio foi muito pequeno (0,01%)

DISCUSSÃO

Ensaios de Pureza A determinação de água além de indicar a

quantidade desse composto em uma matriz biológica, também indica as condições de plantio e armazenagem da planta.

A compra de drogas que contêm um  excesso de umidade não só é antieconômica, como também a uma temperatura adequada, a umidade pode provocar a ativação de enzimas e criar condições favoráveis para a proliferação de microorganismos.

DISCUSSÃO

Ensaios de Pureza Como a maioria das drogas vegetais contém

todos os elementos essenciais para a nutrição de mofo, insetos e ácaros, a deterioração pode ser muito rápida uma vez iniciada a infestação.

BORGES et al (2005) concordam com a FB-IV que o método gravimétrico é tecnicamente mais simples e rápido, porém, não é adequado aplicá-lo em matérias-primas vegetais que contenham outras substâncias voláteis além da água.

DISCUSSÃO

Ensaios de Pureza Para análises mais exatas e precisas é necessário

um extenso trabalho de validação de metodologia para determinar umidade em aparelhos que realizam esse procedimento em menos de 3 minutos por radiação infravermelha (BORGES et al, 2005).

A determinação de água para frutos secos de Pimpinella anisum L. foi considerada satisfatória pois o resultado obtido (0,89% ± 0,0896) foi bem abaixo do limite máximo de 7% que a FB-IV exige.

DISCUSSÃO

Ensaios de Pureza A determinação de cinzas em uma droga vegetal

é importante não somente para avaliar o conteúdo mineral da mesma, mas também para avaliar o processamento da planta, se não há mistura com solo, pedras, etc.

Os resultados obtidos para essa análise não foram considerados satisfatórios, mesmo a média obtida (11,81 ± 18,7286) estando dentro do valor máximo permitido pela FB-IV.

DISCUSSÃO

Ensaios de Pureza Isso ocorre porque houve uma grande variação

entre os três cadinhos. Isso pode ser observado pelo Coeficiente de

Variação (63,78%). Provavelmente, foi um erro de amostragem ou de

pesagem e seria necessário realizar uma nova determinação de cinzas para comprovar de fato o real conteúdo mineral da amostra.

DISCUSSÃO

Doseamento A FB-IV preconiza no mínimo 2,0% de

óleo essencial extraído dos frutos secos de Pimpinella anisum.

O óleo essencial de erva-doce é o composto mais importante dessa planta, com um rendimento de 2,5% a 5%.

DISCUSSÃO

Doseamento O aparelho de Clevenger utilizado não é

apropriado para a extração de óleos essenciais mais densos que a água, como no caso do óleo essencial da erva-doce.

Pode ser também uma limitação da técnica, pois SIMÕES et al (2003, pg. 476) diz que a metodologia de Clevenger é mais apropriada para extração de óleos de plantas frescas.

DISCUSSÃO

Conclusão As limitações instrumentais que o laboratório de

Química da FAG possuem impedirão a realização de análises mais específicas como doseamento por cromatografia gasosa que também consta na FB-IV.

Além disso, a falta de um tempo maior para análises mais completas, incluindo repetições, impede a realização de trabalhos mais completas.

Conclusão A falta de especificidade de alguns autores em

especificar a espécie botânica de erva-doce (pois o Foeniculum vulgare M. também é denominado de erva-doce) dificultou a pesquisa por artigos próprios da espécie Pimpinella anisum L.

Uma revisão mais constante dos textos da FB, ou melhor, mais boa vontade dos órgãos de fiscalização em atualizar e renovar os volumes existentes seria bastante interessante para o avanço da pesquisa de fitoterápicos no Brasil.

Conclusão Interessante também seria uma

padronização das drogas vegetais comercializadas, com uma legislação mais rígida, como a dos medicamentos, pois as drogas vegetais tem seu uso mais indiscriminado que estes últimos e são poucas as pessoas que tem conhecimento dos potenciais malefícios destas drogas vegetais.

Referências Bibliográficas SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: Da Planta ao

Medicamento. 5ª edição. UFRGS-UFSC, 2003, pg. 476. BORGES, D. B.; FARIAS, M. R.; SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL,

E. P. Comparação das metodologias da Farmacopéia Brasileira para determinação de água em matérias-primas vegetais, e validação Da determinação de água em analisador de umidade para Calendula officinalis L., Foeniculum vulgare Miller, Maytenus ilicifolia Mart.ex. Reissek e Passiflora alata Curtis. Revista Brasileira de Farmacognosia (online), 2005.

NOGUEIRA, M. A.; MINETTO, A. Controle de Qualidade de Chás de Camomila (Matricaria recutita L) comercializados na cidade de Cascavel e Região. Revista Varia Scientia, v. 04, n. 08, p. 113-120, 2004.

Referências Bibliográficas BELTRÃO FILHO, E. M.; COSTA, R. G.;

SOUSA, S.; GUEIROGA, R. C. R. E.; SANTOS, N. M.; WANDERLEY, P.A. Adição de óleo essencial de Erva-doce ao leite de cabra. I Jornada Nacional da Agroindústria, Bananeiras-PB, 2006.

SOUSA, J. L.; NASCIMENTO, J. M. L.; SILVA, E. C. S. Óleo essencial de erva-doce como alternativa econômica para o pequeno agricultor. II Jornada Nacional da Agroindústria, Bananeiras-PB, 2007.

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