escola de frankfurt natiele santos, raíssa ocampos, maria teresa, sarah milani e larissa pagel 33

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ESCOLA DE FRANKFURT

ESCOLA DE FRANKFURT

Como o seu próprio nome denomina a Escola de Frankfurt teve sua origem em Frankfurt,

na Alemanha, por um decreto do Ministério da Educação, em acordo juntamente com o Instituto

de Pesquisas Sociais, em 03 de fevereiro de 1923. Teve como principal incentivador Félix J. Weil,

filho de um negociante argentino. A escola optou por ser uma corrente de ordem filosófica,

também preocupada com diversos assuntos, dentre eles: econômicos e políticos.

ESCOLA DE FRANKFURT

A escola de Frankfurt tinha uma abordagem teórica que procurava unir teoria e

prática, como era defendido por Horkheimer quando ele escreveu: Teoria Crítica:

uma documentação, que tinha como finalidade abordar uma ampla gama de

assuntos, entre eles: observações sobre ciência e crise, história e psicologia,

materialismo e metafísica, materialismo e moral.

PRIMEIRA GERAÇÃO

Membros originais da Escola de Frankfurt:

Max Horkheimer

Theodor W. Adorno

Herbert Marcuse

Friedrich Pollock

Erich Fromm

Otto Kirchheimer

Leo Löwenthal

THEODOR WIESENGROUND ADORNO

Theodor Wiesenground Adorno, nasceu em 11 de setembro

de 1903, em Frankfurt., foi sociólogo, musicólogo e

compositor alemão, filho de um negociante de vinhos,

sendo origem judia e convertido ao protestantismo,

defendeu sua tese de doutorado em 1924, sobre Edmund

Husserl, intitulada de A transcendência do objetivo e do

noemático na fenomenologia de Husserl, foi exatamente

neste período que conheceu seus principais companheiros

intelectuais: Valter Benjamin e Max Horkheimer.

MAX HORKHEIMER

Max Horkheimer, nasceu em Stuttgart, em 14 de

fevereiro de 1895, filho de um industrial judeu,

Horkheimer dedicou-se primeiro à literatura, fez

estadias em Bruxelas e Londres em (1913-1914) para

aprender francês e inglês. Procurava defender uma

sociedade mais justa e sem exploração, que pudesse

promover uma transformação racional, que levasse o

Homem a viver a sua liberdade e sua criatividade,

com os outros.

Com a chegada de Hitler ao poder, em março de 1933. O Instituto foi fechado, por motivo

de estar praticando tendências hostis ao Estado, então Horkheimer é afastado da direção e

a única saída que resta para o próprio e para a escola, é deixar a sua sede juntamente com

seus teóricos que localizava-se na cidade universitária de Frankfurt, emigrando-se primeiro

para Genebra, depois para Paris, e por último Nova York.

Após a Segunda Guerra Mundial, exatamente em 1950, a escola volta para Alemanha onde

passou a ser definitivamente denominada de Escola de Frankfurt, porque antes, ela teve

outras dominações, tais como: Instituto para Marxismo, Instituto Félix Weil de Investigação

Social.

HERBERT MARCUSE

Herbert Marcuse, nascido em 19 de julho de 1898

em Berlim, de família judaica convertida, estudou

em Friburgo (Berlim), onde tratou conhecimentos

com Husserl e com Heidegger, doutorou-se com

uma tese sobre o Kunstlerroman ( Romance de

Artista), Em 1933 exila-se em Genève, depois em

Paris onde assume com Adorno e Horkheimer a

direção da Zeitschrift Fur Sozialforschung. Tornou-

se conhecido como pessoa célebre quando se

desligou da escola, desaparecendo em 1978, de

forma misteriosa.

SEGUNDA GERAÇÃO

A Segunda geração de teóricos da Escola de Frankfurt incluía:

Jürgen Habermas

Franz Neumann

Oskar Negt

Alfred Schmidt

Albrecht Wellmer

Axel Honneth

JÜRGEN HABERMAS

A partir da década de 1960, o nome de Jürgen

Habermas figurou como principal herdeiro da

Escola de Frankfurt, pertencente à segunda

geração. Mesmo tendo se distanciado da Escola,

Habermas ainda defende os principais objetivos

frankfurtianos, quais sejam esclarecer e

emancipar o homem.

Habermas buscou superar o pessimismo dos

fundadores da Escola, quando os mesmos,

influenciados pelas atrocidades da Segunda

Guerra Mundial, percebendo uma ligação

fundamental entre conhecimento racional e

dominação, passaram a questionar o projeto

iluminista de emancipação do homem.

Habermas, ao contrário, resgatou o pensamento

crítico próprio do iluminismo.

INDÚSTRIA CULTURAL

A indústria cultural designa o papel dos meios de comunição em

massa que, a serviço do capitalismo, divulgam os produtos culturais visando

o consumo e o lucro, e não a reflexão. Na medida em que se consolida a

indústria cultural, os consumidores vão tendo suas necessidades produzidas e

disciplinadas pelos meios de comunicação em massa. Enfim, a indústria

cultural banaliza a arte ao transformar as obras artísticas em produtos

voltados para o consumo das massas.

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