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ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
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Chave fusível de distribuição
ENERGISA/GTD-NRM/Nº025/2019
Especificação Técnica Unificada ETU – 122.1 Versão 2.0 – Janeiro / 2021
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ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
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Apresentação
Nesta Especificação Técnica apresenta os requisitos mínimos e as diretrizes
necessárias para a padronização das características e requisitos mínimos mecânicos
e elétricos exigidos para fornecimento de chaves fusíveis de distribuição de abertura
automática, classe A, base C, para linhas e redes aéreas de distribuição, em média
tensão, nas concessionárias do Grupo Energisa S.A.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em
referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas,
acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes
materiais nas empresas do grupo Energisa.
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.
A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 2.0, datada de Janeiro de
2021.
Cataguases - MG, Janeiro de 2021.
GTD – Gerência Técnica de Distribuição
Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do
código abaixo:
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ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
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Equipe técnica de revisão de ETU-122.1 (Versão 2.0)
Acassio Maximiano Mendonca Gilberto Teixeira Carrera
Grupo Energisa Grupo Energisa
Augustin Gonzalo Abreu Lopez Hitalo Sarmento de Sousa Lemos
Grupo Energisa Grupo Energisa
Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios
Grupo Energisa Grupo Energisa
Eduarly Freitas do Nascimento Ricardo Machado de Moraes
Grupo Energisa Grupo Energisa
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Aprovação técnica
Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula
Grupo Energisa Energisa Sergipe
Amaury Antônio Damiance Marcelo Cordeiro Ferraz
Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística
Fábio Lancelotti Paulo Roberto dos Santos
Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul
Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes
Energisa Rondônia Energisa Acre
Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha
Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste
Jairo Kennedy Soares Perez
Energisa Borborema / Energisa Paraíba
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Sumário
1 OBJETIVO ................................................................................... 9
2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................... 9
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS .......................................................... 9
4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .......................................... 9
4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ............................................... 10
4.2 NORMA TÉCNICA BRASILEIRA ............................................................. 10
4.3 NORMA TÉCNICA INTERNACIONAL......................................................... 13
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 15
5.1 CHAVE FUSÍVEL ......................................................................... 16
5.2 CHAVE FUSÍVEL RELIGADORA ............................................................. 16
5.3 CHAVE FUSÍVEL DE ABERTURA AUTOMÁTICA ............................................... 16
5.4 BASE DE UM DISPOSITIVO FUSÍVEL ........................................................ 16
5.5 DISPOSITIVO FUSÍVEL CLASSE A .......................................................... 16
5.6 DISPOSITIVO FUSÍVEL CLASSE B .......................................................... 17
5.7 CONTATO DA BASE ...................................................................... 17
5.8 CONTATO DO PORTA-FUSÍVEL ............................................................ 17
5.9 DISPOSITIVO FUSÍVEL .................................................................... 17
5.10 DISPOSITIVO FUSÍVEL TIPO EXPULSÃO ..................................................... 17
5.11 PORTA-FUSÍVEL ......................................................................... 17
5.12 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 17
5.13 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 18
5.14 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 18
6 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 18
6.1 CONDIÇÕES DO SERVIÇO ................................................................. 19
6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 19
6.3 ACONDICIONAMENTO .................................................................... 20
6.4 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 21
6.5 VIDA ÚTIL ............................................................................... 22
6.6 GARANTIA .............................................................................. 22
6.7 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ............................................ 22
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................ 23
7.1 MATERIAIS .............................................................................. 23
7.1.1 Isolador da base .................................................................. 23
7.1.2 Conectores terminais de ligação ............................................... 24
7.1.3 Demais partes condutoras da base ............................................. 25
7.1.4 Suporte de fixação da chave .................................................... 25
7.1.5 Gancho para abertura em carga ................................................ 25
7.1.6 Para chave fusível repetidora .................................................. 26
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7.1.6.1 Mecanismo de transferência de carga .................................... 26
7.1.6.2 Buchas ......................................................................... 26
7.1.6.3 Parafuso ....................................................................... 26
7.1.6.4 Cordoalha e conector ....................................................... 26
7.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ........................................................ 27
7.3 ACABAMENTO ........................................................................... 27
7.3.1 Isolador porcelana ................................................................ 27
7.3.2 Isolador polimérico ............................................................... 28
7.3.3 Partes metálicas .................................................................. 28
7.3.4 Ferragens de suporte e/ou fixação e dos ganchos ........................... 28
7.4 IDENTIFICAÇÃO DAS CHAVES.............................................................. 28
7.4.1 Isolador porcelana ................................................................ 28
7.4.2 Isolador polimérico ............................................................... 29
7.4.3 Base da chave fusível ............................................................ 29
7.5 CARACTERÍSTICA ELÉTRICAS ............................................................. 29
7.5.1 Tensão nominal ................................................................... 29
7.5.2 Corrente nominal ................................................................. 30
7.5.3 Frequência nominal .............................................................. 30
7.5.4 Nível de isolamento .............................................................. 30
7.5.5 Capacidade de interrupção nominal ........................................... 30
7.5.6 Elevação de temperatura ....................................................... 30
7.5.7 Rádio Interferência ............................................................... 31
7.6 CARACTERÍSTICA MECÂNICA .............................................................. 31
8 INSPEÇÃO .................................................................................. 31
8.1 GENERALIDADES ......................................................................... 31
8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS .................................................................... 35
8.2.1 Ensaios de projeto (P) ........................................................... 36
8.2.2 Ensaios de tipo (T) ............................................................... 37
8.2.3 Ensaios de recebimento (RE) ................................................... 38
8.2.4 Ensaios especiais (E) ............................................................. 38
8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ................................................................. 39
8.3.1 Inspeção visual .................................................................... 39
8.3.2 Verificação dimensionais ........................................................ 40
8.3.3 Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) .. 40
8.3.4 Medição do tempo de indução oxidativa (OIT) e da temperatura de fusão
40
8.3.5 Rigidez dielétrica ................................................................. 41
8.3.6 Termogravimétrica (TGA) ....................................................... 41
8.3.7 Ensaios mecânicos e elétricos do composto - Antes e após
envelhecimento em câmara de UV ......................................................... 41
8.3.8 Resistência ao trilhamento e erosão no composto polimérico ............. 41
8.3.9 Ensaio termomecânico ........................................................... 41
8.3.10 Ensaio de trilhamento e erosão nas interfaces e conexões das ferragens
integrantes 42
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8.3.11 Penetração de água nas interfaces e conexões das ferragens
integrantes 42
8.3.12 Ensaio de dureza nas saias e no revestimento ............................. 42
8.3.13 Ensaio de envelhecimento acelerado nas saias e no revestimento ..... 42
8.3.14 Ensaio de trilhamento e erosão nas saias e no revestimento ............ 43
8.3.15 Ensaio de flamabilidade nas saias e no revestimento .................... 43
8.3.16 Ensaio de líquido penetrante ................................................. 43
8.3.17 Ensaio de difusão de água .................................................... 43
8.3.18 Ensaio para verificação da carga de flexão máxima de projeto (CFMP)43
8.3.19 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico ...................... 44
8.3.20 Tensão suportável à frequência industrial a seco ......................... 44
8.3.21 Tensão suportável à frequência industrial sob chuva ..................... 44
8.3.22 Radio interferência ............................................................ 44
8.3.23 Elevação de temperatura ..................................................... 44
8.3.24 Capacidade de interrupção ................................................... 45
8.3.24.1 Para chaves fusíveis ......................................................... 45
8.3.24.2 Para chaves fusíveis religadoras ........................................... 45
8.3.25 Ensaio mecânico ............................................................... 45
8.3.26 Poluição artificial .............................................................. 46
8.3.27 Impactos no suporte de fixação da chave .................................. 46
8.3.28 Medição da resistência ôhmica de contato ................................. 46
8.3.29 Choque térmico ................................................................ 46
8.3.30 Resistência mecânica do gancho............................................. 47
8.3.31 Análise química da liga de cobre ............................................ 47
8.3.32 Resistência mecânica do isolador............................................ 47
8.3.33 Estanhagem dos terminais e conectores .................................... 47
8.3.34 Zincagem ........................................................................ 47
8.3.35 Verificação da espessura do prateamento ................................. 48
8.3.36 Ensaio nas interfaces e conexões das ferragens integrantes ............ 48
8.3.37 Porosidade ...................................................................... 48
8.3.38 Corrente suportável de curta duração ...................................... 48
8.4 RELATÓRIOS DE ENSAIOS ................................................................. 49
9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................... 49
9.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 50
9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 50
9.3 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 50
10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ................................................................. 50
10.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 50
10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 51
11 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 51
12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 51
13 VIGÊNCIA .................................................................................. 52
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14 TABELAS ................................................................................... 53
TABELA 1 - Características específicas das chaves fusíveis de distribuição .......... 53
TABELA 2 - Características específicas das chaves fusíveis religadoras............... 54
TABELA 3 - Planos de amostragem para os ensaios de recebimento .................. 55
TABELA 4 - Relação dos ensaios ............................................................ 57
15 DESENHOS ................................................................................. 59
DESENHO 1 - Chave fusível de distribuição ............................................... 59
DESENHO 2 - Chave fusível religadora de distribuição .................................. 62
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1 OBJETIVO
Esta Especificação Técnica estabelece os critérios e as exigências técnicas mínimas
aplicáveis à fabricação, ensaios e ao recebimento de Chaves Fusíveis de Distribuição,
de abertura automática, Classe A, Base C, com Dielétrico de Porcelana ou
Polimérico, a serem usados no sistema de distribuição de energia da Energisa.
NOTA:
I. Esta Especificação Técnica não englobam as chaves de classe B, de utilização
em subestações.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplicam se às montagens das estruturas para linhas e redes aéreas de distribuição de
energia elétrica, em média tensão até 36,2 kV, em áreas urbanas e rurais, previstas
nas normas técnicas em vigência nas empresas do grupo Energisa.
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS
Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração
de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e
operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.
4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:
• ABNT NBR 7282, Dispositivos fusíveis de alta tensão - Dispositivos tipo expulsão
- Requisitos e métodos de ensaio
• IEC 60282-2, High-voltage fuses - Part 2: Expulsion fuses
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Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, as chaves
fusíveis devem satisfazer às exigências desta norma, bem como, de todas as normas
técnicas mencionadas abaixo.
4.1 Legislação e regulamentação federal
• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -
Capítulo VI: Do Meio Ambiente
• Lei N.º 8.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a
bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e
dá outras providências;
• Lei N.º 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências
• Decreto N.º 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo
federal para apuração destas infrações, e dá outras providências
• Resolução CONAMA N.º 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e
diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA
• Resolução CONAMA N.º 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de
licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente
4.2 Norma técnica brasileira
• ABNT IEC/TS 60815-1, Seleção e dimensionamento de isoladores para alta-
tensão para uso sob condições de poluição - Parte 1: Definições, informações
e princípios gerais
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• ABNT IEC/TS 60815-3, Seleção e dimensionamento de isoladores para alta-
tensão para uso sob condições de poluição - Parte 3: Isoladores poliméricos
para sistemas de corrente alternada
• ABNT NBR 5032, Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1.000 V -
Isoladores de porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada
• ABNT NBR 5310, Materiais plásticos para fins elétricos – Determinação da
absorção de água
• ABNT NBR 5370, Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas
de potência
• ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência - Terminologia
• ABNT NBR 6323, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido -
Especificação
• ABNT NBR 6939, Coordenação de isolamento - Procedimento
• ABNT NBR 7398, Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio
• ABNT NBR 7399, Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a
quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não-
destrutivo - Método de ensaio
• ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão
a quente - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio
• ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Parte 1:
Definições gerais e requisitos de ensaio
• ABNT NBR IEC 60085, Isolação elétrica - Avaliação e designação térmicas
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• ABNT NBR IEC 62271-1, Manobra e comando de alta tensão - Parte 1:
Especificações comuns para equipamentos de manobra e comando em
corrente alternada
• ABNT NBR 10296, Material isolante elétrico - Avaliação da resistência ao
trilhamento e erosão sob condições ambientais severas
• ABNT NBR 15122, Isoladores-bastão compostos poliméricos para tensões acima
de 1 000 V
• ABNT NBR ISO 261, Rosca métrica ISO de uso geral - Plano geral
• ABNT NBR ISO 262, Rosca métrica ISO de uso geral - Seleção de diâmetros para
parafusos e porcas
• ABNT NBR ISO 965-1, Rosca métrica ISO de uso geral - Perfil básico - Parte 1:
Rosca métrica para parafusos
• ABNT NBR ISO 965-2, Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias - Parte 2:
Limites dimensionais para roscas internas e externas de uso geral - Qualidade
média
• ABNT NBR ISO 965-3, Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias - Parte 3:
Afastamentos para roscas de construção
• ABNT NBR ISO 965-4, Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias - Parte 4:
Dimensões limites para roscas externas zincadas por imersão a quente, para
montagens com roscas internas com posição de tolerância H ou G, após a
zincagem
• ABNT NBR ISO 965-5, Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias - Parte 5:
Dimensões limites para roscas internas zincadas por imersão a quente, para
montagens com roscas externas com posição de tolerância h, antes da
zincagem
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4.3 Norma técnica internacional
• ANSI C29.1, Test methods for electrical power insulators
• ANSI C63.2, Electromagnetic noise and field strength instrumentation, 10 Hz
to 40 GHz - Specifications
• ASTM A 153, Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel
hardware
• ASTM A 239, Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc
(galvanized) coating on iron or steel articles
• ASTM B 545, Standard Specification for Electrodeposited Coatings of Tin
• ASTM B 571, Standard practice for qualitative adhesion of metallic coatings
• ASTM D 1535, Standard practice for specifying color by the munsell system
• ASTM D 2240, Standard test method for rubber property – Durometer hardness
• ASTM E 1004, Standard test method for determining electrical conductivity
using the electromagnetic (eddy-current) method
• ASTM E 376, Standard practice for measuring coating thickness by magnetic-
field or eddy-current (electromagnetic) examination methods
• ASTM E 478, Standard test methods for chemical analysis of copper alloy
• ASTM F 711, Standard specifi cation for fiberglass-reinforced plastic (FRP) rod
and tube used in live line tools
• ASTM G 155, Standard practice for operating xenon arc light apparatus for
exposure of non-metallic materials
• IEC 60060-1, High-voltage test techniques - Part 1: General definitions and
test requirements
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• IEC 60071-1, Insulation coordination – Part 1: Definitions, principles and rules
• IEC 60085, Thermal evaluation and classification of electrical insulation
• IEC 60855, Insulating foam-filled tubes and solid rods for live working
• IEC 60898-1, Electric accessories – Circuit breakers for overcurrent protection
for overcurrent protection for household and similar installations – Part 1:
Circuit-breakers for a.c. operation
• IEC 61109, Composite insulators for A.C. overhead lines with a nominal voltage
greater than 1 000 V – Definitions, test methods and acceptance criteria
• IEC 61952, Insulators for overhead lines – Composite line post insulators for
alternative current with a nominal voltage > 1 000 V
• IEC 62217, Polymeric insulators for indoor and outdoor use with a nominal
voltage > 1 000 V – General definitions, test methods and acceptance criteria
• IEC 62271-1, High voltage switchgear and controlgear – Part 1: Common specifi
cations
• ISO 2859 -1, Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1:
Sampling schemes indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot
inspection
• ISO 965-1, ISO general-purpose metric screw threads - Tolerances - Part 1:
Principles and basic data
• ISO 965-2, ISO general-purpose metric screw threads - Tolerances - Part 2:
Limits of sizes for general-purpose external and internal screw
• ISO 965-3, ISO general-purpose metric screw threads - Tolerances - Part 3:
Deviations for constructional threads
• NEMA 107, Methods of measurement of radio influence voltage (RIV) of high
voltage apparatus
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• STRI Guide 92/1, Hydrophobicity Classifi cation Guide
NOTAS:
II. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do
inspetor da Energisa no local da inspeção.
III. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta
Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação
eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser
fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.
IV. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será
permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as
anteriormente mencionadas e não contradigam a presente Especificação
Técnica.
V. As siglas acima referem-se a:
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
• NBR - Norma Brasileira Registrada
• ANSI - American National Standards Institute
• ASTM - American Society for Testing and Materials
• IEC - International Electrotechnical Commission
• ISO - International Organization for Standardization
• NEMA - National Electrical Manufacturers Association
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT
NBR 5460 e ABNT NBR 7282.
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5.1 Chave fusível
Dispositivo fusível no qual o porta-fusível pode ser manipulado de forma a obter uma
distância de seccionamento, sem que haja separação física entre o porta-fusível e a
base.
5.2 Chave fusível religadora
Dispositivo formado por mais de uma chave fusível, montadas sobre uma mesma
estrutura suporte, cujos contatos superiores são interligados por uma barra e cujos
contatos inferiores são passíveis de interligação por meio de um mecanismo de
transferência de carga, de tal modo que apenas um porta-fusível por vez fique
inserido entre os terminais da chave religadora. Uma chave religadora para três
operações é composta por três dispositivos fusíveis para permitir até duas religações
automáticas de um circuito que tenha sido submetido a sobrecorrentes.
5.3 Chave fusível de abertura automática
Chave fusível que, após a sua operação, o porta-fusível passa automaticamente para
uma posição que assegure uma distância de seccionamento.
5.4 Base de um dispositivo fusível
Peça fixa destinada a receber um fusível, ou porta-fusível com fusível, e ligá-lo ao
circuito externo, compreendendo todas as partes necessárias para assegurar o
isolamento.
5.5 Dispositivo fusível classe A
Estes dispositivos fusíveis são geralmente aplicados na proteção de pequenos
transformadores e pequenos bancos de capacitores para correção de fator de
potência ou controle de tensão localizados em redes aéreas ou subterrâneas e
distantes de subestações de maior porte. São também aplicáveis como dispositivos
de proteção em pontos de seccionamento destes sistemas.
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5.6 Dispositivo fusível classe B
Estes dispositivos fusíveis são geralmente aplicados para proteger equipamentos
similares aos da Classe A, mas que estejam em locais mais próximos de subestações
de maior porte e circuitos de alimentadores partindo destas subestações.
5.7 Contato da base
Parte condutora de uma base, ligada ao terminal e destinada a fazer uma ligação
com o contato do fusível ou com o contato do porta-fusível.
5.8 Contato do porta-fusível
Parte condutora de um porta-fusível destinada a fazer uma ligação com o contato
fusível ou com o contato da base.
5.9 Dispositivo fusível
Dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte especialmente projetada e
dimensionada, abre o circuito no qual se acha inserido e interrompe a corrente,
quando está excede um valor especificado durante um tempo especificado.
5.10 Dispositivo fusível tipo expulsão
Dispositivo fusível no qual o arco é extinto pela expulsão dos gases produzidos.
5.11 Porta-fusível
Parte de um dispositivo fusível destinado a receber um fusível, mas não incluindo
este.
5.12 Ensaios de recebimento
O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material
que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material
componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de
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ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
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materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de
rotina.
5.13 Ensaios de tipo
O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um material
que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente
uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo
de fabricação do material for alterado ou quando solicitado pelo comprador.
5.14 Ensaios especiais
O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos,
devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados
em 5 (cinco) amostras, recolhidas em cada unidade de negócio.
6 CONDIÇÕES GERAIS
A chave fusível e chave fusível religadora de distribuição devem:
a) Ser fornecidos completos, com todos os acessórios necessários ao seu perfeito
funcionamento;
b) Ter todas as peças correspondentes intercambiáveis, quando de mesmas
características nominais e fornecidas pelo mesmo fabricante.
c) No projeto, as matérias primas empregadas na fabricação e acabamento
devem incorporar tanto quanto possível as mais recentes técnicas e
melhoramentos.
d) Ser provida de ganchos incorporados ao seu terminal superior, para permitir a
fixação da ferramenta/dispositivo de abertura em carga.
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6.1 Condições do serviço
As chaves fusíveis de distribuição tratados nesta Especificação Técnica devem ser
adequados para operar nas seguintes condições:
a) Altitude não superior a 1.000 metros acima do nível do mar;
b) Temperatura:
• Máxima do ar ambiente: 40 ºC
• Média, em um período de 24 horas: 35 ºC;
• Mínima do ar ambiente: -5 ºC;
c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma
velocidade do vento de 122,4 km/h;
d) Umidade relativa do ar até 100%;
e) Nível de radiação solar: 1,0 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;
f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;
g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.
6.2 Linguagens e unidades de medida
O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições
técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,
que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser
expresso no sistema métrico.
Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais
técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de
identificação, devem ser escritos em português.
NOTA:
______________________________________________________________________________________
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VI. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em
inglês ou espanhol.
6.3 Acondicionamento
As chaves fusíveis de distribuição devem ser acondicionadas individualmente,
juntamente com seus respectivos acessórios, obedecendo às seguintes condições:
a) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte
(ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do
armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada
(intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;
b) O material da embalagem, em contato com os isoladores não deverá:
• Reter umidade;
• Aderir a ele;
• Causar contaminação;
• Provocar corrosão quando armazenado.
Cada volume deve ser identificado, de forma legível e indelével, e contendo as
seguintes informações:
a) Nome ou logotipo da Energisa;
b) Nome ou marca comercial do fabricante;
c) Pais de origem;
d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);
e) Identificação completa da chave fusível (categoria, modelo, código
internacional se aplicável, tensão nominal, corrente nominal etc.);
f) Massa liquida, em quilogramas (kg);
______________________________________________________________________________________
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g) Massa bruta, em quilogramas (kg);
h) ABNT NBR 7282;
i) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra
de Material (OCM).
NOTAS:
VII. O fornecedor brasileiro deverá numerar os diversos volumes e anexar à nota
fiscal uma relação descritiva (romaneio) do conteúdo de cada volume.
VIII. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente à Energisa e ao
despachante indicado, cópias da relação descritiva (romaneio) do conteúdo
de cada volume.
6.4 Meio ambiente
O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da
fabricação, do transporte e do recebimento das chaves fusíveis de distribuição, a
legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e
municipais aplicáveis.
No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros
devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas
internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte das chaves
fusíveis de distribuição, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo
transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem
cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais
e municipais aplicáveis.
O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam
incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.
______________________________________________________________________________________
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22
A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a
validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos
fornecedores e dos subfornecedores.
6.5 Vida útil
As chaves fusíveis de distribuição devem ter vida média, mínima, de 30 (trinta) anos
a partir da data de fabricação, contra qualquer falha das unidades do lote fornecidas,
baseada nos seguintes termos e condições:
• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 20 (vinte) anos de vida útil,
provenientes de processo fabril;
• A partir do 20º ano, admite-se 0,5% de falhas para cada período de 5 (cinco)
anos, acumulando-se, no máximo, 1,0% de falhas no fim do período de vida
útil.
A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional
de todos os requisitos desta Especificação Técnica.
6.6 Garantia
O período de garantia dos equipamentos, deverá obedecer aos termos dispostos na
Ordem de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação,
material e acondicionamento.
NOTA:
IX. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (OCM), o
prazo de garantia deverá ser de 24 (vinte e quatro) meses.
6.7 Incorporação ao patrimônio da Energisa
Somente serão aceitas chaves fusíveis de distribuição, em obras particulares, para
incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:
a) Provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;
______________________________________________________________________________________
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b) Deverão ser novas, com período máximo de 12 meses da data de fabricação,
não se admitindo, em hipótese nenhuma, chaves usadas e/ou recuperadas;
c) Deverá acompanhar a (s) nota (s) fiscal (is) de origem do fabricante, bem
como, os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos
ensaios de rotina e/ou recebimento, previstos nesta Especificação Técnica.
NOTA:
X. A critério da Energisa, as chaves fusíveis de distribuição poderão ser ensaiadas
em laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos
resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta Especificação
Técnica.
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
7.1 Materiais
7.1.1 Isolador da base
Podem ser de porcelana ou de material polimérico, dotados de distâncias de
escoamento de acordo com as Tabelas 1 e 2.
a) Porcelana
Os isoladores devem ser produzidos pelo processo plástico e que deve ser recoberta
com uma camada de esmalte liso vitrificado, devendo atender ao que determina a
ABNT NBR 5032.
b) Polimérico
Os isoladores devem ser compostos por um bastão de resina reforçado com fibra de
vidro e revestido por material polimérico à base de borracha de silicone vulcanizada,
devendo ser resistente ao trilhamento elétrico e ao intemperismo, com rigidez
mecânica e suportabilidade elétrica adequadas, devendo atender ao que determina
a ABNT NBR 15232, obedecendo às seguintes condições:
______________________________________________________________________________________
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a) Atender os requisitos de ensaios da norma IEC 60099-4;
b) Totalmente livre de EPDM (Ethylene Pylene Termolyner - Monómero de
Etileno-Propileno-Terpolimero “Classe M”) ou de outras borrachas orgânicas;
c) Ser fabricados com borracha de silicone tipo HTV ou LSR, não higroscópico e
resistente a trilhamento elétrico, arvorejamento, erosão, fissuras, rachaduras
e esfarelamento, conforme especificado abaixo:
• HTV: um componente de borracha de silicone sólida com vulcanização a
elevada temperatura, a 200 ºC aproximadamente;
• LSR: Dos componentes de massa de silicone líquida que se mistura e
vulcaniza a elevada temperatura, entre 100 e 200 ºC.
d) O revestimento deve ser resistente ao manuseio para evitar danos durante a
instalação e deve suportar lavagens sob pressão nas linhas de distribuição
energizadas, de acordo com a norma IEEE Std. 957.
7.1.2 Conectores terminais de ligação
Os terminais devem ser do tipo paralelo, confeccionados em liga de cobre estanhado,
conforme a ABNT NBR 5370, capazes de acomodar adequadamente condutores com
seções nominais entre 10 e 120 mm².
A liga de cobre deve ter de zinco não superior a 6 %.
O revestimento de estanho deve ter espessura mínima de:
• 8 μm individualmente; e
• 12 μm na média da amostra.
O parafuso e arruela de pressão devem ser em aço inoxidável ou em bronze-silício.
A porca deve ser em bronze fosforoso.
______________________________________________________________________________________
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25
Todos os parafusos e roscas devem ser na escala métrica, conforme as normas ABNT
NBR ISO 261, ABNT NBR ISO 262, ABNT NBR ISO 68-1, ABNT NBR ISO 965-1, ABNT NBR
ISO 965-2, ABNT NBR ISO 965-3, ABNT NBR ISO 965-4 e ABNT NBR ISO 965-5.
7.1.3 Demais partes condutoras da base
As demais partes condutoras da base devem ser confeccionadas em liga de cobre
com teor máximo de zinco de 6%.
Nas articulações inferiores de bases de chave fusível ou de chave fusível religadora,
o contato com o porta-fusível deverá ser feito por meio de contatos auxiliares
apropriados.
Nas bases de chave fusível as áreas de contato com o porta-fusível devem ser
totalmente prateadas.
7.1.4 Suporte de fixação da chave
O suporte de fixação da chave deve ser em aço carbono, zincadas a quente, acordo
com ABNT NBR 6323.
7.1.5 Gancho para abertura em carga
O terminal superior da base deve possuir dois ganchos que possibilitem a fixação da
ferramenta de abertura em carga, sendo que os ganchos devem:
a) Ser de material não-ferroso ou, alternativamente, de aço zincado por imersão
a quente, conforme ABNT NBR 6323;
b) Ser posicionados de forma a permitir que, após a operação com a ferramenta
de abertura em carga, esta seja retirada sem que ocorra descarga disruptiva.
NOTA:
XI. A posição do gancho deve permitir que, após operação com ferramenta de
abertura em carga esta seja retirada sem que ocorra descarga disruptiva.
______________________________________________________________________________________
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26
7.1.6 Para chave fusível repetidora
7.1.6.1 Mecanismo de transferência de carga
O mecanismo de transferência de carga deve ser confeccionado em liga de cobre
com teor máximo de zinco de 6%.
A transferência de carga deve ser feita por meio de contatos apropriados que
satisfaçam as exigências do contato principal (entre base e porta-fusíveis). Deve ser
provido de olhal que permita rearmar o mecanismo após sua operação automática,
usando-se vara de manobra.
A mola do mecanismo de transferência de carga, bem como a mola de torção do
contato superior, que mantém a tensão mecânica entre a base e o contato superior
do porta-fusíveis ou lâmina desligadora, deve ser de aço inoxidável ou material
similar de características tais que garantam a manutenção de suas respectivas
tensões mecânicas, apesar dos esforços resultantes dos ciclos sucessivos de
aquecimento e resfriamento a que as bases ficam submetidas durante a sua vida útil.
As demais ferragens podem ser de aço carbono ABNT 1010 a 1020, zincadas a quente
conforme ABNT NBR 6323, em aço inoxidável ou em liga de alumínio.
7.1.6.2 Buchas
Em teflon, com carga de fibra de vidro (25 %).
7.1.6.3 Parafuso
Em aço inoxidável, liga 302.
Todos os parafusos devem ter rosca métrica ISO conforme as ABNT NBR ISO 965-4 e
ABNT NBR 965-5.
7.1.6.4 Cordoalha e conector
Cordoalha deve ser em cobre estanhado e o conector terminal de compressão deve
em cobre eletrolítico estanhado.
______________________________________________________________________________________
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7.2 Características construtivas
O processo de fixação das ferragens aos isoladores deve ser adequado às solicitações
mecânicas e térmicas decorrentes da operação da chave, seja através de vara de
manobra, seja pela abertura automática sob curto-circuito (até a máxima
capacidade de interrupção nominal dos porta-fusíveis destinados à base em questão).
As partes metálicas devem ser fixadas ao isolador através de cimento, quando a base
for de porcelana. Neste caso o cimento utilizado deve ser de qualidade adequada,
com mínimo coeficiente de expansão térmica. Não deve reagir quimicamente com
as partes metálicas que por ele serão presas e deve ser protegido, externamente,
com esmalte da mesma cor do vidrado do isolador, de modo a evitar a penetração
de umidade ou materiais poluentes que eventualmente venham a atacá-lo.
NOTA:
XII. Não é admitido o uso de chumbo, plástico ou similares para o aumento do
coeficiente de atrito.
7.3 Acabamento
A cor do isolador deve ser cinza claro, Munsell 5BG 7/1.
7.3.1 Isolador porcelana
Cobertura com camada de esmaltes lisos vitrificado, impermeáveis e livres de
rachaduras ou fissuras, bolhas ou inclusões de materiais estranhos.
NOTA:
XIII. Não serão admitidos isoladores com falhas no vidrado que tenham recebido
nova demão e sido submetidos a nova queima, assim como isoladores que
tenham sido retocados com tinta ou mesmo pintados, inclusive nas marcações
sobre o isolador.
______________________________________________________________________________________
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As extremidades do isolador porcelana devem ser vedadas e não devem apresentar
aberturas que permitam a entrada e o acúmulo de água em seu interior, sendo a
vedação da parte superior permanente.
7.3.2 Isolador polimérico
O material polimérico deve ter superfícies lisas, contínuas, impermeáveis e livres de
rachaduras ou fissuras, bolhas ou inclusões de materiais estranhos.
A cobertura polimérica deve possuir boa aderência ao material do núcleo e às
ferragens terminais, garantindo assim uma vedação adequada entre o meio exterior
e as partes internas do isolador.
7.3.3 Partes metálicas
Todas as partes metálicas devem ter superfícies lisas, sem saliências ou
irregularidades, e formato tal que elimine áreas ou pontos de alta intensidade de
campo elétrico.
7.3.4 Ferragens de suporte e/ou fixação e dos ganchos
Todas as superfícies zincadas que fiquem em contato com partes metálicas
condutoras não ferrosas devem ser protegidas da ação galvânica ou eletrolítica
através da pintura das superfícies em contato.
O processo de fixação das ferragens deve ser adequado às solicitações mecânicas
decorrentes da operação da chave e à interrupção da corrente de curto-circuito,
devendo suportar os ensaios de capacidade máxima de interrupção, choque térmico
e operação mecânica.
7.4 Identificação das chaves
7.4.1 Isolador porcelana
Cada isolador de porcelana deve estar marcado, de modo legível e indelével, com no
mínimo os seguintes dados:
______________________________________________________________________________________
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a) Nome ou marca do fabricante;
b) Ano de fabricação.
7.4.2 Isolador polimérico
Cada isolador polimérico deve estar marcado, de modo legível e indelével, com no
mínimo os seguintes dados:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Ano de fabricação.
7.4.3 Base da chave fusível
A identificação deve ser feita através de placa de aço inoxidável, alumínio anodizado
ou latão niquelado, fixada de modo permanente, fora do suporte L ou através de
gravações no próprio corpo do isolador e conter as seguintes informações:
a) Nome e/ou marca comercial do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação;
c) Tipo e ou modelo;
d) Tensão nominal (Un) em kV;
e) Corrente nominal (In) em A;
f) Tensão suportável nominal de impulso atmosférico fase-terra (Ui) em kV.
7.5 Característica elétricas
As características elétricas das chaves fusíveis constam das Tabelas 1 e 2.
7.5.1 Tensão nominal
Os valores padronizados das tensões nominais são:
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• 15,0 kV;
• 24,2 kV; e
• 36,2 kV.
NOTA:
XIV. A tensão nominal é igual à tensão máxima de uso do equipamento.
7.5.2 Corrente nominal
O valor padronizado da corrente nominal da base é de 315 A.
7.5.3 Frequência nominal
A frequência nominal é de 60 Hz.
7.5.4 Nível de isolamento
Os valores padronizados dos níveis de isolamento são os especificados na:
a) Tabela 1 para a chave fusível; e
b) Tabela 2 para a chave fusível religadora.
7.5.5 Capacidade de interrupção nominal
A capacidade de interrupção nominal atribuída a um dispositivo fusível e um porta-
fusível é a máxima corrente de interrupção especificada, em quilo ampères eficazes
simétricos, quando ensaiados de acordo com esta norma.
7.5.6 Elevação de temperatura
As chaves fusíveis devem ser capazes de conduzir continuamente a sua corrente
nominal, sem que a elevação de temperatura de suas diversas partes exceda os
valores da Tabela 12, da ABNT NBR 7282.
______________________________________________________________________________________
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7.5.7 Rádio Interferência
As chaves fusíveis devem ter um nível máximo de tensão de rádio interferência de
250 μV a 1.000 kHz.
Os valores limites para a tensão de ensaio, valor eficaz, estão indicados nas Tabelas
1 e 2.
7.6 Característica mecânica
Os parafusos dos conectores das bases de chave fusível religadora devem suportar o
torque de ensaio de 3,6 daN x m ou 5,64 daN x m, que corresponde a 120% do torque
de instalação de 3,0 daN x m ou 4,7 daN x m, respectivamente para bitola M10 ou
M12.
Os ganchos de fixação de dispositivo de abertura sob carga devem suportar,
individualmente, um esforço de tração mecânica de no mínimo 200 daN, aplicados
perpendicularmente ao eixo do isolador e no plano do gancho.
8 INSPEÇÃO
8.1 Generalidades
a) Os chaves fusíveis de distribuição devem ser submetidos a inspeção e ensaios
na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da
ABNT aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa,
devendo a Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15
(quinze) dias de antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se
fornecedor estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para
inspeção final, completos com todos os acessórios.
b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar as chaves fusíveis de
distribuição e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do
embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá
proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde as
______________________________________________________________________________________
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chaves fusíveis de distribuição em questão estiverem sendo fabricados,
fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os ensaios necessários.
O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e
componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.
c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de
Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos
os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para
inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja
contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.
d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de
qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de
fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na
fabricação e inspeção das chaves fusíveis de distribuição em porcelana.
e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para chaves fusíveis de
distribuição de características similares ao especificado, porém aplicáveis,
podem ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem
que as chaves fusíveis de distribuição propostos atendem ao especificado.
Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,
tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas
nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados
de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função
da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente
terá validade por escrito.
f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou
totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico
aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir
um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,
tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa
destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.
______________________________________________________________________________________
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Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,
parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas
normas ou não corresponderem às chaves fusíveis de distribuição especificados.
g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,
necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver
aprovação prévia por parte da Energisa.
h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-
se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,
estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar
ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e
exigir a repetição de qualquer ensaio.
i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,
devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo
INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2
(dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período,
podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa
exigência.
j) A aceitação das chaves fusíveis de distribuição e/ou a dispensa de execução
de qualquer ensaio:
• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com
os requisitos desta Especificação Técnica;
• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da
qualidade do material e/ou da fabricação.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, as chaves fusíveis de distribuição
podem ser inspecionadas e submetidas a ensaios, com prévia notificação ao
fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância
em relação às exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e
sua reposição será por conta do fabricante.
______________________________________________________________________________________
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k) Após a inspeção das chaves fusíveis de distribuição em porcelana, o fabricante
deverá encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos
ensaios efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor
credenciado pela Energisa.
l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu
completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e
valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.
m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,
devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do
fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela
recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da
entrega à Energisa.
n) Nenhuma modificação nas chaves fusíveis de distribuição deve ser feita "a
posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma
alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do
inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.
o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução
dos ensaios de tipo para verificar se as chaves fusíveis de distribuição estão
mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da
aprovação dos protótipos.
p) Para efeito de inspeção, as chaves fusíveis de distribuição deverão ser
divididas em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas
constatadas nos ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de
entrega prometidas. Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar
impraticável a entrega dos chaves fusíveis de distribuição nas datas previstas,
ou tornar evidente que o fabricante não será capaz de satisfazer às exigências
estabelecidas nesta especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir
todas as obrigações e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o
______________________________________________________________________________________
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35
fabricante será considerado infrator do contrato e estará sujeito às
penalidades aplicáveis.
q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.
r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já
aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,
caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso
contrário, incidirão sobre o fabricante.
s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,
hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta
do fabricante se:
• Na data indicada na solicitação de inspeção as chaves fusíveis de
distribuição não estiverem prontas;
• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f
até 8.1.h;
• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em
localidade diferente da sua sede;
• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;
• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território
brasileiro.
8.2 Relação de ensaios
Os ensaios são classificados em:
• Ensaios de projeto (somente para os isoladores poliméricos);
• Ensaios de tipo;
______________________________________________________________________________________
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• Ensaios de recebimento;
• Ensaios especiais.
Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 4.
8.2.1 Ensaios de projeto (P)
Os ensaios de projeto (P) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Ensaio composto polimérico da saia e do revestimento
• Identificação e avaliação do composto polimérico;
o Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier
(FTIR), conforme item 8.3.3;
o Medição do tempo de indução oxidativa (OIT) e da temperatura de
fusão, conforme item 8.3.4;
o Rigidez dielétrica, conforme item 8.3.5;
o Termogravimétrica (TGA), conforme item 8.3.6.
• Ensaios mecânicos e elétricos do composto - Antes e após envelhecimento
em câmara de UV, conforme item 8.3.7;
• Ensaio de trilhamento e erosão, conforme item 8.3.8;
b) Ensaio nas interfaces e conexões das ferragens integrantes
• Termomecânico, conforme item 8.3.9;
• Ensaio de trilhamento e erosão, conforme item 8.3.10;
• Penetração de água, conforme item 8.3.11;
c) Ensaios nas saias e no revestimento
______________________________________________________________________________________
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• Ensaio de dureza, conforme item 8.3.12;
• Ensaio de envelhecimento acelerado, conforme item 8.3.13;
• Ensaio de trilhamento e erosão, conforme item 8.3.14;
• Ensaio de flamabilidade, conforme item 8.3.15.
d) Ensaio do material do núcleo
• Líquido penetrante, conforme item 8.3.16;
• Difusão de água, conforme item 8.3.17;
e) Ensaios de carga no núcleo (montado)
• Ensaio para verificação da carga de flexão máxima de projeto (CFMP),
conforme item 8.3.18;
8.2.2 Ensaios de tipo (T)
Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, conforme item 8.3.19;
b) Tensão suportável à frequência industrial a seco, conforme item 8.3.20;
c) Tensão suportável à frequência industrial sob chuva, conforme item 8.3.21;
d) Radio interferência, conforme item 8.3.22;
e) Elevação de temperatura, conforme item 8.3.23;
f) Capacidade de interrupção, conforme item 8.3.24;
g) Ensaio mecânico, conforme item 8.3.25;
h) Poluição artificial, conforme item 8.3.26;
i) Impacto no suporte de fixação da chave, conforme item 8.3.27;
______________________________________________________________________________________
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j) Resistência mecânica do isolador, conforme item 8.3.32;
k) Corrente suportável de curta duração, conforme item 8.3.38.
8.2.3 Ensaios de recebimento (RE)
São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
a) Inspeção geral, conforme item 8.3.1;
b) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2;
c) Tensão suportável à frequência industrial a seco, conforme item 8.3.20;
d) Elevação de temperatura, conforme item 8.3.23;
e) Ensaio mecânico, conforme item 8.3.25;
f) Medição da resistência ôhmica dos contatos, conforme item 8.3.28;
g) Choques térmicos, conforme item 8.3.29;
h) Resistência mecânica do gancho, conforme item 8.3.30;
i) Análise química da liga de cobre, conforme item 8.3.31;
j) Estanhagem dos terminais e conectores, conforme item 8.3.33;
k) Zincagem, conforme item 8.3.34;
l) Verificação da espessura do prateamento, conforme item 8.3.35;
m) Ensaio nas interfaces e conexões das ferragens integrantes, conforme item
8.3.36;
n) Porosidade, conforme item 8.3.37.
8.2.4 Ensaios especiais (E)
São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
39
a) Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, conforme item 8.3.19;
b) Tensão suportável à frequência industrial sob chuva, conforme item 8.3.21;
c) Radio interferência, conforme item 8.3.22;
d) Capacidade de interrupção, conforme item 8.3.24;
e) Impacto no suporte de fixação da chave, conforme item 8.3.27;
f) Análise química da liga de cobre, conforme item 8.3.31;
g) Resistência mecânica do isolador, conforme item 8.3.32;
h) Ensaio nas interfaces e conexões das ferragens integrantes, conforme item
8.3.36;
i) Porosidade, conforme item 8.3.37;
j) Corrente suportável de curta duração, conforme item 8.3.38.
8.3 Descrição dos ensaios
8.3.1 Inspeção visual
Cada isolador deve ser submetido à inspeção visual.
A montagem das ferragens integrantes sobre as partes isolantes deve estar em
conformidade com os desenhos. A cor do isolador deve se aproximar a especificada
nos desenhos.
As marcações e identificações devem estar de acordo com esta Especificação
Técnica.
O inspetor deverá efetuar uma inspeção geral verificando:
a) Defeitos no acabamento da superfície do isolador, conforme item 7.3;
b) Identificação, conforme item 7.4;
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
40
c) Acondicionamento, conforme item 6.3;
d) Montagem e fixação das ferragens integrantes, que deve estar de acordo com
o desenho do fabricante previamente aprovado;
e) Defeitos de fissuras na raiz da saia, principalmente próximo aos terminais
integrantes;
f) Defeito de falta de aderência do revestimento sobre os terminais;
g) Separação ou defeitos de aderência nas interfaces das saias com o
revestimento;
h) Protuberâncias decorrentes do processo de moldagem com comprimento de 1
mm acima da superfície do revestimento.
A não conformidade de um isolador com qualquer um desses requisitos determinará
a sua rejeição.
8.3.2 Verificação dimensionais
As dimensões do isolador devem ser confrontadas com as dimensões correspondentes
da padronização da Energisa ou conforme o desenho do fornecedor previamente
aprovado pela Energisa.
8.3.3 Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier
(FTIR)
O ensaio deve ser realizado conforme ASTM E 204.
8.3.4 Medição do tempo de indução oxidativa (OIT) e da temperatura
de fusão
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 13977 e ASTM D 3418.
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
41
8.3.5 Rigidez dielétrica
O ensaio deve ser realizado conforme ASTM D 149.
Constitui falha se os valores apresentados foram inferiores à 10 kV/mm.
8.3.6 Termogravimétrica (TGA)
O ensaio deve ser realizado conforme ASTM D 6370.
O ensaio é somente comparativo e não deve apresentar diferenças de ± 5 % em cada
etapa de degradação obtida no ensaio.
8.3.7 Ensaios mecânicos e elétricos do composto - Antes e após
envelhecimento em câmara de UV
O ensaio deve ser realizado conforme ASTM G 155, com duração de 2.000 horas e
devem estar em conformidade com ASTM D 3182 e ASTM D 412 (tipo DIE A).
Constitui falha se um aumento superior de sete pontos no valor da dureza.
8.3.8 Resistência ao trilhamento e erosão no composto polimérico
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 10296, método 1.
Constitui falha se os valores apresentados forem menores que 3,50 kV.
8.3.9 Ensaio termomecânico
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643 e estar em conformidade com
ABNT NBR 15232.
Constitui falha se apresentar algum dano ou desprendimento dos terminais
integrantes.
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
42
8.3.10 Ensaio de trilhamento e erosão nas interfaces e conexões das
ferragens integrantes
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15232 e estar em conformidade com
ABNT NBR 15643.
Constitui falha se ocorrer qualquer disrupção ou perfuração em qualquer unidade.
8.3.11 Penetração de água nas interfaces e conexões das ferragens
integrantes
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643.
Constitui falha se apresentar penetração de água.
8.3.12 Ensaio de dureza nas saias e no revestimento
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643.
Constitui falha se houver variação em mais de ± 20 % em relação ao valor da dureza
determinado para as amostras antes da fervura.
8.3.13 Ensaio de envelhecimento acelerado nas saias e no
revestimento
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643.
Constitui falha se:
• As marcações no material da saia ou do revestimento estiverem ilegíveis, ou;
• Houver degradações da superfície, como rachaduras e áreas com
protuberâncias.
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
43
8.3.14 Ensaio de trilhamento e erosão nas saias e no revestimento
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15232 e estar em conformidade com
ABNT NBR 15643.
Constitui falha se:
• Ocorrer trilhamento;
• A profundidade da erosão for superior a 3 milímetros e/ou atingir o núcleo;
• Houver perfuração nas saias, no revestimento ou na interface.
8.3.15 Ensaio de flamabilidade nas saias e no revestimento
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643.
Constitui falha se os valores medidos não estiverem aderentes a Tabela 3 da ABNT
NBR 15643.
8.3.16 Ensaio de líquido penetrante
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643.
Constitui falha se o tempo de penetração do líquido no corpo de prova for inferior a
15 minutos.
8.3.17 Ensaio de difusão de água
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643.
Constitui falha se durante o ensaio houver perfuração e/ou descarga superficial. A
corrente durante todo o ensaio deve ser inferior ou igual a 1 mA (eficaz).
8.3.18 Ensaio para verificação da carga de flexão máxima de projeto
(CFMP)
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15232.
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
44
Constitui falha se houver trincas ou deformações permanentes nos terminais
integrantes da base, roscas inutilizáveis, rachaduras e/ou delaminação no núcleo de
qualquer amostra.
8.3.19 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7282 e ABNT NBR IEC 60060-1.
Constitui falha se ocorrer qualquer disrupção ou perfuração em qualquer unidade.
8.3.20 Tensão suportável à frequência industrial a seco
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7282 e ABNT NBR IEC 60060-1.
Constitui falha se ocorrer qualquer disrupção ou perfuração em qualquer unidade.
8.3.21 Tensão suportável à frequência industrial sob chuva
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7282 e ABNT NBR IEC 60060-1.
Constitui falha se ocorrer qualquer disrupção ou perfuração em qualquer unidade.
8.3.22 Radio interferência
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7282 e IEC 62271-1.
Constitui falha se ocorrer valores de tensão de rádio interferência superiores a
especificada no item 7.5.7.
8.3.23 Elevação de temperatura
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7282.
Constitui falha a ocorrência de elevação de temperatura, nas diversas partes do
equipamento, superior aos valores especificados no item 7.5.6, para uma
temperatura ambiente mínima de 10 ºC e máxima de 40 ºC, não devendo ser
aplicados fatores de correção para qualquer temperatura dentro dessa faixa.
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
45
8.3.24 Capacidade de interrupção
8.3.24.1 Para chaves fusíveis
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7282.
Constitui falha ao não atendimento a qualquer dos requisitos constantes no item
7.5.5.
8.3.24.2 Para chaves fusíveis religadoras
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7282.
Constitui falha no ensaio:
a) Ocorrência de qualquer dano causado aos componentes do mesmo ou a outras
partes da chave religadora, verificados por inspeção visual e operação do
mecanismo (entendendo-se por "dano" a mesma interpretação contida no item
7.3.2 da ABNT NBR 7282;
b) Ocorrência de descarga para a terra durante o estabelecimento de corrente;
c) Com os dois mecanismos de transferências fechados, elevação de temperatura
superior a 110 % do valor medido no ensaio do item 8.3.23, limitada ainda
pelos valores máximos previstos na Tabela 3 da ABNT NBR 7282;
d) Com os dois mecanismos de transferências abertos, ocorrências de descarga
para a terra no ensaio de tensão suportável a frequência industrial a seco,
conforme item 8.3.20, estando os 3 porta-fusíveis na posição fechada.
8.3.25 Ensaio mecânico
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7282.
Constitui falha a ocorrência de qualquer uma das seguintes condições:
a) Algum defeito (trinca, deformação permanente etc.) Em qualquer das partes
do equipamento ensaiado;
______________________________________________________________________________________
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46
b) Abertura da chave fusível com tração inferior a 8 daN, ou necessidade de
tração superior a 17 daN para abri-las, sendo a tração mecânica aplicada na
argola do olhal do porta-fusível ou da lâmina desligadora, no plano da mesma
e na direção perpendicular ao eixo do porta-fusível ou da lâmina desligadora.
8.3.26 Poluição artificial
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 10621.
Constitui falha se os valores medidos forem superiores aos valores definidos na ABNT
NBR 10621.
8.3.27 Impactos no suporte de fixação da chave
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7282.
Constitui falha a ocorrência de ruptura ou deformação permanente no suporte de
fixação da chave.
8.3.28 Medição da resistência ôhmica de contato
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 7282.
Este ensaio não é reprobatório e sim apenas referência para execução dos ensaios de
operação mecânica e de elevação de temperatura (ver item 8.3.23).
8.3.29 Choque térmico
Este ensaio é aplicado somente as chaves fusíveis com isoladores de porcelana.
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5032.
Constitui falha a ocorrência de ruptura, trinca ou quebra do componente isolante.
______________________________________________________________________________________
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47
8.3.30 Resistência mecânica do gancho
O gancho para fixação da ferramenta de abertura em carga deve ser submetido à
tração mecânica indicada no item 7.6, de modo que os esforços não sejam
transmitidos aos outros componentes da base.
Constitui falha a ocorrência de trincas ou deformações permanentes.
8.3.31 Análise química da liga de cobre
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6366.
Constitui falha a presença de zinco em teor superior a 6 % em peso.
8.3.32 Resistência mecânica do isolador
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5032 e ABNT NBR 8124.
Constitui falha se apresentar trincas, fissuras ou não se romper durante a aplicação
da força.
8.3.33 Estanhagem dos terminais e conectores
O ensaio deve ser realizado conforme ASTM B 545.
Constitui falha a ocorrência de camada de estanho inferior a 8 µm para peças
individuais e 12 µm para a média das amostras.
8.3.34 Zincagem
As características da camada de zinco devem ser verificadas através dos seguintes
ensaios:
a) Aderência, conforme ABNT NBR 7398;
b) Espessura, conforme ABNT NBR 7399;
c) Uniformidade, conforme ABNT NBR 7400.
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
48
8.3.35 Verificação da espessura do prateamento
Esta verificação deve ser feita por medição com aparelhagem apropriada.
Constitui falha uma espessura de camada de prata inferior a 8 µm.
NOTA:
XV. A medição é dispensada caso imediatamente após o ensaio de operação
mecânica uma camada de prata permaneça nas áreas de contato.
8.3.36 Ensaio nas interfaces e conexões das ferragens integrantes
Este ensaio aplica-se apenas as bases com isoladores poliméricos compostos,
formados por um núcleo de resina reforçada com carga mineral e por um
revestimento externo de borracha de silicone.
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15643.
Constitui falha ao não atendimento a quaisquer dos testes de verificação constante
na ABNT NBR 15643.
8.3.37 Porosidade
Este ensaio é aplicado somente as chaves fusíveis com isoladores de porcelana.
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5032.
Constitui falha a penetração de corantes em qualquer um dos fragmentos ensaiados.
8.3.38 Corrente suportável de curta duração
O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR IEC 62271-1.
O valor de corrente a ser utilizado no ensaio é 8 kA, por 1 segundo.
Após este ensaio a chave equipada com a lâmina desligadora deve ser submetida aos
ensaios de inspeção visual, operação mecânica e elevação de temperatura.
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
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Constitui falha a ocorrência de alguma das seguintes situações:
a) Algum defeito (trinca, deformação permanente etc.) Em qualquer das partes
do equipamento ensaiado;
b) Rejeição no subsequente ensaio de operação mecânica;
c) Rejeição no subsequente ensaio de elevação de temperatura.
8.4 Relatórios de ensaios
Ao término da inspeção, ou quando a mesma for dispensada de acompanhamento em
fábrica, o fornecedor deverá entregar à Energisa, dois conjuntos de relatórios de
ensaios, contendo no mínimo as seguintes informações:
a) Nome do ensaio;
b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;
c) Identificação do laboratório de ensaio;
d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade
máxima de 12 meses;
e) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;
f) Identificação completa do material ensaiado;
g) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas
utilizadas;
h) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);
i) Data de início e de término de cada ensaio;
j) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e
do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.
9 PLANOS DE AMOSTRAGEM
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
50
9.1 Ensaios de tipo
Para os ensaios de tipo, devem ser seguidos as orientações da ABNT NBR 7282.
9.2 Ensaios de recebimento
A quantidade de amostras a ser submetida a cada um dos ensaios de recebimento é
conforme Tabela 3, deve ser retirada, aleatoriamente, de um lote.
Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 3.200 unidades, essa quantidade
deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre
500 e 1.200 unidades.
As amostras que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter
afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em
serviço.
9.3 Ensaios especiais
Para os ensaios especiais, deve ser retirada de cada lote, 5 (cinco) amostras em cada
Unidade de Negócio do grupo Energisa.
Se o isolador falhar em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser aberta de não-
conformidade.
10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
10.1 Ensaios de tipo
Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.
Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra
para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório o elo
fusível não será aceito.
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
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10.2 Ensaios de recebimento
Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de
recebimento são:
a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;
b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar
relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,
submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme
Tabela 3;
c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.
As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser
substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em
ensaios destrutivos.
11 NOTAS COMPLEMENTARES
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica
poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica
e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados
deverão, periodicamente, consultar a Energisa.
12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO
Data Versão Descrição das alterações realizadas
01/12/2018 1.0
• Esta 1ª edição cancela e substitui a Norma de Distribuição
Unificada (NDU) 010, Classe 63, Desenhos 1 a 4 e Desenhos
7 e 8, a qual foi tecnicamente revisada.
31/07/2021 1.0
• Divisão da ETU-122 em 3 (três) novas ETUs:
o ETU-122.1 (chave fusível de distribuição);
o ETU-122.2 (Porta-fusíveis de distribuição); e
o ETU-122.3 (Lâmina desligadora de distribuição).
• Inclusão das chaves fusíveis de distribuição, com isoladores
poliméricos.
______________________________________________________________________________________
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52
13 VIGÊNCIA
Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/01/2021 e revoga as
documentações anteriores.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
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53
14 TABELAS
TABELA 1 - Características específicas das chaves fusíveis de distribuição
Código Energisa
Base Dimensões Tensão suportável nominal Radio
interferência
Tensão máxima da chave fusível
Material Tipo
Corrente nominal
Escoamento
(mín.)
L (máx.)
À frequência industrial, 1 min. a seco e uso externo
De impulso atmosférico uso
externo. 1 min seco
Tensão de
ensaio
TRI (máx.)
Para a terra, entre
polos e através da base
Através da
distância de
isolamento da base
Para a terra, entre
polos e através da base
Através da
distância de
isolamento da base
(kV) (A) (mm) (kV) (kV) (kV) (µV)
90547 15,0
Porc. C 315
240 650 34 38 110 125 9,5
250 90561 24,2 410 800 70 77 150 165 23,0
90548 36,2 410 800 70 77 150 165 23,0
90973 15,0
Polim. C 315
240 650 34 38 110 125 9,5
250 90974 24,2 410 800 70 77 150 165 23,0
90975 36,2 410 800 70 77 150 165 23,0
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
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TABELA 2 - Características específicas das chaves fusíveis religadoras
Código Energis
a
Base Dimensões Tensão suportável nominal Tensão suportável
nominal
Tensão máxima da chave fusível
Material Tipo
Corrente nominal
Escoamento
(mín.)
L (máx.)
À frequência industrial, 1 min. a seco e uso externo
De impulso atmosférico uso
externo. 1 min seco
Tensão de
ensaio
Tensão de
ensaio
Para a terra, entre
polos e através da base
Através da
distância de
isolamento da base
Para a terra, entre
polos e através da base
Através da
distância de
isolamento da base
(kV) (A) (mm) (kV) (kV) (kV) (µV)
90549 15,0 Porc. C 315
240 650 34 38 110 125 9,5 250
90550 36,2 410 800 70 77 150 165 23,0
91004 15,0 Polim. C 315
240 650 34 38 110 125 9,5 250
91005 36,2 410 800 70 77 150 165 23,0
Legenda:
Porc - Porcelana;
Polim - Polimérica.
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
55
TABELA 3 - Planos de amostragem para os ensaios de recebimento
Tamanho do lote
• Inspeção geral. • Verificação dimensional;
• Tensão suportável de
frequência industrial a seco;
• Elevação de temperatura;
• Choque térmico;
• Porosidade.
Amostragem dupla Nível I
NQA 2,5%
Amostragem dupla Nível I
NQA 1,0%
Amostra Ac Re
Amostra Ac Re
Seq. Tam. Seq. Tam.
Até 150 - 5 0 1 - 13 0 1
151 a 500 1ª
13 0 2
- 13 0 1 2ª 1 2
501 a 1.200 1ª
20 0 3 1ª
32 0 2
2ª 3 4 2ª 1 2
1.201 a 3.200 1ª
32 1 4 1ª
32 0 2
2ª 4 5 2ª 1 2
Legenda:
Seq. – Sequência da amostra;
Tam. – Tamanho da amostra;
Ac - número de aceitação;
Re - número de rejeição.
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
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Tamanho do lote
Medição da resistência ôhmica; Zincagem; Estanhagem dos terminais; Resistência mecânica do gancho; Ensaio mecânico; Análise química;
Amostragem dupla Nível S4
NQA 1,5%
Amostra Ac Re
Seq. Tam.
Até 150 - 8 0 1
151 a 500 - 8 0 1
501 a 1.200 1ª
20 0 2
2ª 1 2
1.201 a 3.200 1ª
20 0 2
2ª 1 2
Legenda:
Seq. – Sequência da amostra;
Tam. – Tamanho da amostra;
Ac - número de aceitação;
Re - número de rejeição.
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
57
TABELA 4 - Relação dos ensaios
Item Descrição dos ensaios Tipo de ensaios
8.3.1 Inspeção visual RE
8.3.2 Verificação dimensionais RE
8.3.3 Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR)
P
8.3.4 Medição do tempo de indução oxidativa (OIT) e da temperatura de fusão
P
8.3.5 Rigidez dielétrica P
8.3.6 Termogravimétrica (TGA) P
8.3.7 Ensaios mecânicos e elétricos do composto - Antes e após envelhecimento em câmara de UV
P
8.3.8 Resistência ao trilhamento e erosão no composto polimérico
P
8.3.9 Ensaio termomecânico P
8.3.10 Ensaio de trilhamento e erosão nas interfaces e conexões das ferragens integrantes
P
8.3.11 Penetração de água nas interfaces e conexões das ferragens integrantes
P
8.3.12 Ensaio de dureza nas saias e no revestimento P
8.3.13 Ensaio de envelhecimento acelerado nas saias e no revestimento
P
8.3.14 Ensaio de trilhamento e erosão nas saias e no revestimento
P
8.3.15 Ensaio de flamabilidade nas saias e no revestimento P
8.3.16 Ensaio de líquido penetrante P
8.3.17 Ensaio de difusão de água P
8.3.18 Ensaio para verificação da carga de flexão máxima de projeto (CFMP)
P
8.3.19 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico T / E
8.3.20 Tensão suportável à frequência industrial a seco T / RE
8.3.21 Tensão suportável à frequência industrial sob chuva T / E
8.3.22 Radio interferência T / E
8.3.23 Elevação de temperatura T / RE
8.3.24 Capacidade de interrupção T / E
8.3.25 Ensaio mecânico T / RE
8.3.26 Poluição artificial T
______________________________________________________________________________________
ETU-122.1 Versão 2.0 Janeiro / 2021
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Item Descrição dos ensaios Tipo de ensaios
8.3.27 Impactos no suporte de fixação da chave T / E
8.3.28 Medição da resistência ôhmica de contato RE
8.3.29 Choque térmico RE
8.3.30 Resistência mecânica do gancho RE
8.3.31 Análise química da liga de cobre RE / E
8.3.32 Resistência mecânica do isolador T / E
8.3.33 Estanhagem dos terminais e conectores RE
8.3.34 Zincagem RE
8.3.35 Verificação da espessura do prateamento RE
8.3.36 Ensaio nas interfaces e conexões das ferragens integrantes RE / E
8.3.37 Porosidade RE / E
8.3.38 Corrente suportável de curta duração RE
Legenda:
P – Ensaio de projeto
T - Ensaio de tipo;
RE - Ensaio de recebimento;
E - Ensaio especial.
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15 DESENHOS
DESENHO 1 - Chave fusível de distribuição
A – Ângulo da posição de abertura: 150º (máximo) em relação ao eixo do porta-fusível
B – Ângulo da posição de repouso: 110º (máximo) em relação ao eixo do porta-fusível
NOTA:
I. As partes não cotadas são de caráter orientativo, outras formas são aceitas.
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II. Pequenas variações de forma, nas partes não cotadas, são admissíveis desde
que mantidas as características mecânicas;
III. Admitem-se formas diferentes para o terminal superior, desde que mantidas
as características operativas da chave.
Detalhe 1 – Contato inferior
Detalhe 2 - Suporte de fixação da chave
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Detalhe 3 – Conector terminal de ligação
Item Descrição
1 Parafuso francês M10/M12 x 1,5 x 40,0 mm
2 Arruela lisa M10/M12
3 Arruela pressão M10/M12
4 Porca M10/M12 x 1,5 mm
5 Tampa do terminal
6 Corpo do terminal
7 Lâmina do terminal
8 Suporte do terminal
1
2
3
4
5
6 7
8
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DESENHO 2 - Chave fusível religadora de distribuição
Tensão máxima
Distância
L M
(kV) (mm)
15 205 550
24,2 205 595
36,2
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