estrutura do sistema nervoso sistema nervoso central cérebro cerebelo encÉfalo tronco encefálico...
Post on 17-Apr-2015
411 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Estrutura do Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central
Cérebro Cerebelo ENCÉFALO Tronco Encefálico Medula Espinhal
Sistema Nervoso Periférico SNP Somático SNP Visceral
Nervos Cranianos MeningesObs.: Axônios aferentes X axônios eferentes
Diferentes tipos celulares no Sistema Nervoso
Neurônios Percebem as modificações do meio ambiente,
comunicam tais modificações a outros neurônios e comandam as respostas corporais a essas sensações
Células Gliais Contribuem para a função encefálica sobretudo por
isolar, sustentar, e nutrir os neurônios vizinhos
Glia Astrócitos
Preenchem os espaços entre os neurônios Apresentam proteínas especiais em suas
membranas que ativamente removem os neurotransmissores da fenda sináptica
Regulam a concentração de substâncias que tenham potencial para interferir nas funções neuronais diversas
Oligodendrócitos (SNC) e Células de Schwann (SNP) Formam as camadas da membrana que fazem
o isolamento elétrico do axônio
Neurônio
Núcleo Onde estão contidos os cromossomos que
contém o DNA
Retículo Endoplasmático Rugoso É o maior sítio de síntese protéica nos neurônios Proteínas sintetizadas no Retículo
Endoplasmático Rugoso são destinadas à inserção na membrana da célula ou de uma organela
SOMA
SOMA Retículo Endoplasmático Liso
Papel importante no processamento de moléculas protéicas
Regulam a concentração interna de substâncias como o cálcio
Aparelho de Golgi Distribuem certas proteínas destinadas a
diferentes partes de um neurônio, tais como axônio e dendritos.
Mitocôndrias É a “moeda energética da célula”
Membrana Neural
Axônios Cone de implantação Características marcantes que distingem do
soma: Não exibe Retículo Endoplasmático Rugoso e os
ribossomos, quando presentes, são poucos. Composição protéica da membrana é
fundamentalmente diferente Terminal Axonal Sinapses Transporte Axoplasmático
Dendritos
Controle Espinhal do movimento“Existe uma quantidade significativa de circuitos dentro da medula espinhal, responsáveis pelo controle coordenado dos movimentos, particularmente os estereotipados (repetitivos), como aqueles relacionados com a locomoção” SherringtonA visão atual é que a medula espinhal possui certos programas motores para a geração de movimentos coordenados, e que tais programas são acessados, executados por comandos descendentes do encéfalo.
Neurônio Motor Inferior Compreende os neurônios motores da medula
espinhal e os núcleos motores dos nervos cranianos localizados no tronco cerebral.
Músculo esquelético: a unidade funcional Estrutura de fibra muscular
Junção neuromuscular Acetilcolina/ acetilcolinesterase Raticida/ miastenia gravis
Unidade Motora
Fuso Muscular
Órgãos tendinosos de Golgi
A medula espinhal O NM do corno anterior que inervam os
músculos individuais são agrupados em núcleos motores, dispostos em colunas longitudinais que se estendem por 1 a 4 segmentos medulares.
Organização espacial dos núcleos motores Proximal- distal Flexor - extensor
Importância funcional Músculos axiais e proximais postura e equilíbrio Músculos distais (membros superiores) atividade
manipulatórias Todos os NM são influenciados por IN e vias
descendentes
Tipos de fibras musculares
Contração rápida e potente Poucas mitocôndrias Metabolismo anaeróbico Menos resistente à fadiga
Branca
Grande quantidade de mitocôndrias Contração lenta Metabolismo oxidativo Resistentes à fadiga Responsáveis pela sustentação
Vermelha
A base molecular da contração muscular
Um potencial de ação ocorre em um axônio de NM alfa
A Acetilcolina é liberada pelo terminal do axônio do neurônio motor alfa na junção neuromuscular
Os canais de receptores de acetilcolina se abrem e o sarcolema pós sináptico despolariza (PEPS)
Canais de sódio dependentes de voltagem de abrem; um potencial de ação é gerado na fibra muscular e propaga-se ao longo do sarcolema
A despolarização do túbulos T provoca a liberação de Ca2+ do retículo sarcoplasmático.
Contração O Ca2+ liga-se a troponina Os sítios de ligação para a miosina, na actina, são
expostos As cabeças da miosina conectam-se à actina As cabeças da miosina fazem movimento de
rotação As cabeças da miosina desconectam-se as custas
do ATP O ciclo prossegue enquanto Ca2+ e ATP estiverem
presentes
Relaxamento O Ca2+ é sequestrado pelo Retículo sarcoplasmático Os sítios de ligação para miosina na actina são
cobertos por troponina
Sistema de ação/ motor - Uma visão global
Sistemas sensoriais transformam energia física em sinais neurais
Sistemas motores transformam os sinais neurais em força contrátil nos músculos para produzir movimento
Enviar comandos de execução para vários grupos musculares
considerar a distribuição da massa corporal e planejar ajustes posturais adequados
Considerar a maquinaria motora: propriedades mecânicas dos músculos, ossos e articulações
Controlar a contração muscularEstruturas do SNC que participam do controle motor: Medula espinhal, tronco cerebral, áreas
motoras corticais Subcorticais: Núcleos da base, cerebelo
Mecanismos Espinhais Dentro do SNC todo neurônio é conectado a outro
neurônio através de um determinado nº de sinapses Sinapses feitas por fibras aferentes são excitatórias
SNC está sob a influência de vários estímulos excitatórios Pode produzir um efeito motor indesejável
Necessidade de mecanismos de controle da excitação
Sinapse = Membrana pré- sináptica, fenda sináptica e membrana pós- sináptica
Inibição da transmissão sináptica: Diminuição da eficácia da sinapse Resultado de eventos sobre a membrana pós ou pré-
sináptica
Inibição e excitação Pós sináptica
PEPS • Sinapse excitatória• Membrana pós sináptica em direção ao limiar de disparo (despolarização) potencial de ação
PIPS • Membrana pós sináptica em direção oposta ao limiar de disparo (hiperpolarização) não gera potencial de ação
Células de Renshaw ( Inibição Recorrente)
Ramificação dos axônios do NM Sinapse excitatória com as C. Renshaw
Sinapse inibitória sobre o mesmo conjunto do NM e NM
Mecanismo de “Feedback Negativo”
Sob a influência de estímulos descendentes
cerebrais
Aplicação
Níveis altos de força muscular:C. de Renshaws “OFF” Controle preciso da atividade muscular:C. de Renshaws “ON”
Causada por:
Função: Minimizar os efeitos de uma perturbação ou desequilíbrio
Ativação de IN
Redução do potencial de ação no terminal aferente
Redução da quantidade de neurotransmissor liberado
Redução de ação dos aferentes sobre o NM
Sinapse axo- axônica (Gaba)
Sistema Sensório - perceptual
Fornece informações sobre o corpo e o ambiente (integração) Sistema Visual Sistema Vestibular Sistema Somatosensorial
Importante para planejar e refinar o movimento
Sistema Visual
Identificar objetos e seu movimento no espaço Localizar nosso corpo no espaço Obter referência do movimento do corpo e suas
partes
Permite:
Controle da postura Locomoção Manipulação
Função:
Sistema Somatosensorial
Fuso Muscular
OTG
Receptores articulares
Receptores cutâneos
Receptores Periféricos
Sistema Vestibular
Manter o equilíbrio
Manter alinhamento da cabeça
Ajustar movimento dos olhos / cabeça
Funções:
Fuso Muscular
Fibras musculares especializadas (intrafusais) Terminações sensoriais (fibras aferentes) Terminações motoras (fibras eferentes)
Componentes Principais
Fibras do grupo Ia sensível a variação da velocidade e comprimento do músculo
Fibras do grupo II
Terminações Sensoriais
Recebem estímulos da fibras aferentes Ia do fuso
Enviam axônios aos NM do grupo muscular
antagonista mecanismo de inibição recíproca
São inibidos pelas C. de Renshaw
Recebem estímulos descendentes
Maior inibição do IN Ia Co - contração
Interneurônios Ia
Convergência para IN Ib
Aferentes do IA do fusoAferentes cutâneos Aferentes articularesEstímulos excitatórios e inibitórios de vias descendentes
Função: Produzem um mecanismo espinhal para o controle fino dos movimentos exploratórios (tato ativo)
Órgão Tendinoso de Golgi
Situado na junção mio- tendinosa Conectado em série com as fibras musculares Invervado por axônio Ib entra na cápsula e se
ramifica em terminações finais se enroscam por entre os feixes de colágeno
Estiramento do OTG (Contração muscular) Compressão do axônio aferente pelas fibras
colágenas Maior freqüência de descarga Função: Capta a tensão muscular
Apresenta duas fases de variação do comprimento:
Músculo Estirado ou Liberado
Quando o comprimento do músculo varia Maior freqüência descarga principalmente das fibras
Ia Reflete a velocidade da viração do comprimento
muscular ( freqüências altas ocorrem com o estiramento rápido)
Estímulos transitórios produzem rajadas de disparo nas fibras Ia
Fase dinâmica
Quando o comprimento do músculo é estabilizado Fibras II - Informam sobre o comprimentos
estático do músculo
Fase estática
NM inervam as fibras intrafusais (região polar)
Ativação
Contração e encurtamento das regiões polares
Maior freqüência de disparo das terminações
sensoriais Co- ativação
Terminações Motoras
Receptores articulares
Terminais tipo Ruffini Terminais Paciniforme Terminações nervosas livres Receptores ligamentares Localizados em diferentes porções da cápsula Pode refletir local de stress durante o movimento Morfologia semelhante a outros receptores
sensoriais Detectores de limites disparam perto de
extremos de movimento impede lesão articular (oposto ao fuso muscular)
Receptores cutâneos
Corpúsculo de Meissner Sensitivo a rápida mudança de pressão em pequena área da pele (adaptação rápida)
Corpúsculo de Pacini Reação rápida a deformação mecânicas (Vibração)
Células de Merkel Responde a pressão vertical na superfície da pele, sem deslocamento lateral.
Mecanorreceptores
Reflexos Espinhais
Reflexo Resposta induzida por estímulo externo
Circuito neural restrito a medula; as informações são provenientes dos músculos, articulações e pele
Modulados de acordo com a tarefa
Funções: Ajustar perturbações inesperadas Organizar padrões de coordenação (inibição recíproca) Permitir proteção contra estímulo doloroso ou lesivo
Reflexos de Estiramento
Estiramento muscular Aumento da excitação do fuso Aumento da freqüência de descarga Ia Fibras Ia:
Conexão monossináptica excitatória com NM do músculo homônimo e dos sinergistas
Provoca contração que se opõe ao alongamento
Aumenta as propriedades elásticas do músculo
Conexão dissináptica com NM antagonista
Reflexos de OTG
Aumento de tensão muscular (OTG)
Excitação das fibras aferentes Ib
Excitação IN Ib Excitação do NM antagonista
Inibição NM homônimos e sinergistas
Diminuição da tensão muscular
O tronco encefálico
Modula os NM e IN da medula através de dois sistemas descendentes:
Medial: Controla músculos axiais e proximais Trato vestibuloespinhal controle do equilíbrio e postura Trato reticuloespinhal manutenção da postura Trato tectoespinhal coordenação dos movimentos das
mãos e dedos
Lateral: Controla músculos distais dos membros T. rubroespinhal controle de movimentos das mãos e
dedos
Estimulação da pele Estimulação reflexa de músculos por baixo da área
estimulada Funções protetoras e posturais
Desencadeado por fibras aferentes cutâneas (III e IV) Flexão de todo o membro em reposta a um estímulo
nocivo, por meio de vias reflexas polissinápticas Apresentam inervação recíproca: os músculos
flexores do membro estimulado se contraem ao mesmo tempo que os extensores são inibidos
Reflexo de Flexão
Reflexos Cutâneos
Reflexo de Extensão Cruzada aumenta o suporte postural durante o afastamento os estímulo doloroso
Organização supra segmentar para o movimento
Movimento voluntário É planejado de acordo com os objetivos da tarefa e formatado de acordo com aspectos específicos do ambiente
Área motora suplementar Área pré- motoras
corticais Córtex pré- motor Córtex motor primário
Córtex Motor
Áreas pré- motoras - preparação para o movimento
Córtex motor primário Estruturas sub- corticais Medula espinhal
Programa seqüências complexas de movimento Coordena atividade postural associada ao movimento Atividade dos neurônios está ligada à atividade mental
necessária para o planejamento motor
Área motora suplementar
Projeções
Controla e orienta movimentos proximais direcionados a um determinado objetivo ( projeções abundantes para o sistema medial do tronco encefálico)Potencial de prontidão “BEREITSCHAFTPOTENTIAL”
Córtex Pré- motor
Ocorre a transição da programação para a execução motora
Relacionado com a iniciação do movimento ( os neurônios alteram sua atividade em breve antecipação ao movimento)
Codifica a força e a direção dos movimentos voluntários
Córtex Motor - Primário
O córtex motor
Capacidade de organizar e executar atos motores complexos
Organização somatotrópica Atuação sobre os NM e IN medulares
Direta T. CortipoespinhalIndireta Vias descendentes do tronco
encefálico Comandos motores corticais
T. Corticocobulbar T. Corticoespinhal
Núcleos motores dos NM dos músculos do nervos cranianos tronco e membros
T. Corticoespinhal Contém cerca de 1 milhão de axônios Se origina nas áreas motoras
corticais e no córtex somatosensorial
Cruza na pirâmide bulbar
Termina em NM da zona lateral medular (músculos distais) e IN da zona intermédia
Não é cruzado Termina bilateralmente
em NM da zona media medular (músculos axiais) e zona intermédia
LateralAnterior
Outras partes do encéfalo que também regulam a função motora
Cerebelo Gânglios basais
Papel crítico na formatação e no refinamento do movimento
Sistema comparador: Responsável por melhorar a eficácia do movimento
Comparação entre o comando para a ação e a informação sobre o ato motor que está sendo realizado
É possível que os circuitos cerebelares sejam modificados pela experiência e que tais alterações sejam importantes para o aprendizado motor
Cerebelo
Localizado atrás do tronco cerebral É formado por três pares de núcleos profundos:
Fastígio
Interposto Principais estruturas de saída
Denteado
Recebe informações da periferia e de todos os níveis do SNC
Núcleos Basais Recebem informações de diversas regiões do
córtex cerebral Projeções para várias áreas corticais:
Córtex pré- frontal, áreas pré motoras, e córtex motor primário (via tálamo) influenciam sistemas descendentes
Formado por 5 núcleos subcorticaisCaudadoPutâmenGlobo PálidoSubstância NegraNúcleo Subtalâmico
Componentes de entrada Estriado
Componentes de saída
top related