ética comentada
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TICA Aula 08OAB 07/10/06
Estatuto do Advogado (Lei 8906/94) Regulamenta a atividade doadvogado.
Cdigo de tica da OAB Deveres e direitos do advogado.
ATIVIDADE DO ADVOGADOAtuao privativa junto rgos do poder judicirio
Art. 1 Estatuto do Advogado: Devido a ADIN 1127-8, julgada em26/05/06, No precisar de advogado para atuar na JUSTIA DEPAZ, DO TRABALHO e nos JUIZADOS ESPECIAIS (Exceto causasde 20 a 40 salrios mnimos e interposio de recursos junto a este).
1, Art. 1, Estatuto: Habeas Corpus no atividade privativa doadvogado.
Inciso II, art. 1 - Atividade Privativa do Advogado - Fase pr
processual e direo jurdica (quem chefia as sees jurdicas).
Consultoria para pessoa determinada.
Assessoria genrico. Pode haver contrato asseverando quanto apenas
assessoria.
2, Art. 1, Estatuto: Atos e contratos que criam pessoas jurdicas s
tero validade perante a avaliao do advogado (Contudo ele no precisa
redigir o contrato, apenas analisar), sob pena de serem considerados nulos.
A pessoa jurdica constituda sem o advogado visar o ato ou contrato que a
cria, poder ainda vir a prejudicar interesses de terceiros.
3, Art. 1, Estatuto: Combater a captao de clientela. O local ondese exerce a advocacia no poder haver prestao de outros servios
concomitantemente.
O anncio da advocacia deve ser meramente informativo. As
propagandas devem ser discretas, contendo:
I. Nome do escritrio
II. Nome dos advogados e suas respectivas OAB
III. Nmero do Registro
IV. rea de atuao
Obs.: No pode conter, no anncio, por exemplo, a forma de pagamento
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A desobedincia das regras de conduta podem ser
sancionadas pela OAB (sob forma de censura, advertncia, suspenso,
excluso e multa), no excluindo as possveis sanes, civis,
administrativas e penais.
Obs.: A censura e a advertncia sero feitas s portas fechadas, no ficandoqualquer registro delas no nome do advogado punido.
A Sociedade de advogados no pode ser registrada em junta comercial,
ou em cartrio, apenas poder ser registrada no Conselho Seccional da
OAB onde a sociedade vai exercer suas funes, sendo vedado, nomesmo local, ser exercida mais de uma funo.
Advocacia X Servidor Pblico: Dependendo da atividade que o
Servidor Pblico exera, ser impedido de advogar. Atividade Policial,
por exemplo, causa impedimento total.
Constituio Federal no cria tributos, ela d a competncia tributria.
A Unio pode criar impostos sobre grandes fortunas.
Os tributos podem ser criados por Leis ordinrias ou Leicomplementares.
A competncia uma faculdade, o exerccio facultativo.
Art. 2 Estatuto do Advogado (artigo 133 Constituio
Federal): O advogado indispensvel administrao da justia.
2, Art. 2, Estatuto: Funo Privada X Funo Pblica.
Funo Privadao Defesa do seu cliente
o a atuao do advogado na defesa dos interesses
do seu cliente.
Funo Pblica / Social
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o Consiste na atuao do advogado como defensor da correta
aplicao da Lei, da tica e da moral nas relaes judiciais e
extrajudiciais.
Obs.: Havendo conflito entre o Ministrio Privado (funo privada) e a
funo social que exerce o advogado, este dever privilegiar o serviopblico e a funo social que exerce, no podendo sobrepor interesses docliente tica, oral e correta aplicao da Lei.
2, Art. 2, Estatuto: O advogado no pode falsear a verdade
em juzo, sob pena de sano disciplinar:
No pode prestar informaes falsas
No pode inserir doutrina ou jurisprudncia falsas (fundamentao) No pode inserir dados falsos
No pode assinar petio de outrem como se sua fosse
Obs.: 1) O Estagirio pode sofrer sanes da OAB.2) O prazo prescricional das infraes acima descritas de 05 anos.
Importante: O advogado no pode atuar em lide temerria, ou seja, pedido
do cliente que no tem nenhum fundamento legal e ainda assim o advogadoatua e cobra honorrios.
3, Art. 2, Estatuto: A inviolabilidade do escritrio do
advogado no absoluta. O juiz poder determinar busca e apreenso,
fundamentando o mandado em pormenores, especificando exatamente o
objeto da busca e apreenso, no podendo esta ser genrica. Poder,
ainda, a linha telefnica do advogado ser grampeada, mediante
autorizao judicial.
Art. 3 do Estatuto: Neste artigo necessrio se falar da
inscrio do advogado no quadro da OAB (art. 8 Estatuto).
Inscrio do Advogado e do Estagirio
no quadro da OAB (arts. 7 a 14 do Estatuto).
Requisitos para inscrio do advogado:
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Capacidade civil se presume.
Diploma de graduao em direito Certificado de diploma
de instituio, devidamente reconhecido pelo MEC.
Estar em dia com as obrigaes eleitorais e militares
Aprovao no exame da ordem No exercer atividade incompatvel Aquelas que
provocam o impedimento total
Idoneidade Moral presumida. No ser considerado
idneo aquele que tiver cometido crime infamante (crimes considerados
graves, como roubo, estelionato, homicdio doloso, etc).
Prestar compromisso perante o Conselho Seccional Art.
20 1, do Regimento Geral. ato personalssimo e indelegvel, no
cabendo, pois, procurao.
Obs.: Se o advogado cometeu crime grave poder ser inscrito na ordem
aps a sua REABILITAO CRIMINAL.
Requisitos para inscrio do estagirio:
Todos os requisitos exigidos para o advogado, exceto odiploma e o exame da ordem.
O estagirio no presta compromisso solene, apenas assim
um termo de compromisso.
Precisa comprovar o estgio.
Sua carteira vir adicionada com a vogal E.
Atividade privativa do estagirio:
Todas as atividades do advogado, desde que atuando junto
a este.
Atividades que o estagirio pode exercersozinho Art. 29 do Reg. Geral:
Em juzo:poder fazer cargas, assinar peties de juntda eobter certides junto aos cartrios. Poder realizar tais atos sozinho desde
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que o estagirio tenha poderes outorgados para tal. Substabelecimentocom reservas do advogado ou procurao em seu nome.
Extrajudicial: Para a atividade de atos extrajudiciais, o
estagirio poder comparecer isoladamente, desde que possua autorizao ou
substabelecimento do advogado, com reservar para tal.
Obs.: Pode haver punio para o estagirio que infringe o art. 29 do
Regulamento (a sano , normalmente, de censura).
Inscrio:
Local da inscrio do advogado: Art. 10 Estatuto. Ainscrio principal do advogado deve ser feita junto ao Conselho Seccional da
localidade onde ele pretenda fixar sei domiclio profissional. Em dvidautiliza-se de seu domiclio residencial.
Local de inscrio do estagirio: Junto ao ConselhoSeccional do local onde est fazer seu curso de direito. Art. 9, 2, Estatuto.
dos os requisitos exigidos para o advogado, exceto o
diploma e o exame da ordem.
Obs.: A inscrio do advogado no local onde exercer seu domiclio no
impede que este atue em outras localidades. Porm, se atuar em mais de05 causas por ano em uma determinada localidade, diferente da de suainscrio, ter que requerer uma CARTEIRA SUPLEMENTAR (a qual
vir acrescida da vogal A). Podendo ainda ter quantas carteirassuplementares precisar, contudo, pagar anuidade de todas.
EXEMPLO: Sociedade regular com sede em Braslia, com 03advogados scios, resolvem abrir filiam no Rio de Janeiro. Apenas 01 dos
advogados scios ir para o Rio de Janeiro para atuar na filial. Neste caso, os
03 scios, obrigatoriamente, tero que requerer carteira suplementar do Rio de
Janeiro, pois, o nome de todos os advogados scios estaro elencados no bojo
do processo. Essa obrigatoriedade refere-se apenas aos Scios!
Obs.: Caso voc tenha mais de 05 causas por ano em outro estado e norequerer a OAB suplementar, caber sano, APLICADA POR ESTE
ESTADO.
OAB SUPLEMENTAR:
Art. 26 do Reg. Geral, complementando o artigo 10 2 do Estatuto
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Refere-se 05 CAUSAS por ano. Em mais de 05 CAUSAS por
ano em um determinado Estado, diferente do da inscrio principal
do advogado, este OBRIGADO a requerer junto aquele estado a
OAB SUPLEMENTAR, sob pena de punio deste estado.
Vai ser instaurado processodisciplinar no local da infrao, independente de inscrio
suplementar ou no.
O Nmero da OAB nico!
Em caso de carteira suplementar ter outro nmero. Ex.: Adv de
Braslia, OAB/DF n. 1111, com carteira suplementar no Rio de
Janeiro, OAB/RJ n 245454 A.
Obs.: Art. 5 Regulamento: Atuao do Advogado. Demonstrar atividadeHabitual fazendo prova de que se atuou em pelo menos 05 causas por anos
Transferncia da OAB:
possvel, depois do prazo estabelecido como mnimo para
permanecer com a OAB daquele Estado, de acordo com regulamento do
prprio estado. Art. 10 3 Estatuto provimento 42 OAB.
O Advogado no precisar fazer nova prova no Estado que
pretende transferir sua OAB e far prova dos requisitos para inscrio atravs
de uma cpia do procedimento que o admitiu no Estado de origem.
Cancelamento da OAB:
Art. 11 Estatuto.
Perde-se a caracterstica de advogado
Querendo voltar, dever fazer prova dos requisitos de novo,
no precisando, contudo, fazer exame novamente. Todos os requisitos
exigidos para o advogado, exceto o diploma e o exame da ordem.
O certificado do exame da ordem, de que voc foi
aprovado, no tem prazo de validade, fazendo-se, pois, a prova apenas uma
vez e, em sendo aprovado, o certificado ser vlido por tempo indeterminado.
Depois do cancelamento, querendo fazer de novo a
inscrio, o n da OAB ser outro daquela cancelada.
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Licenciamento:
Art. 12 Estatuto. No perde sua caracterstica de advogado, apenas afasta-se
do quadro.
Precisa ser devidamente justificado, ainda tendo o pedido
que ser aprovado pela OAB, mormente porque licenciado no paga anuidade.
Ao requerer o licenciamento, deve-se indicar o prazo que
ficar afastado.
O nmero da OAB permanece.
O licenciamento poder ser determinado por prazodeterminado, conforme requerido, ou ainda por prazo indeterminado, por
exemplo, ficar licenciado pelo perodo de tratamento de doena mental
curvel.
Documento de Identidade OAB:
A carteira da OAB serve como identidade em todo o
territrio nacional. Agora, por ser feita pela casa da moeda, tem prazo de 02
anos de validade, sendo paga uma taxa a cada renovao.
A independncia do advogado quanto a atuao e interesse.
INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTOArts. 27 a 30 do Estatuto
Incompatibilidade e impedimento - proibio para exercer a atividade
da advocacia. Art 27 Estatuto.
A proibio para exercer a advocacia pode ser TOTAL, caracterizando
a INCOMPATIBILIDADE.
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A proibio para exercer a advocacia pode ser PARCIAl,
caracterizando o IMPEDIMENTO.
Hipteses de INCOMPATIBILIDADE - Art. 28 Estatuto
No DF, funcionrio concursado do DETRAN tem incompatibilidade.
Os Chefes do Poder Executivo.
Membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais.
Obs.: Deputados no so, por si, incompatveis, so impedidos nopodendo litigar contra a Fazenda que os remunera. Suplentes tambm so
incompatveis, exercendo ou no a funo, quanto for suplente, ainda que
no exera o cardo, incompatvel.
Membros do Poder Judicirio Interpretao ampla, incluindo
Analistas, Tcnicos. Se concursado Membro do Poder Judicirio,
sendo, pois, incompatvel com a atividade da advocacia.
Obs.: Aquele que exerce cargo de confiana, junto ao Poder Judicirio,enquanto exercer incompatvel.
Membros do MP no se incluem os tcnicos e analistas do MP (Art.
29 ADCT).
Membros dos Tribunais de Conta.
Membros da administrao Pblica direta ou indireta, desde que
ocupem funo de julgamento e deliberao.
Conciliador: entende o Conselho Seccional do DF que no
incompatvel, apenas impedido de atuar junto ao juizado especial em que
exerce conciliao.
Funo de direo em rgos da administrao pblica, direta ou
indireta, em suas fundaes e em suas empresas, controladas ou
concessionrias do servio pblico.
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Funo notorial Cartrio de notas e registros.
Ocupantes de cargos ou funo vinculados direta ou indiretamente a
atividade policial de qualquer natureza (se incluem para o Df o DETRAN).
Militares da ativa (se foi para a reserva pode requerer a sua inscrio na
OAB).
Os responsveis pela fiscalizao, arrecadao e lanamento de tributos
e contribuies parafiscais (auditor fiscal).
Gerente de instituio financeira, pblica ou privada.
Observaes:
Todas essas pessoas podem realizar o exame da ordem, vez que
apenas um dos requisitos para se exercer a advocacia.
A incompatibilidade permanece mesmo se as pessoas pararem deexercer sua atividade temporariamente. Art. 28 1, Estatuto. Ex.:
Licena Premio Licena Mdica
Art. 29 Estatuto INCOMPATIBILIDADE EXCEPCIONADA:
Determinados cargos ou funes que exijam OAB, podem exercer atos
da advocacia vinculados a funo que exeram, durante o perodo de
investidura. Poder ser punido pela OAB, pelo seu rgo, bem como
pode ser acionado Civil e Criminalmente. Ex.: Defensores Pblicos,
Advogado geral da Unio.
IMPEDIMENTOS - Art. 30 Estatuto
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Servidores da administrao direta, indireta e fundacional, impedidos
contra a Fazendo que os remunere ou contra a atividade empregadora. Nose incluem os docentes dos cursos jurdicos.
Membros do Poder Legislativo, em seus diferentes nveis, no podemexercer atos da advocacia contra ou a favor das pessoas jurdicas de direito
pblico, empresas pblicas, sociedades de econmica mista, fundaes
publicas, entidades paraestatais ou empresas concessionrias ou
permissionrias de servio pblico.
PROCURAO
Art. 5 Estatuto: O advogado faz prova do poder outorgado por seuassistido, pela juntada de instrumento procuratrio. H, todavia, duas
excees a essa regra, a primeira no caso de pessoa assistida pela
Defensoria Pblica em que a Lei 1060/50 dispensa a juntada de
procurao, pelo chamado MANDATO APARENTE. A segunda exceo
encontrada no art. 266 do Cdigo de Processo Penal, que fala que o
interrogando, no momento do seu interrogatrio poder indicar o seudefensor. Tal indicao suficiente para habilitar o advogado na defesa
dos interesses do ru em juzo, a chamada nomeao APUD ACTA.
Instrumento procuratrio de advogado para cliente no tem prazo, mas
entende-se encerrado com o encerramento da demanda, com ou sem
julgamento do mrito.
Cada processo dever ter um instrumento procuratrio.
O advogado permanecer no feito enquanto existir a confiana entre ele
e o cliente.
Art 5 1 Estatuto Alegando urgncia, (presume-se que a urgnciaalegada pelo advogado verdadeira presuno de veracidade) o
advogado pode atuar sem procurao, obrigando-se a apresent-la no prazo
de 15 dias, prorrogveis, uma vez, por igual perodo. Contudo, a
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prorrogao no automtica, o requerimento de prorrogao deve ser
formal e fundamentado ao juiz.
REVOGAO
O ato de o cliente revogar os poderes outorgados determinado
causdico.
A revogao por parte do cliente no o desobriga do pagamento das
verbas honorrias, ainda que proporcionais, nem retira do advogado o
direito de recebimento de honorrios e sucumbncias (tambm
proporcionais a sua atuao) art. 14 do Cdigo de tica.
RENNCIA
Ato que parte do advogado, renunciado aos poderes outorgados pelo
assistido.
A renncia implica na omisso dos motivos. Contudo, quandorenuncias, o advogado dever ficar vigilante ao feito pelo prazo de 10 dias,
contador a partir da cincia do cliente da renncia, podendo ser judicial ou
extrajudicial. O advogado dever comunicar ao cliente da renncia.
Durante esses 10 dias, se o cliente no contratar novo advogado, o
advogado que renunciou dever ficar vigilante aos autos, entretanto, se op
cliente contratou outro advogado neste perodo, ou seja, se neste perodo
advogado diverso juntou nos autos procurao respectiva, o advogado que
renunciou estar desobrigado da vigilncia.
SUBSTABELECIMENTO
Art 24 do Cdigo de tica. Pode ser com ou sem reservas.
Substabelecimento COM RESERVAS: O advogado que
substabeleceu permanece no feito, transferindo apenas parte dos
poderes outorgados pelo cliente. ato privativo do advogado, no
precisa nem comunicar ao cliente com antecedncia.
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Substabelecimento SEM RESERVAS: O advogado indica nos autos atransferncia de seus poderes e sai da causa. Precisa ser comunicado
prvia e inequivocamente ao cliente.
O advogado no pode garantir resultado.
A advocacia atividade meio.
O advogado no pode aceitar como pagamento, bens do patrimnio do
cliente, salvo em raras excees.
SOCIEDADE DE ADVOGADOSEstatuto Arts. 15 a 17.
Regulamento Geral Arts. 37 a 43Provimento n. 92
Sociedade Formalizada.
diferente das sociedades observadas no Cdigo Civil.
Natureza Jurdica:
Sociedade Civil de prestao de servios de advocacia.
No deve ter carter mercantil. No pode prestar servios estranhos a advocacia.
No poder NUNCA ser registrada em junta comercial ou
cartrio de registro de pessoas jurdicas.
No poder ser scio da sociedade de advogados aqueles
que no esto regulamente inscritos na OAB, nem mesmo
o estagirio.
A inscrio da sociedade de advogados ser feita junto ao
Conselho Seccional onde pretende exercer a profisso.
Personalidade: Adquire personalidade jurdica com a aprovao dos seus
atos constitutivos junto ao conselho seccional, onde
pretenda estabelecer sua sede.
Filial: Os scios devero requerer OAB suplementar.
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Pode ser abertas quantas filiais quanto se queira, sendo
que, todas pagaro anuidade.
Tem que ser criao formal: fazer aditivo ao ato
constitutivo da sociedade, registrado tanto no conselho
seccional onde tem a sede, quanto onde se pretende ter afilial.
Nome: Regras: No admitido nome de fantasia.
Deve ter pelo menos o nome completo ou abreviado de
um dos scios.
Pode ter nome de scio falecido, desde que previsto nos
atos constitutivos da sociedade. No se admite sigla (LTDA, S/A, etc).
Estagirio no pode ter seu nome.
Scio que passe a exercer atividade temporariamente
incompatvel com a advocacia no precisa tirar seu nome.
Se o scio passar a exercer atividade permanentemente
incompatvel com o exerccio da advocacia dever sair do
quadro da sociedade, bem como dever ter seu nome
retirado.
Responsabilidade:
Os scios tero responsabilidade civil pelos danos
causados a seus clientes pos dolo ou culpa.
Os scios respondem subsidiaria e ilimitadamente pelos
danos causados a clientes e a terceiros.
A responsabilidade dos scios solidria nas obrigaes
que a sociedade contrair perante terceiros.
As sociedades de advogados podem se filiar a outra
sociedade de advogados de outros Estados (Advocacia de
partido) firmam contrato de servio, no existindo
subordinao entre uma e outra sociedade de advogados.
Os atos da Sociedade de advogados so exercidos
individualmente por cada advogado.
O instrumento procuratrio deve conter o nome de todos
os advogados associados, inclusive, dever constar o
nome de estagirios.
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Em caso de responsabilidade civil, esgotando-se o
patrimnio da sociedade, atinge-se o patrimnio
particular de cada scio, ilimitadamente.
Um advogado no pode participar de mais de uma
sociedade no mesmo conselho seccional, com fito deevitar o conflito de interesses.
SIGILO PROFISSIONALCdigo de tica Arts. 25 a 27
No apenas direito do advogado, mas tambm dever.
Como direito conseqncia a inviolabilidade.
Como dever, o sigilo profissional deve ser mantido a qualquer custo,
com as excees ao art. 25 do Cdigo de tica.
Informao Epistolar = Sigilo profissional absoluto.
As informaes s podero ser usadas nos limites dos interesses do seu
cliente, atravs de instrumento procuratrio que deve ser juntado aos
autos Art. 27 do Cdigo de tica.
DEVERES DO ADVOGADO
O advogado no deve atuar em autos que j tenham advogado
constitudo (nem mesmo olhar o andamento do feito ou dar
informaes sobre o processo).
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Prxima aula:
Honorrios
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o Profissionais Quota Litis.o Arbitrados Judicialmente.o Sucumbenciais.
HONORRIOS ADVOCATCIOS
Decurso lgico da fixao de um contrato de prestao de servios, que
vai trazer o arbitramento dos honorrios, a atuao judicial ou extrajudicial
e o pagamento dos honorrios.
1) Convencionados:
Estatuto Arts 22 a 25 Regulamento Geral Arts 14 e 111
Cdigo de tica Arts 35 a 43.
Determinados pelo cliente e advogado (convencionado entre as partes).
As partes podem convencionar como desejarem.
OAB no determina de forma rgida, mas recomenda (art. 22 3
Estatuto) 1/3 no comeo; 1/3 at a deciso de 1 instancia e 1/3 ao
final.
Para o conselho seccional, honorrios tm carter alimentcio Honorrios pagos no sero devolvidos, contudo, se por exemplo, o
cliente pagou tudo no comeo e o advogado nem deu inicio ao feito,
poder gerar ao civil.
Quota Litis : um contrato de risco. O advogado receber pagamento de honorrios com o sucesso no feito.
Vincula os honorrios ao xito do processo.
Exige-se o pagamento de quota litis em pecnia.
Os proventos do advogado no podero ser maiores que os do cliente;
em caso de discusso acerca deste caso, Serpa julgado no tribunal de
tica mbito administrativo.
2) Arbitrados Judicialmente: direito autnomo e independe da condenao principal.
So arbitrados por juiz de direito quando no houver acordo prvio
entre cliente e advogado (sempre na sentena).
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Nos casos de advogados dativos, o juiz poder tambm arbitrar
honorrios judicialmente.
O advogado, de forma injustificada no poder se negar a ser nomeado
como advogado dativo, sob pena de sofrer processo disciplinar. A
justificativa um critrio subjetivo e ser analisada pelo juiz. Esto vinculados com os servios prestados.
3) Sucumbenciais:
So aqueles pagos pela parte derrotada ao advogado da parte
vencedora.
No tm relao com os honorrios convencionado ou profissionais.
Os honorrios de sucumbncia decorrem do exerccio da advocacia e s
acidentalmente da relao de emprego, por isso no integram salrio ou
remunerao, no podendo, portanto, ser considerados para finstrabalhistas ou previdencirios art 14 do Regulamento Geral.
Art. 24 3 - Suspenso pela ADIN 1194-4.
Advogado Empregado: presta servio a um departamento de uma
empresa, por exemplo. Tm um vinculo empregatcio. Observa-se a
relao de emprego, onde o advogado se subordina ou uma Relao de
patrocnio, a qual tem relao com o processo que est aos cuidados do
advogado, do qual ele tem independncia para cuidar da maneira que
melhor achar. Os honorrios de sucumbncia de advogadosempregados tem um fundo comum. Os advogados empregados ou seus
representantes que decidiro como sero partilhados ou direcionados.
PAGAMENTO DOS HONORRIOS
Os honorrios arbitrados judicialmente podem ser cobrados nos
prprios autos.
Os honorrios convencionados titulo executivo, sendo executado no
juzo competente.
Estatuto art. 25 Prescreve em 05 anos o prazo para cobrar os
honorrios, contados a partir do vencimento do contrato, da sentena que
os fixou; da ultimao do servio extrajudicial; da desistncia ou transao;
da renncia ou revogao do mandato.
Participao de Bens do Cliente: O advogado no poder cobrar
honorrios atravs dos bens particulares do cliente, com exceo do
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nico do Art. 38 do Cdigo de tica, o qual dispe que se o cliente no
tiver mesmo pecnia para pagar, poder estabelecer o pagamento em bens,
tendo que o contrato discriminar os bens que serviro como pagamento.
PUBLICIDADE
Cdigo de tica Arts. 28 a 34,
1) Publicidade Informativa: Art 28 do Cdigo de tica. A publicidade permitida a publicidade informativa e desde que feita
com moderao e de forma discreta. proibida a divulgao da atividade da advocacia com outra atividade.
Art. 29 Cdigo de tica deve conter o nome do advogado, o numero
da sua inscrio na oab, rea de atuao, ttulos de especializao
emitidos por instituies reconhecidas, o endereo, telefone e se for
uma sociedade de advogados, deve ter o nome da sociedade e o nmero
de inscrio da sociedade junto a OAB.
proibida a veiculao em radio ou televiso.
A OAB probe o advogado de falar sobre causar especificas (sobre oseu patrocnio ou de outrem) na televiso, radio e sites da Internet. Art.
33 Cdigo de tica.
Art. 31 1 Cdigo de tica Proibies de referencias publicitrias.
2) Meios Lcitos de Publicidade: Provimento n. 94/2000. Art. 3 do Provimento n. 94/2000.
Art. 5 do Provimento n. 94/2000 = Veculos admitidos de informao
publicitria.
3) Mis Ilcitos de Publicidade: Art 4 Provimento n. 94/2000. Art. 6 Provimento 94/2000 Veculos no so admitidos como para a
publicidade da advocacia.
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OBS.: O advogado, em caso de receber honorrios em falncia, serhabilitado como credor privilegiado no processo de falncia.
PUBLICIDADE (continuao)
Deveres do Advogado
Cdigo de tica art 2 e seguintes.
Sigilo Profissional direito do cliente e dever do advogado )arts 25 e
27 do Cdigo de tica).
O sigilo profissional absoluto, salvo em raras excees, como quando
o cliente ameaa o advogado ou faz promessa de malgrado a terceiro.
O advogado no pode ir a juzo prestar informaes sobre processo queatou ou que est atuando, mesmo a pedido do cliente (art. 26 Cdigo
de tica).
O advogado deve informar ao cliente sobre todos os riscos da demanda
e, no pode, de forma alguma, prometer resultado, por mais liquido e
certo que o direito do cliente parea ser.
O advogado tem a obrigao de no falsear a verdade nos autos.
O advogado no pode assinar petio alheia como sua.
Art 6 - Estatuto No h hierarquia entre advogado, juizes epromotores (ligado ao artigo 2, II do Cdigo de tica).
Qualquer infrigncia aos deveres do advogado, elencados no Cdigo de
tica pode resultar em processo administrativo.
O advogado tem obrigao de buscar a conciliao entre as partes,
tentando evitar um litgio.
O advogado no pode conversar sozinho com a parte contrria, se esta
tiver advogado, neste caso, deve-se entrar em contato com o prprio
advogado da parte contrria.
O advogado no pode se entender diretamente com o adversrio da
demanda que tenha patrono constitudo e sem consentimento deste art
2 nico, VIII, alnea e.
Advogado Empregado:
Estatuto arts. 18 a 21.
Regulamento Geral arts 11, 12 e 14.
Cdigo de tica art. 4
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Aquele que tem um patro, tendo vinculo trabalhista.
o profissional assalariado, que exerce atividade profissional
vinculada a um empregador.
A) Relao de Emprego: Configura-se com os mesmospressupostos do direito trabalhista comum. H
subordinao hierrquica, no mbito administrativo.
B) Relao de Patrocnio: Art. 18 Estatuto a total
iseno tcnica do advogado empregado. a autonomia
quanto a correta aplicao dos atos, meios e prazos
processuais, sem a interferncia do empregador. a
relao firmada entre o advogado e os feitos que estejamsob sua responsabilidade. Refere-se ao mbito do juzo,
dos processos em que o advogado esteja atuando. O
advogado no pode ficar vinculado, pelo empregador, a
no fazer, ou fazer um acordo, por exemplo; o advogado
quem decide o que vai fazer em determinado feito. O
empregador, contudo, poder estabelecer ao advogado um
valor mximo para pagar em acordos, a titulo de
indenizao, por exemplo.
OBS.: Estagirio ou advogado de escritrio no pode ser preposto
(representante da empresa) em uma audincia em que esta empresa for parte,
sob pena de revelia. Tem que ser preposto da empresa funcionrio da mesma
(pode ser estagirio ou advogado).
Advocacia de Partido Refere-se a uma relao vinculada a uma remunerao pr-determinada
e peridica que independe do montante dos servios prestados por
advogado em um determinado perodo de tempo. A remunerao Serpa
devida mesmo quando nenhum servio tiver sido prestado.
S tem em comum com o advogado empregado a remunerao
habitual.
Prestao de servios, judicial ou extrajudicial do advogado, mediante
um contrato de prestao de servios a um determinado cliente.
to somente um contrato de prestao de servios.
Mnica Berrondo19
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Advocacia de Partido no traz relao de emprego.
atividade licita.
Interesses Pessoais do Empregador: O advogado empregado no dever tratar de interesses pessoais do
empregador.
Quando for o caso, o advogado no fica vinculado, devendo ser
remunerado pela eventual prestao de servios, atendendo ao interesse
pessoal do empregador.
O advogado empregado fica adstrito a atos que decorrem
necessariamente da relao de emprego. Quando o empregador
necessitar de servios de advocacia relacionados a seus interessesparticulares e estranhos a atividade empresarial, ter de remunerar o
advogado empregado.
uma norma cogente e no poder ser alterada por acordo ou
conveno coletiva (nico, artigo 18 do Estatuto).
Jornada de Trabalho:
Art. 20 Estatuto. 4 horas continuas dirias e 20 horas semanais 05 dias.
8 horas Acordo ou Conveno Coletiva.]Hora extra = 100% do valor
da hora trabalhada.
Noturno = 100% + 25%.
Dedicao Exclusiva 0 Regulamento Geral, art. 12 Regime de
trabalho que for expressamente previsto em contrato de trabalho.
Depende de acordo entre as partes. Se trabalhar mais de 08 horas
dirias, dever receber as horas extraordinrias.
Advogado Pblico:
So aqueles que prestam servio junto administrao pblica direta,
autrquica e fundacional, da Unio, Estados-Membros, DF e
municpios.
As regras do Estatuto, quanto aos advogados empregados no se
aplicam aos advogados pblicos (Lei 9527/97, art. 4).
Mnica Berrondo20
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OBS.: A OAB, em 2005 entrou com a ADIN 3396/05, requerendo que
declare a inconstitucionalidade do art 4 da lei 9527/97, contudo, tal
ADIN ainda no tem qualquer tipo de deciso.
Direitos do Advogado Art. 7 do Estatuto: Inciso III incomunicabilidade do artigo 21 do Cdigo Penal no foi
recepcionada pela Constituio Federal (art. 136 3, inciso IV). o
posicionamento adotado pelo STF.
Inciso IV presena de representante da OAB no flagrante do
advogado s exigida quando esta ocorrer por motivo ligado ao
exerccio da profisso da advocacia. Se no houver representante, o
auto de priso em flagrante no vai ser anulado necessariamente. Inciso X pela ordem relacionado ordem processual, para parar o
procedimento caso seja verificado um erro de procedimento. Caso o
juiz siga o procedimento, o advogado poder reclamar, verbalmente ou
por escrito, perante qualquer juzo, tribunal ou autoridade (art. 7,
inciso XI).
Inciso XIII Se estiver sob sigilo precisa de instrumento procuratrio.
Inciso XIV Vista dos autos de inquritos permitida ao advogado,
em consonncia com o artigo 5 da Constituio Federal e com o STF.Vale salientar que vistas dos autos diferente de acompanhamento em
diligncia, o qual no permitido.
Inciso XVII Desagravo Pblico Previsto no Regulamento Geral
quando houver ofensa que atinja a prerrogativa de funo da advocacia.
Inciso XIX O advogado pode recusar-se a depor como testemunha
redao igual ao artigo 26 do Cdigo de tica.
Inciso XX O advogado s precisa esperar audincia que atrasar por
30 minutos, podendo depois de tal tempo se retirar, devendo, para tanto
ir ao cartrio comunicar em juzo a retirada. Apenas nos casos em que o
juiz no tenha comparecido! No o caso de audincias que demoram
em seu desenrolar, pois, a autoridade competente est no local.
INFRAES, SANES E PROCESSO DISCIPLINAR
REPRESENTAO
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1 RELATOR necessariamente um conselheiro
ARQUIVAMENTO - art. 51, II, Cdigo de tica.
OU
NOTIFICAO DO INTERESSADO para maiores informaes no prazode 15 dias (art. 69)
OU
DEFESA PRVIA para juntar documentos, arrolar testemunhas (mximode 05). Feita pelo advogado representado no prazo de 15 dias, prorrogveis
por mais 15 a requerimento deste.
DESPACHO SANEADOR
INDEFERIMENTO LIMINAR
OU
AUDINCIA DE INSTRUO ser como uma audincia sumarssima,
sendo realizada no mesmo dia, no ser, portanto, prorrogada. Sero ouvidas
1 as testemunhas, 2 o interessado e por ltimo o advogado representado.
DILIGNCIAS ser feita diligncias a critrio do relator e no a pedido das
partes.
RAZES FINAIS sero escritas, no prazo de 15 dias sucessivos (primeiro
para a parte interessada e depois para o advogado representado).
PARECER PRELIMINAR apresentado pelo 1 relator. Ser o ltimo atodo conselho seccional.
AUTOS AO TRIBUNAL DE TICA sendo nomeado 2 relator, membrodo tribunal de tica, no necessariamente um conselheiro, o qual ir analisar os
autos.
DILIGNCIAS pode requerer a produo das provas novamente.
INSERE EM PAUTA A sesso de julgamento devera ser em, no mnimo,20 dias.
Mnica Berrondo22
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INTIMAO PARA SUSTENTAO ORAL tem 15 dias para oadvogado representado ser intimado.
SESSO DE JULGAMENTO o lapso temporal entre a insero em pauta
at a sesso de julgamento deve ser de no mnimo 20 dias. O 2 relator l o seuvoto, o advogado representado faz a sustentao oral e passa a palavra para os
demais relatores.
ACORDO deciso do TED. Ser publicado, cabendo recurso.
RECURSO com prazo de 15 dias art. 76 do Estatuto
CONSELHO SECCIONAL ainda cabe recurso nas hipteses do art. 75 doEstatuto para o conselho federal. No s as partes interessadas podero
interpor recurso, como tambm o presidente do Conselho Seccional (art. 75
nico estatuto).
CONSELHO FEDERAL
_______________________________________________________________
OBSERVAES QUANTO AO PROCESSO DISCIPLINAR
Alm das infraes descritas no artigo 34 do Estatuto, a violao dos
preceitos do Cdigo de tica tambm caracteriza a infrao disciplinar.
O processo disciplinar est descrito no Estatuto, artigos 68 a 76 e no
Cdigo de tica, artigos 51 a 61.
O processo disciplinar sempre se inicia com uma representao (art. 72
estatuto). A representao feita por qualquer interessado ou por terceiro,
ou ainda, a requerimento da autoridade. Pode ser iniciado de oficio e se a
representao for feita por autoridade ou pela pessoa interessada no
poder ser annima.
O conselho seccional competente pra julgar a do local onde ocorreu a
infrao.
Mnica Berrondo23
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O Conselho Seccional competente para instaurar processo disciplinar
aquele do local onde tenha sido cometida a infrao disciplinar, exceto
quando a infrao tiver sido realizada por presidente de Conselho
Seccional ou quando houver sido realizada perante o Conselho Federal.
Nestas hipteses, a competncia para instruo e julgamento ser doprprio Conselho Federal.
Da representao at o parecer preliminar, o procedimento ser no
Conselho Seccional (fase de instruo).
O 1 relator, necessariamente deve ser conselheiro da OAB (art. 73 do
Estatuto Art. 51 2 do Cdigo de tica).
O 2 Relator nomeado quando os autos vo ao tribunal de tica, no
precisando ser, necessariamente, conselheiro.
O presidente do Conselho Seccional quem determinar o
arquivamento. O 1 conselheiro apenas requer, da mesma forma pelo
indeferimento da liminar.
As partes (interessado e advogado representado), podero arrolar at 05testemunhas para serem ouvidas na audincia de instruo. Como regra,
tais testemunhas devero comparecer espontaneamente. Excepcionalmente,
a OAB possibilita que as partes requeiram a intimao daquelas e, este
requerimento dever ser feito ou no momento da representao ou no
momento da Defesa Prvia. As intimaes das testemunhas faltantes no
sero renovadas, sendo facultada a substituio de tais testemunhas por
outras que estejam presentes na audincia.
SANES QUE PODEM VIR A SER IMPUTADAS AO ADVOGADO
-Art. 35 do Estatuto:
*Censura
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Utilizada em casos de reincidncias em infraes disciplinar, as quais
sero mais brandas (reincidncia em crime apenados com censura).
Ser de 01 ms a 12 meses como regra ter prazo determinado.
Poder ser por prazo indeterminado (exceo) quando o advogado
recusar-se a prestar contas ao cliente, de forma injustificada, neste caso,a suspenso ir durar at que seja realizada tal prestao de contas.
Quando o advogado deixar de pagar contribuies, multas e taxas
devidas a OAB, depois de regularmente notificado a faz-lo, neste caso,
a suspenso ir durar at que o advogado pague seus dbitos. Quando o
advogado incidir em reiterados erros que demonstrem inpcia
profissional, neste caso, a suspenso ir durar at que o advogado faa
prova de conhecimento tcnico, por meio de aprovao no exame da
OAB.
a. SUSPENSO PREVENTIVA
Prevista no artigo 70 3 do Estatuto.
Ocorre em caso de repercusso prejudicial a dignidade
do advogado, depois de ouvi-lo em sesso especial para
o qual deve ser notificado a comparecer.
O processo disciplinar deve ser concludo em noMaximo 90 dias.
4) EXCLUSO:
Ocorre nos casos em que o advogado tiver sido suspenso por trs vezes.
Deve ser aprovada por 2/3 dos membros do Conselho Seccional.
5) MULTA:
uma punio subsidiria.
Censura + multa ou Suspenso + multa
Ser de 01 anuidade a 10 anuidades.
PRESCRIO Art. 43 do Estatuto
Mnica Berrondo26
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Ser de 05 anos da data em que o advogado tomou conhecimento do
fato.
Quando a pessoa interessada alega, o advogado representado quem
dever trazer provas modificativas ou extintivas do direito.
A) PRESCRIO DECORRENTE
Art. 43 1 Estatuto.
Ser de 03 anos sem despacho da OAB no processo disciplinar,
independente de culpa do interessado.
B) CAUSAS INTERRUPTIVAS DA PRESCRIO
Art. 43 2 Estatuto.
Nestes casos a contagem interrompe e comea de novo.
Pode ocorrer nos casos de:
1) Instaurao de processo disciplinar (propor a
representao);2) Notificao vlida do representado, ou seja, quando
for notificado para apresentar Defesa Prvia.
3) A Deciso Condenatria Recorrvel proferida por
qualquer rgo julgador da OAB
Obs.: O rgo competente do Conselho Federal para analisar recursos a2 Cmara do Conselho Federal.
DESAGRAVO PBLICO
Regulamento Geral artigos 18 e 19.
Art. 18 o desagravo vai ser utilizado quando o advogado inscrito na
OAB (sendo que o estagirio inscrito na OAB tambm poder ser
desagravado) for ofendido no exerccio de sua funo.
Mnica Berrondo27
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O desagravo quanto as ofensas a prerrogativa da OAB e no a pessoa
ofendida especificamente.
Desagravo pblico cabvel quando o inscrito regularmente nos
quadros da OAB for ofendido em razo do exerccio profissional. No
pessoal, mas sim, uma forma de repudiar ofensas s prerrogativasprofissionais.
O requerimento do Desagravo pblico pode ser feito de oficio, pelo
conselho competente; por pedido do advogado ofendido, e ainda por
iniciativa de terceiro.
O conselho competente para se instaurar o desagravo o conselho
seccional da localidade onde tenha ocorrido a ofensa.
O artigo 19 do Regulamento Geral traz as excees de competncia,
aduzindo quando a competncia ser do Conselho Federal, ou seja, noscasos de ser ofensa de repercusso nacional, contra o presidente do
conselho seccional ou contra conselheiro federal.
O desagravo no depende da vontade do advogado ofendido.
Procedimento do Desagravo Pblico
PEDIDO
RELATOR necessariamente um conselheiro (ART. 18 1).
ARQUIVAMENTO - no caso em que se constatar que a ofensa foi pessoal.O presidente do Conselho determina o arquivamento.
OU
FAVORVEL A CONTINUIDADE DO DESAGRAVO (para o presidente
do conselho Seccional)
CONCEDIDO AO OFENSOR PRAZO DE 15 DIAS PARA
RESPOSTA
RESPONDENDO OU NO O PEDIDO VOLTA AO RELATOR
PARECER PARA O CONSELHO
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NO ACOLHE arquiva-se.OU
ACOLHE designa-se sesso de desagravo (art. 18 4).
SESSO DE DESAGRAVO Todos os inscritos na OAB sero convocados.Vai ser amplamente divulgada. Vai ser publicada uma nota desagravando o
ofendido.
_______________________________________________________________
ELEIES
A eleio ser sempre junto ao Conselho Seccional.
Ocorre de 03 em 03 anos. Elege-se uma chapa, onde sero indicados trs conselheiros mais os
suplente para o Conselho Federal.
Eleio dos membros do Conselho Seccional ser na segunda quinzena
de novembro do ltimo mandato, tomando posse em 1 de janeiro. A
posse do Conselho Federal ser no dia 1 de fevereiro.
A data de eleio da Diretoria do Conselho Federal ser feita entre
todas as comisses, realizadas no dia 25 de janeiro, tomando posse dia
1 de janeiro. 15 dias antes da eleio todos os advogados sero convocados a votar.
A votao obrigatria e, se no justificada, a ausncia incidir em
multa.
O mandato ter durao de 03 anos, podendo ser extinto antes, nas
seguintes hipteses:
1) Pelo cancelamento da inscrio do conselheiro;
2) Pelo licenciamento do advogado nos quadros da ordem.
3) Pela condenao em infrao disciplinar;
4) Quando faltar injustificadamente 03 sesses do rgo que ele
faa parte.
Alteraes dos artigos 132, 133 e 134 do Regulamento Geral (foram
realizadas pelo Conselho Pleno em 2005).
Artigo 131 Regulamento Geral A votao ser
feita por urnas eletrnicas, em regra.
Art. 133 Regulamento Geral Motivos que
causam a perda do Registro da Chapa, em razo de caracterizar
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abuso de Poder Econmico e Poltico ou por eles ser
beneficiada.
1) Propaganda PAGA transmitida por radio e televiso. No
proibida a participao em programas de entrevistas ou
debates.2) Outdoor, carros de som ou assemelhados.
3) Propaganda na imprensa (jornal e revista), ainda que
gratuita, que exceda um determinado tamanho, qual seja:
1/8 da folha do jornal e da folha da revista.
4) Uso de moveis ou imveis da OAB, da administrao
Direta ou Indireta, da Unio, Estados, Municpios e DF
ou de seus servios em beneficio da chapa ou do
candidato, salvo espaos da OAB comuns a todos oscandidatos.
5) O pagamento por chapas ou candidatos de anuidade de
advogados, ou ento, concesso de quaisquer tipos de
recursos, financeiros ou materiais.
6) Utilizao de servios da OAB nas atividades de
campanha eleitoral.
7) proibido no perodo de 60 dias antes da eleio:
a. Distribuio subsees por dirigente,candidato de chapa, de recursos financeiros,
salvo aqueles destinados a pagamento de
pessoal, custeio ou pagamento de
obrigaes preexistentes, bem como de
maquinas e moceis para a reposio.
b. Concesso de parcelamento de dbitos a
advogados, salvo tenha existncia de
resoluo prvia e de carter geral,
aprovada pelo Conselho Seccional.
Requisitos para o Candidato: Regulamento Geral:1) estar em dia com as suas obrigaes, ou seja, tem que serregularmente inscrito na OAB (art. 131 do Regulamento Geral).
Deve estar em dia com suas anuidades. Pode ser candidato onde
tenha inscrio suplementar.
2) No pode ocupar cargos incompatveis com a advocacia.
Mnica Berrondo30
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3) No ter sido condenado definitivamente por qualquerinfrao disciplinar, salvo se tiver se reabilitado.
4) Esteja exercendo, efetivamente, a atividade da advocacia por
mais de 05 anos. Tempo de estagio no conta. A comisso
eleitoral pode requerer que o advogado faa prova de tal tempo.5) Que no esteja em debito quanto prestao de contas juntoao conselho federal, quando for dirigente do Conselho seccional,
o qual todo ano prestar contas ao conselho federa.
_______________________________________________________________
RGOS DA OAB
CONSELHO FEDERAL
CONSELHO SECCIONAL
CAIXA DE ASSISTNCIA DO ADVOGADO (CAA)TRIBUNAL DE TICA E DISCIPLINA (TED)
SUBSEO
FINS E ORGANIZAO DA OABEstatuto Arts. 44 a 67
Regulamento Geral Arts. 44 a 136 e Arts. 145 a 150
CONSELHO FEDERAL:o Vai ter sede na Capital da Repblica. rgo supremo da OAB.
Mnica Berrondo31
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o Tem personalidade jurdica prpria.
o Vai ser composto por delegaes, vindas de cada um dos Conselhos
Seccionais, sendo que cada delegao composta por 03 conselheiros e
os votos sero tomados por delegao.o Alm das delegaes composto por seus presidentes e membros
honorrios e vitalcios.
CONSELHO SECCIONAL:
o Tem personalidade jurdica prpria, com jurisdio sobre os respectivosterritrios.
o Competncia art. 58 do Estatuto.
/ \SUBSEO:
o So autnomas, mas,
vinculadas ao conselhoseccional.
CAA:o Tem finalidade de dar
auxilio aos advogados.o Dotadas de personalidade
jurdica prpria e so criadas
pelo Conselho Seccional.o Haver quando houver mais
de 1.500 inscritos junto ao
Conselho Seccional.
Mnica Berrondo32
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CONSELHO FEDERAL: composto pelos seguintes rgos:
Conselho Pleno: Competncia nos artigos 75 e 78 do RegulamentoGeral. A atuao vai ser da delegao. presidido pelo presidente do
Conselho Federal e secretariado pelo Secretrio Geral.
rgo Especial do Conselho Pleno: presidido pelo vice presidente
do conselho federal e secretariado pelo secretrio geral. A competncia
regulada pelo artigo 85 do Regulamento Geral. Das decises de 1, 2
e 3 cmaras, cabem recurso ao rgo especial do conselho pleno.
1 Cmara: presidida pelo Secretrio Geral. Art. 88 do Regulamento
Geral estabelece suas competncias (inscrio nos quadros da OAB,
atividade dos advogados e estagirios, proibies dos advogados e
estagirios e questes referentes ao exame da OAB).
2 Cmara: Presidida pelo Secretrio Geral adjunto. Artigo 89 do
Regulamento Geral estabelece suas competncias (recursos referentes a
infraes disciplinares, promover a tica dos advogados).
3 Cmara: Presidida pelo Tesoureiro. Resolve as questes referentes a
dinheiro, questes referentes ao processo eleitoral, recursos referentes a
sociedade dos advogados, advogados associados ou empregados,
aprecia relatrios anuais sobre balano e contas. Sua competncia
regulada pelo art. 90 do Regulamento Geral.
Diretoria
Presidente
DIRETORIAS: Estrutura de todo rgo da OAB Presidente
Vice Presidente Secretrio Geral
Secretario Geral Adjunto
Mnica Berrondo33
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7/29/2019 tica comentada
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TICAOAB
Tesoureiro
ANUIDADES: So fixadas pelo Conselho Seccional, na ultima reunio do
ano, salvo em ano de eleies, onde ser fixada na primeira reunio do ano.
So destinadas da seguinte forma (dos 100% que arrecada sobreanuidades):
45% so reservados : 15% ao Conselho Federal.
5% ao Fundo Cultural (junto ao conselho seccional).
25% as despesas administrativas da seccional
(manuteno e pagamento de pessoal).
Dos 55% restantes: 27,5% ao CAA
27,5 % fica a disposio do Conselho Seccional.
CONSELHO SESCIONAL:
Art. 106 Regulamento Geral Composio: At 3000 inscritos Conselho Seccional com 24 membros.
Limite de 60 Conselheiros.
A cada 3000 inscritos excedentes soma-se mais 01 conselheiro
9at o limite de 60).
Art. 56 Estatuto: Ex-presidentes no tm direito a voto, apenas a tm direito a
voz.
Art. 58 Estatuto: Competncias privativas do Conselho Seccional.
OBSERVAES:
Mnica Berrondo34
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TICAOAB
A imunidade tributria da OAB total.
OAB tem personalidade jurdica prpria, bem como todos os eusrgos.
OAB presta servio pblico, contudo, no vinculada aadministrao pblica.
STJ vem decidindo que a natureza jurdica da OAB de autarquiaespecial.
Qualquer lide que envolva a OAB deve ser resolvida junto a justiafederal.
Os ex presidentes que tenham sido eleitos antes de 05 de junho de
94 tero direito de voz e de voto. Os que tenham sido eleitos depoisde 05 de junho de 94 s tero direito de voz.
Os presidentes dos Conselhos Seccionais, no Conselho Federal stero direito de voz e ficaro junto a sua delegao.
Precisa-se de 2/3 dos votos do Conselho Seccional para intervir naCAA ou nas subsees.
Criao de Conselho Seccional de competncia do ConselhoFederal, por intermdio de Provimento.
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