faculdade capivari fucap trabalho de conclusÃo do curso de ... · trabalho possui o objetivo geral...
Post on 27-Jul-2020
0 Views
Preview:
TRANSCRIPT
FACULDADE CAPIVARI – FUCAP
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: TRANSIÇÃO DE ENQUADRAMENTO DO
SIMPLES NACIONAL PARA LUCRO PRESUMIDO
Aluna: Thuane Fermiano de Oliveira
Orientador: Prof. Esp. Patrick Prates Alves.
RESUMO
A contabilidade Fiscal e Tributária tem como uma de suas funções a de aplicar nas empresas
as normas legais e apurar os tributos. A noção de entidade é bem ampla na contabilidade,
abrangendo pessoas Físicas e Jurídicas de direito privado e direito público. O planejamento
tributário consiste em um conjunto de medidas que visam economias de tributos, tendo em
vista fazer tudo conforme a lei, caso houver alguma mudança. O Sistema Tributário Brasileiro
é considerado um dos mais complexos do mundo. Possui aproximadamente 60 tributos
vigentes, de acordo com diversas leis, regulamentos e normas, onde experimentam constantes
mudanças. Nesse contexto, o objetivo geral é identificar qual o regime tributário entre o Lucro
Presumido e Simples Nacional é o mais rentável para a empresa ABC Funilaria e Pintura
Ltda. Para cumprir ao objetivo geral tem-se como objetivos específicos: (a) descrever as
características dos regimes tributários: Simples Nacional e Lucro Presumido; (b) identificar o
regime tributário aplicado à empresa ABC Funilaria e Pintura; (c) levantar os dados da
empresa estudada no exercício de 2018; (d) descobrir por meio de cálculos qual regime
tributário é o mais vantajoso se não houvesse a exclusão do Simples Nacional. No que se
refere à metodologia do artigo, trata-se de uma pesquisa exploratória, teórica e prática.
Exploratória, pois gera conhecimento sobre contabilidade fiscal e tributária a partir de um
estudo de caso na empresa. Teórico, por ter um embasamento que combina estudos de
conceitos baseados em livros e artigos científicos da área. Pratica pois investiga em
profundidade um único objeto de estudo, a empresa concedente do estágio. A lógica da
pesquisa é dedutiva, utilizam-se todas as provas possíveis para controle dos dados coletados.
Através de análises o objetivo geral foi atendido, de forma que a opção tributária mais viável
para a empresa foi identificada como o regime do Simples Nacional.
Palavras-chave: Planejamento tributário. Contabilidade fiscal e tributária. Impostos.
Enquadramento.
1
1 INTRODUÇÃO
Tendo em vista que as organizações atuam em um ambiente altamente competitivo e
com intensa atualização, o planejamento tributário torna-se indispensável em uma gestão.
Com isso, pode-se encontrar o regime que melhor atende às demandas da empresa.
Uma empresa, quando constituída, deve optar por um regime tributário para o
recolhimento de seus impostos de acordo com suas peculiaridades, fazendo a escolha de
maneira lícita pelo enquadramento que traga maiores vantagens para a empresa. Contudo,
para que ela possa se manter neste regime, se faz necessário o cumprimento das regras de
acordo com a legislação vigente.
Atualmente a Receita Federal do Brasil fiscaliza anualmente o cumprimento destes
requisitos pelas empresas. No regime do Simples Nacional, o qual também é objeto de estudo
deste trabalho, é necessário que a empresa não possua débitos. Deste modo, no exercício de
2018, conforme praxe da Receita Federal, algumas empresas foram selecionadas para serem
excluídas do regime em virtude deste fator, no entanto, receberam um prazo para
regularização e caso houvesse o descumprimento ocorreria a exclusão. Diante o exposto, este
trabalho possui o objetivo geral de identificar qual o regime tributário entre o Lucro
Presumido e Simples Nacional é o mais rentável para a empresa ABC Funilaria e Pintura
Ltda.
Para Oliveira (2013), planejamento tributário consiste em um conjunto de medidas que
visam economias de tributos, tendo em vista fazer tudo conforme a lei, caso houver alguma
mudança.
Portanto, a pergunta de pesquisa é: Qual regime tributário, entre o Lucro Presumido e
Simples Nacional, é o mais rentável para uma empresa no ramo de Funilaria e Pintura?
Nesse contexto o objetivo geral de identificar qual o regime tributário entre o Lucro
Presumido e Simples Nacional é o mais rentável para a empresa ABC Funilaria e Pintura
Ltda.
Para cumprir ao objetivo geral tem-se como objetivos específicos: (a) descrever as
características dos regimes tributários: Simples Nacional e Lucro Presumido; (b) identificar o
regime tributário aplicado à empresa ABC Funilaria e Pintura; (c) levantar os dados da
empresa estudada no exercício de 2018; (d) descobrir por meio de cálculos qual regime
tributário é mais vantajoso se não houvesse a exclusão do Simples Nacional.
2
O motivo pelo qual se justifica este estudo é pelo fato do grande índice de exclusão
que se tem em relação ao regime do Simples Nacional devido ao não cumprimento das
exigências necessárias para este enquadramento, de modo que as organizações são obrigadas a
se adequar ao Lucro Presumido.
Os principais dados de coleta serão feitos através da Receita Federal, Prefeitura
Municipal, relatórios e planilhas de apuração do Simples Nacional e Lucro Presumido de
2018.
A organização analisada é denominada como ABC Funilaria e Pintura, de forma
fictícia para que seja preservada a imagem da empresa; a mesma atua no ramo de comércio e
serviço de manutenção e reparação mecânica de veículos automotores, e está localizada na
Rua Roberto Zumblick, nº 1159, no bairro Humaitá de Cima, Tubarão, estado de Santa
Catarina.
A pesquisa será composta pelo estudo e análise dos regimes do Simples Nacional e
Lucro Presumido, conforme supracitado, sendo composta pela introdução, demonstrando os
objetivos da pesquisa e sua justificativa. Num segundo momento, tem-se o embasamento
teórico, constituído por conceitos e ligação da contabilidade fiscal e tributária com o
planejamento tributário, seguindo-se da caracterização dos regimes tributários do Simples
Nacional e Lucro Presumido, finalizando-se com definição de planejamento tributário e sua
importância de acordo com grandes nomes da contabilidade.
2 EMBASAMENTO TEÓRICO
Nesta seção, será apresentado o referencial teórico que norteia a pesquisa,
apresentando-se da seguinte forma: Contabilidade Fiscal e Tributária, Regime Tributário e
Planejamento tributário. Serão explanados e caracterizados os regimes tributários: Simples
Nacional e Lucro Presumido, com fim de identificar o regime tributário mais rentável para
empresa ABC Funilaria e Pintura.
2.1 CONTABILIDADE FISCAL E TRIBUTÁRIA
A contabilidade Fiscal e Tributária tem como uma de suas funções a de aplicar nas
empresas as normas legais e apurar rigorosamente os tributos. A noção de entidade é bem
3
ampla na contabilidade abrangendo pessoas Físicas e Jurídicas de direito privado e direito
público (OLIVEIRA, 2013).
Toda empresa deve recolher seus devidos tributos gerados de acordo com seu
patrimônio, que poderão ser creditados aos governos Federal, Estadual e Municipal, conforme
a natureza de operação. Os tributos incidentes sobre o faturamento, lucro líquido e folha de
pagamento são os mais importantes. Há uma grande quantidade de impostos, taxas e
contribuições sociais que são recolhidos pelos cofres públicos (RIBEIRO; PINTO, 2014).
A carga tributária no Brasil é de aproximadamente de 35% do Produto Interno Bruto
(PIB), em decorrência desse percentual as empresas buscam se manter atualizadas perante a
legislação tributária, tentando reduzir seus gastos financeiros de forma legal. As empresas são
tributadas de diversas formas, tais como: compra e venda de mercadorias, prestação de
serviços ou quando possui algum lucro no período (ANDRADE; LINS; BORGES, 2013).
Segundo Fabretti (2015), o objetivo da contabilidade tributária é apurar com exatidão
o resultado do exercício social, demonstrando-o de forma clara. Deve-se atender as exigências
das legislações do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o
lucro, determinando a base de cálculo fiscal, tendo a provisão para pagamentos dos tributos, a
partir da qual serão abatidos do resultado contábil para determinação do lucro líquido à
disposição dos sócios.
Segundo Ribeiro (2014), pode-se destacar algumas funções da contabilidade tributária,
dentre elas: orientar sobre a emissão de documentos fiscais em relação à circulação de
mercadorias ou prestação de serviços de acordo com a legislação; promover os cálculos de
encargos sociais aos salários pagos aos empregados; direcionar a forma correta de preencher
as guias de recolhimento de tributos, sendo elas: municipal, estadual e federal.
O Sistema Tributário Brasileiro é considerado um dos mais complexos do mundo.
Possui aproximadamente 60 tributos vigentes de acordo com diversas leis, regulamentos e
normas, que sofrem constantes mudanças. Tais fatores trazem transtornos para o
gerenciamento contábil financeiro das empresas, a partir do qual cresce a responsabilidade de
todos os gestores da empresa, em particular dos profissionais da controladoria e contabilidade.
O contador precisa conhecer a legislação tributária, pois é de sua responsabilidade fornecer ao
seus clientes um trabalho com eficiência, isso porque, quaisquer falhas mais relevantes na
aplicação no dia a dia das normas tributárias pode causar responsabilização por possíveis
prejuízos que causar no exercício profissional (OLIVEIRA et al., 2004).
4
2.2 REGIME TRIBUTÁRIO
De acordo com a Constituição Federal de 1988, no seu artigo 145, consta que a União,
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
impostos; taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou
potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a
sua disposição e contribuição de melhoria. E ainda segundo Art 148 da CF/88 a União,
mediante a lei complementar poderá instituir empréstimo compulsório; e Art 149 da CF/88
compete exclusivamente a União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas (BRASIL, 1988).
O Código Tributário Nacional define como tributo é toda prestação pecuniária
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato
ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada
(OLIVEIRA, et al., 2004).
Segundo Oliveira (2013), as pessoas jurídicas devem optar por algum regime de
tributação (Presumido, Real ou arbitrado), devem ser definidos para o recolhimento do
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), gerando a obrigatoriedade da Contribuição Social
sobre Lucro Líquido (CSLL) na mesma base.
O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL) incidem sobre a renda e lucro de qualquer natureza, a partir do qual o fato
gerador a aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica (ANDRADE; LINS; BORGES,
2015).
2.2.1 Lucro Presumido
O Lucro Presumido tem como sua base de cálculo a aplicação de um percentual sobre
a receita bruta de venda de mercadorias, serviços ou produtos, tendo como a data de apuração
o último dia útil de cada trimestre. O percentual é de acordo com o ramo de atividade que
exerce a empresa (ANDRADE; LINS; BORGES, 2015).
A apuração desse regime consiste em presumir ou estimar o lucro como sendo um
percentual sobre a receita bruta. Esses percentuais estão previstos no art. 15, § 1º da lei nº
9.249/95 que são: 1,6% sobre a receita provenientes de revenda; 8% para serviços hospitalares
e transporte de carga; 16% para atividades de prestação de serviços de transporte, exceto de
carga; 32% de prestação de serviços em geral (FABRETTI, 2008).
5
No ano de 2018 o limite de receita bruta total será de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito
milhões de reais), ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicados
pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze)
meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no Lucro Presumido caso não
ultrapasse o limite acima mencionado (BRASIL, 2013).
Para Rezende (2010), o fato da pessoa jurídica não ter efetuado o pagamento do
imposto no prazo, não impede o exercício da opção pelo regime de tributação com base no
Lucro Presumido. Sua apuração é a aplicação do percentual correspondente ao seu tipo de
atividade sobre a receita bruta pelo período. No cálculo são permitidas algumas deduções, tais
como Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), descontos incondicionais, vendas
canceladas, soma de receitas computadas integralmente como lucro, tais como, receitas
financeiras e ganhos de capital. A sua apuração com base de cálculo da CSLL, em cima do
resultado do presumido, ocorre a aplicação de percentuais sobre a receita bruta, mas eles são
diferentes dos adotados para apuração do Lucro Presumido, onde tem que se analisar os
percentuais de presunção.
Os percentuais de presunção a serem aplicados sobre a receita bruta do trimestre são
embasados no art. 33 da IN RFB nº 1.700 de 2017.
Quadro 1 - Alíquotas de presunção de acordo com cada atividade empresarial.
Fonte: Econet Editora, 2011.
6
A opção pelo Lucro Presumido se dará através do pagamento primeiro Documento de
Arrecadação de Receitas Federais (DARF) com código especifico na primeira quota ou única
cota do imposto devido, referente ao primeiro trimestre de apuração de cada ano-calendário;
se for a partir do segundo trimestre será da primeira quota ou única quota referente ao período
de apuração do início da atividade (OLIVEIRA, 2013).
Figura 01 – Guia DARF
Fonte: Receita Federal
Quadro 2: Códigos para emissão da DARF no Lucro Presumido.
Fonte: Prática Contábil
Na esfera federal, as pessoas jurídicas, ao optar pelo Lucro Presumido ficam obrigadas
a enviar as seguintes declarações acessórias: Declaração de Débitos e Créditos Tributários
7
Federais (DCTF), Escrituração Fiscal Digital (EFD), Escrituração Contábil Digital (ECD) e
Escrituração Contábil Fiscal (ECF).
A DCTF é a declaração de débitos e créditos, o contribuinte deve declarar para a
Receita Federal os créditos apurados em seus respectivos períodos de apuração, de acordo
com o Artigo 2° da Instrução Normativa RFB n° 1.599/2015. A regra a partir de Janeiro de
2014 passou a ser que toda pessoa jurídica entregue a declaração no mês que possui
movimento, e no mês seguinte, caso não tenha débitos a declarar, será enviada zerada ficando
dispensada da entrega a partir do segundo mês em que permanecer sem débitos a declarar.
Desta forma deverá a empresa tributada pelo Lucro Presumido analisar os meses em que
estará obrigada à entrega, de acordo com a sua movimentação mensal (RECEITA FEDERAL,
2015).
A EFD trata de arquivo digital instituído no Sistema Público de Escrituração Digital
(SPED). O EFD de PIS/Pasep e do COFINS é utilizado pelas organizações de direito privado
na escrituração da contribuição, nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo,
com base no conjunto de documentos e operações representativos das receitas auferidas, bem
como dos custos, despesas, encargos e aquisições geradores de créditos da não-
cumulatividade (RECEITA FEDERAL, 2012).
O EFD ICMS/IPI, é um arquivo digital, de uso obrigatório para os contribuintes, que
se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de
interesse dos fiscos das Unidades Federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem
como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas
pelo contribuinte (RECEITA FEDERAL, 2008).
Conforme Instrução Normativa da RFB n° 1.252 de 2012, as pessoas jurídicas sujeitas
à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado estão
obrigadas à EFD-Contribuições em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1° de
janeiro de 2013 (RECEITA FEDERAL,2012).
O ECD são aqueles que se enquadrarem nas seguintes situações: Instrução Normativa
RFB n° 1.420/2013, art. 3, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto
sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superiores ao valor
da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver
sujeita; ou que não se utilizem da prerrogativa do Livro Caixa previsto no parágrafo único do
artigo 45 da Lei n° 8.981/1995 (RECEITA FEDERAL,2013).
8
A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) é parte do projeto do Sistema Público de
Escrituração Digital (SPED). A ECF foi criada pela Instrução Normativa RFB n° 1.422/2013,
com a obrigatoriedade da apresentação para todas as empresas tributadas pelo Lucro Real,
Lucro Presumido e Lucro Arbitrado, a partir do ano-calendário de 2014 (RECEITA
FEDERAL,2013).
Por fim, tem-se a Declaração de informação do ICMS e Movimento Econômico
(DIME) que é um arquivo eletrônico pelos contribuintes inscritos no Cadastro de
Contribuintes do ICMS (CCICMS) para informar à Secretaria da Fazenda o resumo mensal
das suas operações e prestações registradas no livro Registro de Apuração do ICMS sobre o
movimento econômico, para fins de apuração do valor adicionado, dos créditos acumulados
transferíveis a terceiros e resumo dos lançamentos contábeis. Sua periodicidade é mensal,
podendo ser enviada e substituída durante o ano corrente, até março do ano seguinte (SEF,
2012).
2.2.2 Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime simplificado e favorecido para Microempresas e
também as de pequeno porte, previsto pela Lei Complementar nº 123/2006. Esse regime é
diferenciado, e estabeleceu normas gerais nos poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios. Considera-se Microempresa (ME) aquela que fatura no ano
calendário igual ou inferior a R$ 360.000,00, já para empresa de pequeno porte (EPP) o valor
pode ser superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (ANDRADE; LINS;
BORGES, 2015).
No ano de 2018 o valor passou a ter como receitas no mercado interno até o limite de
R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) em cada ano calendário e,
adicionalmente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou serviços para o exterior,
desde que as receitas de exportação também não excedam R$ 4.800.000,00 (BRASIL, 2016).
Existem duas situações que podem excluir uma empresa dessa modalidade de
tributação, tais como: excesso de faturamento e empresa com débitos. Por outro lado, também
a situações que impedem a empresa a optar por esse regime, tais como: exclusão para
empresas constituídas em anos anteriores; exclusão para empresas constituídas no próprio ano
calendário; exclusão por atividades; exclusão por sócio pessoa jurídica; impedimentos
condicionados a participação de sócios e exclusão por ofício (BRASIL, 2006).
9
A Instrução Normativa SRF 765/2007 determina a dispensa da retenção de Imposto de
Renda para a pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional na condição de prestadora do
serviço. A tomadora do Serviço, a empresa do Simples Nacional, irá recolher normalmente o
IRRF, caso o serviço tomado seja passível de retenção, pois não há dispensa para que não
ocorra o recolhimento, ou seja deverá seguir a regra geral (RECEITA FEDERAL,2007).
O Simples Nacional possui algumas características, dentre elas o de ser facultativo.
Abrange os impostos federais, estaduais e municipais. Os Federais são: IRPJ, CSLL,
PIS/Pasep, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a contribuição para seguridade social destinada a
previdência social a cargo de pessoa jurídica. Empresas sujeitas ao anexo IV recolherão à
parte o tributo Estadual ICMS e o municipal ISS. A arrecadação através de um único
documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS); cujo prazo para pagamento é de até
o dia 20 do mês subsequente; declaração única com informações socioeconômicas e fiscais
(BRASIL, 2006).
A figura 2, ilustra a guia de recolhimento de imposto do Simples:
Figura 2: Guia Simples Nacional.
Fonte: Barras Brasil, 2018.
A pessoa jurídica que optar por esse regime terá alguns benefícios, tais como:
alíquotas mais favorecidas e progressivas, utilização de um único recolhimento para
arrecadação (DAS), inclusos impostos estaduais e municipais; cálculo simplificado do valor a
ser recolhido; adoção de livro caixa e parcelamento de débitos de forma favorecida. O
Simples Nacional tem seu recolhimento mensalmente, mediante único recolhimento de
10
arrecadação dos seguintes impostos e contribuições devidos. Destaca-se: Imposto sobre a
Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), exceto
incidente na importação de bens e serviços e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido
(CSLL), entre outras (RIBEIRO, 2014).
Segundo Oliveira (2013), as empresas que estão impedidas desse regime são aquelas
de cujo capital participe outra pessoa jurídica; que seja filial, sucursal, agência ou
representação, no país, de pessoa jurídica com sede no exterior; cujo titular ou sócio participe
com mais 10% do capital de outra empresa não beneficiada que exerça atividade de banco
comercial, entre outras. Os recolhimentos e percentuais são aplicados de acordo com a tabela
e com base na sua atividade, observando o quanto terá de receita bruta acumulada nos últimos
12 meses anteriores.
A base de cálculo é feita sobre a receita bruta mensal e resultado das atividades
constantes dos objetivos sociais da empresa. A receita bruta abrange o produto da venda de
bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado
nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais
concedidos (BRASIL, 2012).
2.3 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
É um conjunto de técnicas utilizadas pela empresa para simular qual o regime que
melhor se adequa com suas atividades, levando em conta as mudanças na hipótese do fisco
alterar as regras fiscais. Abrange atividade de pequeno à grande porte. Por ser um
procedimento transparente tem como objetivo a economia dos tributos. Para se obter um bom
resultado é necessário a integração de todos os departamentos da empresa, na qual toda
decisão tomada é conhecimento de todos (OLIVEIRA, 2013).
Com o mercado competitivo que estamos vivendo agradar o cliente é a meta das
organizações. Eles querem agregar aos seus produtos e serviços somente benefícios que sejam
valorizados pelos clientes. As empresas se preocupam em oferecer um produto que tenha uma
boa qualidade, que possa suprir as necessidades do cliente (RIBEIRO, 2014).
Young (2014) relata que os contribuintes utilizam o planejamento sob a argumentação
do princípio da capacidade contributiva. A carga tributária brasileira é alta, por meio de
arrecadação consegue obter recordes, ou seja, os contribuintes estão cumprindo sua parte
11
pagando os tributos sobre os fatos geradores. A forma de se colocar em prática o que está
previsto na Constituição Federal de 1988, no artigo 145, III, parágrafo 1º.
Segundo Chaves (2008), para fazer um planejamento tributário é necessário fazer um
levantamento da empresa, identificando a origem das transações efetuadas escolhendo uma
ação menos onerosa. Torna-se necessário verificar os fatos geradores dos tributos pagos e
avaliar onde teve cobrança indevida, identificar se houve ação fiscal sobre fatos geradores
decaídos, analisar anualmente melhor forma de tributação para organização, calculando onde
pagarão menos tributos, levantar montante pago nos últimos dez anos, analisar casos de
incentivos fiscais, verificar a melhor forma de aproveitamentos de créditos.
O fato gerador é a obrigação tributária principal, que tem como objetivo pagamento do
tributo, descrita em lei determinando a transferência jurídica em favor do Estado certa
quantia. O principal objetivo do planejamento tributário estratégico é atender as possíveis
formas da legislação fiscal evitando perdas para organização. O contribuinte, para estar de
acordo com todas as formas legais, é necessário uma boa assessoria onde realize o
planejamento sem distorcer, alterar ou esconder as obrigações quando o fato gerador assim o
exigir (OLIVEIRA, et al., 2004).
Para Fabretti (2014), a eficiência e exatidão dos registros contábeis são fundamentais
em uma organização para que planeje suas ações. Sem relatórios objetivos e atualizados não é
possível fazer um bom planejamento, onde a contabilidade tem algumas funções onde irá
atuar. A tecnologia moderna é adequada às necessidades da empresa e acessíveis a sua
capacidade financeira e a função de fornecer elementos para uma correta forma de gestão de
negócio, permitindo a tomada de decisão eficaz.
No Artigo 154, que mediante lei complementar, compete à União poder criar outros
tributos, desde que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo
descriminados. O Artigo 155 menciona os tributos de competência dos Estados como o
ICMS, ITCMD e IPVA e no Artigo 156 são os tributos municipais como ISS e IPTU
(BRASIL, 1988).
A finalidade do planejamento tributário é proporcionar economia tributária para
empresa. Permite elaborar uma programação financeira ou mesmo buscando benefícios para
oferecer para os clientes. Outro objetivo não menos importante seria buscar lacunas existentes
na legislação para reduzir a carga tributária sem sonegar (RIBEIRO, 2014).
12
3 MÉTODOS E TÉCNICAS DA PESQUISA
Essa seção trata dos métodos e técnicas de pesquisa considerando o enquadramento
metodológico e os procedimentos de coleta e análise dos dados.
3.1 ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO
Quanto à natureza do objetivo a pesquisa é exploratória, pois gera conhecimento sobre
contabilidade fiscal e tributária a partir de um estudo de caso na empresa ABC Funilaria e
Pintura Ltda. Segundo Lakatos (2015), são investigações de pesquisas cujo objetivo é a
formulação de questões ou de um problema, desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade
do pesquisar com um ambiente, que permitem a realização de uma pesquisa futura mais
precisa ou modificar e clarificar conceitos. Geralmente são feitos procedimentos para as
análises de dados, entrevista, observação do participante, analise do conteúdo, qualitativas ou
quantitativas.
No que se refere à natureza do artigo, trata-se de uma pesquisa teórica e prática.
Teórico por ter um embasamento que combina estudos de conceitos baseados em livros e
artigos científicos da área. A pesquisa teórica se expressa em um trabalho de um arsenal
bibliográfico e de qualidade, que terá uma revisão bibliográfica rigorosa para amparar a
abordagem de seu objeto (MEZZAROBA; MONTEIRO, 2003). Prática, pois investiga em
profundidade um único objeto de estudo, a empresa concedente do estágio. A prática é
aplicada com determinado objetivo prático (MARCONI; LAKATOS, 2015).
A lógica da pesquisa é dedutiva, pois utiliza-se de todas as provas possíveis para
controle dos dados coletados. Deve olha-lo sem emoção, não pode se envolver no problema.
Os dados tem que ter comprovação, onde confirmem suas hipóteses (MARCONI;
LAKATOS, 2015).
A coleta se dá a partir de dados secundários. Para Andrade (2010), as fontes
secundárias referem-se a determinadas fontes primárias baseadas na literatura originada que
se constituem em fontes das pesquisas bibliográficas. A diferença entre elas é que a primária
são informações em primeira mão, por sua vez a secundária é baseada em obras que
interpretam e analisam fontes primárias. Quanto a abordagem da pesquisa é
predominantemente quantitativa, o investigador usa alegações pós positivistas para
desenvolvimento de conhecimentos (raciocínio de causa e efeito), emprega estratégias de
13
investigação (coleta de dados). Na qualitativa o investigador sempre faz alegações de
conhecimento com base principalmente em perspectivas construtivas (significados múltiplos
das experiências individuais) ou em perspectivas reivindicatórias (orientadas para a questão
ou para mudança) ou em ambas (CRESWELL, 2007).
Com relação ao resultado da pesquisa, se caracteriza como aplicada, por um interesse
prático, ou seja, os resultados devem ser aplicados ou utilizados de imediato, na solução de
problemas que ocorrem na realidade (MARCONI; LAKATOS, 2015).
Com relação aos procedimentos técnicos se classifica como pesquisa bibliográfica,
pesquisa documental e um estudo de caso. A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a
partir do registro disponível, utilizando dados já trabalhados por outros pesquisadores em
documentos registrados, como livros, artigos e teses, etc. A pesquisa documental além dos
documentos impressos tem também outros tipos de registros, tais como fotos, filmes,
gravações. O estudo de caso é um caso particular, ele deve ser significativo e bem
representativo de modo a ser apto a fundamentar uma generalização para situações análogas,
autorizando inferências (SEVERINO, 2007).
Os instrumentos utilizados para coletas de dados foram: questionário informal sobre
como surgiu a empresa e dados coletados da contabilidade, com autorização do responsável
da empresa.
3.2 PROCEDIMENTOS DE COLETA E ANÁLISE DOS DADOS
A pesquisa iniciou-se com o estudo dos regimes tributários destacando somente dois
deles, dentro da empresa ABC Funilaria e Pintura, sendo seguida da coleta de dados na
empresa. Os dados foram concedidos pelo contador responsável pela organização durante o
estágio obrigatório e supervisionado, no qual forneceu relatórios do sistema contábil utilizado
na contabilidade da empresa no ano de 2017 e 2018. Entre os relatórios utilizados podem-se
destacar: faturamento mensal no ramo de comércio e serviço, demonstrativo mensal de folha
de pagamento, relatório da apuração do ICMS e tabela do anexo do Simples Nacional dos
anos estudados.
Na análise foram colocadas as informações necessárias sobre cada regime, ambos de
acordo com suas leis tributárias, de modo que se chegou ao objetivo de levantar informações
para pergunta de pesquisa. Para a demonstração do resultado foram elaboradas planilhas no
14
Excel para os cálculos em cada regime tributário, de acordo com a alíquota de cada ramo,
bem como para a análise e interpretação do resultado.
4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Essa seção trata dos resultados da pesquisa, abordando a caracterização do objeto de
estudo, a análise e discussão dos resultados e visão sistêmica do caso.
4.1 CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO
A empresa ABC Funilaria e Pintura LTDA teve início em meados de 1982 onde o
sócio criador da empresa, com apenas 18 anos, teve o intuito de abrir um negócio, sendo que a
principal qualidade deve ser o atendimento e também a prestação de serviços automotivos.
Visando um trabalho com um diferencial que se destacasse dos demais na região, seu
fundador João, pensou em abrir uma empresa de funilaria e reparação que também atendesse
as seguradoras de veículos, as quais eram muito pouco priorizadas pelas outras empresas do
ramo, sendo assim, foi ganhando destaque no segmento e crescendo na cidade. Com número
de clientes crescendo, acabou precisando mudar a sede da empresa para um local maior, que
comportasse a demanda e também atendesse de melhor forma seus clientes, chegando hoje na
sua sede principal localizada no bairro Humaitá em Tubarão/SC, tendo como ramo de
atividade de serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos automotores. A
sociedade atualmente contém dois sócios. O quadro hierárquico da empresa funciona de
acordo com o organograma na figura 3:
Figura 03 – Organograma da empresa
Fonte: Dados Secundários, 2018.
Sócio Administrador
Mecânico
Pintor
Administrativo
Polidor
15
A empresa é dividida em três setores, contendo em 2017 quatro funcionários e em
2018 sete, sendo eles, administrativo, sócio administrador e o pátio onde fica o mecânico,
polidor e pintor que trabalham no mesmo local.
Seus principais clientes são a Vip Car Veículos Ltda, Liberty Seguros S/A e a LM
Transportes Interestaduais Serviços e Comércio Ltda, situadas na cidade de Tubarão/SC.
Seus principais fornecedores são Bite Auto Peças Ltda, Kolina Premium Veículos
Ltda, DWB Tintas Automotivas Ltda, localizadas na cidade de Tubarao/SC.
A contabilidade da empresa ABC Funilaria e Pintura é terceirizada pela empresa DB
Contabilidade, localizada na cidade de Tubarão. A ABC funilaria e Pintura faz a entrega dos
documentos necessários como o cartão ponto, notas fiscais de compra e serviços, atestado
médicos, etc. A contabilidade faz a entrega dos impostos a pagar e as folhas de pagamentos,
FTGS e INSS, declarações e demais documentos.
4.2 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Esta seção trata a execução dos objetivos específicos, na qual relatará as características
dos regimes tributários estudados no referencial teórico, sendo eles, o Simples Nacional e o
Lucro Presumido. A partir destas será identificado o regime tributário aplicado à empresa
ABC Funilaria e Pintura, na qual serão levantados dados de apuração de movimento no
exercício de 2017 e 2018, sendo uma empresa cujo ramo é comércio e prestação de serviços,
buscando realizar uma análise de forma comparativa, a partir dos dados coletados e
enquadrados nos regimes: Simples Nacional e Lucro Presumido.
4.2.1 Simples Nacional na empresa ABC Funilaria e Pintura
Esta seção visa cumprir o segundo objetivo específico, identificar o regime tributário
aplicado à empresa ABC Funilaria e Pintura. No ano de 2017 a empresa pertencia ao regime
tributário Simples Nacional. No ano de 2018, a mesma recebeu uma notificação com a
exclusão deste regime, porém, caso cumprisse até 31/03/2018 as exigências propostas
permaneceria no Simples Nacional. O principal motivo que levou a exclusão é quantidade de
débitos que a empresa possui. A organização não se adequou realizando o parcelamento
16
desses débitos passando então para Lucro Presumido. No quadro 3, pode-se verificar sua
forma de tributação no ano de 2017.
Quadro 3 – Faturamento da empresa no ano de 2017.
Simples Nacional
Referência Faturamento da Empresa Comércio Serviço
Janeiro/17 R$ 9.884,92 R$ 3.749,00 R$ 6.135,92
Fevereiro/17 R$ 12.133,67 R$ 6.833,71 R$ 5.299,96
Março/17 R$ 18.375,18 R$ 8.230,07 R$ 10.145,11
Abril/17 R$ 19.578,66 R$ 4.103,31 R$ 15.475,35
Maio/17 R$ 47.507,43 R$ 25.132,87 R$ 22.374,56
Junho/17 R$ 16.635,02 R$ 3.139,52 R$ 13.495,50
Julho/17 R$ 23.467,11 R$ 9.300,86 R$ 14.166,25
Agosto/17 R$ 13.499,42 R$ 5.738,00 R$ 7.761,42
Setembro/17 R$ 32.730,42 R$ 14.642,49 R$ 18.087,93
Outubro/17 R$ 41.563,12 R$ 28.123,36 R$ 13.439,76
Novembro/17 R$ 26.081,56 R$ 15.042,62 R$ 11.038,94
Dezembro/17 R$ 31.192,85 R$ 10.448,63 R$ 20.744,22
Total R$ 292.649,36 R$ 134.484,44 R$ 158.164,92
Fonte: Dados secundários, 2018.
No ramo do comércio é efetuada a compra e venda com e sem substituição tributária.
O valor do imposto é calculado sobre o faturamento da empresa aplicando alíquota do
Simples Nacional anexo I.
Quadro 4 – Empresa do Simples no ramo do comércio.
Referência Comércio
Sem ST Com ST
Janeiro 2017 4,51% R$ 169,08 -
Fevereiro 2017 4,51% R$ 308,20 -
Março 2017 4,51% R$ 371,18 -
Abril 2017 - - 3,61% R$ 148,13
Maio 2017 - - 3,61% R$ 907,30
Junho 2017 - - 3,61% R$ 113,34
Julho 2017 - - 3,61% R$ 335,76
Agosto 2017 - - 3,61% R$ 207,14
Setembro 2017 - - 3,61% R$ 528,59
Outubro 2017 - - 3,61% R$ 1.015,27
Novembro 2017 5,47% R$ 24,56 3,61% R$ 526,83
Dezembro 2017 - - 3,61% R$ 377,20
Total 2017 - R$ 873,02 - R$ 4.159,56
Fonte: Dados secundários, 2018.
17
No serviço é calculado da mesma maneira que no comércio, sobre o faturamento da
empresa aplicando a alíquota do anexo III, prestando serviço normal e com retenção dos
impostos.
Quadro 5 – Empresa do Simples no ramo de serviço.
Referência Serviço Serviço Total do Simples
Comércio + Serviço Retido
Janeiro 2017 10,26% R$ 629,55 R$ - R$ 798,63
Fevereiro 2017 10,26% R$ 543,78 R$ - R$ 851,98
Março 2017 10,26% R$ 1.040,89 R$ - R$ 1.412,07
Abril 2017 8,21% R$ 1.270,53 R$ - R$ 1.418,66
Maio 2017 8,21% R$ 1.836,95 R$ - R$ 2.744,25
Junho 2017 8,21% R$ 1.107,98 R$ - R$ 1.221,32
Julho 2017 8,21% R$ 1.163,05 R$ - R$ 1.498,81
Agosto 2017 8,21% R$ 637,21 R$ - R$ 844,35
Setembro 2017 8,21% R$ 1.263,35 R$ 146,34 R$ 1.938,28
Outubro 2017 8,21% R$ 1.103,40 R$ - R$ 2.118,67
Novembro 2017 8,21% R$ 906,30 R$ - R$ 1.457,69
Dezembro 2017 8,21% R$ 1.703,08 R$ - R$ 2.080,28
Total 2017 - R$ 13.206,07 R$ 146,34 R$ 18.384,99
Fonte: Dados secundários, 2018.
A empresa dispõe de dois CNAE, uma pertencendo ao comércio e outra como
serviços. No comércio a empresa se enquadra no anexo I, a alíquota sem substituição
tributária fica entre 4,51 % e 5,47 e com substituição fica em 3,61 %. No ramo do serviço
pertence ao anexo III tendo 10,26 % e 8,21 e contendo em algumas notas serviço retido. As
alíquotas são conforme o faturamento da entidade.
Quadro 6 – Tabela CNAE comércio 2017.
Simples Nacional Anexo I Comércio
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS CPP ICMS
De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%
De R$ 360.000,00 a R$ 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%
Fonte: Contabilizei, 2018.
18
Quadro 7 – Tabela CNAE Serviço 2017.
Simples Nacional Anexo III Serviço
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS CPP ICMS
De R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79%
De R$ 360.000,00 a R$ 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50%
Fonte: Contabilizei, 2018.
Com relação a folha de pagamento no Simples Nacional é descontado apenas o INSS
dos funcionários e do pró-labore, onde é a grande diferença no Lucro Presumido. O restante é
calculado conforme as leis exigem, tais como: FGTS, 13º salário, férias e entre outros.
Quadro 8 – Folha de pagamento no Simples Nacional.
Referência
Salários
Empregados
Salário
Empregador INSS RAT Terceiros
Janeiro 2017 R$ 5.404,12 R$ 937,00 0,00 0,00 0,00
Fevereiro 2017 R$ 7.415,37 R$ 937,00 0,00 0,00 0,00
Março 2017 R$ 6.659,18 R$ 937,00 0,00 0,00 0,00
Abril 2017 R$ 8.784,12 R$ 937,00 0,00 0,00 0,00
Maio 2017 R$ 7.897,80 R$ 937,00 0,00 0,00 0,00
Junho 2017 R$ 7.798,64 R$ 937,00 0,00 0,00 0,00
Julho 2017 R$ 9.781,80 R$ 937,00 0,00 0,00 0,00
Agosto 2017 R$ 9.439,07 R$ 937,00 0,00 0,00 0,00
Setembro 2017 R$ 7.796,97 R$ 937,00 0,00 0,00 0,00
Outubro 2017 R$ 7.774,40 R$ 937,00 0,00 0,00 0,00
Novembro 2017 R$ 7.724,54 R$ 937,00 0,00 0,00 0,00
Dezembro 2017 R$ 6.593,25 R$ 937,00 0,00 0,00 0,00
Total R$ 93.069,26 R$ 11.244,00 0,00 0,00 0,00
Fonte: Dados secundários, 2018.
No quadro 9, estão sendo apresentadas a parte de FGTS, Multa FGTS, 13º salário,
Férias e 1/3 férias sobre o valor total da remuneração de todos os empregados. O valor de
FGTS incide sobre 8% do valor do salário de cada um dos empregados, a multa de 50%
FGTS é a multa rescisória quando acontece demissão por parte da empresa, o décimo terceiro
incide 8,33% por mês para cada mês trabalhado de todos os empregados, e por último as
férias que incide 8,33% por mês e 2,78% referente um 1/3 de férias para todos os empregados.
,
Quadro 9 – Continuação da folha de pagamento do Simples Nacional.
Referência FGTS Multa FGTS 13º Salário Férias 1/3 Férias
8% 50% 8,33% 8,33% 2,78%
19
Janeiro 2017 R$ 432,33 R$ 216,16 R$ 450,16 R$ 450,16 R$ 150,23
Fevereiro 2017 R$ 593,23 R$ 296,61 R$ 617,70 R$ 617,70 R$ 206,15
Março 2017 R$ 532,73 R$ 266,37 R$ 554,71 R$ 554,71 R$ 185,13
Abril 2017 R$ 702,73 R$ 351,36 R$ 731,72 R$ 731,72 R$ 244,20
Maio 2017 R$ 631,82 R$ 315,91 R$ 657,89 R$ 657,89 R$ 219,56
Junho 2017 R$ 623,89 R$ 311,95 R$ 649,63 R$ 649,63 R$ 216,80
Julho 2017 R$ 782,54 R$ 391,27 R$ 814,82 R$ 814,82 R$ 271,93
Agosto 2017 R$ 755,13 R$ 377,56 R$ 786,27 R$ 786,27 R$ 262,41
Setembro 2017 R$ 623,76 R$ 311,88 R$ 649,49 R$ 649,49 R$ 216,76
Outubro 2017 R$ 621,95 R$ 310,98 R$ 647,61 R$ 647,61 R$ 216,13
Novembro 2017 R$ 617,96 R$ 308,98 R$ 643,45 R$ 643,45 R$ 214,74
Dezembro 2017 R$ 527,46 R$ 263,73 R$ 549,22 R$ 549,22 R$ 183,29
Total R$ 7.445,54 R$ 3.722,77 R$ 7.752,67 R$ 7.752,67 R$ 2.587,33
Fonte: Dados secundários, 2018.
O quadro 10, mostra que foram considerados de FGTS sobre férias e Multa de FGTS
0,78% sobre o FGTS das Férias.
Quadro 10 – Continuação da folha de pagamento no Simples Nacional.
Referência FGTS Multa Total
1,56% 0,78%
Janeiro 2017 R$ 84,30 R$ 42,15 R$ 2.043,84
Fevereiro 2017 R$ 115,68 R$ 57,84 R$ 2.804,49
Março 2017 R$ 103,88 R$ 51,94 R$ 2.518,50
Abril 2017 R$ 137,03 R$ 68,52 R$ 3.322,15
Maio 2017 R$ 123,21 R$ 61,60 R$ 2.986,95
Junho 2017 R$ 121,66 R$ 60,83 R$ 2.949,45
Julho 2017 R$ 152,60 R$ 76,30 R$ 3.699,48
Agosto 2017 R$ 147,25 R$ 73,62 R$ 3.569,86
Setembro 2017 R$ 121,63 R$ 60,82 R$ 2.948,81
Outubro 2017 R$ 121,28 R$ 60,64 R$ 2.940,28
Novembro 2017 R$ 120,50 R$ 60,25 R$ 2.921,42
Dezembro 2017 R$ 102,85 R$ 51,43 R$ 2.493,57
Total R$ 1.451,88 R$ 725,94 R$ 31.438,80
Fonte: Dados secundários, 2018.
A demonstração do resultado do exercício é calculada através das receitas, despesas,
investimentos, custos e provisões apurados evidenciando um lucro do exercício de 2017 no
valor de 12.029,93.
20
Quadro 11 – DRE da empresa no ano de 2017.
DRE
RECEITAS
RECEITAS OPERACIONAIS 292.649,87
(+) Receita Bruta com Vendas e Serviços 292.649,87
(-) DEDUÇÕES DAS RECEITAS S/ VENDAS E SERVIÇOS (18.384,99)
(-) Simples c/ Vendas e Serviços (18.384,99)
(=) RECEITA LÍQUIDA 274.264,88
(-) CUSTO DAS VENDAS DE PRODUTOS, MERCADORIAS E
SERVIÇOS (37.516,96)
(-) Custos das Mercadorias Vendidas (37.516,96)
(=) RESULTADO BRUTO 236.747,92
(-) DESPESAS (162.343,29)
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS (115.225,58)
(-) DESPESAS GERAIS (37.791,40)
(-) DESPESAS TRIBUTÁRIAS (163,47)
(=) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO
FINANCEIRO 74.404,63
(+) RECEITAS FINANCEIRAS 0,00
(-) DESPESAS FINANCEIRAS (62.374,70)
Resultado Líquido do Exercício (Lucro) 12.029,93
Fonte: Dados secundários, 2018.
A simulação do Simples Nacional 2018 disposto no quadro 12 mostra a comparação
referente ao ano de 2017. O faturamento da empresa obteve maior resultado, sendo que os
meses de setembro a dezembro é feito através de uma projeção já com os meses apurados.
Quadro 12 - Faturamento do Simples Nacional no de 2018.
Simples Nacional
Referência Faturamento da Empresa Comércio Serviço
Janeiro/18 R$ 25.913,51 R$ 10.708,97 R$ 15.204,54
Fevereiro/18 R$ 14.922,90 R$ 3.633,00 R$ 11.289,90
Março/18 R$ 21.029,71 - R$ 21.029,71
Abril/18 R$ 17.997,82 R$ 5.425,75 R$ 12.572,07
Maio/18 R$ 52.410,85 R$ 34.404,18 R$ 18.006,67
Junho/18 R$ 45.751,22 R$ 7.333,89 R$ 38.417,33
Julho/18 R$ 68.641,47 R$ 45.563,14 R$ 23.078,33
Agosto/18 R$ 53.796,38 R$ 28.134,97 R$ 25.661,41
Setembro/18 R$ 61.580,00 R$ 41.523,57 R$ 20.056,43
Outubro/18 R$ 55.500,00 R$ 35.563,14 R$ 19.936,86
Novembro/18 R$ 69.500,00 R$ 46.538,77 R$ 22.961,23
Dezembro/18 R$ 47.850,00 R$ 25.658,00 R$ 22.192,00
Total R$ 534.893,86 R$ 284.487,38 R$ 250.406,48
Fonte: Dados secundários, 2018.
21
A forma de fazer o cálculo em 2018 teve diferença referente a 2017. O mesmo é feito
através da receita bruta dos últimos doze meses, multiplicado pela alíquota, menos os
descontos, e dividido pela receita bruta dos últimos doze meses. No comércio, contém notas
fiscais com e sem substituição tributária, pertencendo ao anexo I. Nos meses de setembro até
dezembro foram feitas uma projeção com base nos últimos 8 meses já calculados.
Quadro 13 – Empresa no Simples Nacional no ramo do comércio 2018.
Referência Comércio
Sem ST Com ST
Janeiro 2018 5,27% R$ 313,31 3,48% R$ 165,79
Fevereiro 2018 5,37% R$ 2,69 3,54% R$ 127,12
Março 2018
R$ - R$ -
Abril 2018 5,41% R$ 6,00 3,57% R$ 189,77
Maio 2018 5,40% R$ 115,54 3,56% R$ 1.149,78
Junho 2018 5,43% R$ 155,74 3,58% R$ 159,99
Julho 2018 5,59% R$ 592,06 3,69% R$ 1.289,05
Agosto 2018 5,96% R$ 577,70 3,96% R$ 731,29
Setembro 2018 5,96% R$ 631,13 3,96% R$ 1.226,57
Outubro 2018 5,96% R$ 670,71 3,96% R$ 963,93
Novembro 2018 5,96% R$ 748,71 3,96% R$ 1.347,21
Dezembro 2018 5,96% R$ 808,33 3,96% R$ 1.359,55
Total 2018 - R$ 4.621,92 - R$ 8.710,05
Fonte: Dados secundários, 2018.
O serviço por sua vez, é calculado da mesma maneira, através da receita bruta dos
últimos doze meses, multiplicado pela alíquota, menos os descontos, e dividido pela receita
bruta dos últimos doze meses. Contendo serviço retido nas notas fiscais, pertencendo ao
anexo III do Simples Nacional.
Quadro 14 - Empresa no Simples Nacional no ramo do Serviço 2018.
Referência Serviço Serviço Total do Simples
Comércio + Serviço Retido
Janeiro 2018 8,00% R$ 1.216,36 R$ - R$ 1.695,46
Fevereiro 2018 8,16% R$ 922,13 R$ - R$ 1.051,93
Março 2018 8,19% R$ 1.723,36 R$ - R$ 1.723,36
Abril 2018 8,22% R$ 1.033,45 R$ 1.229,22
Maio 2018 8,21% R$ 1.072,23 R$ 275,55 R$ 2.613,09
Junho 2018 8,25% R$ 2.901,05 R$ 182,86 R$ 3.399,64
Julho 2018 8,50% R$ 1.661,45 R$ 204,01 R$ 3.746,57
Agosto 2018 8,50% R$ 2.308,73 R$ - R$ 3.617,72
Setembro 2018 8,50% R$ 1.804,46 R$ - R$ 3.662,15
Outubro 2018 8,50% R$ 1.793,70 R$ - R$ 3.428,35
Novembro 2018 8,50% R$ 2.065,80 R$ - R$ 4.161,72
22
Dezembro 2018 8,50% R$ 1.996,59 R$ - R$ 4.164,47
Total 2018 - R$ 20.499,31 R$ 662,42 R$ 34.493,68
Fonte: Dados secundários, 2018.
O anexo mudou em 2018, atualmente é feito por faixas. O faturamento da empresa é
multiplicado pela alíquota e diminui do valor a deduzir, dividindo novamente pela receita. Isto
serve para os dois ramos que a empresa tributa.
Quadro 15 – Anexo do Simples Nacional Comércio 2018.
Anexo I Comércio
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota
Valor a deduzir (em
R$)
2ª Faixa - De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3ª Faixa - De 360.000,00 a 540.000,00 9,50% 13.860,00
Percentual de Repartição dos tributos
Faixas IRPJ CSLL COFINS PIS CPP ICMS
2ª Faixa 5,50% 3,50% 5,50% 12,74% 41,50% 34,00%
3ª Faixa 5,50% 5,50% 5,50% 12,74% 42,00% 33,50%
Fonte: Contabilizei, 2018.
Quadro 16 – Anexo do Simples Nacional Serviço 2018.
Anexo III Serviço
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota
Valor a deduzir
(em R$)
2ª Faixa - De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.60,00
3ª Faixa - De 360.000,00 a 540.000,00 13,50% 17.640,00
Percentual de Repartição dos tributos
Faixas IRPJ CSLL COFINS PIS CPP ICMS
2ª Faixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00%
3ª Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
Fonte: Contabilizei, 2018.
A folha de pagamento no Simples Nacional é descontada apenas o INSS dos
funcionários e do pró-labore. O restante é calculado conforme as leis exigem, tais como:
FGTS, 13º salário, férias e entre outros.
23
Quadro 17 – Folha de pagamento no Simples Nacional.
Referência
Salários
Empregados
Salário
Empregador INSS RAT Terceiros
Janeiro 2018 R$ 6.618,64 R$ 954,00 0,00 0,00 0,00
Fevereiro 2018 R$ 6.528,09 R$ 954,00 0,00 0,00 0,00
Março 2018 R$ 7.553,21 R$ 954,00 0,00 0,00 0,00
Abril 2018 R$ 7.874,73 R$ 954,00 0,00 0,00 0,00
Maio 2018 R$ 7.896,59 R$ 954,00 0,00 0,00 0,00
Junho 2018 R$ 7.838,09 R$ 954,00 0,00 0,00 0,00
Julho 2018 R$ 9.015,61 R$ 954,00 0,00 0,00 0,00
Agosto 2018 R$ 9.879,78 R$ 954,00 0,00 0,00 0,00
Setembro 2018 R$ 9.859,10 R$ 954,00 0,00 0,00 0,00
Outubro 2018 R$ 9.859,10 R$ 954,00 0,00 0,00 0,00
Novembro 2018 R$ 9.859,10 R$ 954,00 0,00 0,00 0,00
Dezembro 2018 R$ 9.859,10 R$ 954,00 0,00 0,00 0,00
Total R$ 102.641,14 R$ 11.448,00 0,00 0,00 0,00
Fonte: Dados secundários, 2018.
No quadro 18, está sendo demonstrado a parte de FGTS, Multa FGTS, 13º salário,
Férias e 1/3 férias sobre o valor total da remuneração de todos os empregados. O valor de
FGTS incide sobre 8% do valor do salário de cada um dos empregados, a multa de 50%
FGTS é a multa rescisória quando acontece demissão por parte da empresa, o décimo terceiro
incide 8,33% por mês para cada mês trabalhado de todos os empregados, e por último as
férias que incide 8,33% por mês e 2,78% referente um 1/3 de férias para todos os empregados.
Quadro 18 – Continuação da folha de pagamento do Simples Nacional.
Referência FGTS Multa FGTS 13º Salário Férias 1/3 Férias
8% 50% 8,33% 8,33% 2,78%
Janeiro 2018 R$ 529,49 R$ 264,75 R$ 551,33 R$ 551,33 R$ 184,00
Fevereiro 2018 R$ 522,25 R$ 261,12 R$ 543,79 R$ 543,79 R$ 181,48
Março 2018 R$ 604,26 R$ 302,13 R$ 629,18 R$ 629,18 R$ 209,98
Abril 2018 R$ 629,98 R$ 314,99 R$ 655,97 R$ 655,97 R$ 218,92
Maio 2018 R$ 631,73 R$ 315,86 R$ 657,79 R$ 657,79 R$ 219,53
Junho 2018 R$ 627,05 R$ 313,52 R$ 652,91 R$ 652,91 R$ 217,90
Julho 2018 R$ 721,25 R$ 360,62 R$ 751,00 R$ 751,00 R$ 250,63
Agosto 2018 R$ 790,38 R$ 395,19 R$ 822,99 R$ 822,99 R$ 274,66
Setembro 2018 R$ 788,73 R$ 394,36 R$ 821,26 R$ 821,26 R$ 274,08
Outubro 2018 R$ 788,73 R$ 394,36 R$ 821,26 R$ 821,26 R$ 274,08
Novembro 2018 R$ 788,73 R$ 394,36 R$ 821,26 R$ 821,26 R$ 274,08
Dezembro 2018 R$ 788,73 R$ 394,36 R$ 821,26 R$ 821,26 R$ 274,08
Total R$ 8.211,37 R$ 4.106,15 R$ 8.550,09 R$ 8.550,09 R$ 2.853,45
Fonte: Dados secundários, 2018.
24
Quadro 19 – Continuação da folha de pagamento no Simples Nacional.
Referência FGTS Multa Total
1,56% 0,78%
Janeiro 2018 R$ 103,25 R$ 51,63 R$ 2.235,78
Fevereiro 2018 R$ 101,84 R$ 50,92 R$ 2.205,19
Março 2018 R$ 117,83 R$ 58,92 R$ 2.551,47
Abril 2018 R$ 122,85 R$ 61,42 R$ 2.660,08
Maio 2018 R$ 123,19 R$ 61,59 R$ 2.667,47
Junho 2018 R$ 122,27 R$ 61,14 R$ 2.647,71
Julho 2018 R$ 140,64 R$ 70,32 R$ 3.045,47
Agosto 2018 R$ 154,12 R$ 77,06 R$ 3.337,39
Setembro 2018 R$ 153,80 R$ 76,90 R$ 3.330,40
Outubro 2018 R$ 153,80 R$ 76,90 R$ 3.330,40
Novembro 2018 R$ 153,80 R$ 76,90 R$ 3.330,40
Dezembro 2018 R$ 153,80 R$ 76,90 R$ 3.330,40
Total R$ 1.601,22 R$ 800,61 R$ 34.672,18
Fonte: Dados secundários, 2018.
No quadro 19, mostra que foram considerados de FGTS sobre férias e Multa de FGTS
0,78% sobre o FGTS das férias.
4.2.2 Lucro Presumido na empresa ABC Funilaria e Pintura
Nesta seção, será demonstrada, através dos cálculos, como a empresa ficou no regime
Lucro Presumido, onde teve que se enquadrar no ano atual. Esse regime abrange outra forma
de tributação, com outras alíquotas, calculado trimestral no ramo de comércio e serviço já
supracitado. No quadro 20 até 26, serão levantados dados de apuração simulados no ano de
2017.
Quadro 20 – Faturamento da empresa no ano de 2017.
Lucro Presumido
Referência Faturamento da Empresa Comércio Serviço
Janeiro/17 R$ 9.884,92 R$ 3.749,00 R$ 6.135,92
Fevereiro/17 R$ 12.133,67 R$ 6.833,71 R$ 5.299,96
Março/17 R$ 18.375,18 R$ 8.230,07 R$ 10.145,11
Abril/17 R$ 19.578,66 R$ 4.103,31 R$ 15.475,35
Maio/17 R$ 47.507,43 R$ 25.132,87 R$ 22.374,56
Junho/17 R$ 16.635,02 R$ 3.139,52 R$ 13.495,50
25
Julho/17 R$ 23.467,11 R$ 9.300,86 R$ 14.166,25
Agosto/17 R$ 13.499,42 R$ 5.738,00 R$ 7.761,42
Setembro/17 R$ 32.730,42 R$ 14.642,49 R$ 18.087,93
Outubro/17 R$ 41.563,12 R$ 28.123,36 R$ 13.439,76
Novembro/17 R$ 26.081,56 R$ 15.042,62 R$ 11.038,94
Dezembro/17 R$ 31.192,85 R$ 10.448,63 R$ 20.744,22
Total R$ 292.649,36 R$ 134.484,44 R$ 158.164,92
Fonte: Dados secundários, 2018.
A apuração das alíquotas de PIS 0,65% e COFINS 3% que são contados mensalmente
sobre faturamento da empresa.
Quadro 21 – Lucro Presumido 2017.
Referência Lucro Presumido
PIS 0,65% COFINS 3%
Janeiro 2017 R$ 64,24 R$ 296,55
Fevereiro 2017 R$ 78,87 R$ 364,01
Março 2017 R$ 119,44 R$ 551,26
Abril 2017 R$ 127,26 R$ 587,36
Maio 2017 R$ 308,80 R$ 1.425,22
Junho 2017 R$ 108,13 R$ 499,05
Julho 2017 R$ 152,54 R$ 704,01
Agosto 2017 R$ 87,75 R$ 404,98
Setembro 2017 R$ 212,75 R$ 981,91
Outubro 2017 R$ 270,16 R$ 1.246,91
Novembro 2017 R$ 169,53 R$ 782,45
Dezembro 2017 R$ 202,75 R$ 935,79
Total 2017 R$ 1.902,22 R$ 8.779,50
Fonte: Dados secundários, 2018.
O IRPJ e CSLL são calculados trimestralmente. A aferição do IRPJ sobre os serviços é
4,80% e sobre comércio 1,20%, para o CSLL sobre os serviços a alíquota é 2,88% e sobre
comércio 1,08% e o ISS 3% é mensalmente. Ambos apurados sobre o faturamento da
organização.
Quadro 22 – Continuação do Lucro Presumido 2017.
Referência IRPJ CSLL ISS 3% TRIBUTO
Janeiro 2017 R$ - R$ - R$ 184,08 R$ 544,87
Fevereiro 2017 R$ - R$ - R$ 159,00 R$ 601,88
Março 2017 R$ 1.261,64 R$ 824,71 R$ 304,35 R$ 3.125,40
Abril 2017 R$ - R$ - R$ 464,26 R$ 1.178,88
Maio 2017 R$ - R$ - R$ 671,24 R$ 2.405,26
Junho 2017 R$ 2.853,09 R$ 1.825,41 R$ 404,87 R$ 5.690,55
Julho 2017 R$ - R$ - R$ 424,99 R$ 1.281,54
26
Agosto 2017 R$ - R$ - R$ 232,84 R$ 725,57
Setembro 2017 R$2.276,93 R$ 1.473,01 R$ 542,64 R$ 5.487,24
Outubro 2017 R$ - R$ - R$ 403,19 R$ 1.920,26
Novembro 2017 R$ - R$ - R$ 331,17 R$ 1.283,15
Dezembro 2017 R$ 2.814,08 R$ 1.881,46 R$ 622,33 R$ 6.456,41
Total 2017 R$ 9.205,74 R$ 6.004,59 R$ 4.744,95 R$ 30.701,01
Fonte: Dados secundários, 2018.
A folha de pagamento no regime de tributação no Lucro Presumido tem uma grande
diferença em relação ao regime de Simples Nacional. Nesse regime existe a parte patronal que
é o INSS 20% sobre a remuneração de todos empregados e empregadores. O RAT 3% é
determinado através do CNAE da empresa. O terceiros é 5,80%, os dois é sobre a
remuneração dos empregados.
Quadro 23 – Folha Lucro Presumido em 2017.
Referência Salários
Empregados
Salário
Empregador INSS RAT Terceiros
20% 3% 5,80%
Janeiro 2017 R$ 5.404,12 R$ 937,00 R$ 1.268,22 R$ 162,12 R$ 313,44
Fevereiro 2017 R$ 7.415,37 R$ 937,00 R$ 1.670,47 R$ 222,46 R$ 430,09
Março 2017 R$ 6.659,18 R$ 937,00 R$ 1.519,24 R$ 199,78 R$ 386,23
Abril 2017 R$ 8.784,12 R$ 937,00 R$ 1.944,22 R$ 263,52 R$ 509,48
Maio 2017 R$ 7.897,80 R$ 937,00 R$ 1.766,96 R$ 236,93 R$ 458,07
Junho 2017 R$ 7.798,64 R$ 937,00 R$ 1.747,13 R$ 233,96 R$ 452,32
Julho 2017 R$ 9.781,80 R$ 937,00 R$ 2.143,76 R$ 293,45 R$ 567,34
Agosto 2017 R$ 9.439,07 R$ 937,00 R$ 2.075,21 R$ 283,17 R$ 547,47
Setembro 2017 R$ 7.796,97 R$ 937,00 R$ 1.746,79 R$ 233,91 R$ 452,22
Outubro 2017 R$ 7.774,40 R$ 937,00 R$ 1.742,28 R$ 233,23 R$ 450,92
Novembro 2017 R$ 7.724,54 R$ 937,00 R$ 1.732,31 R$ 231,74 R$ 448,02
Dezembro 2017 R$ 6.593,25 R$ 937,00 R$ 1.506,05 R$ 197,80 R$ 382,41
Total R$ 93.069,26 R$ 11.244,00 R$ 20.862,64 R$ 2.792,07 R$ 5.398,01
Fonte: Dados secundários, 2018.
No quadro 24, será evidenciado a parte de FGTS, Multa FGTS, 13º salário,
Férias e 1/3 férias sobre o valor total da remuneração de todos os empregados, calculado igual
ao regime do Simples Nacional. O FGTS incide sobre 8% do valor do salário de cada um dos
empregados, a multa de 50% FGTS é a multa rescisória quando acontece demissão por parte
da empresa, o décimo terceiro incide 8,33% por mês para cada mês trabalhado de todos os
empregados, e por último as férias que incide 8,33% por mês e 2,78% referente um 1/3 de
férias para todos os empregados.
27
Quadro 24 – Continuação da Folha de Pagamento no Lucro Presumido.
Referência FGTS Multa FGTS 13 salário Férias 1/3 Férias
8% 50% 8,33% 8,33% 2,78%
Janeiro 2017 R$ 432,33 R$ 216,16 R$ 450,16 R$ 450,16 R$ 150,23
Fevereiro 2017 R$ 593,23 R$ 296,61 R$ 617,70 R$ 617,70 R$ 206,15
Março 2017 R$ 532,73 R$ 266,37 R$ 554,71 R$ 554,71 R$ 185,13
Abril 2017 R$ 702,73 R$ 351,36 R$ 731,72 R$ 731,72 R$ 244,20
Maio 2017 R$ 631,82 R$ 315,91 R$ 657,89 R$ 657,89 R$ 219,56
Junho 2017 R$ 623,89 R$ 311,95 R$ 649,63 R$ 649,63 R$ 216,80
Julho 2017 R$ 782,54 R$ 391,27 R$ 814,82 R$ 814,82 R$ 271,93
Agosto 2017 R$ 755,13 R$ 377,56 R$ 786,27 R$ 786,27 R$ 262,41
Setembro 2017 R$ 623,76 R$ 311,88 R$ 649,49 R$ 649,49 R$ 216,76
Outubro 2017 R$ 621,95 R$ 310,98 R$ 647,61 R$ 647,61 R$ 216,13
Novembro 2017 R$ 617,96 R$ 308,98 R$ 643,45 R$ 643,45 R$ 214,74
Dezembro 2017 R$ 527,46 R$ 263,73 R$ 549,22 R$ 549,22 R$ 183,29
Total R$ 8.211,37 R$ 4.106,15 R$ 8.550,09 R$ 8.550,09 R$ 2.853,45
Fonte: Dados secundários, 2018.
No quadro 25, também foram considerados de FGTS sobre férias e Multa de FGTS
0,78% sobre o FGTS das Férias. Finalizando a tabelas de encargos, foi calculado 28,8% de
INSS/Terceiros/RAT sobre 13º Salário, Férias e 1/3 de Férias que correspondem a alíquota
direta de 5,60%.
Quadro 25 - Continuação da Folha de pagamento no Lucro Presumido.
Referência FGTS Multa Encargos Reflexos Total
1,56% 0,78% 5,60% -
Janeiro 2017 R$ 84,30 R$ 42,15 R$ 302,63 R$ 3.871,93
Fevereiro 2017 R$ 115,68 R$ 57,84 R$ 415,26 R$ 5.243,20
Março 2017 R$ 103,88 R$ 51,94 R$ 372,91 R$ 4.727,63
Abril 2017 R$ 137,03 R$ 68,52 R$ 491,91 R$ 6.176,41
Maio 2017 R$ 123,21 R$ 61,60 R$ 442,28 R$ 5.572,12
Junho 2017 R$ 121,66 R$ 60,83 R$ 436,72 R$ 5.504,51
Julho 2017 R$ 152,60 R$ 76,30 R$ 547,78 R$ 6.856,63
Agosto 2017 R$ 147,25 R$ 73,62 R$ 528,59 R$ 6.622,96
Setembro 2017 R$ 121,63 R$ 60,82 R$ 436,63 R$ 5.503,37
Outubro 2017 R$ 121,28 R$ 60,64 R$ 435,37 R$ 5.487,99
Novembro 2017 R$ 120,50 R$ 60,25 R$ 432,57 R$ 5.453,99
Dezembro 2017 R$ 102,85 R$ 51,43 R$ 369,22 R$ 4.682,68
Total R$ 1.451,88 R$ 725,94 R$ 5.211,88 R$ 65.703,42
Fonte: Dados secundários, 2018.
28
Outra diferença nesse regime é o ICMS. A sigla ICMS que significa, Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviço, que pertence ao Simples Nacional também, porém está
embutido junto com a guia para pagamento. No Lucro Presumido é emitida uma guia
separadamente contendo débito a pagar. No quadro 26, a simulação do ano de 2017, tendo
somente valor a débito, ou seja, a empresa possui compra e venda, onde calcula- se o imposto
creditado menos o imposto debitado tendo um valor no final a pagar.
Quadro 26 – ICMS no Lucro Presumido 2017.
ICMS 2017
ENTRADAS SAÍDAS
Mês de
Apuração
Base de
Cálculo
Imposto
Creditado
Base de
Cálculo
Imposto
Debitado
Valor a
Débito
Janeiro 2017 R$ 2.825,00 480,25 R$ 4.125,00 701,25 R$ 221,00
Fevereiro 2017 R$ 1.950,00 331,50 R$ 2.713,00 461,21 R$ 129,71
Março 2017 R$ 3.200,00 544,00 R$ 3.690,00 627,30 R$ 83,30
Abril 2017 R$ 2.450,00 416,50 R$ 4.521,00 768,57 R$ 352,07
Maio 2017 R$ 3.500,00 595,00 R$ 4.852,00 824,84 R$ 229,84
Junho 2017 R$ 2.510,00 426,70 R$ 4.301,00 731,17 R$ 304,47
Julho 2017 R$ 3.600,00 612,00 R$ 4.101,00 697,17 R$ 85,17
Agosto 2017 R$ 3.200,00 544,00 R$ 4.602,00 782,34 R$ 238,34
Setembro 2017 R$ 3.100,00 527,00 R$ 4.892,00 831,64 R$ 304,64
Outubro 2017 R$ 3.150,00 535,50 R$ 4.210,00 715,70 R$ 180,20
Novembro 2017 R$ 3.201,00 544,17 R$ 4.963,00 843,71 R$ 299,54
Dezembro 2017 R$ 3.300,00 561,00 R$ 5.102,00 867,34 R$ 306,34
Total R$ 35.986,00 6.117,62 R$ 52.072,00 8.852,24 R$ 2.734,62
Fonte: Dados secundários, 2018.
Disposto no quadro 27, o faturamento da empresa no ano de 2018, incluindo os dois
ramos de atividade de tributação. Os meses de setembro a dezembro é determinado através de
uma projeção.
Quadro 27 – Empresa no Lucro Presumido em 2018.
Presumido
Referência Faturamento da Empresa Comércio Serviço
Janeiro/18 R$ 25.913,51 R$ 10.708,97 R$ 15.204,54
Fevereiro/18 R$ 14.922,90 R$ 3.633,00 R$ 11.289,90
Março/18 R$ 21.029,71 - R$ 21.029,71
Abril/18 R$ 17.997,82 R$ 5.425,75 R$ 12.572,07
Maio/18 R$ 52.410,85 R$ 34.404,18 R$ 18.006,67
Junho/18 R$ 45.751,22 R$ 7.333,89 R$ 38.417,33
Julho/18 R$ 68.641,47 R$ 45.563,14 R$ 23.078,33
Agosto/18 R$ 53.796,38 R$ 28.134,97 R$ 25.661,41
Setembro/18 R$ 61.580,00 R$ 41.523,57 R$ 20.056,43
29
Outubro/18 R$ 55.500,00 R$ 35.563,14 R$ 19.936,86
Novembro/18 R$ 69.500,00 R$ 46.538,77 R$ 22.961,23
Dezembro/18 R$ 47.850,00 R$ 25.658,00 R$ 22.192,00
Total R$ 534.893,86 R$ 284.487,38 R$ 250.406,48
Fonte: Dados secundários, 2018.
As alíquotas presente no Lucro Presumido 2018 são respectivamente o PIS 0,65%,
COFINS 3% ambos calculados mensalmente sobre o faturamento da empresa.
Quadro 28 – Empresa no Lucro Presumido 2018.
Referência Lucro Presumido
PIS 0,65% COFINS 3%
Janeiro 2018 R$ 168,44 R$ 777,41
Fevereiro 2018 R$ 97,00 R$ 447,69
Março 2018 R$ 136,69 R$ 630,89
Abril 2018 R$ 116,99 R$ 539,93
Maio 2018 R$ 340,67 R$ 1.572,33
Junho 2018 R$ 297,38 R$ 1.372,54
Julho 2018 R$ 446,17 R$ 2.059,24
Agosto 2018 R$ 349,68 R$ 1.613,89
Setembro 2018 R$ 400,27 R$ 1.847,40
Outubro 2018 R$ 360,75 R$ 1.665,00
Novembro 2018 R$ 451,75 R$ 2.085,00
Dezembro 2018 R$ 311,03 R$ 1.435,50
Total 2018 R$ 3.476,82 R$ 16.046,82
Fonte: Dados secundários, 2018.
Trimestralmente são apurados o IRPJ e o CSLL. O IRPJ tem como alíquota sobre os
serviços 4,80% e sobre comércio 1,20%. Se o valor do faturamento trimestral passar o valor
de R$ 60.000,00 deverá ser calculado sobre o excedente o adicional de 10%. O CSLL sobre
os serviços a alíquota é 2,88% e sobre comércio 1,08% e o ISS 3% é mensalmente. Ambos
calculados sobre o faturamento da organização. Os meses de setembro e a dezembro foi
determinado através de uma projeção com os meses já existentes.
Quadro 29 – Continuação da empresa no Lucro Presumido.
Referência IRPJ CSLL ISS 3% Tributo
Janeiro 2018 R$ - R$ - R$ 456,14 R$ 1.401,99
Fevereiro 2018 R$ - R$ - R$ 338,70 R$ 883,39
Março 2018 R$ 2.453,26 R$ 1.523,59 R$ 630,89 R$ 5.375,32
Abril 2018 R$ - R$ - R$ 377,16 R$ 1.034,08
Maio 2018 R$ - R$ - R$ 540,20 R$ 2.453,20
30
Junho 2018 R$ 3.877,78 R$ 2.496,46 R$ 1.152,52 R$ 9.196,68
Julho 2018 R$ - R$ - R$ 692,35 R$ 3.197,76
Agosto 2018 R$ - R$ - R$ 769,84 R$ 2.733,41
Setembro 2018 R$ 4.684,88 R$ 3.225,72 R$ 601,69 R$ 10.759,96
Outubro 2018 R$ - R$ - R$ 598,11 R$ 2.623,86
Novembro 2018 R$ - R$ - R$ 688,84 R$ 3.225,59
Dezembro 2018 R$ 4.417,44 R$ 3.038,40 R$ 665,76 R$ 9.868,13
Total 2018 R$ 15.433,36 R$ 10.284,17 R$ 7.512,20 R$ 52.753,37
Fonte: Dados secundários, 2018.
Nesse regime existe a parte patronal que é o INSS 20% sobre a remuneração de todos
empregados e empregadores. O RAT 3% é determinado através do CNAE da empresa. O
terceiros é 5,80%, os dois é sobre a remuneração dos empregados.
Quadro 30 – Folha de pagamento no Lucro Presumido.
Referência Salários
Empregados
Salário
Empregador INSS RAT Terceiros
20% 3% 5,80%
Janeiro 2018 R$ 6.618,64 R$ 954,00 R$ 1.514,53 R$ 198,56 R$ 383,88
Fevereiro 2018 R$ 6.528,09 R$ 954,00 R$ 1.496,42 R$ 195,84 R$ 378,63
Março 2018 R$ 7.553,21 R$ 954,00 R$ 1.701,44 R$ 226,60 R$ 438,09
Abril 2018 R$ 7.874,73 R$ 954,00 R$ 1.765,75 R$ 236,24 R$ 456,73
Maio 2018 R$ 7.896,59 R$ 954,00 R$ 1.770,12 R$ 236,90 R$ 458,00
Junho 2018 R$ 7.838,09 R$ 954,00 R$ 1.758,42 R$ 235,14 R$ 454,61
Julho 2018 R$ 9.015,61 R$ 954,00 R$ 1.993,92 R$ 270,47 R$ 522,91
Agosto 2018 R$ 9.879,78 R$ 954,00 R$ 2.166,76 R$ 296,39 R$ 573,03
Setembro 2018 R$ 9.859,10 R$ 954,00 R$ 2.162,62 R$ 295,77 R$ 571,83
Outubro 2018 R$ 9.859,10 R$ 954,00 R$ 2.162,62 R$ 295,77 R$ 571,83
Novembro 2018 R$ 9.859,10 R$ 954,00 R$ 2.162,62 R$ 295,77 R$ 571,83
Dezembro 2018 R$ 9.859,10 R$ 954,00 R$ 2.162,62 R$ 295,77 R$ 571,83
Total R$ 102.641,14 R$ 11.448,00 R$ 22.817,83 R$ 3.079,23 R$ 5.953,19
Fonte: Dados secundários, 2018.
No quadro 31, será evidenciada a parte de FGTS, Multa FGTS, 13º salário, Férias e
1/3 férias sobre o valor total da remuneração de todos os empregados, calculado igual ao
regime do Simples Nacional. O FGTS incide sobre 8% do valor do salário de cada um dos
empregados, a multa de 50% FGTS é a multa rescisória quando acontece demissão por parte
da empresa, o décimo terceiro incide 8,33% por mês para cada mês trabalhado de todos os
empregados, e por último as férias que incide 8,33% por mês e 2,78% referente um 1/3 de
férias para todos os empregados.
31
Quadro 31 – Continuação da folha de pagamento no Lucro Presumido.
Referência FGTS Multa
FGTS 13 salário Férias 1/3 Férias
8% 50% 8,33% 8,33% 2,78%
Janeiro 2018 R$ 529,49 R$ 264,75 R$ 551,33 R$ 551,33 R$ 184,00
Fevereiro 2018 R$ 522,25 R$ 261,12 R$ 543,79 R$ 543,79 R$ 181,48
Março 2018 R$ 604,26 R$ 302,13 R$ 629,18 R$ 629,18 R$ 209,98
Abril 2018 R$ 629,98 R$ 314,99 R$ 655,97 R$ 655,97 R$ 218,92
Maio 2018 R$ 631,73 R$ 315,86 R$ 657,79 R$ 657,79 R$ 219,53
Junho 2018 R$ 627,05 R$ 313,52 R$ 652,91 R$ 652,91 R$ 217,90
Julho 2018 R$ 721,25 R$ 360,62 R$ 751,00 R$ 751,00 R$ 250,63
Agosto 2018 R$ 790,38 R$ 395,19 R$ 822,99 R$ 822,99 R$ 274,66
Setembro 2018 R$ 788,73 R$ 394,36 R$ 821,26 R$ 821,26 R$ 274,08
Outubro 2018 R$ 788,73 R$ 394,36 R$ 821,26 R$ 821,26 R$ 274,08
Novembro 2018 R$ 788,73 R$ 394,36 R$ 821,26 R$ 821,26 R$ 274,08
Dezembro 2018 R$ 788,73 R$ 394,36 R$ 821,26 R$ 821,26 R$ 274,08
Total R$ 8.211,37 R$ 4.105,62 R$ 8.550,09 R$ 8.550,09 R$ 2.853,45
Fonte: Dados secundários, 2018.
No quadro 32, também foram considerados de FGTS sobre férias e Multa de FGTS
0,78% sobre o FGTS das Férias. Finalizando a tabelas de encargos, foi calculado 28,8% de
INSS/Terceiros/RAT sobre 13º Salário, Férias e 1/3 de Férias que correspondem a alíquota
direta de 5,60%.
Quadro 32 - Continuação da folha de pagamento no Lucro Presumido.
Referência FGTS Multa Encargos Reflexo Total
1,56% 0,78% 5,60% -
Janeiro 2018 R$ 103,25 R$ 51,63 R$ 370,64 R$ 4.703,39
Fevereiro 2018 R$ 101,84 R$ 50,92 R$ 365,57 R$ 4.641,65
Março 2018 R$ 117,83 R$ 58,92 R$ 422,98 R$ 5.340,58
Abril 2018 R$ 122,85 R$ 61,42 R$ 440,98 R$ 5.559,79
Maio 2018 R$ 123,19 R$ 61,59 R$ 442,21 R$ 5.574,70
Junho 2018 R$ 122,27 R$ 61,14 R$ 438,93 R$ 5.534,81
Julho 2018 R$ 140,64 R$ 70,32 R$ 504,87 R$ 6.337,64
Agosto 2018 R$ 154,12 R$ 77,06 R$ 553,27 R$ 6.926,83
Setembro 2018 R$ 153,80 R$ 76,90 R$ 552,11 R$ 6.912,73
Outubro 2018 R$ 153,80 R$ 76,90 R$ 552,11 R$ 6.912,73
Novembro 2018 R$ 153,80 R$ 76,90 R$ 552,11 R$ 6.912,73
Dezembro 2018 R$ 153,80 R$ 76,90 R$ 552,11 R$ 6.912,73
Total R$ 1.601,22 R$ 800,61 R$ 5.747,96 R$ 72.720,33
Fonte: Dados secundários, 2018.
32
O ICMS é a grande diferença para o Simples Nacional. O cálculo da guia é
demostrado no quadro 33, através da base de cálculo de entrada e saída, obtendo imposto
creditado e imposto debitado, a diferença desse imposto irá determinar o que a empresa
dispõe. Na parte das notas de saída, ela venda também sem substituição tributária. A empresa
ABC possui somente valor a débito, ou seja, a empresa possui compra e venda, onde calcula-
se o imposto creditado menos o imposto debitado, tendo um valor no final a pagar.
Quadro 33 – ICMS no Lucro Presumido 2018.
ICMS 2018
ENTRADAS SAÍDAS
Mês de
Apuração
Base de
Cálculo
Imposto
Creditado
Base de
Cálculo
Imposto
Debitado
Valor a
Débito
Janeiro 2018 R$ 3.825,16 650,38 R$ 4.400,00 748,00 R$ 97,62
Fevereiro 2018 R$ 2.609,02 443,58 R$ 2.691,00 457,47 R$ 13,89
Março 2018 R$ 3.433,14 583,73 R$ 3.560,00 605,20 R$ 21,47
Abril 2018 R$ 2.737,35 465,4 R$ 4.200,00 714,00 R$ 248,60
Maio 2018 R$ 3.776,81 642,12 R$ 4.500,00 765,00 R$ 122,88
Junho 2018 R$ 2.730,62 464,27 R$ 4.352,00 739,84 R$ 275,57
Julho 2018 R$ 3.609,79 613,72 R$ 3.800,00 646,00 R$ 32,28
Agosto 2018 R$ 3.762,05 639,58 R$ 4.879,00 829,43 R$ 189,85
Setembro 2018 R$ 3.310,49 562,85 R$ 4.312,00 733,04 R$ 170,19
Outubro 2018 R$ 3.246,16 551,91 R$ 4.567,00 776,39 R$ 224,48
Novembro 2018 R$ 3.325,80 565,45 R$ 4.390,00 746,30 R$ 180,85
Dezembro 2018 R$ 3.312,38 563,16 R$ 5.342,00 908,14 R$ 344,98
Total R$ 39.678,77 6746,15 R$ 50.993,00 8.668,81 R$ 1.922,66
Fonte: Dados secundários, 2018.
4.2.3 Simples Nacional x Lucro Presumido
O quadro 34 mostra uma breve comparação dos dois regimes de tributação no ano de
2017 e 2018. No ano de 2017, no qual a empresa pertencia ao Simples Nacional, a carga
tributária é 17,03% e no Lucro Presumido a carga tributária é 33,85%. Uma diferença notável
de um regime para o outro, sendo um valor corresponde a R$ 49.251,25. A grande diferença
são os encargos sociais que optando pelo Lucro Presumido a empresa tem obrigação de pagar,
sendo o INSS Patronal 20%, RAT 3% e Terceiros 5,8%, enquanto no simples nacional é
apenas repassado o INSS Retido descontado dos funcionários.
33
Quadro 34 – Resumo de Tributação em 2017
RESUMO TRIBUTAÇÃO
TRIBUTOS LUCRO SIMPLES
PRESUMIDO NACIONAL
IRPJ 9.205,74
CSLL 6.004,59
PIS 1.902,22
ISS 4.744,95
COFINS 8.779,50
ICMS 2.734,62
ENCARGOS 65.703,42 18.384,99
SIMPLES NACIONAL 31.438,80
TOTAL 99.075,04 49.823,79
FATURAMENTO 292.649,36 292.649,36
CARGA TRIBUTÁRIA 33,85% 17,03%
Fonte: Dados secundários, 2018.
O quadro 35, mostra o ano de 2018. A comparação do Simples Nacional contra o
Lucro Presumido é evidente a diferença entre ambos. Os tributos e encargos presentes no
Lucro Presumido resultam em uma carga tributária de 23,69% e por outro lado o Simples
Nacional obtém 12,93% de carga efetiva, obtendo uma diferença no total de R$ 57.530,50.
Quadro 35 – Resumo de Tributação em 2018.
RESUMO TRIBUTAÇÃO
TRIBUTOS LUCRO SIMPLES
PRESUMIDO NACIONAL
IRPJ 15.433,36
CSLL 10.284,17
PIS 3.476,82
ISS 7.512,20
COFINS 16.046,82
ICMS 1.922,66
ENCARGOS 72.020,33 34.672,18
SIMPLES NACIONAL 34.493,68
TOTAL 126.696,36 69.165,86
FATURAMENTO 534.893,86 534.893,86
CARGA TRIBUTÁRIA 23,69% 12,93%
Fonte: Dados secundários, 2018.
34
Assim, mesmo projetando receitas para o final de 2018, e após levantado os dados do
ano de 2017 e 2018 demonstra-se que o Simples Nacional é o regime mais vantajoso.
No presente trabalho não foram demonstrado os cálculos no Lucro Real, pois como
parte das receitas da empresa advêm da prestação de serviços com margem de lucro
significativo, o método de tributação onde o IR e CSLL incidem sobre o lucro líquido não se
torna viável.
4.3 VISÃO SISTÊMICA APLICADA AO CASO
A contabilidade está em constante mudança nesses últimos anos, tendo como
finalidade controlar o patrimônio de uma determinada empresa. O mercado deve receber as
informações cada vez mais detalhadas e hábeis para a tomada de decisões. Sendo o contador o
profissional fundamental na contribuição da gestão do negócio.
Percebe-se a relação do tema com a contabilidade uma vez que o planejamento
tributário auxilia na redução dos tributos e é um dos principais comentários na atualidade. No
Brasil a carga tributária é alta, e a redução no pagamento de tributos ajuda todos os
empresários, proporcionado menos gastos e possibilitando maiores possiblidades de
investimentos. Os tributos estão em constante atualização, pois as regras e leis sofrem
alterações contínuas, e o regime a ser tributado deve ser escolhido com cautela, evidenciando
para empresa menos gastos e maior lucratividade para organização.
Nesse contexto, explorou-se o tema planejamento tributário, demonstrando sua
evolução, com intuito de definir quais melhores estratégias e forma de tributação para a
entidade, de forma que as empresas paguem o mínimo de tributos dentro da legalidade.
Escolhendo a melhor forma de tributação, a empresa irá obter lucros futuros.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em virtude dos fatos mencionados no decorrer da pesquisa, o planejamento tributário
tornou-se uma ferramenta essencial no âmbito empresarial, entretanto, antes de qualquer ação
de planejamento relacionados a parte tributária, faz-se necessário o conhecimento dos
impostos que incidem sobre a atividade das instituições. Pode-se afirmar que o planejamento
tributário exige um amplo conhecimento com relação aos mais variados tipos de tributos
federais, estaduais e municipais, de acordo com o regime tributário da empresa.
35
Desta forma, é indispensável analisar de forma cautelosa o melhor regime tributário,
para que as empresas não tenham desembolsos desnecessários e prejuízos futuros.
Levando-se em considerações esses aspectos, o artigo teve como proposta geral
constatar qual a melhor forma de enquadramento tributário para a empresa ABC Funilaria e
Pintura Ltda. e contribuir com informações que auxiliem o planejamento tributário a fim de
proporcionar vantagens fiscais para a instituição.
O embasamento teórico desenvolvido nesse trabalho, apresentou aspectos relacionados
a contabilidade fiscal e tributária e alguns tipos de regimes tributários, com enfoque no Lucro
Presumido e o Simples Nacional, bem como alguns conceitos com relação ao planejamento
tributário.
A pesquisa objetivou-se a identificar o melhor enquadramento tributário para a
empresa ABC Funilaria e Pintura, visto que foi possível encontrar a resposta, através da
análise dos cálculos dos dois regimes de tributação. No Simples Nacional em 2017 a empresa
obteve carga tributária efetiva de 17,03% e no Lucro Presumido 33,85%, totalizando uma
diferença de R$ 49.251,25. No ano de 2018 a empresa resultou com uma carga tributária de
12,93% no Simples Nacional e 23,69% no Lucro Presumido totalizando uma diferença de
57.530,50. No ano de 2018, de setembro a dezembro foram projetadas as receitas com base no
faturamento dos oito primeiros meses. Mesmo após a projeção, para efeito de análise o
Simples Nacional é o mais benéfico para a empresa. Recomenda-se para o ano 2019, refazer
cálculo para obter melhor resultado da pesquisa.
Desta forma, o objetivo geral da pesquisa é de identificar qual o regime tributário entre
o Lucro Presumido e Simples Nacional é o mais rentável para a empresa ABC Funilaria e
Pintura Ltda. o qual foi atendido. A opção tributária mais viável para a empresa foi
identificada como o regime do Simples Nacional, pois existe uma considerável diferença de
valores quando relacionados os regimes de Lucro Presumido e Simples Nacional, quando
analisados anualmente. Entretanto, a empresa não possui disponibilidade para mudar seu
regime tributário. Atualmente a empresa se encontra no Lucro Presumido por conta da
exclusão e por não dispor de condições favoráveis para obter um parcelamento dos seus
débitos.
Este estudo auxilia a demonstrar ao empresário a necessidade de buscar fonte de
recursos, podendo ser até um financiamento bancário para quitar os débitos junto a fazenda, e
assim efetuar a opção do Simples Nacional para o ano de 2019, pois o déficit passa de
cinquenta mil ao ano devido a estar no Lucro Presumido, e sem dúvida voltando ao simples
36
essa diferença poderia ser usada até para pagamento de juros e da própria parcela de um
financiamento bancário.
Deste modo, o estudo tributário é utilizado como instrumento fiscal para auxiliar na
gestão da empresa, contribuindo para busca de sucesso no meio competitivo em que o
mercado se encontra. O contador é uma ferramenta importante nas empresas, cuja finalidade é
auxiliar nas tomadas de decisões. Por isso, cabe ao profissional estar sempre atualizado com a
legislação e as constantes mudanças que ocorrem a cada ano que passa, fornecendo desse
modo informações úteis não apenas sobre a empresa, mas também sobre o mercado onde ela
está inserida, contribuindo para o crescimento das mesmas.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Euridice S. Mamede; LINS, Luiz dos Santos; BORGES, Viviane Lima,
Contabilidade Tributária: um enfoque pratico nas áreas federal, estadual e municipal – São
Paulo: Atlas, 2013.
ANDRADE, Maria Margarida de Andrade, Introdução à Metodologia do Trabalho
Científico: elaboração de trabalhos de graduação – 10. Ed – São Paulo: Atlas, 2010.
ANDRADE, Euridice S. Mamede; LINS, Luiz dos Santos; BORGES, Viviane Lima,
Contabilidade Tributária: um enfoque pratico nas áreas federal, estadual e municipal – 2ed.
- São Paulo: Atlas, 2015.
BRASIL,1988. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988.
Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm >. Acesso
em: 26 Junho de 2018.
BRASIL, 2006. Lei complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Disponível em: <
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lc123_2006.htm Acesso em: 30 de Setembro de
2018.
BRASIL., 2012. Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012. Disponível em:
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucao-cgsn-98-2012.htm Acesso em: 27 de
Junho de 2018. BRASIL, 2013. Lei n º 12.814, de 16 de maio de 2013. Disponível em:<
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei-12814-2013.htm> Acesso em: 30 de Maio
2018.
BRASIL, 2016. Lei complementar 155, de 27-10-2016. Disponível em: <
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei-complementar-155-2016.htm Acesso em: 30
de Maio de 2018.
37
CHAVES, Francisco Coutinho, Planejamento Tributário na Prática: gestão tributária
aplicada – São Paulo: Atlas, 2008.
CRESWELL, John W. Projeto de Pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto;
tradução Luciana de Oliveira Rocha. – 2 ed. – Porto Alegre: Artmed, 2007.
CONTABILIZEI, Anexo III do Simples Nacional. Disponível em:
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/anexo-3-simples-nacional/ Acesso em:
29 de Agosto de 2018.
CONTABILIZEI, Anexo I do Simples Nacional. Disponível em:
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/anexo-1-simples-nacional/ Acesso em: 29 de
Agosto de 2018.
ECONET EDITORA, disponível em:
http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-11/boletim-
16/irpj_percentuais_presuncao_irpj_csll.php Acesso em: 27 de Junho de 2018.
FABRETTI, Láudio Camargo, Contabilidade Tributária e Societária para advogados –
2ed. – São Paulo: Atlas, 2008.
FABRETTI, Láudio Camargo, Contabilidade Tributária – 14.ed – São Paulo: Atlas,2014.
FABRETTI, Láudio Camargo, Contabilidade Tributária – 15.ed – São Paulo: Atlas,2015.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria, Técnicas de Pesquisa:
planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração,
análise interpretação de dados – 7. Ed – 8. Reimpr. – São Paulo: Atlas, 2015.
MEZAROBA, Orides. MONTEIRO, Claudia Servilha. Manual de Metodologia da Pesquisa
no Direito. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MODELO DE DAS SIMPLES NACIONAL. Disponível em:
https://codigosdebarrasbrasil.com.br/simples-nacional-o-que-e-e-como-fazer-para-sua-
empresa/ Acesso em: 27 de Maio de 2018.
OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade tributária: 4ª Edição. Revista e atualizada
conforme Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009– São Paulo: Saraiva, 2013.
OLIVEIRA, Luis Martins; CHIEREGATO, Renato; PEREZ JUNIOR, José Hernandez;
GOMES, Marliete Bezerra, Manual de Contabilidade Tributária: 3ª Edição - São Paulo:
Altas, 2004.
PRÁTICA CONTÁBIL, consulta de códigos da receita DARF. Disponível em:
http://www.praticacontabil.com.br/contabil/cod_darf.htm Acesso em: 27 de Maio 2018.
RECEITA FEDERAL, Instrução Normativa RBB Nº 1599/2015. Disponível em:
HTTP://NORMAS.RECEITA.FAZENDA.GOV.BR/SIJUT2CONSULTA/LINK.ACTION?I
DATO=70249 Acesso em: 27 de Maio de 2018.
38
RECEITA FEDERAL, Instrução Normativa RFB n° 1.252/2012. Disponível em:
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=37466
Acesso em 27 de Maio de 2018.
RECEITA FEDERAL, Instrução Normativa RFB n° 1.420/2013. Disponível em:
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=48709&visao=anotado
Acesso em 27 de Maio de 2018.
RECEITA FEDERAL, Instrução Normativa RFB n° 1.422/2013. Disponível em:
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=48711
Acesso em 28 de Maio 2018.
RECEITA FEDERAL, A Instrução Normativa SRF 765/2007. Disponível em:
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=15713
Acesso em: 28 de Maio 2018.
RECEITA FEDERAL, Simples Nacional. Disponível em:
http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Documentos/Pagina.aspx?id=3 Acesso
em: 30 Junho de 2018.
RECEITA FEDERAL, EFD Contribuições. Disponível em:
http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/284 Acesso em: 27 de Maio de 2018.
RECEITA FEDERAL, EFD ICMS/IPI. Disponível em:
http://sped.rfb.gov.br/pastalegislacao/show/518 Acesso em: 27 de Outubro de 2018.
RECEITA FEDERAL, DCTF. Disponível em:
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=70249 Acesso em: 20
de Setembro de 2018.
REZENDE, Amaury José; PEREIRA, Carlos Alberto; ALENCAR, Roberta Carvalho,
Contabilidade Tributária: entendendo a lógica dos tributos e seus reflexos sobre resultados
das empresas – São Paulo: Atlas, 2010.
RIBEIRO, Osni Moura; PINTO, Mauro Aparecido, Introdução a Contabilidade
Tributária: 2ª Edição – São Paulo: Saraiva, 2014.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ed. São Paul:
Cortez, 2008.
SCI SISTEMAS, Consulta de fornecedores e clientes. Acesso em: 25 de Maio de 2018.
SEF, 2012. Secretária do Estado da Fazenda. Portaria SEF Nº 153/2012. Disponível em:
http://legislacao.sef.sc.gov.br/legtrib_internet/html/portarias/2012/port_12_153.htm Acesso
em: 25 de Maio de 2018.
39
SICALC, modelo de DARF. Disponível em
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATSPO/SicalcWeb/default.asp?TipTributo=2&
FormaPagto=1 Acesso em: 27 de Maio de 2018.
SIMPLES NACIONAL, Perguntas e Respostas Simples Nacional. Disponível em:
http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Arquivos/manual/PerguntaoSN.pdf
Acesso em: 30 de Setembro de 2018.
YOUNG, Lúcia Helena Briski Planejamento Tributário: fusão, cisão e incorporação – 8.ed
– Curitiba: Juruá, 2014.
top related