fim de semana artesp - edição 43
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EDIÇÃO 43 – 05 DE FEVEREIRO DE 2016
ASSESSORIA DE IMPRENSA
RAMAL 2105
01.02.2016
Cortes em obras de infraestrutura chegarão a 11% em
2016
O governo federal deve reduzir
em 11,8% os recursos para
investimentos em infraestrutura
de transporte neste ano, prevê
estudo da Confederação Nacional
do Transporte (CNT). O Projeto
de Lei Orçamentária (PLOA) tem
alocados R$ 12,3 bilhões para o
setor. Os cortes orçamentários
foram definidos para o reajuste
fiscal.
“A decisão do governo federal de
reduzir o ritmo de investimento
para reequilibrar suas contas e, assim, promover o ajuste fiscal necessário é um
obstáculo à adequação e ao aumento da capacidade da infraestrutura de
transporte nacional, já considerada precária pelos transportadores”, destaca a
Confederação Nacional do Transporte.
A entidade alerta que a redução de investimentos vai prejudicar obras em
andamento e vai representar um retrocesso no setor logístico com o travamento
de outros projetos considerados fundamentais para dinamizar a atividade de
transporte no Brasil. De acordo com a CNT, existe o risco de a redução de verbas
contribuir para a aceleração do desgaste da infraestrutura instalada por conta da
falta de recursos para promover sua manutenção.
O estudo também faz um balanço dos principais desafios que serão enfrentados
pelo setor neste ano. Entre eles, o aumento no preço dos combustíveis,
impulsionado pela crise econômica e a redução na demanda, além da alta do
dólar. “Tendo o transporte uma função meio na viabilização das transações de
qualquer natureza, resultados negativos na esfera econômica impactam
fortemente a demanda e, consequentemente, o desempenho do setor”, diz o
boletim.
Para a CNT, governo e setor devem se posicionar para minimizar os efeitos
negativos deste conjunto. “Ações que promovam a eficiência e a produtividade
são fundamentais para que o setor atravesse esse momento de crise econômica e,
da mesma forma, ajudem a transformar e dinamizar o setor de transporte e
logística do país”, conclui o informativo.
29.01.2016
Aumento da tarifa de pedágio na BR-050 é suspenso a
pedido do MPF/MG
O Ministério Público Federal (MPF) obteve decisão judicial suspendendo o
aumento da tarifa básica de pedágio autorizado pela Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT) para o trecho da BR-050 compreendido entre
Uberlândia/MG e a divisa dos estados de Minas Gerais e Goiás. Nesta terça-feira
(2) o pedágio foi reduzido para R$ 3,00 e R$ 3,90 nas duas praças de
Araguari(MG), as demais mantiveram os mesmos valores.)
A BR-050 é administrada atualmente pela Concessionária de Rodovias Minas
Gerais Goiás [MGO Rodovias]. No início deste mês, a ANTT autorizou, por meio da
Resolução 4988/2016, reajuste no valor das tarifas de pedágio cobradas nas duas
praças existentes nesse trecho da BR-050.
O aumento, que atendeu pedido feito pela concessionária e passou a vigorar no
dia 16 de janeiro, foi de 32,89%, portanto, bem acima da inflação, que fechou
2015 em 10,67%.
Para o MPF, tal reajuste é “injustificável”, em especial porque não se baseou em
nenhum estudo contábil que possa validar o percentual sugerido pela
concessionária e acatado pela ANTT.
“Mais grave ainda é que a cobrança do pedágio é feita em um trecho onde não foi
realizado qualquer investimento pela concessionária além da construção das duas
praças de pedágio”, afirma o procurador da República Cléber Eustáquio Neves,
autor da ação.
Segundo o procurador, “esse segmento da BR-050 não possui nenhuma
sinalização e boa parte de sua cobertura asfáltica encontra-se em péssimas
condições de trafegabilidade, com inúmeras deformações e buracos”.
A explicação dada pela MGO Rodovias é a de que o trecho ainda se encontra sob
supervisão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), ao
qual caberia a realização das obras de manutenção e a sinalização.
O Dnit, por sua vez, afirma que não existe previsão orçamentária para a
realização de obras no local.
“O que se vê, portanto, é que a concessionária, autorizada pela ANTT, iniciou a
cobrança de tarifa na BR-050 sem oferecer nenhuma contraprestação aos
usuários. A empresa não se dignou a sinalizar a rodovia, nem adotou qualquer
medida de manutenção e conservação do pavimento, contrariando um conceito
básico do Direito Tributário, segundo o qual a cobrança da tarifa exige uma
contraprestação para o usuário”, explica Cléber Neves.
A empresa alega que o contrato de concessão prevê o reequilíbrio tarifário e que
ela teria sofrido perdas a partir de uma mudança introduzida pela Lei dos
Caminhoneiros [Lei 13.103/2015], que isentou do pagamento de pedágio os
veículos de carga que trafegarem vazios com os eixos suspensos.Mas, para o
juízo da 3ª Vara Federal de Uberlândia, a afirmação não se sustenta, porque não
existem dados que justifiquem tais premissas. E sem esses dados, é preciso levar
em conta “o risco do negócio”, ou seja, deve-se considerar que a redução da
arrecadação do pedágio possa ter origem na diminuição do tráfego de cargas
decorrente da crise econômica, “sem qualquer correlação específica com o
advento da inovação legislativa”.
O magistrado também lembrou que se o Dnit ainda não entregou à concessionária
aquele segmento da rodovia, tais trechos “não são objeto de manutenção pela
concessionária , diminuindo seus custos, fato igualmente ignorado na planilha de
reajuste”.
Ao deferir o pedido de liminar, o juízo federal ainda afirmou que a manutenção
do reajuste trará “evidente prejuízo irrecuperável aos usuários da rodovia, diante
da impossibilidade de reversão dos valores pagos. Por outro lado, subsequente
decisão favorável às requeridas poderá viabilizar posterior cobrança”, não
trazendo qualquer prejuízo à concessionária.
02.02.2016
Pesquisa revela que no Brasil 80% dos motoristas usam o
celular ao volante
Uma pesquisa feita pelo Hospital Samaritano, de São Paulo, apontou que 80% dos
motoristas admitem que fazem uso do celular ao dirigir. Deste total, 42%
confirmam que enviam mensagens de texto ao volante, enquanto outros 8%
afirmam que não mudariam de comportamento mesmo sabendo das
consequências. A pesquisa foi realizada com 4,1 mil pessoas. Dirigir usando o
celular é uma infração considerada média, com multa de R$ 85,13 e o acréscimo
de 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O desvio do foco para o celular representa várias ações sendo realizadas ao
mesmo tempo, explica Renato Anghinah, coordenador do Núcleo de Neurologia do
Hospital Samaritano. “Eu estou olhando para o celular, eu estou lendo no celular e
vou digitar, eu estou fazendo várias ações. A última coisa que eu vou pensar é no
trajeto que eu estava executando”, diz o especialista, em entrevista ao jornal
“Gazeta do Povo”.
Estudos apontam que uma troca rápida de mensagens, por exemplo, tira 23
segundos da atenção no trânsito. O tempo é suficiente para que um carro a 60
km/h rode 380 metros sem que o motorista olhe para o trânsito em volta - é o
equivalente a três campos de futebol.
Para André Pedrinelli, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, dois
segundos de distração para digitar uma letra no celular são suficientes para
causar um acidente. “Acidente que pode até provocar a morte de alguém”, adverte
Pedrinelli.
01.02.2016
SP: Presidente da União Nacional dos Caminhoneiros filia-
se ao PTB
O PTB de São Paulo recebeu
em seus quadros um reforço
esta semana. Trata-se da
filiação de um dos maiores
líderes do setor de transportes
autônomos do país: José
Araújo da Silva, o China da
Silva, como é conhecido o
presidente da União Nacional
dos Caminhoneiros (Unicam) e
da Federação de Transportes
Autônomos de Cargas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país (Forte). As
entidades têm, juntas, cerca de dois milhões de profissionais filiados e atua para
a unir e buscar a valorização da categoria que contribui para o progresso de todo
o Brasil.
O ato de filiação do líder do setor de caminhões foi durante encontro com o
deputado estadual Campos Machado, presidente do PTB de São Paulo e secretário-
geral do partido. Campos Machado e China da Silva trataram de assuntos
relacionados à categoria em todo o país e discutiram estratégias políticas para
ajudar o setor a enfrentar a crise que o Brasil atravessa.
O convite para filiar-se ao PTB foi aceito pelo líder caminhoneiro, que reconheceu
a história e o respeito do PTB diante das conquistas para os trabalhadores nestes
70 anos de existência do partido, fundado por Getúlio Vargas.
No encontro, China da Silva manifestou intenção de postular uma vaga na Câmara
dos Deputados, em 2018, pelo PTB paulista. Campos Machado, por sua vez, disse
que “a chegada deste grande líder sindical reforça ainda mais os vínculos do PTB
com os trabalhadores e nos enche de orgulho sua filiação e seu reconhecimento
de que nós somos o verdadeiro partido que consolidou todas as conquistas
trabalhistas no país”.
O líder dos caminhoneiros disse a Campos Machado que vai dar início a uma
grande campanha de filiação entre a categoria em todos os estados da Federação,
visando o fortalecimento do PTB nas eleições municipais de 2016 e também nas
eleições de 2018.
29.01.2016
A espetacular impressora de pavimentos
E não é de hoje que as inovadoras impressoras 3D vem causando um grande
impacto em nosso cotidiano. Por si mesmas trazem a eficiência, a alta
produtividade e o baixo custo. Algo que realmente impressiona a todos.
O engenhoso equipamento da vez, é a “RPS6 RoadPrinter” responsável pelo
assentamento de pavimentos. Desenvolvida pela empresa européia Road Paving
Systems essa máquina esta ligada com a ampla agilidade e o fácil manuseio, o que
a torna cada dia mais atrativa aos olhos de grandes empresas.
De acordo com a RPS, essa máquina é divisível em 4, 5 e 6 metros. A mesma é
capaz de pavimentar aproximadamente duas faixas de rolamento de rodovias
brasileiras com blocos sextavados de diferentes formas, cerâmicas ou até mesmo
pedras. Embora a sua locomoção seja motorizada, o processo ao todo é
abastecido com a matéria prima pelos próprios operadores, facilitando a sua
precisão.
A RPS6 RoadPrinter tem uma capacidade de execução de aproximadamente 4
metros por minuto. Por intermédio da GSX Máquinas tem chegado ao Brasil para
inovação do mercado.
31.01.2016
BNDEs aprova, mas demora para liberar recursos para
concessionárias de rodovias
A não liberação de parte do empréstimo-ponte de R$ 1.408 bilhão pelo Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES para a Concessionária
Rota do Oeste S.A., subsidiária da Odebrecht Transport, pode paralisar as obras
de duplicação da BR-163 que vai da divisa com o Mato Grosso do Sul até Sinop,
trecho de 822,8 km. A assessoria de imprensa do BNDES informou estar
ultimando os processos para aprovar o quanto antes os financiamentos de longo
prazo das rodovias licitadas em 2013, mas não estipulou data para as referidas
liberações da Concessionária Rota do Oeste. Além da Rota do Oeste, outras duas
gigantes do setor, Triunfo e Invepar, também tiveram empréstimos aprovados,
mas não liberados.
As três concessionárias são responsáveis por mais de 3 mil km de rodovias
federais. Pelo contratado, a Concessionária Rota do Oeste estaria apta a partir da
execução de 10% do total de quilômetros a cobrar pedágio, o que gerou várias
ações judiciais, por parte do senador José Medeiros, líder do PPS que inclusive
formalizou reclamação ao Procon alegando a qualidade das obras para o
pagamento do pedágio e do deputado estadual Max Russi (PSB-MT) que deseja a
suspensão de qualquer cobrança enquanto as obras não estiverem com um
mínimo de 50% concluído.
A grande celeuma, segundo a própria concessionária relatou em audiências
públicas, se deve ao fato de que parte dos 822,8 km seria de obras de obrigação
do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – Dnit realizar como
o trecho entre Rondonópolis e Posto Gil, só que a crise financeira levou o órgão
federal a abrir mão dessas obras e repassar as mesmas para a Concessionária Rota
do Oeste. O assunto não é novo, tanto que os senadores por Mato Grosso, Blairo
Maggi (PMDB) e José Medeiros (PPS) já cobraram providências para a liberação do
empréstimo-ponte por causa da importância das obras para o escoamento da
safra agrícola e pelo não encarecimento do frete.
Já o vice-líder do Governo e presidente da Frente Parlamentar de Logística,
senador Wellington Fagundes (PR), agendou uma audiência pública para debater a
questão em fevereiro, sob pena das obras paralisarem. Informativo do Sindicato
da Construção Pesada alertou para o fato do BNDES não liberar o empréstimo-
ponte para Mato Grosso, estimado em R$ 762 milhões, que deveria ter acontecido
em 2015. Aprovado em 2014, o empréstimo-ponte asseguraria os investimentos
iniciais enquanto não se concretizasse a operação maior, que subsidiaria os
valores necessários para a execução das obras que podem ser maiores se ficar
também com a Concessionária Rota do Oeste o novo trecho entre Sinop até
Miritituba (PA).
Com 70% pavimentado é considerado pelo setor produtivo como a segunda maior
rota para escoamento da safra de grãos, com 976 quilômetros.
01.02.2016
Rodovias concessionadas registram redução de mais 50%
em número de acidentes em 2015
Fechar o ano com indicadores positivos
relacionados à segurança viária é o foco das
concessionárias de rodovias em todo o país. A
Região Metropolitana do Recife (RMR) possui
duas rodovias concessionadas, a Rota do
Atlântico, em Suape, e a Rota dos Coqueiros, no
Paiva, que comemoram a diminuição no número
de acidentes nas estradas em 2015.
A Concessionária Rota do Atlântico registrou
uma redução de acidentes de 55% em relação a 2014, ou seja, uma queda de 223
em 2014 para 99 no ano passado. Importante destacar que ao longo de dois anos
de operação, não houve acidente com vítima fatal na Rota do Atlântico. “Nosso
foco é garantir uma viagem segura para quem seguir pela via expressa,
proporcionando também a agilidade e conforto durante o percurso”, explica o
presidente da Concessionária Rota do Atlântico, Elias Lages. Os indicadores de
segurança foram divulgados esta semana pela concessionária formada pela
Odebrecht Transport e Invepar, responsável pela administração de 44
quilômetros de vias, compostas pela PE-009, VPE-052 e VPE-034.
Além de contribuírem com esses índices positivos, os investimentos em
sinalização, manutenção e monitoramento viário garantiram à Rota do Atlântico
conceito ótimo em todos os quesitos (pavimento, sinalização, geometria da via e
condições gerais) avaliados na última pesquisa da Confederação Nacional dos
Transportes (CNT).
A segurança viária também tem se destacado na Concessionária Rota dos
Coqueiros, gerida pelas empresas Odebrecht Rodovias e o Grupo Cornélio
Brennand, alcançando números importantes. A redução de acidentes na rodovia
em relação a 2014 chegou a 60% principalmente os ocasionados por saídas nas
rotatórias e as quedas de motos. Como a via tem um desenho sinuoso, era
comum as saídas e derrapagens, reduzidas drasticamente com a implantação de
radares e reforço na sinalização para redução de velocidade.
Em recente pesquisa de satisfação sobre a qualidade do sistema viário da Rota
dos Coqueiros, os usuários deram média espontânea de 8,4, e destacaram a
segurança viária e a sinalização horizontal da rodovia como excelentes. Quase a
totalidade dos entrevistados, se disse satisfeito ou muito satisfeito com a
rodovia. “Para a Rota dos Coqueiros, o resultado foi positivo por manter a
satisfação do usuário em relação aos serviços prestados pela Concessionária. Isso
reflete no conhecimento do condutor sobre os benefícios que a via concessionada
proporciona. A pesquisa mostra que as pessoas perceberam que a arrecadação do
pedágio é importante para a garantia do conforto, a rapidez e a segurança”,
explica Rafaela Elaine, gerente geral da Concessionária Rota dos Coqueiros.
Durante todo o ano de 2015 as duas concessionárias investiram em ações de
educação no trânsito, levando o motorista usuário a refletir sobre sua segurança e
dos demais usuários das duas rodovias. A Concessionária Rota do Atlântico
realiza ações educativas através de Programa Cidadania na Pista, com blitzes que
visam sensibilizar motoristas para evitar imprudências no trânsito, como excesso
de velocidade e consumo de álcool. Em 2015 mais de 800 motoristas foram
atendidos pelo programa. Já a Concessionária Rota dos Coqueiros, realizou ações
do seu Programa de Educação para o Trânsito (PET) por meio de duas edições do
Parada Legal, que oferece serviços de saúde, manutenção automotiva e educação
de trânsito atingindo os motoristas que trafegam na via. As crianças também
estão na atenção da concessionária como multiplicadores viários, que em 2015
realizou atividades voltadas para o público de 7 até 11 anos de idade, como o Por
Trás das Placas na feira do Detran-PE e em escolas do entorno e além da
concessão.
SERVIÇO DE AUXÍLIO AO USUÁRIO (SAU)
As duas concessionárias dispõem de Serviço de Auxílio ao Usuário 24 horas e
monitoramento por câmeras de alta resolução. O SAU da Rota do Atlântico pode
ser acionado pelo telefone gratuito: 0800.031.0009. O SAU funciona com suporte
de viaturas de inspeção de tráfego, guincho leve e pesado, ambulância com
resgatistas. A frota inclui, ainda, um caminhão-pipa de combate a incêndios,
equipes de limpeza e veículos para remoção de animais soltos na pista.
Com 44 câmeras espalhadas ao longo da via, a equipe do Centro de Controle
Operacional da Rota do Atlântico monitora todo o trecho, acionando apoio em
caso de emergência, como socorro médico ou mecânico, com o foco em garantir
uma viagem segura para quem seguir pela via expressa. Em 2015, a
Concessionária realizou 5,4 mil atendimentos ao usuário, sendo 1,8 mil veículos
guinchados e 110 resgates.
O Serviço de Auxílio ao Usuário (SAU) da Rota dos Coqueiros pode ser acionado
pelo telefone 0800.281.0281. O SAU dispõe de ambulância de resgate, viaturas de
inspeção de tráfego e guincho leve, em base operacional situada em Barra de
Jangada. Em média, são prestados 120 atendimentos por mês. O sistema viário
possui 21 câmeras de monitoramento distribuídas ao longo do seu traçado de 6,5
quilômetros, incluindo a ponte sobre o Rio Jaboatão e a via, observadas 24 horas
pelo Centro de Controle Operacional.
05.02.2016
Prefeitura de São Paulo retoma licitação de corredor que
foi suspensa por exigência do Ministério das Cidades
ADAMO BAZANI
A Prefeitura de São Paulo retomou a licitação para requalificação do segundo
trecho do corredor de ônibus na Estrada do M ‘Boi Mirim, na zona sul da capital
paulista, assim como para a revitalização da via, inclusive para carros.
O certame foi suspenso no final de janeiro por exigência do Ministério das
Cidades, conforme tinha noticiado o Blog Ponto de Ônibus com exclusividade. É
justamente esta pasta que é responsável pelo gerenciamento e liberação dos
recursos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento para a maior parte das
obras de mobilidade urbana.
A prefeitura conta com os recursos do PAC para requalificar este trecho do
corredor de ônibus.
Em outubro do de 2015, o TCU – Tribunal de Contas da União indicou suspeita de
sobrepreço neste segundo trecho de obra. De acordo com cálculos do TCU, o
sobrepreço seria de R$ 10 milhões 66 mil 400 e 62 centavos. A prefeitura já tinha
recebido R$ 33 milhões de repasse do Governo Federal.
Habitualmente, os pareceres do Tribunal de Contas da União são levados em
consideração pelo Congresso Nacional que vota favoravelmente ou não à
liberação de recursos por parte dos Ministérios ou da União.
O trecho que vai ser licitado é entre a Rua Ribeiralta e Avenida dos Funcionários
Públicos, na zona sul de São Paulo, que inclui a obra do corredor de ônibus, e tem
aproximadamente 5 quilômetros de extensão.
A retomada da licitação ocorre depois de ajustes no edital quanto às obras e
valores.
A obra deve ficar pronta em até 24 meses depois da contração que deve ocorrer
neste bimestre.
As propostas que antes deveriam ter sido entregues em 29 de janeiro agora
devem ser apresentadas em 19 de fevereiro, conforme comunicado da Sirub –
Secretaria de Infraestrutura Urbana ao qual o Blog Ponto de Ônibus teve acesso:
RDC PRESENCIAL Nº 010/15/SIURB PROCESSO Nº 2015-0.334.502-1 OBJETO:
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO E EXECU- ÇÃO DAS OBRAS DE
MELHORAMENTO E ALARGAMENTO DA ESTRADA M’BOI MIRIM, DESDE A RUA
RIBERALTA ATÉ A AVENIDA DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E IMPLANTAÇÃO DO
CORREDOR DE ÔNIBUS M’BOI MIRIM, INTEGRANTES DO PLANO MUNICPAL DE
MOBILIDADE URBANA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES. A Secretaria
Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, por intermédio da Comissão
Permanente de Licitação, comunica aos interessados na licitação em epígrafe, que
fica designada a data de 19 DE FEVEREIRO DE 2016, às 14h para prosseguimento
deste certame, no mesmo local anteriormente designado.
Nesta semana, o secretário de Infraestrutura Urbana e Obras, Roberto Garibe,
durante a entrega da requalificação do Corredor Inajar de Souza, disse que alguns
corredores teriam a licitação refeita, entre os quais este prolongamento do espaço
para ônibus na Estrada do M Boi Mirim.
Entre os outros corredores citados pelo secretário estão o corredor do Itaim
Paulista e trechos do corredor Radial Leste, todos barrados pelo TCU -Tribunal de
Contas da União ou pelo TCM -Tribunal de Contas do Município.
O secretário reafirmou que até o início de março devem ser entregues 33
quilômetros de corredores de ônibus, incluindo obras recentemente finalizadas.
Os corredores dentro desta estimativa são:
– Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, com 3,3 quilômetros de extensão e que
custou R$ 45 milhões com recursos do PAC – Concluído
– Corredor de ônibus Inajar de Souza, zona Norte, em janeiro (concluído no início
de fevereiro)
– Corredor de ônibus da M’Boi Mirim, na zona Sul, em janeiro (em execução)
– Binário Santo Amaro, zona Sul,em fevereiro. (em execução)
Somando esses corredores, São Paulo passa ter 63,3 quilômetros em obras. Os 33
quilômetros prometidos representam menos de um terço da meta de 173,4
quilômetros apresentada no primeiro trimestre da gestão de Fernando Haddad,
que contemplariam 23 corredores exclusivos para ônibus. O número é maior
ainda que os 150 quilômetros prometidos na campanha eleitoral de Haddad.
Mas esta meta mudou e o prefeito agora promete que não mais 150 quilômetros
de corredores sejam entregues, mas que 150 quilômetros de corredores de ônibus
estejam em obras.
01.02.2016
Justiça autoriza São Paulo a não exigir exame toxicológico
para motoristas profissionais
Estado obteve autorização prévia da Justiça para não implantar norma federal que
impõe teste nas categorias C, D e E
A Justiça Federal autorizou o Estado de São Paulo a não exigir o exame
toxicológico para renovação ou obtenção da Carteira Nacional de Habilitação
(CNH) nas categorias C, D e E, voltadas para motoristas profissionais. Resolução
529 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prevê a realização do teste em
todo o país a partir desta sexta-feira, 1º de janeiro de 2016.
A pedido do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), o Estado
de São Paulo, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), ingressou com uma
ação na Justiça contra a medida e conseguiu autorização prévia (tutela
antecipada) para não condicionar a concessão da CNH ao teste. O processo
continua em curso na Justiça Federal - 9ª Vara Cível da Capital de São Paulo.
“Todo dia fazem leis, criam normas para onerar o povo. No passado foi aquele kit
de primeiros socorros. Todo mundo gastou um dinheirão e ele depois foi
dispensado. Depois era para trocar o extintor. Agora inventaram que tem que
fazer um exame toxicológico. É um exame inútil. As entidades médicas e de
segurança no tráfego dizem que não tem nenhum sentido”, afirmou o governador
Geraldo Alckmin nesta quarta-feira (30/12), durante entrega de casas em
Sorocaba.
“Só no Estado são mais de 4 milhões de motoristas. São trabalhadores, motoristas
de caminhão, de ônibus, de van, de carreta, que teriam fazer esse exame”,
completou.
A comunidade médica e profissionais de trânsito de todo país são contrários à
medida. Entre as críticas mais recorrentes está o tipo de exame. Para os
especialistas, a exigência é discriminatória, inconstitucional, viola a ética médica
e não há evidências científicas que comprovem sua eficácia para a segurança no
trânsito. Além disso, o teste tem alto custo (cerca de 100 dólares) e não é feito
por nenhum laboratório brasileiro. Hoje, as amostras são enviadas para análise no
exterior.
A legislação federal prevê que o exame seja feito mediante a coleta de cabelo,
pelo ou unhas com o objetivo de detectar o consumo de substâncias psicoativas
que comprometam a capacidade de direção no momento de renovar ou obter a
habilitação. O resultado precisa dar negativo para os três meses anteriores ao
teste.
O resultado negativo, no entanto, não significa dizer que o cidadão não fará uso
de drogas posteriormente, já com a CNH renovada, e conduzirá veículo sob efeito
dessas substâncias. Além disso, conforme alerta da Associação Brasileira de
Medicina de Tráfego (Abramet), o motorista pode, por exemplo, burlar o teste ao
deixar de usar drogas no período que é coberto pela janela de detecção (90 dias
retroativos).
“Seria mais eficiente um exame realizado na própria via, o que comprovaria que o
condutor realmente dirige sob efeito de drogas”, afirma Daniel Annenberg,
diretor-presidente do Detran.SP.
“O exame tem brechas e tornará o processo de habilitação mais demorado, uma
vez que a coleta será encaminhada para o exterior e posteriormente ainda deverá
ser avaliada por um médico. O teste também não tem como aferir se o motorista
utilizou a droga enquanto dirigia ou se fez uso em um momento particular, fora
da condução de veículos. Impedir que um motorista profissional que depende da
habilitação para trabalhar renove o documento pela interpretação de um exame
falso positivo poderá resultar em demandas judiciais tanto para o Estado quanto
para os médicos”, ressalta Annenberg.
É importante frisar que a realização do exame e a identificação de substâncias
psicoativas não constitui por si a inaptidão do motorista à renovação ou à
habilitação nas categorias C, D e E. O cidadão pode ter utilizado medicamentos
que tenham em sua composição algum elemento detectado pelo exame, por
exemplo. Por esta razão, a quantidade e a duração do uso identificadas no exame
deverão ser submetidas à avaliação de um médico credenciado pelo Detran.SP,
que emitirá um laudo final de aptidão do candidato.
Classe médica não foi ouvida
Na elaboração dessa exigência, não foram consultadas as entidades médicas, nem
mesmo a Câmara Temática de Saúde e Meio Ambiente no Trânsito do próprio
Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Entre as entidades que são contrárias à obrigatoriedade do exame toxicológico
estão: Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Sociedade
Brasileira de Toxicologia (SBTOx), Conselho Federal de Medicina, Sociedade
Brasileira de Ciências Forenses (SBCF), Associação Nacional de Medicina do
Trabalho (ANAMT), Conselho Regional de Biomedicina, Conselho Regional de
Farmácia do Estado de São Paulo, Departamento de Análises clínicas e
Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São
Paulo (USP), Associação Brasileira de Medicina do Trabalho (ABMT), além do
próprio Ministério da Saúde.
"De fato, não há qualquer evidência científica de que a obrigatoriedade da
realização desse exame durante o processo de habilitação ou de renovação tenha
algum impacto positivo na redução de lesões e mortes no trânsito", ressalta o
presidente da Abramet, Dr. José Heverardo da Costa Montal.
Profissionais da área médica fazem ainda outro alerta: por meio do exame de
larga janela de detecção feito a partir do cabelo não é possível determinar com
exatidão quando o indivíduo fez uso de droga, mas apenas estimar esse tempo.
Vale ressaltar que nenhum dos 185 países signatários da Década de Ação para
Segurança Viária 2011-2020, estabelecida pela Organização das Nações Unidas
(ONU) para reduzir pela metade o número de acidentes e mortes no trânsito,
realiza exames em cabelo, pelo ou unha dos motoristas.
05.02.2016
Câmara aprova isenção de IPI para vans e micro-ônibus de
turismo
ADAMO BAZANI
Vans e micro-ônibus zero-quilômetro
comprados por empreendedores
individuais e destinados ao turismo
podem ser isentos do IPI – Imposto
sobre Produtos Industrializados.
A Comissão de Constituição e Justiça
e de Cidadania da Câmara dos
Deputados aprovou nesta quinta-
feira, 4 de fevereiro de 2016 ,o
projeto de lei 4642/04 que prevê a isenção.
No entanto, a proposta aprovada em caráter conclusivo, ou seja, não precisa ser
votada no plenário da Câmara, ainda vai ser analisada pelo Senado. Não há prazo
para os senadores darem um parecer.
Pela proposta, só terão direito à isenção, os motoristas que tiverem certificação
emitida pelo Ministério do Turismo.
O projeto de lei, de autoria do deputado Alex Canziani, altera a legislação do IPI –
lei 8.989/95 que hoje concede isenção
para os automóveis de portadores de
deficiência, de taxistas autônomos e de
cooperativas de trabalho que sejam
concessionárias de táxi.
De acordo com a Agência Câmara, houve
na casa um rito para a aprovação e para a
matéria seguir para o Senado.
“O parecer do relator, deputado Sandro
Alex (PPS-PR), foi favorável ao PL 4642/04
e aos substitutivos da Comissão de
Turismo e Desporto; e da Comissão de
Finanças e Tributação. A Comissão de
Turismo substituiu a Embratur (Instituto
Brasileiro do Turismo) pelo Ministério do Turismo na comprovação da atividade
de transporte turístico. Já a Comissão de Finanças aperfeiçoou a técnica
legislativa.”
03.02.2016
BNDES reduz custos de financiamentos e amplia
possibilidades para renegociação de dívidas
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou,
nessa terça-feira (2), uma série de medidas com o objetivo de facilitar as
condições de financiamento ao setor produtivo e dar fôlego ao caixa das
empresas.
Conforme a instituição, as cartas circulares que informam os agentes financeiros
credenciados já foram enviadas. No entanto, devido à necessidade de um prazo
para adaptar as plataformas às novas taxas e possibilidades, a estimativa é que os
programas estejam operantes até o final de fevereiro.
Refin PSI
Quem realizou financiamento de máquinas, equipamentos e ônibus pelo PSI
(Programa de Sustentação de Investimentos) poderá renegociar de seis a 12
parcelas que estão por vencer. O novo subcrédito poderá ter até 24 parcelas.
O custo a ser pago ao BNDES é de 15,73% ao ano. A taxa não considera a
remuneração do banco com quem foi assinado o contrato.
No caso dos caminhoneiros, a adesão ao Refin PSI só ocorrerá se os interessados
não estiverem contemplados em outros programas de refinanciamento do
BNDES.
Capital de giro
O BNDES também baixou as taxas para financiamento de capital de giro, por meio
do BNDES Progeren (Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de
Geração de Emprego e Renda). As menores são para micro e pequenas empresas
(com receita operacional bruta de até R$ 16 milhões/ano), de 11,67% ao ano. Para
as médias (de receita operacional bruta entre R$ 16 milhões e R$ 90 milhões/ano),
a taxa ficou em 14,71% ao ano. Sobre esses custos incidirá, ainda, a remuneração
do agente financeiro.
O orçamento disponível do Progeren será de até R$ 5 bilhões. Essas operações
podem contar com apoio do BNDES FGI (Fundo Garantidor para Investimentos), o
que amplia a possibilidade dos agentes repassadores concederem financiamento.
Cartão BNDES
O prazo de amortização do Cartão BNDES para as micro, pequenas e médias
empresas foi ampliado de 48 para 60 meses. No ano passado, os desembolsos do
Cartão BNDES atingiram R$ 11,2 bilhões, com cerca de 750 mil operações
contratadas.
Bens de capital
Para aquisição de bens de capital, como ônibus e caminhões, o BNDES reduziu o
custo do financiamento de 12,94% para 11,80%. Sobre essas operações incidirá,
também, a remuneração do agente financeiro, além da taxa de intermediação
financeira, que varia de 0,1% a 0,5%, dependendo do porte da empresa.
05.02.2016
DNIT recupera Rodovia das Cataratas
A Superintendência Regional do DNIT no Paraná, através de sua Unidade Local de
Foz do Iguaçu, iniciou os trabalhos de manutenção da rodovia BR-469. Conhecida
como Rodovia das Cataratas, ela é considerada um cartão de visitas do município
de Foz por ligar o Centro da cidade ao Parque Nacional onde estão as famosas
quedas d´água. Também é acesso ao Aeroporto Internacional e a uma série de
atrações turísticas.
Atualmente as obras ocorrem no segmento de 12 quilômetros dentro do Parque.
Devido à necessidade de preservação ambiental, o tráfego é restrito no local.
Segundo a administração do Parque, em 2015, o número de visitantes foi de
1.642.093 turistas, de 172 nacionalidades.
As obras, avaliadas em R$ 3 milhões, são referentes ao contrato de manutenção e
o prazo de conclusão é novembro de 2017. Os serviços incluem: roçada na faixa
de domínio, limpeza das Pontes da Amizade e Tancredo Neves, manutenção
rodoviária com limpeza e desobstrução de bueiros e canaletas, além de
drenagem, fresagem e pavimentação asfáltica.
05.02.2016
Montadoras começam o ano com queda de vendas e demissões
O ano de 2016 começou para a indústria automobilística da mesma forma que
2015 terminou: com queda nas vendas, suspensão de contratos de trabalho ( lay-
offs) e demissões. Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos
Automotores ( Fenabrave) mostram que as vendas do segmento de automóveis e
comerciais leves recuaram 32,15% em janeiro em relação ao mês anterior. Foram
emplacadas 149.699 unidades, contra 220.640 em dezembro de 2015. Se
comparado a janeiro do ano passado, o resultado aponta retração de 38,62%.
Em relação ao emprego, as notícias não são boas. A fábrica da Volkswagen em São
Bernardo do Campo vai suspender os contratos de trabalho de mais 800
funcionários, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. Eles
entrarão em férias coletivas no dia 15, por 20 dias, e depois ficam em lay- off por
cinco meses. Com mais este grupo, o total de empregados com o contrato de
trabalho suspenso na Volks do ABC chega a 2 mil, o equivalente a 10% do quadro
de funcionários. Procurada, a montadora não se pronunciou.
Também em São Bernardo, a fabricante de caminhões e chassis para ônibus
Mercedes- Benz vai colocar em licença remunerada 1.500 trabalhadores de sua
linha de produção a partir do dia 17, o equivalente a 21,7% dos 7.000
funcionários que trabalham no chão de fábrica. A licença vai até maio, quando
será reavaliada. Em janeiro, a queda nas vendas de caminhões foi de 43,36% em
relação ao mesmo mês do ano passado, segundo a Fenabrave. A venda de ônibus
encolheu no mesmo ritmo — 43,79% — em relação a janeiro de 2015. A
montadora confirma o número de licenças e atribui a medida ao fraco
desempenho do segmento em janeiro.
Este ano, a General Motors foi a primeira a fazer dispensas. Por telegrama, a
montadora comunicou o desligamento a 517 funcionários que estavam em lay- off
na unidade da montadora de São José dos Campos, interior de São Paulo. Desde
2013, quando a crise econômica começou a se aprofundar e o governo suspendeu
os incentivos ao setor ( a redução do IPI terminou em dezembro de 2014), 27,1
mil trabalhadores das montadoras perderam o emprego, sem incluir nesta conta
as fábricas de autopeças. Só no ano passado, 1.047 concessionárias fecharam, e
32 mil trabalhadores foram demitidos.
MÊS MAIS FRACO
Tanto a Volks quanto a Mercedes aderiram, no ano passado, ao Programa de
Proteção ao Emprego ( PPE), uma medida criada pelo governo para evitar mais
demissões no setor. No PPE, os salários são reduzidos em 10%, e a jornada
mensal, em um dia por semana. Além disso, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (
FAT) banca o percentual cortado dos rendimento enquanto o segmento enfrenta
queda de vendas.
05.02.2016
Produção de veículos cai quase 30% em janeiro e volta a níveis de 2003
Após terminar 2015 com uma queda de 22,8%, a produção de veículos no Brasil
começou 2016 com um tombo de 29,3% em janeiro, na comparação com igual mês
do ano passado, ao contar um total de 145.064 unidades fabricadas, informou
nesta quinta-feira, 4, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores (Anfavea). Já em relação a dezembro de 2015, houve alta de 1,6%.
O presidente da Anfavea, Luiz Moan, afirmou que o ritmo de produção de
veículos em janeiro deste ano foi semelhante ao patamar registrado em janeiro de
2003. "Estamos regredindo 13 anos", lamentou o executivo.
O menor ritmo de produção tem efeito direto no nível de emprego do setor.
Segundo Moan, as montadoras contam hoje com 6,3 mil empregados em lay-off,
enquanto outros 35,6 mil estão cadastrados no Programa de Proteção ao Emprego
(PPE), do governo federal.
Na soma, são 41,9 mil trabalhadores incluídos em algum tipo de mecanismo para
evitar demissões. O número representa um quarto do total dos 129.397
trabalhadores empregados na indústria automotiva brasileira.
Estoque. Outro efeito provocado pela redução da produção das fábricas é a queda
do estoque total de veículos nos pátios das concessionárias e das montadoras,
que passou de de 271,1 mil unidades em dezembro do ano passado para 254,3
mil em janeiro deste ano.
Com a queda, o estoque era, em janeiro, suficiente para 49 dias de vendas, ante
52 dias em dezembro (considerando o ritmo de vendas de janeiro). O número,
contudo, permanece acima do patamar considerado ideal pelo setor, com
estoques equivalentes a 30 dias de vendas.
Vendas. Já as vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus
caíram 38,8% em janeiro na comparação com igual mês do ano passado e recuou
31,8% ante dezembro de 2015. No primeiro mês de 2015, foram emplacadas
155.283 unidades em todo o País.
As exportações em valores de veículos e máquinas agrícolas, por sua vez,
somaram US$ 547,672 milhões em janeiro, queda de 18,3% na comparação com
igual mês do ano passado e recuo de 32,9% ante dezembro.
No primeiro mês do ano, foram exportadas 22.347 unidades de automóveis,
comerciais leves, caminhões e ônibus, alta de 37,1% na comparação com um ano
antes, mas retração de 51,7% ante o último mês de 2015.
04.02.2016
Produção de ônibus começa o ano de 2016 com queda de
quase 50%
ADAMO BAZANI
A produção de ônibus no Brasil neste mês de janeiro registrou queda de 48,9% em
comparação a janeiro do ano passado.
De acordo com balanço da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de
Veículos Automotores, divulgado nesta quinta-feira, 04 de fevereiro de 2016, em
janeiro foram produzidos 1 mil 176 ônibus e no mês de janeiro de 2015, a
produção chegou a 2 mil 302 chassis.
A maior queda foi no segmento de ônibus rodoviários. Na comparação entre
janeiro de 2015 e janeiro de 2016, a baixa foi de 62,8% com 130 veículos
produzidos.
Já a produção de chassis de ônibus urbanos teve queda em relação a janeiro do
ano passado de 46,4% com 1 mil 046 unidades.
Na comparação entre janeiro e dezembro, a indústria de ônibus registrou alta de
117,4%. O número não é visto de maneira otimista, apesar de o percentual ser
significado, pelo fato de dezembro ter sido um mês muito fraco.
A produção total de veículos automotores, incluindo carros de passeio,
comerciais leves, caminhões e ônibus teve queda em janeiro de 29,3%. A
produção total de 145,1 mil veículos, de acordo com a Anfavea, representa o pior
janeiro dos últimos 13 anos para indústria automotiva.
O segmento de caminhões também registrou expressiva queda: 50,5%, com 4 mil
106 unidades em janeiro de 2016 ante 8 mil 291 de janeiro de 2015.
MARCAS E LICENCIAMENTOS:
Todas as marcas de ônibus tiveram queda nos licenciamentos neste mês de
janeiro em comparação com janeiro de 2015. De acordo com a Anfavea, a média
de licenciamentos teve queda de 44,9%, com 1 mil 033 unidades neste ano ante 1
mil 875 de Janeiro de 2015.
Confira o ranking das marcas:
1º) Mercedes-Benz: 508 ônibus – queda de 35,4% em comparação com o mesmo
período do ano passado.
2º) MAN/ Volkswagen Caminhões e Ônibus: 230 ônibus – queda de 57,8% em
comparação com o mesmo período do ano passado.
3º) Agrale – incluindo miniônibus Volare: 1888 ônibus – queda de 39,2% em
comparação com o mesmo período do ano passado.
4º) Volvo: 69 ônibus – queda de 47,3% em comparação com o mesmo período do
ano passado.
5º) Iveco – incluindo o minônibus CityClass: 29 ônibus – queda de 58,6% em
comparação com o mesmo período do ano passado.
6º) Scania: 08 ônibus – queda de 61,9% em comparação com o mesmo período do
ano passado.
01.02.2016
ANTT autoriza reajuste nas tarifas de pedágio da BR-
101/RJ
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou, hoje (1º/2), a 8ª
revisão ordinária, a 8ª revisão extraordinária e o reajuste da tarifa básica nas
praças de pedágio da BR-101/RJ, no trecho entre a divisa RJ/ES e o km 320,1
(acesso à Ponte Presidente Costa e Silva), administrado pela concessionária
Autopista Fluminense. As novas tarifas entram em vigor à 0h do dia 2/2/2016.
A tarifa reajustada passa de R$ 3,80 para R$ 4,50 em todas as praças de pedágio
da rodovia. O objetivo da revisão tarifária consiste em manter o equilíbrio
econômico-financeiro do contrato e atender à Lei nº 13.103/2015. A alteração foi
calculada a partir da combinação de três itens previstos em contrato: reajuste,
revisão e arredondamento.
Revisões e reajustes
A ANTT, por força de lei, realiza, anualmente, o reajuste e a revisão das tarifas de
pedágio das rodovias federais concedidas. Essas alterações tarifárias são
aplicadas no aniversário do início da cobrança de pedágio.
As alterações de tarifa são calculadas a partir da combinação de três itens
previstos em contrato:
· Reajuste: tem por intuito a correção monetária dos valores da tarifa e
leva em consideração a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Acontece uma vez ao ano, sempre no aniversário do início da cobrança de
pedágio.
· Revisão: visa recompor o equilíbrio econômico-financeiro celebrado no
contrato de concessão.
Nas revisões ordinárias, são feitas as compensações, na tarifa de pedágio, por
descumprimentos ou postergação de cláusulas contratuais, caso existam. Neste
caso, pode haver, inclusive, decréscimo na tarifa básica, caso a fiscalização da
ANTT verifique que a concessionária deixou de cumprir alguma obrigação
prevista para aquele ano. Assim como o reajuste, a revisão ordinária acontece
uma vez ao ano, sempre no aniversário do início da cobrança de pedágio.
As revisões extraordinárias podem ocorrer a qualquer tempo e abrigam os fatores
de desequilíbrios derivados da inclusão de novas obrigações, não previstas
inicialmente no contrato, a exemplo de inclusão de novas obras ou como foi o
caso da Lei dos Caminhoneiros.
· Arredondamento tarifário: tem por finalidade facilitar a fluidez do
tráfego nas praças de pedágio e prevê que as tarifas devem ser múltiplas de R$
0,10. Os efeitos econômicos do arredondamento são sempre compensados no
processo de revisão subsequente. Ou seja, se neste ano a tarifa foi arredondada
para cima, no próximo, o arredondamento será decrescente.
Os efeitos da “Lei dos Caminhoneiros” nas tarifas
Conhecida por “Lei dos Caminhoneiros”, a Lei 13.103/2015 entrou em vigor no
dia 17 de abril, trazendo para o mercado regulado de rodovias dois impactos.
Segundo a norma, se o caminhão estiver vazio e com eixo suspenso, não se cobra
o pedágio. Até a edição da lei, as concessionárias podiam cobrar pedágio por eixo
suspenso. Além disso, a lei aumenta a tolerância de peso por eixo, o que pode
trazer um desgaste maior no pavimento.
Ambas as alterações resultaram no pedido de reequilíbrio do contrato pelas
concessionárias. Este é um caso de revisão extraordinária, pois não havia como
prever a edição de uma lei federal. Dessa forma, a recomposição das perdas de
receita poderia ser feita a qualquer tempo ou junto com o reajuste, de modo a
alterar a tarifa uma única vez ao ano.
O cálculo considera os fluxos históricos de caminhões em cada concessão e, por
isso, apresenta resultados diferentes para cada rodovia. Esse cálculo será
revisado posteriormente com base nos dados reais de isenção e de receita.
Concessão – A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), criada em
2001, regula e fiscaliza a exploração de infraestrutura e prestação de serviços de
transporte terrestre, inclusive contratos já celebrados antes da sua criação,
resguardando os direitos das partes e o equilíbrio econômico-financeiro dos
respectivos acordos.
Com 320 quilômetros de extensão, a BR-101/RJ foi concedida para iniciativa
privada com o objetivo de exploração da infraestrutura. A concessão iniciou em
18 de fevereiro de 2008, pelo período de 25 anos. A licitação fez parte da 2ª etapa
do programa de concessões rodoviárias.
05.02.2016
DNIT libera tráfego na BR-235/BA entre Remanso e Casa
Nova
O DNIT liberou o tráfego na rodovia BR-235/BA, na altura do km 350, entre as
cidades de Remanso e Casa Nova, por meio de desvio construído
provisoriamente, até que se faça o aterro definitivo.
Em janeiro as fortes chuvas que caíram na região provocaram a interdição total da
rodovia.
02.02.2016
ANTT discute subconcessão de ferrovia em sessão pública
de audiência no Mato Grosso do Sul
A Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT) realizou, nesta terça-feira (2/2), a segunda
sessão presencial da Audiência Pública nº
001/2016, em Três Lagoas (MS). O objetivo é
colher subsídios para aprimorar os estudos
técnicos e as minutas de edital e de contrato que
disciplinarão as condições em que se dará a
subconcessão do trecho ferroviário
compreendido entre os municípios de Ouro Verde
de Goiás (GO) e Três Lagoas (MS). O terceiro encontro será realizado em Brasília,
no dia 16/2.
A sessão contou com a participação de 33 pessoas, que apresentaram quatro
contribuições. Os interessados podem encaminhar suas sugestões por meio do
site http://pilferrovias.antt.gov.br, até as 18h do dia 19/2/2016. Também está
disponível toda a documentação para consulta na página eletrônica.
Concessão – O projeto, que integra a segunda etapa do Programa de
Investimentos em Logística (PIL) do governo federal, tem valor aproximado a R$
2,3 bilhões em investimentos para sua construção. A extensão da ferrovia será de
cerca de mil quilômetros e o período da subconcessão será de 35 anos.
Ao todo, serão contemplados 33 municípios nos estados de Goiás (Acreúna,
Brazabrantes, Damolândia, Goianira, Indiara, Jandaia, Nova Veneza, Ouro Verde
de Goiás, Palmeiras de Goiás, Paranaiguara, Quirinópolis, Rio Verde, Santa Bárbara
de Goiás, Santa Helena de Goiás, São Simão, Trindade e Turvelândia), Minas Gerais
(Santa Vitória, União de Minas e Iturama), São Paulo (Ouroeste, Guarani d’Oeste,
Fernandópolis, Estrela d’Oeste, São João das Duas Pontes, Pontalinda, Guzolândia,
Sud Mennucci, Pereira Barreto, Itapura e Ilha Solteira) e Mato Grosso do Sul
(Selvíria e Três Lagoas). O trecho ferroviário atravessará uma região que possui
vocação agrícola e industrial, com destaque para a produção de celulose.
Em fase final de construção pela Valec, o trecho é a continuação da Ferrovia
Norte-Sul nos estados de Goiás e São Paulo. A chegada ao município de Estrela
d’Oeste (SP) permitirá a conexão da Norte-Sul com a ALL Malha Paulista,
possibilitando o acesso ao Porto de Santos.
Mais esclarecimentos podem ser obtidos pelo e-mail ap001_2016@antt.gov.br.
29.01.2016
Demanda externa e concessões em infraestrutura devem
resgatar economia em 2017
São Paulo, 29 - Após dois anos de recessão, a economia brasileira deve voltar a
registrar crescimento em 2017, graças à ajuda do setor externo e, caso seja bem
sucedido, ao plano de concessões em infraestrutura do governo. Esta é a
avaliação de boa parte dos profissionais do mercado financeiro que acredita em
um Produto Interno Bruto (PIB) positivo, ou pelo menos, não negativo, no próximo
ano. Por outro lado, há riscos para a concretização deste cenário, como os de
ordem política e também a implantação de medidas econômicas que já deram
errado no passado recente.
Conforme analistas afirmaram ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da
Agência Estado, a base de comparação fraca com o PIB de 2016, que segundo o
mais recente Boletim Focus deve cair 3%, pode favorecer a expectativa de
recuperação em 2017. Além disso, já existem evidências de que a queda da
atividade chegou ao fundo do poço, como a estagnação da piora da confiança dos
empresários e da alta nos níveis dos estoques da indústria. A recuperação,
contudo, deverá ser lenta uma vez que a indústria, bastante debilitada, ainda tem
de se reestruturar, retomando investimentos, para reconquistar mercados no
exterior.
"Nos próximos anos o que vai puxar o crescimento é a demanda externa. Alguns
indicadores antecedentes já mostram alguma estabilidade do pessimismo, entre
eles os de demanda por exportação", diz o presidente da Sociedade Brasileira de
Estudos de Empresas Transnacionais e Globalização Econômica (Sobeet), Luis
Afonso Lima, cuja previsão para o PIB de 2017 é de alta de 1,5%. "Alguns
empresários já estão conseguindo fazer a transição para mercado externo, diante
do consumo interno baixo. O câmbio desvalorizado também ajuda", completou.
Num primeiro momento, diz o economista, a retomada das exportações deve vir
pelos produtos básicos, commodities agrícolas e metálicas, em que o País já tem
tradição, uma vez que itens de maior valor agregado exigem investimentos que
levam tempo para maturar.
Lima também vê o plano de concessões em infraestrutura como uma boa janela
de oportunidade para o crescimento, que deve estimular o investimento
estrangeiro. "No mundo todo, as empresas estão buscando oportunidades de
expansão. Em 2015, o volume de IDP (Investimento Direto no País) foi elevado e
houve melhora qualitativa, passando de serviços para indústria e agropecuária. O
plano de concessões em 2016 abre as portas para estes investimentos", disse.
Para o economista-chefe da Kinea Investimentos, Luis Fernando Horta, "sem
sombra de dúvida", o setor externo deve evitar uma deterioração adicional do PIB
à frente. "A alta do dólar ajuda um pouco, já que aumenta a competitividade das
empresas brasileiras, mesmo diante de problemas com custo Brasil, que se
mantém elevado", avaliou.
A partir do segundo trimestre deste ano, Horta estima que a economia brasileira
começará a dar algum sinal de melhora, com o PIB se estabilizando até o quarto
trimestre. "A confiança da indústria e do consumidor parou de piorar. Parece que
há um início de melhora nas variáveis de confiança", justificou. Apesar de
reconhecer que o nível dos estoques ainda está elevado, o economista da Kinea
ressalta que o setor industrial sinaliza estar fazendo alguma correção, na
tentativa de retomar a produção.
Para a Kinea, o PIB deve fechar este ano com queda de 3,00% e pode voltar a
crescer em 2017, com taxa positiva estimada entre 0,80% e 1,00%. No entanto,
pondera que há risco de a estimativa ser revisada para baixo. Horta afirma que se
algumas medidas implementadas pelo governo no passado, que "não deram
certo", como as de estímulo ao crédito e as demais medidas "não convencionais"
de estímulo à economia, forem retomadas, pode prevalecer o chamado 'voo de
galinha'.
Simão Silber, professor da Faculdade de Economia e Administração da
Universidade de São Paulo (FEA-USP), acredita que a economia irá atingir o fundo
do poço em algum momento do terceiro trimestre deste ano para, depois, dar
início a um processo de melhora paulatina. "As empresas estão começando a se
organizar para aumentar as exportações, por causa do câmbio e devido ao
enfraquecimento da demanda interna", disse. Em sua visão, o País também conta
com alguns estímulos em andamento, por meio de concessão de aeroportos,
rodovias e ferrovias, além de gastos do governo que podem injetar recursos no
longo prazo.
Trava política
Mas Silber, por enquanto, não enxerga possibilidade de grande virada de 2016
para 2017, dada a condição econômica e política frágeis. "Do ponto de vista
político, o País tem uma estratégia estritamente de sobrevivência. Nessas
condições, o setor privado se retrai", sugeriu.
E, na contramão do mercado, o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale,
não vê retomada em 2017 "em um cenário que a presidente não saia". "Temos
queda de pelo menos 1% no ano que vem e isso continuará sendo dado pelas
dificuldades políticas que estarão ainda mais escancaradas caso a presidente
Dilma Rousseff passe este ano", disse. "São tantos riscos em conjunto que será
muito difícil reconquistar a confiança e, por isso, a razão de acreditar que a
recessão se mantém ano que vem", afirmou. Entre os riscos, Vale cita as
dificuldades na área fiscal - "Ela não conseguirá aprovar absolutamente nada no
Congresso".
Em seu cenário, caso haja mudança de presidente, "tudo muda". "Em 1992,
quando o Collor saiu houve uma expectativa tão positiva que a indústria disparou
no ano seguinte. Por isso, uma saída da presidente poderia melhorar um pouco a
economia, nada demais, mas poderia ser um modesto crescimento de 0,5%",
comentou.
05.02.2016
ANTT ganha 12 balanças nas estradas, mas não tem fiscais
para operar
São, por ora, literalmente balanças fantasmas.
Obrigados pela Justiça, as concessionárias e Governo concluíram a construção de
12 balanças para caminhões e carretas nas estradas federais. Avanços? Não.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres avisou ao Palácio do Planalto e ao
Ministério dos Transportes que não tem fiscais para operá-las.
“A ANTT está efetuando o remanejamento de servidores, a fim de viabilizar a
operação'', informa a assessoria.
Mas fontes da agência apontam que há dezenas de técnicos em regulação – os
fiscais para estes quadros – que podem fazer o serviço, mas não querem deixar
Brasília.
Esses técnicos atuam em áreas burocráticas da ANTT na capital, e relutam em
deixar a cidade, com suas famílias, para morarem em outros Estados. O problema
torna-se maior com a notícia confirmada de que a presidente Dilma barrou novos
concursos por tempo indeterminado, por cortes de despesas.
A ANTT é a agência que, no apagar das luzes de 2015, renovou aluguel da sede
por R$ 120 milhões (!!), por cinco anos, num luxuoso prédio, num aumento de
900% do contrato anterior.
04.02.2016
Metrô de Guadalajara implanta serviços de trólebus para
formar rede de transportes
Enquanto muitos dizem que sistema
de trólebus é ultrapassado e que
existem outras alternativas mais
modernas para transportes, o Siteur
– Sistema de Trem Elétrico Urbano,
que engloba o Metrô de Guadalajara,
no México, investe justamente neste
tipo de veículo como solução
moderna de mobilidade.
Desde esta segunda-feira, 1º de
fevereiro de 2016, estão em
circulação 25 trólebus na recém-
criada linha 3 SiTren, cujo trajeto integra as linhas da rede de transportes, sendo
uma extensão do Sistema Light Rail Integral. A nova linha possui 34 quilômetros
entre ida e volta.
O sistema Siteur é uma das provas de opção que se pode fazer entre o transporte
individual e o transporte coletivo. Ele foi criado em 1974, já voltado para uma
rede de transportes e não para um modal. Para a construção da primeira linha
férrea, o poder público decidiu suprimir uma rota de alta capacidade para carros.
E com os trólebus, continua o objetivo de prestar serviços de mobilidade urbana
com qualidade e respeito ao meio ambiente. De acordo com o diretor da Siteur,
Guadalajara Rodolfo Gutierrez, na página oficial do sistema, a presença dos
trólebus pode reduzir a emissão de dióxido de carbono em 16,75 toneladas por
semana 3900 toneladas por ano em comparação com o ônibus a diesel
( http://www.siteur.gob.mx/ )
Os 25 trólebus comprados possuem um sistema de Tecnologia Tcheco Skoda. Os
ônibus possuem um sistema de armazenamento de energia que permite com que
os veículos circulem por até 30 quilômetros desconectados da rede aérea em caso
de eventualidade.
Cada trólebus com 12,3 metros de comprimento pode transportar até 100
pessoas. Os veículos são dotados de rampas para acesso de pessoas com
deficiência. O trajeto possui 54 paradas na ida e na volta e a frequência é de um
trólebus a cada cinco minutos nos horários de pico e a cada 12 minutos nos
demais horários.
Os ônibus possuem sistemas de GPS para monitoramento dos serviços, rádios
comunicadores e câmeras de vigilância que também estão nas paradas.
Bilhetagem eletrônica com o sistema pré-pago também é outra característica desta
linha de trólebus que inicialmente deve transportar 10 mil pessoas por dia.
05.02.2016
Obama pretende propor imposto de US$ 10 sobre barril de
petróleo
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai propor um
imposto de US$ 10 por barril no plano para o ano fiscal de 2017, informou a Casa
Branca nesta quinta-feira. A medida, que busca investir a tributação em
transporte limpo, deve enfrentar rejeição por parte do lado republicano no
Congresso a respeito dos gastos do governo.
A proposta de direcionar os recursos para iniciativas de transporte movidos por
energia limpa parece destinada a intensificar a pressão do presidente americano
durante seu último ano de mandato sobre ações agressivas para amenizar as
mudanças climáticas globais.
"Ao implementar uma tarifa sobre o petróleo, o plano do presidente cria um
incentivo claro à inovação do setor privado para reduzir nossa dependência do
petróleo e ao mesmo tempo investir em tecnologias de energia limpa para equipar
nosso futuro”, anunciou a Casa Branca em comunicado.
O imposto, que atraiu rápidas ressalvas de grupos da indústria do petróleo, é
parte de um plano mais amplo da gestão de Obama para afastar o país de
sistemas de transporte que dependam de motores de combustão interna e
combustíveis fósseis. A proposta visa investir US$ 20 bilhões para reduzir o
tráfego nas cidades e aprimorar trajetos pendulares, US$ 10 bilhões para
transporte local e estatal e programas climáticos e US$ 2 bilhões em pesquisa em
veículos e aeronaves movidos à energia limpa.
A suposta nova taxa, que seria aplicada gradualmente em cinco anos,
provavelmente vai ignorar os republicanos que controlam as duas Casas do
Congresso dos EUA.
Embora a taxa seja possivelmente cobrada sobre empresas do setor petroleiro, a
tributação seria certamente repassados aos consumidores que atualmente se
beneficiam de preços baixos da gasolina devido aos altos da commodity e de
combustível no país.
"Não tenha dúvida, essa é uma taxa de energia para o consumidor disfarçada de
imposto sobre companhias de petróleo”, afirmou Neal Kirby, porta-voz da
Associação Independente de Petróleo dos EUA, em e-mail à Bloomberg. "Em uma
época nas quais as companhias de petróleo enfrentam a maior crise financeira
nos últimos 25 anos, não faz sentido aumentar custos da indústria”.
A proposta de Obama acompanha a queda de 13% nos preços do petróleo este
ano, explicada principalmente pelo aumento da oferta global. Na semana passada,
os estoques americanos de barris petróleo aumentaram em 7,79 milhões unidades
para 502,7 milhões, maior nível desde 1930, segundo dados da Agência de
Informação sobre Energia (EIA, em inglês). A ideia do presidente poderia aumentar
o preço do galão de gasolina em até US$ 0,25 para motoristas.
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