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02 ATENDE RAT 330AC1/MESU/2012 JUN/12 ANDRE
01 ATENDE DESPACHO 1404/MESU/2012 FEV/12 ANDRE
0 EMISSAO INICIAL DEZ/11 ANDRE
Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo
IQS ENGENHARIA LTDA.
Coordenador de Projeto CREA/UF ANDRÉ DO VALLE ABREU CREA – 10.542/D - DF
Autor do Proj./Resp.Téc. CREA/UF GUILHERME MARCONDES MACHADO CREA – 11.887/D - DF
Co-autor CREA/UF
Coordenador do Contrato CREA/UF
Coord. Adjunto Contrato CREA/UF
Desenhista
Numero
Conferido CREA/UF
Escala
Data
Sítio
AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANOPOLIS/ HERCILIO LUZ - SC
Área do sítio
SISTEMA DE PISTAS E PÁTIO
Escala
Data
Desenhista
Especialidade / Subespecialidade
MEIO AMBIENTE/PLANEJAMENTO
Fiscal do Contrato Rubrica ROBERTA DA CRUZ RIOS
Tipo / Especificação do documento
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL - PGA
Fiscal Técnico CREA / UF ROBERTA DA CRUZ RIOS CREA 142158 - RS
Tipo de obra
REFORMA Classe geral do projeto
EXECUTIVO
Gestor do Contrato Rubrica ADILSON TEIXEIRA LIMA
Substitui a
Substituída por
Termo de Contrato Nº TC 0026-ST/2011/0008
Codificação
FL.01/805.73/6133/02
CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.
FL.01/805.73/6133/02 2/24 02
ÍNDICE
1. INTRODUÇÂO ............................................................................................. 3
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................. 3
3. DESCRIÇÃO DO LOCAL ............................................................................ 4
4. GESTAO AMBIENTAL NO AMBIENTE AEROPORTUÁRIO ...................... 6
5. ASPECTOS LEGAIS ................................................................................... 7
6. ASPECTOS AMBIENTAIS E RESPECTIVOS IMPACTOS AMBIENTAIS .................................................................................................... 10
7. PROGRAMAS AMBIENTAIS ..................................................................... 17
8. CONTROLE DE RISCOS DE ACIDENTES DURANTE A OBRA .............. 22
9. INTERFERENCIAS NO ECOSSITEMA E NAS AREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE .................................................................... 23
10. INTERFERENCIAS SOBRE A INFRAESTRUTURA E OPERACONALIDADE AEROPORTUÁRIA ..................................................... 23
11. DEFINIÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS, SEUS CONTROLES AMBIENTAIS E SUA DESMOBILIZAÇÃO ...................................................... 24
CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.
FL.01/805.73/6133/02 3/24 02
1. INTRODUÇÂO
O presente documento tem por objetivo apresentar as premissas e condições para a gestão ambiental referente as obras para o projeto das situações descritas abaixo no Aeroporto Internacional de Florianópolis/Hercílio Luz, em Florianópolis – SC, tendo como premissa os aspectos e impactos ambientais das principais atividades destes projetos:
implantação de pátio ligando interligando os pátios 1 e 2 existentes
implantação de RESAs nas cabeceiras 14 e 32;
implantação de acostamento ao longo da PPD 14/32 e PR/B
implantação de área de equipamento de rampa;
restauração do pátio 02.
Adequação da drenagem na faixa preparada da PPD 14/32.
Restauração da PPD 03/21 e Restauração da PR/A
Reforma e ampliação da Via de serviço
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
- FL.01/103.75/05423/01 – PLANTA DO PERFIL DO SUBSOLO
- AC 150/5320 5C – Surface Drainage Design, Federal Airport Administration-FAA, 2006
- RBAC 154/2009 – Regulamentação da Aviação Civil – ANAC, 2009
- Anexo 14 da Convenção da Aviação Civil – ICAO – Operação e Projeto de Aeródromos, Volume I – ICAO, 2004
- AC150/5320-6E - Federal Aviation Administration – FAA”, 2010
- CONAMA Resolução 237 – Licenciamento Ambiental;
- CONAMA Resolução 357 – Padrões de Qualidade da Água;
- CONAMA Resolução 430 – Altera e complementa a Resolução Conama 357; - Portaria MS 2914/11 � Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade - Resolução ANVISA RDC 02/2003 – Fiscalização e controle sanitário para aeroportos e aeronaves
CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.
FL.01/805.73/6133/02 4/24 02
- Resolução ANVISA RDC 56/2008 - Regulamento Técnico de Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos, nas áreas de Portos, Aeroportos, Passagens de Fronteiras e Recintos Alfandegados
- NR-18 – Aspectos do Canteiro de Obras;
3. DESCRIÇÃO DO LOCAL
O Aeroporto Internacional de Florianópolis/SC está situado a
aproximadamente 12 km do centro de Florianópolis, capital do Estado. Está
instalado em uma área de aproximadamente 8,9 km², a 6 m de elevação. As
coordenadas geográficas de referência do aeroporto são as seguintes: latitude
27°40’13” S e longitude 48°33’08” O.
As informações oriundas do Plano de Desenvolvimento Aeroportuário – PDA
de maio de 2003, elaborado pela MOROZOWSKI & PERRY ARQUITETOS SC
LTDA, para a INFRAERO apresenta o aeroporto Hercílio Luz com tráfego aéreo
internacional, doméstico nacional, doméstico regional, geral e militar, operando
durante 24h por dia.
A pista principal de pouso e decolagem 14/32 possui pavimento em concreto
asfáltico com PCN 48 F/B/W/T.
A pista de pouso e decolagem secundária 03/21 possui pavimento rígido em
concreto de cimento Portland com PCN 26 R/B/X/T, sendo que a mesma passou por
recapeamento (overlay) de aproximadamente 5 cm de asfalto.
As pistas de taxiways “A” e “B” do sistema possuem uma extensão total de
aproximadamente 430 m em pavimento de concreto asfáltico, com PCN 48 F/B/X/T,
além da pista de taxiway “C”, interligando a pista 03/21 ao pátio da base aérea de
Florianópolis.
O aeroporto possui pátios, sendo os principais divididos em pátio 01 (hoje o
principal) e pátio 02 (atualmente pouco utilizado devido a problemas no pavimento),
atendendo as aeronaves de passageiros e de carga.
CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.
FL.01/805.73/6133/02 5/24 02
O sistema de pistas é composto de uma pista principal de pouso e decolagem
na orientação 14/32, com 2.300 m de extensão e 45 m de largura e uma pista de
pouso e decolagem na orientação 03/21, com 1.500 m de extensão por 45 m de
largura. Estas pistas se cruzam próximo as cabeceiras 03 e 14, anguladas em 70°.
A classificação com relação a utilização do aeródromo é público/militar, com
tipo de operação: VFR/IFR – Precisão; Código (ICAO): 4D; Código de zona de
proteção: 4; Classe Com. Aeronáutica: A e Categoria tarifária: 2° Categoria.
Especificamente, este Plano de Gestão Ambiental tratará das obras a serem realizadas, conforme a lista abaixo. O Anexo 01 deste documento é apresentado um mapa de localização dos empreendimentos no Aeroporto, conforme Planta FL.01/010.01/5423. implantação de pátio ligando interligando os pátios 1 e 2 existentes
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FL.01/805.73/6133/02 6/24 02
implantação de RESAs nas cabeceiras 14 e 32;
implantação de acostamento ao longo da PPD 14/32 e PR/B
implantação de área de equipamento de rampa;
restauração do pátio 02.
Adequação da drenagem na faixa preparada da PPD 14/32.
Restauração da PPD 03/21 e Restauração da PR/A Reforma e ampliação da Via de serviço
4. GESTAO AMBIENTAL NO AMBIENT E AEROPORTUÁRIO
A Gestão Ambiental no contexto aeroportuário é o ato (conjunto de ações) de
administrar e ter gerência sobre o ambiente natural durante a execução
(planejamento e gerenciamento da implantação de programas voltados ao
monitoramento ambiental e implantação de medidas compensatórias e operação do
sitio aeroportuário.
Sob esta ótica, a Gestão Ambiental dos empreendimentos escopo deste
projeto é desenvolvida tendo como base três macroatividades, a saber: Supervisão
Ambiental, o Gerenciamento Ambiental e a implantação de Programas Ambientais,
todas executadas em obediência aos preceitos do desenvolvimento sustentável e
princípios estabelecidos na Política Nacional de Meio Ambiente, diretrizes
ambientais estabelecidas pela Infraero, recomendações e boas práticas e, quando
for o caso, dos estudos ambientais que precederam a obtenção das respectivas
licenças ambientais e das próprias licenças ambientais do empreendimento.
Estas macroatividades podem ser assim detalhadas:
a) Supervisão Ambiental – atividades que visam contemplar o efetivo controle
ambiental sistemático das obras e as premissas estabelecidas em documentos
visando cumprir os preceitos ambientais e objetivando proporcionar condições para
que todos os programas ambientais de demandas integrantes sejam desenvolvidos
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FL.01/805.73/6133/02 7/24 02
com a qualidade almejada e em estrita observância à legislação de qualquer nível
(Federal, Estadual, Municipal).
b) Gerenciamento Ambiental – estas atividades envolvem a avaliação e
revisão, com ênfase ambiental, de toda a documentação técnica do
empreendimento, no aspecto qualitativo, objetivando a atualização da elaboração
dos programas ambientais; o apoio e gerenciamento de convênios, quando for o
caso, para implementação e desenvolvimento de programas ambientais; apoio
institucional junto a outros atores (Ministério Público, DNPM, Órgão Ambiental
Federal e Municipal, Defesa Civil, Prefeituras, etc.
c) Execução de Programas Ambientais – execução e implantação dos
programas ambientais em concordância com estes estudos.
Especificamente para as obras destinadas ao escopo deste projeto, observa-
se aspectos ambientais majoritários referente a questões de terraplenagem.
As ações a serem desenvolvidas no âmbito deste Plano deverá ser tomada
nos seguintes tempos:
1 - ANTES DA OBRA Ações a desenvolver de planejamento e preparação da obra.
2 - OBRA Ações a serem desenvolvidas durante a fase construção
3 - APÓS CONCLUSÃO DA OBRA Ações a serem desenvolvidas na desmobilização da obra.
5. ASPECTOS LEGAIS
Lei nº 6938, de 31 de agosto de 1981 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação, e dá outras providências.
Lei nº 7347, de 24 de julho de 1985 - Disciplina a ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e
direitos de valor artístico, histórico. turístico e paisagístico, e dá outras
providências.
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FL.01/805.73/6133/02 8/24 02
Lei nº 9.605, de 12/02/98, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências;
LEI Nº 9.966, de 28 de abril de 2000, Dispõe sobre a prevenção, o controle e a
fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias
nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências.
Resolução Conama nº 1, de 23 de janeiro de 1986 - Define Impacto Ambiental,
Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental e demais
disposições gerais.
Resolução Conama nº 1-A, de 23 de janeiro de 1986 – Estabelece normas ao
transporte de produtos perigosos que circulem próximos a áreas densamente
povoadas, de proteção de mananciais e do ambiente natural.
Resolução Conama nº 6, de 15 de junho de 1988 - No processo de Licenciamento
ambiental de Atividades Industriais os resíduos gerados e/ou existentes deverão
ser objetos de controle específico.
Resolução Conama nº 6, de 19/09/91 - Resíduos de Serviço de Saúde.
Resolução Conama nº 5, de 05/08/93 - Resíduos Sólidos – definição de normas
mínimas para tratamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde,
portos e aeroportos, bem como a necessidade de estender tais exigências aos
terminais ferroviários e rodoviários.
Resolução Conama nº 6, de 31 de agosto de 1993 - Resíduos Sólidos: óleos
lubrificantes.
Resolução Conama nº 9, de 31 de agosto de 1993 - Define os diversos óleos
lubrificantes, sua reciclagem, combustão e seu rerrefino, prescreve diretrizes para
a sua produção e comercialização e proíbe o descarte de óleos usados onde
possam ser prejudiciais ao meio ambiente.
Resolução Conama nº 257, de 30/06/99 - Pilhas e Baterias
Resolução Conama nº 258, de 26/08/99 - Pneumáticos
Resolução Conama nº 275, de 25/04/01 - Códigos de Cores para os resíduos
Resolução Conama nº 283, de 12/07/01 - Disposição de Resíduos de Serviço de
Saúde
Resolução Conama nº 308, de 21/03/02 - Licenciamento Ambiental
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FL.01/805.73/6133/02 9/24 02
Resolução Conama nº 307, de 05/07/02 - Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
Resolução no 358, de 29/04/05, Dispõe sobre o tratamento e a disposição final
dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.
Resolução Conama n. 357, Dispõe sobre os padrões de qualidade dos corpos
hídricos.
CONAMA Resolução 430 – Altera e complementa a Resolução Conama 357;
NBR 10.004 - Resíduos Sólidos - Classificação
NBR 10.005 - Lixiviação de Resíduos Procedimento
NBR 10.006 - Solubilização de resíduos - Procedimentos
NBR 10.007 - Amostragem de resíduos – Procedimentos
NBR 10157 - Aterros de Resíduos Perigosos - Critérios para Projeto,
Construção e Operação.
NBR 8418 - Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais
perigosos.
NBR 8419 - Apresentação de Projetos de Aterros Sanitários de Resíduos
Urbanos.
NBR 7505 - Armazenamento de Petróleo e seus Derivados Líquidos.
NB 1264 - Armazenamento de Resíduos Classe II - Não Inerte e III - Inertes
NBR 7500 - Transporte de Cargas Perigosas – Simbologia Diversas
NBR 9897 - Planejamento de Amostragem de Efluentes Líquidos e Corpos
Receptores
NBR 12807 - Resíduos de Serviços de Saúde – Terminologia
NBR 12809 - Manuseio de Resíduos de serviços de Saúde
NBR 12810 - Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde
Portaria MS 2914/11 – Dispõe sobre os procedimentos de controle e de
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade
Resolução ANVISA RDC 02/2003 – Fiscalização e controle sanitário para
aeroportos e aeronaves
CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.
FL.01/805.73/6133/02 10/24 02
Resolução ANVISA RDC 56/2008 - Regulamento Técnico de Boas Práticas
Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos, nas áreas de Portos,
Aeroportos, Passagens de Fronteiras e Recintos Alfandegados
6. ASPECTOS AMBIENTAIS E RESPECTIVOS IMPACTOS
AMBIENTAIS
Um dos requisitos iniciais no Plano de Gestão Ambiental é estabelecer,
implementar e manter procedimentos para identificar os aspectos e impactos
ambientais decorrentes das atividades referentes as obras que surgirão deste
projeto.
Aspectos ambientais são entendidos como elementos das atividades,
produtos ou serviços que podem interagir com o meio ambiente, causando ou
podendo causar impactos ambientais, positivos ou negativos.
Impactos ambientais são quaisquer modificações do meio ambiente, positiva
ou negativa, resultante ou não dos aspectos ambientais.
A partir da discussão interdisciplinar das ações do empreendimento e do
diagnóstico ambiental das áreas de influência, estabeleceu-se uma metodologia
própria para identificação e classificação dos impactos, utilizando-se como
instrumento básico uma matriz de interação. Essa Metodologia de Avaliação de
Impactos Ambientais utilizada se baseia na Matriz de Leopold (SUREHMA/GTZ,
1992), com as adaptações pertinentes, vistas as particularidades do
empreendimento com respeito às atividades a serem desenvolvidas.
Essa matriz de interação funciona como uma listagem de controle
bidimensional, dispondo das ações do empreendimento, por fase de ocorrência, e os
fatores ambientais que poderão ser afetados, permitindo assinalar, nas quadrículas
correspondentes às interseções das linhas e colunas, os impactos de cada ação
sobre os componentes por ela modificados (SUREHMA/GTZ,1992).
Essa matriz apresenta uma visão integrada das ações do empreendimento,
dos impactos decorrentes delas e fatores ambientais afetados, permitindo observar
quais as ações mais impactantes, qual a fase do empreendimento gerará maior
número de impactos e quais os fatores ambientais mais afetados.
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FL.01/805.73/6133/02 11/24 02
Na metodologia utilizada a partir da identificação dos impactos potenciais do
empreendimento, procede-se à descrição das ações mitigadoras para aqueles
considerados como prováveis e freqüentes.
Desta forma, seguiu-se a definição dos aspectos e impactos ambientais a fim
de que sejam, de posse dessas informações, definidos os programas de mitigação e
controle dos mesmos. A tabela abaixo apresenta a lista de aspectos e impactos
ambientais, bem como as ações mitigadoras, conforme a matriz de Leopold.
CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.
FL.01/805.73/6133/02 12/24 02
Tabela - Aspectos e Impactos Ambientais
ATIVIDADE ASPECTOS AMBIENTAIS IMPACTOS AMBIENTAIS PROBABILIDADE FREQUENCIANECSSITA
CONTROLE?CONTROLE
GERAÇÃO DE RESÍDUOS DE
DEMOLIÇÃO
REDUÇÃO DE VOLUME DE BOTA-
FORA2 3 SIM
QUANTIFICAÇÃO DOS RESIDUOS; REUSO INTERNO
COMO AGREGADO e ATERRO DE VIAS DE SERVIÇO;
DESTINAÇÂO A BOTA FORA LICENCIADO, CONFORME
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
GERAÇÂO DE EMISSÔES
ATMOSFERICAS (MAQUINAS)REDUÇÂO NA QUALIDADE DO AR 2 1 NÃO -
RUIDOREDUÇÃO DO CONFORTO
AMBIENTAL3 1 NÃO -
GERAÇÂO DE VOLUME DE
TERRAPLENAGEM
REDUÇÂO DO VOLUME DE BOTA-
FORA, AUMENTO DO TRAFEGO
MUNICIPAL
3 2 SIM
QUANTIFICAÇÃO DOS RESIDUOS; REUSO INTERNO
COMO AGREGADO e ATERRO DE VIAS DE SERVIÇO;
DESTINAÇÂO A BOTA FORA LICENCIADO, CONFORME
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E
RPOGRAMA DE EROSÃO E ASSOREAMENTO
GERAÇÂO DE EMISSÔES
ATMOSFERICAS (MAQUINAS)REDUÇÂO NA QUALIDADE DO AR 2 1 NÃO
RUIDOREDUÇÃO DO CONFORTO
AMBIENTAL3 1 NÃO
GERAÇÂO DE VOLUME DE
TERRAPLENAGEM
REDUÇÃO NA DISPONIBILIDADE DE
MATERIA PRIMA, AUMENTO NO
TRAFEGO MUNICIPAL
3 2 SIM
REUSO DE CORTE COM SOLO COM QUALIDADE
MINIMA ESPECIFICADA, USO DE JAZIDAS
LICENCIADAS, CONFORME PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E RPOGRAMA DE
EROSÃO E ASSOREAMENTO
GERAÇÂO DE EMISSÔES
ATMOSFERICAS (MAQUINAS)REDUÇÂO NA QUALIDADE DO AR 2 1 NÃO
RUIDOREDUÇÃO DO CONFORTO
AMBIENTAL3 1 NÃO
USO DE AREIA E AGREGADO
PÉTREO
REDUÇÃO NA DISPONIBILIDADE DE
MATERIA PRIMA, AUMENTO NO
TRAFEGO MUNICIPAL
3 2 SIM USO DE JAZIDAS LICENCIADAS
GERAÇÂO DE EMISSÔES
ATMOSFERICAS (MAQUINAS)REDUÇÂO NA QUALIDADE DO AR 2 1 NÃO
RUIDOREDUÇÃO DO CONFORTO
AMBIENTAL3 1 NÃO
USO DE CIMENTO, AREIA,
MATERIAL PÉTREO e AGUA
REDUÇÃO NA DISPONIBILIDADE
HIDRICA E DE MATERIA PRIMA3 2 SIM
USO DE FORNECEDORES E MATERIAS PRIMAS
LICENCIADAS. OBSERVAR O CONTROLE DO USO DA
ÁGUA
GERAÇÂO DE EMISSÔES
ATMOSFERICAS (MAQUINAS)REDUÇÂO NA QUALIDADE DO AR 2 1 NÃO
RUIDOREDUÇÃO DO CONFORTO
AMBIENTAL3 1 NÃO
USO DE INSUMOS NATURAISREDUÇÃO NA DISPONIBILIDADE
HIDRICA E DE MATERIA PRIMA3 2 SIM USO DE FORNECEDORES LICENCIADOS
GERAÇÂO DE EMISSÔES
ATMOSFERICAS (MAQUINAS)REDUÇÂO NA QUALIDADE DO AR 2 1 NÃO
RUIDOREDUÇÃO DO CONFORTO
AMBIENTAL3 1 NÃO
ALIMENTAÇÃO - EMPREGADOS
GERAÇÂO DE RESIDUOS
DOMESTICOS ORGANICOS E
INORGANICOS
REDUÇÂO NA QUALIDADE DO SOLO,
CONTAMINAÇÂO DOS RECURSOS
HIDRICOS, APOXIMAÇÃO DE
AVIFAUNA, REDUÇÃO NA
DISPONIBILIDADE DE ATERROS
AMBIENTAIS
3 2 SIM
COLETA SELETIVA DE ALIMENTOS E RESIDUOS
INORGANICOS. USO DE RECIPENTES FECHADOS PARA
ACONDICIONAR RESIDUOS ORGANICOS, CONFORME
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
HIGIENE PESSOAL- EMPREGADOSGERAÇÂO DE EFLUENTE
DOMESTICO
REDUÇÂO NA QUALIDADE DA
DISPONIBILIDADE HÍDRICA3 2 SIM USO DE TANQUE SÉPTICO E FILTRO
RUIDOREDUÇÃO DO CONFORTO
AMBIENTAL1 1 NÃO
EFLUENTE ATMOSFERICO REDUÇÂO NA QUALIDADE DO AR 3 2 SIMUSO DE CATALISADORES E FILTROS NAS MAQUINAS
E MANUTENÇÃO DOS VEÍCULOS
GERAÇÂO DE RESÍDUOS PERIGOSOS
(HIDROCARBONETOS)
REDUÇÂO NA QUALIDADE DO SOLO,
CONTAMINAÇÂO DOS RECURSOS
HIDRICOS,
3 2 SIM
ACONDICIONAMENTO DOS RESIDUOS EM LOCAL
COM BACIA DE RETENÇÃO. NUNCA EM CONTATO
COM O SOLO. DESTINAÇÃO ADEQUADA A
DESTINATÁRIOS LICENCIADOS
MAO DE OBRA DEMANDA DE MAO DE OBRAAUMENTO DA MAO DE OBRA
(EMPREGADOS)3 3 SIM
FOMENTO A CONTRATAÇÂO LOCAL, CONFORME
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SOCIO-
AMBIENTAL
TRANSPORTE E USO DE MAQUINAS
DEMOLIÇÃO
CORTE (TERRAPLENAGEM)
ATERRO (TERRAPLENAGEM)
PAVIMENTAÇÃO - BGS
PAVIMENTAÇÃO - CONCRETO
PAVIMENTAÇÂO - CBUQ
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FL.01/805.73/6133/02 13/24 02
A tabela acima também dispõe das condições de freqüência e probabilidade
para cada atividade analisada.
Assim define-se risco como a probabilidade de que um evento – esperado ou
não esperado – se torne realidade. Para a avaliação do risco se optou aqui por
definir na visão da projetista a freqüência entre BAIXA, MEDIA e ALTA e assim
também para a probabilidade. O risco ambiental assim se torna uma relação
inexorável deste dois pontos, ou seja: a freqüência em que ocorre o aspecto e
probabilidade do impacto ocorrer. Para esta avaliação usou-se a numeração:
BAIXO – 01
MEDIO – 02
ALTO – 03
Definiu-se assim que todos os riscos (produtório entre FREQUENCIA x
PROBABILIDADE) com valores acima de 4 careceriam de controle ambiental. A
tabela apresenta os controles para mitigação dos eventos indesejados.
6.1 MEDIDAS MITIGADORAS DE CONTROLE AMBIENTAL
Conforme os resultados apresentados na tabela de aspectos e impactos
ambientais segue-se uma descrição detalhada das medidas mitigadoras de controle
ambiental proposta para cada um dos impactos.
a) QUANTIFICAÇÃO DOS RESIDUOS DE DEMOLIÇÃO E DE
TERAPLENAGEM; REUSO INTERNO COMO AGREGADO e ATERRO
DE VIAS DE SERVIÇO; DESTINAÇÃO A BOTA FORA LICENCIADO.
Os resíduos de demolição gerados durante a obra, tendem normalmente a serem
descartados em aterros, ditos bota-fora, os quais devem por sua vez estarem
licenciados a fim de garantirem seus próprios controles ambientais, específicos a
seu uso.
CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.
FL.01/805.73/6133/02 14/24 02
Desta forma, todo o material a ser descartado em bota-fora devera seguir para locais
licenciados.
A quantificação do material a ser descartado deverá ser feita topograficamente no
corte e calculado seu volume.
Assim, os resíduos de construção civil gerados na obra deverão ser destinados a
locais licenciados. Para constituição deste processo, foi indicado no Relatório de
Jazidas e Bota Fora o aterro Brooks Ambiental, o qual possui licença ambiental
válida, bem como capacidade, para receber os resíduos de construção civil que por
ventura sejam gerados durante a obra.
b) REUSO DE CORTE COM SOLO COM QUALIDADE MINIMA
ESPECIFICADA, USO DE JAZIDAS LICENCIADAS.
Todo o solo a ser retirado (corte) deverá ser analisado geotecnicamente e se
constatado que sua atenda as especificações de projeto, o mesmo deverá ser
utilizado como material de empréstimo (aterro) em áreas do projeto que necessitem.
Caso não seja possível que o material de corte seja usado como material de
empréstimo, o mesmo deverá ser importado de jazidas licenciadas. O relatório de
jazidas FL.01/103.73/5429 (ANEXO 02) apresenta a situação do licenciamento das
jazidas na data atual.
c) USO DE JAZIDAS LICENCIADAS – AREIA E BRITA
Toda a areia utilizada, bem como toda a brita utilizada deverá ser procedente de
jazidas licenciadas. O relatório de jazidas FL.01/103.73/5429 (ANEXO 02) apresenta
a situação do licenciamento das jazidas na data atual.
CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.
FL.01/805.73/6133/02 15/24 02
d) USO DE FORNECEDORES E MATERIAS PRIMAS LICENCIADAS.
OBSERVAR O CONTROLE DO USO DA ÁGUA
Todo o material a ser fornecido como insumo a obra deverá ter sua procedência
conhecida. O uso da água deverá ser criteriosa e atender as especificações técnicas
da obra.
e) COLETA SELETIVA DE ALIMENTOS E RESIDUOS INORGANICOS. USO
DE RECIPENTES FECHADOS PARA ACONDICIONAR RESIDUOS
ORGANICOS.
A geração de resíduos na obra se divide em duas questões: a geração de resíduos
da obra, a saber: material de demolição, material de corte; e a geração de resíduos
domésticos dada a movimentação de mão-de-obra. Esta medida mitigadora trata dos
resíduos domésticos.
A geração dos resíduos ocorrerá dentro do canteiro de obras onde os empregados
farão suas refeições, onde serão gerados resíduos dos escritórios e onde haverá
sanitários aos empregados. Assim, caso seja gerado o resíduo o mesmo deverá ser
destinado a acondicionamentos temporários localizados no canteiro em locais
apropriados até que seja dada a destinação final, seja o descarte definitivo, seja o
reuso.
Não é prevista a manipulação de alimentos dentro do canteiro, sendo considerado o
abastecimento por meio de “quentinhas” e alimentos prontos ao consumo. Toda a
sobra de alimentos será acondicionada em recipientes apropriados aos resíduos
orgânicos, enquanto papeis, embalagens de alumínio, isopor, garrafas PET,
plásticos em geral, serão acondicionados em recipientes separados por cada tipo de
resíduo gerado.
Os materiais de escritório como papel e plásticos serão também separados em
recipientes individualizados para cada tipo de resíduo. Os mesmos serão
acondicionados em locais de armazenamento temporário e destinado a coleta
seletiva presente no aeroporto de Florianópolis e na coleta seletiva municipal de
Florianópolis.
CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.
FL.01/805.73/6133/02 16/24 02
f) CONTROLE DE EFLUENTES
Os efluentes do canteiro serão coletados por meio de tubulação do tipo ponta e
bolsa em PVC e serão conduzidos para um sistema fossa-filtro.
O sistema fossa-filtro foi calculado para uma população esperada de 50 pessoas, em
conformidade com a NBR 7229/97 e NBR 13.969/97. Após o tratamento, as águas
residuais serão enviadas a rede coletora da Infraero, localizadas próximo a área de
implantação do canteiro de obras.
g) USO DE CATALIZADORES E MANUTENÇÃO VEICULAR
Todos os veículos a serem utilizados nos serviços possuirão catalisadores para
melhoria na condição de emissão dos efluentes atmosféricos. Por meio da
Resolução CONAMA 18 de 1986 o qual promove o Programa de Controle da
Poluição do Ar por Veiculos Automotores (PROCONVE), bem como pela Resolução
CONAMA 418/2009, o estado de Santa Catarina criou seu próprio Programa de
Inspeção de Emissões e Ruidos de Veiculos em Uso (Lei Estadual 11845/2001).
Dentro deste contexto, todos os veículos de combustão interna a serem utilizados na
frota de uso para a obra em questão deverão atender a legislação vigente e possuir
catalisadores a fim de controlar as emissões de poluentes. Outra medida a ser
adotada é manter em dia a manutenção dos equipamentos e veículos, de acordo
como recomendado pelo fabricante.
h) COLETA DE RESIDUOS PERIGOSOS
A operação para execução dos empreendimentos prevê que haja a geração de
resíduos perigosos única e exclusivamente relacionados aos combustíveis das
maquinas, quando de sua manutenção (a saber, os resíduos contaminados com
hidrocarbonetos e óleos e graxas) Assim, com relação aos resíduos contaminados
com óleo e os resíduos oleosos, os mesmos serão acondicionados em locais
munidos de bacias coletoras a fim de não permitir a contaminação do solo. Toda a
troca de óleo de maquinário, bem como qualquer operação de manutenção dessas
maquinas que funcionem com óleo ou combustível, será realizada em local
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impermeável a fim de não permitir o contato do óleo com o solo. A guarda do resíduo
se dará em local apropriado dentro do canteiro, sendo este impermeável e com caixa
de areia para remoção de eventual vazamento. Tais resíduos deverão ser
encaminhados para empresas destinatárias certificadas e aptas ambientalmente a
receber tais produtos, seja para o seu re-refino ou para co-processamento.
7. PROGRAMAS AMBIENTAIS
A adoção de Programas de Acompanhamento e Monitoramento dos
Impactos, específicos, tem sua base em preceitos legais, visando garantir que as
medidas mitigadoras ou compensatórias dos possíveis impactos ambientais sejam
implementados. Mais do que uma obrigação administrativa, constitui um instrumento
de regulação, orientação e conscientização da responsabilidade sócio-ambiental de
todos os agentes deste processo, sendo o empreiteiro o agente gestor, que deve
estar consciente do seu papel, adotando posturas pró-ativas que propiciem
benefícios sociais, com respeito ao meio ambiente.
Esta conduta responsável exige significativos investimentos em sistemas de
estão e controle, porém retornam ao empreendedor através da otimização do
processo produtivo, com redução de custos operacionais e de manutenção, aumento
da eficiência de produção, minimização de impactos ambientais negativos onerosos,
impedimento de geração de passivos ambientais.
7.1. Programa de Supervisão Ambiental
Este programa tem o objetivo de acompanhamento da obra por um profissional de
meio ambiente habilitado para a implementação do PGA. O mesmo será
responsável por supervisionar, gerenciar e comunicar a Infraero os resultados dos
programas ambientais e seu nível de implantação.
Periodicidade da supervisão
A supervisão será contínua no decorrer das obras.
Resultados
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O resultado da supervisão será documentado em relatórios com a finalidade
de garantir o acompanhamento das medidas, eficácia dos programas, e promover a
correção e re-elaboração das medidas adotadas.
Responsável pelo programa:
Profissional habilitado.
7.2. Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Obra
Este programa estará em acordo com a legislação ambiental vigente e com o
Plano de Gerenciamento de Resíduos do Aeroporto de Florianópolis.
Os Resíduos da Construção Civil são os provenientes de construções,
reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da
preparação e da escavação de terrenos, tais como: concreto em geral, solos,
resinas, tintas, madeiras e compensados, pavimento asfaltico, plásticos, tubulações,
fiação elétrica e outros, comumente chamados de entulhos de obras.
Os resíduos sólidos são os materiais resultantes de processo de produção,
transformação, utilização ou consumo, oriundos de atividades humanas, de animais,
ou resultantes de fenômenos naturais, cuja destinação devera ser ambientalmente e
sanitariamente adequada. Estes, conforme ABNT 10004 se dividem em perigosos
(Classe I) e não perigosos (Classe II – inerte ou não inerte).
Os resíduos sólidos perigosos são aqueles que possuem periculosidade , ou
seja, característica apresentada, em função de suas propriedades físicas, químicas
ou infecto-contagiosas, pode apresentar risco à saúde pública, provocando
mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices, ou riscos ao meio
ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada.
No caso específico deste projeto, entende-se que haverá somente a geração
de resíduos contendo hidrocarbonetos (óleos lubrificante,hidráulico, graxas, e
combustível) e resíduos sólidos contaminados com estes descritos, devido a
possibilidade de manutenção em equipamentos quando avariados.
Ademais dos resíduos declarados acima, constata-se a geração de resíduos
orgânicos devido a restos de refeição, bem como resíduos de escritório (papel,
plástico e metal).
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É previsto para os resíduos, como ação mitigadora de seus impactos, quando
de sua geração os seguintes pontos:
RESIDUOS DA CONSTRUÇÂO CIVIL: é contemplado no projeto o reúso do
material de corte oriundo das escavações como material de aterro, sendo
minimizados destinação ao bota-fora.
RESIDUOS PERIGOSOS: Acondicionamento adequado e destinação a
fornecedores com certificação pelo órgão ambiental para reuso (re-refino ou co-
processamento)
RESIDUOS NÃO PERIGOSOS (ORGÂNICOS): Acondicionamento adequado
em local fechado (a fim de evitar perigo aviário) e segregado dos demais resíduos
para destinação adequada.
RESIDUOS NÃO PERIGOSOS (INERTES): Acondicionamento adequado por
coleta seletiva para destinação adequada.
Periodicidade do Gerenciamento dos Resíduos
Será contínuo no decorrer das obras.
Resultados
O resultado do gerenciamento dos resíduos será documentado com a
finalidade de garantir o acompanhamento das medidas, sua eficácia, e promover a
correção e re-elaboração das medidas adotadas. Espera-se o menor impacto ao
ambiente e menor disposição final dos resíduos gerados.
Responsáv el pelo programa:
Empresa contratada para execução das obras.
7.3. Programa Erosão e Assoreamento
Durante a implantação do empreendimento uma parcela de solo estará
exposta à ação dos processos erosivos que, como conseqüência direta, poderão
causar o assoreamento dos cursos d’água, a saber, as valas de drenagem pluvial
existentes em terreno natural. O assoreamento dessas valas de drenagem pode
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causar deficiência no escoamento das águas de chuva do sítio, bem como carrear,
de forma indevida, sólidos suspensos aos ecossistemas a jusante do sítio.
Este programa tem como objetivo de estabilizar as áreas de interferência e
Indicar as medidas de controle de processos erosivos e do assoreamento das valas
de drenagem pelo acompanhamento da evolução durante etapa de implantação do
empreendimento. Os resultados desse monitoramento poderão subsidiar as ações
de revisão dos projetos de controle já estabelecidos.
Os taludes e faixa preparada serão protegidos por meio de plantio de gramas
em placa e hidrossemeadura. Nos trechos com declividades mais altas e numa faixa
de 3 m adjacentes as pistas, haverá o plantio de gramas em placas, enquanto que
no restante do sítio (escopo deste projeto), haverá o plantio de gramíneas por
hidrossemeadura.
Periodicidade do monitoramento
O monitoramento das medidas de controle será constituído por inspeções
periódicas, sempre que houver precipitações mais intensas.
Resultados
O resultado do monitoramento será documentado com a finalidade de garantir
o acompanhamento das medidas, sua eficácia, e promover a correção e re-
elaboração das medidas adotadas.
Responsável pelo programa:
Empresa contratada para execução das obras.
7.4. Programa de Responsabilidade Socio -Ambiental
7.4.1 Programa de comunicação social
Objetiva-se o estabelecimento de canais de comunicação entre o
empreendedor e as comunidades próximas ao empreendimento. Há a possibilidade
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de promoção da articulação com entidades públicas e privadas relacionadas ao
desenvolvimento regional, buscando definir ações cooperativas.
Haverá atividades de desenvolvimento e implantação de um canal de
comunicação direto e contínuo entre o empreendedor e a sociedade como um todo,
desde antes do início das obras até sua conclusão, de modo a disponibilizar de
forma clara e objetiva informações precisas sobre a implantação do
empreendimento.
7.4.2 Programa de valorização de mão de obra local
Preferencialmente e se tecnicamente viável, a empresa contratada pela
realização da obra utilizará mão de obra local.
Periodicidade
Durante a Implantação do Empreendimento.
Resultados
Deseja-se que o máximo de empregados da obra seja de origem local das
cercanias de Florianópolis e que a população seja informada do andamento das
obras.
Responsável pelo programa:
Empresa responsável pela obra e Empreendedor – INFRAERO.
7.5. Programa de treinamento e educação ambiental
O programa deverá privilegiar a disseminação de informações sobre as
iniciativas de preservação da qualidade ambiental relacionadas ao empreendimento.
O Programa de Educação Ambiental deve nortear e contribuir para o bom
desenvolvimento das obras e para a melhoria dos padrões de qualidade de vida da
população a ser beneficiada pelo projeto, através da introdução e/ou reforço de
conhecimentos e práticas que permitam o cumprimento dos seguintes objetivos
específicos:
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Modificação de hábitos e atitudes dos empregados em relação ao meio
ambiente;
Contribuir para a prevenção e a minimização dos impactos ambientais e
sociais decorrentes do empreendimento;
Integrar e compatibilizar as diversas ações do projeto que envolvam educação
ambiental.
A disseminação de educação junto aos empregados visa contribuir para uma
melhoria não mensurável das condições de trabalho, eficiência na coleta seletiva de
resíduos, entendimentos das regras e deveres dos empregados quanto as ações
ambientais, alem da utilização dos recursos disponíveis no âmbito da obra.
Metas e Produtos
Realizar campanhas educativas de conscientização quanto às questões
ambientais locais e de segurança do empregado.
Formar Agentes de Educação Ambiental para serem multiplicadores.
Promover oficinas pedagógicas-ambientais.
Identificar os problemas ambientais e as possibilidades de gestão participativa
a partir de situações problema.
Sensibilizar para as mudanças de atitudes e práticas predadoras.
Possibilitar o debate sobre as questões sócio-ambientais da área.
Elaborar relatórios de implementação do Programa.
Responsável pelo programa:
Empresa contratada para execução das obras.
8. CONTROLE DE RISCOS DE ACIDENTES DURANTE A OBRA
Após a avaliação e reconhecimento dos riscos ambientais, presentes nos
locais de trabalho, deve-se buscar medidas que possam eliminar ou minimizar as
causas e efeitos destes riscos.
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O programa de Educação Ambiental e o POOS, dentre outros, devera garantir
a observância das boas práticas ambientais e minimizar o risco de acidentes.
9. INTERFERENCIAS NO ECOSSITEMA E NAS AREAS DE
PRESERVAÇÃO PERMANENTE
As obras ocorrerão em áreas já antropizadas o que não acarretará maiores
impactos ao ecossistema local. Somente em alguns pontos, dentro do sítio
aeroportuário, como a ampliação dos acostamentos em aproximadamente 3 m de
largura, implantação de parte do pátio 03 e da área de equipamento de rampa é que
ocorrera a impermeabilização do solo. As demais áreas escopo desta obra já são
existentes e sofrerão reforma.
Não haverá supressão de vegetação arbórea, mas apenas a retirada de
gramíneas em alguns trechos adjacentes aos locais de serviço. A mesma será,
contudo, recomposta ao final dos serviços.
10. INTERFERENCIAS SOBRE A INFRAESTRUTURA E
OPERACONALIDADE AEROPORTUÁRIA
A execução das obras referente ao escopo deste projeto ocorrerá com o
SBFL em funcionamento. Obviamente as obras impactam na operação do aeroporto,
a fim de que, apesar da mesma estar ocorrendo, seja garantida a segurança
operacional do aeroporto e transito de aeronaves.
Assim, busca-se a realização das obras em etapas, as quais são definidas em
conjunto entre a área de operações do SBFL e o contratado. De antemão, entende-
se que o alargamento do acostamento da PPD 14/32 ocorrerá em período noturno,
entre 0:00 h e 6:00 h a fim de garantir a perfeita operação da pista de pouso e
decolagem.
As obras de reforma do pátio 02, reforma das placas com defeito do pátio 01,
ampliação do acostamento da PR/B, implantação da área de equipamento de
rampa, reforma da via de serviço, implantação das RESAs, reforma da PR/A e
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reforma da PPD 03/21 ocorrerá de maneira faseada, com definição dos órgãos de
controle operacional daquele aeroporto.
Essa interferência operacional é previsível e, portanto a ANAC exige que seja
elaborado e enviado para sua aprovação o Plano para Segurança Operacional
durante Obras e Serviços – POOS em conformidade com o RBAC 139/2009.
11. DEFINIÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS, SEUS CONTROLES
AMBIENTAIS E SUA DESMOBILIZAÇÃO
O canteiro será disposto de containers para a velocidade em mobilização e
desmobilização, concorrendo para a não existência de passivos no aeroporto após
sua desmobilização.
A implantação do canteiro de obras é apresentada nas plantas abaixo
contidas no ANEXO 03.
- FL.28/012.01/5959 – Implantação do Canteiro de Obras.
- FL.28/012.01/5957 – Localização e Caminhos de Serviços.
As plantas apresentam as especificações dos materiais a serem utilizados
para a construção do canteiro, bem como apresenta os caminhos de movimentação
dentro do aeroporto e de chegada ao aeroporto. Os controles ambientais são
descritos nos impactos descritos neste documento. Em anexo (Anexo 04) é
apresentada uma lista contendo um descritivo de todas as ações a serem verificadas
quando da desmobilização do canteiro.
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