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Gestão da Inovação

e da Cooperação com a Sociedade

Formação para Dirigentes

Alexandre Moraes Ramos INPEAU-CAD/CSE/UFSC

amr@cse.ufsc.br

Cooperação

INOVAÇÃO

COOPERAÇÃO

INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE

O que o IFC tem

a ver com isso???

Mudança

Organizacional

Transformações

Inovação

Capital

Intelectual

Crescimento

Tecnologia

Cíclico

Ciclos de Inovação

sustentabilidade

INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE

O que o UNIVERSIDADE tem

a ver com isso???

SAÚDE

SEGURANÇA

MEIO AMBIENTE

PRODUÇÃO

TRABALHO

JUSTIÇA

SOCIAL

FAMÍLIA

ORGANIZAÇÕES

CAPITAL

RELIGIÃO

ÉTICA e MORAL

POLÍTICA

INSTITUIÇÕES

Crises

Prof. Dr. Umberto Klock www.madeira.ufpr.br/disciplinasklock/.../inovacaotecnologica.ppt

• O que é inovação?

• INOVAÇÃO = INVENÇÃO + EXPLOTAÇÃO

• Invenção é criar novas idéias e colocá-las em funcionamento.

• Explotação é o desenvolvimento comercial, aplicação, e transferência. (Roberts, 1988)

Inovação:

“É a exploração bem sucedida de

novas ideias”

Tipos de Inovação

INOVAÇÃO

PRODUTOS

SERVIÇO

PROCESSO MARKETING

ORGANIZACIONAL

SOCIAL

INCREMENTAL - RADICAL

INDÚSTRIA

DE AVIAÇÃO

Tecnologia e Inovação

INDÚSTRIA

BIOGÁS

MARICULTURA

Pesquisa Básica

Pesquisa Aplicada

Desenvolvimento

Engenharia

Lançamento Comercial

Modelo linear de inovação tecnológica ou science push

Necessidade de Mercado

Geração de Idéias

Desenvolvimento das Idéias

Engenharia

Lançamento Comercial

Modelo linear reverso ou demand pull

Modelo Paralelo

Instituto Nokia de Tecnologia (INdT)

Qual o lugar das instituições de ensino

superior e de pesquisa no Brasil em

relação ao estímulo de geração e difusão

de inovações na economia e na

sociedade?

Inovar para transformar a Universidade brasileira Glauco Arbix & Flávia Consoni

• Reflexão sobre o sistema universitário e os ICTs como indutores do processo de inovação na sociedade.

• A Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE, 2004) trouxe o tema da inovação para o centro da agenda de desenvolvimento.

• A educação universitária, a pesquisa básica e a produção industrial caminharam por muitas décadas sem diálogo e apenas com pontos de contato ocasionais.

• Com a competitividade, as empresas ampliaram suas preocupações com inovação e tecnologia. Porém, são poucas as que realmente têm a inovação permanente como instrumento de eficiência e crescimento.

• Destaca a atuação das Agências de Inovação da Unicamp, USP e PUC--RS

• Disciplinas e cursos novos, interdisciplinaridade, interconexões, novas formas de financiamento de startups, instrumentos mais precisos de parceria com o setor privado estão em andamento.

• Avanços alcançados ainda são incipientes.

• NITs estão mais focadas no debate sobre Inovação do que no estímulo à geração de inovações e na qualidade do relacionamento universidade-empresa.

• A universidade é central no projeto de transformação da economia brasileira: formação de RH qualificados e na geração de novos conhecimentos.

• As empresas são estratégicas para transformar esse roll de conhecimento em inovação para o mercado.

• Há fortes limitações na relação universidade-empresa

• Apenas 20% das empresas reconhecem que a pesquisa universitária é importante

• É necessário que as Universidades passem a ser vistas como essenciais para o desenvolvimento do país.

• Há uma necessidade de mudança de hábitos e culturas nesta relação

• Não se trata de interferir na autonomia universitária incorporando prioridades que são perseguidas, seja pelo Estado, seja pela iniciativa privada. Cada instituição – seja o Estado, as universidades ou a iniciativa privada – deve realizar seu trabalho de forma diferenciada e com autonomia.

• A comunidade acadêmica deve repensar a sua própria agenda de pesquisa - romper com as eclusas de seus departamentos, ampliando as aberturas com a sociedade.

• A abordagem interdisciplinar é essencial - as inovações se encontram exatamente na encruzilhada entre várias disciplinas. A diversificação nos modelos de formação é crucial para um novo alinhamento entre universidade e sociedade.

• Reconhecer a importância da construção de uma estratégia baseada na inovação para a competitividade do país.

• Requer uma universidade que se perceba e se realize como inovadora.

Qual é o papel dos NITs ???

Inovar para transformar a Universidade brasileira

Glauco Arbix & Flávia Consoni

O papel dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs)

nas universidades brasileiras Biancca Scarpeline de Castro &

Gustavo Costa de Souza

Transferência de Ttcnologia : estratégias para a estruturação e gestão de Núcleos de Inovação Tecnológica

Marli Elizabeth R. dos Santos & Patricia Tavares M.de Toledo & Roberto de A. Lotufo (orgs.)

Agência de inovação e desenvolvimento científico tecnológico no IFC

Ana Clara Medina de Menezes de Souza

• Atendimento, orientação e acompanhamento dos processos relacionados à propriedade intelectual.

• Assessoria técnica/administrativa em transferência e comercialização de tecnologia

• Organização de eventos para disseminação da cultura de proteção à propriedade intelectual e assessoria jurídica

• Contratação e capacitação de pessoal

• Competências e habilidades para transferência e negociação das tecnologias protegidas

• Inexistência de uma cultura voltada à proteção da propriedade intelectual

• Sustentabilidade

• Nº de pedidos de patente crescente, mas poucos licenciamentos

Atividades dos NITs Problemas dos NITs

• Podemos caracterizar os NIT em três perfis em função de suas atividades.

– LEGAL: principal função é a de regulação e formalização e é fortemente influenciado pelo departamento jurídico da ICT, responsável por dizer se é possível ou não depositar patente, se é possível ou não formalizar um convênio com empresa mediante cláusulas definidas. Seus profissionais são advogados e especialistas em propriedade intelectual.

– ADMINSTRATIVO: vê a atuação do NIT como um processo administrativo de aprovações e encaminhamentos para concretizar as assinaturas dos convênios e contratos referentes à interação ICT–Empresa.

– NEGÓCIOS: está mais interessado no desenvolvimento de negócios a partir dos resultados da pesquisa, seus profissionais entendem da dinâmica da inovação, conhecem o mercado, sabem dos desafios para a formação e o crescimento de empresas Baseado em conhecimento, assim como a natureza da pesquisa acadêmica e empresarial.

• Caracterizados também NIT de acordo com suas missões: 1. os que enfatizam a busca de royalties como fonte extra de recursos para a

universidade;

2. os que buscam maximizar o desenvolvimento regional a partir da transferência de tecnologia, especialmente por meio da formação de empresas spin-off;

3. e os que buscam maximizar o benefício à sociedade em geral a partir dos resultados da pesquisa acadêmica.

• 1ª TIPO estabelece um canal com um grupo reduzido de inventores que trabalham com tecnologias que trazem um grande retorno financeiro.

– Estabelecem um critério muito seletivo das tecnologias sujeitas à proteção e a relação entre número de licenciamento e número de patentes é usualmente alta.

• 2º TIPO busca o desenvolvimento de empresas nascentes baseadas em tecnologias desenvolvidas na ICT.

– Seus profissionais trabalham com poucas iniciativas e dedicam uma grande parcela de seu tempo a cada projeto.

– Suas atividades principais são a busca de recursos financeiros e estratégicos, procurando garantir o sucesso do empreendimento.

– Estes NIT possuem uma forte rede de relacionamentos formada por investidores “anjos”, de capital de risco e de empreendedores bem-sucedidos.

• 3º TIPO é mais generalista e procura atender à ICT de um modo geral, não importando muito se a tecnologia poderá trazer grandes retornos financeiros.

– Nestes NIT um novo inventor pesquisador é tão importante quanto um licenciamento de uma nova tecnologia.

– Estão buscando a disseminação da cultura da inovação em todas as áreas e procuram beneficiar tanto a universidade como a sociedade como um todo.

– Depositam um grande número de patentes e possuem uma parcela significativa de inventores dentre os acadêmicos de sua instituição.

• Tanto a classificação das atividades quanto das missões do NIT são didáticas

• Cada NIT tem uma parcela destas atividades e missões.

• Cada vez mais as ICT estão procurando adequar seus NIT para serem mais de acordo com o modelo de desenvolvimento de negócios.

• O NIT deve procurar beneficiar tanto sua instituição como a sociedade, ao mesmo tempo em que deve incentivar o desenvolvimento regional e procurar fazer isto de forma sustentável.

1ª Fase

UNIVERSIDADE

Evolução

UNIVERSIDADE

GOVERNO EMPRESAS

2ª Fase – Triple Hélix

AGÊNCIAS DE DE ARTICULAÇÃO

MODELO TRIPLA HÉLICE – NA PRÁTICA

UNIVERSIDADE

as universidades estão sob pressão para

responder às crises econômicas, de

desenvolvimento social e cultural dos

países

as demandas impostas às

universidades superam sua

capacidade de resposta .... (José Dias Sobrinho, 2005)

• “As Universidades que atuarem como simples guardiãs do

saber tradicional só poderão sobreviver enquanto suas

sociedades se mantiverem estagnadas. Entretanto, quando

estas começarem a mudar, a Universidade também se verá

desafiada a alterar suas formas para servir às novas forças

sociais. Se não o fizer provocará o florescimento do novo

saber fora de seu perímetro acabando assaltada e

desfigurada pelos mais capazes de expressá-lo.”

(Darcy Ribeiro, 1991)

• O modelo NUGIN de gestão da inovação tecnológica tem o objetivo de sistematizar o desenvolvimento de novos produtos e processos, permitindo que a empresa identifique novas oportunidades, priorize seus projetos e desenvolva novos processos e produtos com otimização de tempo e custo.

• Diagnóstico para identificar a capacidade de inovar da empresa.

• Identificar a visão estratégica, a cultura organizacional, os processos de desenvolvimento de novos produtos, o monitoramento das informações, o gerenciamento de projetos, as ferramentas utilizadas e os indicadores para monitorar o impacto da inovação para o negócio.

Processo de Organização para Inovação

• Posiciona a empresa numa situação futura desejada, de acordo com os objetivos estabelecidos pelo planejamento corporativo.

• Estabelece metas claras quanto ao desenvolvimento de novos produtos, implementação de projetos, investimentos em P&D, aquisição de tecnologia e capacitação para a inovação.

Planejamento da Inovação

• Fase que permeia todas as demais, com funções ao longo de todo o processo de inovação.

• Define as necessidades de informação e na constituição de uma rede de inteligência.

• Informação é um recurso estratégico para o Processo Decisório: informação precisa e oportuna atua como fator essencial para o sucesso e a sobrevivência da organização.

Inteligência Competitiva

• Dividido em 3 macrofases:

– Planejamento do produto e do projeto;

– Processo de projeto

– Implementação

Processo de Desenvolvimento de Produtos

• Aferição sistemática dos resultados para o aperfeiçoamento contínuo do processo de planejamento com a sinalização das prioridades de investimento.

• Estabelece metas e indicadores para avaliar os resultados dos esforços alcançados na implementação dos programas e projetos da organização.

Monitoramento

• Missão

• Visão

Visão de Inovação

• Objetivos e Metas

• Iniciativas e Estratégias

Estratégia Tecnológica

Plano de Investimentos

Planos de Ação

Fluxo do Processo de Planejamento Estratégico da Inovação

• Para o conselheiro do fundo de private equity Warburg Pincus:

– "A inovação não sobrevive sem apoio político“

– “Não se faz pesquisa sem uma quantidade enorme de "lixo" , resultante do processo de tentativa e de erro envolvido na criação científica.

– Sai caro. Se os governos não entenderem isso, a crise resultará em menos inovação daqui para a frente.”

- Investidor americano William H Janeway, - Autor do livro: Doing Capitalism in the Innovation Economy: Markets, Speculation and the State

ORGANIZACIONAL

DIMENSÕES

DA GESTÃO

UNIVERSIDADE

Reitoria

Grupos de Pesquisa

• O uso de modelos de Gestão da Inovação permitem um melhor diagnóstico da inovação.

• Também permitem desenvolver uma estrutura organizacional para inovação, melhor capacitação dos colaboradores, desenvolver plano estratégico da inovação sistematização das informações e definição de indicadores para medir o resultado.

MUITO OBRIGADO!!!

Prof. Alexandre M. Ramos amr@cse.ufsc.br

• Desafios e demandas de TIC no APL-SC

• Articulado em 2002-2003

• Aprovado em 2004

• Participação de 61 pesquisadores

• 6 IES em 5 cidades

• 49 empresas instaladas em 3 clusters de

TIC (Blumenau, Joinville e Florianópolis)

• 2 instituições financiadoras

• 1 instituição de articulação e governança

Joinville

Criciúma

Chapecó Blumenau

Florianópolis

PLATIC

• Projeto cooperado tipo PLATAFORMA

• Composto por 12 subprojetos relacionados com objetivos específicos

• Projetos operacionalizados e coordinados por grupos de P&D das universidades participantes

Empresas Participantes 49

Clusters de TIC (Joinville - Blumenau - Florianópolis) 3 cidades

Universidades 6

Pesquisadores 61

Laboratorios de excelencia criados - melhorados 5

Artigos – Monografias – Dissertações - Teses 26

Livros Publicados – Serie PLATIC 2

Cursos programados e realizados 38

Horas de capacitação realizadas 788

Recursos humanos capacitados 310

Satisfação com os cursos da REDECAP 85%

Projetos aprovados 5

Captação de recursos + de U$ 1 milhão

RESULTADOS PLATIC

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