fortaleza - estudos ambientais
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EQUIPE DE COORDENAÇÃO
MARCOS PINTO – Coordenador Geral
DAVID GOLDBERG – Coordenador de Estudos de Mercado e Avaliação Econômica-
Financeira
EDUARDO VILARES – Coordenador de Estudos de Engenharia e Afins
DANIEL HOPF FERNANDES – Coordenador de Arquitetura
JOSÉ ROBERTO DOS SANTOS – Coordenador de Estudos Ambientais
BRUNO SALES - Coordenador de Estudos Jurídicos
CONSULTORES
LM47 Ltda – JORGE DE LEAL MEDEIROS
MOZART ALEMÃO CONSULTORIA Ltda
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4
2. MARCO LEGAL E INSTITUCIONAL .......................................................................................... 6
2.1. Fundamentação legal e legislação ambiental pertinente ..................................................... 6
2.2. Fundamentação dos principais diplomas legais aplicáveis para a qualidade ambiental,
segurança ambiental e prevenção de poluição ............................................................................ 9
2.2.1. Avifauna................................................................................................................. 9
2.2.2. Ruído ................................................................................................................... 12
2.2.3. Resíduos Sólidos .................................................................................................. 12
2.2.4. Emissões atmosféricas/Qualidade do ar ............................................................. 14
2.2.5. Efluentes líquidos ................................................................................................ 15
2.3. Fundamentação dos principais diplomas legais municipal de uso e ocupação do solo ..... 16
3. INVENTÁRIO PASSIVO AMBIENTAL ..................................................................................... 19
3.1.1. Metodologia para inventário dos passivos ambientais ....................................... 19
3.1.2. Conceitos ............................................................................................................. 19
3.2. Caracterização ambiental das áreas inspecionadas ............................................................ 20
3.3. Avaliação das instalações com riscos de eventos de passivos ambientais ......................... 48
3.4. Considerações finais ............................................................................................................ 68
4. ANÁLISE DA REGULARIDADE DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL ......................................... 69
5. AVALIAÇÃO DE RISCOS E IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS ................................................... 79
6. DIRETRIZES PARA REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL E CRONOGRAMA DE LICENCIAMENTO
AMBIENTAL ................................................................................................................................. 91
6.1. Competências do licenciamento ambiental do Aeroporto Internacional Pinto Martins .... 91
6.2. Licenças ambientais ............................................................................................................ 91
6.3. Manifestação da Prefeitura Municipal ................................................................................ 93
6.4. Autorização de supressão de vegetação e/ou intervenções em APPs ............................... 93
6.5. Outorga de direito de recursos hídricos ............................................................................. 93
6.6. Unidades de conservação e áreas protegidas ..................................................................... 94
6.7. Patrimônio cultural ............................................................................................................. 94
6.8. Vigilância sanitária............................................................................................................... 95
6.9. Regularização ambiental das instalações existentes .......................................................... 96
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
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6.10. Diretrizes de licenciamento e regularização ambiental das obras de expansão
previstas no estudo de engenharia e afins ................................................................................. 96
6.11. Compensação ambiental ........................................................................................... 103
7. CUSTO SOCIOAMBIENTAL E DIRETRIZES PARA REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL ................. 104
7.1. Capex ................................................................................................................................. 104
7.2. Opex .................................................................................................................................. 109
8. INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS ..................................................................................... 113
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................... 142
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
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1. INTRODUÇÃO
O plano de desenvolvimento e expansão do Aeroporto Internacional Pinto Martins deve estar
de acordo com os requisitos ambientais, bem como prever adequadamente os investimentos e
custos ambientais necessários à sua implantação e operação.
Este relatório contempla a avaliação da legislação ambiental pertinente, da regularidade do
licenciamento ambiental e dos passivos e riscos de impacto ambientais no sítio aeroportuário,
aponta as diretrizes para a plena regularização ambiental das atividades, incluindo as expansões
previstas, e estima os custos e investimentos ambientais associados.
A figura abaixo apresenta os principais fluxos de informação entre os estudos desenvolvidos
pelo Consórcio, com destaque aos Estudos Ambientais.
Figura 1-1: Principais fluxos de informações entre os estudos (não exaustivo)
Os Estudos Ambientais estão organizados na seguinte estrutura:
1. Capítulo II - Marco legal e institucional: apresenta um resumo da legislação ambiental
aplicável ao empreendimento, incluindo os níveis federal, estadual e municipal;
2. Capítulo III - Inventário Passivo Ambiental: contempla o inventário dos passivos
ambientais existentes no interior do sítio aeroportuário;
3. Capítulo IV - Análise da regularidade do licenciamento ambiental: contempla a
avaliação da regularidade ambiental do ponto de vista da atual operação do aeroporto,
bem como das obras em andamento, paradas e/ou previstas pela atual administração,
que já possuem processo de licenciamento ambiental iniciado;
4. Capítulo V - Avaliação de riscos e impactos socioambientais: contempla a análise dos
impactos ambientais diretamente associados ao projeto de expansão do
empreendimento, bem como a conformidade do mesmo às normas e melhores práticas
aplicáveis ao meio ambiente;
Estudos de Mercado
Estudos de Engenharia e Afins
Estudos Ambientais
Avaliação Econômico-Financeira
Projeções de demandas anuais
Projeções de receitas
Projeções de demandas anuais e de pico
Anteprojeto de engenharia
Restrições ambientais
Custos ambientais
Projeções de custos e investimentos
Capacidades
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5. Capítulo VI - Diretrizes para regularização ambiental e cronograma de licenciamento
ambiental: apresenta as diretrizes e cronograma para a obtenção das licenças
ambientais exigidas para a implantação do plano de desenvolvimento e expansão do
aeroporto;
6. Capítulo VII – Custo socioambiental e diretrizes para regularização ambiental:
contempla a projeção de investimentos e custos ambientais vinculados às fases de
implantação e operação do plano de desenvolvimento e expansão do aeroporto;
7. Capítulo VIII - Indicadores Socioambientais: apresenta o rol de indicadores
socioambientais propostos para a avaliação do desempenho ambiental do
concessionário;
8. Capítulo IX: Considerações finais.
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2. MARCO LEGAL E INSTITUCIONAL
Este capítulo tem como objetivo central apresentar o marco legal e institucional incidentes na
operação e ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins.
Ao longo deste capítulo, procuramos elencar as normas a serem seguidas para a viabilização do
projeto de expansão do Aeroporto do ponto de vista socioambiental, bem como traçar um
panorama geral das autoridades ambientais envolvidas.
2.1. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PERTINENTE
No Brasil, conforme Artigo 23° - inciso VI da Constituição Federal, a competência para proteção
e tutela do meio ambiente é comum entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, de
forma que a definição do órgão competente para licenciar uma atividade ou empreendimento
poderá depender de sua localização, porte e/ou complexidade.
A Lei Federal n° 6.938/1981, que instituiu a Política Nacional de Meio Ambiente, estabelece, em
seus Artigos 9° e 10°, que a construção, instalação, ampliação ou funcionamento de atividades
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras está sujeito a prévio licenciamento
ambiental.
Ainda de acordo com a mesma lei, é vedado todo e qualquer tipo de dano ambiental. A única
exceção dá-se por meio do regime de licenciamento, mediante o qual as licenças ambientais
constituem provas de adequação dos empreendimentos dentro do regime de exceção pelo qual
se admite a realização de atividades impactantes, desde que de forma controlada e/ou
compensada.
Portanto, para a emissão ou renovação de licenças, o órgão ambiental poderá, conforme o caso,
solicitar a apresentação de estudos que atestem o cumprimento de condicionantes técnicas, ou
que demonstrem os impactos da atividade ou empreendimento no meio ambiente,
apresentando medidas de prevenção, mitigação ou compensação de potenciais impactos
ambientais.
A Resolução CONAMA n° 237/1997 detalha os procedimentos e critérios a serem utilizados no
licenciamento ambiental. E determina que o licenciamento ambiental possa ser conduzido na
esfera federal, estadual ou municipal, a depender, principalmente, do porte do
empreendimento e da abrangência geográfica da sua área de influência.
Ainda de acordo com esta resolução, o seu Artigo 5º estabelece que, ainda que a
responsabilidade pelo processo de licenciamento seja do órgão estadual ou federal, o órgão
municipal deverá ser previamente consultado e, somente após exame técnico por ele expedido,
é que se dará continuidade ao licenciamento. Portanto, o órgão local deverá se manifestar, de
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forma prévia, acerca da adequação do empreendimento à legislação ambiental vigente no
município.
O Artigo 10° da referida resolução, determina a emissão de certidão da Prefeitura Municipal
declarando que o local e o tipo de empreendimento estão em conformidade com as diretrizes
de uso e ocupação do solo.
A regra geral veiculada pela Resolução nº 237/1997 estabelece que o licenciamento ambiental
ocorra em três fases distintas, nas quais um empreendimento recebe consecutivamente,
conforme o caso, as seguintes licenças:
• Licença Prévia (LP): concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento,
ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade e
estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas
fases de seu desenvolvimento;
• Licença de Instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento, ou atividade de
acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes;
• Licença de Operação (LO): autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após
a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as
medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.
Os principais diplomas e regulamentos federais que definem os órgãos responsáveis e os
procedimentos de licenciamento ambiental a serem aplicados aos projetos aeroportuários são
os seguintes:
• Constituição federal – Artigo 225°: Dispõe sobre o direito de todos a um meio ambiente
ecologicamente equilibrado. No Parágrafo 1º, inciso IV: exigir, na forma da lei, para
instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação
do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.
• Lei Federal n° 6.938/1981 (alterações Lei n°7.804/1989 e Lei n°11.284/2006), que
institui a Política Nacional do Meio Ambiente e estabelece a obrigatoriedade do
licenciamento para as atividades poluidoras ou utilizadoras de recursos naturais;
• Resolução CONAMA n° 1/1986: Dispõe sobre a elaboração do Estudo de Impacto
Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - EIA/RIMA;
• Decreto n° 99.274/1990 que regulamenta a Lei n° 6.938/1981, dispondo sobre critérios
e procedimentos para o licenciamento ambiental nos Artigos 17° a 22°.
• Resolução CONAMA n° 237/1997: Define a distribuição de responsabilidades, no
licenciamento, entre as três esferas de governo, e confirma a sistemática de
licenciamento sequencial (LP, LI e LO);
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• Lei n° 9.605/1998 - regulamentação pelo Decreto n° 3.179/1999 (alterado pelo Decreto
n° 5.523/2005): Estabelece sanções penais e administrativas para a prática de condutas
lesivas ao meio ambiente;
• Lei Federal n° 9.985/2000, regulamentada pelo Decreto Federal n° 4.340/02: Institui o
Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC);
• Instrução Normativa IBAMA n° 146/2007: Estabelece critérios e padroniza os
procedimentos relativos à fauna no âmbito do licenciamento ambiental de
empreendimentos e atividades que causam impactos sobre a fauna silvestre;
• Lei Federal Complementar n° 140/2011: Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII
do caput e do parágrafo único do artigo 23 da Constituição Federal, para a cooperação
entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas
decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens
naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer
de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei n°
6.938/1981.
• Portaria Interministerial MMA/MJ/MINC/MS nº 419/2011: Regulamenta a atuação dos
órgãos e das entidades da administração pública federal, envolvidas no licenciamento
ambiental, de que trata o Artigo 14º da Lei nº 11.516/07;
Quanto aos procedimentos e regulamentos estaduais o sistema de controle ambiental no Ceará
é realizado pela Superintendência Estadual de Meio Ambiente (SEMACE) e pelo Conselho
Estadual do Meio Ambiente (COEMA). Criados pela Lei nº 11.411/1987. Os dispositivos estaduais
legais que se destacam são:
• Lei nº 10.147/ 1977: Dispõe sobre o disciplinamento do uso do solo para fins de proteção
dos recursos hídricos da Região Metropolitana de Fortaleza;
• Decreto nº 7.302/1986: declara de relevante interesse público, como Área de Proteção
Ambiental, o Vale do Rio Cocó;
• Lei nº 10.148/ 1987: Dispõe sobre a Política Estadual dos Recursos Hídricos e instituiu o
Sistema Integrado de Recursos Hídricos no Estado do Ceará, o qual está a cargo da
Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH);
• Lei nº 12.274/1994: Dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambiente, e cria o
Conselho Estadual do Meio Ambiente - COEMA, a Superintendência Estadual do Meio
Ambiente - SEMACE, e dá outras providências.
• Lei nº 12.488/1995: Dispõe sobre a Política Florestal do Ceará e dá outras providências.
• Lei nº 13.301/2001: Dispõe sobre a política estadual de resíduos sólidos e dá
providências correlatas.
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• Decreto nº 24.221/1996: Regulamenta a Lei n° 12.488, de 13 de setembro de 1995, que
dispõe sobre a Política Florestal do Estado do Ceará.
• Resolução COEMA nº 04/2012: Dispõe sobre a atualização dos procedimentos, critérios,
parâmetros e custos aplicados aos processos de licenciamento e autorização ambiental
no âmbito da Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE.
Especificamente no caso da ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins, considerando-
se sua notável importância regional e localização em um único Estado da Federação, entende-
se que o licenciamento de suas futuras ampliações deva ser conduzido no âmbito estadual,
entendimento este em linha com os processos em andamento.
2.2. FUNDAMENTAÇÃO DOS PRINCIPAIS DIPLOMAS LEGAIS APLICÁVEIS PARA A
QUALIDADE AMBIENTAL, SEGURANÇA AMBIENTAL E PREVENÇÃO DE POLUIÇÃO
A seguir são destacados tópicos de atenção para aplicação de diplomas legais atreladas a
qualidade, segurança ambiental e prevenção de poluição do Aeroporto Internacional Pinto
Martins.
2.2.1. Avifauna
O conceito “Implantação de Natureza Perigosa” para o setor aeroportuário, expressa o risco de
colisão entre aeronaves e pássaro ou bando de pássaros. No caso da colisão com uma aeronave,
um único pássaro tem o potencial de causar danos severos, levando em alguns casos a perda
total da aeronave, trazendo sérios riscos à sua tripulação e passageiros.
A Resolução CONAMA nº 04/1995, considerando o número total de incidentes e/ou acidentes
aéreos causados por colisão de aeronaves com pássaros, a necessidade de legislação específica
que proteja a áreas de entorno do aeródromo quanto à implantação de atividades de natureza
perigosa que sirvam como foco de atração de aves e a recomendação da Organização
Internacional da Aviação Civil - OACI de que não sejam estabelecidas atividades atrativas de
pássaros nas áreas de entorno dos aeroportos, estabeleceu a Área de Segurança Aeroportuária-
ASA, que são as áreas abrangidas por um determinado raio a partir do "centro geométrico do
aeródromo”.
Para o Aeroporto Internacional Pinto Martins a ASA equivale a 20 quilômetros do centro
geométrico compreende o território de oito municípios (Fortaleza, Aquiraz, Caucaia, Eusébio,
Itaitinga, Maracanaú, Maranguape e Pacatuba) conforme Figura 2.2-1.
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Figura 2.2-1: Área de Segurança Aeroportuária do Aeroporto Internacional Pinto Martins.
Fonte: Relatório de Monitoramento de Fauna no sítio aeroportuário o Aeroporto Internacional Pinto
Martins De Fortaleza, 2011.
O Artigo 3° desta resolução estabelece que dentro da ASA não seja permitido à implantação de
atividades de natureza perigosa, entendidas como “foco de atração de pássaros”, assim como
quaisquer outras atividades que possam proporcionar riscos semelhantes à navegação aérea.
Os fatores que contribuem para a atração de aves para dentro de um aeroporto e seu entorno,
estão normalmente relacionados à busca por áreas para nidificação, alimentação, abrigo,
segurança, assim como à presença de formações aquáticas e áreas para o descanso.
O Relatório de Monitoramento de Fauna do Aeroporto Internacional Pinto Martins estabelece
uma zona, denominada “crítica” (Figura 2.2-2) que compreende toda a área patrimonial do
Aeroporto e uma faixa lateral de quatro quilômetros entre os pontos onde o procedimento de
aterrissagem entra na sua fase final – equivalente a cinco milhas náuticas das cabeceiras (Isso
se deve ao fato dessa ser a região onde as aeronaves encontram-se dentro da faixa de altura -
procedimentos de pouso e decolagem onde ocorre a maior parte das colisões, além de
concentrar todas as operações de voo que passam pelo aeroporto).
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Figura 2.2-2: Zona Crítica do Aeroporto Internacional Pinto Martins
Fonte: Relatório de Monitoramento de fauna no sítio aeroportuário do Aeroporto Internacional Pinto
Martins De Fortaleza, 2011.
Na Zona Crítica do Aeroporto de Fortaleza há uma intensa ocupação com carência de
infraestrutura urbana e as características do uso e ocupação do solo no entorno do aeroporto
potencializam o risco de ocorrência de focos atrativos de avifauna. Como consequência,
observa-se que as margens são locais de grande acúmulo de resíduos, o que constitui um risco
às operações do aeroporto.
Sendo assim, o Programa de Monitoramento de Fauna é um instrumento relevante para reduzir
e/ou eliminar os acidentes aeronáuticos decorrentes de problemas com a fauna, através de
ações internas no Sítio Aeroportuário que busquem a redução de fatores atrativos, assim como
através de articulações externas (governo e administrações) que visem melhoria das condições
de ocupação do solo e infraestrutura da área do entorno do Aeroporto Internacional Pinto
Martins.
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2.2.2. Ruído
O Plano Específico de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Internacional Pinto Martins
elaborado em fevereiro de 2014, em conformidade com o Regulamento Brasileiro de Aviação
Civil – RBAC nº 161.
O Sítio Aeroportuário está dentro do perímetro urbano de Fortaleza. As ocupações residenciais
são permitas com restrição e as atividades de educação e saúde foram liberadas na revisão de
2014, mas com tratamento acústico das edificações.
Os principais diplomas legais aplicáveis são listados a seguir:
• RBAC 161 Planos de Zoneamento de Ruído de Aeródromos;
• Resolução CONAMA nº 01/1990, que dispõe sobre a emissão de ruídos por diferentes
atividades;
• Resolução CONAMA nº 02/1990, que institui o Programa Nacional de Educação e
Controle da Poluição Sonora;
• Resolução CONAMA nº 08/1993, que dispõe sobre os limites máximos de emissão de
poluentes de veículos pesados, compatibilizando-os com os limites de emissão de ruído;
• Resolução CONAMA nº 17/1995, que ratifica os limites máximos de ruído determinados
na Resolução nº 08/1993;
• Resolução CONAMA nº 252/1999, que estabelece limites máximos de ruído próximo ao
escapamento (veículos rodoviários automotores);
• NBR 8572/1984: Fixação de valores de redução de nível de ruído para tratamento
acústico de edificações expostas ao ruído aeronáutico – Procedimento NBR
10.152/1987 – níveis de ruído para conforto acústico;
• NBR 14.313/1999 - barreiras acústicas para vias de tráfego;
• NBR 10.151/2000 - avaliação de ruído em áreas habitadas;
• ISO 362/2007 - emissão de ruído veicular em aceleração;
• PORTARIA MAer nº 220/1984: Estabelece normas de procedimento, mediante
requisitos, relativos à proteção e níveis de ruídos aeronáuticos.
2.2.3. Resíduos Sólidos
Atualmente o gerenciamento de resíduos sólidos, tendo em vista as exigências de
armazenamento temporário até a destinação final não atendem às normas citadas a seguir:
• NBR 11.174:1990: Normatiza o armazenamento de resíduos - Classe II – não inertes e
Classe III – inertes;
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• Resolução CONAMA nº 03/90: Dispõe sobre a qualidade do ar, definições e padrões;
• Resolução CONAMA nº 307/02: Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a
gestão dos resíduos da construção civil. Alterada pelas Resoluções CONAMA nº 348/04
e Nº 431/11;
• NBR 10.004:2004: Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao
meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerados adequadamente;
• Lei Federal nº 12.305/10: Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada
pelo Decreto Federal Nº 7.404/10;
• Lei Municipal nº 8.408 de 24 de dezembro de 1999 – Estabelece normas de
responsabilidade sobre a manipulação de resíduos produzidos em grande quantidade,
ou de naturezas específicas, e dá outras providências;
• Decreto Municipal 10.696 de 02 de fevereiro de 2000 – Dispõe sobre os Planos de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos. (Alterado pelos Decretos 11.260/2002,
11.633/2004 e 11.646/2004);
• Lei estadual nº 11.411 de 28 de Dezembro de 1987 – Institui a Política Estadual de Meio
Ambiente e cria o Conselho Estadual de Meio Ambiente (COEMA);
• Lei estadual nº 12.225, de 06 de Dezembro de 1993 - Considera como atividades
ecológicas de relevância social e de interesse público, a coleta seletiva e a reciclagem do
lixo;
• Lei estadual nº 12.944, de 27 de Setembro de 1999 – Veda o descarte de pilhas de até
09 (nove) volts, baterias de telefone celular e demais artefatos que contenham metais
pesados em lixo doméstico ou comercial;
• Lei estadual nº 13.103, de 24 de janeiro de 2001 – Dispõe sobre a Política Estadual de
Resíduos Sólidos e dá providências correlatas.
Em 2010, a Lei nº 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, alterou a Lei de
Crimes Ambientais. De acordo com o seu artigo 20, as empresas de construção civil estão
sujeitas à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos, devendo, inclusive, de
definir o conteúdo a ser apresentado no referido plano.
A NBR Nº 10.004:2004 classifica os resíduos sólidos quanto ao risco potencial ao meio ambiente
e à saúde pública, visando o adequado manuseio e destinação dos mesmos estabelecendo três
classes para enquadramento dos resíduos:
• Classe I – resíduos perigoso (características inflamáveis, corrosivas, tóxicas e
patogênicas);
• Classe IIA - resíduos não inertes (solos e restos vegetais);
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• Classe IIB – resíduos inertes (rochas, tijolos, vidros (resíduos de construção civil) e certos
plásticos e borrachas).
Na mesma linha, a Resolução CONAMA Nº 307/02 estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
Para tanto, classifica os resíduos em quatro categorias (A, B, C e D). O objetivo da referida norma
é a redução do volume de resíduos na construção civil, o estímulo à reciclagem e a disposição
adequada para os resíduos para os quais não se dispõe ainda de tecnologias de reciclagem
aplicável ou economicamente viável.
No que concerne à legislação sobre armazenamento de combustíveis, deve-se garantir que as
concessionárias que administram os Parques de Abastecimento de Combustíveis venham a
atender as diretrizes da NBR 9719/97, a fim de evitar riscos associados à contaminação de solos
e águas subterrâneas.
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Aeroporto Internacional Pinto Martins foi
elaborado em dezembro de 2012, elaborado com base na legislação e com o objetivo de garantir
a proteção da saúde pública e do meio ambiente em todas as etapas do gerenciamento dos
resíduos sólidos.
2.2.4. Emissões atmosféricas/Qualidade do ar
A operação aeroportuária emite de gases por veículos aéreos e terrestres, decorrentes de todos
os serviços, infraestrutura, deslocamentos (modalidades de acesso) que se fazem necessários
para a manutenção de uma estrutura de embarque e desembarque de passageiros e cargas,
como por exemplo, a utilização de ar condicionado, ar comprimido, energia para as aeronaves
quando estacionadas.
Em função disso, é realizado o Inventário de Emissões de Poluentes Atmosféricos do Aeroporto
Pinto Martins - Fortaleza/CE, anualmente, e tem como objetivo atender a condicionante da
Licença Ambiental de Operação nº 43/2013 – DICOP – GECON, emitida pela SEMACE para
operação do SBFZ.
A seguir são listadas as principais legislações federais:
• Resolução CONAMA nº 18/1986: Institui o Programa de Controle da Poluição do Ar por
Veículos Automotores – PROCONVE. Alterada pelas Resoluções CONAMA nº 15/95, nº
315/02 e Nº 414/09;
• Resolução CONAMA nº 05/1989: Institui o Programa Nacional da Qualidade do Ar –
PRONAR. Complementada pela Resolução Nº 436/11;
• Resolução CONAMA nº 03/1990: Dispõe sobre a Qualidade do Ar, definições e padrões;
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• Decreto Federal nº 99.280/1990: Promulgação da Convenção de Viena para a Proteção
da Camada de Ozônio e do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a
Camada de Ozônio;
• Portaria IBAMA nº 29/1995: Determina que toda empresa que produza, importe,
exporte, utilize ou comercialize as substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal
e produtos que contenham, deverá cadastrar-se junto ao IBAMA;
• Instrução Normativa IBAMA nº 37/2004: Dispõe sobre produção, comércio e
substâncias que Destroem a Camada de Ozônio;
• Resolução CONAMA nº 382/2006: Estabelece os limites máximos de emissão de
poluentes atmosféricos para fontes fixas;
• Resolução CONAMA nº 436/2011: Estabelece os limites máximos de emissão de
poluentes atmosféricos para fontes fixas instaladas ou com pedido de licença de
instalação anterior a 02 de janeiro de 2007;
• Lei Federal nº 12.187/2009: Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC,
regulamentada pelo Decreto Nº 7.343/10;
• Decreto Federal nº 7.390/2010: Regulamenta os Artigos. 6º, 11 e 12 da Lei nº 12.187/12;
• Portaria MMA nº 212/2012: Institui, no âmbito do Plano Nacional sobre Mudança do
Clima, o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs.
2.2.5. Efluentes líquidos
Os padrões de lançamento de efluentes em corpos receptores foram regulamentados
inicialmente pela Resolução CONAMA nº 357/2005 que, posteriormente, foi alterada pela
Resolução CONAMA nº 430/2011.
De acordo com seu artigo 3º, os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser
lançados diretamente nos corpos receptores após o devido tratamento e desde que obedeçam
às condições, padrões e exigências estabelecidas na referida resolução e demais normas
aplicáveis.
Em função disso, é realizado o monitoramento de Efluentes Líquidos lançados pelo Aeroporto
Pinto Martins - Fortaleza/CE, em atendimento condicionante da Licença Ambiental de Operação
nº 43/2013 – DICOP – GECON, emitida pela SEMACE para operação do SBFZ.
A seguir são listadas as principais legislações federais e estadual:
• Resolução CONAMA nº 357/2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água
e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições
e padrões de lançamento de efluentes;
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
16
• Resolução CONAMA nº 397/2008, que altera o inciso II do § 4o e a Tabela X do § 5o,
ambos do art. 34 da Resolução CONAMA nº 357/2005;
• Resolução CONAMA nº 430/2011: Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento
de efluentes. Complementa e altera a Resolução CONAMA nº 357/2005;
• Portaria SEMACE nº154/2002: Dispõe sobre padrões e condições para lançamento de
efluentes líquidos gerados por fontes poluidoras;
• NBR 13403/1995: Medicação de vazão em efluentes líquidos e corpos receptores -
Escoamento livre – Procedimento;
• NBR 9897/1987: Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos
receptores – Procedimento;
• NBR 9898/1987: Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos
receptores – Procedimento.
2.3. FUNDAMENTAÇÃO DOS PRINCIPAIS DIPLOMAS LEGAIS MUNICIPAL DE USO E
OCUPAÇÃO DO SOLO
A legislatura do ordenamento do solo no Brasil é de competência dos municípios, assim, visando
uma compreensão legal do território onde o Aeroporto Internacional Pinto Martins está
inserido, e do seu entorno, serão avaliados:
• LUOS - Lei de Uso e Ocupação do Solo – Lei nº 06/1998;
• PDM - Plano Diretor de Fortaleza – Lei nº 62/2009.
Tais legislações têm como função organizar o município territorialmente, controlando alguns
elementos, entre eles, uso e porte dos lotes e das edificações, buscando a proporcionalidade
entre a ocupação e a infraestrutura, proteção de áreas frágeis, de interesse ambiental ou
histórico.
Segundo PDM, o Aeroporto Pinto Martins está localizado na Macrozona de Ocupação Urbana,
na Zona de Requalificação Urbana, conforme Figura 2.3-1: Zoneamento Municipal Fortaleza –
CE.
Figura 2.3-1: Zoneamento Municipal Fortaleza – CE.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
17
Fonte: Plano Diretor de Fortaleza, 2009.
Conforme a legislação, a ZRU 1 – Zona de Requalificação Urbana caracteriza-se pela insuficiência
ou precariedade da infraestrutura e dos serviços urbanos, principalmente de saneamento
ambiental, carência de equipamentos e espaços públicos, pela presença de imóveis não
utilizados e subutilizados e incidência de núcleos habitacionais de interesse social, precários;
destinando-se à requalificação urbanística e ambiental, à adequação das condições de
habitabilidade, acessibilidade e mobilidade e à intensificação e dinamização do uso e ocupação
do solo dos imóveis não utilizados e subutilizados.
Dentre os objetivos propostos destaca-se:
• Ordenação de processos de transformações e ocupações urbanas de modo a evitar
inadequações urbanísticas e ambientais;
• Promover a integração e regularização urbanística e fundiária dos núcleos habitacionais
de interesse social existente;
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
18
• Tornar adequada as condições de mobilidade urbana, em especial com investimentos
para transporte coletivo, como os projetos estratégicos do METAFOR e TRANSFOR;
Os parâmetros e instrumentos urbanísticos desta zona serão detalhados a seguir, na Tabela 2.3-
1.
Tabela 2.3-1: Parâmetros e instrumentos urbanísticos da Zona de Requalificação Urbana.
ZRU – ZONA DE REQUALIFICAÇÃO URBANA
Coeficiente de
aproveitamento
básico e máximo
Coeficiente de
aproveitamento
mínimo
Taxa de permeabilidade Taxa de ocupação
2,0 0,2 30% 60%
Altura máxima da
edificação Área mínima do lote Testada mínima do lote
Profundidade
mínima do lote
48m 125 m² 5 m 25 m
Instrumentos
• Parcelamento, edificação e utilização compulsórios.
• IPTU progressivo no tempo.
• Desapropriação mediante pagamento por títulos da dívida pública.
• Direito de preempção.
• Direito de superfície.
• Operação urbana consorciada.
• Consórcio imobiliário.
• Estudo de impacto de vizinhança (EIV).
• Estudo ambiental (EA).
• Zona Especial de Interesse Social (ZEIS).
• Instrumentos de regularização fundiária.
• Outorga onerosa de alteração de uso.
Fonte: Plano Diretor de Fortaleza, 2009. Elaboração: Consórcio Aéreo Brasil, 2015.
Com estes índices e instrumentos, a ocupação no entorno do aeroporto não possui incentivos
para verticalização. Além disso, deve-se para esta região respeitar também os parâmetros
previstos no Plano de Zona de Proteção (Portaria nº 104/DGCEA/ 2006) e das Áreas Especiais
Aeroportuárias, descritas na Lei de Uso e Ocupação do Solo (Lei nº 7.987/1996).
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
19
3. INVENTÁRIO PASSIVO AMBIENTAL
Neste capítulo são apresentados os resultados consolidados do Inventário de Passivos
Ambientais do Aeroporto Internacional Pinto Martins.
Ao longo deste capítulo, procuramos elencar a metodologia aplicada para a realização do
inventário e a avaliação das instalações com riscos de eventos de passivos ambientais.
3.1.0.3.1.1. Metodologia para inventário dos passivos ambientais
Para a realização desse Inventário, a equipe técnica esteve em campo entre os dias 13/10/2015
e 14/10/2015, com o objetivo de inspecionar as instalações do sítio aeroportuário de Fortaleza
(AIMP), notadamente aquelas que apresentavam maior potencial de ocorrência dos passivos
ambientais.
3.1.1.3.1.2. Conceitos
Os passivos ambientais são as situações de alteração das condições ambientais naturais de uma
área, resultante da implantação de novos empreendimentos e da manutenção de obras de
infraestrutura existentes.
Cabe destacar que a existência de um passivo ambiental não implica obrigatoriamente risco
ambiental ou obrigatoriedade de intervenção para sua remediação ou recuperação.
A necessidade de realizar o gerenciamento de áreas contaminadas está prevista na Resolução
CONAMA Nº 420/2009, que estabelece as diretrizes e os valores orientadores da presença de
substâncias químicas no solo e na água subterrânea.
A seguir são apresentados os principais conceitos, diretrizes e procedimentos técnicos
relacionados ao tema “passivo ambiental”. A avaliação de passivos de áreas contaminadas, a ser
realizada pela futura concessionária, deverá ser subdividida nas seguintes etapas1:
I. Avaliação Preliminar: atividades de avaliação preliminar compreendem os serviços de
inspeção técnica nas áreas potencialmente contaminadas para verificação de evidências
que indiquem a ocorrência de contaminação na área. Além disso, também faz parte dos
custos à aquisição de imagens aéreas, mapas, relatórios e outros documentos para
caracterização histórica do local investigado.
II. Investigação Confirmatória: realização de sondagens, instalação de poços de
monitoramento, coleta de amostras de solo e encaminhamento para análises físico-
1 Optou-se por seguir, o Manual de Áreas Contaminadas da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB, reconhecido como referência por sua completude.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
20
químicas, caso sejam evidenciados indícios de contaminação nas áreas investigadas
preliminarmente, a mesma passa a ser classificada como suspeita de contaminação.
III. Avaliação de Risco de Áreas Contaminadas: identificação e quantificação dos riscos à
saúde humana decorrentes da área contaminada.
IV. Remediação e Monitoramento: ações de remediação da área contaminada.
Cabe registrar que a responsabilidade pela recuperação das áreas contaminadas dentro do sítio
aeroportuário é da Infraero e/ou Concessionária.
3.2. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DAS ÁREAS INSPECIONADAS
O presente subcapítulo detalha a situação ambiental da área patrimonial do atual sítio
aeroportuário, bem como as áreas previstas para ampliação do projeto de engenharia e as que
apresentaram potenciais riscos ao meio ambiente, de forma subsidiar os estudos ambientais,
no que diz respeito da avaliação das medidas mitigadoras, a identificação de passivos existentes,
impactos e riscos associados ao projeto.
A seleção das áreas considerou as características das atividades e ocupações atuais, pretéritas e
futuras, inseridos no sítio aeroportuário e administrados pela Infraero, as quais indicaram
relevância ambiental nos levantamentos bibliográficos, pesquisas, estudos, documentos
recebidos da Secretaria de Aviação Civil – SAC, bem como as que foram destacadas durante a
inspeção.
As áreas vistoriadas obtiveram considerações técnicas, através da descrição das atividades ali
desenvolvidas, bem como o seu modus operandi. Foram avaliadas 16 áreas.
O resultado deste trabalho possibilitou a elaboração da Tabela 3.2-1, contendo as considerações
técnicas e registros fotográficos, e do mapa georreferenciado (Figura 3.2-1).
A partir desta vistoria e inspeção em campo, foram selecionadas 14 áreas suspeitas descritas na
Tabela 3.3-1, nesta foi apresentada a relação entre as características da atividade poluidora, a
causa geradora, o nível de risco, os possíveis contaminantes e os recursos naturais afetados. O
que permitiu evidenciar a classificação como área suspeita de contaminação, bem como estimar
os custos, as prioridades e as ações para estabilização do risco e a necessidade de elaboração
da investigação confirmatória (realização de sondagens, instalação de poços de monitoramento,
coleta de amostras de solo e encaminhamento para análises físico-químicas) etapa que
antecede as medidas para recuperação e/ou remediação.
A precificação dos custos associados ao inventário de passivo ambiental, bem como as
premissas, é apresentada na Tabela 7.1-1 do presente relatório.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
21
O Relatório de Engenharia e Afins que consolida no item 5.1 – CAPEX todos os investimentos
necessários para implantação das intervenções, para ampliação e adequação do aeroporto, bem
como apresenta as fontes para a precificação do CAPEX.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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22
Figura 3.2-1: Inspeção de campo
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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23
Tabela 3.2-1: Lista das áreas inspecionadas, considerações técnicas e registros fotográficos.
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
1 Terminal de
Passageiros - TPS
O armazenamento dos resíduos sólidos comuns é
realizado em caçambas, situadas em local coberto,
impermeabilizado e equipado com balança, próximo ao
estacionamento e entrada do aeroporto.
Estes resíduos são transportados e destinados por
empresas especializadas três vezes ao dia.
Ao lado, encontra-se o armazenamento dos resíduos
sólidos recicláveis, que são coletados por cooperativas e
associações duas vezes por semana.
O aeroporto realiza a coleta seletiva, mas não a triagem.
Os resíduos perigosos gerados no TPS são coletados,
armazenados e destinados por empresas especializadas,
contratadas pelos concessionados.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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24
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
Poços artesianos do
TPS
Foi relatada a existência de seis poços artesianos, sendo
que apenas três encontram-se em uso (dois no TPS e um
no TAG), os poços localizados no TPS abastecem toda a
região sul da pista.
Nenhuns dos poços estão regularizados, visto que as
outorgas venceram no ano de 2011 e não foram
renovadas. As outorgas tinham validade de quatro anos.
Outorga nº 183/2007 – vencimento julho de 2011.
Outorga nº 184/2007 – vencimento julho de 2011.
Outorga nº 264/2007 – vencimento outubro de 2011.
Estacionamento do
TPS
Os estacionamentos são impermeabilizados e com
sistema de drenagem sem caixa separadora água e óleo.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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25
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
2
Estacionamento de
veículos de rampa e
de caminhões do
Sistema de Combate a
Incêndio
Local impermeabilizado e com sistema de drenagem
pluvial, sem caixa separadora água e óleo.
Existe um posto de abastecimento para os veículos, com
tanque aéreo de pequeno porte.
3 Autoclave
O sistema de autoclave trata os resíduos sólidos de
bordo e infectantes, para posterior armazenamento e
destinação com os resíduos comuns.
O mesmo local dispõe de área coberta e
impermeabilizada para armazenamento de resíduos
sólidos comuns, recicláveis e balança.
Há uma área específica para armazenamento dos
resíduos sólidos perigosos, não segregados entre si e
com dique de contenção.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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26
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
27
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
Sistema de coleta e
destinação dos
efluentes sanitários
Foram relatados, durante a visita de campo, vazamento e
obstrução do sistema, principalmente relacionados ao
controle de pressão e a concentração de resíduos
sólidos. Quando ocorrem os vazamentos, os efluentes
atingem o corpo hídrico (riacho Itaóca).
Existem dois sistemas independentes que destinam os
efluentes sanitários ao sistema público, um que atende
ao TECA e TPS, outro que atende ao TAG.
Para cada sistema (TECA/TPS e TAG) existe uma Estação
Elevatória de Esgoto - EEE.
A EEE apresenta problemas operacionais recorrentes,
com indícios de extravasamento no solo.
O monitoramento do pH é realizado na EEE diariamente,
e o DBO mensalmente.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
28
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
Cloaca
Equipamento localizado ao lado do Posto de
Abastecimento de Aeronaves - PAA, em edifício coberto,
impermeabilizado e que destina os efluentes das
aeronaves ao sistema público.
Apresenta não conformidades operacionais, que geram
grande concentração de resíduos sólidos e que refletem
no sistema público de esgotamento sanitário.
4
Parques de
Abastecimento de
Aeronaves (TPS e
TECA)
Os PAA (TPS e TECA) são administrados pela Shell e BR
Distribuidora, as quais seguem normas e procedimentos
internos rigorosos.
Estes se encontram em boas condições.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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29
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
5
Terminal de Cargas -
TECA
(concessionárias)
Foram identificados diversos tipos de resíduos sólidos,
máquinas e equipamentos sucateados, dispersos ao
longo da área e de responsabilidade das empresas
concessionadas, bem como grande quantidade de
resíduos sólidos da construção civil provenientes das
obras de ampliação do aeroporto.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
30
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
Oficinas de
manutenção e áreas
para lavagem de
veículos e
equipamentos
Os efluentes industriais gerados durante as atividades de
manutenção e higienização não dispõe de
impermeabilização adequada e sua estrutura apresenta
condições precárias.
Sendo o sistema de drenagem pluvial o principal receptor
destes efluentes.
Vale destacar que no caso de vazamentos, normalmente
pontuais, são utilizados equipamentos de contenção.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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31
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
6 Riacho Itaoca
As margens do riacho apresentam cobertura florestal em
estágio médio e inicial.
Seu histórico apresenta indícios de contaminação,
proveniente da falta de saneamento básico nas
ocupações da região.
O riacho está repleto de algas e vegetação de várzea,
indicando eutrofização.
O odor de poluição é forte.
O local canalizado possui uma leve queda d'água,
formando uma cobertura de espuma branca ao longo da
superfície.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
32
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
7 Muros patrimoniais
(perímetro norte)
Ao longo do perímetro do sítio aeroportuário, foram
identificados diversos pontos de descarte irregular de
resíduos sólidos urbanos, provenientes das ocupações
limítrofes e da região.
As ocupações limítrofes ao aeroporto apresentam pontos
de emissão de efluentes dentro do sítio.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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33
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
8 Incinerador
desativado
O incinerador encontra-se degradado, com vestígios de
cinzas da antiga operação, condicionado em edifício
compartilhado para depósito de outros tipos de resíduos
e equipamentos desativados.
A cooperativa de reciclagem não mostrou interesse em
receber este equipamento, alega estar muito deteriorado
e sem valor material.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
34
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
Terminal de Aviação
Geral - TAG
Grande parte dos edifícios encontra-se sucateados e
utilizados como depósitos de máquinas e equipamentos
que não são utilizados, atualmente, na operação.
Contém uma pequena área coberta e impermeabilizada
para o armazenamento dos resíduos sólidos comuns e
recicláveis, bem como pneus, lâmpadas, pilhas e
produtos químicos.
Cabe destacar o grande volume de pilhas e lâmpadas
armazenadas.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
35
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
Sistema de coleta e
destinação dos
efluentes sanitários
Foram relatados, na entrevista realizada na visita de
campo, vazamentos e obstrução do sistema,
principalmente atrelados ao controle de pressão e a
concentração de resíduos sólidos.
Existem dois sistemas independentes que destinam os
efluentes sanitários ao sistema da CAGECE
(concessionária local), um que atende ao TECA e TPS,
outro que atende ao TAG.
Para cada sistema (TECA/TPS e TAG) existe uma Estação
Elevatória de Esgoto - EEE.
A EEE apresenta problemas operacionais recorrentes.
O monitoramento do pH é realizado na EEE diariamente e
o DBO mensalmente.
Parques de
Abastecimento de
Aeronaves – PAA
(TAG)
O PAA (TAG) é administrado pela BR Distribuidora, a qual
segue normas e procedimentos internos rigorosos.
Estes se encontram em boas condições e, aparentemente,
em conformidade.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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36
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
9 Pátios e hangares do
TAG
Estas áreas encontram-se impermeabilizadas, com
sistema de drenagem compartilhada e sem caixa
separadora de água e óleo.
Os efluentes industriais gerados durante as atividades de
manutenção e higienização são realizadas sem a devida
coleta e destinação.
Sendo o sistema de drenagem pluvial o principal receptor
destes efluentes.
Vale destacar que no caso de vazamentos, normalmente
pontuais, são utilizados equipamentos de contenção.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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37
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
10 Sistema de combate a
incêndio
Existência de tanques de abastecimento de água e
estacionamento para os caminhões dos bombeiros.
Está sendo implantado um sistema de reuso da água
utilizada no treinamento.
Os efluentes industriais gerados durante as atividades
não têm a destinação em conformidade com a legislação
ambiental.
Vale destacar, que os vazamentos, habitualmente,
pontuais, são utilizados equipamentos de contenção.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
38
11
Estação de
Tratamento de Esgoto
- ETE desativada
A ETE desativada encontra-se fora do Sítio Aeroportuário,
com vestígios de invasão e descarte irregular de resíduos
sólidos urbanos.
Esta não foi desmobilizada e os tanques apresentam
acumulo de água.
Foi relatada a aplicação de cloro nos tanques existentes
para conter a proliferação de mosquitos.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
39
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
12 Área de treinamento
contra incêndio
A área utilizada para o treinamento com fogo encontra-se
inadequada, sem infraestrutura e com suspeitas de
contaminação no solo.
Fonte: Infraero, 2015.
13 Muro patrimonial
(perímetro leste)
Ao longo do perímetro do Sítio Aeroportuário, foram
identificados pontos de descarte irregular de resíduos
sólidos urbanos, provenientes das ocupações limítrofes.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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40
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
14
Área verde (sudeste
do sítio
aeroportuário)
A área está coberta por uma vegetação florestal densa,
estágio médio-avançado.
Foi autorizada a supressão de vegetação por se configurar
um obstáculo e barreira visual, mas não foi executada por
prevenção a erosão.
O relevo é íngreme e apresenta acumulo de água nos
períodos chuvosos;
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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41
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
15 Lotes verdes previstos
para ampliação
Local com edifícios militares sucateados apresenta
resíduos sólidos dispersos ao longo da área, carrocerias
de veículos e resíduos da construção civil.
A área possui cobertura vegetal em estágio médio, com
sinais de interferências antrópicas.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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42
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
16
Pátio de aeronaves e
equipamentos
sucateados
Existência de aeronaves e equipamentos sucateados, que
segundo relatado na visita de campo, estão com processos
judiciais em curso, o que impossibilita a sua retirada do
Sítio Aeroportuário.
Tal fato propicia o acúmulo de água, proliferação de
vetores e é considerado um abrigo para a fauna silvestre
e sinantrópica.
17 Pátios do TECA
Estas áreas encontram-se impermeabilizadas, com
sistema de drenagem compartilhado e sem caixa
separadora de água e óleo.
São as áreas em que eventualmente são feitas
manutenções e lavagens.
Foi relatado na visita de campo, que as oficinas
pertencentes às empresas concessionadas apresentam
melhores condições e organização quando comparadas
com as administradas pela Infraero.
Cabe destacar, que vazamentos, habitualmente,
pontuais, são utilizados equipamentos de contenção.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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43
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
Foram previstas diversas obras de adequação do sistema
de drenagem e nas áreas de lavagem, porém até o
presente momento não foram realizadas.
Estacionamentos
Os estacionamentos são, predominantemente,
impermeabilizados e com sistema de drenagem sem
caixa separadora de água e óleo.
Alguns equipamentos e veículos operacionais estão
estacionados em solo permeável.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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44
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
Fossas sépticas
Na área utilizada pelas locadoras de veículos (antiga
Consbem), são encontradas duas fossas sépticas em uso,
sem manutenção ou limpezas periódicas.
Conforme relatado na visita de campo, recentemente, foi
registro o vazamento de efluentes. Cabe destacar, que a
falha foi corrigida.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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45
Terminal de Cargas -
TECA (Infraero)
Parte destes lotes é utilizada pelas empresas locadoras de
veículos e dispõe de uma caçamba, condicionada em local
aberto e permeável, para o armazenamento de resíduos
sólidos comuns.
Este deveria ser provisório, no entanto, é utilizado como
infraestrutura permanente.
O armazenamento dos produtos perigosos é realizado em
local específico. Eles são segregados por tipo e sinalizados.
Existem programas de capacitação, planos de emergência
e higienização.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
46
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
18 Obra de ampliação
paralisada
No canteiro de obras há variados resíduos da construção
civil esparsos.
Há poços de elevadores e diversos pontos de escavação
com acúmulo de água, favorecendo a proliferação de
vetores da dengue.
Além de atrativos para roedores, nas diversas estruturas
capazes de fornecer abrigo e de avifauna, mitigando a
segurança dos voos.
As áreas de meio ambiente do Estado, bem como a
ANVISA e a fiscalização do Município monitoram
constantemente a área.
A obra de ampliação - que se encontra paralisada - possui
LI nº 47/2013 - DICOP - GECON, válida até 25/07/2016.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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47
Nº DESCRIÇÃO DA
ÁREA CONSIDERAÇÃO TÉCNICA REGISTROS FOTOGRÁFICOS
19 Pátios do TPS
Estas áreas encontram-se impermeabilizadas, com
sistema de drenagem compartilhada e sem caixa
separadora de água e óleo.
Estas áreas, eventualmente, são realizadas as
manutenções e lavagens de aeronaves e equipamentos.
Os efluentes industriais gerados durante as atividades de
manutenção e higienização são realizadas sem a devida
coleta e destinação. Sendo o sistema de drenagem
pluvial o principal receptor destes efluentes.
Cabe destacar, que vazamentos, habitualmente,
pontuais, são utilizados equipamentos de contenção.
Foram previstas diversas obras de adequação nas
oficinas, sistema de drenagem e nas áreas de lavagem,
porém até o presente momento não foram realizadas.
Fonte: Registro Fotográfico, Consórcio Aéreo Brasil, 2015.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
48
Cabe destacar, que foram incorporadas ao Inventário de Passivo Ambiental as áreas que
representassem risco ao meio ambiente, à segurança e às operações aéreas realizadas no
Aeroporto. Portanto, foram inspecionadas 19 áreas e 18 foram consideradas no Inventário de
Passivo Ambiental.
Ressalta-se que para dar sequência à avaliação de Passivos Ambientais é necessária a realização
dos estudos de Investigação Confirmatória.
3.3. AVALIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES COM RISCOS DE EVENTOS DE PASSIVOS
AMBIENTAIS
As áreas sob a administração de concessionárias e/ou subcontratadas com risco potencial de
ocorrência de passivos ambientais foram consideradas no presente estudo, uma vez que a
ocorrência de contaminação, sem o devido gerenciamento ambiental, pode afetar a qualidade
do solo e água subterrânea do Sítio Aeroportuário.
Aplicando-se a metodologia apresentada no item anterior, foram constatados passivos
ambientais em 18 (dezoito) áreas. Sendo 07 (sete) Áreas Potenciais (AP) e 11 (onze) Áreas
Suspeitas (AS) de degradação ambiental.
As áreas cujo uso e ocupação configuram-se com potencial degradação ambiental são aquelas
as quais poderão ocasionar na contaminação ao meio ambiente, alterando seu estado natural,
e que necessitam de medidas preventivas, de proteção e conservação. Estas ações serão
propostas e apresentadas com as estimativas de custos, prazos e prioridades.
Já as áreas suspeitas, são aquelas que apresentaram histórico, indícios ou evidências de
contaminação, mas não houve a investigação confirmatória, análises laboratoriais de amostras
para a constatação do passivo. A abrangência da pluma de contaminação, custos e ações
relacionados ao tratamento e recuperação das áreas contaminadas somente será possível após
as investigações confirmatórias.
Nas áreas suspeitas de degradação ambiental, serão apresentados os possíveis contaminantes
e recursos naturais afetados de acordo com as características da atividade poluidora, permitindo
estimar os custos, prazos e prioridades das investigações confirmatórias a serem adotados pelo
futuro operador do aeroporto.
A seguir, a Tabela 3.3-1 apresenta a relação das áreas com potencial e suspeita de degradação
ambiental, os possíveis contaminantes e recursos naturais afetados e os níveis de prioridade
(baixo, médio, alto, crítico).
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
49
Tabela 3.3-1: Inventário dos passivos ambientais.
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
1
Terminal de
Passageiros - TPS Área Potencial Baixa
Resíduos sólidos
comuns e
recicláveis
Proliferação de
vetores.
Contaminação
do solo e da
água
Disposição
inadequada de
resíduos
podendo
ocasionar a
atração da
avifauna,
mitigando a
segurança dos
voos.
Coleta seletiva dos resíduos
sólidos
Trabalho com cooperativas
e associações de catadores
a. Triagem e segregação dos
resíduos sólidos
b. Adequação do sistema de
drenagem e destinação
c. Centralização do
armazenamento
d. Compactação
Poços artesianos
do TPS Área Potencial Média Variado
Depende do
contaminante
Outorgas vencidas
Realiza o monitoramento
DBO e a cloração nos
reservatórios.
a. Renovação das outorgas
b. Monitoramento dos pontos de
emissão
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
50
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
c. Realização de monitoramento
de todos os parâmetros de
abastecimento, exigidos em
legislações, periódico das
captações (parâmetros de
acordo com legislação especifica)
d. Manutenção/substituição,
quando necessário dos
equipamentos
Estacionamento
do TPS Área Potencial Baixa
Óleos, graxas e
combustíveis.
Contaminação
do solo e da
água
Local impermeabilizado,
sistema de drenagem sem
caixa separadora de água e
óleo.
a. Adequação do sistema de
drenagem.
b. Elaboração de projeto
executivo
c. Implantação de caixa
separadora de água e óleo
2
Estacionamento
de veículos de
rampa e de
caminhões do
Sistema de
Área Potencial Baixa Óleos, graxas e
combustíveis.
Contaminação
do solo e da
água
Local impermeabilizado,
sistema de drenagem sem
caixa separadora de água e
óleo.
a. Adequação do sistema de
drenagem
b. Elaboração de projeto
executivo
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
51
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
Combate a
Incêndio
c. Implantação de caixa
separadora de água e óleo
3
Autoclave Área Potencial Baixa
Óleos, graxas e
combustíveis.
Resíduos sólidos
comuns e
perigosos
Emissões
atmosféricas
Contaminação
do solo e da
água.
Proliferação de
vetores.
Disposição
inadequada de
resíduos
podendo
ocasionar a
atração da
avifauna,
mitigando a
segurança dos
voos.
Local impermeabilizado,
sistema de drenagem sem
caixa separadora de água e
óleo.
a. Adequação do sistema de
drenagem e destinação
b. Triagem, segregação dos
resíduos perigosos e adequação
do sistema de contenção
c. Centralização do
armazenamento
d. Compactação
Sistema de coleta
e destinação dos
efluentes
sanitários
Área Suspeita Crítica Efluentes
sanitários com
grande
Contaminação
do solo e da
água.
O sistema apresenta
histórico e indícios de
problemas operacionais
relacionados ao
a. Realização da investigação
confirmatória
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
52
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
concentração de
resíduos sólidos.
rompimento, obstrução e
transbordo de efluentes.
O efluente é destinado ao
sistema público, em região a
montante e próxima ao
riacho Itaóca.
b. Manutenção/substituição do
sistema de coleta de
esgotamento sanitário
c. Elaboração de projeto
executivo de melhorias e
processos.
Cloaca Área Potencial Alta
Efluentes
sanitários com
grande
concentração de
resíduos sólidos.
Contaminação
do solo e da
água.
Interligado ao sistema
público de esgotamento
sanitário.
a. Manutenção ou substituição
do sistema de coleta de
esgotamento sanitário.
b. Elaboração de projeto
executivo.
c. Adequação do sistema de
esgotamento sanitário.
4
Parques de
Abastecimento de
Aeronaves (TPS e
TECA)
Área Potencial Alta
Óleos, graxas e
combustíveis;
Contaminação
do solo e da
água.
Administrados pela Shell e
BR Distribuidora, praticam
as normas e procedimentos
internos rigorosamente.
Não se aplica.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
53
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
Sistema aparentemente
conservado e sem histórico
de não conformidades.
5
Terminal de
Cargas - TECA
(concessionárias)
Área Suspeita Média
Óleos, graxas e
combustíveis.
Resíduos sólidos
comuns e
perigosos.
Contaminação
do solo e da
água.
Proliferação de
vetores.
Disposição
inadequada de
resíduos
podendo
ocasionar a
atração da
avifauna,
mitigando a
segurança dos
voos.
Terminais de cargas das
concessionárias, as quais
são responsáveis pelos
resíduos gerados.
Uso de máquinas e
equipamentos com queima
de combustíveis fósseis.
Grande volume de resíduos
sólidos da construção civil,
provenientes das obras de
ampliação do aeroporto.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Triagem e segregação dos
resíduos sólidos.
c. Adequação do sistema de
drenagem e destinação.
d. Centralização do
armazenamento.
e. Compactação.
f. Implantação de caixa
separadora de água e óleo.
Oficinas de
manutenção e
áreas para
Área Suspeita Alta Óleos, graxas e
combustíveis.
Contaminação
do solo e da
água.
A lavagem de veículos é
realizada em área aberta e
permeável.
a. Realização de investigação
confirmatória.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
54
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
lavagem de
veículos e
equipamentos
A oficina apresenta
estruturas degradadas, sem
drenagem adequada e com
indícios de vazamento de
óleos e graxas.
b. Triagem e segregação dos
resíduos sólidos.
c. Adequação do sistema de
drenagem pluvial com caixa
separadora de água e óleo, e
destinação dos efluentes
industriais.
d. Centralização do
armazenamento.
e. Compactação.
f. Implantação de caixa
separadora de água e óleo.
6 Riacho Itaóca Área Suspeita Crítica
Efluentes
sanitários.
Resíduos sólidos
urbanos.
Contaminação
do solo e da
água.
Proliferação de
vetores.
Disposição
inadequada de
Corpo receptor do sistema
de drenagem das águas
pluviais e dos efluentes
sanitários, transbordados na
Estação Elevatória.
Vegetação em estágio inicial
a médio.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Limpeza dos resíduos sólidos
despejados de forma irregular
pela população e adoção de
medidas de proteção.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
55
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
resíduos
podendo
ocasionar a
atração da
avifauna,
mitigando a
segurança dos
voos.
Resíduos sólidos das
ocupações limítrofes.
A lâmina d’água possui
camada extensa de algas,
vegetação de várzea,
espuma e odores, indicando
a suspeita de contaminação.
c. Destinação/tratamento dos
efluentes.
7
Muros
patrimoniais
(perímetro norte)
Área Suspeita Crítica
Efluentes
sanitários.
Resíduos sólidos
urbanos.
Contaminação
do solo e da
água.
Proliferação de
vetores.
Disposição
inadequada de
resíduos
podendo
ocasionar a
atração da
avifauna,
mitigando a
Existência de residências
confrontantes com o muro
patrimonial (próximo ao
lago Opaia).
Descarte irregular de
resíduos sólidos e efluentes
no sítio aeroportuário
A ocupação próxima ao lago
do Opaia é irregular, com
processo de desapropriação
em andamento pela
Prefeitura Municipal.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Limpeza dos resíduos sólidos
urbanos, descartados de forma
irregular pelas residências
estabelecidas no muro de divisa.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
56
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
segurança dos
voos.
8
Incinerador
desativado Área Suspeita Baixa Resíduos sólidos.
Contaminação
do solo e da
água.
Equipamento sucateado.
Cooperativas e associações
de reciclagem não tiveram
interesse na doação do
equipamento.
Área coberta, impermeável,
com equipamentos e
resíduos.
a. Realização de investigação
confirmatória.
Terminal de
Aviação Geral -
TAG
Área Suspeita Média
Resíduos sólidos
comuns e
perigosos.
Contaminação
do solo e da
água.
Edifícios sucateados em
condições precárias e com
sistema de drenagem
inadequada.
Depósitos de materiais,
máquinas e equipamentos,
inclusive sobre o solo
exposto.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Triagem e segregação dos
resíduos sólidos.
c. Adequação do sistema de
drenagem pluvial com caixa
separadora de água e óleo, e
destinação dos efluentes
industriais.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
57
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
Armazenamento de
resíduos sólidos comuns,
recicláveis e perigosos.
d. Centralização do
armazenamento.
e. Compactação.
f. Implantação de caixa
separadora de água e óleo.
Sistema de coleta
e destinação dos
efluentes
sanitários
Área Suspeita Alta Efluentes
sanitários.
Contaminação
do solo e da
água.
O sistema apresenta
histórico e indícios de não
conformidades
operacionais, atreladas ao
rompimento, obstrução e
transbordo de efluentes.
O efluente é destinado ao
sistema público.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Elaboração de projeto
executivo.
c. Adequação do sistema de
esgotamento sanitário.
Parques de
Abastecimento de
Aeronaves (TAG)
Área Potencial Alta
Óleos, graxas e
combustíveis.
Contaminação
do solo e da
água.
Administrado pela BR
Distribuidora, com prática
as normas e procedimentos
internos rigorosos.
Não se aplica.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
58
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
Sistema aparentemente
conservado e sem histórico
de não conformidades.
9 Pátios e hangares
do TAG Área Potencial Média
Óleos, graxas e
combustíveis.
Contaminação
do solo e da
água.
Área impermeabilizada,
com sistema de drenagem
compartilhada e sem caixa
separadora de água e óleo.
Realiza a manutenção e
limpeza das aeronaves sem
a correta destinação dos
efluentes.
Em eventos pontuais de
vazamento, são utilizados
equipamentos de
contenção.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Elaboração de projeto
executivo.
c. Adequação do sistema de
esgotamento sanitário.
10
Sistema de
combate a
incêndio
Área Potencial Baixa Óleos, graxas e
combustíveis.
Contaminação
do solo e da
água
Área impermeabilizada,
com sistema de drenagem
compartilhado e sem caixa
separadora de água e óleo.
Realiza a manutenção e
limpeza das aeronaves, com
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Elaboração de projeto
executivo.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
59
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
procedimentos que não
atendem a legislação
ambiental.
Em eventos pontuais de
vazamento, são utilizados
equipamentos de
contenção.
c. Adequação do sistema de
esgotamento sanitário.
11
Estação de
Tratamento de
Esgoto – ETE
desativada
Área Suspeita Alta Resíduos sólidos
Contaminação
do solo e da
água.
Acúmulo de
água,
proliferação de
vetores.
Disposição
inadequada de
resíduos
podendo
ocasionar a
atração da
avifauna,
Vestígios de invasão e
descarte irregular de
resíduos sólidos urbanos.
A Estação não foi
desmobilizada e os tanques
apresentam acúmulo de
água. Em função disso, os
tanques são clorados.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Elaboração de projeto
executivo para avaliar a
viabilidade técnica e financeira
da desativação ou reativação da
ETE.
c. Adoção de medidas para evitar
a invasão e o acúmulo de água
d. Coleta e destinação dos
resíduos sólidos urbanos
descartados, indevidamente, na
ETE.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
60
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
mitigando a
segurança dos
voos.
12
Área de
treinamento
contra incêndio
Área Suspeita Crítica
Resíduos sólidos
perigosos;
Óleos, graxas e
combustíveis;
Contaminação
do solo e da
água.
Local permeável, sem
infraestrutura e com
evidências de
contaminação.
Existe um novo local
previsto para a realização
do treinamento, área
impermeável, próximo ao
SCI e com sistema de reuso
da água em implantação.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Triagem e segregação dos
resíduos sólidos perigosos.
c. Coleta e destinação dos
efluentes gerados.
d. Implantação do sistema de
reuso da água proveniente do
treinamento.
13 Muro patrimonial
(perímetro leste) Área Suspeita Baixa
Resíduos sólidos
urbanos.
Contaminação
do solo e da
água.
Proliferação de
vetores.
Local com descarte irregular
de resíduos sólidos urbanos,
gerados pela população do
entorno.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Coleta, triagem e destinação
dos resíduos sólidos.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
61
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
Disposição
inadequada de
resíduos
podendo
ocasionar a
atração da
avifauna,
mitigando a
segurança dos
voos.
c. Adoção de medidas para
conter o descarte irregular.
14
Área verde
(sudeste do sítio
aeroportuário)
NÃO FOI CONSIDERADA COMO ÁREA PONTENCIAL OU SUSPEITA
15
Lotes verdes
previstos para
ampliação
Área Suspeita Média Resíduos sólidos
comuns.
Contaminação
do solo e da
água.
Proliferação de
vetores.
Disposição
inadequada de
resíduos
Edifícios militares
sucateados, com vestígios
de invasão e furto de
equipamentos e
infraestrutura patrimonial.
Carrocerias de veículos.
Resíduos sólidos dispersos
ao longo da área.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Coleta, triagem e destinação
dos resíduos sólidos.
c. Adoção de medidas para
conter o descarte irregular.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
62
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
podendo
ocasionar a
atração da
avifauna,
mitigando a
segurança dos
voos.
Cobertura vegetal em
estágio inicial a médio, com
interferências antrópicas.
16
Pátio de
aeronaves e
equipamentos
Área Suspeita Média Resíduos sólidos.
Contaminação
do solo e da
água.
Proliferação de
vetores.
Disposição
inadequada de
resíduos
podendo
ocasionar a
atração da
avifauna,
mitigando a
Aeronaves e equipamentos
sucateados, com acúmulo
de água e presença de
fauna.
Área impermeável e com
sistema de drenagem
compartilhado, sem caixa
separadora de água e óleo.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Elaborar inventário das
aeronaves e equipamentos e
adotar medidas para evitar a
proliferação de vetores de
atração de fauna.
b. Elaboração de projeto
executivo.
c. Adequação do sistema de
esgotamento sanitário.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
63
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
segurança dos
voos.
17
Pátios do TECA Área Potencial Baixa Óleos, graxas e
combustíveis.
Contaminação
do solo e da
água.
Área impermeabilizada,
com sistema de drenagem
compartilhado e sem caixa
separadora de água e óleo.
Local que, eventualmente,
são realizadas manutenções
e lavagens das máquinas e
equipamentos.
Em eventos pontuais de
vazamento, são utilizados
equipamentos de
contenção.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Elaboração de projeto
executivo
c. Adequação do sistema de
esgotamento sanitário
Estacionamentos Área Suspeita Média Óleos, graxas e
combustíveis.
Contaminação
do solo e da
água.
Local com área permeável e
impermeável para o
estacionamento de veículos
e equipamentos.
Dispõe de área de
manutenção e lavagem,
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Elaboração de projeto
executivo
c. Adequação do sistema de
drenagem das águas pluviais
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
64
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
sem a destinação adequada
dos efluentes.
Sistema de drenagem sem
caixa separadora de água e
óleo.
com caixa separadora de água e
óleo.
d. Pavimentação de todo o
estacionamento.
e. Destinação dos efluentes
gerados na área de manutenção
e limpeza.
Fossas sépticas Área Suspeita Alta Efluentes
sanitários.
Contaminação
do solo e da
água.
Apresentou histórico de não
conformidades operacionais
com o transbordamento dos
efluentes.
A limpeza e manutenção do
equipamento, não são
realizadas regularmente.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Elaboração de projeto
executivo para avaliar as
condições operacionais.
Terminal de
Cargas - TECA
(Infraero)
Área Potencial Alta Resíduos sólidos
comuns.
Contaminação
do solo e da
água.
Proliferação de
vetores.
Armazenamento de
resíduos em caçambas, sem
cobertura e diretamente no
solo.
a. Elaboração de projeto
executivo para avaliar as
condições operacionais atuais
para adequação do local de
armazenamento de resíduos
sólidos, em local coberto e
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
65
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
Disposição
inadequada de
resíduos
podendo
ocasionar a
atração da
avifauna,
mitigando a
segurança dos
voos.
A segregação dos resíduos
sólidos não é realizada.
impermeável e com sistema de
drenagem das águas pluviais.
b. Triagem e segregação dos
resíduos sólidos.
c. Centralização do
armazenamento.
d. Compactação.
18 Obra de ampliação
paralisada Área Suspeita Crítica
Resíduos sólidos
diversos e de
construção civil.
Contaminação
do solo e da
água.
Proliferação de
vetores.
Disposição
inadequada de
resíduos
podendo
ocasionar a
atração da
avifauna,
Obra paralisada, com
estruturas que acumulam
água, proliferação de
vetores e atração da fauna.
a. Elaboração de inventário dos
materiais e resíduos.
b. Triagem e segregação dos
resíduos sólidos.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
66
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
mitigando a
segurança dos
voos.
19
Pátios do TPS Área Potencial Média Óleos, graxas e
combustíveis.
Contaminação
do solo e da
água.
Áreas impermeabilizadas,
com sistema de drenagem
compartilhada e sem caixa
separadora de água e óleo.
Local que, eventualmente,
são realizadas manutenções
e lavagens das máquinas e
equipamentos.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Elaboração de projeto
executivo
c. Adequação do sistema de
drenagem das águas pluviais
com caixa separadora de água e
óleo.
Oficinas de
manutenção e
áreas para
lavagem de
veículos e
equipamentos do
TPS
Área Potencial Média Óleos, graxas e
combustíveis.
Contaminação
do solo e da
água.
Áreas impermeabilizadas,
com sistema de drenagem
compartilhada e sem caixa
separadora de água e óleo.
a. Realização de investigação
confirmatória.
b. Elaboração de projeto
executivo.
c. Adequação do sistema de
drenagem das águas pluviais
com caixa separadora de água e
óleo.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO INTERNACIONAL PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
67
Nº Descrição da área Classificação Prioridade Contaminantes Interferências Características Ações
d. Destinação dos efluentes
gerados na área de manutenção
e limpeza.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
68
3.4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base no exposto, cumpre tecer as seguintes considerações:
• A avaliação dos passivos ambientais, desenvolvida no presente relatório, seguiu as diretrizes
técnicas previstas na legislação ambiental vigente, sem prejuízo de outras referências que
auxiliaram na determinação dos custos unitários;
• Durante a realização do Inventário de Passivos Ambientais para o Aeroporto Internacional
Pinto Martins, a equipe do Consórcio Aéreo Brasil realizou, ao todo, o cadastramento de 18
áreas com indícios de contaminação, que devem ser objeto de Investigação Confirmatória
(realização de sondagens, instalação de poços de monitoramento, coleta de amostras de solo
e encaminhamento para análises físico-químicas); e
• Foram mapeadas áreas com disposição inadequada de resíduos, que devem ser adereçadas,
uma vez que são fatores atrativos de avifauna, o que pode ameaçar a segurança dos voos.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
69
4. ANÁLISE DA REGULARIDADE DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Neste capítulo são descritos a atual situação do licenciamento ambiental do Aeroporto Internacional
Pinto Martins.
Para tanto, foram analisadas as licenças ambientais das atividades de operação do aeroporto e das
obras em andamento e/ou previstas pela atual administração do Aeroporto, emitidas pela
Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE (órgão ambiental competente) até o presente
momento.
Através da verificação do status de atendimento das condicionantes de cada licença vigente foram
mapeadas as exigências que se encontram pendentes e que possam vir a instituir eventual risco à
futura concessionária. Complementarmente é apresentada a situação dos processos de licenciamento
ambiental dos atuais concessionários de áreas do sítio aeroportuário.
Por fim, é apresentada uma conclusão da análise de regularidade do licenciamento ambiental do
complexo aeroportuário.
A avaliação e o levantamento das análises ambientais já procedidas foram realizadas através de
inspeção de campo, entrevistas com funcionários da Infraero e leitura dos documentos enviados pela
Secretaria de Aviação Civil.
A seguir, na Tabela 4.1-1, apresenta a lista das licenças válidas para o Aeroporto Internacional Pinto
Martins, bem como o prazo de validade de cada uma delas, as condicionantes e seu status.
A Tabela 4.1-2 apresenta a lista dos autos de infração aplicada pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA), Ministério Público Federal e Superintendência Estadual do Meio Ambiente
(SEMACE).
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
70
Tabela 4.1-1: Licenças ambientais válidas do Aeroporto Internacional Pinto Martins.
RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO Nº LICENÇA DATA DE VALIDADE CONDICONANTE PRAZOS/STATUS DA CONDICIONANTE
INFRAERO LO Operação. 43/2013 05/02/2016
Publicação do recebimento Publicado
Placa modelo SEMACE Instalada
Análise dos efluentes Solicitar à SEMACE análise dos efluentes quando
do pedido de renovação (Outubro/2015)
Rel. de Acompanhamento e Monitoramento Ambiental de acordo com TR n° 151/2013/DICOP/GECON
Protocolado: 19/05/2015
Automonitoramento Quadrimestral 2ª/2014 3°/2014 1°/2015
Resíduos sólidos Protocolo em
03/10/14 Protocolo em 05/02/2015
Protocolo em 05/06/2015
Efluentes - Portaria 154/2002 - Artigo 3°
Protocolo em 03/10/14
Protocolo em 05/02/2015
Protocolo em 05/06/2015
Ruído Protocolo em
03/10/14 Protocolo em 05/02/2015
Protocolo em 05/06/2015
Emissões Atmosféricas - CO, CO2, NOX, COVs.
Protocolo em 03/10/14
Protocolo em 05/02/2015
Protocolo em 05/06/2015
INFRAERO 01/2015 Placa modelo SEMACE Instalada
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
71
RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO Nº LICENÇA DATA DE VALIDADE CONDICONANTE PRAZOS/STATUS DA CONDICIONANTE
LI área de treinamento com fogo.
10/02/2017 (s/ renovação; obra sem previsão de
início).
Publicação do recebimento Publicado
Relatório de Conclusão da obra: - Quantitativo e qualitativo dos RCC.
- Comprovação de destinação. - ART do responsável pelo Relatório.
A ser elaborado ao final da obra.
Relatório de Acompanhamento e Monitoramento Ambiental (RAMA) -
TR n° 52/2015-DICOP/GECON. Prazo: 10/02/2016
INFRAERO LI área de transbordo
Teca internacional. 79/2014
13/03/2016 (s/ renovação; obra sem previsão de
início).
Publicação do recebimento da LIA. Publicado
Placa modelo SEMACE. Instalada
Relatório de Conclusão da obra: - Quantitativo e qualitativo dos RCC.
- Comprovação de destinação. - ART do responsável pelo Relatório.
A ser elaborado ao final da obra.
Rel. de Acompanhamento e Monitoramento Ambiental, de
acordo com TR n°614/2014/DICOP/GECON.
PRAZO: 13/03/2015 - não será necessário visto que a obra não foi iniciada.
INFRAERO LI Teca provisório (lonado). 144/2013 Publicação do recebimento da LIA. Publicado
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
72
RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO Nº LICENÇA DATA DE VALIDADE CONDICONANTE PRAZOS/STATUS DA CONDICIONANTE
24/07/2015 (s/ renovação; obra sem previsão de
início).
Placa modelo SEMACE Instalada
Relatório de Conclusão da obra: - Quantitativo e qualitativo dos RCC.
- Comprovação de destinação. - ART do responsável pelo Relatório.
A ser elaborado ao final da obra.
Relatório de Acompanhamento e Monitoramento Ambiental, de
acordo com TR n° 1542/2013/DICOP/GECON.
PRAZO: 24/07/2014 - não será necessário visto que a obra não foi iniciada.
INFRAERO LI lavagem de veículos. 06/2015
25/02/2017 (s/renovação; obra
sem previsão de início).
Publicação do recebimento da LIA Publicado
Placa modelo SEMACE Instalada
Rel. de Acompanhamento Ambiental, de acordo com TR n°
148/2015/DICOP/GECON. PRAZO: 25/02/2016.
PETROBRAS LO armazenamento e
distribuição de querosene para aviação.
857/2012
17/08/2015 (renovação
protocolada em 16/04/2015)
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
73
RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO Nº LICENÇA DATA DE VALIDADE CONDICONANTE PRAZOS/STATUS DA CONDICIONANTE
J W SARAIVA E CIA LTDA
LO comercialização de querosene e gasolina de
aviação. 572/2014 01/08/2015
J W SARAIVA E CIA LTDA
LI posto de armazenamento e comercialização de
combustíveis para aviação. 32/2013 06/03/2016
RAIZEN COMBUSTÍVEIS
LO base de distribuição de querosene para aviação.
397/2013 28/07/2016
ESTRELA BRITAGEM E
PRÉ-MOLDADOS
LO para fornecimento de brita
708/2012 05/07/2016
Estas Licenças de Operação foram identificadas somente na planilha "STATUS", encaminhada pela SAC. A ausência destes documentos impossibilitou uma análise mais
profunda das condicionantes. ITATIBA
MINERAÇÃO
LO para fornecimento de agregado BGTC – Brita
Graduada e Tratada com Concreto
602/2012 31/05/2016
INFRAERO LI Usina de Concreto. 01/2013 04/01/2016
Placa modelo SEMACE
Utilizada durante as obras e desativada (Ofício nº 578/SBFZ/2014 em 03/abril/2014)
Relatório de Acompanhamento Ambiental de acordo com TR n°
03/2013/DICOP/GECON
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
74
RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO Nº LICENÇA DATA DE VALIDADE CONDICONANTE PRAZOS/STATUS DA CONDICIONANTE
Automonitoramento Semestral (Resíduos sólidos; efluentes; material
particulado; ruído).
INFRAERO LI centro de manutenção,
TPS, estacionamento, área de veículos rampa, SE 69 kV.
47/2013
25/07/2016 (parte das obras
executadas, outras paralisadas ou não
iniciadas).
Placa modelo SEMACE.
Relatório de Conclusão da obra: - Quantitativo e qualitativo dos RCC.
- Comprovação de destinação. - ART do responsável pelo Relatório.
Obra SE 69 kV: 22/04/2012 a 21/12/2013; Obra viário e pátio: 04/06/2012 a 31/12/2013. (apenas algumas obras foram executadas, as demais foram paralisadas ou não iniciadas) Relatório de Acompanhamento
Ambiental de acordo com TR n° 1535/2013/DICOP/GECON.
INFRAERO LI centro de manutenção,
TPS, estacionamento, área de veículos rampa, SE 69 kV.
263/2011 06/07/2013
INFRAERO LI tanque de concreto na área de treinamento com fogo (ao
lado da cabeceira 31). 08/2012 09/01/2013
INFRAERO LI área de transbordo
Teca internacional. 46/2012 22/02/2014
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
75
RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO Nº LICENÇA DATA DE VALIDADE CONDICONANTE PRAZOS/STATUS DA CONDICIONANTE
INFRAERO LI tanque de concreto na área de treinamento com fogo (ao
lado da cabeceira 31). 08/2013 05/02/2015
Relatório de Acompanhamento Ambiental.
INFRAERO LI lavagem, pavimento e
drenagem na área de manutenção do TAG.
37/2013 14/03/2015 Relatório de Acompanhamento
Ambiental.
INFRAERO LO novo TECA internacional,
nova torre de controle e Autoclave.
57/2012 26/01/2013
Construir caixa separadora de água e óleo na área de lavagem de veículos e
destinar ao sistema público.
RAMA quadrimestral.
Resíduos sólidos.
Ruído
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
76
Tabela 4.1-2: Autos de Infração aplicados pela ANVISA, Ministério Público Federal e SEMACE para o Aeroporto Internacional Pinto Martins.
PROCESSO ADMNISTRATIVO DEFESA
N° ÓRGÃO OBJETO DATA ARGUMENTAÇÃO
25763.150641/2015-
16 (Auto de Infração
Sanitária
n°0217543156)
ANVISA
Condições higiênico-sanitárias
insatisfatórias dos banheiros no setor
adjacente ao TECA.
22/02/2015
Defesa da Infraero protocolada
25763.527003/2013-
75 (Auto de Infração
Sanitária
n°0752550138)
ANVISA
Contratar e deixar funcionar empresa
prestadora de serviços médicos que não
dispõe de alvará sanitário e nem de
autorização de funcionamento como
prestadora de serviços em aeroportos.
23/09/2013
Defesa da Infraero protocolada
25763.067105/2012-
26 (Auto de Infração
Sanitária
n°0096083127)
ANVISA
Estrutura e lona do TECA Nacional não
garantem a manutenção de boas práticas
de armazenagem de produtos sujeitos a
vigilância sanitária.
Pagamento da GRU: Não Paga e com vencimento em 01/08/2012,
valor R$ 8.000,00.
25763.554262/2012-
86 (Auto de Infração
0794157129)
ANVISA Apurar inconformidades no TECA do SBFZ. 04/08/2014
Defesa da Infraero protocolada
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
77
PROCESSO ADMNISTRATIVO DEFESA
N° ÓRGÃO OBJETO DATA ARGUMENTAÇÃO
25763.508120/2012-
95 (Auto de Infração
0728119126)
ANVISA
Apurar inconformidades legais no
armazenamento de carga no TECA do
SBFZ.
18/10/2012 Pagamento da GRU: Não Paga e com vencimento em 01/09/2014,
valor R$ 10.000,00. 04/08/2014
27763.284135/2011-
67 ANVISA
Falta de canaleta para escoamento da
água servida na área de transbordo e
lavatório com lava-olhos e chuveiro para
higienização dos trabalhadores.
20/03/2012
Protocolado Recurso da Infraero contra aplicação de multa no valor
de R$ 40.000,00.
3060180/2006 ANVISA
Constatação das seguintes
irregularidades: 1 –Não combater de
forma preventiva e permanente a
proliferação de insetos e roedores através
de desinsetização e/ou roedores: 2 – Falta
de implantação do Plano de
Gerenciamento Integrado e Controle de
Pragas e Vetores
19/09/2011
Ajuizada Ação Ordinária nº 0009669-65.2011.4.05.8100 para
anulação da multa de R$ 24.000,00.
1.15.000.001764/2008-
08
MINISTÉRIO
PÚBLICO
FEDERAL
Queixa de abuso sócio ambiental sobre a
cidade de Fortaleza/CE, atribuído ao 29/04/2011
Protocolo da resposta da Infraero. Proc. nº 0011575-
56.2012.4.05.8100 10ª Vara Ceará
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
78
PROCESSO ADMNISTRATIVO DEFESA
N° ÓRGÃO OBJETO DATA ARGUMENTAÇÃO
excesso de ruído produzido pelas
aeronaves que operam no aeroporto.
M201202014701-AIF SEMACE
Deixar de entregar quadrimestralmente o
Auto Monitoramento dos efluentes
líquidos (condicionante referente a LO nº
192/2010)
Argumenta a falta de motivação do ato administrativo e
desnecessidade de auto monitoramento visto a vigência de outra
Licença de Operação (LO nº 57/2012) para anulação da multa de R$
10.000,00.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
79
Observa-se na Tabela 4.1-1 que é importante destacar que os processos atrelados às obras paralisadas,
prescindem de definições junto ao órgão licenciador. Visto que as licenças contêm
condicionantes/exigências técnicas estipuladas pelo órgão ambiental. O não atendimento das
condicionantes/exigências técnicas pode constituir infração administrativa, podendo acarretar, dentre
outras sanções, o cancelamento da licença e a suspensão das atividades do empreendimento.
Os autos de infração da ANVISA e do Ministério Público Federal foram identificados na planilha
encaminhada pela SAC (“Processos Meio Ambiente”). A ausência destes documentos, bem como das
defesas protocoladas, impossibilitou a descrição do conteúdo e a análise técnica destes processos.
Cinco dos nove atos administrativos apresentaram multas valoradas no total de R$ 92.000,00, sendo
que R$ 74.000,00 deste montante encontra-se em processo de anulação. Estes valores são
considerados irrelevantes no contexto geral do projeto de ampliação.
5. AVALIAÇÃO DE RISCOS E IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS
Neste capítulo são apresentados os principais impactos e riscos ambientais e sociais atrelados à
implantação das obras no Aeroporto. A equipe de engenharia avaliou três alternativas, sendo que a
Alternativa 1 – Pista Única foi elencada como a melhor alternativa.
As intervenções serão realizadas em três fases, sendo:
• 1ª Fase: (ANOS 1 a 3)
DESCRIÇÃO DAS INTERVENÇÕES
Edificações
Construção da ala leste do TPS (incluso projeto, gerenciamento, administração local, execução da
obra civil e serviços de engenharia, e fornecimento e instalação de equipamentos, exceto pontes de
embarque).
Pontes de embarque.
Acesso Viário, incluindo viaduto.
Estacionamento (investimentos a cargo da concessionária de estacionamento).
Infraestrutura Básica (áreas externas) / Utilidades
Hidráulica.
Elétrica - Subestação de 69KV construída já contempla essa ampliação do TPS.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
80
DESCRIÇÃO DAS INTERVENÇÕES
Implantação de Sistema de Remoção de Aeronaves.
Cerca/muros de divisa do terreno.
Remoção de Entulho
Paisagismo (áreas verdes)
Adequações/melhorias para mitigar passivos ambientais das instalações existentes e infraestrutura
ambiental.
Pistas de Taxi e Pátio.
Remanejamento do ramal ferroviário do VLT.
Conexão a 90º da pista táxi “J” com a cabeceira 13.
Afastamento e alargamento da Taxiway paralela "A" da pista de pouso e decolagem para atender o
requerido para aeronaves categoria "E".
Afastamento da Taxiway paralela "J" da pista de pouso e decolagem para atender o requerido para
aeronaves categoria "E".
Alargamento da TWY "B" + acostamento para atender categoria "E".
Alargamento da TWY "C" + acostamento para atender categoria "E".
Acesso do SESCINC direto a pista de PD.
Reforma do pavimento do Pátio da Aviação Geral
Troca da base dos Equipamentos de Auxílio à Navegação Aérea - Não-Frangível por Frangível.
Pátio de Aeronaves – Comercial.
Iluminação Viária e Pátio de Aviação Geral.
Rede de Dutos e Caixas de Passagens do Pátio de Aviação Geral.
Rede de Telemática - Pátio de Aviação Geral.
• 2ª Fase (ANOS 4 A 6):
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
81
DESCRIÇÃO DAS INTERVENÇÕES
Edificações
Construção da ala oeste do TPS (incluso projeto, gerenciamento, administração local, execução da
obra civil e serviços de engenharia, e fornecimento e instalação de equipamentos, exceto pontes de
embarque).
Pontes de embarque.
Reforma do TPS atual (incluso projeto, gerenciamento, administração local, execução da obra civil e
serviços de engenharia, e fornecimento e instalação de equipamentos e pontes de embarque).
Acesso Viário, incluindo viaduto.
Estacionamento (investimentos a cargo da concessionária de estacionamento).
Reforma do TAG atual (incluso projeto, gerenciamento, administração local, execução da obra civil
e serviços de engenharia).
Oficina de Manutenção da Concessionária
Infraestrutura Básica (áreas externas) / Utilidades.
Área para novos hangares de aviação geral - infraestrutura básica.
Ampliação da Subestação – Hangar.
Adequação da área a oeste do TPS (expansão armazéns de carga nacional, expansão do PAA,
comissária) - infraestrutura básica
Ampliação da Subestação - Oficinas, PAA, TPS.
Pistas de Taxi e Pátio.
Implantação de área para teste de motores no prolongamento da taxiway A.
Prolongamento da Pista de Taxi J e conexão a 90º com a nova cabeceira 31.
Prolongamento da Pista de Taxi A (sobre área verde, necessitando de nivelamento do terreno) e
conexão a 90º com a nova cabeceira 31
Pátio de aviação geral.
Iluminação Viária da Pista de Taxi e Pátio de Aviação Geral.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
82
DESCRIÇÃO DAS INTERVENÇÕES
Rede de Dutos e Caixas de Passagens da Pista de Taxi e Pátio de Aviação Geral.
Rede de Telemática do Pátio da Aviação Geral.
• 3ª Fase: (ANOS 12 A 14):
DESCRIÇÃO DAS INTERVENÇÕES
Edificações
Construção da ampliação do TPS - píer (incluso projeto, gerenciamento, administração local, execução da obra
civil e serviços de engenharia, e fornecimento e instalação de equipamentos, exceto pontes de embarque).
Pontes de embarque.
Demolição do TECA.
Reconstrução do TECA.
Construção de Oficina de Manutenção de Aeronaves (apenas obra civil).
Construção de Galpões de Apoio Técnico.
Infraestrutura Básica (áreas externas) / Utilidades
Remodelação da área centro-sul do sítio aeroportuário - reconfiguração do sistema viário, construção de
oficinas de aeronaves, áreas apoio, áreas comerciais (infraestrutura básica).
Pátio de Aeronaves
Os impactos ambientais são traduzidos por uma correlação em que, de um lado, estão às
potencialidades e fragilidades das áreas de influência e, de outro, a dinâmica transformadora que o
empreendimento em análise poderá desencadear.
Como resultado deste processo é identificado os mecanismos de causa e efeito e situações que acabam
promovendo uma alteração significativa na qualidade ambiental pré-existente. Essa alteração
significativa é denominada impacto ambiental.
A necessidade de realização de estudos envolvendo a avaliação de impactos ambientais surgiu com a
Resolução CONAMA n° 1/1986, que define impacto ambiental como “qualquer alteração das
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
83
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria
ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente afetem a saúde, a
segurança e o bem estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições
estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais”.
Em todos os dispositivos legais que tratam de estudos de impacto ambiental há uma etapa que exige
o desenvolvimento da avaliação de impactos ambientais, pois em última instância, é a que determinará
ou não a viabilidade ambiental do empreendimento.
Para avaliação dos riscos e impactos ambientais foi considerado os elementos socioambientais que
poderiam ser afetados pelo empreendimento, dadas às características de suas ações impactantes.
A identificação dos riscos e impactos foi realizada relacionando-se as ações de cada uma das fases das
obras – elencadas no Estudo de Engenharia e afins, consideradas como geradoras de interferências
significativas.
A Tabela 5-1 apresenta os riscos e impactos ambientais na etapa de implantação das três fases de obra
previstas no projeto de Engenharia e a Tabela 5-2 na etapa de operação.
Tabela 5-1: Lista de riscos e impactos ambientais das ampliações e obras previstas no projeto de
Engenharia, na etapa de implantação
RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS MEIO FASES DAS OBRAS
1a 2a 3a
Contaminação de solo e da água
Físico
Erosão, aporte de sedimentos e aumento da
turbidez dos corpos d’água locais devido à
alteração no regime de escoamento das águas
superficiais de origem pluvial.
x x x
Alteração na qualidade do ar x x x
Alteração dos níveis de ruídos x x x
Alteração pontual no regime de recarga de água
subterrânea. x
Redução de área de vegetação nativa
Biótico
x
Alteração e perda de habitats x
Afugentamento da fauna x x
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
84
RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS MEIO FASES DAS OBRAS
1a 2a 3a
Riscos à saúde humana e ocupacional
Socioeconômico
x x x
Geração de Empregos Diretos e Indiretos x x x
Incremento da Saturação no Sistema Viário
Local x x
Riscos de Acidentes Viários x x
Tabela 5-2: Lista de riscos e impactos ambientais das ampliações e obras previstas no
projeto de Engenharia na etapa de operação
RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS MEIO OPERAÇÃO
1a 2a 3a
Contaminação de solo e da água Físico
x x x
Alteração na qualidade do ar x x x
Alteração e Perda de Habitats Biótico
x x
Afugentamento da fauna x x x
Aumento das receitas fiscais municipais e
estaduais
Socioeconômico
x x x
Riscos à saúde humana e ocupacional x x x
Pressão na demanda e oferta dos serviços
básicos x x
Dinamização da Economia Regional x x
Geração de Empregos Diretos e Indiretos x x x
Incremento da Saturação no Sistema Viário
Local x x x
Riscos de Acidentes Viários x x x
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
85
RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS MEIO OPERAÇÃO
1a 2a 3a
Risco de Acidentes Aeronáuticos x x x
As ações de controle e as medidas mitigadoras são apresentadas na Tabela 5-3.
Tabela 5-3: ações de controle e as medidas mitigadoras
RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS MEDIDAS MITIGADORAS
Contaminação de solo e da água
a. Os locais passíveis de derramamento de óleos e
graxas possuirão caixas separadoras, após a separação
dos efluentes líquidos nas caixas separadoras, os
mesmos serão enviados para usinas apropriadas de
reciclagem.
b. As instalações de canteiros e alojamentos possuirão
estações compactas de tratamento de esgoto.
c. Os projetos serão dimensionados de maneira a dar
vazão e tratamento adequado aos efluentes
produzidos nessas áreas, em função do número de
pessoas alocadas nas instalações.
Erosão, aporte de sedimentos e
aumento da turbidez dos corpos d’água
locais devido à alteração no regime de
escoamento das águas superficiais de
origem pluvial.
a. Realização de obras de terraplanagem em períodos
secos.
b. Realização de drenagens superficiais que orientem
os volumes de água para tanques de decantação
Alteração na qualidade do ar
a. Controle da regulagem dos motores dos
equipamentos de obra.
b. Umectação sistemática, principalmente na estação
de baixa pluviosidade das vias e acessos utilizados
pelos veículos da obra e nas principais praças / frentes
de serviços, utilizando-se caminhões-pipa.
c. Monitorar as variações de temperatura, umidade e
salinidade do ar.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
86
RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS MEDIDAS MITIGADORAS
Emissões atmosféricas
a. Inventário de emissões de gases de efeito estufa do
aeroporto. A partir dos resultados propor um plano
detalhado de redução de emissões
b. Uso fontes alternativas de energia.
c. Restrição ao uso de veículos e equipamentos com
elevado potencial de emissão.
d. Disponibilidade de utilidades fixas para o
fornecimento de energia e ar condicionado para as
aeronaves
Essas utilidades fixas são sistemas mecânicos e
elétricos, geralmente subterrâneos, projetos para
fornecer energia, água, ar condicionado, drenar
efluentes e retirar resíduos sólidos. Neste caso, ao
fornecer energia elétrica e ar condicionado para a
aeronave, as utilidades fixas substituem o uso dos
APUs, bem como os geradores de energia em solo
(GPU), que consomem grandes quantidades de
combustíveis fosseis, além de gerar altos níveis de
ruído.
Alteração dos níveis de ruídos
a. Evitar as atividades ruidosas (particularmente obras
de terraplenagem e pavimentação), no período
noturno.
Redução de área de vegetação nativa
a. Condução adequada do desmatamento.
B. Resgate de Germoplasma das espécies antes da ação
de supressão.
c. Enriquecimento e manejo dos Fragmentos Florestais.
Alteração e perda de habitats a. Enriquecimento e manejo dos fragmentos florestais.
b. Monitoramento e Manejo da fauna.
Afugentamento da fauna a. Enriquecimento e manejo dos fragmentos florestais.
b. Monitoramento e Manejo da fauna.
Alteração na estrutura das populações
de animais silvestres.
a. Enriquecimento e manejo dos fragmentos florestais.
b. Atividades de educação ambiental para evitar a caça.
c. Monitoramento e Manejo da fauna.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
87
RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS MEDIDAS MITIGADORAS
Alteração da comunidade
hidrobiológica.
a. Tratamento adequado dos resíduos sólidos e
efluentes líquidos produzidos na obra.
b. Recuperação das áreas de empréstimo.
c. Bota-foras e drenagem adequada de águas pluviais
associada aos trabalhos de terraplenagem.
Riscos à saúde humana e ocupacional
a. Utilização de EPIs pelos trabalhadores.
b. Monitoramento da qualidade do ar.
c. Monitoramento de ruídos.
Impactos nas atividades educacionais,
científicas, culturais e de lazer nas
áreas de dunas do empreendimento
a. Divulgação de todas as etapas do empreendimento e
de outras medidas a serem tomadas pelo
empreendedor.
b. Implementar o Programa de Educação Ambiental.
c. Estabelecer canais de comunicação entre
empreendedor e população interessada.
O conjunto de Planos e Programas sociais e ambientais relativos à mitigação dos impactos previamente
mapeados no item 5.1 será apresentado a seguir nas Tabelas 5-4 e 5-5.
Cabe destacar, que durante a elaboração dos estudos ambientais ou por requisição do órgão
licenciador é passível a inserção de novos planos e programas.
Tabela 5-4: Programas das fases de construção.
PROGRAMAS DAS FASES DE CONSTRUÇÃO
PERIODICIDADE DE ATUAÇÃO
PERMANENTE PARCIAL
Plano de Controle Ambiental da Construção
Plano de Saúde e Segurança de Construção
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas
Programa de Compensação Ambiental
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
88
PROGRAMAS DAS FASES DE CONSTRUÇÃO
PERIODICIDADE DE ATUAÇÃO
PERMANENTE PARCIAL
Programa de Controle e Gestão Ambiental e de Saúde e
Segurança do Trabalho das Obras
Programa de Gerenciamento e Coordenação de Condicionantes
de Licenciamento e Implantação do Plano de Controle Ambiental
de Construção
Programa de Afugentamento da Fauna Terrestre
Programa de Supressão Vegetal
Programa de Enriquecimento e Manejo de Fragmentos Florestais
Programa de Monitoramento de Comunidades Hidrobiológicas e
Ictiofauna.
Programa de Comunicação Social
Programa de Educação Ambiental
Programa de Salvamento do Patrimônio Arqueológico
Programa de Apoio e Fomento ao Turismo
Programa de Treinamento Ambiental da Mão-de-Obra
Contratada
Programa de Contratação de Mão-de-Obra local
Programa de Gerenciamento de Tráfego de Construção
Programa de Monitoramento de Ruído da Construção
Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar
Programa de Gestão de Riscos à Comunidade
Plano de Contingência para Atendimento às Emergências
Ambientais durante a Construção
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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89
PROGRAMAS DAS FASES DE CONSTRUÇÃO
PERIODICIDADE DE ATUAÇÃO
PERMANENTE PARCIAL
Programa de Apoio à Infraestrutura Municipal
Tabela 5-5: Programas da fase de operação.
PROGRAMAS DA FASE DE OPERAÇÃO
PERIODICIDADE DE ATUAÇÃO
MENSAL TRIMESTRAL
Programa de Gestão Ambiental da Operação
Programa de Gestão de Saúde e Segurança
Programa de Gestão de Passivos Ambientais
Programa de Gestão de Resíduos
Programa de Gerenciamento do Uso / Qualidade da Água
Programa de Monitoramento de Efluentes
Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar
Programa de Monitoramento de Ruído
Programa de Manejo Focos Atrativos de Avifauna
Programa de Controle de Erosão e Recuperação de Áreas
Degradadas
Programa de Manejo de Paisagismo e Vegetação de Áreas
Externas
Programa de Controle Preventivo da Contaminação do Solo
Programa de Gerenciamento de Energia
Programa de Educação Ambiental
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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90
PROGRAMAS DA FASE DE OPERAÇÃO
PERIODICIDADE DE ATUAÇÃO
MENSAL TRIMESTRAL
Plano de Contingência e Gerenciamento de Riscos
Programa de Responsabilidade Social e Apoio às
Comunidades
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
91
6. DIRETRIZES PARA REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL E CRONOGRAMA DE
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Neste capítulo são apresentadas as diretrizes e cronograma para o licenciamento ambiental das
intervenções e obras previstas nos projetos de engenharia e afins – Relatório 2.
6.1. COMPETÊNCIAS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DO AEROPORTO INTERNACIONAL
PINTO MARTINS
A Resolução CONAMA nº 237/1997 estabelece que os licenciamentos sejam realizados em um único
nível de competência, além de estabelecer que possa ser processado na esfera federal, estadual ou
municipal, a depender principalmente do porte do empreendimento e da abrangência geográfica da
sua área de influência.
No caso das obras do Aeroporto de Fortaleza, considerando-se a sua importância regional e inserção
em um único Estado da Federação, entende-se que o licenciamento de suas futuras ampliações será
conduzido no âmbito estadual.
6.2. LICENÇAS AMBIENTAIS
A Resolução COEMA nº 04/2012 em seu Artigo 2º estabelece que a ampliação e a modificação de
empreendimentos estão sujeitas a licenciamento ambiental e no § do Artigo 7º exige a alteração da
licença, no caso de ampliação ou alteração do empreendimento, obra ou atividade, obedecendo à
compatibilidade do processo de licenciamento em suas etapas e instrumentos de planejamento,
implantação e operação.
O processo de renovação da Licença de Operação nº 43/2013, com validade até 05 de fevereiro de
2016, deverá ser conduzido e instruído pela Superintendência Estadual de Meio Ambiente - SEMACE.
A regularização ambiental de um empreendimento não termina, entretanto, com a obtenção da LO.
Permanece o dever de manutenção da regularidade ambiental, o qual pressupõe o cumprimento
permanente de diversas exigências legais e normativas, explícitas ou implícitas na licença ambiental.
Para o Aeroporto de Fortaleza a revalidação da Licença de Operação, conforme Resolução COEMA nº
04/2012, deverá ser requerida em até 120 (cento de vinte) dias de antecedência da expiração de seu
prazo de validade, o que será conferido a prorrogação automática de seu prazo de validade até a
manifestação definitiva da SEMACE.
Cabe destacar que o não atendimento do prazo de 120 dias o interessado não terá direito a
prorrogação automática da validade da licença.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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92
Em observância ao § 1º Artigo 12º da Resolução COEMA nº 04/2012, o interessado deverá apresentar
a SEMACE, anualmente, a contar com a data de concessão da LO, o Relatório de Acompanhamento e
Monitoramento Ambiental – RAMA, a ser elaborado com base no Termo de Referência nº
151/2013/DICOP/GECON.
O RAMA, a ser apresentado quadrimestralmente, deverá conter os seguintes automonitoramentos:
• Efluentes líquidos, de acordo com a Portaria SEMACE nº 154/2002, Artigo 3º.
• Gerenciamento dos resíduos sólidos, de acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos do Aeroporto Internacional Pinto Martins.
• Emissões sonoras, de acordo com as isofônicas que delimitam as três áreas, segundo o Índice
Ponderal de Ruído – IPR.
• Inventário das emissões de poluentes atmosféricos e estudo de dispersão de poluentes do ar.
A regularização ambiental não envolve apenas a obtenção e renovações de licenças, há de se
considerar a necessidade de manifestações técnicas, autorizações ou anuências complementares dos
demais órgãos da Administração Pública, tais como:
• Manifestação da prefeitura municipal;
• Autorização de Supressão de Vegetação e/ou Intervenções em APPs;
• Outorga de direito de Recursos Hídricos;
• Autorizações para interferências em Unidades de Conservação e Áreas Protegidas;
• Autorizações para interferências em patrimônio Cultural (arqueológicos, imaterial, terras
indígenas, comunidades quilombolas);
• Autorizações junto à ANVISA.
O licenciamento das áreas de apoio deverá ser de atribuição da SEMACE.
As Autorizações de Supressão de Vegetação serão de responsabilidade da SEMACE.
Todas as interferências em corpos d’água, captações de água e/ou lançamentos de efluentes tratados
dependerão de outorga de direito de uso das águas a ser emitida pela Secretaria Estadual de Recursos
Hídricos.
As interferências com Unidades de Conservação de Preservação Integral ou com suas zonas de
amortecimento, deverão obter anuência do ICMBio (no caso do UCs federais) ou no órgão gestor de
cada UC (seja estadual ou municipal).
As interferências com patrimônio cultural deverão ser autorizadas pelo IPHAN, com a vinculação ao
processo de licenciamento ambiental da forma estipulada na Portaria Interministerial n° 60/2015.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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93
As interferências com Terras Indígenas ou Comunidades Quilombolas, serão autorizadas pela FUNAI
ou Fundação Palmares respectivamente, com a vinculação ao processo de licenciamento ambiental da
forma estipulada na Portaria Interministerial n° 60/2015.
Da mesma forma, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é responsável por emitir
autorização de funcionamento (AFE) às empresas que prestam serviço de esgotamento e tratamento
de efluentes sanitários, bem como limpeza e recolhimento de resíduos resultantes do tratamento de
águas servidas e dejetos em aeroportos.
Os aspectos legais das autorizações aplicáveis são detalhados a seguir.
6.3. MANIFESTAÇÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL
Conforme disposto no Artigo 5º da Resolução CONAMA nº 237/97, ainda que a responsabilidade pelo
licenciamento seja do órgão estadual, o órgão municipal competente deverá obrigatoriamente ser
consultado, o qual deverá lavrar exame técnico sobre a adequação do empreendimento à legislação
ambiental vigente no município.
Essa manifestação deve ocorrer nos moldes do que estabelece o Artigo 10º da referida resolução, ou
seja, na forma de emissão de certidão declarando que o local e o tipo de empreendimento estão em
conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo do município.
6.4. AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO E/OU INTERVENÇÕES EM APPS
As autorizações para Supressão de Vegetação e intervenções em APPs serão emitidas pela SEMACE e
serão subsidiadas pelos estudos ambientais a serem apresentados de acordo com o procedimento de
Licenciamento Ambiental exigido, seja ele através de procedimento simplificado ou EIA/RIMA.
6.5. OUTORGA DE DIREITO DE RECURSOS HÍDRICOS
As outorgas para intervenções em corpos d’água são de competência da Companhia de Gestão de
Recursos Hídricos – COGERH, órgão estadual.
No Aeroporto Internacional Pinto Martins há três captações sem outorga da COGERH, duas próximas
ao Terminal de Passageiros - TPS e uma próxima ao Terminal de Aviação Geral – TAG.
Diante disso, é necessário regularizar a captação e requerer a renovação das outorgas de direito de
uso de recursos hídricos, conforme as especificações constantes em formulário próprio da Secretaria
dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará, de acordo com o disposto na Lei n° 14.844/2010.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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6.6. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDAS
Para empreendimentos que interferem em Unidades de Conservação (UCs) de Preservação Integral ou
em Zonas de Amortecimento, exige-se anuência do Instituto Chico Mendes - ICMBio (no caso de UCs
federais) ou do órgão gestor de cada UC (seja estadual ou municipal).
A zona de amortecimento é uma área estabelecida ao redor de uma unidade de conservação com o
objetivo de filtrar os impactos negativos das atividades que ocorrem fora dela, como: ruídos, poluição,
espécies invasoras e avanço da ocupação humana, especialmente nas unidades próximas a áreas
intensamente ocupadas.
Ela foi criada pelo Artigo 2º, inciso XVIII da Lei do SNUC (Lei nº 9.985/2000), que a define como o
"entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e
restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade".
As zonas de amortecimento não fazem parte das Unidades de Conservação, mas, localizadas no seu
entorno, têm a função de proteger sua periferia, ao criar uma área protetiva que não só as defende
das atividades humanas, como também previnem a fragmentação, principalmente, o efeito de borda.
Nesse contexto, adota-se como Zona de Amortecimento o estabelecido no Plano de Manejo aprovado
da UC, ou a faixa com largura mínima de três quilômetros, conforme estabelecido no Artigo 5º da
Resolução CONAMA nº 428/2010.
6.7. PATRIMÔNIO CULTURAL
As interferências no patrimônio cultural deverão ser autorizadas pelo IPHAN, com a vinculação ao
processo de licenciamento ambiental, na forma preconizada pela Portaria IPHAN n° 230/2012,
Instrução Normativa IPHAN n° 01/2015 e Portaria Interministerial n° 60/2015.
A Fundação Nacional do Índio (FUNAI), como órgão indigenista oficial, tem a obrigação de se
manifestar em todo e qualquer licenciamento ambiental que afete direta ou indiretamente as terras e
as comunidades indígenas, na forma preconizada pelas leis n° 5.371/1967, 6.001/1973, Artigos 225° e
231° da Constituição Federal de 1988, na Resolução CONAMA n° 237/97, na Convenção 169/OIT/89 e
na Portaria Interministerial n° 60/2015.
A Fundação Cultural Palmares, tem a obrigação de se manifestar em todo e qualquer licenciamento
ambiental que afetam direta ou indiretamente Comunidades Quilombolas, na forma preconizada pelo
Decreto nº 6.853/2009, Lei nº 11.516/2007 e na Portaria Interministerial nº 60/2015.
Essas autorizações são necessárias nos casos em que a obra de ampliação do Aeroporto apresentar
elementos que possam gerar dano socioambiental no interior de Terras Indígenas ou Comunidades
Quilombolas, respeitada a distância de dez quilômetros prevista na Portaria Interministerial n°
60/2015.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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Cabe registrar que, no entorno do sítio aeroportuário não foram localizadas Terras Indígenas e/ou
Comunidades Quilombolas, não sendo, portanto, previstas a interveniência da FUNAI e Fundação
Palmares nos futuros processos de regularização ambiental do Aeroporto.
6.8. VIGILÂNCIA SANITÁRIA
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é responsável por regulamentar, controlar e
fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública. Dessa forma, submetem-se ao
regime de vigilância sanitária as instalações físicas, equipamentos, tecnologias, ambientes e
procedimentos envolvidos em todas as fases dos processos de produção dos bens e produtos
submetidos ao controle e fiscalização sanitária, incluindo a destinação dos respectivos resíduos.
Serviços e instalações relacionados a atividades aeroportuárias estão sujeitos ao controle e fiscalização
sanitária.
Assim, as empresas que prestam serviço de esgotamento e tratamento de efluentes sanitários, bem
como limpeza e recolhimento de resíduos resultantes do tratamento de águas servidas e dejetos em
aeroportos devem dispor de Autorização de Funcionamento (AFE), conforme Lei n° 13.043/2014.
Em entrevista realizada no trabalho de campo, entre os dias 13 e 14 de outubro de 2015, a informação
obtida é que a Estação de Tratamento de Efluentes - ETE do sítio aeroportuário foi desativada.
Atualmente, os efluentes domésticos são coletados e destinados por duas Estações Elevatórias de
Esgoto – EEE.
O Plano de Emergência em Saúde Pública do Aeroporto Internacional Pinto Martins foi elaborado em
maio de 2013 e aprovado pela ANVISA em junho de 2013.
Dentre as informações solicitadas para obtenção e renovação das AFEs estão: descrição detalhada e
atualizada do sistema de tratamento de esgotos existente na área primária, devendo ser anexado um
fluxograma onde constem todos os processos e operações empregadas; resultado de análises físico-
químicas e bacteriológicas do efluente tratado e destino final; e, no caso do esgotamento das
aeronaves, apresentar fluxograma das atividades desenvolvidas, bem como a caracterização do(s)
itinerário(s) a serem percorridos pelos veículos da unidade esgotada até o destino final.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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6.9. REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES
A partir do inventário dos passivos ambientais na área do sítio aeroportuário, juntamente com toda a
documentação disponibilizada foi avaliada a necessidade de regularização ambiental das outorgas de
uso d’água.
6.10. DIRETRIZES DE LICENCIAMENTO E REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL DAS OBRAS DE
EXPANSÃO PREVISTAS NO ESTUDO DE ENGENHARIA E AFINS
Considerando as futuras obras de expansão previstas no Estudo de Engenharia e afins, o histórico de
licenciamentos ambientais das obras paralisadas, os processos de regularização em curso e as normas
vigentes no Estado do Ceará, são propostas, a seguir, diretrizes para o licenciamento e regularização
ambiental das obras, de acordo com cada fase de implantação do empreendimento.
Para as Fases 1, 2 e 3 foram previstas instruções de três (03) processos de requerimento de
licenciamento ambiental prévio (LP), para cada um dos conjuntos de obras de cada Fase, conforme
previsto no Estudo de Engenharia e afins.
Ainda que para a definição do tipo de estudo a ser elaborado como parte do processo de licenciamento
ambiental prévio dependa da definição do órgão ambiental estadual, foram previstos o
encaminhamento de Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA, ou seja, estudos mais simplificados, no
caso de obras de menor porte e/ou complexidade.
Considera-se que procedimentos de licenciamento ambiental simplificados serão aceitos. No entanto,
se assume que as licenças - LP e LI serão solicitadas separadamente e sequencialmente.
As solicitações de Autorizações de Supressão da Vegetação e Intervenção em APP serão solicitadas
após a emissão da Licença Prévia, como requisito para obtenção da Licença de Instalação, conforme
instrução habitual da SEMACE.
A referência dos prazos adotados no cronograma (Tabela 6.10-1) para obtenção das licenças
ambientais é descrito abaixo:
• Seis meses para elaboração de Estudo de Viabilidade Ambiental.
• Dois meses para a análise do EVA e emissão de LP.
• Três meses para elaboração de Plano de Controle Ambiental – PCA.
• Dois meses para a análise de PCA e emissão de LI.
• Dezoito meses para acompanhamento da obra e um mês elaboração do relatório de
acompanhamento e solicitação da LO.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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Tabela 6.10-1: Cronograma síntese do Licenciamento Ambiental das interferências e obras previstas no Estudo de Engenharia e Afins para o Aeroporto
Internacional Pinto Martins
Obras/Serviços Tipo de
Licenciamento/Estudo Ambiental/Atividades
ANO 1 ANO 2 ANO 3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Obras/Serviços da Fase 1a
Edificações Infraestrutura
básica Pistas de taxi e pátio
Pista de Pouso e Decolagem
Estudo comparativo entre o projeto inicial apresentado no EVA pela Infraero para as obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros, estacionamento de veículos, construção do edifício de manutenção, edifício garagem, central de utilidades, área para equipamentos de rampa e complementação do pátio de aeronaves e o projeto a ser proposto pela futura concessionária.
Elaboração do Estudo de Viabilidade Ambiental
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Obras/Serviços Tipo de
Licenciamento/Estudo Ambiental/Atividades
ANO 1 ANO 2 ANO 3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Obras/Serviços da Fase 1a
Edificações Infraestrutura
básica Pistas de taxi e pátio
Pista de Pouso e Decolagem
Avaliação do Estudo de Viabilidade Ambiental pela SEMACE e emissão da Licença Prévia
Elaboração do Plano de Controle Ambiental - PCA e demais condicionantes exigidas na Licença Prévia
Avaliação do PCA e demais condicionantes exigidas na LP pela SEMACE e emissão da LI
Relatórios de planos e programas de acompanhamento, monitoramento das obras
Solicitação da LO
Emissão da LO pela SEMACE
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Obras/Serviços Tipo de Licenciamento/Estudo
Ambiental/Atividades
ANO 4 ANO 5 ANO 6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Obras/Serviços da Fase 2a
Edificações Infraestrutura
básica Pistas de taxi e
pátio
Elaboração do Estudo de Viabilidade Ambiental
Avaliação do Estudo de Viabilidade Ambiental pela SEMACE e emissão da Licença Prévia
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Obras/Serviços Tipo de Licenciamento/Estudo
Ambiental/Atividades
ANO 4 ANO 5 ANO 6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Obras/Serviços da Fase 2a
Edificações Infraestrutura
básica Pistas de taxi e
pátio
Elaboração do Plano de Controle Ambiental - PCA e demais condicionantes exigidas na Licença Prévia
Avaliação do PCA e demais condicionantes exigidas na LP pela SEMACE e emissão da LI
Relatórios de planos e programas de acompanhamento, monitoramento das obras
Solicitação da LO
Emissão da LO pela SEMACE
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Obras/Serviços Tipo de
Licenciamento/Estudo Ambiental/Atividades
ANO 14 ANO 15 ANO 16
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Obras/Serviços da Fase 2a
Edificações Infraestrutura básica Pátio de aeronaves
Elaboração do Estudo de Viabilidade Ambiental
Avaliação do Estudo de Viabilidade Ambiental pela SEMACE e emissão da Licença Prévia
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Obras/Serviços Tipo de
Licenciamento/Estudo Ambiental/Atividades
ANO 14 ANO 15 ANO 16
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Obras/Serviços da Fase 2a
Edificações Infraestrutura básica Pátio de aeronaves
Elaboração do Plano de Controle Ambiental - PCA e demais condicionantes exigidas na Licença Prévia
Avaliação do PCA e demais condicionantes exigidas na LP pela SEMACE e emissão da LI
Relatórios de planos e programas de acompanhamento, monitoramento das obras
Solicitação da LO
Emissão da LO pela SEMACE
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103
6.11. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
De acordo com a Resolução CONAMA nº 371/2006, o percentual estabelecido para a compensação
ambiental de novos Empreendimentos deverá ser definido no processo de licenciamento, quando da
emissão da Licença Prévia, ou quando esta não for exigível, da Licença de Instalação. Não será exigido
o desembolso da compensação ambiental antes da emissão da Licença de Instalação. E a fixação do
montante da compensação ambiental e a celebração do termo de compromisso correspondente
deverão ocorrer no momento da emissão da Licença de Instalação (Artigo 5º e §§).
O valor da compensação ambiental fica fixado em meio por cento dos custos previstos para a
implantação do Empreendimento até que o órgão ambiental estabeleça e publique metodologia para
definição do grau de impacto ambiental. (Artigo 15º, da Resolução CONAMA nº 371/2006).
A compensação ambiental em plantios florestais é calculada a partir da definição dos levantamentos
de inventário florestal qualitativo e quantitativo das áreas em que ocorrerá supressão da vegetação e
intervenções em APP, por ocasião das obras.
A Lei Federal nº 11.428/2006, estabelece no Artigo 17º que o corte de vegetação primária ou
secundária nos estágios médio ou avançado de regeneração do Bioma Mata Atlântica, ficam
condicionados à compensação ambiental, na forma da destinação de área equivalente à extensão da
área desmatada.
Cabe ressaltar que não foram verificados diplomas referentes à compensação por supressão de
vegetação na esfera estadual e, portanto, as regras da legislação federal foram consideradas no
presente relatório.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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104
7. CUSTO SOCIOAMBIENTAL E DIRETRIZES PARA REGULARIZAÇÃO
AMBIENTAL
A estimativa de custos socioambientais relacionados a implantação (CAPEX) e operação (OPEX) do
Aeroporto Internacional Pinto Martins foi elaborada com base nos critérios dos Estudos de Engenharia
e Afins.
Cabe destacar, que os custos aplicados neste capítulo são preliminares, visto que o estudo de impacto
ambiental precisa de detalhamento e aprovação do órgão ambiental competente, além da definição
dos compromissos entre as partes envolvidas. No entanto, foi possível alocar verbas dimensionadas
com base no porte e natureza das intervenções e potenciais impactos do empreendimento.
7.1. CAPEX
O CAPEX ambiental foi estruturado em três fases temporais correspondentes a cada uma das fases de
ampliação previstas nos Estudos de Engenharia e Afins – Relatório 2.
O cálculo dos custos de licenciamento ambiental foi elaborado com base nos requisitos ambientais
incidentes.
Nestas fases, foram consolidados os custos relativos aos estudos para confirmação de áreas
supostamente contaminadas que foram mapeadas no inventário de passivos ambientais, ações para
regularização de passivos ambientais pré-existentes, custos de regularização das outorgas de água e
custos para obtenção das autorizações para as obras de todas as Fases do Relatório de Engenharia e
Afins (item 5-1 - Capex).
No cálculo dos custos de licenciamento ambiental das diferentes fases foi constituída dos requisitos
legais e normas e diretrizes, habitualmente, aplicadas pelo SEMACE.
Estudos similares de outros empreendimentos aeroportuários têm indicado que os gastos com os
estudos ambientais variam em um percentual da ordem de 1% a 5% sobre o investimento total previsto
para as obras de expansão.
A definição deste percentual para o Aeroporto Internacional Pinto Martins considerou o volume de
infraestrutura a ser implantado no Aeroporto, a desnecessidade de incorporação de área ao sítio
aeroportuário, a existência de um sistema de gestão ambiental e as características de sensibilidade
ambiental das áreas de influência direta e indireta do empreendimento.
Para obtenção das licenças ambientais, pressupôs-se que a SEMACE aplicará a lógica estabelecida para
outros empreendimentos do setor de transportes e para a ampliação do Terminal de Passageiros, que
admite Estudo de Viabilidade Ambiental - EVA em casos de empreendimentos de reduzido impacto
e/ou cujas áreas de intervenção se circunscrevem à pegada ambiental pré-existente.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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105
Os custos dos programas socioambientais a serem exigidos no Plano de Controle Ambiental – PCA
foram pautados no Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) de Ampliação e Reforma do Aeroporto
Internacional Pinto Martins.
A partir desses pré-requisitos, foram construídas hipóteses sobre quais programas ambientais e sociais
serão exigidos em cada fase de intervenção.
A lista de profissionais envolvidos nos estudos ambientais e a quantidade das horas e o respectivo
valor unitário e global, bem como o tamanho da área a ser suprimida são apresentados no CAPEX do
Relatório de Engenharia e Afins (item 5.1 – Capex).
A descrição resumida dos critérios adotados para o dimensionamento do CAPEX socioambiental e os
respectivos custos é apresentada na Tabela 7.1-1.
Tabela 7.1-1: Estimativa dos custos ambientais – CAPEX das 1ª, 2ª e 3ª Fases (Anos 1 a 3; Anos 4 a 6
e Anos 13 a 15, respectivamente).
Atividade Premissa Valor (R$)
Pendências regulatórias
Renovação das outorgas de direito do
uso de recursos hídricos para
abastecimento humano.
Procedimento administrativo junto a
Secretaria de Recursos Hídricos (taxa de
emolumentos) e estudo de teste de vazão,
perfil litológico construtivo e das análises
físico-química e bacteriológica.
R$ 89.652,87
Passivos ambientais das instalações existentes e infraestrutura ambiental pendente
Elaboração de estudos de investigação
confirmatória.
Elaboração dos estudos e análises físico-
química e bacteriológica nas 13 áreas
suspeitas mapeadas no inventário de
passivos ambientais. R$ 1.361.250,00
Construção da caixa separadora de
água e óleo.
Elaboração de projeto executivo e obras
de adequação em pistas, hangares, pátios
de aeronaves, oficinas mecânicas, áreas
de lavagem e estacionamento.
R$ 254.100,00
Adequação/manutenção e/ou
substituição do sistema de coleta e
destinação dos efluentes sanitários e
construção de estação pré-
condicionamento.
Elaboração do projeto executivo, obras e
obtenção de autorizações ambientais. R$ 453.750,00
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
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106
Atividade Premissa Valor (R$)
Obras hidráulicas de canalização e
intervenção do riacho Itaóca, incluindo
a supressão vegetal.
Elaboração do projeto executivo, obras e
obtenção de autorizações ambientais. R$ 272.250,00
Implantação de Estação de Tratamento
de Água.
Elaboração do projeto executivo, obras e
obtenção de autorizações. R$ 317.625,00
Construção de um local para
centralizar o manejo de resíduos
sólidos e adequação/substituição de
equipamentos do Sítio Aeroportuário.
Projeto executivo e obra para construção
da unidade central de resíduos sólidos e
compra de equipamentos de compactação
e obtenção de autorizações ambientais.
R$ 453.750,00
Readequação do sistema da estação
elevatória de esgoto do Sítio
Aeroportuário.
Elaboração do projeto executivo de
melhorias e processos. R$ 90.750,00
Destinação das lâmpadas, pilhas e
baterias acumuladas.
Elaboração de inventário do volume
existente. R$ 45.375,00
Coleta e destinação dos resíduos de
construção civil existentes no Sítio
Aeroportuário.
Elaboração de inventário do volume
existente. R$ 45.375,00
Desativação da Estação de Tratamento
de Esgoto.
Elaboração de estudo da viabilidade da
utilização da ETE ou desativação. R$ 90.750,00
Área verde (perímetro sudeste).
Elaboração de estudo para identificar os
processos erosivos e ações para supressão
da vegetação - considerada obstáculo e
barreira visual.
R$ 136.125,00
Atividades de licenciamento ambiental para as obras da Fase 1a (anos 1 a 3)
Estudo comparativo entre o projeto
inicial apresentado no EVA pela
Infraero para as obras de reforma e
ampliação do terminal de passageiros,
estacionamento de veículos,
construção do edifício de manutenção,
edifício garagem, central de utilidades,
área para equipamentos de rampa e
Elaboração de relatório da situação das
obras paralisadas ao órgão ambiental. R$ 89.652,87
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
107
Atividade Premissa Valor (R$)
complementação do pátio de
aeronaves e o projeto a ser proposto
pela futura concessionária.
Licenciamento Ambiental das obras
previstas para a Fase 1a, para obtenção
da Licença Prévia.
Elaboração do Estudo de Viabilidade
Ambiental – EVA. R$ 271.062,95
Licenciamento Ambiental das obras
previstas para a Fase 1a, para obtenção
da Licença de Instalação.
Elaboração do detalhamento dos
programas ambientais e atendimento das
exigências da SEMACE.
R$ 180.610,81
Licenciamento Ambiental das obras
previstas para a Fase 1a, para obtenção
da Licença de Operação.
Elaboração do relatório de requerimento
e taxas. R$ 89.652,87
Licenciamento da Unidade Central de
Armazenamento de Resíduos.
Elaboração de relatório de licenciamento
dos equipamentos e taxas. R$ 24.803,97
Infraestrutura de apoio das obras da Fase 1a (anos 1 a 3)
Transporte de material vegetal para as
obras previstas para a Fase 1a. Transporte de material.
Custo previsto no
CAPEX de obra.
Transporte de Entulho proveniente das
obras.
Material gerado pelas atividades
construtivas.
Custo previsto no
CAPEX de obra.
Transporte e Disposição de Material
Excedente em área de Bota-fora. Transporte de material.
Custo previsto no
CAPEX de obra.
Compensação ambiental das obras da Fase 1a (anos 1 a 3)
Compensação Financeira em Unidade
de Conservação, em decorrência das
obras da Fase 1a.
Taxa de Compensação adotada de 0,5%
do investimento total desta fase do
empreendimento.
R$ 2.397.775,92
Gerenciamento da implantação dos programas integrantes do PCA da Fase 1a (anos 1 a 3)
Programas Ambientais e Sociais para as
obras previstas para a Fase 1a
Elaboração dos relatórios e taxas. Foi
estimado o prazo de 30 meses de obra. R$ 679.681,02
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
108
Atividade Premissa Valor (R$)
Atividades de licenciamento ambiental para as obras da Fase 2a (anos 4 a 6)
Licenciamento Ambiental das obras
previstas para a Fase 2a, para obtenção
da Licença Prévia.
Elaboração do Estudo de Viabilidade
Ambiental – EVA. R$ 271.062,95
Licenciamento Ambiental das obras
previstas para a Fase 2a, para obtenção
da Licença de Instalação.
Elaboração do detalhamento dos
programas ambientais e atendimento das
exigências da SEMACE.
R$ 180.610,81
Licenciamento Ambiental das obras
previstas para a Fase 2a, para obtenção
da Licença de Operação.
Elaboração do relatório de requerimento
e taxas. R$ 89.652,87
Obtenção de Autorização para
Supressão de Vegetação e Intervenção
em APP.
Elaboração de laudo de vegetação e fauna
e compensação ambiental. R$ 180.610,81
Infraestrutura de apoio das obras da Fase 2a (anos 4 a 6)
Transporte de material vegetal para as
obras previstas para a Fase 2a. Transporte de material.
Custo previsto no
CAPEX de obra.
Transporte de Entulho proveniente das
obras.
Material gerado pelas atividades
construtivas.
Custo previsto no
CAPEX de obra.
Transporte e Disposição de Material
Excedente em área de Bota-fora. Transporte de material.
Custo previsto no
CAPEX de obra.
Compensação ambiental das obras da Fase 2a (anos 4 a 6)
Compensação Financeira em Unidade
de Conservação, em decorrência das
obras da Fase 2a.
Taxa de Compensação adotada de 0,5%
do investimento total desta fase do
empreendimento. R$ 2.377.996,45
Gerenciamento da implantação dos programas integrantes do PCA da Fase 2a (anos 4 a 6)
Programas Ambientais e Sociais para as
obras previstas para a Fase 2a .
Elaboração dos relatórios e taxas. Foi
estimado o prazo de 24 meses de obra. R$ 493.448,42
Atividades de licenciamento ambiental para as obras da Fase 3a (anos 14 a 16)
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
109
Atividade Premissa Valor (R$)
Licenciamento Ambiental das obras
previstas para a Fase 3a, para obtenção
da Licença Prévia.
Elaboração do Estudo de Viabilidade
Ambiental – EVA. R$ 271.062,95
Licenciamento Ambiental das obras
previstas para a Fase 3a, para obtenção
da Licença de Instalação.
Elaboração do detalhamento dos
programas ambientais e atendimento das
exigências da SEMACE.
R$ 180.610,81
Licenciamento Ambiental das obras
previstas para a Fase 3a, para obtenção
da Licença de Operação.
Elaboração do relatório de requerimento
e taxas. R$ 89.652,87
Infraestrutura de apoio das obras da Fase 3a (anos 14 a 16)
Transporte de material vegetal para as
obras previstas para a Fase 3a. Transporte de material.
Custo previsto no
CAPEX de obra.
Transporte de Entulho proveniente das
obras.
Material gerado pelas atividades
construtivas.
Custo previsto no
CAPEX de obra.
Transporte e Disposição de Material
Excedente em área de Bota-fora. Transporte de material.
Custo previsto no
CAPEX de obra.
Compensação ambiental das obras da Fase 3a (anos 14 a 16)
Compensação Financeira em Unidade
de Conservação, em decorrência das
obras da Fase 3a.
Taxa de Compensação adotada de 0,5%
do investimento total desta fase do
empreendimento.
R$ 1.423.925,26
Gerenciamento da implantação dos programas integrantes do PCA da Fase 3a (anos 14 a 16)
Programas Ambientais e Sociais para as
obras previstas para a Fase 3a.
Elaboração dos relatórios e taxas. Foi
estimado o prazo de 24 meses de obra. R$ 493.448,42
TOTAL 11.173.355,41
7.2. OPEX
O OPEX foi estruturado com os custos relativos à implantação dos programas ambientais e sociais e
renovações das licenças de operação.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
110
No cálculo das renovações de licenças ambientais de operação foi constituído dos requisitos legais e
normas e diretrizes, aplicados pela Resolução COEMA nº 04/2012 que estabelece o prazo de validade
de Licença de Operação em até três anos. Portanto, consideraram-se dez renovações para o período
de concessão, contados a partir da vigência da atual Licença de Operação nº 43/2013.
A Licença de Operação vigente, expedida pela SEMACE para o Sítio Aeroportuário, estabelece a
obrigatoriedade de apresentação, quadrimestralmente, de relatórios gerenciais de
automonitoramento de resíduos sólidos, efluentes líquidos, emissões atmosféricas e ruído
aeronáutico. Portanto, considerou-se a elaboração de 30 relatórios para composição do OPEX.
A descrição resumida dos critérios adotados para o dimensionamento do OPEX socioambiental e os
respectivos custos é apresentada na Tabela 7.2-1.
Tabela 7.2-1: Estimativa dos custos ambientais OPEX
Atividade Premissa Valor (R$)
Renovação das licenças de operação
Renovação e consolidação das Licenças
de Operação
Primeira renovação em 2016 - limite
de vigência da atual, e cada três
anos será renovada (Resolução
COEMA nº 04/2012). Portanto, foi
considerada a necessidade de 10
renovações de LO.
1.000.000,00 a cada 3 anos
(=R$ 10.000.000,00 total
na concessão)
Programas sociais e ambientais
Implantação dos Programas Sociais e
Ambientais de Operação
Considerado o custo anual de
implantação dos programas
R$ 2.000.000,00 por ano
(=R$ 60.000.000,00 total
na concessão)
TOTAL (=R$ 70.000.000,00 total
na concessão)
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
111
Tabela 7.2-2: Programas ambientais e sociais da operação.
PROGRAMAS DA FASE DE OPERAÇÃO
APLICABILIDADE EM
RELAÇÃO À FASE DE
EXPANSÃO
PERIODICIDADE DE
ATUAÇÃO
PROCESSO DE
CONSTRUÇÃO DE
EDIFICAÇÕES
MENSAL TRIMESTRAL
Programa de Gestão Ambiental da Operação
Programa de Gestão de Saúde e Segurança
Programa de Gestão de Passivos Ambientais
Programa de Gestão de Resíduos
Programa de Gerenciamento do Uso / Qualidade da Água
Programa de Monitoramento de Efluentes
Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar
Programa de Monitoramento de Ruído
Programa de Manejo Focos Atrativos de Avifauna
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
112
PROGRAMAS DA FASE DE OPERAÇÃO
APLICABILIDADE EM
RELAÇÃO À FASE DE
EXPANSÃO
PERIODICIDADE DE
ATUAÇÃO
PROCESSO DE
CONSTRUÇÃO DE
EDIFICAÇÕES
MENSAL TRIMESTRAL
Programa de Controle de Erosão e Recuperação de Áreas Degradadas
Programa de Manejo de Paisagismo e Vegetação de Áreas Externas
Programa de Controle Preventivo da Contaminação do Solo
Programa de Gerenciamento de Energia
Programa de Gestão de Condicionantes de Licenciamento Operacional
Problema de Interação Institucional na Operação
Programa de Educação Ambiental com Públicos Externos
Plano de Contingência e Gerenciamento de Riscos
Programa de Responsabilidade Social e Apoio às Comunidades
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
113
8. INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS
Neste capítulo são apresentados os indicadores de desempenho ambiental e social, que têm por
objetivo estabelecer um padrão de desempenho relativo à gestão socioambiental.
A unidade aeroportuária traz grandes benefícios para o país, estado, região e município, como geração
de empregos, expansão de negócios, fomenta as atividades turísticas, aumenta a arrecadação de
impostos e, consequentemente, induz e acelera o desenvolvimento econômico. Porém, a implantação
e operação desta infraestrutura também estão associadas à geração de impactos ambientais.
Diferente da fase de implantação, os impactos ambientais da operação ocorrem predominantemente
em regimes permanentes e prescindem de uma gestão adequada para preservação do meio ambiente
e uso sustentável dos recursos naturais. Neste contexto, foram estudadas diversas metodologias de
gestão que visam controlar as interferências, de modo possibilitar a atuação pontual e objetiva nos
conflitos ambientais, bem como averiguar os efeitos das ações adotadas, de maneira acessível ao
público e aos tomadores de decisão.
Dentre as bibliografias adquiridas em pesquisa, o instrumento de gestão aplicado e que melhor se
adequa em aeroportos é a Avaliação de Desempenho Ambiental (ADA).
De acordo com a NBR nº 14.031/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a ADA é
um processo de gestão interna, planejada para prover informações confiáveis e verificáveis, em base
contínua para determinar se o desempenho ambiental de uma organização está adequado aos
critérios estabelecidos pela administração. Esta metodologia toma como base a aplicação indicadores,
selecionados para mensurar a eficácia dos procedimentos de conservação/otimização do uso dos
recursos naturais e das medidas de controle ambiental adotadas, ou a serem adotadas, pela empresa
(FIESP, 2004).
Através de dados e informações quantitativas e qualitativas, os indicadores possibilitam a avaliação do
desempenho ambiental e subsidiam um processo contínuo que segue o modelo gerencial PDCA
(Planejar, Desenvolver, Checar e Agir), ilustrado na Figura 8-1.
Figura 8.1. Modelo gerencial PDCA.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
114
Diante deste cenário e com base em metodologias usualmente praticadas, o Consórcio Aéreo Brasil
desenvolveu indicadores adaptados, considerando as características (atuais e futuras) e os principais
impactos ambientais da operação aeroportuária, segregados nos seguintes grupos:
• Emissões atmosféricas e energia elétrica;
• Ruído;
• Resíduos sólidos;
• Solo e cobertura da terra;
• Recursos hídricos;
• Riscos ambientais;
• Licenciamento ambiental.
Os indicadores elaborados são classificados em cinco cenários distintos que, comparados com as
informações no período analisado, indicam o nível de desempenho ambiental da operação
aeroportuária (Tabela 8-1). O cenário que apresentar maior semelhança com as características do
indicador será selecionado e o respectivo nível atribuído.
Tabela 8-1: Níveis de desempenho ambiental dos indicadores.
NÍVEL 1 2 3 4 5
Desempenho Ruim Crítico Regular Satisfatório Bom
PLANEJAR
Elaboração e seleção dos
Indicadores;
Planejar a metodologia
para ADA.
DESENVOLVER
Executar a metodologia
planejada para ADA;
Realizar a coleta de dados
para os indicadores.
CHECAR
Acompanhar e verificar a
execução dos indicadores;
Análise crítica da
metodologia da ADA;
AGIR
Adotar as ações corretivas
e preventivas da ADA;
Adequação e melhoria dos
indicadores;
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
115
Os indicadores com os respectivos cenários são apresentados no quadro a seguir.
Tabela 8-2: Indicadores para Avaliação de Desempenho Ambiental.
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS E ENERGIA ELÉTRICA
1 Plano de Redução de
Consumo de Energia Não dispõe do plano.
Dispõe do plano, mas
está sem atualização há
mais de cinco anos e
menos de 50% das ações
foram executadas
conforme previsto.
Dispõe do plano, mas
está sem atualização há
mais de cinco anos e
mais de 50% das ações
foram executadas
conforme previsto.
Dispões do plano
atualizado e menos de
50% das ações foram
executadas conforme
previsto.
Dispões do plano
atualizado e mais de 50%
das ações foram
executadas conforme
previsto.
2 Sistema de iluminação
Uso predominante de
lâmpadas
incandescentes.
Uso predominante de
lâmpadas fluorescentes.
Uso predominante de
lâmpadas de vapor de
mercúrio ou metálico.
Uso predominante de
lâmpadas de vapor de
sódio.
Uso predominante de
lâmpadas de LED.
3
Redução do consumo de
energia por movimentos
(MWh/mov.)
ICE ≥ 1,5 1 < ICE < 1,5 ICE = 1 0,5 < ICE < 1 ICE ≤ 0,5
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
116
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
4 Fontes alternativas de
energia elétrica
O aeroporto faz uso
predominante de
energia elétrica
proveniente da queima
de combustíveis fósseis.
Abastecido pela rede
pública.
As fontes alternativas
suprem menos de 10%
da demanda total.
As fontes alternativas
suprem de 10% a 15%
da demanda total.
As fontes alternativas
suprem mais de 15% da
demanda total.
5
Plano de Redução das
Emissões Atmosféricas e
Inventário
O aeroporto não realiza
o inventário e não há
plano para redução.
O aeroporto realiza o
inventário em períodos
superiores há um ano e
não há plano para
redução.
O aeroporto realiza os
inventários anuais e não
há plano para redução.
O aeroporto realiza os
inventários anuais e o
plano para redução está
em elaboração.
O aeroporto realiza os
inventários anuais e o
plano para redução está
em execução.
6 Redução de emissões de
GEE (tCO₂e/mov.) ICO₂e ≥ 1,5 1 < ICO₂e < 1,5 ICO₂e = 1 0,5 < ICO₂e < 1 ICO₂e ≤ 0,5
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
117
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
Máquinas e
equipamentos
terrestres de apoio à
operação aeroportuária.
Uso predominante de
combustíveis fósseis. O
tempo de uso é superior
ao recomendado.
Uso misto de
combustíveis. O tempo
de uso é superior ao
recomendado.
Uso predominante de
combustíveis fósseis. O
tempo de uso é inferior
ao recomendado.
Uso predominante de
biocombustíveis (ou
alternativas
sustentáveis). O tempo
de uso é superior ao
recomendado.
Uso misto de
combustíveis. O tempo
de uso é inferior ao
recomendado.
Uso predominante de
biocombustíveis (ou
alternativas sustentáveis).
O tempo de uso é inferior
ao recomendado.
7
Inspeção e manutenção
das máquinas e
equipamentos
terrestres
Não são realizadas
inspeções e não prevê a
manutenção e/ou
substituição
As inspeções são
esporádicas e não prevê
a manutenção e/ou
substituição.
As inspeções são
esporádicas e prevê a
manutenção e/ou
substituição.
As inspeções são
periódicas e não prevê a
manutenção e/ou
substituição.
As inspeções são
periódicas e prevê a
manutenção e/ou
substituição.
8 Simulado de incêndio
Executado com a
queima de óleo
combustível ou diesel
no último ano
Executado com a
queima querosene de
aviação (JET A) no
último ano
Executado com a
queima de gasolina ou
diesel (B20) no último
ano
Executado com a
queima de etanol ou
diesel (B100) no último
ano
Não houve simulado de
incêndio no ultimo ano
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
118
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
9 Teste de motores
Em média, são
executados um ou mais
testes por dia.
Em média, é executado,
um a cada dois dias.
Em média, é executado
um a cada três dias.
Em média, é executado
um a cada quatro dias.
Em média, é executado
um ou mais a um a cada
quatro dias.
10 Incineração
Dispõe de um
incinerador de resíduos
sólidos alimentado por
óleo combustível, sem
qualquer tipo de
controle de queima e
tratamento.
Dispõe de um
incinerador de resíduos
sólidos com controle de
queima, mas não
executa o tratamento.
Dispõe de um
incinerador de resíduos
sólidos com o controle
de queima e
tratamento.
Dispõe de um
incinerador de resíduos
sólidos com controle de
queima, tratamento e
monitoramento.
Dispõe de um incinerador
de resíduos sólidos, com
controle de queima,
tratamento,
monitoramento e
cogeração.
Ou não dispõe de
incinerador.
11 Inspeção e manutenção
do incinerador
Não são realizadas
inspeções e não prevê a
manutenção e/ou
substituição
As inspeções são
esporádicas e não prevê
a manutenção e/ou
substituição.
As inspeções são
esporádicas e prevê a
manutenção e/ou
substituição.
As inspeções são
periódicas e não prevê a
manutenção e/ou
substituição.
As inspeções são
periódicas e prevê a
manutenção e/ou
substituição, ou não
dispõe de incineradores.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
119
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
RUÍDO
12 Plano de Zoneamento
de Ruído.
O Plano Específico de
Zoneamento de Ruído
está em elaboração ou
revisão.
O Plano Específico de
Zoneamento de Ruído
foi elaborado e não foi
aprovado pela ANAC.
O Plano Específico de
Zoneamento de Ruído
foi elaborado, aprovado
pela ANAC e não foi
incorporado à legislação
municipal.
O Plano Específico de
Zoneamento de Ruído
foi elaborado, aprovado
pela ANAC, foi
incorporado à legislação
municipal e atualmente
possui conflitos com o
uso e ocupação na curva
de ruído de 75dB.
O Plano Específico de
Zoneamento de Ruído foi
elaborado, aprovado pela
ANAC, foi incorporado à
legislação municipal e
atualmente o uso e
ocupação do solo está em
conformidade na curva de
ruído de 75dB.
13 Área para testes de
motores
Não dispõe de área de
testes aprovado pela
ANAC e o local não leva
em consideração a
localização da
comunidade
Dispõe de área de testes
que leva em
consideração a
localização da
comunidade, mas ainda
não foi aprovado pela
ANAC.
Dispõe de área de
testes aprovado pela
ANAC, que leva em
consideração a
localização da
comunidade, mas não
possui barreira acústica
e restrição em horário
noturno.
Dispõe de área de testes
com barreira acústica,
aprovado pela ANAC,
que leva em
consideração a
localização da
comunidade, mas não
possui restrição em
horário noturno.
Dispõe de área de testes
com barreira acústica e
restrição em horário
noturno, aprovado pela
ANAC e que leva em
consideração a
localização da
comunidade.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
120
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
14 Monitoramento do
ruído
Não foram realizadas
campanhas de
monitoramento de
ruído e houve o
acréscimo superior a
10% no movimento de
aeronaves.
Não foram realizadas
campanhas de
monitoramento de ruído
e houve o acréscimo
inferior a 10% no
movimento de
aeronaves.
Foram monitorados
apenas os níveis de
ruído relacionados às
atividades em solo em
áreas do entorno.
Foram monitorados
apenas os níveis de
ruído relacionados às
atividades aéreas em
áreas do entorno.
Foram monitorados
apenas os níveis de ruído
relacionados às atividades
em solo e aéreas em
áreas do entorno.
RESÍDUOS SÓLIDOS
15
Plano de
Gerenciamento de
Resíduos Sólidos.
O plano encontra-se em
elaboração ou revisão.
Dispõe do plano, mas
está sem atualização há
mais de cinco anos.
Dispõe do plano de
atualizado de menos de
cinco e menos de 50%
das ações propostas
foram executadas
conforme previsto.
Dispõe do plano de
atualização de menos
de cinco e mais de 50%
das ações propostas
foram executadas
conforme previsto.
Dispõe do plano de
atualização de menos de
cinco e todas as ações
propostas foram
executadas conforme
previsto
16
Redução da geração de
resíduos sólidos
urbanos (ton./mov.)
IRS ≥ 1,5 1 < IRS < 1,5 IRS = 1 0,5 < IRS < 1 IRS ≤ 0,5
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
121
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
17 Armazenamento de
resíduos sólidos.
Não possui contêineres
para armazenamento de
resíduos, que ficam
armazenados
diretamente sobre o
solo.
Os resíduos são
armazenados em
contêineres, mas
observa-se a disposição
diretamente sobre o
solo em local descoberto
ou não possui
impermeabilização.
Os resíduos são
armazenados em
contêineres, embora
não se observa a
disposição diretamente
sobre o solo, o local é
descoberto ou não
possui
impermeabilização.
Os resíduos são
armazenados em
contêineres e o local é
coberto e possui
impermeabilização.
Os resíduos são
armazenados em
contêineres, o local é
coberto, possui
impermeabilização e
sistema de limpeza com
direcionamento dos
efluentes para
tratamento.
18
Coleta de resíduos
sólidos comuns e
infectantes.
A coleta é realizada em
período superior a dois
dias.
A coleta é realizada a
cada dois dias.
A coleta dos resíduos
comuns é realizada uma
vez por dia e a coleta
dos resíduos infectantes
é realizada a cada dois
dias.
A coleta dos resíduos
comuns é realizada duas
vezes por dia e a coleta
dos resíduos infectantes
é realizada uma vez por
dia.
A coleta dos resíduos
comuns é realizada mais
de duas vezes por dia e a
coleta dos resíduos
infectantes é realizada
pelo menos uma vez por
dia.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
122
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
19
Segregação e disposição
dos resíduos sólidos
comuns.
Não há segregação de
materiais recicláveis e
os resíduos comuns são
destinados a lixões ou
outras formas de
disposição irregular.
Não há segregação de
materiais recicláveis e os
resíduos comuns são
destinados para aterros
em vala.
Não há segregação de
materiais recicláveis e
os resíduos comuns são
destinados para aterros
sanitários.
Há segregação de
materiais recicláveis e
os resíduos comuns são
destinados para aterros
sanitários.
Há segregação de
materiais recicláveis e os
resíduos comuns são
destinados para sistemas
de reaproveitamento.
20
Triagem dos resíduos
sólidos comuns e coleta
seletiva
Não realiza a triagem
dos resíduos comuns e
não possui coleta
seletiva
Não realiza a triagem
dos resíduos comuns e
menos de 50% dos
materiais recicláveis
segregados são
destinados a associações
ou cooperativas de
catadores
Não realiza a triagem
dos resíduos comuns e
mais de 50% dos
materiais recicláveis
segregados são
destinados a
associações ou
cooperativas de
catadores
Realiza a triagem dos
resíduos comuns e
menos de 50% dos
materiais recicláveis
segregados são
destinados a
associações ou
cooperativas de
catadores
Realiza a triagem dos
resíduos comuns e mais
de 50% dos materiais
recicláveis segregados são
destinados a associações
ou cooperativas de
catadores
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
123
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
21
Lâmpadas usadas,
pneus, pilhas e baterias
inservíveis.
Ficam armazenados em
períodos superiores de
seis meses e são
enviados para locais
inadequados.
Ficam armazenados em
períodos superiores de
seis meses e são
enviados aterros de
resíduos comuns.
Ficam armazenados em
períodos superiores de
seis meses e são
enviados para
reutilização ou
reciclagem.
Ficam armazenados em
períodos inferiores de
seis meses e são
enviados para
reutilização ou
reciclagem, mas o
destino não é o
fabricante.
Ficam armazenados em
períodos inferiores de
6seismeses e são
enviados aos fabricantes
para reutilização ou
reciclagem.
22 Resíduos de áreas
verdes.
Dispõe os resíduos de
áreas verdes em bota-
foras no interior do sítio
aeroportuário.
Dispõe os resíduos de
áreas verdes em valas.
Dispõe os resíduos de
áreas verdes em aterros
sanitários.
Dispõe os resíduos de
áreas verdes em usinas
de compostagem, fora
do sítio do aeroporto.
Realiza a compostagem
dos resíduos de áreas
verdes no próprio sítio do
aeroporto.
23 Resíduos perigosos e
contaminados.
São armazenados em
locais sem cobertura e
contenção, e são
destinados de forma
inadequada.
São armazenados em
locais sem cobertura e
contenção, mas são
destinados a empresas
especializadas.
São armazenados por
períodos superiores de
30 dias, em locais
cobertos e com
contenção de
vazamentos, destinados
São armazenados por
períodos de 15 dias, em
locais cobertos e com
contenção de
vazamentos, destinados
a empresas
especializadas.
São armazenados por
períodos inferiores de 15
dias, em locais cobertos e
com contenção de
vazamentos, destinados a
empresas especializadas.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
124
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
a empresas
especializadas.
SOLO E COBERTURA DA TERRA
24 Estabilidade de margens
e taludes.
Possui margens e/ou
taludes com rupturas na
forma de
escorregamentos ou
solapamentos ou
encontram-se
totalmente desprovidos
de vegetação.
Possui margens e/ou
taludes com indícios
significantes de
instabilidades como
fissuras no solo e
topografias em degraus,
mas não há rupturas.
Possui margens e/ou
taludes com indícios de
instabilidades
incipientes como
vegetação incongruente
e árvores tortas.
Possui margens e/ou
taludes sem indícios de
instabilidades, mas
estão parcialmente
desprovidos de
vegetação.
Possui margens e/ou
taludes sem indícios de
instabilidades e
completamente cobertos
com vegetação.
25 Solo exposto
Mais de 15% da área
permeável do aeroporto
se encontra com solo
exposto e há pontos de
encrostamento
superficial
Entre 5 a 15% da área
permeável do aeroporto
se encontra com solo
exposto e há pontos de
encrostamento
superficial ou selamento
Entre 5 a 15% da área
permeável do
aeroporto se encontra
com solo exposto e não
existe pontos de
encrostamento
Menos de 5% da área
permeável do aeroporto
se encontra com solo
exposto e não existe
pontos de
encrostamento
superficial ou selamento
Não há áreas com solo
exposto
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
125
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
superficial ou
selamento
26 Sistema de drenagem e
dissipação de energia.
O sistema destina as
águas pluviais para
encostas ou vertentes
sem adequada estrutura
de dissipação de
energia, originando
processos erosivos a
jusante.
O sistema destina as
águas pluviais para
canaletas ou valas e
foram evidenciados
processos erosivos a
jusante.
O sistema destina as
águas pluviais para
canaletas ou valas, mas
não foram evidenciados
processos erosivos a
jusante.
O sistema destina as
águas pluviais para
canaletas, valas, poços,
bacias de infiltração e
corpos d'água, com
estrutura de dissipação
de energia, nos pontos
de lançamento,
parcialmente adequada
e sem processos
erosivos a jusante.
O sistema destina as
águas pluviais para
canaletas, valas, poços,
bacias de infiltração e
corpos d'água, com
estrutura de dissipação
de energia, nos pontos de
lançamento, adequada e
sem processos erosivos a
jusante.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
126
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
27
Plano de Recuperação
de Áreas Degradadas –
PRAD.
Possui áreas degradadas
e não há um PRAD em
elaboração ou
execução.
Possui áreas degradadas
e o PRAD está em fase
de elaboração.
Possui um PRAD em
execução, onde menos
de 50% das ações
propostas foram
realizadas até o
momento.
Possui um PRAD em
execução, onde mais de
50% das ações
propostas foram
realizadas até o
momento.
Não possui áreas
degradadas ou o PRAD já
se encontra na fase de
monitoramento após a
recuperação.
RECURSOS HÍDRICOS
28 Plano de Gestão de
Recursos Hídricos Não dispõe do plano.
Dispõe do plano, mas
está sem atualização há
mais de cinco anos e
menos de 50% das ações
foram executadas
conforme previsto.
Dispõe do plano, mas
está sem atualização há
mais de cinco anos e
mais de 50% das ações
foram executadas
conforme previsto.
Dispões do plano
atualizado e menos de
50% das ações foram
executadas conforme
previsto.
Dispões do plano
atualizado e mais de 50%
das ações foram
executadas conforme
previsto.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
127
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
29
Vulnerabilidade da
captação de água
subterrânea.
Realiza a captação por
meio de poços rasos
sem outorga e há fontes
potenciais de
contaminação de solo e
água subterrânea em
um raio inferior a 500
metros.
Realiza a captação por
meio de poços
profundos sem outorga
e há fontes potenciais
de contaminação de
solo e água subterrânea
em um raio inferior a
500 metros.
Realiza a captação com
outorga e há fontes
potenciais de
contaminação de solo e
água subterrânea em
um raio inferior a 500
metros.
Realiza a captação por
meio de poços rasos
com outorga e não há
fontes potenciais de
contaminação de solo e
água subterrânea em
um raio inferior a 500
metros.
Realiza a captação por
meio de poços profundos
com outorga e não há
fontes potenciais de
contaminação de solo e
água subterrânea em um
raio inferior a 500 metros.
30 Redução do consumo de
água (L/mov.) ICAg ≥ 1,5 1 < ICAg < 1,5 ICAg = 1 0,5 < ICAg < 1 ICAg ≤ 0,5
31 Treinamento e
conscientização
Não foram realizadas
campanhas ambientais
com temas relacionados
à gestão e preservação
dos recursos hídricos no
último ano.
Foram realizadas até
duas campanhas
ambientais com temas
relacionados à gestão e
preservação dos
recursos hídricos no
último ano.
Foram realizadas três
ou mais campanhas
ambientais com temas
relacionados à gestão e
preservação dos
recursos hídricos no
último ano.
São realizadas
campanhas mensais
com temas relacionados
à gestão e preservação
dos recursos hídricos
através de dois ou mais
meios de comunicação
(digital, impresso,
televisivo, etc.).
São realizadas campanhas
fixas com temas
relacionados à gestão e
preservação dos recursos
hídricos através de dois
ou mais meios de
comunicação (digital,
impresso, televisivo, etc.).
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
128
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
32 Plano de inspeção e
pesquisa de vazamentos
Não são realizadas
inspeções para
levantamento de
vazamentos.
São realizadas inspeções
em períodos superiores
de seis meses em
cavaletes, torneiras,
bacias sanitárias,
mictórios, chuveiros,
bebedouros,
reservatórios e caixas
d'água e na rede de
abastecimento.
São realizadas
inspeções trimestrais
em cavaletes, torneiras,
bacias sanitárias,
mictórios, chuveiros,
bebedouros, e em
períodos superiores de
seis meses em
reservatórios e caixas
d'água e na rede de
abastecimento.
São realizadas inspeções
trimestrais em
cavaletes, torneiras,
bacias sanitárias,
mictórios, chuveiros,
bebedouros, e em
períodos inferiores de
seis meses em
reservatórios e caixas
d'água e na rede de
abastecimento.
São realizadas inspeções
mensais em cavaletes,
torneiras, bacias
sanitárias, mictórios,
chuveiros, bebedouros, e
em períodos inferiores de
seis meses em
reservatórios e caixas
d'água e na rede de
abastecimento.
33 Controle de pressão.
Não foram realizadas
campanhas de medição
de pressão dos sistemas
hidráulicos
Foram realizadas
campanhas de medição
de pressão dos sistemas
hidráulicos e em
diversos pontos foram
observadas pressões
estática máxima
superior a 50 mca e
Foram realizadas
campanhas de medição
de pressão dos sistemas
hidráulicos e não foi
observada pressão
dinâmica mínima
inferior 10 mca, mas
observou-se pressão
Foram realizadas
campanhas de medição
de pressão dos sistemas
hidráulicos e não foram
observadas pressões
estáticas máximas
superiores a 50 mca,
mas observou-se
Foram realizadas
campanhas de medição
de pressão dos sistemas
hidráulicos e não foram
observadas pressões
estáticas máximas
superiores a 50 mca e
pressão dinâmica mínima
inferior a 10 mca.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
129
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
pressão dinâmica
inferior a 10 mca.
estática máxima
superior a 50 mca.
pressão dinâmica
mínima inferior 10 mca.
34 Perdas físicas.
A taxa de perda física de
água é superior a 70%
ou não há levantamento
de perdas físicas.
A taxa de perda física de
água é de 51% a 70%
A taxa de perda física
de água é de 31% a
50%.
A taxa de perda física de
água é de 10% a 30%.
A taxa de perda física de
água é inferior a 10%.
35 Monitoramento de
consumo e setorização.
O aeroporto não
monitora o consumo de
água ou monitora em
apenas um ponto
O aeroporto monitora
menos de 30% das
instalações
consumidoras de água
Monitora em 30 a 50%
das instalações
consumidoras de água
Monitora em 50 a 70%
das instalações
consumidoras de água
Monitora mais de 70%
das instalações
consumidoras de água
36 Reuso e
reaproveitamento.
Não possui projeto para
reuso e/ou
reaproveitamento de
água
Possui projeto para
reuso ou
reaproveitamento de
água da chuva, mas não
foi executada até o
momento.
Reaproveita a água da
chuva, mas não reusa a
água de tratamento de
esgoto.
Reusa a água de
tratamento de esgoto,
mas não reaproveita a
água da chuva.
Reaproveita a água da
chuva e faz reuso da água
de tratamento de esgoto
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
130
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
37 Sistema de Combate a
Incêndio – SCI.
O SCI utiliza água da
concessionária local de
abastecimento e não
possui projeto para
reuso de água dos
testes de caminhões.
O SCI é abastecido por
sistemas alternativos de
captação de água e não
possui projeto para
reuso de água dos testes
de caminhões.
O SCI possui projeto
para reuso de água dos
testes de caminhões,
mas é abastecido pela
concessionária local ou
sistema alternativo de
captação de água.
O SCI utiliza água de
reuso ou
reaproveitamento, mas
não possui projeto para
reuso de água dos
testes de caminhões.
O SCI utiliza água de
reuso ou
reaproveitamento e
existe projeto para reuso
da água de teste.
38 Potabilidade.
Monitora a qualidade da
água para consumo
humano.
Monitora a qualidade
das águas para consumo
humano em períodos
inferiores ao proposto
pela Portaria n° 518 e
não foram atendidos os
padrões de potabilidade
em alguma amostra do
período avaliado.
Monitora a qualidade
das águas para
consumo humano
conforme periodicidade
proposta pela Portaria
n° 518, mas não foram
atendidos os padrões
de potabilidade em
alguma amostra do
período avaliado.
A água utilizada para
consumo humano é
monitorada conforme
proposto pela Portaria
n° 518 e atende aos
padrões de
potabilidade.
Dispõe de Estação de
Tratamento de Água que
monitora
constantemente a
qualidade da água e
atende aos padrões de
potabilidade conforme
Portaria n° 518.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
131
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
39
Monitoramento da
qualidade das águas
superficiais e
subterrâneas.
Não monitora a
qualidade das águas
Monitora a qualidade
das águas em períodos
superiores há um ano
Monitora a qualidade
das águas em períodos
de seis meses a um ano
Monitora a qualidade
das águas em períodos
de dois a cinco meses
Monitora mensalmente a
qualidade das águas
40 Etapas de tratamento
de esgoto.
O esgoto gerado não
recebe tratamento e
são descartados
diretamente em rios,
lagos ou oceano.
O esgoto gerado no
aeroporto recebe
apenas tratamento
preliminar (remoção de
sólidos grosseiros,
gordura e areia).
O esgoto gerado no
aeroporto é tratado em
sistemas primários
O esgoto gerado no
aeroporto recebe
tratamento secundário
O esgoto gerado no
aeroporto recebe
tratamento avançado ou
terciário
41
Pontos de amostragem
para lançamento de
efluentes.
Não são realizadas
amostragens do
afluente e fluente a
estação de tratamento
de esgotos e a
montante e jusante do
lançamento de esgotos
no corpo receptor.
São realizadas
amostragens
esporádicas apenas do
afluente e fluente a
estação de tratamento
de esgotos
São realizadas
amostragens periódicas
apenas do afluente e
efluente a estação de
tratamento de esgotos.
São realizadas
amostragens periódicas
do afluente e efluente a
estação de tratamento
de esgotos e apenas um
ponto no corpo
receptor.
São realizadas
amostragens periódicas
do afluente e fluente a
estação de tratamento de
esgotos e a montante e
jusante do lançamento de
esgotos no corpo
receptor.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
132
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
RISCOS AMBIENTAIS
42 Análise de riscos. Não possui análise de
riscos.
Possui análise de riscos,
mas houve alteração dos
sistemas críticos e a
análise está
desatualizada há mais
de dois anos.
Possui análise de riscos,
mas houve alteração
dos sistemas críticos e a
análise está
desatualizada há mais
de um e menos de dois
anos.
Possui análise de riscos,
mas houve alteração
dos sistemas críticos e a
análise está
desatualizada há menos
de um ano.
Possui análise de riscos
atualizada há menos de
um ano e não houve
alteração dos sistemas
críticos.
43
Programa de
Gerenciamento de
Riscos (PGR) e Plano de
Ação de Emergência
(PAE)
Não dispõe de Programa
de Gerenciamento de
Riscos
Dispõe de PGR e PAE,
mas não foi
implementado ou está
desatualizado há mais
de cinco anos
Dispõe de PGR e PAE,
mas menos de 50% das
ações propostas foram
implementadas
conforme cronograma
proposto
Dispõe de PGR e PAE e
mais de 50% das ações
propostas foram
implementadas
conforme cronograma
proposto
Dispõe de PGR e PAE
atualizado e
implementado conforme
cronograma proposto
44 Auditorias
O Programa de
Gerenciamento de
Riscos é auditado em
intervalos superiores há
O PGR é auditado a cada
quatro anos
O PGR é auditado a
cada três anos
O PGR é auditado a cada
dois anos
O PGR é auditado
anualmente
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
133
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
quatro anos ou não é
auditado
45 Treinamento e
capacitação
Não foram realizados
treinamentos sobre
gerenciamento de riscos
ambientais ou
atendimento a
emergência química
Foi realizada até quatro
horas de treinamento
sobre gerenciamento de
riscos ambientais ou
atendimento a
emergência química
Foi realizada até oito
horas de treinamento
sobre gerenciamento
de riscos ambientais ou
atendimento a
emergência química
Foi realizada até 16
horas de treinamento
sobre gerenciamento de
riscos ambientais ou
atendimento a
emergência química
Foi realizada até 40 horas
de treinamento sobre
gerenciamento de riscos
ambientais ou
atendimento a
emergência química
46
Plano de Radioproteção
e Plano de Emergência
para Acidentes
Radioativos
Não dispõe de Plano de
Radioproteção, Plano de
Emergência para
Acidentes Radioativos e
equipamentos de
medição de
radioatividade.
Dispõe de equipamentos
de medição de
radioatividade, mas não
dispõe de Plano de
Radioproteção e Plano
de Emergência para
Acidentes Radioativos.
Dispõe de Plano de
Radioproteção, mas não
dispõe de Plano de
Emergência para
Acidentes Radioativos e
equipamentos de
medição de
radioatividade.
Dispõe de Plano de
Radioproteção e
equipamentos de
medição, mas não
dispõe de Plano de
Emergência para
Acidentes Radioativos.
Dispõe de Plano de
Radioproteção, Plano de
Emergência para
Acidentes Radioativos e
equipamentos para
medição da
radioatividade.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
134
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
47
Redução do número de
incidentes com
vazamentos de
combustíveis
IVC ≥ 1,5 1 < IVC < 1,5 IVC = 1 0,5 < IVC < 1 IVC ≤ 0,5
48
Redução do número de
incidentes com
vazamentos de óleos e
lubrificantes
IVL ≥ 1,5 1 < IVL < 1,5 IVL = 1 0,5 < IVL < 1 IVL ≤ 0,5
49
Oficinas de manutenção
e lavagem de
equipamentos
Os locais de
manutenção e lavagem
de equipamentos não
possuem
impermeabilização
adequada (há rachuras
e falta de
pavimentação) e não há
separador água-óleo.
Os locais de
manutenção e lavagem
de equipamentos
possuem
impermeabilização
adequada, mas não há
separador água-óleo.
Os locais de
manutenção e lavagem
de equipamentos
possuem separador
água-óleo, mas há
falhas na condução dos
efluentes gerados ou na
impermeabilização do
piso.
Os locais de
manutenção e lavagem
de equipamentos
possuem pisos
impermeáveis sem
evidências de
contaminação do solo e
com caixa separadora
água-óleo, sem placas
coalescentes.
Os locais de manutenção
e lavagem de
equipamentos possuem
pisos impermeáveis sem
evidências de
contaminação do solo e
com caixa separadora
água-óleo, com placas
coalescentes.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
135
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
50 Aeronaves sucateadas
Dispostos em local sem
impermeabilização e
com evidências de
contaminação sobre o
solo.
Dispostos em local sem
impermeabilização, mas
não possui evidências de
contaminação sobre o
solo.
Dispostos em local
impermeabilizado, mas
não há separador água-
óleo.
Dispostos em local
impermeabilizado e
com separador água-
óleo.
Não há disposição de
aeronaves sucateadas
51
Separador Água-Óleo
(SAO) nos sistemas de
drenagem dos pátios e
pistas.
O sistema de drenagem
de pátio e pistas não
dispõe de SÃO.
O sistema de drenagem
de pátio e pistas dispõe
de SAO, mas não há
manutenção e limpeza
do sistema.
O sistema de drenagem
de pátio e pistas dispõe
de SAO, mas a
manutenção é realizada
em período superior de
um ano.
O sistema de drenagem
de pátio e pistas dispõe
de SAO, mas a
manutenção é realizada
em períodos de 6 a 12
meses.
O sistema de drenagem
de pátio e pistas dispõe
de SAO, mas a
manutenção é realizada
em período inferior a seis
meses.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
136
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
52
Armazenamento de
cargas perigosas (exceto
radioativa)
O local não possui
impermeabilização,
sistema para contenção
de vazamentos e
sinalização adequada.
O local é impermeável,
mas não há sistema para
contenção de
vazamentos ou
sinalização.
O local possui
impermeabilização,
sistema para contenção
de vazamentos e
sinalização, mas não há
segregação para os
diferentes tipos de
materiais perigosos.
O local possui
impermeabilização,
sistema para contenção
de vazamentos,
sinalização e segregação
para os diferentes tipos
de materiais perigosos,
mas não há sistema
para exaustão,
ventilação e filtração.
O local possui
impermeabilização,
sistema para contenção
de vazamentos,
sinalização, segregação
para os diferentes tipos
de materiais perigosos,
sistema para exaustão,
ventilação e filtração.
53 Armazenamento das
cargas radioativas
O local não possui
blindagem,
impermeabilização,
sistema para contenção
de vazamentos e
sinalização adequada.
O local possui
impermeabilização e
sinalização adequada,
mas não há blindagem e
sistema para contenção
de vazamentos.
O local possui
impermeabilização,
sinalização adequada e
sistema para contenção
de vazamentos, mas
não há blindagem.
O local possui
blindagem e
impermeabilização
adequada, mas há
falhas no sistema para
contenção de
vazamentos ou
sinalização.
O local possui
impermeabilização,
sistema para contenção
de vazamentos,
sinalização adequada e
blindagem.
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
137
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
54 Abastecimento de
aeronaves
O abastecimento é feito
por caminhões tanques
e houve registro de
vazamentos ou
acidentes no último ano
O abastecimento é feito
por duto ou sistema
misto (duto+caminhões
tanques) e houve
registro de vazamentos
ou acidentes no último
ano
O abastecimento é feito
por caminhões tanques
e não houve registro de
vazamentos ou
acidentes no último ano
O abastecimento é
misto e não houve
registro de vazamentos
ou acidentes no último
ano
O abastecimento é
realizado apenas por
dutos e não houve
registros de vazamentos
ou acidentes no último
ano
55
Vulnerabilidade no
Parque de
Abastecimento
Há áreas de grande
movimentação de
pessoas como Terminal
de Passageiros,
residências, escolas ou
comércios a menos de
250 metros do PAA.
Há áreas de grande
movimentação de
pessoas como Terminal
de Passageiros,
residências, escolas ou
comércios a mais de 250
e menos de 350 metros
do PAA.
Há áreas de grande
movimentação de
pessoas como Terminal
de Passageiros,
residências, escolas ou
comércios a mais de
350 e menos de 450
metros do PAA.
Há áreas de grande
movimentação de
pessoas como Terminal
de Passageiros,
residências, escolas ou
comércios a mais de 450
e menos de 550 metros
do PAA.
Não há áreas de grande
movimentação de
pessoas como Terminal
de Passageiros,
residências, escolas ou
comércios a menos de
550 metros do PAA.
56 Sinalização Não há sinalização para
os ricos em áreas de
armazenamento de
Há sinalização apenas
em algumas áreas de
armazenamento de
Há sinalização na
maioria das áreas de
armazenamento de
Todas as áreas de
armazenamento de
combustível e cargas
perigosas possui
Todas as áreas de
armazenamento de
combustível e cargas
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
138
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
combustíveis e cargas
perigosas
combustível e cargas
perigosas
combustível e cargas
perigosas
sinalização, mas há
falhas na sinalização.
perigosas possui
sinalização adequada
57 Subestações
Possui transformadores
resfriados por Ascarel
(mesmo que sem
operação) ou há
evidências de
vazamento e o local não
é impermeabilizado ou
não possui contenção
para vazamentos.
Nas subestações não há
evidências de
vazamentos, mas o piso
não é impermeabilizado
ou não possui bacia de
contenção.
Nas subestações não há
evidências de
vazamentos e o piso é
impermeabilizado, mas
não possui bacia de
contenção.
Nas subestações há
evidências de pequenos
vazamentos, mas o piso
é impermeabilizado e
possui bacia de
contenção.
Nas subestações não há
evidências de vazamentos
e os locais são
impermeabilizados e
possuem contenção para
vazamentos.
58
Instalações ou
equipamentos
desativados
Dispõe de instalações
ou equipamentos
desativados que
degradam o solo através
de contaminação ou
compactação
Dispõe de instalações ou
equipamentos
desativados e há risco
potencial, mas sem
evidências de
degradação do solo.
Dispõe de instalações
ou equipamentos
desativados, mas não
há risco potencial de
degradação do solo.
Dispõe de instalações
ou equipamentos
desativados, mas está
em processo de
recuperação,
remediação ou
reabilitação da área.
O aeroporto não dispõe
de instalações ou
equipamentos
desativados
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
139
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
59 Gerenciamento de áreas
contaminadas
Existem áreas suspeitas
de contaminação, mas
não foi realizada
investigação
confirmatória das áreas.
Existem áreas
contaminadas, mas não
foram realizadas
medidas para
remediação.
Possui áreas
contaminadas que
estão em processo de
remediação
Possui áreas
contaminadas que
foram remediadas e
estão em processo de
monitoramento
Não possui áreas
contaminadas ou as áreas
contaminadas já foram
remediadas e
monitoradas
60
Redução do número de
áreas contaminadas
caracterizadas como
alta prioridade
IAC ≥ 1,5 1 < IAC < 1,5 IAC = 1 0,5 < IAC < 1 IAC ≤ 0,5
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
61 Licença Ambiental de
Operação (LO) Não possui LO
Não possui LO, mas se
encontra em processo
de regularização.
Possui LO com prazo de
validade vencida e não
foi cumprido o prazo de
renovação
Possui LO com prazo de
validade vencida, mas
foi cumprido o prazo de
renovação.
Possui LO com prazo de
validade em dia
62 Cumprimento das
exigências
Nenhuma exigência foi
cumprida dentro do
prazo proposto ou o
Menos de 30% das
exigências foram
cumpridas dentro do
Mais de 30% e menos
de 70% das exigências
foram cumpridas
dentro do prazo
Mais de 70% das
exigências foram
cumpridas dentro do
Todas as exigências foram
cumpridas no prazo
proposto
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
140
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
aeroporto não dispõe
de LO
prazo proposto pelo
órgão ambiental
proposto pelo órgão
ambiental
prazo proposto pelo
órgão ambiental
63 Equipamentos
Dispõe de
equipamentos não
licenciados e
constantemente em
operação
Possui equipamentos
que operam
ocasionalmente e não
possuem licenças
Dispõe de
equipamentos que não
operam por falta de
licença ambiental
Possui todos os
equipamentos em
operação licenciados,
mas não foram
atendidas todas as
exigências no prazo
proposto.
Possui todos os
equipamentos em
operação licenciados e
com todas as exigências
cumpridas no prazo
proposto
64
Certificado para
movimentação de
resíduos
Não possui aprovação
do órgão ambiental para
movimentação dos
resíduos de interesse
ambiental
Menos de 30% da
movimentação dos
resíduos de interesse
ambiental foi realizada
com aprovação do órgão
ambiental
Mais de 30% e menos
de 70% da
movimentação dos
resíduos de interesse
ambiental foram
realizadas com
aprovação do órgão
ambiental
Mais de 70% da
movimentação dos
resíduos de interesse
ambiental foi realizada
com aprovação do
órgão ambiental
A movimentação de todos
os resíduos de interesse
ambiental foi realizada
com a aprovação do
órgão ambiental
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
141
TÓPICO SOCIOAMBIENTAL
N° INDICADOR NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5
65 Treinamento de
combate a incêndio
Realizou dois ou mais
treinamentos com
queima de combustível
sem licença ambiental
Realizou um
treinamento com
queima de combustível
sem licença ambiental
Realizou dois ou mais
treinamentos com
queima de combustível
com licença ambiental,
mas não cumpriu as
exigências da licença.
Realizou dois ou mais
treinamentos com
queima de combustível
com licença ambiental e
cumpriu parcialmente
as exigências da licença
Não realiza o treinamento
com queima de
combustível ou realizou
com licença ambiental e
cumpriu todas as
exigências
66 Cadastro Técnico
Federal do IBAMA - CTF Não possui CTF
Possui CTF, mas está
irregular a mais de dois
anos.
Possui CTF, mas está
irregular a mais de um e
menos de dois anos.
Possui CTF, mas está
irregular a menos de um
ano.
Possui CTF e está regular.
ICO₂e = (massa total de CO₂ emitida/ movimentos de aeronaves do período analisado) / (massa total de CO₂ emitida/ movimentos de aeronaves do período anterior).
IRS = (geração média de resíduos/ movimentos de aeronaves do período analisado) / (geração média de resíduos/ movimentos de aeronaves do período anterior).
ICAg = (consumo médio de água/ movimentos de aeronaves do período analisado) / (consumo médio de água/ movimentos de aeronaves do período anterior).
IVC = (número de incidentes com vazamento de combustíveis/ movimentos de aeronaves do período analisado) / (número de incidentes com vazamento de combustíveis/
movimentos de aeronaves do período anterior).
IVL = (número de incidentes com vazamento de óleos e lubrificantes/ movimentos de aeronaves do período analisado) / (número de incidentes com vazamento de óleos e
lubrificantes/ movimentos de aeronaves do período anterior).
IAC = (número de áreas contaminadas com alta prioridade do período analisado) / (número de áreas contaminadas com alta prioridade do período anterior).
RELATÓRIO 3 – ESTUDOS AMBIENTAIS
AEROPORTO PINTO MARTINS - FORTALEZA - CE
142
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente relatório foi elaborado com base nos estudos e relatórios encaminhados pelos gestores
ambientais do Aeroporto Internacional Pinto Martins e visita de campo realizada entre os dias 13 e 14
de outubro de 2015.
Cumpre fazer as seguintes considerações:
• A avaliação dos passivos ambientais, desenvolvida no presente relatório, seguiu as diretrizes
técnicas previstas na legislação ambiental vigente;
• O Aeroporto Internacional Pinto Martins detém as licenças ambientais para o exercício de suas
atividades. Tais licenças estão vigentes e pelos relatórios e estudos disponibilizados pela
Infraero, as condicionantes estão em conformidade. Cabe ressaltar que o não atendimento
das condicionantes estipuladas na licença ambiental pode caracterizar infração administrativa
e ensejar o seu cancelamento;
• As licenças já concedidas pelo órgão ambiental para operação da infraestrutura aeroportuária
existente, bem como as licenças relativas à expansão do Aeroporto, podem estar sujeitas a
novas condicionantes a serem formuladas pelo órgão ambiental a qualquer tempo;
• A concepção dos Estudos de Engenharia e Afins atende às exigências ambientais existentes
para o Aeroporto;
• O órgão municipal deverá ser previamente consultado para atendimento dos Artigos 5° e 10°
da Resolução CONAMA nº 237/1997, somente após as manifestações, é que se dará
continuidade ao licenciamento;
• As intervenções em APP e a supressão de vegetação devem ser previamente autorizadas pelo
órgão ambiental;
• As medidas mitigadoras e os programas/planos de monitoramento descritos neste relatório
devem ser implementados para reduzir os impactos e riscos ambientais. Vale destacar que tais
ações prescindem de validação do órgão ambiental competente;
• Durante a realização do Inventário de Passivos Ambientais para o Aeroporto Internacional
Pinto Martins, a equipe do Consórcio Aéreo Brasil realizou, ao todo, o cadastramento de 18
áreas com indícios de contaminação que devem ser objeto de Investigação Confirmatória
(realização de sondagens, instalação de poços de monitoramento, coleta de amostras de solo
e encaminhamento para análises físico-químicas). A Investigação Confirmatória precede a
Avaliação de Risco de Áreas Contaminadas (identificação e quantificação dos riscos à saúde
humana decorrentes da área contaminada) e a Remediação e Monitoramento (ações de
remediação da área contaminada). Em função disso, não foi avaliado o custo para a
remediação das áreas que possam trazer riscos socioambientais.
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