fortissimo nº 14 / 2019 · marlos nobre vencedor do prêmio tomás luís de victoria como o maior...
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P R O G R A M A
MARISA REZENDEVereda
MARLOS NOBRE Concerto para violoncelo, op. 127 Con fuoco
Estático – molto lento
Vivo
I N T E R VA L O
HEITOR VILLA-LOBOS Bachianas Brasileiras nº8 Prelúdio
Ária (Modinha)
Tocata (Catira Batida)
Fuga
Ministério da Cidadania,Governo de Minas Gerais e Itaú A P R E S E N TA M
0 8 / 0 8
0 9 / 0 8
Presto
Veloce
FA B I O M E C H E T T I , R E G E N T E ,
A N T O N I O M E N E S E S , V I O L O N C E L O
ENCOMENDA
Diretor Artístico e Regente Titular
da Orquestra Filarmônica de Minas
Gerais desde sua criação, em 2008,
Fabio Mechetti posicionou a orques-
tra mineira no cenário mundial da
música erudita. Além dos prêmios
conquistados, levou a Filarmônica
a quinze capitais brasileiras, a uma
turnê pela Argentina e Uruguai e
realizou a gravação de nove álbuns,
sendo quatro para o selo interna-
cional Naxos. Natural de São Paulo,
Mechetti serviu recentemente como
Regente Principal da Filarmônica
da Malásia, tornando-se o primeiro
regente brasileiro a ser titular de
uma orquestra asiática.
Nos Estados Unidos, Mechetti esteve
quatorze anos à frente da Orquestra
Sinfônica de Jacksonville e, atual-
mente, é seu Regente Titular Emérito.
Foi também Regente Titular das
sinfônicas de Syracuse e de Spokane,
da qual hoje é Regente Emérito.
Regente Associado de Mstislav
Rostropovich na Orquestra Sinfônica
Nacional de Washington, com ela
dirigiu concertos no Kennedy Center
e no Capitólio. Da Sinfônica de San
Diego, foi Regente Residente. Fez
sua estreia no Carnegie Hall de Nova
York conduzindo a Sinfônica de Nova
Jersey. Continua dirigindo inúmeras
orquestras norte-americanas e é
convidado frequente dos festivais
de verão norte-americanos, entre
eles os de Grant Park em Chicago
e Chautauqua em Nova York.
Igualmente aclamado como regente
de ópera, estreou nos Estados Unidos
dirigindo a Ópera de Washington. No
seu repertório destacam-se produções
de Tosca, Turandot, Carmem, Don
Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,
Madame Butterfly, O barbeiro de
Sevilha, La Traviata e Otello.
Suas apresentações se estendem
ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca,
Escócia, Espanha, Finlândia, Itá-
lia, Japão, México, Nova Zelândia,
Suécia e Venezuela. No Brasil ,
regeu todas as importantes orques-
tras brasileiras.
Fabio Mechetti é Mestre em Regência
e em Composição pela Juil l iard
School de Nova York e vencedor do
Concurso Internacional de Regência
Nicolai Malko, da Dinamarca.
CAROS AMIGOS E AMIGAS,
FABIO MECHETTI
D I R E T O R A R T Í S T I C O
E R E G E N T E T I T U L A RA música brasileira é privilegiada por
ter entre seus mestres compositores
do passado e do presente, solistas do
passado e do presente construindo,
ao longo do tempo, uma história que
personaliza a nação. Foi assim com
Villa-Lobos, que praticamente definiu
e consolidou a presença da música
brasileira em âmbito internacional.
Hoje, com figuras como as de Marlos
Nobre e Marisa Rezende, essa história
se perpetua.
Nesta noite temos o prazer de receber
e celebrar acontecimentos importantes:
os 75 anos de Marisa, os 80 de Marlos
e a estreia, em Belo Horizonte, de seu
Concerto para violoncelo – encomenda
do consórcio formado pela Filarmônica
de Minas Gerais, Fundação Gulbenkian
de Lisboa, Osesp, Filarmônica de Goiás
e Orquestra Petrobras Sinfônica –,
interpretado por outro mestre da música
brasileira, Antonio Meneses.
Assim, reunidos em nossa casa, trazemos
ao nosso público a música brasileira
de hoje, de ontem e do agora, estabe-
lecendo um elo forte entre as forças
criativas do passado e do presente.
Tenham todos um ótimo concerto.
FAB IO MECHET T I
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TTA
Antonio Meneses nasceu em 1957
em Recife, no seio de uma família de
músicos – seu pai era Primeira Trompa
da Ópera do Rio de Janeiro. Começou
a estudar violoncelo aos dez anos e,
ainda adolescente, passou a ter aulas
com Antonio Janigro em Düsseldorf
e em Stuttgart. Em 1977, ganhou o
1º Prêmio no ARD Concurso Inter-
nacional de Munique e, em 1982, o
1º Prêmio e Medalha de Ouro no Con-
curso Tchaikovsky, em Moscou.
Meneses apresenta-se regularmente
com as mais importantes orquestras
do mundo, como a Filarmônica de
Berlim, Sinfônica de Londres, Sinfônica
da BBC, Concertgebouw de Amsterdã,
Sinfônica de Viena, filarmônicas tcheca,
de Moscou, de São Petersburgo, de
Israel e de Nova York; Orchestre de
la Suisse Romande, Orquestra da
Rádio da Baviera, sinfônicas Nacio-
nal de Washington e NHK de Tóquio.
Com a Filarmônica de Minas Gerais,
Antonio Meneses apresentou-se em
sete temporadas. O artista colaborou
com os maestros Herbert von Karajan,
Riccardo Muti, Mariss Jansons, Clau-
dio Abbado, André Previn, Andrew
Davis, Semion Bychkov, Herbert Bloms-
tedt, Gerd Albrecht, Yuri Temirkanov,
Kurt Sanderling, Neeme Järvi, Mstis-
lav Rostropovich, Vladimir Spivakov,
Riccardo Chailly e Fabio Mechetti.
Sempre dedicado à música de câmara,
Antonio Meneses foi membro do Beaux
Arts Trio por dez anos. Colaborou com
o Quarteto Vermeer e realizou recitais
com pianistas como Menahem Pressler
e Maria João Pires.
Realizou duas gravações para a Deuts-
che Grammophon com Herbert von
Karajan e a Orquestra Filarmônica de
Berlim. Entre muitos outros registros,
gravou as seis suítes para violoncelo
solo de J. S. Bach e a obra completa
de Villa-Lobos para violoncelo.
Antonio Meneses orienta cursos de
aperfeiçoamento na Europa, nas
Américas e no Japão e é professor
no Conservatório de Berna, Suíça.
O artista toca um violoncelo de Matteo
Goffriller feito em Veneza, ca. 1710.
ANTONIO MENESES
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INSTRUMENTAÇÃO
Piccolo, 3 flautas, 2 oboés,
corne inglês, 2 clarinetes,
clarone, 2 fagotes,
contrafagote, 4 trompas,
3 trompetes, 3 trombones,
tuba, tímpanos, percussão,
piano, harpa, cordas.
ED ITORA
Osesp
PARA ASS IST IR
Orquestra Sinfônica
Municipal de Campinas —
Victor Hugo Toro, regente
Acesse: fil.mg/rvereda
PARA LER
Silvio Ferraz (org.) – Notas.
Atos. Gestos – 7Letras – 2007
Vasco Mariz – História
da música no Brasil –
Nova Fronteira – 2005
The new Grove dictionary
of music and musicians –
Oxford University Press – 2001
RIO DE JANEIRO, BRASIL , 1944
Marisa20 03 1 3 M I N U TO S
REZENDEMarisa Rezende pertence à geração de composi-
tores para a qual discussões ainda vivas sobre os
rumos da música no Brasil se tornavam cada vez
mais desgastadas. Distante das ideologias e mestre
nas conciliações, ela soube dar atenção a estímulos
diversos, sem exageros nesta ou naquela direção, e
também sem preconceitos. Quem começa a perceber
em suas criações a presença traiçoeira de tradições
diversas é logo surpreendido por um jogo de efeitos
de timbre, texturas e construções dissonantes que lhe
dão um lugar muito particular na criação contempo-
rânea brasileira.
Nasce no Rio de Janeiro, onde, como pianista, pra-
tica desde cedo sobretudo o repertório romântico.
Daí derivam muitas das estruturas presentes em
sua música. Segue para o Recife e desperta defini-
tivamente para a composição musical. Nos Estados
Unidos dá continuidade à sua formação instrumental
e fixa sua preferência pela criação. De volta ao Rio,
transforma discretamente a antiga Escola Nacional
de Música – hoje parte da UFRJ – num centro hete-
rogêneo de produção musical: cria o Grupo Música
Nova, que realiza inúmeras estreias em festivais,
estimula a criação do curso de música eletroacústica
e forma grande parte dos compositores cariocas que
hoje circulam tanto pela música popular quanto pelos
laboratórios de criação do país.
Sua produção recente é camerís-
tica e vocal — encomendas de gru-
pos de todo o país, com repetidas
reapresentações a cada reunião
dos compositores mais ativos do
momento. Contrastes para piano
solo, de 2001, talvez seja a com-
posição que ilustra melhor uma
marca atual de seu processo com-
posicional. Uma célula mínima, já
em si mesma carregada de forte
conteúdo emocional, é submetida à
presença de configurações variadas
que exigem constante reação do
compositor (e do intérprete) na
maneira de conduzi-las e dissipá-las
rapidamente; o discurso se abre
em ramificações diversificadas, em
momentos de expressividades nem
sempre unitárias.
Em Vereda manifesta-se essa mesma
ideia da composição musical: um
conjunto restrito de sons articulados
em formas compactas, ou habilmente
segmentadas, predomina sejam
quais forem os recursos de textura
empregados. Um único intervalo é
articulado obsessivamente, mantendo
suspensa muitas vezes a realização
do fragmento melódico completo.
As formas de acompanhamento
transitam da transparência tonal
e rarefeita ao emprego de blocos
dissonantes derivados sempre das
mesmas harmonias. Esses sons estão
associados a uma constante rítmica
que sugere as várias facetas da valsa,
em diferentes níveis de construção
e percepção. Esse ritmo torna-se a
razão de derivações para o emprego
ritualístico e estático da percussão,
para gestos eloquentes e sequências
direcionadas à máxima densidade.
A textura orquestral, segundo a
autora, “passa por transformações
frequentes e desassossegadas –
no plano simbólico: um percurso
entregue a divagações, sonhos...
e conflitos.”
MARCOS
BRANDA L ACERDA Musicólogo,
professor da Escola de Comunicação e
Artes da Universidade de São Paulo.
Vereda
Última apresentação: 14 de abril / 2011
Ligia Amadio, regente convidada
INSTRUMENTAÇÃO
Piccolo, 2 flautas, 2 oboés,
corne inglês, 2 clarinetes,
clarone, 2 fagotes,
contrafagote, 4 trompas,
2 trompetes, 2 trombones,
tuba, tímpanos, percussão,
harpa, cordas.
ED ITORA
Edição do compositor
PARA OUV IR
CD Marlos Nobre –
Orchestral, vocal and chamber
works – Vários artistas –
Lemán Classics, LC 44.100 –
2004 (2 CDs)
PARA LER
José Maria Neves – Música
Contemporânea Brasileira –
Ricordi – 1981
Tomás Marco Aragón –
Marlos Nobre: El sonido
del realismo mágico –
Fundación Autor – 2006
R EC I F E , B R A S I L , 1 93 9
Marlos
Encomenda Estreia em Belo HorizonteNOBRE
Este Concerto foi escrito entre janeiro e março de 2019.
A encomenda de uma obra pensando especialmente no
intérprete que faria a primeira audição, no caso o grande
violoncelista Antonio Meneses, além das orquestras
que o comissionaram — a Filarmônica de Minas Gerais,
Orquestra Gulbenkian de Lisboa, Osesp, Filarmônica
de Goiás e Petrobras Sinfônica —, foram o estímulo
primordial deste Concerto.
Como sempre acontece comigo, a primeira etapa é a de
encontrar o impulso inicial e depois a concepção global da
obra. Este é um trabalho que sempre faço mentalmente,
anotando algumas ideias e a forma geral da obra. Este
trabalho exclusivamente mental eu elaboro sem qualquer
ajuda de instrumento e nasce, de certa forma, da primeira
ideia. Quando esta se solidifica mentalmente, passo a anotar,
de forma frenética, as principais linhas da partitura. Concebi
a obra imediatamente em três movimentos, o primeiro Con
fuoco, o segundo Estático-Molto lento, e o terceiro Vivo,
portanto um esquema clássico da forma. Poderia definir
o primeiro movimento como essencialmente dramático,
o segundo lírico e o terceiro virtuosístico.
Nada entretanto posso, de maneira formal e descritiva,
dizer da real composição. Desde muito tempo, já, eu
utilizo dois métodos muito claros em meu trabalho:
1) a improvisação mental, durante
a qual eu anoto rapidamente todo
o material; e 2) a realização, pela
escritura, da obra imaginada. Por
outro lado é, para mim, realmente
impossível analisar friamente nesta
etapa o trabalho feito. Há uma
constante osci lação em minha
mente entre um estado de con-
cepção quase cerebral, pratica-
mente objetiva, misturada a um
outro estado de alucinação sonora,
alucinação muito controlada, devo
acrescentar. Na concepção deste
Concerto eu parti inicialmente do
plano subjetivo, não tão contro-
lado, escrevendo de forma quase
alucinante, toda a obra. Após esta
fase vem, após um repouso men-
tal, a análise eu diria quase fria e
extremamente objetiva do material.
Começo então realmente a compor
a obra em seus detalhes tanto na
micro como na macroestrutura.
Esta últ ima etapa é ao mesmo
tempo de crítica e criação.
20 1 9 3 2 M I N U TO S
Concerto para violoncelo, op. 127
MARLOS NOBRE
Vencedor do Prêmio Tomás Luís de
Victoria como o maior compositor
da Iberoamérica na atualidade
pelo conjunto da obra, foi Professor
Visitante das Universidades de
Yale e Indiana (Estados Unidos) e
Presidente do Conselho Internacional
de Música da Unesco.
Bachianas Brasileiras nº 8
R I O D E JA N E I RO , B R A S I L , 1 8 87 1 9 59
Heitor
INSTRUMENTAÇÃO
Piccolo, 2 flautas,
2 oboés, corne inglês,
2 clarinetes, clarone,
2 fagotes, contrafagote,
4 trompas, 4 trompetes,
4 trombones, tuba, tímpanos,
percussão, cordas.
ED ITORA
Eschig
Representante:
Melos Ediciones Musicales S. A.
PARA OUV IR
CD/LP Villa-Lobos conducts
Villa-Lobos – Orchestre
National de la Radiodiffusion
Française – Heitor Villa-
Lobos, regente – EMI Classics,
2011 / EMI-Odeon, 1967
CD Villa-Lobos –
Bachianas Brasileiras nº 7,
nº 8 e nº 9 – Orquestra
Sinfônica do Estado de São
Paulo – Roberto Minczuk,
regente – Coro da Osesp –
Naomi Munakata, regente –
BIS – 2006
PARA LER
Bruno Kiefer – Villa-Lobos
e o Modernismo na
Música Brasileira –
Editora Movimento – 1986
Na década de 1920, Villa-Lobos trocou o Rio de Janeiro por
Paris, a metrópole das vanguardas artísticas, onde compôs
a série dos Choros. Na voga do “exotismo selvagem” que
dominava a capital francesa, o primitivismo e a energia
telúrica presentes em sua música foram comparados
às recentes ousadias de Stravinsky e outros ícones da
modernidade. Chamado por Florent Schmitt de néo-sauvage,
Villa-Lobos aceitou o epíteto com prazer e deixou circular
inverossímeis estórias sobre sua convivência junto a tribos
indígenas, em perigosas viagens pelas selvas brasileiras.
Assumindo o papel de “compositor dos trópicos”, Villa-Lobos
normatizou sua estética nacionalista, sob a premissa
de que a verdadeira música brasileira formara-se nos
ambientes populares – indígenas, folclóricos, rurais ou
urbanos. Por outro lado, soube avaliar o potencial dessa
música como contribuição singular para o panorama
musical internacional, associando-a aos procedimentos
composicionais eruditos inovadores do século XX.
De volta ao Brasil, em 1930, Heitor Villa-Lobos exerceu
uma atividade abrangente no cenário musical do país,
desdobrando-se em múltiplas tarefas – estímulo ao ensino
musical, criação de grupos de canto coral, organização e
regência de concertos. As nove Bachianas Brasileiras foram
escritas entre as vicissitudes das duas grandes guerras,
época da ascensão política dos Estados totalitários. Nas
artes, uma tendência à institucionalização substituía a irreve-
rência, as inovações e as ousadias das décadas anteriores.
Esse retorno à ordem corresponde à
fase neoclássica de artistas cuja fama
anterior associara-se a escândalos
iconoclastas. No neoclassicismo de
suas Bachianas, Villa-Lobos procura
afinidades entre alguns procedimentos
musicais brasileiros e a música do grande
gênio alemão. Assim, os movimentos
das Bachianas trazem, geralmente,
dois títulos: um que remete às for-
mas barrocas e outro, bem nacional,
seresteiro, sertanejo.
Cada uma das nove Bachianas
destina-se a um conjunto instru-
mental diferente. A Bachiana nº 8
requer grande orquestra e um papel
importante é confiado à percussão.
Divide-se em quatro movimentos.
O Prelúdio possui um prolongado tema
que contrasta com ritmos regionais
brasileiros. A Ária, com seu subtítulo
“Modinha”, é uma canção sentimental
e melancólica, com expressivo tema
no violoncelo e acompanhamento das
demais cordas. A segunda parte da
Ária traz novo motivo, na forma de
um Dobrado, adaptação brasileira
do Paso-doble, marcha de origem
espanhola. O espírito da modinha
retorna com outro tema, vago e pro-
fundamente lírico. A Tocata assume o
ritmo da Catira Batida, dança ligeira
que se assemelha à Giga europeia.
A segunda metade apresenta uma
melodia cantabile, mas o caráter de
tocata persiste no acompanhamento
pizzicato dos violoncelos. A Fuga,
caracterizada por ritmo bem nacional,
poderia trazer o subtítulo brasileiro
“Conversa”, como as fugas de outras
Bachianas. O próprio Villa-Lobos regeu
a estreia desta peça, a 6 de agosto
de 1947, em Roma.
PAULO SÉRG IO
MALHE IROS DOS SANTOS
Pianista, Doutor em Letras, professor na
UEMG, autor dos livros Músico, doce
músico e O grão perfumado – Mário
de Andrade e a arte do inacabado.
Apresenta o programa semanal Recitais
Brasileiros, pela Rádio Inconfidência.
1 94 4 27 M I N U TO S
VILLA-LOBOSÚltima apresentação: 8 de novembro / 2012
Marcos Arakaki, regente
FOTO
: ALE
XAN
DRE
REZ
END
E
Fortíssimo – pagina simples
O legítimobistrô francês
da capital
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Rua Pium-í 229 – (31)3227-7764
VER OCARDÁPIO
Chef Silvana Watel
BISTRÔ – BAR DE VINHOS
Uma viagem na França... sem pagar a passagem!
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS
INSTITUTO CULTURAL FILARMÔNICA
Regente Associado
MARCOS ARAKAKI
Diretor Artístico e Regente Titular
FABIO MECHETTIOscip — Organização da Sociedade Civil de Interesse Público
Lei 14.870 / Dez 2003
OS — Organização Social
Lei 23.081 / Ago 2018
* principal ** principal associado *** principal assistente **** musicista convidado
PRIMEIROS VIOLINOS Priscila Rato – Spalla
convidada
Rommel Fernandes –
Spalla associado
Ara Harutyunyan –
Spalla assistente
Ana Paula Schmidt
Ana Zivkovic
Arthur Vieira Terto
Joanna Bello
Laura von Atzingen
Luis Andrés Moncada
Roberta Arruda
Rodrigo Bustamante
Rodrigo M. Braga
Rodrigo de Oliveira
Wesley Prates
SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *
Hyu-Kyung Jung ***
Gideôni Loamir
Jovana Trifunovic
Luka Milanovic
Martha de Moura
Pacífico
Matheus Braga
Radmila Bocev
Rodolfo Toffolo
Tiago Ellwanger
Valentina Gostilovitch
VIOLASJoão Carlos Ferreira *
Roberto Papi ***
Flávia Motta
Gerry Varona
Gilberto Paganini
Katarzyna Druzd
Luciano Gatelli
Marcelo Nébias
Mikhail Bugaev
Nathan Medina
VIOLONCELOSPhilip Hansen *
Robson Fonseca ***
Camila Pacífico
Camilla Ribeiro
Eduardo Swerts
Emília Neves
Lina Radovanovic
Lucas Barros
William Neres
CONTRABAIXOSNilson Bellotto *
André Geiger ***
Marcelo Cunha
Marcos Lemes
Pablo Guiñez
Rossini Parucci
Walace Mariano
FLAUTASCássia Lima*
Renata Xavier ***
Alexandre Braga
Elena Suchkova
OBOÉSAlexandre Barros *
Públio Silva ***
Israel Muniz
Maria Fernanda Gonçalves
CLARINETESMarcus Julius Lander *
Jonatas Bueno ***
Ney Franco
Alexandre Silva
FAGOTESCatherine Carignan *
Victor Morais ***
Andrew Huntriss
Francisco Silva
TROMPASAlma Maria Liebrecht *
Evgueni Gerassimov ***
Gustavo Garcia Trindade
José Francisco dos Santos
Lucas Filho
Fabio Ogata
TROMPETESMarlon Humphreys *
Érico Fonseca **
Daniel Leal ***
Tássio Furtado
TROMBONESMark John Mulley *
Diego Ribeiro **
Wagner Mayer ***
Renato Lisboa
TUBASEleilton Cruz *
Rafael Mendes ****
TÍMPANOSPatricio Hernández
Pradenas *
PERCUSSÃORafael Alberto *
Daniel Lemos ***
Sérgio Aluotto
Werner Silveira
HARPAClémence Boinot *
TECLADOSAyumi Shigeta *
GERENTE
Jussan Fernandes
INSPETORAKarolina Lima
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO Risbleiz Aguiar
ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi
ASSISTENTESClaudio Starlino
Jônatas Reis
SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro
MONTADORESHélio Sardinha
Klênio Carvalho
CONSELHO ADMINISTRATIVOPresidente Emérito
Jacques Schwartzman
Presidente
Roberto Mário
Gonçalves Soares Filho
Conselheiros
Angela Gutierrez
Arquimedes Brandão
Berenice Menegale
Bruno Volpini
Celina Szrvinsk
Fernando de Almeida
Ítalo Gaetani
Marco Antônio Pepino
Mauricio Freire
Octávio Elísio
Sérgio Pena
DIRETORIA EXECUTIVADiretor Presidente
Diomar Silveira
Diretor
Administrativo-
financeiro
Joaquim Barreto
Diretor de
Comunicação
Agenor Carvalho
Diretora de
Marketing e Projetos
Zilka Caribé
Diretor de Operações
Ivar Siewers
EQUIPE TÉCNICAGerente de
Comunicação
Merrina Godinho
Delgado
Gerente de
Produção Musical
Claudia da Silva
Guimarães
Assessora de
Programação Musical
Gabriela de Souza
Produtor
Luis Otávio Rezende
Analistas de
Comunicação
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Fernando Dornas
Lívia Aguiar
Renata Gibson
Renata Romeiro
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Marketing
Eventos — Lívia Brito
Projetos — Lilian Sette
Relacionamento —
Itamara Kelly
Assistente de
Marketing e
Relacionamento
Henrique Campos
Assistente
de Produção
Rildo Lopez
Auxiliar
de Produção
Jeferson Silva
EQUIPE ADMINISTRATIVAGerente
Administrativo-
financeira
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Gerente Contábil
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Gerente de
Recursos Humanos
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Analistas
Administrativos
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Letícia Cabral
Secretária Executiva
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Assistente
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Assistente de
Recursos Humanos
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Recepcionistas
Meire Gonçalves
Vivian Figueiredo
Auxiliar Contábil
Pedro Almeida
Auxiliar
Administrativa
Geovana Benicio
Auxiliares de
Serviços Gerais
Ailda Conceição
Rose Mary de Castro
Mensageiro
Douglas Conrado
Jovem Aprendiz
Sunamita Souza
SALA MINAS GERAISGerente de
Infraestrutura
Renato Bretas
Gerente de Operações
Jorge Correia
Técnicos de Áudio
e de Iluminação
Daniel Hazan
Diano Carvalho
Assistente Operacional
Rodrigo Brandão
FORTISSIMO Agosto nº 14 / 2019
ISSN 2357-7258
Editora Merrina
Godinho Delgado
Edição de texto
Berenice Menegale
Capa Detalhe de Natureza
com Instrumentos Musicais,
pintura de Pieter Claesz
O Fortissimo está
indexado aos sistemas
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Desligue o celular (som e luz).
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Não fotografe ou grave em áudio / vídeo.
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Se puder, devolva seu programa de concerto.
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Lourdes
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13 ago, 20h30 F I L A R M Ô N I C A E M C Â M A R A
18 ago, 11h C O N C E R T O S PA R A A J U V E N T U D E
22 e 23 ago, 20h30 A L L E G R O E V I VA C E
29 e 30 ago, 20h30 P R E ST O E V E LO C E
8 set, 11h C L Á S S I C O S N A P R A Ç A / S AVA S S I
10 set, 20h30 F I L A R M Ô N I C A E M C Â M A R A
/ F I L A R M O N I C A M G
CO
MU
NIC
AÇ
ÃO
IC
F /
20
19
Sala Minas Gerais
www.filarmonica.art.br
R UA T E N E N T E B R I TO M E LO , 1 . 0 9 0 — B A R R O P R E TO
C E P 3 0 .1 8 0 - 0 7 0 | B E LO H O R I Z O N T E – M G
T E L : ( 3 1 ) 3 2 1 9.9 0 0 0 | FA X : ( 3 1 ) 3 2 1 9.9 0 3 0
R E A L I Z A Ç Ã O
PAT R O C Í N I O M Á S T E R
M A N T E N E D O R
D I V U L G A Ç Ã OPAT R O C Í N I O
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