fraturas aspectos ortopédicos e reabilitação profa. luana de la barra
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FRATURAS
Aspectos Ortopédicos e Reabilitação
Profa. Luana de La Barra
FRATURAS
“ É a perda total ou parcial da continuidade de um osso “ (Adams, 1976)
“ Lesão grave de partes moles com falha óssea subjacente “ (Gould, 1993)
FRATURAS
Doença de Fratura: Estado clínico manifestado por edema crônico, atrofia dos tecidos moles e osteoporose em focos.
(Lucas-Championniére, 1907)
“ Vida é movimento, movimento é vida”
FRATURAS
Etiologia = sobrecarga
Texto10 a 20 x o peso corporal
Protetores, capacete, coxins
Posição muscular, forças internas
Fatores externos
CLASSIFICAÇÃO (ETIOLOGIA)
1. Trauma (direto ou indireto)
CLASSIFICAÇÃO (ETIOLOGIA)
1. Trauma (direto ou indireto)
CLASSIFICAÇÃO (ETIOLOGIA)
1. Trauma (direto ou indireto)
CLASSIFICAÇÃO (ETIOLOGIA)
2. Fadiga ou estresse
CLASSIFICAÇÃO (ETIOLOGIA)
3. Patológica
CLASSIFICAÇÃO (ESTADO DA PELE)
1. Fechada
11
CLASSIFICAÇÃO (TRAÇO DE FRATURA)
1. Transversa
CLASSIFICAÇÃO (TRAÇO DE FRATURA)
2. Oblíqua
CLASSIFICAÇÃO (TRAÇO DE FRATURA)
3. Espiralada
CLASSIFICAÇÃO (TRAÇO DE FRATURA)
4. Cominutiva
CLASSIFICAÇÃO (TRAÇO DE FRATURA)
5. Compressão
CLASSIFICAÇÃO (TRAÇO DE FRATURA)
6. Galho verde
18
REPARO DE FRATURAS
REPARO DE FRATURAS
1- Fase da Indução
-Hemorragia
-Fatores químicos
2- Fase Inflamatória
-Hematoma e coágulo-Necrose celular-Granulação
(fibroblastos)
REPARO DE FRATURAS
3- Proliferação periosteal e endosteal
-alta atividade
fibroblástica-diferenciação em
osteoblastos e
condroblastos
REPARO DE FRATURAS
4- Estágio de Calo ósseo (calo mole)
-invasão vascular-tecido
fibrocartilaginoso
-calcificação progressiva
REPARO DE FRATURAS
REPARO DE FRATURAS
5- Estágio de Consolidação(calo duro)
-alta atividade
osteoblástica
-mineralização
-consolidação
clínica e radiográfica
REPARO DE FRATURAS
6- Estágio de Remodelação
-atividade
osteoclástica
-remoção óssea
REPARO DE FRATURAS
TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO
Não há regras rígidas* Fatores de influência:-aspecto mecânico = estabilidade
-aspecto biológico = vascularização
Consolidação Indireta
• Ocorre naturalmente como processo de cura das fraturas
• Ortopedia: tratamento conservador, não aborda o foco de fratura
• Todas as fases da consolidação estão presentes
Consolidação Direta
• Per prima
• 2 meses em condições ideais
• É a fixação que esvazia o hematoma fraturário: sem calo fibrocartilaginoso
3030
• Alinha canais de Havers e faz compressão axial
• Estabilidade imediata
Consolidação Direta
Variáveis locais:-intensidade do trauma
-grau de perda óssea
-tipo de osso comprometido
-tipo de imobilização
-fratura intra-articular
-malignidade local
TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO
Variáveis sistêmicas:-idade
-exercícios físicos e solicitação mecânica
-influência hormonal
TEMPO DE CONSOLIDAÇÃO
COMPLICAÇÕES
Infecção ⇒ Osteomielite
Necrose avascular
COMPLICAÇÕES
Pseudoartrose (falsa ≠ verdadeira)
COMPLICAÇÕES
Pseudoartrose
• A falta de consolidação ou ( união dos ossos), pode ocorrer por vários fatores.1 – separação dos fragmentos ósseo2- perda óssea nas fraturas expostas3 - fixação inadequada4 - interposição de partes moles entre os fragmentos ósseos5 - infecção
Após 8 meses de fratura
Consolidação viciosa
COMPLICAÇÕES
Complicações
Fratura primeiro dia Pós operatório imediato
5 meses de pós-operatório um ano de pós-operatório
Incongruência articular
Desvios angulares do membroDeformidades
COMPLICAÇÕES
TRATAMENTO ORTOPÉDICO
Fratura fechada ≠ Fratura expostaCom desvio ≠ Sem desvio
Estável ≠ Instável
4 princípios:- Redução anatômica- Estabilidade- Preservação do suprimento sanguíneo- Mobilização precoce ativa e carga no membro indolor
TRATAMENTO ORTOPÉDICO
1- Redução- fechada ( incruenta )- aberta (cirúrgica)
TRATAMENTO ORTOPÉDICO
2- ImobilizaçãoGesso, tala, enfaixamento, órtese
TRATAMENTO ORTOPÉDICO
3- TraçõesCutâneas ou Esqueléticas
TRATAMENTO ORTOPÉDICO
3- TraçõesCutâneas ou Esqueléticas
TRATAMENTO ORTOPÉDICO
4- Osteossínteses-Internas - interfragmentar - de suporte - tutores-Externas - fixadores externos
TRATAMENTO ORTOPÉDICO
Osteossínteses Internas- Interfragmentares
TRATAMENTO ORTOPÉDICO
Osteossínteses Internas- De suporte
TRATAMENTO ORTOPÉDICO
Osteossínteses Internas- Tutores
TRATAMENTO ORTOPÉDICO
Osteossínteses Externas- Fixadores Externos(linear, semi-circular, circular, Ilizarov)
TRATAMENTO ORTOPÉDICO
REABILITAÇÃO
Considerar:
- variáveis da fratura- tipo de tratamento ortopédico- fase da consolidação- condições do paciente
REABILITAÇÃO
2 enfoques:
- Consolidação da fratura
- Consequências da Doença de Fratura e do Imobilismo
REABILITAÇÃO- Consolidação da Fratura
Lei de WolffLei de Wolff (1892)“ O crescimento ósseo se
adapta às forças colocadas
sobre ele ”
EFEITO PIEZOELÉTRICOEFEITO PIEZOELÉTRICO Energia mecânica ↓ Atividade elétrica
REABILITAÇÃO
- Consolidação da Fratura ação de cargas mecânicas: - sobrecargas gravitacionais
- sustentação de peso
- compressões articulares
- movimentação
- contração muscular* dependendo do calo ósseo
REABILITAÇÃO- Consolidação da Fratura ELETROTERAPIA ação de cargas mecânicas: - US terapêuticoUS terapêutico
pulsátil / pulso 200 microssegundos
1,0 a 1,5 MHz
0,03 a 0,1 W/cm²
20 minutos
REABILITAÇÃO- Consolidação da Fratura ELETROTERAPIA ativação da cicatrização: - Radiação LaserRadiação Laser Laser AsGa
REABILITAÇÃO
-Consequências da Doença de Fratura e do Imobilismo Inflamação (edema e dor) Atrofia e encurtamentos musculares Perda de massa óssea Contraturas teciduais e rigidez articular Perda da função local Complicações sistêmicas
REABILITAÇÃO-Consequências da Doença de Fratura e do Imobilismo Eletro-termo-foto-terapia Fortalecimento e alongamento muscular Estimulação da descarga de peso no MM Mobilizações e manipulações Reeducação funcional e proprioceptiva Recondicionamento cardiovascular e respiratório
REABILITAÇÃO
CUIDADOS:
- Sobrecarga na parte distal ao local de fratura- Tempo para carga no membro- Presença de osteossínteses
RESULTADOS FINAIS
- Remodelação Óssea
- Cicatrização
- Sintomatologia
- Funcionalidade
FIM !
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