fundaÇÃo oswaldo cruz centro de pesquisa … · apresentam os melhores índices de idh,...
Post on 08-Nov-2018
216 Views
Preview:
TRANSCRIPT
( \ -
.. '\
(1
(\
. ..-....,
MINISTÉRIO DA SAÚDE
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
CENTRO DE PESQUISA AGGEU MAGALHÃES
DEPARTAMENTO DE ESTUDOS EM SAÚDE~Ç,Qk,~TIVA (l.;>-~·J :\}.~
ESPECIALIZAÇÃO EM GEST
....
<ii~-l"''~=ú!:) ll) }'~;.!;,;
1t.<>~<l Ar:M)!~> ró'l,<v .. l'(~=·~n·~
~;t~: :-,>;J~ ~ :!<=F.;:;:J•
VIGILANCIA AMBI
RECIFE /2004
( \
(\
i\
·'\
!'"\ \
Antonio Carlos Lima da Silva
Rejane Maria Sobrinho Souza
VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE
Situação Atual na Secretaria Estadual de Saúde do Piauí
Monografia destinada à obtenção do Grau de Especialista em Gestão de Vigilância Ambiental em Saúde, apresentado ao NESC/CPqAM/FIOCRUZIMS, sob orientação da Professora Ora. Lia Giraldo da Silva Augusto.
RECIFE I 2004
DEDICATÓRIAS
Aos meus pais - José e Maria dos Anjos - "in memorian" -, pelo amor e
carinho ( .. .). Especialmente à tia Calista, que tão bem assumiu os cuidados de Mãe.
Ao meu marido, Alberone - "in memorian" - pelo amor, confiança,
companheirismo, e à falta que me faz. ..
Aos meus filhos, Márcia Christianne e Marcus Stephen, pelo incentivo e
orgulho que sentem por serem meus filhos.
Às minhas netas, Marianna e Marielle, minhas faturas e alegria ( .. .); minha
motivação para retornar a casa.
À Carlota, Eva, Jayllon e Joyce Lemos, verdadeiros amigos e parceiros, pela
presença decisiva no momento mais difícil de minha vida ( .. .).
Aos meus irmãos, especialmente Rosilene e Rosângela.
A todos que torceram pelo meu sucesso!
Rejane Maria Sobrinho Souza
··"
AGRADECIMENTOS
Houve tempos em que eu precisei chorar, e vocês me consolaram;
Houve tempos em que eu sorri, e vocês sorriram comigo;
Houve tempos em que briguei e questionei, e vocês me apoiaram;
Houve tempos em que eu sonhei, lutei, acreditei e vivi intensamente muitas
emoções. E vocês, com amizade verdadeira, estiveram ao meu lado, enfrentando
todos os obstáculos, acreditando em mim e em meus ideais;
Houve tempos em que me senti sozinho, mas como um presente
maravilhoso de Deus, vocês surgiram em minha vida.
Hoje não mais estou só, porque tenho vocês!
Querida Mãe, Esposa e Filhos, com muito amor e carinho,
Antonio Carlos Lima da Silva
- \
AGRADECIMENTOS
A Deus, a quem devo todos os dons.
À professora Dr. Lia Giraldo da Silva Augusto, colaboradora deste trabalho, pela bibliografia indicada e pelas orientações que tão bem conduziram-nos ao
produto final que ora apresentamos, a quem dispenso respeito máximo.
Ao professor Henrique Câmara e toda a equipe de apoio da Coordenação do Curso; em especial a Zeca, o nosso menino safado.
A todos os professores do Curso. Em especial à Solange Laurentino, pela competência, simplicidade e disposição em ajudar.
À professora Avilnete Belém, amiga particular, pelos imprescindíveis ensinamentos- verdadeira ponte para a conclusão deste Trabalho-; é certo que eles ficarão para sempre!
A Roberto Coelho, pela gentileza e as caronas durante todo o Curso, e pelas experiências divididas no intuito de sempre ajudar.
A Lindalva Sousa, pela dedicação para que Eu não desistisse desta batalha.
A todos os colegas do Curso, pela troca de experiências e amizades construídas; principalmente a Aderita, Auxiliadora, Cristiana, lvete, Geraldo, Nara e Raimundo quando, tomada pela angústia, eu quase desisti de tudo, e recebi seu imensurável apoio para a conclusão desse importante processo.
A Glaciene Mary e Sinara Batista, pela amizade sincera e acolhida em dias tão difíceis!
Aos colegas de trabalho, pela 'compreensão nas minhas ausências'; a Antonio de Sá, Francisco Morais e Mauro Fernando, pelos últimos e tensos momentos em que pude contar com todo seu apoio; a Antonio Manoel, Rosário e especialmente, a Arimatéa Júnior, Socorro Milhomem e Afonso, na área de informática.
Ao Dr. Guilherme Franco Netto e à equipe técnica da Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde/MS/FIOCRUZ/CPqAM, pela realização deste Curso.
À médica sanitarista Liana Vasconcelos, pelos ensinamentos de todos os momentos.
À Marlene Cunha, amiga fiel, pela força e os cuidados com meu marido, quando eu tinha que viajar ...
A todos, o meu 'muito obrigada1 Rejane Maria Sobrinho Souza
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
1 .1 História da Saúde no Brasil ................................................................................. 11
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 17
2.1 Geral
2 .. 2 Específicos
3 METODOLOGIA ..................................................................................................... 18
3.1. Tipo de Estudo
3.2. Período de Estudo
3.3. Caracterização da Área do Estado do Piauí
4 RESULTADOS ....................................................................................................... 22
4.1 . Estruturação da Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde - CVAS
4.2. Competências da Coordenação de Vigilância Ambiental em
Saúde ....................................................................................................................................... 26
4.3. Atividades Existentes e Programadas ................................................................. 28
4.4. Problemas Ambientais Identificados no Piauí com Reflexos para a Saúde
Humana ...................................................................................................................... 34
5.CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 36
6. RECOMENDAÇÕES PARA O APRIMORAMENTO DA CVAS NO PIAUÍ. ............ 38
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... .40
,---; I
0.
i""'\
(\
,"\,
7
1 INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, há um reconhecimento global, por parte dos estudiosos e
da população em geral, sobre a importância da boa qualidade do ambiente e da sua
relação com a saúde humana.
As novas complexidades do campo de atuação e produção da saúde
pública, nos idos do século XX, introduziram nos países desenvolvidos uma reflexão
acerca da necessidade de maior ênfase para o âmbito de seus próprios territórios,
no que tange às questões relativas ao surgimento e ressurgimento de doenças,
assim às problemáticas associadas ao aumento da resistência de agentes
infecciosos aos antimicrobianos (NA VARRO et ai, 2002).
'~ Saúde é um direito de todos e um dever do Estado': Nestes termos, a
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 define a Saúde como um
direito de cidadania.
Tal reconhecimento veio como resposta às lutas do chamado Movimento
Sanitário, cujo conceito de saúde, bem mais amplo que a visão restrita ao campo
médico, compreende a satisfação de um conjunto de necessidades que vão desde o
acesso a terra, trabalho, moradia e alimentação dignas, até o direito de garantir e
preservar ambientes saudáveis (Programa de Saúde Ambiental, 2001 ).
A relação saúde-ambiente tem sido objeto de preocupação de entidades
como a Organização Pan-Americana de Saúde-OPAS e o Ministério da Saúde-MS
dos países do continente americano.
No Brasil, o Projeto Vigilância do SUS-VIGISUS I, executado pela Fundação
Nacional de Saúde-FUNASA, instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Ambiental
em Saúde-SINVAS, desencadeando o processo para as Unidades Federais. A
FUNASA, com base no Decreto n° 3450, de 9 de maio de 2000, estabeleceu como
-"""",
·-"
8
sua competência institucional a Gestão do SINVAS e a implantação, em todo o
território nacional, da Vigilância Ambiental em Saúde-V AS (BRASIL, 2002).
A relação homem-ambiente e a necessidade de preservação do mesmo têm
levado o homem a repensar suas atitudes no que concerne à qualidade de vida
futura, considerando que a sua sobrevivência no planeta está diretamente
relacionada à maneira racional de exploração do meio-ambiente.
Segundo Jarbas Barbosa "as transformações demográficas, ambientais e
sociais que ocorrem no mundo criam condições para o constante surgimento de
novas formas de expressão de doenças já conhecidas anteriormente e para a
emergência de novas doenças".
Tal realidade exige o permanente fortalecimento de uma rede de vigilância
epidemiológica que incorpore os hospitais de referência para doenças
transmissíveis, às unidades hospitalares voltadas para o atendimento pediátrico e de
urgência, os laboratórios de saúde pública, centros de saúde e ambulatórios, com
capacidade de monitorar os perfis epidemiológicos e suas alterações, detectando
prontamente, investigando e adotando medidas eficazes de prevenção e controle
(BRASIL, 2004).
Em razão desta exploração o homem tem provocado sérios problemas de
saúde a seus semelhantes. Atualmente, muitos estudos apontam que a saúde do
homem está relacionada aos fatores ambientais.
Questões desta natureza foram levantadas na Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992, no Rio de Janeiro,
onde gerou a Agenda 21, "documento este que estabelece uma série de orientações
para a integração, no âmbito mundial, das ações articuladas para o desenvolvimento
sustentável, visando à saúde humana e à proteção do ambiente".
·~
.?'\
"'"'·
. ...-.\
.~
9
Todo este processo vem revelando a necessidade de se estar vigilante às
condições ambientais em relação à saúde humana para uma intervenção eficaz de
prevenção de riscos nocivos.
A compreensão de que os problemas sócio-ambientais conformam sistemas
complexos foi dada por GARCIA, 1986; 1994; 1999 (AUGUSTO et ai, 2001), também
pelo conceito de ambiente de MILTON SANTOS, 1998 (apud AUGUSTO et ai,
2001 ), que o define como espaços socialmente construídos.
Para ambos os autores, esses espaços estão onde os recursos naturais
sofreram a ação do homem em sua globalidade, constituída por um conjunto de
elementos, nos quais intervém processos sociais, econômicos e políticos. Suas
partes constitutivas são, pois, inter-relações e interações entre si e com outros
sistemas.
O Brasil, país continental com mais de 8,5 milhões de km2 de área, faz
fronteira com praticamente todos os países da América do Sul, exceto o Chile e o
Equador. O País se divide em cinco grandes regiões, com imensa diversidade em
termos de ambiente físico, biodiversidade e desigualdades sócio-econômicas e
culturais, o que o coloca diante de enormes desafios (AUGUSTO et ai, 2001 ).
O Relatório sobre o Índice de Desenvolvimento Humano-IDH da
Organização das Nações Unidas-GNU (1996) revela que o Brasil, apesar da média
de 0,796 (muito próxima de 0,800, o limite para país desenvolvido), apresenta
enormes disparidades regionais. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste
apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto
as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que se aproximam do limite inferior da
faixa (0,500), sendo o Brasil considerado um dos países com maior desigualdade
sócio-econômica (AUGUSTO et ai, 2001 ).
10
A taxa de urbanização do Brasil passou de 79,59%, em 1991 para 81 ,25%,
em 2000 (IBGE, 2000). Os municípios com mais de 100 mil habitantes, em 1991,
somavam 70,8 milhões de pessoas; em 2000, passaram para 86,5 milhões. Além
disso, os municípios com mais de 500 mil habitantes, que contavam 38,8 milhões de
habitantes, no início da década de 90, alcançaram 46,9 milhões, em 2000.
"Tal crescimento reflete um importante aspecto da tendência de
concentração populacional em cidades médias e grandes". Entre 1980 e 1990, a
esperança de vida ao nascer aumentou em 3,86 anos, indicando, em 1998, valores
de 64- 76 anos de vida para homens e 71 - 81 anos para as mulheres (Jornal O
Estado de São Paulo, 2002).
O declínio significativo do nível de mortalidade da população com menos de
5 anos de idade também apresenta disparidades regionais. Na região Nordeste, a
Mortalidade Infantil (menores de um ano) com cerca de 64 óbitos por mil nascidos
vivos, superando em 2,5 vezes a taxa do Sul, que se aproxima de 25 por mil
(BRASIL, 2004).
As doenças transmissíveis ocupam o quarto lugar nas causas de
mortalidade da população brasileira. Muitas dessas enfermidades são decorrentes
da presença de vetores e reservatórios animais que se tornam nocivos à saúde
humana pelas más condições ambientais, decorrentes da falta de saneamento
básico e a ocupação desordenada do solo.
No ano de 2001, as Doenças Infecciosas e Parasitárias-DIPS,
representaram a segunda causa de internações na região N~rdeste, e a terceira e
quarta causas de internações, respectivamente, nas regiões Sul e Sudeste.
Indicadores de morbidade de base não hospitalar também revelam as desigualdades
inter-regionais, assim as maiores taxas de prevalência e incidência para Cólera,
. ...,
_.......,_
11
Esquistossomose, Doenças de Chagas e Leishmaniose têm sido registradas nas
regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (BRASIL, 2004).
A atuação do setor saúde apresenta uma problemática variada - própria
também de outros setores - que conforme o cotidiano vivido e sofrido pela maioria
das pessoas, que é "a expressão de uma mesma causa; a perda sistemática de
direitos como produto de políticas excludentes" (BRASIL, 2004).
O espaço de desenvolvimento humano tem sido degradado por
contaminação do ar, da água e do solo, resíduos, erosões, inundações e ruídos
intensos. Adicionalmente, boa parte de suas populações tem sofrido perda de
valores econômicos e culturais, tudo convergindo para o comprometimento de sua
qualidade de vida.
A compreensão da saúde e do ambiente a partir do conceito de saúde
coletiva é mais ampla do que aquelas tradicionais de saúde pública ou de clínica,
pois leva em consideração as dimensões biológicas, sociais, psíquicas e ecológicas,
articulando assim o individual, que tem a doença como uma de suas expressões,
com o coletivo, que se traduz no processo saúde-doença (AUGUSTO et a/, 2001 ).
O processo saúde-doença deve ser categorizado e analisado em seus
determinantes e condicionantes históricos, genéticos e biopsíquicos, sociais e
ecológico-ambientais. A interação desses elementos é que determina sua
particularização, isto é, a ocorrência do dano ou da doença no indivíduo ou na
coletividade (AUGUSTO et a/, 2001 ).
A Portaria n° 1399/GM, de 15 de dezembro de 1999, regulamenta a Norma
Operacional Básica do SUS-NOB/SUS de 1996, no que se refere às competências
da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, na área de Epidemiologia e
_......._
··'"'\
~,
,.....,,
12
Controle de Doenças, define a sistemática de funcionamento e dá outras
providências.
ArfO 1°- O Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde (SINVAS), compreende o conjunto de ações e serviços prestados por órgãos e entidades públicas e privadas relativas à Vigilância Ambiental em Saúde, visando o conhecimento e a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos à saúde. (Vigilância Ambiental em Saúde! Fundação Nacional de Saúde, 2002).
O Piauí, como um Estado da Federação Brasileira, vem implementando as
ações de saúde conforme orientações emanadas pelo Ministério da Saúde. No
entanto, tem peculiaridades relativas a sua história e condições sócio-econômicas
que tornam o processo de estruturação da CVAS distinto de outros estados.
.""""',
.·'\
13
1.1 HISTÓRIA DA SAÚDE NO BRASIL
As doenças transmissíveis acompanham a espécie humana há muito
tempo. Múmias egípcias apresentam marcas de Varíola, doença que se
caracterizava por lesões na pele e que, graças à vacinação, desapareceu.
A Bíblia traz uma longa descrição da Lepra, doença muito temida na
Antigüidade, tanto que os próprios sacerdotes hebreus tinham de identificá-la e
tomar providências para isolar o doente; mais temidas ainda eram as situações em
que as doenças transmissíveis acometiam um grande número de pessoas.
Essas situações são, conhecidas como epidemias, modernamente o termo
não se aplica só a doenças transmissíveis, mas na Antigüidade era isso que ocorria,
pois os micróbios, bactérias e vírus não eram conhecidos, porque não havia
microscópio, a epidemia era considerada freqüentemente um Castigo Divino
(SCLIAR, 2003).
Segundo este autor à medida que as pessoas foram mudando para cidades
e, portanto, morando mais próximas umas das outras, aumentavam as chances de
transmissão de micróbios na população e, no fim da Idade Média.
Com o crescimento das cidades e o aumento dos movimentos
populacionais, a Europa Ocidental viu-se flagelada por uma série de epidemias,
principalmente de Peste Bubônica, a qual se caracteriza por aumento dos gânglios
linfáticos, por pneumonia grave ou por infecção generalizada e freqüentemente
mortal.
Segundo o Ministério da Saúde, 2004, apud ALMEIDA FILHO, 1989, desde
o século XVI, encontram-se referências de estudos que procuram correlacionar
condições ambientais à saúde, mas é com a Revolução Francesa que a
'"" \
/"'"'-\
14
preocupação com a saúde das populações ganha maior expressão e passa a ser
objeto de intervenção do Estado.
Entre os marcos da história da saúde coletiva está o surgimento da
"Medicina Urbana" na França de 1789 (isolamento de áreas miasmáticas, os
hospitais e cemitérios), a criação da polícia médica na Alemanha (regra de higiene
individual para controle das doenças), os estudos de Alexandre Louis de Morbidade
na Inglaterra e EUA, o surgimento da Medicina Social designando, de uma forma
genérica "modos de tomar coletivamente a questão da saúde".
John Snow, considerado o pai da Epidemiologia, em 1854 estudou algumas
epidemias de cólera, na cidade de Londres com a utilização de um método indutivo
associado ao estudo da epidemia. Esse estudo é referência obrigatória na História
da Epidemiologia (BRASIL, 2004).
A descoberta dos microorganismos imprimiu um grande impacto às
pretensões de desenvolvimento da Epidemiologia, atrelando-se às ciências básicas
da área médica, retardando sua constituição como disciplina autônoma e afastando-
a da perspectiva ambiental com a qual ela nasce.
O termo Epidemiologia foi inicialmente atribuído ao estudo descritivo das
epidemias. Mais tarde, o raciocínio estatístico é introduzido nas investigações
epidemiológicas e o objeto da Epidemiologia passou a ser cada vez mais
diversificado, expandindo seus limites para além das doenças infecciosas.
Dados do Ministério da Saúde (2004) revelam que, o declínio da hegemonia
da medicina científica a partir da década de 1930, possibilitou o ressurgimento do
social como determinante de doença. A epidemiologia se desenvolveu como
disciplina, destinada ao estudo dos processos patológicos da sociedade.
15
Em 1950 ocorreu a consolidação da disciplina com aperfeiçoamento dos
desenhos de pesquisa, estabelecimento de regras básicas da análise
epidemiológica, fixação de indicadores típicos (incidência e prevalência), conceito
de risco, desenvolvimento de técnicas de identificação de casos e identificação dos
principais tipos de bias.
Na década de 1960, com a introdução da computação eletrônica, as
perspectivas da Epidemiologia cresceram e foram introduzidas análises
multivariadas no controle das variáveis confundidoras e a possibilidade de trabalhar
com imensos bancos de dados. Com as transformações que a epidemiologia vem
sofrendo ao longo de sua história, segundo o MS, o modelo básico de análise
epidemiológica mantém-se baseado no modelo etiológico.
No limiar do século XX (BRASIL, 2004), três grandes flagelos assolavam
as principais cidades brasileiras: a Varíola, a Febre Amarela e a Peste Bubônica.
Embora não fossem as únicas doenças a afligir seriamente as cidades e os demais
Estados da Federação, essas enfermidades atingiam, de forma indiscriminada a
população e comprometiam a política de imigração estrangeira.
Sofria-se ainda com a Malária, a Ancilostomose, a Tuberculose, a
Hanseníase, a Sífilis, o Tracoma, a Esquistossomose, a Leishmaniose e com outras
doenças como a Doença de Chagas, ainda não conhecidas pela medicina da
época. País recém saído da economia escravista encontrava-se às voltas com o
problema de integrar na cidadania um imenso contingente populacional sem acesso
aos meios produtivos e, ainda, abandonado pelo Estado.
O Brasil chegou ao fim do século XIX com graves problemas de saúde
pública e uma imagem de lugar extremamente insalubre, onde os centros urbanos
·",
16
·têm precárias condições sanitárias e surtos epidêmicos atingem sua população
regularmente.
O país, portanto, não está se preparando para enfrentar os obstáculos que
se interpunham ao seu pleno desenvolvimento, mas uma nova geração de médicos
dava seus primeiros passos em meio aos embates da era Pasteur.
Eram médicos diferentes: não apenas médicos de consultório ou de
hospital, mas de laboratório, médicos que tinham no microscópio um de seus
principais instrumentos de trabalho. Entre eles, Vital Brazil, Emílio Ribas, Adolfo
Lutz e Oswaldo Cruz, não se limitaram ao combate à epidemiologia nem a criação
de laboratórios para a produção de soros.
Suas atividades se estenderam por um vasto campo e as instituições que
eles fundaram e ajudaram a consolidar cedo ampliaram suas funções para as áreas
da pesquisa e do ensino (BRASIL, 2004).
Vital Brazil dedicou-se ao Ofidismo; Emílio Ribas e Adolfo Lutz empenham
se no combate à Febre Amarela; Oswaldo Cruz envolveu-se na luta contra uma
série de doenças, entre as quais a Varíola, a Febre Amarela e a Malária.
A relação entre medicina e Estado se estreita em fins do século XIX e início
do século XX, por ocasião do Governo Rodrigues Alves (1902-1906). Surgiram
então as reformas urbana e sanitária que atraíram grande oposição e protestos
populares, resultando na Revolta da Vacina, ocorrida entre 1 O e 16 de novembro de
1904.
A redemocratização do país, após o fim da segunda Grande Guerra,
possibilitou a retomada das discussões sobre a criação de uma pasta específica
para a Saúde, resultando na criação do Ministério da Saúde que foi oficializada em
25 de julho de 1953.
r\
,....._ \
-'"' ' \
?-<....1
17
O século XX viu a consolidação da epidemiologia como disciplina de
objetivos e metodologia bem definidos, passando a se ocupar também das doenças
não infecciosas determinadas por uma rede de fatores causais. Os fatores de riscos
são, então propostos como determinantes de doenças (GOLBERG, 1990).
Com a aplicação desses conceitos ao campo da saúde ambiental, são
desenvolvidos estudos que procuram associar fatores de risco ambientais e efeitos
adversos, determinando grupos de risco segundo exposições variadas.
Segundo TARRIDE, (1998), existem duas forças inspiradoras: por um lado,
a necessidade urgente de repensar os problemas práticos da saúde, em busca de
novas e/ou melhores soluções para realidades específicas; por outro lado, discutir
enfoques possíveis para desenvolver uma compreensão maior dos problemas e das
soluções. Estima-se que uma forma produtiva de fazer isto seria complexificando as
situações, deslocando-as para pontos de vista, mais abarcador.
O Brasil tem apresentado êxitos significativos na redução de um grande
número de doenças transmissíveis, para as quais se dispõe de instrumentos
eficazes de prevenção e controle, estando as mesmas em franco declínio. Por
exemplo, a Varíola foi erradicada em 1973 e a Poliomielite em 1989.
Outras doenças com tendências declinantes são a Difteria, a Coqueluche e
o Tétano Acidental e Neonatal, Sarampo e Raiva Humana. A Doença de Chagas,
endemia há várias décadas em nosso país; a Febre Tifóide, associada a condições
sanitárias precárias; e a Oncocercose, a Filariose e a Peste, todas com áreas de
ocorrência restritas.
Não obstante, algumas doenças transmissíveis apresentam quadro de
persistência, ou de redução, em período ainda muito recente. Nesse grupo de
doenças, destacam-se a tuberculose e as hepatites virais, especialmente hepatites
. ......,.
·------.
~ . '
,....., . '
-~
18
B e C, em função das altas prevalências, da ampla distribuição geográfica e do
potencial evolutivo para formas graves que podem levar ao óbito.
Cabe registrar os resultados favoráveis que se alcançou com a redução da
mortalidade pela Tuberculose, com a disponibilidade de tratamento específico de
eficácia e a implantação universal da vacinação contra a Hepatite B, inclusive para
adolescentes, no final dos anos 90.
A história da Prevenção e do Controle de doenças em nosso país tem
trilhado caminhos diversos. Atualmente, a Vigilância em Saúde vem assumindo um
importante papel no sentido de ampliar as possibilidades de integração entre a rede
de assistência médica e os diversos programas promovidos pelo MS.
~\
19
2 OBJETIVOS:
2.1 GERAL
./ Descrever as ações desenvolvidas pela Coordenação de Vigilância
Ambiental em Saúde-CVAS, da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí-
SESAPI.
2.2 ESPECÍFICOS
/'"""-\
./ Descrever a organização da CVAS no âmbito da SESAPI;
./ Descrever os elementos jurídico-institucionais presentes que formulam
a operacionalização da CVAS nos níveis estadual e municipal.
./ Descrever os elementos facilitadores e dificultadores para
operacionalização das ações inerentes a CVAS .
./ Relacionar os principais problemas ambientais do estado do Piauí que
ofereçam riscos para a saiúde.
-\
,. \ 20
3 METODOLOGIA
3.1. TIPO DE ESTUDO
Este trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica e instrumentos
técnicos institucionais do Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais do Estado do
Piauí, assim como de portal eletrônico, classificado por CERVO & BERVIAN (1996),
tendo como finalidade um estudo exploratório que busca observar, registrar e
descrever a organização da CVAS/Piauí.
3.2. PERÍODO DE ESTUDO
O período de estudo ocorreu entre julho de 2003 a agosto de 2004.
3.3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO ESTADO DO PIAUÍ
O Estado do Piauí está localizado na região Nordeste do Brasil, entre os
paralelos 2° 44' 49" e 1 o o 55' 41" de latitude sul e os meridianos 40° 22' 12" e 45° 59'
42" de longitude oeste.
Ocupa uma área de 252.378 km2, o que representa 16,16% da área da
região Nordeste. Sendo que, desta área do território piauiense 1.126.201 km2 estão
inseridos no semi-árido, abrangendo 109 dos seus 222 municípios, onde habitam
cerca de 800 mil pessoas o que corresponde a 30% da população do Estado.
É o terceiro maior Estado da região e o décimo do país; limita-se ao Norte
com o Oceano Atlântico, ao Sul com os estados da Bahia e Tocantins; na direção
. ·'""\
,.-....,
21
Leste com os estados do Ceará e Pernambuco; e, na Oeste, com o Maranhão
(NETO, Silva, 2003).
Com população de 2.840.000 habitantes, sendo que 62,9% desse total
residem na área urbana e 37,1% na área rural (IBGE, 2000). A densidade
demográfica alcança 11 ,2 hab/km2, sendo considerada a mais baixa da Região
Nordeste.
As dificuldades e o desconforto advindos da situação desfavorável
provocada pelas características climáticas do semi-árido é uma das variáveis que
justificam a menor densidade demográfica dessa região em relação às demais áreas
do Estado.
As principais cidades do Estado são Teresina, a Capital, com 714.318
habitantes, Parnaíba (132.235) e Picos (68.932). A taxa de crescimento
demográfico, no período 1991/2000, é de 1,05% a.a., inferior à taxa do Nordeste de
1,29% a.a.
O Piauí apresenta uma grande biodiversidade ambiental, onde a relação
homem - ambiente lhe proporciona uma vasta riqueza em fauna e flora, com lugares
belíssimos que precisam ser preservados da ação danosa e exploratória do homem .
Esperamos que estas ações futuramente não venham comprometer o ecossistema e
a saúde da população.
Como beleza natural temos o delta do Parnaíba único em mar aberto das
Américas e os Parques Nacionais do Piauí, que por sua beleza natural atraem a
atenção dos ambientalistas, da comunidade em geral e visitantes do mundo inteiro.
Os recursos hídricos superficiais do Piauí estão representados pelo Rio Parnaíba e
seus afluentes da margem direita, pelas diversas lagoas e açudes e por três
pequenos rios que deságuam diretamente no Oceano Atlântico (NETO, Silva, 2003).
~,
22
O Rio Parnaíba, maior rio genuinamente nordestino, possui 1.485 km de
extensão e sofre a influência das marés até cerca de 90 km a montante de sua foz.
Deságua no mar através de cinco braços formando o Delta, onde há abundância de
sedimentos que originaram os inúmeros bancos de areias e mais de 70 ilhas. São 20
bilhões de metros cúbicos de água que correm em seu leito a cada ano e no período
de menor fluxo apresenta vazão superior a 300 m3/s no seu trecho inferior.
Pela margem direita destacam-se os seus afluentes: Gurguéia, Uruçuí
Vermelho, Uruçuí Preto, Piauí-Canindé, Fidalgo, Paraim e Sambito, no Sul e Centro
do Estado; e os rios: Poti, dos Matos, Longá, Piracuruca, Maratoan e Jenipapo, no
Norte do Piauí.
Quase todos esses rios são perenes em pelo menos metade de seus cursos
e cortam o Estado formando vales úmidos com grandes potencialidades. Os rios que
deságuam diretamente no Oceano, todos na faixa de 30 km de extensão, são os
seguintes: São Miguel, Camurupim e Ubatuba (BANCO DO NORDESTE, 2003).
O Piauí é o estado brasileiro que possui o maior potencial de águas
subterrâneas, com reservas reguladoras de 2,5 bilhões de metros cúbicos,
correspondentes aos volumes infiltrados anualmente. Cerca de 83% da superfície
estadual encontram-se sobre terrenos sedimentares, onde se destacam os
aqüíferos.
Os estudos realizados por diversas organizações nacionais e internacionais
comprovam a excelente qualidade da água subterrânea do Piauí, podendo ser
utilizados para consumo humano, dessendentação de animais e irrigação.
r-,
23
A efetivação da preservação ambiental deve ser buscada através da
articulação dos municípios com os escalões mais altos da administração pública ou
através do consórcio entre os municípios.
24
4 RESULTADOS
4.1. ESTRUTURAÇÃO DA COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM
SAÚDE-CVAS
A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) foi instituída e estruturada
nacionalmente em 1999, a partir da criação da CGVAM a nível federal, com a
finalidade de estruturar seu processo de implantação nos Estados.
No Piauí, sua implantação ocorreu em consonância com o nível federal,
funcionando de maneira incipiente e informal como uma Divisão de Vigilância
Ambiental do Departamento de Ações Básicas de Saúde, obedecendo às diretrizes
existentes no SUS, visando o processo de descentralização das endemias, o que
culminou com a absorção dos trabalhos dos programas executados pela
Coordenação Regional da FUNASA/PI, onde houve neste sentido a incorporação de
técnicos dessa Instituição para compor a equipe tanto em nível central, regional e
municipal (SESAPI, 2004).
Atualmente, encontra-se inserida na Diretoria de Unidade. de Vigilância e
Atenção à Saúde (DUVAS), subordinada diretamente à Gerência de Vigilância em
Saúde, com organograma definido (Anexo). Seu marco legal foi estabelecido por
meio de Leis, Decretos, Portarias e publicado no Diário Oficial n° 107 página 14, de
9 de junho de 2003 (Anexo).
A política adotada pela CVAS no Estado do Piauí está relacionada ao
cumprimento das metas inerentes à Programação Pactuada Integrada -Vigilância
em Saúde (PPI - VS) do Ministério da Saúde, instituída pela Portaria n° 1399/99,
que define a sistemática de financiamento, competências, estabelecendo critérios
para habilitação e certificação de estados e municípios, atualmente revogada pela
Portaria n° 1172, de 15 de junho de 2004 (Anexo).
·'"""" \
25
A Coordenação de Vigilância Ambiental é formada por 13 técnicos de nível
superior e 6 de nível médio que dão suporte às atividades (Anexo), sendo que
alguns técnicos já passaram por treinamentos em (CVAS, 2004):
../ Curso Básico em Vigilância Ambiental (CBVA),
v' Curso Básico em Vigilância Epidemiológica (CBVE),
v' Curso Básico em Vigilância de Doenças Transmitidas por Alimentos (CBV/DTA),
v' Biossegurança em Controle da Peste,
v' Curso de Eventos Adversos de Intoxicação por Agrotóxicos,
../ Vigilância em Epizootia para Febre Amarela, SISÁGUA e especializações.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Tabela 1 -Cursos Básicos de Vigilância Ambiental - CBVA
realizados - 2001 a 2004
Anos
Municípios 2001 2002 2003 2004
Agua Branca 23 a 25/10
Altos 24 a 2614
Barras 17 a 19/2
Batalha 16 a 18/2
Canto do Buriti 28 a 30/11
Elesbão Veloso 24 a 26/1
Esperantina 12 a 14/3
Guadalupe 31/3 a 3/4
lnhuma 21 a 23/1
Jaicós 25 a 27/11
Joaquim Pires 5 a 7/6
Miguel Alves 11 a 13/2
O eiras 20 a 22/2
Piripiri 6 a 10/5
Regeneração 9 a 12/12
Santa Cruz do Piauí 24 a 26/6
Teresina 10 a 14/1
União 13 a 15/1
Uruçuí 19 a 21/6
Obs: Carga horária: 40h
26
Em relação aos recursos materiais e equipamentos, que dão suporte as
atividades na consolidação e análise de dados, treinamentos e capacitações nos
municípios, ações educativas, dentre outras atividades, a Vigilância Ambiental conta
com: sete microcomputadores, oito impressoras, um scanner, um vídeo-cassete,
uma máquina fotográfica, um projetor de slides, um retro-projetor, um televisor, como
também, três veículos. Entretanto, o espaço físico oferecido é considerado
inadequado para o desempenho do trabalho da equipe.
A criação da CVAS vem nortear parâmetros de resolutividade na
implantação de medidas e ações trabalhadas de forma articuladas com outros
setores, para que sejam detectados os fatores de risco do meio ambiente que
interferem na saúde da população.
As ações de vigilância e controle ambiental em função da sua complexidade
não podem ser realizadas sem uma ação integrada entre todos os níveis de governo
e setores envolvidos no processo, o que requer articulação constante com diferentes
atores de instituições públicas e privadas, assim como ONG's e a comunidade.
A CVAS, por seu modelo, possui um caráter integrador inter e intra-setorial
institucional, com a finalidade de promover a coordenação, a gestão, o
acompanhamento e avaliação e a implementação de suas ações, envolvendo as
seguintes instituições:
v' Secretaria de Desenvolvimento Rural - SDR;
v' Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos -SEMAR;
v' Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA;
-/ Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura-CREA;
./ Procuradoria Geral do Estado- PGE;
./ Universidade Federal do Piauí- UFPI;
./ Universidade Estadual do Piauí- UESPI;
./ Núcleo de Entomologia do Piauí- NEPI;
./ Laboratório Central - LACEN;
./ Diretoria de Vigilância Sanitária - DIVISA;
./ Coordenação de Vigilância Epidemiológico - CVE; e,
./ Fundação Nacional de Saúde - FUNASA/CORE/PI.
27
Para o enfrentamento das agressões ao meio ambiente, de maneira geral,
as comunidades podem se valer de forma criativa e inovadora dos instrumentos
legais de âmbito estadual, de modo especial do Programa de Educação Ambiental
para o Estado do Piauí da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e SEMAR, de
junho de 2000, e da CVAS/SESAPI (Vigilância Ambiental em Saúde/FUNASA,
2002).
Para entender o conjunto de ações de promoção e prevenção que podem
ser desenvolvidas visando ao controle dos riscos ambientais e a melhoria das
condições de meio ambiente e de saúde das populações, é necessária a construção
de um sistema de informação para a CVAS que interajam aspectos de saúde e de
meio ambiente, permitindo a produção de informações estatísticas facilitadoras da
interpretação da dinâmica com os demais sistemas, que possibilitem assim a
construção e a identificação de indicadores de saúde ambiental.
Os recursos financeiros disponíveis a CVAS são oriundos da PPI-VS,
VIGISUS I e Tesouro Estadual, sendo aplicados no desempenho das atividades e
estruturação da própria CVAS.
r--,
28
A CVAS deve ser concebida e estruturada de forma que seja plenamente
compatível com os sistemas de informação da Vigilância Epidemiológica e dos
grandes bancos de dados de saúde existentes no país, assegurando desta forma,
que não haja duplicidade de ações quando a partir do cruzamento das informações
com o SINVAS.
4.2. COMPETÊNCIAS DA COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM
SAÚDE:
./ Desenvolver e coordenar planos e programas de vigilância ambiental no âmbito
do Estado do Piauí;
./ Realizar estudos e avaliar informações pertinentes à saúde ambiental e da
comunidade;
./ Pesquisar e monitorar a resistência de vetores de doenças a inseticidas químicos
e biológicos e testar a eficácia de produtos utilizados no controle desses vetores;
./ Estudar e propor metodologias para utilização nas ações de controle de vetores
transmissores de doenças, bem como orientar e supervisionar treinamentos e
estágios na área de entomologia, em conjunto com a área técnica específica; e,
./ Executar outras atividades inerentes à sua área de competência.
A prática da integração interdisciplinar e a pesquisa de tecnologias
apropriadas às condições do País são grandes instrumentos para a estruturação da
CVAS.
Para a CVAS, considera-se fundamental a realização de estudos e análises
que permitam relacionar os efeitos à saúde com determinados fatores ambientais,
29
utilizando indicadores de saúde e ambiente, sistemas de informação, ou ainda,
estudos epidemiológicos.
A atuação da CVAS em todos os níveis de governo requer articulação
constante com os diferentes atores de instituições públicas, privados e com a
comunidade, para que as ações integradas sejam implementadas de forma eficiente,
a fim de assegurar que os setores envolvidos assumam suas responsabilidades de
atuar sobre os problemas de saúde e ambiente em suas respectivas áreas, no
sentido de minimizar as agressões causadas pelo homem ao ambiente, torna-se
imprescindível parcerias intra e extra-setoriais, tendo em vista a sua magnitude.
Os projetos desenvolvidos pela Secretaria quanto a sua resolutividade na
esfera municipal são encaminhados para apreciação da Comissão lntergestora
Bipartite, com reuniões mensais e extraordinárias, contando com a participação dos
seguintes segmentos: COSEMS, SESAPI e representantes de municípios de
pequeno, médio e grande porte.
Devido à grande extensão territorial do Estado e o crescente número de
municípios muitas vezes com difícil acesso, pela má conservação das estradas, uma
de nossas dificuldades reside na disponibilidade de transporte para execução das
atividades programadas, quais sejam: supervisão, avaliação, assessoria e
acompanhamento, ocasionando deficiência na execução das ações às Gerências
Regionais de Saúde; dificultando os trabalhos de diagnóstico de várias endemias.
No elenco de ações desenvolvidas foi incorporada a vigilância das doenças,
podendo-se destacar alguns agravos de relevância no Estado como: Malária,
Leishmanioses, Doenças de Chagas, Esquistossomoses e Dengue.
r "\
:\
."'"\
30
TABELA 2 - Relação dos Municípios Prioritários para o Combate à Dengue
Ordem Municípios Ordem Municípios
01 Agricolândia 18 Lagoinha do Piauí
02 Agua Branca 19 Luis Correia
03 Alto Longá 20 Miguel Leão
04 Altos 21 Monsenhor Gil
05 Barras 22 Olho d'Agua do Piauí
06 Barro Duro 23 Palmeirais
07 Beneditinos 24 Parnaíba
08 Bom Jesus 25 Picos
09 Cabeceiras do Piauí 26 Piripirí
10 Campo Maior 27 Prata do Piauí
11 Coivaras 28 São Gonçalo do Piauí
12 Curralinhos 29 São João do Piauí
13 Demerval Lobão 30 São Pedro do Piauí
14 Floriano 31 São Raimundo Nonato
15 José de Freitas 32 Teresina
16 Lagoa Alegre 33 União
17 Lagoa do Piauí
4.3. ATIVIDADES EXISTENTES E PROGRAMADAS
A administração e gestão das atividades desenvolvidas pela CVAS estão
relacionadas à programação estabelecida pela PPI-VS e VIGISUS I e 11, atividades
estas executadas pelo nível municipal, mas supervisionadas e analisado pela CVAS,
principalmente quanto ao cumprimento de metas pactuadas, pois são enviados
pelos municípios relatórios das notificações (SIM, SINAN), trabalhos de campo
(Dengue, Doença de Chagas, Malária, Leishmanioses, Raiva - profilaxia da raiva,
CCZ's) (CVAS/ GVSPI, 2003/2004).
~
.·~
31
GRÁFICO 1 - N° de Casos de Raiva Humana e % Cobertura Vacinal Canina - Piauí -
1999/2003
2,5
2
1,5
0,5
o 99
N° DE CASOS DE RAIVA HUMANA E % COBERTURAVACINAL CANINA
00 01 02 03
105,00
100,00
95,00
90,00
85,00
80,00
111111111111111 Raiva Humana --+-%Cobertura Vacinal
FONTE: SESAPI/DUVAS/CVAS
OBS: 2000- Município: Cocal dos Alves- espécie agressora: sagüi
2001 - Municípios: Bonfim do Piauí e Caracol -espécie
CASOS DE RAIVA- PIAUÍ 1999 a 2004
Tabela 1999 2000 2001 I 2002
o 1 2 o
GRÁFIC02
2
1,8 1,6
1,4
1,2
1
o.a 0,6
0,4
0,2
o
2003 o
1999 2000 2001 2002 2003
Fonte: Sistema de Informação de Agravos e Notificação- SINAN
2004 o
2004
...
. '\
CASOS DE RAIVA NOTIFICADOS EM MUNICÍPIOS DO PIAUÍ EM 2004
~orrente ão ~iguel do Tapuio e resma
1
3 2
FONTE: SESAPI/CVAS (Obs: Dados parciais até 18/08/2004)
32
O envio dos mapas das atividades realizadas pelos municípios e a análise
das notificações feitas através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN), Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Programa de Controle da
Esquitossomose (PCE) e Febre Amarela Dengue (FAD) pelos técnicos da
Coordenação, nos permite fazer um diagnóstico preciso da situação da ocorrência
dos agravos e variáveis ambientais envolvidas .
A equipe técnica da Coordenação está qualificada para a resolutividade de
problemas que possam surgir na esfera municipal, oferecendo suporte técnico
(assessorando, coordenando e avaliando), e formando equipe junto a outras
vigilâncias (epidemiológica e sanitária) e a educação em saúde, no sentido de
diagnosticar as causas básicas que geraram a situação, para redução da incidência
e prevalência de agravos.
Este controle é feito obedecendo-se parâmetros instituídos pelo nível
federal, observando-se as peculiaridades locais, costumes e hábitos da população,
para que assim possamos ter maior rendimento na resolutividade do problema.
Primeiramente, são discutidas em conjunto com as autoridades locais para uma
maior efetividade e eficácia.
A CVAS tem procurado exercer seu papel de capacitador/facilitador, no
repasse de treinamentos aos municípios e aos próprios técnicos da Coordenação,
das capacitações recebidas pela esfera Federal, através da SVS/CGVAM, para que
33
assim possamos formar um elo nas três esferas de Governo, quanto à melhoria da
qualidade profissional na execução dos serviços.
Com a parceria do Núcleo de Entomologia (NEPI/UFPI), sendo o laboratório
de referência do Estado onde, desde 1997, tornou-se obrigatório o envio regular de
1 O% do material coletado e identificado de: Aedes, Anopheles, Haemagogus,
Flebotomíneos e Triatomíneos, por municípios, assim como todo o restante é
identificado para a realização da contra-prova de diagnóstico classificatório.
Atualmente, a SESAPI, por meio da CVAS gerencia 11 laboratórios básicos
de entomologia, instalados nas Gerências Regionais de Saúde-Pólos (Teresina,
Parnaíba, Picos Floriano, Barras, São Raimundo Nonato, Piripiri, Corrente, Bom
Jesus, Fronteiras, Oeiras), como também, conta com 1 O laboratórios de malacologia,
coproscopia e hemoscopia de malária.
A CVAS, no período de 2002 a maio de 2004 realizou uma pesquisa para
captura e identificação do transmissor da Febre Amarela Silvestre (Haemagogus sp).
Para tanto, capacitou grupo de técnicos em Entomologia para Pesquisa de Campo e
Identificação/Classificação do Gênero Haemagogus. Esta pesquisa foi implantada
em razão do Piauí estar na área de transição da Febre Amarela e possuir 53
municípios envolvidos, pertencentes a cinco GRS's (Relatório CVAS, 2003).
No período de outubro de 2002 a abril de 2003 foi realizado inquérito de
soroprevalência na população de áreas com presença de triatomíneos, abrangendo
todas as faixas etárias, sendo monitorado pela Universidade Federal do Piauí e
Núcleo de Entomologia da Fundação Oswaldo Cruz (RJ).
Atualmente, está sendo realizado a mesma pesquisa, na faixa etária de O a 5
anos em áreas aleatórias estabelecidas pelo Ministério da Saúde. O último Inquérito
Triatomínico e Sorológico da Infecção Chagásica realizado no Piauí ocorreram há
34
mais de 25 anos e na área de risco houve uma descontinuidade das atividades
durante o processo de descentralização.
No que se refere as práticas das ações de controle da Leishmaniose
Visceral (eutanásia de cães infectados, tratamento das pessoas doentes e
intervenções no controle de vetores), as medidas adotadas no Estado, são as
preconizadas pelo MS, entretanto, tais ações ainda não apresentam resultados
satisfatórios, isto porque, as áreas de risco sofrem uma tendência crescente, sempre
surgindo casos autóctones de LV, em áreas consideradas silenciosas. É importante
ressaltar que com a organização dos serviços observou-se aumento no número de
notificação da doença no Estado (SINAN/CVAS, 2002).
Gráfico 3: Casos de Leishmaniose Visceral e Leishmaniose Tegumentar Americana
notificados no período de 1999/2004* no Piauí.
500
400
.. o "CC 300 .. u
"" :g c ..
200 o .. .. u
'11:
100
o
Fonte: SINAN (CVAS/SESAPI)
*Dados até junho/2004.
O Programa de Controle da Leishmaniose vive sobre o sustentáculo do tripé
que o mantém revigorado, que são:
---\
·\
/\
·'"""'·
1 - A distribuição gratuita do tratamento específico.
2- O controle de reservatórios domésticos.
3- O controle de vetores.
35
A CVAS norteou dentro do Pacto dos Indicadores da Atenção Básica em
2004, três tipos de indicadores, a saber:
• coeficiente específico de mortalidade para raiva humana;
• percentual de cobertura vacinal anti-rábica canina; e,
• taxa de letalidade para leishmaniose humana.
Além destes indicadores são adotados os indicadores da PPI-VS, através da
pactuação com os municípios para que possamos desenvolver atividades de
controle e prevenção de agravos e/ou doenças. Ressaltamos, entretanto, que no
ano de 2004, apenas foram adotados os indicadores referentes aos pactuados na
PPI-VS.
A CVAS realizou por intermédio do Projeto VIGISUS/ Programa de Qualidade
da Água para Consumo Humano, um Monitoramento das Bacias Hidrográficas do
Piauí, cujo objetivo é avaliar a classificação dos corpos d'água existentes na bacia
do rio Parnaíba e sub-bacias hidrográficas do Estado do Piauí, adotando métodos e
técnicas de análises físico-químicas e bacteriológicas nas amostras coletadas,
visando preservar os padrões estabelecidos para as referidas classes, assim como
determinar novos parâmetros de enquadramento dos rios que estejam compatíveis
com a necessidade e uso adequado pela população.
A CVAS está estruturando o Sistema de Informação da Vigilância e Controle
da Qualidade da Água para Consumo Humano onde prevê o cadastramento das
fontes de abastecimento de água, coleta e análise de amostras de água em 154
municípios do Estado (anexo), com o objetivo geral de coletar, transmitir e
.·~
36
disseminar dados rotineiramente, de forma a produzir informações necessárias à
prática da vigilância da qualidade da água por parte das Secretarias Municipais de
Saúde e definir estratégias para prevenir e controlar os processos de sua
deterioração e a transmissão por doenças de veiculação hídrica (SESAPI/CVAS,
2003, 2004).
Quadro 1: Consolidado de ações do SISAGUA, no período 2001/2004 no Piauí
Ano Municípios Capacitação
s
2001 21
2002 66 12
2003 77 12 35
2004 154 18 53
Total 154 42 88
Legendas:
Fontes de abastecimento de água:
SAA - Sistema de Abastecimento de Água
SAC- Solução Alternativa Coletiva
SAl -Solução Alternativa Individual
Pessoal
M E
209
76 10
151 15
436 25
Análises Bact. Análises Físico-
Químicas
Potável Não Padrão Fora do
Potável Padrão
293 262 103 66
1922 853 1705 858
849 878 584 584
467 378 31 73
3.531 2.371 2.423 1.581
Pessoal/Grau de Instrução:
S -Superior
M- Médio
E- Elementar
Cadast. Fontes de
Abastecimento de
Água
SAA SAC SAl
394 825 1936
121 1.188 2.354
515 2.013 4.290
Obs: Não há um relatório consolidado (Sistema informação) de Análises Bacteriológicas, portanto tornou-se impraticável tirar o
relatório individualmente, mas já foram realizadas, aproximadamente 845 análises bacteriológicas.
4.4. PROBLEMAS AMBIENTAIS IDENTIFICADOS NO ESTADO DO PIAUÍ COM
REFLEXOS PARA A SAÚDE HUMANA
Por possuir grande extensão territorial, diversidade de relevo, clima, e
pluviosidade, enfrentamos problemas quanto à seca. O Piauí apresenta 109
municípios, em estado de situação crítica ocasionando perdas agrícolas e escassez
de alimentos. As queimadas, desmatamento para ocupação de projetos de
agricultura e pecuária nos cerrados piauienses, têm causado sérios problemas de
·"""·
··~
37
ataque por morcegos hematófagos a humanos e animais, com ênfase à transmissão
da raiva, como também, surgimento de acidentes por animais peçonhentos.
Este Projeto que culminou em agosto/2002 no município de Corrente,
Região Sul do Piauí, limite com o Estado da Bahia, com um fenômeno chamado de
Ratada, que se caracterizou por uma invasão, dos milhares de ratos silvestres às
propriedades rurais, dizimando com os plantios destas (Relatório CVAS, 2002).
Podemos salientar o uso indiscriminado de agrotóxicos por pequenos,
médios e grandes produtores rurais, os quais utilizam e comercializam
inadequadamente, têm causado danos ao ambiente e ao indivíduo. Em alguns
municípios do Estado, óbitos têm sido provocados pela falta de orientações técnicas,
não uso de EPI e utilização das embalagens vazias para uso doméstico como
armazenamento de alimentos e água para consumo.
Ressalte-se ainda o Processo de Desertificação no Município de Gilbués/PI,
localizado no sul do Estado, o qual se caracteriza pela degradação da cobertura
vegetal e do solo, apresentando uma condição de irreversibilidade, como pequenos
desertos, implantada dentro do ecossistema primitivo, isto resulta da predisposição
da estrutura geo-ecológica determinada, principalmente pelas deficiências hídricas
sazonais (SALES, 1999).
O município de Gilbués possui a maior área contínua desertificada do País.
Todo este processo é explicado pela agressão sofrida pelo solo em decorrência da
garimpagem de diamantes, ocorrida nas décadas de 50 e 60. A erosão dos solos
tem provocado o assoreamento dos rios, num estágio que compromete os principais
leitos e açudes do município (Jornal do Comércio, Recife/99).
,.......,_,
38
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A CVAS no Estado, desde a sua criação, procurou estabelecer princípios
norteadores para efetivação dos propósitos e objetivos instituídos pela esfera
federal, assumindo seu papel de coordenação, capacitação e supervisão das
atividades no âmbito do SUS, auxiliando os municípios na execução e cumprimento
das metas estabelecidas pela PPI-VS.
O processo da descentralização das ações em saúde traz uma nova luz no
desenvolvimento das ações municipais, para que estas possam trabalhar voltadas à
sua própria realidade.
Os avanços obtidos ficam cada vez mais visíveis, principalmente quando se
estende o papel de cada vigilância e a importância de se somar às ações voltadas
para o bem estar da população, pois a partir do momento que parcerias são feitas e
equipes multiprofissionais se juntam na resolução ou encontro de alternativas viáveis
para concretização de um objetivo, o trabalho toma outro rumo e as situações se
modificam, trazendo um resultado mais positivo, com análise e diagnóstico
situacional voltados para a criação de programas de prevenção e controle.
Hoje são nítidas as questões de riscos ambientais e precisamos estar cada
vez mais vigilantes e de prontidão para atuar, pois o homem cada vez mais se
esquece da importância da preservação da natureza, degradando-a, contaminando
a sem medir as conseqüências futuras.
Segundo MATURANA e VARELA (1986 apud BRASIL, 2004) os seres vivos
são "determinados estruturalmente" e fazem somente o possível, de acordo com sua
estrutura.
39
Na interação de um ser vivo com o ambiente, verifica-se um acoplamento
não ordenável de estruturas; o ambiente somente deflagra mudanças estruturais do
·'\ ser vivo.
Seu papel e importância na preservação e controle das zoonoses, endemias
e controle da qualidade da água para consumo humano, tem se tornado cada vez
mais evidente, principalmente na elaboração de diagnóstico da situação de saúde
nos municípios, alertando-os para os perigos que possam ocorrer à comunidade,
fazendo valer o resgate da cidadania, no tocante aos direitos e deveres do cidadão
na busca de uma melhor qualidade de vida . . ..--..,
Estar vigilante é, antes de tudo, procurar perceber as mudanças que
ocorrem nas análises das infor ações produzidas, é prever os acontecimentos para
atuar na hora exata, antes de se deparar com o extremo, o inusitado. Para isto
precisamos rever a todo o mom nto nosso papel de vigilantes, e agir com prontidão . . '\
.~
..........
·'\
. ..-,
.~.
40
6. RECOMENDAÇÕES PARA O APRIMORAMENTO DA CVAS NO ESTADO DO
PIAUI
./ Consolidar o processo de descentralização das ações de controle de endemias
para (Coordenações) Gerências Regionais e Secretarias Municipais de Saúde,
garantindo o alcance dos indicadores pactuados na PPI-VS, por meio de
supervisões sistemáticas e capacitações específicas;
./ Intensificar as ações de combate e controle das endemias, na premissa de
reduzir os números de casos humanos dos seguintes agravos (Raiva Humana e
Canina, Leishmanioses, Doença de Chagas, Malária, Esquistossomose, Dengue,
Intoxicação por Agrotóxicos);
./ Dar continuidade ao proposto no Plano Nacional de Controle da Dengue (PNCD),
implementando em conformidade com o elaborado um plano de intensificação no
combate e controle da dengue no Estado, no intuito de seguir as recomendações do
Plano Nacional, que objetiva reduzir a infestação pelo Aedes aegyptí, reduzir a
incidência da dengue e reduzir a letal idade por febre hemorrágica de dengue;
./ Descentralizar as ações laboratoriais de microbiologia e fisico-química da
qualidade da água para consumo humano para as Gerências Regionais de Saúde;
./ Apoiar a estruturação dos órgãos municipais e promover capacitações de
recursos humanos para atuação na área;
./ Implantar/implementar na Vigilância Ambiental, as áreas relacionadas com:
Desastres naturais;
Qualidade do solo (áreas de resíduos perigosos);
- Acidentes com produtos perigosos.
-~.
41
../ Estruturar um banco de dados para subsidiar as ações de Vigilância e Controle
nas subáreas do SINVAS;
../ Identificar e acompanhar os principais problemas ambientais que causam
impacto na saúde da população, a partir de levantamento de informações existentes
nos órgãos ambientais e afins;
../ Estimular/implementar a articulação intra e intersetorial, com instituições e
Organizações Não-Governamentais que estejam relacionadas com as questões de
saúde e ambiente;
../ Definir indicadores de saúde e ambiente para monitorar os fatores de risco
trabalhados no SINVAS, no âmbito da SESAPI.
42
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia Sem Números: uma introdução crítica à ciência epidemiológica. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
AUGUSTO, L.G.S. Pesquisa (ação) em Saúde Ambiental: Contexto -Complexidade Compromisso Social. Recife: Ed. Universitária, 2001.
BRASIL, Ministério da Saúde. 100 Anos de Prevenção e Controle de Doenças no Brasil, Brasília, DF, 2004.
, Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso. 3a. ed. Brasília, DF, 2004 .
. Secretaria de Vigilância à Saúde. Vigilância Ambiental em Saúde: Textos de Epidemiologia/Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF 2004 .
. Fundação Nacional de Saúde. Vigilância Ambiental em Saúde. Brasília, DF 2002.
BRILHANTE, Origens Magno. Gestão e Avaliação de Risco em Saúde Ambiental. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1999.
CÂMARA, V. M. Textos de Epidemiologia para Vigilância Ambiental em Saúde. MS/FUNASA, Brasília/DF, 2002.
CERVO, A. L., BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 4a ed. São Paulo: Makram Books, 1996.
GOLDBERG, M. Este Obscuro Objeto da Epidemiologia. In: Pna - Veja. A. NASCIMENTO, E.P. (Org.). O Pensar Complexo. Rio de Janeiro: Garamond, 1999.
NAVARRO, et a/. Doenças Emergentes, Saúde e Ambiente; In: MINAYO, M.C.S. et ai (Org.). Saúde e Ambiente Sustentável: Estreitando Nós. Rio de Janeiro: Ed Fiocruz, 2002.
NETO, Silva. O Piauí e Sua Geografia em Seus Aspectos Físicos, Humanos e Econômicos. Ed. amp. ren. Pl, 2003.
SALES, Marta Celina Unhares. Evolução dos Estudos de Desertificação no Nordeste Brasileiro.(Núcleo de Referência em Ciências do Trópico Ecotonal do Nordeste). TROPEN. Teresina, 1999.
SCLIAR, Moacyr. Um Olhar Sobre a Saúde Pública. 1a. ed. São Paulo: Scipione, 2003.
TARRIDE, Mário Ivan. Saúde Pública: uma Complexidade Anunciada. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1998. 1 07p.
www5 .estadao .com. Br/agestado/noticias/2002/dez/03/38 .htm
43
ANEXOS
,...._,
Mapa do Piauí dividido por Regionais
111 I DRS ·PARNAÍBA • li DRS- BARRAS
lli DRS- PIRIPIRI
111 IV DRS- TERESINA
• V DRS- CAMPO MAIOR
• VIDRS-~E
~ VII DRS- VALENÇA DO PIAUÍ
• Vlll DRS- OEIRAS
!m IX DRS- PICOS
!I X DRS- FLORIANO
11 XI DRS- SÃO JOÃO DO PIAUÍ
111 XII DRS- SÃO RAIMUNDO NONATO
XIII DRS- BOM JESUS
IJ ·XIV DRS- CORRENTE
11 XV DRS- URUÇUÍ
• XVI DRS- FRONTEIRAS
~ XVII DRS- PAULISTANA
) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) -
Governo do Estado do Piauí Secretaria de Saúde do Estado do Piauí · SESAPI
~•/'·""'~"';':.•r:;~·:~,.:::: -iâ {•':i<~, '-:~;;,;;~~;;.;.:; ,:;;_-~- s.r.-.~·,_;_:-;!.:.,;.',a.<:;\';," t;:,;-;c.,:,;_~•;t~i;;.' ww;-~;t~:;;;-.,.;:-:J~.;'f:.'r,;.t:..;:'-'~,.~~;(.(',-,,;~(.;:;:;;},;,;:: r; i>UC:\"~1:-;.';!·;I:r';.~.'-"''- "ri;::/.'k'~~.:<C<:::'J.;:,~JrGi:. "'>:.-'·'";;.:<p:•'L\&'1-S.Z;.';;: ~·:'.'CB.''-'.i.r.,;;~u..:r ,.,_,_,,,. ;,~·,;:;;':! ~~:::.•rx,: .. ';_.; <:.' l\ -,.-.:•~-,:.S!b"J,.;..::_:;,;. J:•}.''!.;.:,·.;•J.rt>';~'"'-'"'7i>'/ tc!i.<'8. <.:;~;':.~_:i.;_:~;,.,_;,~ ~~';;\'"(;:"'~.,:;-:.s_,G· .';..;·r;::·N SESAPI
1•,:f~i.:~í~~~I~1~~~~ê~~J.~,ê-~~&~lr--
1 ••••
N Diretorias 7 09 Estrutura de DIRETORIAS com DAS 04 Cada Diretoria com : Gerências
Coordenações Supervisões
Assistência de Serviços: 15 DAS 57 DAS 2 10 7 DAS 1
11-.n;:;:-,v;:.t,,;J. ~.::.-..:.:;:•;/ .. ""'d:s"'w"~-~::
=DAS 03 =DAS 02 =DAS 01
Assessoria Técnica:
10 DAS 1 7 DAS 4 8 7 DAS 3 1 7 DAS 2
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DO PIAUÍ
____ j:~8~~,~~'~J~!.~~~~~~g~:~~c.~~::~Jj
Hospitais: Getúlio Vargas H.l Lucídio Portela H. Areolino de Abreu I.S.T Natan Portela M. Dona Evangelina Rosa
Todos subordinados ao secretário com DAS 04
"f~,w"0--<•.IJ·; ~it,:~·p,_~~·~;..,...i_f:V;'.:.:;;-.;,;; :.::,;,.;. · .. ~·"2[;,~ •. ':..~'-"''"'· ~~ ji;""-"o;õ:l.:' • .'. :..: ;~.:;(<.,<;• ),:_,>'' ''"~;"::1;\.\•;!_t,)l:.'~f,,
21 de agostb de 2004- Revisão 35- C:\SESAPI\Organogramas\Novos 01_Fev\Organogrgama SESAPI.doc
Gerência de TI- titãlsaude.oi.aov.br
J) _))))))))))))))))))))))))) J))))) J)))))))))))))
I Coord. de Epidemiologia I
Governo do Estado do Piauí Secretaria de Saúde do Estado do Piauí • SESAPI
Coord. de Articulação e Acompanhamento Técnico
Cientffico
Coord. de Medicamentos Excepcionais Excepcionais
\ ,., I li\ ', I
t I '\ I 1111 ' I I '
SESAPI SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DO PIAUI
Coord. de Atenção aos Portadores de Deficiência
21 de agosto de 2004- Revls~o 35- C:\SESAP~Organogramas\Novos 01_Fev\Organogrgama SESAPI- Diretoria de PoiiHcas de Saude.doc
Gerência de TI- ti@saude.pi.gov.br
GOVERNO DO ESTADO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL
COMPETÊNCIAS
À Coordenação de Vigilância Ambiental Compete:
I - Planejar, acompanhar, coordenar, supervisionar projetos e atividades pertinentes ao controle, · meJhoria, preservação e conservação dos recursos nattrrais água, solo e ar;
II - Propor as diretrizes da política estadual e municipal da Vigilância Ambiental objetivando desenvolver estratégias de ações no campo da proteção da saúde da população relativos aos fatores físicos, químicos e biológicos do ambiente que interferem na saúde do homem;
III- Promover e articular o desenvolvimento de estudos e projetos de pesquisas que contribuam para o aperfeiçoamento das ações da Vigilância Ambiental;
IV - Elaborar e divulgar documentos técnico-informativos e operac10nats~
V - Identificar, mapear e monitorar os determinantes e condicionantes de agravos e riscos ambientais de cada Estado, visando a prevenção e a promoção da saúde;
VI - Estabelecer estratégias para compatibilização dos sistemas de informação em Vigilância Ambiental das áreas de saúde, saneamento e meio ambiente, subsidiando as políticas geradas por estes setores;
-~
CONTINUAÇÃO
VII - Acompanhar, avaliar as ações da Vigilância Ambiental pertinentes ao controle biológicos condicionantes do risco de transmissão;
VIII - Estabelecer atividades e ações que visem a prevenção, eliminação e controle das doenças e agravos decorrentes de fatores adversos do ambiente;
IX - Promover cursos de educação ambiental a todos níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, tendo em vista capacitá-la para sua pruticipação ativa na defesa dos condicionantes e determinantes do meio runbiente;
X - Possibilitar o monitoramento das mudanças e localização dos surtos epidêmicos de doenças relacionadas às condições do meio ambiente;
XI- Analizar, avaliar e emitir pru·ecer técnico sobre as atividades que possam causar impacto ambiental e que concorram para interferir direta ou indiretrunente na qualidade de vida do homem;
XII - Aturu· em conjunto com os órgãos de limpeza pública pru·a indicar e controlar a disposição dos lixos domésticos, hospitalares, e industriais em áreas previamente escolhidas em confonnidade com as normas legais;
XIII - Examinar e emitir parecer técnico sobre a disposição, direta ou indireta, no solo de resíduos e rejeitos perigosos que concorrrun para a modificação de suas características primitivas, e que se tome uma área de risco para a saúde humana;
XIV - Fiscalizar, analisar e avaliar a utilização de agrotóxicos e pesticidas em locais de risco, que possam produzir efeitos adversos à saúde;
XV - Avaliar o impacto na saúde devido a exposição de resíduos sólidos urbanos e outros;
.·'"""'\
··"'\.
CONTINUAÇÃO
XVI - Avaliar o impacto na saúde em decorrência, da contaminação do solo;
XVII - Acompanhar e avaliar vigilância e controle da, coleta, transporte e tratamento (aterro sanitário, incineração, compostagem, etc) dos resíduos sólidos urbanos, de acordo com a legislação local vigente;
XVIII - Realizar estudos epidemiológicos para a identificação de efeitos adversos à saúde humana;
XIX - Fiscalizar o armazenamento e o transporte de agrotóxicos e outros biocidas nas unidades produtoras e manipuJadoras, visando avaliar o impacto na saúde do homem;
XX- Estabelecer um controle adequado dos níveis de emissão dos poluentes presentes nos núcleos populacionais importantes dos Sistemas Locais de Saúde, que pennitam detectar possíveis situações de risco;
XXI - Identificar pontos onde os níveis de emissão de poluentes tenham repercussões na saúd.e;
XXII ~ Identificar e avaliar poluentes emitidos por fontes fixas e veículos móveis seguindo o método recomendado pela OMS;
XXIII - Analisar e avaliar os riscos de locais e/ou atividades relativas à qualidade do ar que possam produzir efeitos adversos à saúde.
) ) ) ) ) ) J ) ) ) ) J ') ) J ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ~) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) /
SECRETARIA DE SAUDE DO ESTADO DO PIAUÍ DIRETORIA DE UNIDADE DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL
N.o NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO
ORDEM
1 Adalgisa Adelia de Sales Lages Biológa Técnico de informática
2 Afonso Lopes Claro Sobrinho Ensino Médio Técnico de informática
3 Antônio Manuel de Araújo Programador Superv. do Programa da Dengue
4 Antônio Vieira de Sá Júnior Engenheiro Qufmico Superv. dos Fatores Não Biológicos
5 Francisca das Chagas Pereira Farmac. I Bioqufmica Técnica Supervisão da Raiva
6 Francisco das Chagas Alves Pereira Médico Veterinário Supervisor de Entomologia
7 Francisco de Assis Borges Mornes Médico Veterinário Consultor do Programa da Dengue
8 José de Arimáteia Júnior Ensino Médio Suporte de informática
9 José Gregório da Silva Júnior Pedagogo Técnico de informática
10 Júlio Cezar da Silva Barros Médico Veterinário Supervisor do Programa da Raiva
11 Humberto Pereira Feitosa Farmac. I Bioqufmico Superv. do Programada Leishmaniose
12 Lena Maria Rego Vasconcelos Auxiliar técnico Secretária Executiva
13 Ma do Rosário Oliveira dos Santos Borges T éc. Especializado Tec. Superv. do Programa da Malária
14 Ma do Socorro Ferreira da R. Milhomem Visitadora Sanitária Técnico de informática
15 Ma Lindalva de Sousa Soares Ensno Médio Secretária
16 Maria Ribeiro Costa Médico Veterinário Tecnica Suporte da Peste
17 Maura Carmélia Batista Mendes Auxiliar técnico Auxiliar técnico
Mauro Fernando Barbosa Chagas Téc. Especializado Supervisor do Programa Malária, 18 Esquistossomose e Filariose
19 Rejane Maria Sobrinho Sousa Biológa Coordenadora
CAPACITAÇOES ESPECIALIZAÇÃO
CBVA CBVE
X X X
X
X
X X X
X
X X X
X X X
X
X X X
~
'
r-,
,.......,
.. """\
'\
GOVERNO DO ESTADO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL
À ÁREA DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE CONTAMINANTES AMBIENTAIS ÁGUA, SOLO É AR.
I - Executar, direta ou indiretamente, os serviços de fiscalização de atividades que afetem o meio ambiente e a saúde pública;
Il - Executar as atividades pertinentes ao controle, melhoria, preservação e conservação dos recursos hídricos, visando a preservação e a promoção da saúde do homem;
III - Vistoriar e avaliar, nos estabelecimentos, os equipamentos, as instalaçoes, os sistemas e as atividades que causam ou possam causar poluição dos recursos hídricos prejudicando a saúde pública, emitindo parecer técnico;
IV- Determinar as características Químicas, Físicas e Bacteriológicos dos recursos hídricos e desenvolver estratégias de ações no campo da proteção da saúde da população;
V - Identificar e executar medidas no controle da degradação da qualidade ambiental resultante de atividades humanas, . que direta ou indiretamente possam prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
VI - Identificar as atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, estabelecendo atividades, critérios e padrões relativos à manutenção da qualidade ambiental e ao uso de recursos ambientais;
VII - Identificar polos industriais emergentes visando a elaboração de mapas de risco para a saúde (ar, água, acidentes e doenças);
VIII - A v aliar os efeitos causados na saúde decorrentes do uso de agrotóxicos;
-"""',
.. ,.......,
"\
CONTINUAÇÃO
IX - elaborar e divulgar diagnóstico da situação de Saúde Ambiental no Estado;
X - Desenvolver programas de prevenção e atuação em casos de emergência, confirmados ou suspeitos de agravos ou doenças relacionadas com agrotóxicos, metais pesados, hidrocarbonetos aromáticos, chumbo, sílica, asberto e mercúrio;
XI - Prevenir o dano à saúde humana e ao meio, devido a todas as atividades que sejam consideradas como: incômodas, insalubres, nocivas e perigosas, antes de sua instalação;
XII - Prevenír o impacto na saúde daquelas transformações do meio geradas pela construção de infra-estruturas, indústrias e centros de extração mineral;
XIII - Obter dados confiáveis sobre a morbi-mortalidade da população através de um sistema de informação sanitária, preciso e rápido que pennita, na área dos Sistemas Loc.ais de Saúde, uma estimativa objetiva e uma abordagem eficaz de seus programas;
XIV - Possibilitar o monitoramento das mudanças e localização dos surtos epjdêmjcos de doenças relacjonadas às condições do mejo ambiente .
r-,
/\
··"\
GOVERNO DO ESTADO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. DIRETORIA DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL
A ÁREA DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE DESASTRES NATURAIS E ACIDENTES COM PRODUTOS PERIGOSOS,
COMPETE:
I- Atuar em conjuntos com ·os órgãos Ambientais o acompanhamento do transporte de produtos perigosos que deverá ser comunicado pelo transportador, com a antecedência mínima de. setenta e duas horas de sua efetivação, a fim de que sejam adotadas as providências cabíveis;
li - Definir em conjunto com os órgãos estaduais de meio ambiente e órgãos de trânsito, os cuidados especiais a serein adotados;
III - Desenvolver ações que subsidiem a avaliação de risco decorrente de desastres naturais e acidentes cmn produtos perigosos tais como; avaliação das causas, consequências, medidas de emergência, recuperação e impacto na saúde;
IV - Desenvolver mn sistema de informação, avaliação e indicadores para a vigjlância dos desastres naturais e acidentes· com produtos pengosos;
V - Estabelecer estratégi~ com as instituições locais que atuam nas situações de emergência, para o levantamento e análises das informações referentes às situações de risco· e os efeitos dos desastres naturais sobre a população e as repercussões nos serviços de saúde.
\
\
GOVERNO DO ESTADO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO.À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL
A ÁREA DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE FATORES BIOLÓGICOS, COMPETE:
I ·'·Organizar e coordenar nos níveis Estadual e Municipal, as ações de Vigilância Ambiental: relativas ao controle de fatores biológicos condicionantes do risco d_e transmissão;
II - Atuar de forma integrada com os orgaos locais competentes na elaboração de sistemas de informação único para avaliação dos indicadores de fatores biológicos condicionantes dn risco de transmissão;
III- Identificar e executar ·Inedidas no controle· dos fatores biológicos tais como os vetores, reservatórios, hospedeiros, anímais peçonhentos e das zoonoses ·que importam em risco à saúde das populações;
IV- Realizar estudos, pesquisas e procedimentos atinentes ao controle de- fatores biológicos condicionantes ·do risco de transmissão.·
) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) _) ) ) ) ) ) ) ) ) J ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) J J ) ) J ) J ) ) ) ) ) ) J ) ) /)
ÁREA VULNERÁVEL PARA RESTABELECIMENTO DA MALÁRIA NO ESTADO SEGUNDO CRITÉRIO ENTOMOLÓGICO
1996-2002
• Área Livre de Risco ou Sem Informação (152) • Municrpios Com Vetores Primários da Malária (70)
FONTE: FUNASAISESAPI
) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) J ) ) ) ) ) J ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PIAUÍ DEPARTAMENTO DE AÇÕES BÁSICAS DE SAÚDE ---.._ DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL PROGRAMA DE CONTROLE DA MALÁRIA
DISTRIBUIÇÃO ANOFÉLICA NO ESTADO PERÍODO: 1996-2000
FONTE:NEPI
LEGENDA 11 Capturas Negatiuas (4) 111 An. albitarsis e An. darling (6) O Sem Registro (141i) • Outros (2) • An. albitarsis e outros (16) GJ An. albitorsis, An. aquosolis e outros (2) • An. olbitorsis (16) • An. darling, An. albitarsls e outros (31)
,,..-,.,
,,.,.-....,\
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ DIRETORIA DE UNIDADE DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL
LABORATORIOS EXISTENTES DE MALACOLOGIA/COPROSCOPIA E HEMOSCOPIA DE MALÁRIA
MUNICIPIOS GRS Barras X
Floriano X Joaquim Pires -
Parnaíba X Pedro 11 -
Picos X Teresina X
GRS: Gerência Regional de Saúde SMS: Secretaria Municipal de Saúde CCZ's: Centro de Controle de Zoonozes
SMS CCZ's X -
X -
X -- X - X
Fonte: SESAPJ/CV A
) ) ) J ) ) ) ) ) J ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) J ) ) ) J ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) _) ) J ) ) ) ) )
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE IMPORTANCIA MALACOLÓGICA
FONTE:FUNASA/SESAPI
NO ESTADO DO PIAUÍ .. 1997 • 2002
• ÁREA INDENE SEM POTENCIAL DE TRANSMISSÃO DE ESQUISTOSSOMOSE (153) 11 ÁREA INDENE COM POTENCIAL DE TRANSMISSÃO DE ESQUISTOSSOMESE (68) • ÁREA DE FOCO (1)
) ) ) ) ) ) ) ) ) J))))))))))))))) J)))))))))))))))))))) J )J
MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO DE CASOS DE ESQUISTOSSOMOSE 1990-2002
FONTE:FUNASÃISESAPI
D Municípios Sem Notificação (211) • Municípios Com Notificação de Casos (11)
~ J J J J J J J ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ) ) ~ ) ) ) j ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUf DEPARTAMENTO DE AÇÕES BÁSICAS DE SAÚDE • DABS DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL • DVA PROGRAMA DE CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE· PCE
DISTRIBUIÇÃO DE PLANORBIDEOS NO ESTADO PER(ODO 1977 • 2002
FONTE:FUNASA I SESAPI
LEGENDA • Área de Foco (1) • B. stramínea (68) 111 B. glabrata e B. stramínea (1) CJ Sem Informação (152)
,r 1
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ- SESAPI DIRETORIA DE UNIDADE DE VIGILÂCIA E ATENÇÃO A SAUDE
GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL
PROGRAMA DE CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE
NÚMERO DE PESSOAS CAPACITADAS EM MALACOLOGIA E COPROSCOPIA NO ANO DE 2002 POR DIRETORIA REGIONAL DE SAÚDE
MUNICÍPIO E NÍVEL DE ESCOLARIDADE.
No DE PESSOAS CAPACITADAS I DRS MUNICÍPIO
Nível Nível TOTAL
Médio Superior
I (PARNAÍBA) PARNAÍBA 01 05 06 LUÍS CORREIA - 01 01
ll(BARRAS) BARRAS - 02 02 ESPERANTINA - 01 01
JOAQUIM PIRES - 01 01
ill (PIRIPIRI) PEDROll - 02 02 PIRIPIRI - 01 01
IV (TERESINA) JOSÉ DE FREITAS - 01 01 MIGUEL ALVES - 01 01
TERESINA 01 - 01
VI (AMARANTE) BARRO DURO 01 - 01
IX(PICOS) PICOS 02 01 03
X (FLORIANO) FLORIANO 02 05 07 FLORES - 01 01
GUADALVPE - 01 01 PAVUSSÚ - 01 01
RIO GRANDE - 01 01 XIII (BOM
JESUS) BOM JESUS 02 - 02
XIX (CORRENTE) AV ALINO LOPES - 01 01
CRISTINO CASTRO - 01 01 CORRENTE - 02 02 CURIMATÁ - 01 01 PARNAGUÁ - 02 02
TOTAL - 09 32 41
Casos Confirmados de Doença de Chagas Aguda - Piauí 1999 a 2004
Freqüência por Munic. de Residência 1999 2000 2001 2002 2003 220 236 170 232 345
.----,
.~. Ano2004
Ano 2003
Ano 2002
Ano 2001
Ano 2000
"' Ano 1999 ,-...,
o 10 20 30 40
Fonte: Sistema de Informação de Agravos e Notificação - SINAN
/'"",
1999 o
2
1,8
1,6
1,4
1,2 1
0,8
0,6
0,4 0,2
o
Casos de Raiva - Piauí 1999 a 2004 I 2ooo I 2oo1 I 2oo2 I 2oo3 I
1 2 o o
1999 2000 2001 2002 2003 2004
Fonte: Sistema de Informação de Agravos e Notificação - SINAN
2004 157
50
2004 o
. .....-\
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ DIRETORIA DE UNIDADE DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL
MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS PARA DOENÇAS DE CHAGAS
1 Acauã 2 Alagoinha do Pi. 3 Alegrete do Piauí 4 Alto Longã 5 Alvorada Gurguéia 6 Anísio de Abreu 7 Aroazes 8 Assunção do PL 9 Avelino Lopes
10 Barra da Alcântara 11 Bela Vista do Piauí 12 Belém do Piauí 13 Beneditinos 14 Betânia do Piauí 15 Bocaina 16 Bom Jesus(SEDE) 17 Bonfim do Piauí 18 BoQueirão do PL 19 Brasileira 20 Brejo do Piauí 21 Buriti dos Montes 22 C. Maior (SEDE) 23 Cajazeiras 24 Caldeirão Grande 25 Campinas 26 Campo A. Fidalgo 27 Campo Gran.do Pi. 28 Canto do Buriti I 29 Cap.Gerv. Oliveira
I
30 Caracol 31 Caridade do Piauí
32 Castelo do Piauí 33 Cei.José Dias 34 Cocal 35 Cocal de Telha 36 Cocal dos Alves 37 Coivaras 38 Colônia do Piauí 39 Conceição Canindé 40 Cristina Castro 41 Curimatã
1
42 Currais 43 Curral Novo 44 D.Expedito Lopes 45 Dirceu Arcoverde 46 Dom Inocêncio 47 Domingos Mourão 48 Elesbão Veloso 49 Fartura do Piauí 50 Flores do Piauí 51 Floresta do Piauí 52 F rancinópolis 53 Francisco Ayres 54 Francisco Macêdo 55 Francisco Santos 56 F ronteiras(SEDE} 57 Geminiano 58 Gilbués 59 Guaribas 60 lnhuma 61 lpiranga do Piauí 62 Isaías Coelho 63 ltainóQolis 64 ltaueira 65 Jacobina do Piauí 66 Jaicós 67 Jardim do Mulato 68 Jatobá do Piauí 69 João Costa 70 Joaquim Pires 71 Juazeiro do Piauí 72 Júlio Borges 73 Jurema 74 Lagoa do Barro 75 Lagoa do Sítio 76 Lagoa São Francisco 77 Marcolândia 78 Massapê do Piauí 79 Milton Brandão 80 Monsenhor Hipólito 81 Monte Alegre 82 Morro Cab. Tempo 83 Nazaré do Piauí 84 Nova Santa Rita 85 Novo Oriente 86 Novo Sto.Antônio 87 Oeiras{SEDEl 88 Padre Marcos 89 Paes Landim 90 Pajeú do Piauí
~ '
91 Paquetá
2
~'
~ I
92 93 94 95 96 97 98 99
100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139
Pamaguá Patos do Piauí Paulistana(SEDE) Pavussu Pedro 11 Pedro t.aurentino Picos(SEDE) Piment~iras
Pio IX i
Piracu~uca
PiriR_iri(SEDE) Prata do Piauí Queimada Nova Regen~racão
Riacho Frio Ribeira do Piauí Rio Grande do Piauí S. lnáeio do Piauí S. M!g_. Bxa. Grande S. MJR. do Fidalgo S.Cruz dos Milaares S.R.Nonato (SEDE) S. Rosa do Piauí Santa! Cruz do Piauí
I
Santa Luz
Santana do Piauí
Santd A. Lisboa
São Bras do Piauí
São Fco.Assis Pi. São Félix São lfranc. do Piauí São Gonçalo São J. da Variota São .!l.da Canabrava São João (SEDE) São .!João da Serra São João Fronteira São José do Divino São ~osé do Peixe São ~osé do Piauí São Uulião São !Lourenço São !Luis do Piauí SãoiMiguel Tapuio São:Pedro Sigefrêdo Pachêco Simões Simplício Mendes
3
. ''""".
140 Socorro do Piauí 141 Sto Ant. Milagres 142 Sussuapara
143 Tamboril do Piauí
144 Tanque do Piauí
145 Valença (SEDE)
146 Várzea Branca
147 Várzea Grande
148 Vera Mendes
149 Vila Nova do Piauí
150 Wall Ferraz
.·~
.·~
4
I~
.. .-..._
·\
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ DIRETORIA DE UNIDADE DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL
Diagnóstico de lmunofluorecência Direta Piauí 2003 Canino Humano
Total de Exames 51.268 233 Positivo 1.073 64 Percentual 2,09% 27,47°/o
Fonte: NEPI/CV AISESAPI - 2003
Leishmaniose Tegumentar 1999-2004 Freqüência por Mun. de Residência - Piauí
1999 2000 2001 2002 2003 2004 104 93 210 178 152 49
250
'\ 200
7\ 150
100
50
o 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Fonte: Sistema de Informação de Agravos e Notificação- SINAN
Leishmaniose Visceral- Piauí 1999 a 2004 Freqüência por Mun. de Residência
1999 220
350
300
\ 250
200
\ 150
100
50
o
2000 2001 2002 2003 236 170 232 345
Ano 1999 Ano 2000 Ano 2001 Ano 2002 Ano 2003 Ano 2004
Fonte: Sistema de Informação de Agravos e Notificação - SINAN
2004 157
' \
,.....\
,......,,
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ DIRETORIA DE UNIDADE DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL
MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS PARA LEISHMANIOSE VISCERAL
GRS I Parnruba 11 Barras 11 Esperantina IV Teresina v Campo Maior IX Picos X Floriano
XII São Raimundo Nonato
GRS: Gerência Regional de Saúde SMS: Secretaria Municipal de Saúde CCZ's: Centro de Controle de Zoonozes
MUNICIPIOS
Fonte: SESAPIICV A
Fig. 1 - Parque Nacional Serra das Confusões,
Caracoi/PI
Fig. 2 - Poço Violeta, Cristino Castro-PI
...-..,
................ ,
Fig. 3- Pinturas Rupestres, Parque Nacional Serra da Capivara, São Raimundo
Nonato-PI
Fig. 4 - Parque Nacional Serra das Confusões, Caracoi/PI
··""'
..-, I
Fig. 5- Cachoeira do Urubu, Esperantina-PI
Fig. 6- Pedra Furada, Parque Serra da Capivara, São Raimundo Nonato-PI
... -. Fig. 7- Cachoeira do Urubu, Esperantina-PI
Fig. 8- Cachoeira do Urubu, Esperantina-PI
Fig. 9- Rio Parnaíba, Amarante-PI -~.
r--,
Fig. 1 O - Rio Parnaíba , Uruçuí-PI
·""""·
··"'""·
·"""'·
Fig. 11 -Delta do Rio Parnaíba
,..-... ..
Fig. 12- Mangue no Delta do Rio Parnaíba
·"'·
.·-'"'
/\.
Fig. 13- Litoral piauiense, Luís Correia-PI
Fig. 14 - Lagoa do Portinho, Luís Correia-PI
) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )
Rpt:lll;I;JO "!S ~JlU~ StpB]n:'lllJt ·~pnrs; ~f S~:->rpn.:.! ~f :;:~p~.: J~JUt?u; ~ JUZIU'C~Jl~ - ]:\
S'EJJnO WO:'I ~ ~ptp:;:~!Jm t:p SOlU~Wi"?~ UJJ:' ·s~Q:)!nJ!lSU; StiJ~:"Jl~ê Jt!f:J~Ur :;:1 Jt!J~;IJU! - X
JU!l?l!dSOLJ ~ o:;,!paw om;.w!Pll;)lr :;:~~ rputwêl~ r Jtqn'\t ~ Jtpms:;:~ 'JP,mbs;C - XI "!'0;1)JqnC
·s lS- opnrs op oo'".l RW~lS!S or s~pEp!SS~;)~U St;' Sopenb~pr sour.wm; SOSJO:'IõU ~f' t::'lll)]Od r J~AOWOJd- lll/\
. ·~O~lJ?WtJ'E!d :?1 t:J~p~u.: j'E!UO!SStlOJC EJ~ltUd C~ SOlU~W!fi' ~p ~ SOlU;'IWEJ!P~W ;)F aptp!Jl?Ob
t: 'OlU~W'E!~U'E!S ar ~ aU~!5!1.{ ap 'SC!J~l!Ut?5 SêiQÕ!PUOJ St J\?jOJlllOO ~ Jt?Z!Jt?:'ISLJ - ll.r\
·oro•Jndod •P opn"' op sogo!puoo SBp O~:ltA.JaS;:ud r OpUi!S!A og:)'E!UUO}U! ;'ll' ;;: S!EUO!:)'CJnp;;: St:!4llt:!ÓWt:'l J;:t'\OWOJd - 1/\.
~JlUêlp;"~!:J OUJ;).'\0!) O WOJ O~ÕtUOqt?jOJ W<? ·soopn~::>EUU'E!J ~ SOJ!paWlUt?d 'SOJ!PêiW SOÕ!!U~S êlp D!;'Õ'E!lSêiJÔ r. JRZ!J'EêiJ - /\
) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) J ) ) ) J )
S.?Ç~tü:;:l;.' JOO::"- i:\ ·sr:;);.;?.:;:af. - .\
T.:",; .. ;.);: r;~'-'~S?S$!'- .\l ·:--.':':·....;~~ ;:~ t:;:'lü?l~~SH- ]]j
·,)Çj?lCUC:;. F.:::'IL:?~>;?ll!~ :;:~r 'F.:JOl?JJr'! l~ ·opr:turum~: ~ Jr.l:'\0$ or::-or;n~;l!;a~ ;.~ t:~JOJdJ!r (r
·s:ouut.~m~ sc·;;~J!!=' ti;:' r~Olt!J~P l:O t:J:;~uru~~PQ:,;Jt;lS~U!Wpr E!JOltiJ!P (q
r;jr.::'lU~l!U;IC Of:')tJJSI:.!!lUpr ;I~ t:UOl~U!f" (t
.st:;Kn.?;!p tlj:' S?ptp!un- J]
·o~rJ;;..!J.?S DF :;:llt1U!qt!f5- 1 't:JniTUlS? tllU!n~a>S t CJ;.; SOUt:WnH SOJ!:;:IJ!O; t~~!S':'if 'E;_" 'E!Jt?ld..!:':I;IS Y o; ~
"''
)
SEGUNDA-FEI_JM,~69DE .:fL"NHO D~ 2003' DlÁRI.O, OFICiAL No 107 • ... t~·t> t.··. ~·· •. : .\~ '_. ____ .,__ . .r- .. • • • • ·:
P.Á.G~ 14
~ . ·• .
dentro dos principias da regionali~ção e hierarqui!'.ia~o Óe ~e~.'iÇos. co~ a fi~a1id1tQe•de manter"a unidade funcional dÕ Sistema EstaduáJ e garamit·a ~llÍ\'~rsalização e a eqüidade do atendimentq: ,
·!, Xll .,. cooperar com os·Municipio:<·,pà\a ine'lhoria da prestação Óe_ .s~n:iÇos de saude ji população. , · . ~· ·· •
XIII - realizar e estimular pesquisa e investigação epidemio1óSicas. operacionais e-' tecnicas. visando o melhor conheciment"·dm- fatores condicionantes do processo saUde-da:ença e· para obtenção de informações neces!llria? ao planejamento. programação. execução .e· ava1iaçãó ·dás atividades de saude.
X.1V- identificar .fontes de recursos financeiros permanentes para operação e expansão dos serviços mé:dicos. hospitalares e assistenciais
§ I e. A Secretaria de SaUde terá a seguinte estrutura: 1 - eabinete do Secretário. li--unidades de diretorias· a) diretoria regional de Teresina; b) diretoria administrativo-fmanceira; c) diretoria de vigilância e atenção 2 saúdt d) diretoria de controle. a\·aliação, regulação e auditoria. e) diretoria de vigilância sanitária. f) diretoria de planejamento, g) diretoria de gestão de pessoas: h) diretoria de apoio à descentralização. i) diretoria de organização hospitalar. 111 - assistência de serviços: l \' - assessoria t<~cnica. \ · - gerências: \'1 -coordenações: Vil - supervisões. s ~' Integram lambem a estrutura básica da Secretaria da Saude: I - c. Conselho Estadual de Saude .• ' 11- as Unidades Hospitalares e de Satide estaduais. ,.., .
. _. § 3' - Os Hospitais Regionais do Estado, contarão, obrigatoriamente, com um Setor de Fisioterapia com Coordenação Simbolo DAS-2.
§ 4' - A Supervisão de Enfermagem do Pronto Socorro do Hospital Getúlio Vargas -DAS- 2. passa a ser Coordenador de Enfermagem- DAS- 02.
. . :::·· .. · ,_ Subseção X\'1
Da Secretaria da Segurança Pública.
,,_ .... /'
•;: • .T .,. ... 1?0núàrios estaduais. ~ .. . . .)'
V - conceder ou autorizar ··a· .. e~plót-ação de serviços dl: transpones coi~ivos intermuniciJ?ais: _ .. • . .. • • ' · ' \'! -·defmir a polijica.de prjvatização da estrutura viária do Estado e'<le cobrança de
pedagio, tarifas e taxas que lhe forem delegadas, mediante convênio, , • VII - cumprir e fazer cumprir as normas pertinentes a áre2 de sua atribuição, bem
-como expedição dos-atos necessârios a sua total observância;
vnJ "- controlar. operacional e func•onalment"' a aplicação de recursos federaís no setor ~e ti-ánsportes do Estado, resguardada· a competênci• do DEP, quanto aos.recursos destinaõos a -. construção e manutenção das rodo,ias estaduais e dàs delegadas ao Estado do Piauí;
IX - controlar ~ fiscalizar na áree de sua competência os custos operacionais e promover medidas visando à maximização dos investimentos do Estado nas diferentes modalidades de transporte.
hidroviãrio:
§ 1°. A Secretaria de Transpones terã a seguinte estrutura· I - gabinete do Secretário. 11 --unidades de diretorias a_) diretoria de rodovias: b) diretoria administrativo-financeira: c) diretoria de transporte de passageiros; d) diretoria de planejamento e fomento ao transpone aeroviãrio, ferroviário e
lll - assistência de sen·iços. IV- assessoria tecnica. \ · - geréncias. VI - coordenações. \'11 - supen•isões § 2c_ Vinculam-se a Secretaria de Transportes as seguintes entidades· I - Departamento de Estradas de Rodagens do Piaui - DER/Pl; 11- Companhia Metropolitana de Transportes Públicos- CMTP
Subseção X\'lll Da Secretaria do Trabalho e Geração de Renda
An. 48. Compete à Secretaria do Trabalho e Geração de Renda: I - elaborar e executar as politicas do governo relativas à geração de emprego e renda,
de apoio ao trabalhador, de segurança e de saúde no trabalho; 11 - promover a integração econômica do adolescente, do idoso e de pessoas
......._..,.,_rl,..,~o.:.c: rl~>o rlPfi,..iPn,..i~c·
_) ) J ) _) ) )
·~
..
. ... . :{·~
•.. .·
.\
~\' I'(
,--:)
: r•
.~
.•.
GOVERNO DO ES'TADO i
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE
OFÍCIO N. o /O'l
000224
Senhor Secr·etário,
., .
•• .. ,, .. , .. ·J. ~
~ ~ .. ~· ·,
,
Teresina, 24 de fevereiro de 2003
Conforme acordado em Reunião realizada na Secretaria Estadual de Defesa Civil dia 21 de ·fevereiro do ano em curso, sobre a implantação do Plano Emergencia~para Assuntos relativos à Situação de Desastres Naturais, indicamos os'! nomes d·)S técnicos Rejane :Nlal'ia Sobrinho Souza t~ Francisco dê.' Assis Borges Moraes, para fazerem parte da Comissão do grupo ele trabafho.
4 .
At~Jt.Cibsamente,
~ Exmo. Sr. ""· Dr. Flávio Rodrigües Nogueira · l'
.--, MD. SECRETÁRJO ESTADUAL D.:A'ÍJ~EFESA CIVIL r--, TERESINA- PIAUÍ ~.~
·' •••
" .. '\
" .~
~
r'.
/..-...."\
~
\
~
r-..
·"' "· ,..-......,
r--,
r--.,
. ~
r--
r-..
·"'"' .~
,, ~.
.~
,----.
"' ~.
~
'"'
Sccrcl;lrt;l do
!\f E I O AM 131 ENTE cd,, R E C lJ H S O S H Í D lU C OS
PORTARIA/GAB N° 040/03 .
..
Norilciél os membros dél Comiss;lo lnterinstitucional de Educélçfío Ambiental do Estéldo do Piauí, com as atrihuiçôes de planejar. coordenar e avélliélr él execução dos trabalhos de Educação Ambiental no Estado do Piauí.
• • "1
O Sccrctúrio Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos llídricos no uso de suas atribuições legais e cot;siderando o que dispõe o Decreto tt 10.}99, de 18/10/00, que institui no ãm6.ito da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, a Comissão lnterinstitucional de Educação Ambiental, com a finalidade de promover a coordenação, a gestüo. o acompanhamento e avaliação e a ímplenientaçào das atividades de Educaçüo Ambiental no Estado do Piauí,
I~ESOLVE: .. . ..
Nomear os representantes.· ti~ulares e suplentes dos úrgélos que compôcm a Comissão lnterinstitucional de Educação Ambient(ll do Estado do Piauí, conf{mne Ari. 2° do seu RegimentG .. i.n"terno:
•' .!
--Secretar-ia do Meio Ambiente e dos·Rel'ur·sos llídri<.'os- SEMAR
• MARCELO AMOR IM DE MOURç\ -Titular- COORDENADOR DA COMISSÃO
• RODOLFO JOSI~ DE OLIVEIRA PENA - Supleute
11 - Se<.'retaria Estadual de Educação
• ANTONIO JOSÉ CASTELO BRANCO MEDEIROS- Titular • LI~ DA MARIA DE C ASTRO BtZ.ÇRRA- Suplente
. .,,. ·~· ·.
/'
v {; '. ---·----'---'~--- ... _________ .. _ ---· _ .. _. ___ _. .. --
Rua Desembargador Freitas.l59;1)- Centro- Ed. Paulo VI CEP 64.000-240··l:~resina- PI
í'.
\
Secrel:trl:t tio
.\fEIO Ai\-IBI t-:NTE edos RECURSOS HÍDRICOS
111 -Secretaria Estadual de Saúde _.. RE.IANE MARIA SOBRINHO SOUSA- Titular
• ANTONIO VIEIRA DE SÁ JÚNIOR- Suplente ~ .
i ·fv -See~·etada de Agr·icultura, J\,~.~tstecin~~nto e Ir-rigação - SEAAB • SOLANGE REIS TA V AREs-·REGO- Titular • LENOAR CAR VALI-lO DA ROCHA- Suplente
V -Secretar·ia Municipal de Planejamento e Coordenação • CARLOS ANTONIO ALVES AFFONSO- Titular • EPifÂNIA DOS SANTOS A~:UI'A.R- Suplente
. . . .. ·• ·,·
VI -Univer·sidade Estadual do Piaú.i.·- UESPI . . . • MARCIO ANTONIO FREITAS- Titular • EMÍLIA ORDONES LEMOS .SALEH -Suplente
VII- Universidade Federal do Piau.f- FUFPI • AIRAN SILVA LOPES- Tittilar • MARIA DA CONCEIÇÃO PRADO DE OLIVEIRA-- Suplente
·. . VIII-Instituto Hrasileir·o do !\·leiO' Ambiente e dos Hecursos Naturais Rcnovúveis- I BAl\IA r
• ANA HELENA MENDES LUSTOSA- Titular • MARIA IZOLDA MONTE CARDOSO- Suplente
IX -Empresa de Turismo do Piauí'- PIEMTUH. • FRANCISCO DAS CHAGAS COSTA JUNIOR- Titular • MARCELO CARVALHO SANTOS CORREIA-- Suplente
X - Ass()(_·iação Piauiense de Pr·efeitos Municip:tis- APPl\1 • MARIA GORETTE MAIA DOS SANTOS --Titular • RONEY WELLINGTON M. LUSTO~ -Suplente
XI - Scn·iço de Apoio :'ts Micro e Pequ~na~ Empresas do Piauí- SEBRAE
• MAR~ELO GONÇALVES DE OLlYEIRA MORAES- Titular • VALERIA AUGUSTA DE SOUSA- Suplente
Rua Desembargador Freitas. 1599- Centro- Ed. Paulo VI CEP 64.000-240 Teresina-- Pl
• Sccr"cpr!;\ do
!\fEIO AMBIENTE c dos RECURSOS HÍDRICOS
XII- Banco do Nordeste do Brasil S/A- BNB • RAIMUNDO NONATO CARDOSO ALMEIDA- Titular • JOSÉ AGOSTINHO DE CARVALHO NETO- Suplente
XIII -Fundnção Rio Pnntaíba- FtJIU'A • MARIA DO AMPARO MOURA E SILVA- Titular • MARIA DE FÁTIMA VER~·S ARAÚJO- Suplente
... ' ..... ~. ;.,
Cientifique-se, publique-se,. cumpt:a-se.
:-<~> .·\ .. Secretaria Estadual do Mei&. Á;nbiente e dos Recursos Hídricos, em
Teresina-Piauí, 19 de maio de 2003 /;' .;,:, .1'
~(-~~ , Pmf. DA ,TON MELO MACAl\IBIRA
Secretario de Estado do Meio 'Ambiente e dos Recursos Hídricos
. . ~,.,.
·.i ... · .. , · ....
.. ~·~ . -~~r. .:•
dl
. . .. . :,;1 ..
- .. . • . . . •
----------------------------- ---- - ---- --------
Rua Desembargador Freitas, 1599- Centro- Ed. Paulo VI CEP 64.000-240'Teresina- Pl . . .
. .
top related