geografia a 10 ano - população
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Breve Resumo da Posição de Portugal na Europa e no Mundo
O território português é constituído por uma parte continental e por outra insular (arquipélago dos Açores e da
Madeira). Este localiza-se no extremo sudoeste da Europa, ocupando a faixa ocidental da Península Ibérica.
O arquipélago dos Açores, localiza-se a oeste de Portugal continental e é constituído por nove ilhas. O
arquipélago da Madeira, por sua vez, localiza-se a sudoeste de Portugal continental e é constituído pela ilha da
Madeira, de Porto Santo e por alguns ilhéus (Desertos e Selvagens).
Portugal também pode ser dividido segundo as NUT (Nomenclatura das Unidades Territoriais):
Nuts I - nacional
Nuts II - regional
Nuts III - sub-regional
Portugal aderiu à União Europeia em 1986 (então designado por Comunidade Económica Europeia - CEE), criada
em 1957 pelo tratado de Roma e era constituída, inicialmente, por seis países.
Integrado na União Europeia, Portugal assinou o acordo de Schengen, o que passou a permitir a livre circulação
de bens, pessoas, capitais e serviços dentro dos países signatários desta convenção. Portugal, aderiu
posteriormente à moeda única, o euro, em 2002.
Portugal assume-se como fronteira atlântica da Europa. Portugal é assim uma plataforma multimodal de
cruzamento de rota, marítimas e aéreas, que liga a Europa aos restantes continentes. Esta posição geográfica
privilegiada oferece ao nosso país novas perspetivas no contexto das relações internacionais, nomeadamente
com os países de língua oficial portuguesa, e do desenvolvimento económico, social e cultural.
População
Demografia: ciência que estuda a população
Recenseamento ou censo: contagem da populaçãoatravés de inquéritos. Em Portugal são realizados de 10 em
10 anos.
Indicadores demográficos:
População absoluta • Taxa de natalidade
Taxa de mortalidade • Crescimento natural
Emigrantes/ção • Imigrantes/ção
Crescimento efetivo • Índice de fecundidade
Índice de envelhecimento
Demografia
Natalidade (Taxa de Natalidade em Portugal)
Mortalidade (Taxa de Mortalidade em Portugal)
Crescimento Natural (Taxa de Crescimento Natural em Portugal)
Êxodo Rural/Urbano
Migrações
Emigração (Emigração em Portugal)
Imigração (Imigração em Portugal)
Saldo Migratório (Taxa de Crescimento Migratório)
Crescimento Efetivo
Índice de Fecundidade
Taxa de fecundidade
Índice sintético de fecundidade
Índice de renovação de gerações
Estrutura etária
Índice de Envelhecimento
Estrutura da População Ativa (Taxa de Actividade)
Setores de Atividade em Portugal
Resumo da Evolução da População e Principais Problemas Sociodemográficos
Natalidade: número de nascimentos que ocorre numa determinada região e período de tempo
Taxa de natalidade: relação entre o número de nascimentos, a população absoluta e 1000 habitantes
Taxa de natalidade em Portugal:
Está a diminuir
Causas: planeamento familiar; métodos contraceptivos; aumento dos encargos com a educação e saúde; emancipação da mulher; casamento tardio; aumento do número de divórcios; diminuição do número de casamentos
Distribuição: a taxa de natalidade e mais elevada no Norte e no Litoral, e é mais baixa no interior.
Causas: no interior a população e mais idosa (logo a taxa de natalidade e mais baixa). No litoral a população e mais jovem (logo a taxa de natalidade e mais elevada); e no litoral que se encontram as principais atividades económicas
Mortalidade: número de óbitos que ocorre numa determinada região e período de tempo
Taxa de mortalidade - relação entre o numero de óbitos, a população absoluta e 1000 habitantes
Taxa de mortalidade em Portugal:
Evolução: a taxa de mortalidade em Portugal e elevada entre 1900 e 1920; a partir de 1930 a mesma começa a diminuir significativamente; a partir da década de 80 há tendência para aumentar.
Causas: ate a década de 20 - 1ª Guerra mundial (1914-1918); gripe pneumónica (peste negra); ma alimentação; falta de medicamentos/cuidados médicos; falta de hábitos de higiene; vestuários deficientes. década 20/30 ate década 80 - melhoria da alimentação/vestuário; acesso a medicamentos/cuidados de saúde; mais hábitos de higiene. A partir da década de 80 - envelhecimento da população
Distribuição: a taxa de mortalidade e mais baixa no litoral principalmente no Norte; e mais alta no interior
Causas: a população e mais jovem no litoral e mais envelhecida no interior
Causas de morte: doenças do aparelho circulatório; cancro; sinistralidade; diabetes
Fatores explicativos dos baixos valores da TM: aumento do nível de vida da população (melhores condições alimentares/ habitacionais); desenvolvimento da medicina; melhores condições de trabalho; melhoria na assistência médica; mais informação/prevenção de muitas doenças.
Taxa de mortalidade infantil em Portugal:
Distribuição: a taxa de mortalidade infantil e mais elevada no Norte e menor no litoral e no sul
Causas: falta de assistência médica; falta de informação; mentalidade fechada para recorrer a assistência medica; falta de vacinação
Esta variável é frequentemente utilizada como indicador de desenvolvimento, já que os valores tendem a diminuir com a melhoria das condições de vida, com a intensificação e diversificação dos cuidados materno-infantis e até com o aumento da instrução
Os valores da TMI em Portugal são idênticos aos da média dos países mais desenvolvidos da UE
Crescimento natural (CN) ou saldo fisiológico: diferença entre a natalidade e a mortalidade
Taxa de crescimento natural (TCN): diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade
Taxa de Crescimento Natural em Portugal:
Evolução: de 1950 ate 1960 - a taxa de crescimento natural e elevada e sobe ligeiramente, o país e
predominantemente rural e a taxa de natalidade e elevada; de 1960 até 1991 - a taxa de crescimento
diminui drasticamente pois existe um decréscimo da taxa de natalidade devido ao desenvolvimento do país,
ao planeamento familiar, aos métodos contraceptivos e a emancipação da mulher; a partir de 1991 - a taxa
de crescimento natural estabiliza (devido à imigração) e tanto a taxa de natalidade como a taxa de
mortalidade baixam; a partir de 00 - nesta altura, o fluxo imigratório aumentou no nosso país, sendo
responsável pelo saldo natural positivo em Portugal (tal como um saldo migratório positivo).
Distribuição: a taxa de crescimento natural é
positiva no litoral pois a TN é maior o que se
deve ao facto da população ser mais jovem e
ao maior desenvolvimento dessa área; a taxa
de crescimento natural é negativa no interior
pois a TM é superior à TN o que se deve ao
facto de a população ser mais envelhecida e
ao menor desenvolvimento dessa área.
A situação observada no gráfico resulta do
progressivo decréscimo da taxa de natalidade, já
que os valores da taxa de mortalidade se têm
mantido mais ou menos constantes ao longo do
período considerado.
Êxodo rural
Causas: procura de emprego, estudos (universidades, etc.)
Consequências: aumento da população na área de chegada, diminuição da população na área de partida
Êxodo urbano
Causas: questões de saúde, stress, procura de uma melhor qualidade de vida
Consequências: aumento da população nas áreas de chegada, diminuição da população na área de partida
Migrações: existem 3 tipos de migrações
Diária: pendular
Sazonal: trabalho;lazer; saúde
Definitiva: êxodo rural/urbano; emigração; imigração
Emigração: saída de população de um país para outro estrangeiro por período superior a 1 ano.
Períodos de maior emigração em Portugal:
Datas- Destino
Até década de 60 - Brasil/EUA
Década de 60/70 - França, Alemanha, Luxemburgo e Suíça (numa época de reconstrução e desenvolvimento pós
2ª Guerra Mundial, com carência de mão de obra)
Após década de 70 - recessão económica desses países que obrigou a impor restrições à imigração
Após década de 80 - redução da emigração na sequência do 25 de Abril
Imigração: entrada de estrangeiros num país onde passam a residir e a trabalhar
Imigração em Portugal: a imigração passa a ter significado após o 25 de Abril, com a abertura do país ao
exterior. Aumenta a partir da década de 90 devido as alterações políticas dos países de leste (queda do muro de
Berlim) e devido a oferta de melhores condições de vida em Portugal (estabilidade social e política e ao
desenvolvimento económico resultado da adesão à CEE). A partir de 2000 o número de imigrantes em Portugal
foi substancialmente superior ao número de emigrantes.
A receção de imigrantes é importante pois, geralmente, contribui para o aumento da taxa de natalidade
(tratando-se de indivíduos jovens) e ajudando a equilibrar a taxa de crescimento natural e a diminuir o índice de
envelhecimento. Contribui também para a sustentabilidade do sistema de Segurança Social.
Saldo Migratório (SM): diferença entre o número de imigrantes e o número de emigrantes.
A evolução da população, isto é, o seu crescimento efetivo, não se explica unicamente pelo crescimento
natural, mas também pelo SM.
Tradicionalmente, Portugal pode ser considerado um país de emigração, dado estrutural da nossa
economia e do modelo de desenvolvimento.
Taxa de Crescimento Migratório (TCM): relação entre o saldo migratório, a população absoluta e 1000
habitantes
Crescimento efetivo (CE): soma do crescimento natural e do saldo migratório
Taxa de Crescimento Efetivo (TCE): relação entre o crescimento efetivo, a população absoluta e 1000 habitantes
Índice de fecundidade: número médio de filhos por mulher em idade fértil (15-49 anos)
Quando este não atinge o valor de 2,1% significa que não há renovação de geração
Fatores: emancipação feminina; mais participação na vida ativa; mais instrução; carreira profissional; casamento mais tardio; nascimento do primeiro filho mais tarde; planeamento familiar; despesas com os filhos
Este índice é utilizado para analisar o processo evolutivo de uma população, já que a taxa de natalidade é considerada uma variável insuficiente para tal (pois reporta o número de nascimentos registados independentemente do sexo e idade, isto é, da possibilidade de ter filhos).
Taxa de fecundidade: número total de nascimentos por cada 1000 mulheres em idade fértil
Índice sintético de fecundidade: número de crianças que, em
média, cada mulher tem durante a sua vida fértil (15-49 anos).
O índice sintético de fecundidade tem evoluído de
forma semelhante à taxa de natalidade.
Causas: crescente participação da mulher no mercado
de trabalho; preocupações com a carreira profissional
(que faz prolongar o período de formação e conduz
ao casamento tardio); precariedade crescente do
emprego; métodos contracetivos mais eficazes;
exigência de grandes investimentos na educação e bem-estar dos filhos; entre outros.
Índice de renovação de gerações: fecundidade necessária para que as gerações mais velhas possam ser
substituídas por outras mais jovens. Para que isto aconteça o índice tem de ser 2,1. Atualmente, este índice é
inferior a 2,1 em Portugal.
Estrutura etária: repartição da população por grupos de idades Pirâmide etária: gráfico que representa a população repartida por idade e sexo. A população está repartida por
três grupos:
Jovens- 0 aos 14 anos
Adultos- 15 aos 64 anos
Idosos- idade igual ou superior a 65 anos
Esta fornece indicações importantes para planear o futuro de forma equilibrada, como o número de ativos, de
jovens, de idosos e a proporção de homens e mulheres.
O estudo da estrutura etária é geralmente feito através da análise de pirâmides etárias. Estas permitem retirar
conclusões sobre a natalidade, a esperança média de vida ou fenómenos que marcaram a evolução demográfica
(através das classes ocas).
Estrutura Etária portuguesa: atualmente, Portugal apresenta uma estrutura etária desfavorável, que revela
um envelhecimento significativo da população, quer pelo alargamento do topo (que sugere um aumento da
esperança média de vida), quer pelo estreitamento da base (que traduz uma diminuição dos valores da
natalidade). A mesma apresenta também acentuadas diferenças regionais, onde se pode concluir que a
população do interior é mais envelhecida do que a do litoral, quer pela maior proporção de idosos, quer pelo
menor valor percentual de nascimentos.
Medidas: de maneira a rejuvenescer a população é vital a implementação de medidas (políticas sociais) que
conduzam ao aumento da natalidade, especialmente em regiões do interior. Estas medidas podem ser de
carácter económico (aumento dos abonos de família, facilidades no crédito à habitação, incentivos fiscais) ou de
carácter social (aumento da duração do período de licença pós-parto, aumento do número de creches, etc)
A pirâmide de 1960 representa uma população predominantemente jovem, pois a base é mais larga que o topo
(o que reflete altos valores de natalidade e uma esperança média de vida baixa). As classes ocas traduzem
perturbações na evolução demográfica (diminuição da natalidade decorrente da 1ª Guerra Mundial). A pirâmide
de 2001, revela um envelhecimento muito significativo da população, quer pelo alargamento do topo, quer pelo
estreitamento da base (que traduz a progressiva diminuição da natalidade, nas últimas décadas).
Índice de Envelhecimento (IE): relação entre a população idosa e a população jovem. Em Portugal o IE é maior
no interior (Alentejo) e menor no litoral.
O total de idosos reflete-se, também, no índice de dependência de idosos (IDI), que relaciona a população idosa
com a população em idade ativa, exprimindo-se em percentagem.
O valor deste índice tem vindo a aumentar, existindo cada vez mais idosos dependentes da população ativa. Esta
situação coloca problemas ao nível da Segurança Social e do pagamento de reformas.
Existem também o índice de dependência de jovens, que tem vindo a decrescer em Portugal (o que se pode
concluir pela análise dos valores em declínio da natalidade), e o índice de dependência total que relaciona os
grupos etários dependentes com o grupo etário dos adultos.
Estrutura da População Ativa
População Ativa: conjunto de indivíduos com idade mínima de 15 anos que constituem mão-de-obra disponível
para a produção de bens e serviços (podendo encontrar-se desempregada).
Inativo: indivíduo, qualquer que seja a sua idade, que, no período de referência, não pode ser considerado ativo,
isto e, não esta empregado nem desempregado, nem a cumprir serviço militar obrigatório (jovens, idosos,
inválidos, donas de casa).
Estrutura Ativa: distribuição da população ativa pelos diferentes setores de atividade económica.
Taxa de Atividade (TA): relação entre o total de ativos e a população absoluta. Esta é condicionada por vários
fatores, entre os quais a idade da reforma, a escolaridade obrigatória, a participação da mulher na vida ativa e
os movimentos migratórios.
TA em Portugal: os valores desta variável têm registado um aumento progressivo e significativo que se fica a
dever à entrada de um número crescente de mulheres na vida ativa.
TA por setor de atividade em Portugal:
Setor Primário: tem vindo a diminuir motivada pelo abandono do meio rural, o trabalho mal pago e o
baixo nível de vida (no entanto são ainda elevados, comparativamente com a UE, indicando atraso
técnico e tecnológico);
Setor Secundário: cresceu de forma significativa nas décadas de 50, 60 e 70 (desenvolvimento da
indústria), mas atualmente regista-se uma diminuição da população empregue neste setor, como
resultado da modernização tecnológica deste setor e da incapacidade de resposta por parte da mão de
obra.
Setor Terciário: o setor que mais cresceu, traduzindo uma terciarização da economia portuguesa. Está
relacionado com a melhoria das condições de vida da população.
Esta evolução permite concluir que o nosso país caminha no sentido dos países mais desenvolvidos. No entanto
a distribuição da população ativa por setores de atividade revela algumas disparidades a nível regional (setor
primário relevante no Centro, setor secundário relevante no Norte, e setor terciário relevante no litoral sul).
Desemprego: situação de um individuo que faz parte da população ativa e que, tendo perdido o seu emprego,
procura um novo.
Subemprego: trabalho desempenhado por pessoas em condiçõesprecárias, mal renumeradas e sem regalias
sociais
Emprego Temporário: desempenhado por um certo períodode tempo
Trabalho Infantil: trabalho de crianças em idade escolar
Setores de Atividade:
Primário (agricultura, silvicultura, pesca)
Secundário (industria, construção civil)
Terciário (comercio, serviços, turismo, lazer, hospitais)
Setores de Atividade em Portugal: Década de 50- predominância do setor primário, Portugal era um país rural e pouco desenvolvido
Década de 60 - predominância dos setores secundário e terciário, estamos perante um maior desenvolvimento e
terciarização da economia portuguesa
Norte - predominância do setor secundário
Centro - predominância do setor primário
Grande Lisboa, Alentejo, Algarve - predominância do setor terciário
Nível de Instrução e Qualificação Profissional
O desenvolvimento económico de um país, a sua capacidade competitiva e inserção no mercado internacional
depende do grau de instrução e qualificação da sua população. Apesar da evolução positiva desta em Portugal,
os níveis ainda se encontram baixos, condicionando o crescimento e desenvolvimento do país. Estes baixos
níveis de instrução e qualificação profissional traduzem-se em baixos níveis de produtividade, o que diminui a
competitividade do país. Este indicador apresenta disparidades regionais.
Taxa de Analfabetismo (TA)-relação entre a população com idade igual ou superior a 15 anos que não sabe ler
nem escrever e a população absoluta que não sabe ler nem escrever
TA = População Analfabeta ≥ 15 ÷ População Absoluta Analfabeta × 100
Nível de instrução - número de anos de escolaridade que um indivíduo concluiu
Grau de qualificação - competências que o trabalhador deve utilizar no desempenho das suas funções
Resumo da evolução da população em Portugal:
Década de 50 - Crescimento positivo da população absoluta, no entanto pouco significativo, como consequência
de um crescimento natural elevado e positivo, previsível num país acentuadamente rural, com uma taxa de
natalidade elevada e com um número reduzido de mulheres inseridas no mercado de trabalho e sob forte
influência da Igreja Católica
Década de 60- Decréscimo da população absoluta portuguesa, como resultado do mais intenso fluxo
emigratório alguma vez registado e do início da
redução da redução da taxa de crescimento natural,
na sequência da introdução de meios contracetivos
modernos e eficazes, do planeamento familiar e da
emancipação da mulher, que se traduziram no
decréscimo da taxa de natalidade.
Década de 70 - Rutura na tendência do declínio
demográfico, observando-se o maior aumento da
população absoluta neste século. Esta situação deve-
se ao regresso de milhares de portugueses das ex-
colónias, na sequência do 25 de Abril, e ao regresso
de milhares de cidadãos portugueses emigrantes na
Europa, afetados pela crise que condicionou a
economia de muitos dos países recetores ou atraídos pela melhoria das condições socioeconómicas introduzidas
pelo 25 de Abril.
Década de 80 - Crescimento demográfico praticamente nulo, como consequência da diminuição da taxa de
crescimento natural, resultado dos baixos valores da taxa de natalidade.
Década de 90 - A taxa de crescimento natural estabiliza e tanto a taxa de natalidade como a taxa de mortalidade
baixam. Registou-se um crescimento ligeiro da população absoluta como resultado de um novo fenómeno
observado em Portugal: a imigração.
Década de 00 - A dinâmica de crescimento da população registou uma evolução positiva, embora inferior ao
verificado na última década. Esta dinâmica decorre de um saldo natural e de um saldo migratório que foram
positivos.
Principais problemas sociodemográficos:
envelhecimento demográfico
declínio da fecundidade
baixo nível de instrução e qualificação profissional
instabilidade laboral
Distribuição da População Portuguesa
Apresenta forte assimetrias regionais
Os maiores valores de densidade populacional registam-se no litoral, destacando-se Lisboa e Porto
Os menores valores registam-se no interior e no sul, com destaque para o Alentejo
A irregular distribuição da população deve-se à concentração de serviços e indústria, crescimento
urbano e uma rede viária densa e moderna no litoral
A emigração e o êxodo rural conduziram ao forte despovoamento do interior e à intensificação da
concentração populacional nas área urbanas do litoral
Esta concentração populacional acentuou a bipolarização (Lisboa e Porto)
Esta elevada concentração traduz-se em problemas como a sobrelotação de equipamentos sociais e das
infraestruturas, o aumento da poluição e a diminuição da qualidade de vida
O despovoamento do interior, aliado ao envelhecimento da população, leva à diminuição da população
ativa, conduzindo a uma perda de dinamismo económico e social dessas regiões
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