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Post on 13-Dec-2018
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Roteiro
Introdução
Patologias Reprodutivas
O que podemos fazer para melhorar a eficiência reprodutiva
Ultra-sonografia como ferramenta para melhorar a eficiência reprodutiva
Introdução Situação econômica da produção de leite
Desempenho reprodutivo: Produção de leite/dia de vida útil
Metas dos criadores
Eficiência reprodutiva: melhora desempenho e lucratividade dos rebanhos
Introdução
Ano Taxa de concepção
Vacas Novilhas
Prod Leite (Kg/lactação)
1955 60 66 3000
1975 50 65 5500
1995 40 70 8000
Fonte: Stevenson et al. (1995)
Patologias Reprodutivas
Parto Distócico
Retenção de placenta
Alterações inflamatórias – infecciosas
Cistos foliculares
Perda embrionária precoce
Aborto
Parto distócico
Definição: Dificuldade ao parto devida ao feto, a mãe ou causas mecânicas
Distocia fetal: anormalidades na apresentação ou posição do feto
Parto distócico
Partos distócicos
Eficiência reprodutiva
Período de serviço
IPPIA
NSC
Soluções:
Touros com índice de facilidade de parto alto
Monitorar desenvolvimento de novilhas
Alimentação adequada
Controlar ocorrência de problemas no peri-parto
Manejo de vacas secas
Retenção de placenta
Afeta x % das vacas
É um problema da função imune no final do periodo seco
≥ 50% das vacas com RP não desenvolvem febre, metrite ou outros problemas
Impacto: 15 a 35% na taxa de prenhez (Lee et al
1989,Eicker et al 1996)
Retenção de placenta
Custo médio da RP: US$285 por evento (Kimura et al., 2002)
RP (>6 Horas) período de serviço (17 d) dias em aberto (26 d)
Incidência e impacto: altamente variáveis
Retenção de placenta
Fatores de risco para a retenção de placenta
Aborto
Natimortos
Partos gemelares
Distocia
Indução do parto
Distúrbios metabólicos
Curta duração da gestação
Causa primaria de RP:
Falta de contratilidade
uterina não é uma causa (Le Blanc 2007)
Principal causa de RP:
NÃO degradação dos
pontos de adesão entre
carúncula-cotilédone!
Retenção de placenta
Condições associadas a retenção de placenta
1. Stress
2. Endocruzamento ( Consanguinidade )
3. Baixos níveis de Selenio e Vitamina E
4. Baixa condição de conforto
Retenção de placenta
2. Endocruzamento
Semelhança entre as moléculas de MHC I (Complexo de
Histocompatibilidade Maior)
Sistema imune da vaca não “ataca” a placenta
Degradação e expulsão da placenta afetadas
Retenção de placenta
3. Baixos níveis de selênio e vitamina E
Funcionamento adequado do sistema imune
Deficiências nutricionais: suprime função imune
Baixos níveis pré-parto de α-tocoferol: maior RP
Retenção de placenta
4. Baixa condição de conforto
Principalmente desconforto térmico
Desconforto Stress : suprime função imune
Diminui ainda mais o consumo de MS
Retenção de placenta
Soluções
São varias as possibilidades
PGF2α
Monitoramento
Terapia de suporte (Fluido terapia)
Antibióticos sistémicos(oxitetraci_clina, ceftiofur)
Impacto da RP
Primíparas Multíparas
Produção em 305d c/ retenção
3658 4931
Produção em 305 d s/ retenção
3811 4906
P.S. c/ retenção 134 159
P.S. s/ retenção 104 106
Pico c/ retenção 19,5 26,6
Pico s/ retenção 20 26,9
Duração lact. c/ retenção
265 284
Duração lact. s/ retenção
255 263
Fonte: Fazenda Queima Ferro
Impacto da RP
Primíparas Multíparas
Produção em 305d c/ retenção
3658 4931
Produção em 305 d s/ retenção
3811 4906
P.S. c/ retenção 134 159
P.S. s/ retenção 104 106
Pico c/ retenção 19,5 26,6
Pico s/ retenção 20 26,9
Duração lact. c/ retenção
265 284
Duração lact. s/ retenção
255 263
Fonte: Fazenda Queima Ferro
Retenção de placenta
Fonte: Banco de dados ReHAgro. Fazenda São João, 2006
Primiparas Multiparas
% Retenção 17% 20%
Pico s/retenção 32,7 37,9
Pico c/retenção 28,7 34,7
P.S. s/retenção 139 147
P.S. c/retenção 162 183
% prenhez s/retenção
45% 40%
% prenhez c/retenção
15% 26%
Impacto retenção de placenta
Retenção de placenta
Fonte: Banco de dados ReHAgro. Fazenda São João, 2006
Primiparas Multiparas
% Retenção 17% 20%
Pico s/retenção 32,7 37,9
Pico c/retenção 28,7 34,7
P.S. s/retenção 139 147
P.S. c/retenção 162 183
% prenhez s/retenção
45% 40%
% prenhez c/retenção
15% 26%
Impacto retenção de placenta
Alterações inflamatorias - infecciosas
Involução uterina:
15 dias após o parto: útero maior do que o cervix
Fluidos uterinos pós-parto: secreção loquial
Eliminado durante os primeiros 15d após o parto
48 horas após o parto: lóquio com aspecto serosanguinolento
Ausência de odor: indica progresso normal de involução uterina
Cistos Foliculares
Incidência: 6 – 19%
Definição: Estruturas ovarianas com mais de 25 mm de diâmetro que
persistem nos ovários durante pelo menos 10 dias na ausência de corpo lúteo
progesterona no sangue
Sinais característicos Ausência de estro
Ninfomania/fenótipo masculino
Perda embrionaria precoce
Vasconcelos et al. (1997)
Perda embrionária total: 25%
17% entre 28 e 40 dias
6,3% entre 41 e 60 dias
70
75
80
85
90
95
100
Day of Gestation
% o
f C
ow
s P
reg
na
nt (10.9%)
(6.3%)
(1.9%)
(1.7%)
(5.5%)
n = 512 inseminações; 480 partos
Perda total (d28 ate o parto) = 24.7%
28 56 70 98 282 42
Vasconcelos et al., 1997
Dias 28 - 56:
13.5% (12/89) Fricke et al., 1998
Aborto
Definição: expulsão do concepto antes do termino do período normal de gestação, quando ele ainda é incapaz de se manter vivo
90% dos casos de aborto são de origem infecciosa
Fatores tóxicos, endócrinos, físicos e nutricionais
Bactérias: Staphylococcus sp., Streptococcus sp., Escherichia coli., Brucella sp., Leptospira sp., Salmonela sp., etc.
Vírus: HPV I, DVB
Protozoários: Tritichomonas sp., Neospora caninum
Fungos: Aspergillus sp., micotoxinas
Roteiro
Introdução
Patologias Reprodutivas
O que podemos fazer para melhorar a eficiência reprodutiva
Ultra-sonografia como ferramenta para melhorar a eficiência reprodutiva
Índices zootécnicos relacionados a eficiência reprodutiva
Formas de avaliação:
DEL
% Vacas lactação ou % Vacas secas (em relação ao total de vacas)
I.E.P
Período de serviço
Numero de serviços por concepção
Estes índices levam em consideração só as vacas gestantes
Índices zootécnicos relacionados a eficiência reprodutiva
Equação da reprodução:
Reprodução =
Fertilidade vaca (%) x
Fertilidade touro (%) x
Eficiência na detecção de cio (%) x
Eficiência do inseminador (%)
Índices zootécnicos relacionados a eficiência reprodutiva
Item Indices
% %
Fertilidade vaca 95 70
Fertilidade touro 95 70
Eficiencia na detecção de cio
95
70
Eficiencia de inseminação
95
70
Taxa de Prenhez 81,4 24,0
Distribuição dos dias em lactação
ao primeiro serviço: Fazenda 1
Data do parto
Dia
s e
m lacta
ção d
a p
rim
eira I
A
Vacas que receberam
1° IA depois de
100 DEL ~ 40%
Vacas que receberam
1° IA antes de
100 DEL ~ 60%
100 DEL
Período de espera voluntário = 45 dias
Data do parto
100 DEL
Dia
s e
m lacta
ção d
a p
rim
eira I
A
Distribuição dos dias em lactação
ao primeiro serviço: Fazenda 3
Período de espera voluntário = 45 dias
Vacas que
receberam
protocolo
Vacas
inseminadas
depois do
cio observado
Vacas que receberam 1° IA depois de 100 DEL = 0%
Sanidade
Nutrição
Qualidade da inseminação
Qualidade do sêmen
Diminuição de morte embrionária Manejo geral
Conforto Transporte espermático no útero
3. Melhorar a taxa de concepção (?)
4. Melhorar a taxa de serviço na 2 ou mais IA
Melhorar a detecção de cio dos animais que foram inseminados Maior freqüência e tempo de observação
Rufião, Kamar, Tail Chalk, Pedômetro, etc.
Significância econômica
Detecção das vacas NÃO GESTANTES mais rápido DG semanal
DG precoce da gestação (27 – 30 d; Ultra-sonografia)
Re-sincronização
O que podemos fazer para melhorar a eficiência reprodutiva?
O que podemos fazer para melhorar a eficiência reprodutiva?
5. Analisar resultados para tomada de decisões
Taxa de serviço, taxa de concepção e taxa de prenhez – Fazenda Queima Ferro
Índices Reprodutivos (Geral)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
15/1
0 à
05/1
1
15/1
2 à
04/0
1
11/0
2 à
04/0
3
30/0
3 à
20/0
4
13/0
5 à
03/0
6
15/0
7 à
05/0
8
29/0
8 à
18/0
9
11/1
0 à
31/1
0
21/1
1 à
13/1
2
03/0
1 à
24/0
1
14/0
2 À
07/0
3
28/0
3 à
17/0
4
07/0
5 à
28/0
5
17/0
6 à
07/0
7
28/0
7 à
17/0
8
06/0
9 à
27/0
9
17/1
0 à
06/1
1
27/1
1 à
17/1
2
06/0
1 à
26/0
1
15/0
2 à
07/0
3
27/0
3 à
16/0
4
06/0
5 à
22/0
5
11/0
6 à
01/0
7
21/0
7 à
10/0
8
% Tx Serviço
Tx Concepção
Tx Prenhez
Meta Prenhez
2005 2006 2007 Últimos 100 d
TS 46% 48% 48% 61%
TP 20% 21% 23% 33%
IEP (projetado) 12,8 12,7 13,2 11,8
O que podemos fazer para melhorar
a eficiência reprodutiva?
Tranferência de Embriões (TE)
Transferência de Embriões em Tempo Fixo (TETF)
Inseminação Artificial (IA) + Transferência de Embriões (TE)
Roteiro
Introdução
Patologias Reprodutivas
O que podemos fazer para melhorar a eficiência reprodutiva
Ultra-sonografia como ferramenta para melhorar a eficiência reprodutiva
Aplicações práticas
A ultra-sonografia tem sido utilizada nas pesquisas e em procedimentos reprodutivos especializados Acompanhamento de dinâmica folicular
Punção folicular
Tecnologia acessória para transferência de embriões
A ultra-sonografia seria muito útil nas rotinas reprodutivas Diagnostico de falha de ovulação
Diagnostico precoce da gestação
Identificação de gêmeos
Sexagem fetal
Perda embrionária precoce
Infecções sub-clinicas (pós-parto)
Diagnostico precoce de gestação (27 – 30 dias)
Ovario: Presença de CL Corno uterino: Fluido
Corno uterino: vesícula embrionaria
Frequência de diagnostico de gestação
Mensal 28 a 62 dias
Bi-mensal 28 a 44 dias
Semanal 28 a 35 dias
Média dias ao Dx
45
31
38
Se o tempo para a 1 IA é controlado em todas as vacas,
ocorrerá uma redução de 14 dias no período de serviço
(toque mensal vs toque semanal)
US + Toque
Frequência de diagnóstico de gestação
Mensal 35 a 62 dias
Bi-mensal 35 a 50 dias
Semanal 35 a 42 dias
Média dias ao Dx
52
38
45
Se o tempo para a 1 IA é controlado em todas as vacas,
ocorrerá uma redução de 14 dias no período de serviço
(toque mensal vs toque semanal)
Toque
Identificação de gestações gemelares
Exame feito aos 40-100 dias
Facilita o manejo pré-parto
Importante para venda de receptoras de embrião
Termino da gestação (??)
Sexagem fetal (55 – 70 dias)
Identificação do tubérculo genital
Perto do umbigo: macho
Perto da cauda: fêmea
> 95% de acurácia
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