gestão de bases de dados. conceitos básicos necessidade das bases de dados permitem guardar dados...
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8º CEF INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS
Gestão de Bases de Dados
Conceitos Básicos Necessidade das bases de dados
Permitem guardar dados dos mais variados tipos;
Permitem um rápido e fácil acesso aos dados;
Aceleram os processos de manuseamento da informação, como por exemplo,
consultas ou alterações de dados;
Economizam toneladas de papel.
Conceitos Básicos Tabelas, Registos e Campos
Um objecto fundamental de uma base de dados é uma tabela.
Uma tabela encontra-se estruturada em linhas e colunas.
As linhas são designadas por registos e as colunas por campos.
Cada um dos registos (linhas) contém apenas os dados de um
elemento, organizados em campos (colunas).
Conceitos Básicos Tabelas, Registos e Campos
Uma estrutura deste género facilita eventuais alterações aos
dados de uma lista de contactos, já que, para cada pessoa, todos os
dados estão inseridos na mesma linha.
Conceitos Básicos Tabelas, Registos e Campos
Todas as operações de manutenção dos dados de uma tabela
são realizadas individualmente para cada um dos registos. Isto é, se
for necessário alterar algum dado num determinado contacto
(pessoa), acedemos directamente ao registo em causa e efectuamos
essa alteração no respectivo campo.
Conceitos Básicos Ficheiros de bases de dados
Único ficheiro vs Colecção de ficheiros
Único ficheiro físico - base de dados em Access;
Colecção de ficheiros físicos geridos por um SGBD - outras
aplicações de base de dados.
Em ambos os casos, os objectos são todos tratados da mesma
forma.
Dados•São elementos simples sem significado, por si só não
representam nada a não ser a si próprios, sem valor.
•Podem ser vistos como a matéria-prima necessária para um determinado processamento.
Informação•Conjunto de dados processados, transformados, estruturados e
ligados entre si, de modo a obter um determinado significado, valor ou sentido.
•Os dados não têm qualquer valor e só se transformam em informação quando relacionados.
Conceitos Básicos Dados e Informação
Conceitos Básicos Dados e Informação
Exemplo:
“O João comprou 2 canetas” é informação.
Os dados que permitiram criar essa informação são:
“João”, “comprou”, “2” e “canetas”.
Uma informação actual e correcta só é possível se os seus dados estiverem actualizados e forem precisos.
Mas, para que isto possa acontecer, existem algumas condições que os dados devem garantir:
• actualidade,
• correcção,
• relevância,
• disponibilidade,
• legibilidade.
Conceitos Básicos Dados e Informação
Software que disponibiliza todos os serviços básicos, como a
criação, o acesso e a manutenção da informação numa base de
dados.
As bases de dados são um conjunto de dados estruturados e
manipulados através de um SGBD.
Sistema de Gestão de Bases de Dados (SGBD)
Conceitos Básicos
Um SGBD tem capacidade de processar grandes quantidades de
informação, tais como:
Sistemas de armazenamento de operações bancárias;
Sistemas de reservas de companhias de aviação;
Base de dados empresariais com vários tipos de informação
(ex.: vendas, funcionários, clientes, fornecedores,
facturação);
Sistemas de companhias de seguros.
Conceitos Básicos Sistema de Gestão de Bases de Dados (SGBD)
Independência dos dados;
Redundância controlada;
Integridade dos dados;
Acesso simultâneo aos
dados;
Conceitos Básicos Características de um SGBD
Abstracção dos dados (…);
Facilidade de obtenção de
informação actualizada;
Diferentes vistas da base de
dados.
Um SGBD permite que cada utilizador tenha uma vista
diferente (abstracta) do conteúdo da base de dados;
Cada utilizador necessita de ter acesso a diferentes perspectivas
da base de dados (exemplo: Director Comercial, Dep. Compras);
Conceitos Básicos Camadas de Abstracção
Sistema de armazenamento de dados relacionados entre si, de
uma forma permanente, num sistema informático, com
redundância controlada, acessíveis a um grupo de utilizadores e
estruturado sob a forma de ficheiros de dados ou tabelas.
Uma base de dados é planeada, construída e actualizada com
dados que representam aspectos do mundo real.
Conceitos Básicos Definição de Base de Dados
Exercício 1:
Fazer um esboço de uma tabela que permita armazenar informação relacionada com os cd’s que tens em casa.
Fazer um esboço de uma tabela que permita armazenar informação relacionada com os alunos da escola.
Exercício 2:
Conceitos Básicos Ciclo de vida de uma Base de Dados
Apenas podemos passar para a fase seguinte depois da anterior estar concluída.
Por vezes, surge a necessidade de retroceder à fase anterior, para realizar determinados ajustes.
1. Planeamento: levantamento das necessidades, organizar e
planear.
2. Recolha de requisitos: elaboração de um documento com os
objectivos que o projecto visa atingir.
3. Desenho conceptual: desenho de todos os modos de vista
externos da aplicação e da base de dados. O aspecto dos
formulários, relatórios, ecrãs de entrada de dados, etc.
4. Desenho lógico: a partir do desenho conceptual cria-se o
desenho lógico da aplicação e da base de dados.
Conceitos Básicos Ciclo de vida de uma Base de Dados
5. Desenho físico: durante a fase de desenho físico, o desenho
lógico é mapeado ou convertido para os sistemas de software que
serão usados na implementação da aplicação e da base de dados.
6. Construção: toda a aplicação e base de dados é montada e
testada.
7. Implementação: instalação e colocação em funcionamento da
nova aplicação e base de dados.
8. Manutenção: resolver quaisquer situações de anomalias ou erros,
normalmente designados “bugs”, quer ao nível da aplicação, quer ao
nível da base de dados.
Conceitos Básicos Ciclo de Vida de uma Base de Dados
Conjunto de conceitos que podem ser
utilizados para descrever e representar a
estrutura lógica e física da base de dados.
Estes modelos encontram-se divididos em
dois grupos:
Conceitos Básicos Modelos de Base de Dados
É apenas um modelo lógico, o que traduz a
abstracção da realidade;
Fornece uma visão aproximada de como os
utilizadores realmente visualizam os dados;
Converte-se posteriormente num dos modelos de
implementação de base de dados existentes.
Modelo conceptual de dados
Conceitos Básicos Modelos de Base de Dados
Modelos de implementação
Permitem descrever a forma como os dados
estão representados num SGBD;
O Modelo Relacional, desenvolvido em 1970, é o
mais popular e será estudado mais em pormenor.
Conceitos Básicos Modelos de Base de Dados
O Modelo Relacional de base de dados é actualmente o
modelo de implementação mais utilizado, devido à sua
simplicidade e grande capacidade de resposta às necessidades
dos utilizadores;
Este modelo é constituído somente por relações, onde cada
relação é uma tabela.
Uma base de dados relacional é o conjunto das relações
associadas, apropriadamente estruturadas, ou seja, um conjunto
de relações normalizadas.
Conceitos Básicos Modelo Relacional
Conceitos Básicos Modelo Relacional
Quando uma relação é pensada como uma tabela de
valores, cada linha nesta tabela representa uma colecção
de dados relacionados;
Estes valores podem ser interpretados como factos
descrevendo uma instância de uma entidade ou de um
relacionamento.
Modelo Relacional Relação, Tuplo e Atributo
Uma Relação é representada por uma tabela organizada em linhas e colunas, respectivamente Tuplos e Atributos.
Um Atributo é uma coluna à qual atribuímos um nome que traduz o tipo de dados a armazenar e um Tuplo é uma linha de uma relação.
A ordem dos tuplos ou dos atributos é irrelevante pois, continuam a ter a mesma relação e o mesmo significado.
Modelo Relacional Domínio de um Atributo
Os atributos traduzem o tipo de dados a armazenar. A cada atributo está associado um domínio ou gama de valores possíveis que este pode ter. Isto é, o domínio de um atributo é o conjunto de valores permitidos para esse atributo. Por exemplo, um atributo “notas”: as notas dos alunos podem ir de 0 (zero) a 20 (vinte) valores; então, o domínio do atributo será todos os valores compreendidos entre estes dois números.
O domínio define o significado e a fonte dos valores para cada um dos atributos. Este deve ser constituído por valores atómicos, isto é, os valores que ele vai poder assumir são indivisíveis.
Modelo Relacional Grau e cardinalidade de uma relação
O grau de uma relação é o número de atributos (ou campos) dessa relação. A cardinalidade da relação é o seu número de tuplos (ou registos).
Enquanto que o grau de uma relação tem, normalmente, um valor fixo, a cardinalidade de uma relação muda à medida que novos tuplos são adicionados ou removidos.
Modelo Relacional Nome de uma relação
Existem algumas convenções para a utilização dos
nomes, quer para as relações (tabelas), quer para os
atributos que a constituem.
Uma convenção não tem sentido obrigatório, no entanto,
deve ser respeitada, para evitar incompatibilidades ou erros.
Modelo Relacional Nome de uma relação
Os nomes das tabelas deverão ter por base as entidades que representam.
O nome da cada tabela deve ser único, ou seja, não deve haver duplicação de nomes de tabelas dentro da mesma base de dados.
Existem diferentes convenções quanto à singularidade ou pluralidade dos nomes das tabelas. Não é importante a convenção adoptada mas sim manter a coerência do método adoptado em todas as tabelas, isto é, se se optar por um nome no singular dever-se-á utilizar nomes no singular em todas as tabelas e vice-versa.
Modelo Relacional Nome de uma relação
Não incluir palavras como “tabela” ou “ficheiro” nos nomes das tabelas.
Alguns SGBD podem ser sensíveis ao facto do nome da tabela estar escrito em maiúsculas e/ou minúsculas. Nestes casos, para evitar erros de escrita, devemos optar por escrever o nome da tabela todo em maiúsculas ou todo em minúsculas. Por convenção, para os nomes, devemos utilizar o underscore ( _ ) para separar palavras.
Usar abreviaturas quando necessário, por exemplo, para diminuir os nomes que atinjam o número máximo de caracteres permitidos pelo SGBD.
Modelo Relacional Nome de um atributo
Os nomes dos campos devem basear-se no nome do atributo definido no desenho lógico.
Os nomes dos campos devem ser únicos dentro da tabela.
Alguns SGBD podem ser sensíveis ao facto do nome do campo estar escrito em maiúsculas e/ou minúsculas.
Por convenção, para os nomes dos campos devemos utilizar unicamente letras maiúsculas e o underscore ( _ ) para separar palavras.
Modelo Relacional Atributos chave
O conceito de chave é muito importante no modelo
relacional. Para cada relação deve existir uma chave, que
vai ser constituída por um ou mais atributos, que identifica
cada tuplo de um modo único, pois esta chave vai permitir
estabelecer o relacionamento com outras relações.
Não podem existir dois tuplos com os mesmos dados
para o mesmo atributo ou conjunto de atributos.
Modelo Relacional Atributos chave
Quando uma chave é composta apenas por um
atributo, podemos dizer que se trata de uma chave
simples. Uma chave constituída por mais do que um
atributo é denominada chave composta.
Para se perceber melhor o que são as chaves e como
funcionam no modelo relacional, existem alguns conceitos
que são necessários compreender, como é o caso de
chave candidata, chave primária e chave estrangeira.
Atributos chave Chave candidata
Chaves candidatas são todos os conjuntos de um ou mais
atributos possíveis para identificar cada tuplo de um modo
único. No entanto, para proceder a esta selecção de chaves
candidatas, é necessário conhecer bem a realidade de cada um
dos atributos da relação e qual o seu domínio.
Por exemplo, para a tabela Cliente, como chaves candidatas podemos ter os atributos cod_cliente e nr_contribuinte.
Atributos chave Chave primária
De entre todas as chaves candidatas apenas uma será
escolhida para identificar cada tuplo de forma única. A chave
seleccionada de entre as chaves candidatas é designada chave
primária da relação.
Em todas as tabelas deve existir sempre uma chave primária
e os atributos que a constituem não podem conter valores nulos
Por exemplo, para a tabela Cliente, como chave primária seleccionaríamos o atributo “cod_cliente”.
Atributos chave Chave estrangeira
Uma chave estrangeira é um conjunto de um ou mais atributos que são a chave primária numa outra relação. Isto é, quando um atributo surge em mais do que uma relação, estamos perante um relacionamento de tuplos.
Por exemplo, para a tabela Venda, a sua chave primária é o conjunto de dois atributos, cod_cliente e cod_artigo.
No entanto, os elementos que constituem a chave primária da tabela Venda, ambos, isoladamente, são chaves estrangeiras. Isto é, ambos existem como chaves primárias em outras tabelas.
SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS Microsoft Access
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