gestão de equipes
Post on 01-Feb-2016
3 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
GESTÃO DE
EQUIPES
1
ESSE CURSO FOI CRIADO E É
PROMOVIDO PELA INSTITUIÇÃO
2Todos os Direitos Reservados ®
3
Bem Vindo ao Curso!
1. Relações Interpessoais nas Empresas
4
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
A importância dada aos relacionamentos interpessoais parte
do pressuposto de que os interesses das organizações são as
necessidades e objetivos dos indivíduos de forma coletiva.
Suas necessidades se originam no ser complexo que somos e
que, necessariamente, passam pela emocionalidade das
relações sociais e suas trocas intersubjetivas.
5
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Em síntese, seria afirmar que as organizações
buscam alinhar os objetivos individuais aos
coletivos de forma que possam
conjuntamente possibilitar a concretização
dos interesses organizacionais.
6
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Atualmente, muito tem se falado
da importância das relações
interpessoais dentro das
organizações e de se humanizar
o ambiente de trabalho, mas
afinal o que é isso?
7
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Humanizar significa respeitar o trabalhador enquanto pessoa,
enquanto ser humano. Significa valorizá-lo em razão da
dignidade que lhe é intrínseca. A prática da humanização deve
ser muito bem observada pelos gestores. O comportamento
ético deve ser o princípio de vida da organização, uma vez que
ser ético é preocupar-se com a felicidade pessoal e coletiva.
8
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Nesse espaço humanizado, algo precisa ser feito, trabalhado,
melhorado. A intolerância, o desrespeito, o pouco caso nas
relações interpessoais não deve ser permitido. Afinal, a
humanidade em geral deve caminhar para o aperfeiçoamento
e não para o caos. Nesse sentido, não é admissível se chegar a
um local, uma empresa, uma indústria, uma repartição
pública, e encontrar alguém de cara feia, de má vontade, que
não responde a um simples e cordial bom-dia.
9
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
E qual solução se tem para este quadro?
Devemos analisar alguns aspectos do ser humano, como por
exemplo, a personalidade dos indivíduos; as habilidades
sociais e técnicas; as atitudes; os processos de comunicação,
percepção, feedback, motivação, entre outros.
10
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Por estes motivos, se faz urgente o
conhecimento de estilos administrativos
voltados para o trabalho em equipe e o
desenvolvimento das potencialidades
humanas, acabando, de vez, com este
tipo de cenário.
11
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Assim, os líderes ou gestores precisam conhecer
aqueles que os cercam e desenvolver a coragem de
intervir com sinceridade, firmeza, clareza,
determinação, no sentido de coibir abusos, incentivar
boas condutas, que cada pessoa faça a aquilo que lhe
compete, da melhor forma possível.
12
2. Desenvolvimento de Equipes
_Construindo Equipes
_Condições Favoráveis para o Desenvolvimento
_A Diferença entre Grupo e Equipe
_Transformando Grupos em Equipes
13
DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
Gerenciar projetos é uma tarefa de equilíbrio entre
elementos que muitas vezes se contrapõem: elaborar um
plano abrangente e detalhado e ao mesmo tempo ter
flexibilidade para lidar com situações inesperadas; ter uma
visão geral do projeto e ao mesmo tempo resolver detalhes;
ter energia para motivar uma equipe e coragem para
enfrentar conflitos quando menos se espera.
14
DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
Uma das primeiras tarefas de um Gerente de Projetos é,
tipicamente, ajudar a selecionar pessoas para formar a equipe
do projeto, conhecer o cliente e todos os demais envolvidos.
Clientes TerceirosEnvolvidos
15
DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
No que se refere à seleção da equipe de projeto,
a qualidade é sempre um fator crítico de sucesso
de um projeto. Sendo a equipe um conjunto de
indivíduos singulares, o desafio é fazer a
diversidade produzir resultados, por meio da
combinação correta do jeito de cada um.
16
DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
Hoje a competência mais destacada nos profissionais de grande
performance é a habilidade de se relacionar com seus colegas,
sejam eles seus pares, chefes ou colaboradores.
17
DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
Cabe a um bom Gerente de Projetos obter das pessoas o
que cada uma delas têm de melhor e ainda assim fazê-las se
sentirem felizes e recompensadas. Para esta tarefa não
basta um bom plano de carreira, nem um eficiente sistema
de reconhecimento e recompensa.
É preciso que o processo seja conduzido por um Gerente
de Projetos com boa competência interpessoal.
18
DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
Não é coincidência que as empresas que têm melhor
rentabilidade apresentam também a melhor ambiência.
Num lugar onde as pessoas se dão bem, a chance do
projeto ser um sucesso aumenta ainda mais.
=
19
CONSTRUINDO EQUIPES
Um dos passos mais importantes de um projeto
é escolher com cuidado a equipe.
Esta não é uma tarefa fácil, pois exige muita objetividade e
deve-se ter em mente o objetivo do projeto e não a simpatia por
determinadas pessoas. Antes de escolher o time, deve-se pensar
que tipo de especialistas precisasse exatamente.
20
CONSTRUINDO EQUIPES
A construção de equipe significa mais do que apenas
escolher uma equipe, é também saber cultivá-la e
educá-la, especialmente quando se é o gerente do
projeto e a pessoa responsável pelo sucesso do projeto.
21
CONSTRUINDO EQUIPES
As 4 qualidades necessárias para a elaboração
de um projeto de Equipes são:
• PACIÊNCIA;
• PARTICIPAÇÃO;
• ABERTURA A SUGESTÕES E INDICAÇÕES;
• PRAZER E FACILIDADE PARA TRABALHAR EM EQUIPE.
22
CONSTRUINDO EQUIPES
MOTIVAÇÃO
A motivação pode ser definida como o conjunto de
fatores que determina a conduta de um indivíduo.
A importância da motivação do profissional é muito
mais do que simplesmente buscar o bem-estar ou a paz
do funcionário, é também buscar objetivos
predeterminados comercialmente através dos
resultados obtidos pelo funcionário e sua motivação.
23
CONSTRUINDO EQUIPES
MOTIVAÇÃO
Quando se fala em “fazer acontecer” há um aspecto vital:
A Vontade. Para realizar qualquer trabalho, simples ou
complexo, rápido ou longo, individual com ou esforços
múltiplos, a vontade tem de estar presente.
A vontade pode ser traduzida por motivação, ou seja,
um motivo que gera uma determinada ação.
24
CONSTRUINDO EQUIPES
MOTIVAÇÃO
A palavra motivação vem do Latim motivus, relativo a
movimento, coisa móvel. Vemos que a palavra
motivação, dada à origem, significa movimento. Quem
motiva uma pessoa, isto é, quem lhe causa motivação,
provoca nela um novo ânimo, e ela começa a agir em
busca de novos horizontes, de novas conquistas.
Abraham Maslow foi um psicólogo
americano, conhecido pela proposta
hierarquia de necessidades de Maslow. O
comportamento motivacional, segundo ele, é
explicado pelas necessidades humanas.
Como motivação, entende-se o resultado dos
estímulos que impulsionam os indivíduos,
levando-os a agir com algum propósito.
25
A TEORIA DE MASLOW
Segundo Maslow, sempre se faz necessário que algum estímulo
seja implantado para haver uma ação, podendo ser decorrente
de estímulo externo ou proveniente do próprio organismo.
Por um bom motivo, qualquer pessoa saudável se sente
estimulada a agir com determinação cheia de entusiasmo.
26
A TEORIA DE MASLOW
Esta teoria nos dá ideia de um ciclo motivacional.
Para Maslow, as necessidades humanas estão
organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de
importância e de influência, representadas numa
pirâmide, tendo na base as necessidades mais baixas
(necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades
mais elevadas (as necessidades de auto-realização).
27
A TEORIA DE MASLOW
28
PIRÂMIDE DE MASLOW:
Para Maslow, as necessidades fisiológicas constituem a
sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie.
Exemplos: Alimentação, sono, respiração,
reprodução, abrigo, vestuário etc.
29
(1) NECESSIDADES
FISIOLÓGICAS
Constituem pela busca de proteção contra as ameaças em geral.
Referem-se à estabilidade ou manutenção do que se tem.
Exemplos: Uma casa para morar, segurança física, segurança
financeira, saúde e bem-estar etc.
30
(2) NECESSIDADES
DE SEGURANÇA
Incluem a necessidade de associação, de participação, de
aceitação por parte dos companheiros, de troca de
amizade, de afeito e amor. Referem-se às necessidades do
indivíduo em termos sociais.
Exemplos: Aceitação, amizade, sentimento de pertencer,
intimidade, convivência social, família, organizações (clubes,
torcidas, entidades de classe, etc.). 31
(3) NECESSIDADES
SOCIAIS
Após conseguir suprir as demais necessidades, o ser humano
passa a perseguir a necessidade de estima. A estima é um desejo
humano de ser aceito e valorizado por si e pelos outros.
Exemplos: A autoconfiança, a necessidade de aprovação de
respeito dos demais, status, prestígio e consideração, confiança
perante o mundo, independência e autonomia.
32
(4) NECESSIDADES
DE ESTIMA
33
(5) NECESSIDADE DE
AUTO REALIZAÇÃO
A realização pessoal é a necessidade mais elevada da pirâmide.
Para se ter esta motivação, é necessário que as outras tenham
sido satisfatórias, assim, podendo a pessoa realizar o seu
potencial máximo. Este pode ser considerado a motivação
maior e a única verdadeiramente satisfatória para a natureza
humana. É uma necessidade única, pessoal e subjetiva. Para
entendê-la, pergunte a si mesmo qual o seu maior sonho? Tente
imaginar como você se sentiria ao realizá-lo para entender.
34
(5) NECESSIDADE DE
AUTO REALIZAÇÃO
35
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA O
DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
O que define e condiciona o nosso comportamento?
Ou seja, porque fazemos o que fazemos?
Todos nós temos pontos de vista. Estes pontos de vista
constituem a base de nossas atitudes, que, por esta razão,
estarão sempre coerentes, uma vez que dependem da
maneira como decodificamos a situação a nossa frente.
36
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA O
DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
O nosso comportamento é determinado pela nossa
percepção das situações. Entretanto, nossa percepção não é
exata e tão clara. Ela está condicionada á inúmeros fatores:
• VALORES
• MODELOS MENTAIS
• NECESSIDADES
37
VALORES
Os valores representam o que acreditamos ser correto
nas relações com as outras pessoas, o intermédio entre
nós, com a nossa individualidade, e o mundo social onde
estamos inseridos. O sucesso dos programas de mudança
e transformação nas organizações depende fortemente
da aderência desses programas aos valores intrínsecos
para evitar a enfermidade e atingir a mais plena
humanidade ou crescimento humano do grupo.
38
MODELOS MENTAIS
Representam imagens, figuras e histórias que
carregamos profundamente enraizadas em nossas
mentes a respeito de nós mesmos das outras pessoas,
das empresas e de cada aspecto do mundo.
39
NECESSIDADES
Por último, temos a dimensão das necessidades,
entendida como aquilo que nos "move"
prioritariamente, que nos induz. Trata-se das
classificações hierárquicas - desde as necessidades
fisiológicas até as de auto-realização – de Abraham
Maslow que vimos anteriormente.
40
A DIFERENÇA ENTRE
GRUPO E EQUIPE
Um grupo pode ser definido como um conjunto de duas
ou mais pessoas que trabalham juntas para alcançar um
ou mais objetivos comuns. Já uma equipe é muito mais
do que um simples conjunto de pessoas, uma vez que
seus membros consideram-se mutuamente
dependentes para alcançar seus objetivos.
41
A DIFERENÇA ENTRE
GRUPO E EQUIPE
Ninguém de dentro do grupo sabe direito o que o outro
pensa porque as pessoas ou não se comunicam ou
falam de forma política sem dizer o que realmente
pensam, pois além do mais, estão ali para chegar nos
objetivos trilhados, nada mais.
42
A DIFERENÇA ENTRE
GRUPO E EQUIPE
Muitas vezes, indivíduos do grupo trabalham de forma
individual: ninguém toma a iniciativa de ajudar o outro
pelo fato de já possuírem um papel já estipulado dentro
do grupo. Existem muitas divergências relacionadas a
problemas do trabalho e também diferenças de valores
pessoais. Trata-se do famoso “cada um por si”.
43
A DIFERENÇA ENTRE
GRUPO E EQUIPE
"TODA EQUIPE É UM GRUPO,
MAS NEM TODO GRUPO É UMA EQUIPE".
44
A DIFERENÇA ENTRE
GRUPO E EQUIPE
Na equipe as coisas são um tanto diferentes.
Além de ter os seus membros voltados para os mesmos
objetivos com papéis e funções bem definidas, possui
uma série de fatores positivos que a distinguem do grupo
e garantem a obtenção de excelentes resultados com
muita sinergia e criatividade.
45
EQUIPE
46
A DIFERENÇA ENTRE
GRUPO E EQUIPE
Na equipe existe uma transparência muito grande
entre todos os membros. Cada um sabe o que o
outro pensa e sente sobre os assuntos do trabalho,
mas tudo de forma muito construtiva. Além disso, o
nível de mútua colaboração tem de ser ótimo, pois
trabalham realmente em um time.
47
TRANSFORMANDO
GRUPOS EM EQUIPES
A transformação de um grupo em equipe é um
grande desafio. Este processo exige um
planejamento bastante amplo para o Programa de
Desenvolvimento de Equipes por parte do Gestor.
48
TRANSFORMANDO
GRUPOS EM EQUIPES
Para efetivar esta transformação, a equipe deve conhecer
sua missão, objetivos e responsabilidades, logo, um grupo
se transforma em Equipe quando:
• Compreende seus objetivos e está engajado em
alcançá-los de forma compartilhada;
49
TRANSFORMANDO
GRUPOS EM EQUIPES
• A comunicação entre os membros do grupo é
verdadeira e as opiniões diferentes são aceitas;
• A confiança é grande para assumir riscos;
• As habilidades do grupo são complementares,
possibilitando alcançar melhores resultados;
50
TRANSFORMANDO
GRUPOS EM EQUIPES
• Investe constantemente em seu próprio crescimento e;
• Passa a prestar atenção em sua própria forma de
operar e procura resolver os problemas que afetam o seu
funcionamento.
51
TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES
VANTAGENS DE SE
FORMAR UMA EQUIPE
Algumas empresas ainda não utilizam as equipes, mas as
vantagens são visivelmente maiores. Por exemplo,
verdadeiras equipes dividem as obrigações, as metas e
também os resultados. Isto traz para a empresa um
sentimento de integração, menos competitividade
interna e logicamente maior competitividade externa.
52
TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES
VANTAGENS DE SE
FORMAR UMA EQUIPE
A) Algumas características de Equipes Refinadas:
- São sempre frutos de "Gestos de Esforços";
- Tomam decisões não-naturais nas mais variadas situações;
- Possuem regras de funcionamento e de organização e estão
dispostos a reformulá-las constantemente, a fim de aprimorar
o seu próprio funcionamento.
53
TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES
VANTAGENS DE SE
FORMAR UMA EQUIPE
B) Por que trabalhar em equipe?
- Porque é um valor cultural;
- É uma decisão estratégica para o alcance de resultados;
- É um diferencial competitivo em relação à concorrência;
- Porque é bom, prático e prazeroso.
54
TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES
VANTAGENS DE SE
FORMAR UMA EQUIPE
C) Principais Cuidados do Trabalho em Equipe:
- COMPROMISSO: comprometido com os objetivos da equipe;
- CONFIANÇA: honram seus compromissos, apoio mútuo;
- PROPÓSITO: conhecimento pleno de seus papéis;
- COMUNICAÇÃO: principal ferramenta da equipe;
- ENVOLVIMENTO: disciplina em relação à contribuição.
55
3. O Ciclo de Vida das Equipes
56
O CICLO DE VIDA DAS EQUIPES
Todas as equipes passam por um processo evolutivo próprio,
sendo que apenas algumas completam todo o ciclo.
O Ciclo evolutivo é dividido em três fases:
1) ANOMIA
2) HETERONOMIA
3) AUTONOMIA
57
O CICLO DE VIDA DAS EQUIPES
ANOMIA
Todo grupo que inicia um trabalho em conjunto passa pela
fase da anomia mesmo que por um período curto. Esse grupo
tem como característica a falta de definições de papéis, de
objetivos, desconhece os membros e suas capacidades, não
possuem a direção que levará o trabalho e se colocam em
clima que não permite o entrosamento dos membros,
gerando papéis centralizados e relacionamentos superficiais.
58
O CICLO DE VIDA DAS EQUIPES
HETERONOMIA
Desta fase para a próxima é necessário definir um líder, que deve
seguir um perfil de trabalho que defina os objetivos, horários, os
papéis de cada membro, metodologia do trabalho, seja este
membro do grupo ou não. Nesta etapa os membros podem aceitar
ou não as regras sugeridas e neste momento podem ocorrer baixa
de receptividade até a aceitação submissa que, dificilmente,
acarretará na disputa do poder e as famosas "panelinhas".
59
O CICLO DE VIDA DAS EQUIPES
AUTONOMIA
Nesta última fase há uma relação madura entre os membros
que contribuem para o alcance dos objetivos da equipe
baseados nas capacidades de cada membro e o poder torna-
se rotativo. Dada às grandes diretrizes, a equipe define de
comum acordo, metas e papéis e o reconhecimento constante
leva à comemoração das conquistas, gerando um clima de
satisfação e comprometimento.
60
O CICLO DE VIDA DAS EQUIPES
AUTONOMIA
Ainda no ciclo de autonomia, se algum membro é
desligado da empresa, por exemplo, o trabalho segue em
virtude dos demais absorverem as responsabilidades do
membro desligado por estarem entrosados em função do
rodízio de funções, o que dá a equipe maior flexibilidade,
produtividade e os tornando multifuncionais.
61
2. Principais Problemas Encontrados nas Equipes
_Administrando Conflitos
_Táticas para a Resolução
de Conflitos
62
PRINCIPAIS PROBLEMAS
ENCONTRADOS NAS EQUIPES
Todo Gestor já enfrentou algum tipo de problema com sua
equipe, seja falta de comprometimento, responsabilidade,
atenção, etc. Esses fatores prejudicam o andamento do
trabalho e o alcance dos resultados.
63
PRINCIPAIS PROBLEMAS
ENCONTRADOS NAS EQUIPES
Cada vez mais o mercado de trabalho exige dos
profissionais excelência em comunicação e facilidade
para trabalhar em equipe. Ocorre que, em boa parte dos
casos, o sucesso no desempenho dessas tarefas esbarra
na falta de bom-senso e de limites entre o que pode ou
não ser feito e dito para os colegas da empresa.
64
PRINCIPAIS PROBLEMAS
ENCONTRADOS NAS EQUIPES
Cada vez mais o mercado de trabalho exige dos profissionais
excelências em comunicação e facilidade para trabalhar em
equipe. Ocorre que em boa parte dos casos o sucesso no
desempenho dessas tarefas esbarra na falta de bom-senso e de
limites entre o que pode ou não ser feito e dito para os colegas
da empresa. Vejamos a seguir algumas atitudes que prejudicam
o relacionamento diário entre uma equipe.
65
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS NAS EQUIPES
REJEITAR O TRABALHO EM EQUIPE
Hoje, independentemente do cargo, é preciso saber trabalhar
em equipe, já que bons resultados dificilmente nascem de
ações individuais. No ambiente corporativo, uns dependem
dos outros. Se o funcionário não estiver disposto a colaborar
com os colegas, certamente será um elo quebrado. Com isso,
a equipe não chegará ao resultado desejado.
66
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS NAS EQUIPES
SER ANTIPÁTICO
A empatia é muito útil no ambiente de trabalho. O membro
da equipe deve ser leal, cortês, amigo e humilde. Falar bom
dia e cumprimentar os outros são atitudes que demonstram
educação e respeito pelos demais. O fato de o trabalho
exigir concentração do colaborador não significa que ele
não possa ser cordial e abrir um espaço na agenda para
ajudar os companheiros de equipe.
67
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS NAS EQUIPES
DEIXAR DE CULTIVAR RELACIONAMENTOS
Os melhores empregos não estão nos jornais e nem nos
classificados. A partir do seu relacionamento interpessoal
no trabalho é que conseguirá construir uma rede de
contatos (networking) que servirá, no futuro, para
encaminhá-lo às melhores oportunidades. É importante
mostrar dinamismo, ser cooperativo no trabalho e nunca
fechar as portas pelos lugares onde passar.
68
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS NAS EQUIPES
ESTRESSE
Contribui para formar o estresse no trabalho o clima
organizacional, a função desempenhada, as relações
pessoais, o tipo de trabalho realizado, além da falta ou
excesso do mesmo. O que determina o nível de estresse
que encontramos é a forma de nos relacionarmos com o
mundo e como ele interage conosco, sendo, em alguns
casos, difícil manter o equilíbrio e o controle emocional.
69
ADMINISTRANDO CONFLITOS
Podemos concluir que, os conflitos são
inevitáveis dentro de um grupo, de uma
equipe, e até mesmo de uma organização.
Mas sendo inevitáveis, seriam
necessariamente ruins?
70
ADMINISTRANDO CONFLITOS
O conflito é benéfico quando aumenta a produtividade e
funciona como "mola propulsora" do crescimento das
pessoas e organizações. Entretanto, ele também pode ser
prejudicial quando fica escondido, não resolvido,
provocando consequências difíceis de serem superadas.
71
ADMINISTRANDO CONFLITOS
O senso comum afirma que o estresse é necessariamente
mau, prejudicial à saúde física e psicológica, e que deteriora
drasticamente a produtividade no trabalho e a felicidade dos
indivíduos. Mas Dependendo da forma como seja
compreendido e gerenciado, o estresse pode também ser
positivo, estimulante do crescimento e do progresso das
pessoas, das equipes e das organizações.
72
ADMINISTRANDO CONFLITOS
Os atletas profissionais, por exemplo,
das mais diferentes modalidades
esportivas, compreendem o papel
positivo que o estresse pode ter para a
melhoria de seus desempenhos, desde
que adequadamente tratado.
73
ADMINISTRANDO CONFLITOS
Eles aplicam a estratégia de treinamento e performance de
competição, alternando picos de desempenhos que levam à
fadiga física e psicológica, com a consequente perda da
qualidade competitiva, com o descanso e a recuperação
gradual, até voltarem a atingir padrões excelentes de
competição. O segredo dos atletas de competição não está
na tentativa infrutífera de fuga ao estresse, mas na forma
como o encaram, compreendem e tratam.
74
ADMINISTRANDO CONFLITOS
Comece você mesmo a se auto-perceber como um atleta
organizacional. Como um profissional de competição, você
também tem de se concentrar, despender energias e
esforços, atingir metas excelentes de desempenho e
disputar o mercado sob permanente pressão da
concorrência e dos competidores.
75
ADMINISTRANDO CONFLITOS
Mesmo que o estresse desponte entre as preocupações das
empresas, a realidade mostra que não é possível evitá-lo.
Contudo, pode ser administrado e, quando isso acontece, o
quadro pode ser revertido, ou seja, ao invés de causar
efeitos negativos, o estresse serve de mola propulsora
para a superação de obstáculos e obtenção de conquistas
significativas para as equipes.
76
TÁTICAS PARA A
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
Na busca de uma solução adequada para o conflito, é
também muito importante avaliar a sua intensidade e
consequências para a equipe e para a organização como um
todo. Vejamos a seguir algumas táticas.
77
TÁTICAS PARA A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
AMACIAMENTO
Refere-se à aceitação pessoal em busca da paz:
discordâncias são evitadas para não causar
ressentimentos, a cordialidade e concordância são
superficiais, à custa de suas próprias convicções
pessoais. “Melhor aceitar em vez de brigar por algo
que não vale tanto a pena”.
78
TÁTICAS PARA A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
NEGOCIAÇÃO GANHA-GANHA
Resolve-se através da discussão aberta das ideias, emoções,
sentimentos, buscando entender as discordâncias para
encontrar uma solução criativa e integradora que seja válida
para os dois lados. Nesta solução não há vencidos ou
vencedores, todos chegam a um bom acordo para ambos.
79
TÁTICAS PARA A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
“BARGANHA”
Este método sempre se inicia no ponto em que as partes
estão empenhadas em uma batalha "ganha/perde",
porém, com certo equilíbrio de forças. Assim, cada parte
desiste de seus objetivos, através de alguma forma de
concessão mútua que leve a um acordo, ainda que não
seja a melhor solução para ambos os lados.
80
TÁTICAS PARA A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
FUGA
Consiste em ignorar o conflito: enterrá-lo, afastá-lo ou
fugir dele. Esta abordagem passiva faz com que o conflito
permaneça latente e frequentemente, piore com o
tempo pelas mágoas e ressentimento, entretanto,
ameniza a situação em um curto prazo de tempo.
81
TÁTICAS PARA A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
USO DO PODER
Controla-se o conflito pela força. Situação polarizada de
ganha/perde, autoridade/obediência. Impor a decisão é
mais importante que encontrar uma solução válida e
mais integradora. É uma situação agressiva, onde o
direito do outro é ignorado para impor os seus próprios.
É talvez uma saída em tempos de crise, no qual decisões
devem ser tomadas de forma rápida e firme.
82
TÁTICAS PARA A
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
A geração de conflitos, quando bem administrada
pode ser considerada positiva e trazer benefícios
tanto para quem está envolvido com o fato,
quanto para o ambiente corporativo.
83
TÁTICAS PARA A
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
É preciso estimular o desenvolvimento das relações intra e
interpessoal. Uma boa base para administração de conflitos é
iniciar o diálogo com empatia, confiança, boa vontade, bom
senso, valorização e reconhecimento dos pontos de vista do
outro, respeito às diferenças e com a escuta ativa.
84
TÁTICAS PARA A
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
O reconhecimento e a valorização do outro são
fundamentais para se criar o cenário ideal da
administração do conflito. Outro aspecto extremamente
relevante na resolução criativa de um conflito é o perfil
das pessoas envolvidas e especialmente daquela que
assumirá o papel de solucionador do conflito.
85
TÁTICAS PARA A
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
• EMPATIA
• AUTO-CONTROLE
• FLEXIBILIDADE
• HABILIDADE DE NEGOCIAÇÃO
• HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO
86
4. Comunicação na Equipe
87
COMUNICAÇÃO NA EQUIPE
A comunicação é a principal ferramenta da equipe, pois
é através dela que cada membro pode expressar palavras,
gestos, suas ideias e assumir suas posições.
Ela permite a criação de redes formais e informais pelas
quais as informações e conhecimentos são passados e as
decisões são tomadas de forma mais racional.
88
COMUNICAÇÃO NA EQUIPE
"O maior segredo da vida pessoal e
profissional é saber ouvir"
A comunicação na equipe precisa ser clara e os
procedimentos de decisão bem definidos. Para isso, a
comunicação pode ser identificada através de alguns
meios. Meios que veremos a seguir.
89
COMUNICAÇÃO NA EQUIPE
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Os meios de comunicação social e ampla difusão de
informações e conhecimentos contribuem para que
tenhamos também cada vez mais consciência dos
requisitos da globalização, como conhecimento básico
em idiomas, notícias sobre a economia, política, etc.
90
COMUNICAÇÃO NA EQUIPE
MULTIPLICAÇÃO DE CONHECIMENTO
A multiplicação do conhecimento é de tal modo extensa
que intersecções são comuns em setores e processos nas
empresas. Equipes de um determinado setor, por exemplo,
aprenderão processos e tarefas com equipes de outros
setores mesmo sem que percebam isso, seja através da
comunicação verbal, escrita ou até corporal.
91
COMUNICAÇÃO NA EQUIPE
ESPECIALIZAÇÕES
DE INDIVÍDUOS
Em função dessas especializações, torna-se
indispensável que os indivíduos se articulem cada vez
mais para a constituição de equipes desenvolvidas e
atuantes. Equipes que possam se beneficiar dos pontos
de vista específicos de diferentes especialistas. Quanto
maiores pontos de vistas, maiores perspectivas.
92
Por fim, desenvolver e gerir uma equipe é possível
através de um processo de melhoria de competências,
interação dos membros da equipe, do ambiente de
trabalho e da boa comunicação.
93
O Gestor deve criar um ambiente que facilite o trabalho em
equipe, motivar a equipe continuamente fornecendo desafios
e oportunidades, oferecendo feedback e apoio conforme
necessário e reconhecendo o bom desempenho. Uma equipe
de alto desempenho pode ser alcançada usando
comunicações abertas e eficazes, desenvolvendo a confiança
entre os membros da equipe, administrando conflitos de
forma construtiva e estimulando soluções de problemas e
tomadas de decisão de forma colaborativa.
94
Enfim, os membros de uma equipe eficaz devem ter
consciência de como o trabalho de cada um contribui
para o projeto. Eles devem valorizar a experiência, as
habilidades e as contribuições uns dos outros para
alcançar o objetivo da organização.
95
Parabéns!
Você concluiu o curso
GESTÃO DE EQUIPES
top related