grÉcia e roma · enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito; arte grega liga-se à...

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GRÉCIA E ROMA

Naturalismo da figura humana e a utilização de

movimento;

Estátuas de homens e deuses em diferentes poses,

atletas em pleno movimento e mulheres com vestes

esvoaçantes;

Frontões com relevo, templos com frisos;

ARTE CLÁSSICA

Grécia: séc VI a IV a.C

Roma: séc. VIII a.C. ao séc IV d.C

Poucas pinturas em painéis

sobreviveram;

A pintura em cerâmica com a técnica "de

figuras vermelhas“ - "de figuras negras”;

Estátuas de bronze de diversos

tamanhos.

ANTIGUIDADE CLÁSSICA

• Exaltação da beleza humana,

destacando a perfeição de suas

formas;

• Racionalista - refletindo em suas

manifestações as observações

concretas dos elementos que

envolvem o homem.

LAOCOONTE E

SEUS FILHOS

Escultura grega de ( II aC ou I

dC ), realizada por Agesandro,

Polidoro y Atenodoro, de Rodes.

Uma escultura em mármore -

Museu do Vaticano, em Roma

datada de 40aC.

O sacerdote troiano que adverte

seus compatriotas de que

poderia ser um truque o Cavalo

de Troia.

À noite, os soldados gregos

saíram do bojo do cavalo e

dominaram Tróia de surpresa.

Como a deusa Atena estava do

lado dos gregos, resolveu se

vingar de Laocoonte por ter

quase atrapalhado seus planos.

Duas serpentes gigantescas saíram do mar e envolveram Laocoonte e seus filhos.

A escultura os imagina no momento mais doloroso de sua agonia.

O homem, enlaçado pelas serpentes que o envolvem, luta, contorce-se, curva-se.

Mas, os filhos, ainda fracos e inexperientes, sem envergadura para a luta, são facilmente esmagados pelo aperto.

Laocoonte consegue afastar o abraço compressor do réptil.

A criança deixa-se facilmente asfixiar no círculo cada vez mais apertado da serpente.

E o pai sente a impotência

em não poder auxiliar aos

filhos.

E o desespero pinta-se no

seu semblante de lutador.

Arte Helênica - Várias guerras culminando com a

morte de Alexandre;

Iniciando um período chamado helenístico;

Grécia antropocêntrica.(antro-= homem/centrimo =centro);

Realismo;

A ARTE DA GRÉCIA ANTIGA

ARTE HELÊNICA

Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada

ao espírito;

Arte grega liga-se à inteligência;

Pois os seus reis não eram deuses

Mas seres inteligentes e justos que se

dedicavam ao bem-estar do povo;

E mesmo seus deuses possuíam virtudes e

defeitos;

Exaltação da beleza humana,

destacando a perfeição de suas

formas;

Contemplando a natureza, o

artista se empolga pela vida e

tenta, através da arte, exprimir

suas manifestações;

Na sua constante busca da perfeição;

O artista grego cria uma arte de

elaboração intelectual em que

predominam o ritmo, o equilíbrio, a

harmonia ideal.

Eles tem como características: o

racionalismo; amor pela beleza;

interesse pelo homem - “a medida de

todas as coisas”.

Por volta do séc. X a.C. existiam pequenas

comunidades.

Comunidades muito pobres que foram se

enriquecendo e se transformando em Cidades-

Estado;

Projetos e assentamentos segundo um traçado de

ruas regulares e espaços públicos e privados bem

definidos – nítida separação de áreas habitacionais.

ARQUITETURA E URBANISMO

AS CIDADES GREGAS

Com exceção dos templos e muralhas, seu edifícios eram de construção

simples e perecível. A cidade e a ágora eram irregulares na forma. ÁGORA:

“Praça” pública que se caracterizava como um espaço construído, permanente e fixo,

que, tinha também um sentido político – era o lugar onde se deliberavam assuntos

importantes para a vida dos cidadãos e da sociedade como um todo.

A ágora aos poucos passou de praça do mercado para espaço político – onde

os gregos votavam suas leis.

Acrópole de Atenas.

Características da paisagem

Acrópole (cidade alta) local dos

templos e refúgio dos habitantes –

defesa.

Astu (cidade baixa) local do

comércio e das relações civis.

A CIDADE NA GRÉCIA

Civilização Grega: Urbanismo

A cidade de Mileto

Filósofo e arquiteto: Hipódamo

“plano hipodâmico”:

- rigor geométrico

- divisão do espaço urbano

Mileto no século V, organizada por Hipódamos

Fonte: Benévolo, 2001

Arquitetura como escultura;

Entraram em contato com as culturas egípcia cuja a

arte despertou admiração dos gregos.

Começaram a imitar os egípcios, mas passaram a

criar suas próprias arquiteturas, esculturas e

pinturas.

Na Grécia a arte não tinha função religiosa como no

Egito.

AS ORDENS DA

ARQUITETURA

CLÁSSICA

Partenonconstruido

Á deusa Atena.

Corpos das colunas

grosso e firmava-se

diretamente no

degrau mais elevado.

Capitel simples

Arquitrave lisa

Totalmente em

mármore – séc. V a.C.

A ordem

dórica traduz

a forma do

homem – o

masculino

Templos – templos construídos

em pedras;

Busca leveza de ornamentos;

O templo possui valores

escultóricos, preocupação como o

exterior;

Templo de Atena

Niké. Fins do século

V a.C. Atenas.

É de certa forma a

antítese do

Partenon.

Elegância de suas

colunas.

Ornamentação

escultórica.

A ordem

jônica

representa

a graça e o

feminino.

• Corpo fino - Apoiava sobre uma base decorada.

• Capitel ornamentado.

• Arquitrave dividida em 3 faixas horizontais.

• Sobre ela uma faixa de escultura

em relevo

Templo

De

Atena

Niké

O fato de serem politeístas e de

acreditarem na semelhança entre

deuses e homens, criou uma

expressão religiosa singular no

Mundo Grego, sendo que os

templos dos mais variados deuses

se espalharam por todas as

cidades gregas.

Templos em homenagem

aos deuses.

Representavam na arte

cenas olímpicas,

cotidianas, batalhas,

religião, mitologias.

• Entre os frontões dos templos gregos, são notáveis o do

templo de Zeus, em Olímpia, pela forma harmoniosa com que

as esculturas ocupam o espaço – colunas de ordem dórica.

FRONTÕES GREGOS

O que mais sobressai da arquitetura grega é:

a ordem (a que cada edifício pertence);

a harmonia das suas proporções: os edifícios não são

excessivamente grandes; são construídos à dimensão

humana;

o equilíbrio do conjunto apesar da natureza geométrica

da planta;

a delicadeza da decoração: presente no canelado

( caneluras ) das colunas, no adorno dos capitéis, nos

relevos dos frisos e do frontão, assim como na utilização

de cores que dão luz, brilho e alegria ao conjunto.

• As obras ganharam mais realismo;

• Sem submeter-se a regras rígidas (Egito),

a escultura evoluiu livremente.

• A escultura foi largamente desenvolvida na

período clássico tanto que posteriormente

os romanos dedicaram-se a reproduzi-las;

A ESCULTURA GREGAAPOGEU SÉC V a.C.

• Não se trata de realismo – não reproduz

totalmente a natureza mas parte dela

procurando enobrecê-la, “aperfeiçoá-la”;

• Mobilidade – suprimindo a rígida

frontalidade inicial corpo em repouso com

uma virtual mobilidade;

• Revê a natureza alterando para perfeição.

ESCULTURA

NATURALISMO E ORGANICIDADE

• Mármore colorido.

• Sorriso arcaico.

• Conformação do nu.

• Postura.

• Proporções.

• Relações entre os

diferentes membros e entre

a estátua e o ambiente.

Inicialmente – Kouros (homem jovem)

– influenciada pela escultura egípcia –

imobilidade e rigidez.

Discóbulo de Miron – século V

a.C.

Olimpíadas:

• Realizavam-se em Olímpia a

cada 4 anos.

• Em honra a Zeus – deus do céu

e do trovão.

• Os primeiros jogos começaram

em 776 a.C.

• As festas olímpicas serviam de

base para marcar o tempo.

Segundo momento representa as

figuras em movimento, característica

própria dos gregos.

• A escultura evolui

para a liberdade total

de representação do

corpo e da anatomia.

• Observe nessa obra,

que os braços e as

pernas apresentam

alternadamente

tensos e relaxados, o

que sugere

movimento contínuo

da escultura.

Evoluindo para a liberdade total de

representação do corpo e da anatomia.

• Observe, nessa obra,

também que os braços e

pernas apresentam

alternadamente tensos e

relaxados, o que sugere que a

figura esta dando um passo.

Grupos escultóricos e relevos

• Ornamentação de templos e outros edifícios religiosos.

• No Partenon – decoração escultórica.

RELEVO TEMPLOS

• Vasos gregos, ou ânforas, são famosos pela beleza.

• Usados para ornamentações, rituais religiosos,

armazenamento de água, vinho e azeite e outros

alimentos.

• Cenas de mitologias gregas e pessoas em sua

atividades diárias.

• 1° Pinturas em negro, a silhueta das figuras fazia os

detalhes do desenho.

• 2° Invertendo o esquema de cores deixa a figura na

cor natural do barro cozido e pinta o fundo de negro,

dando inicio a série de “figuras vermelhas”.

PINTURA EM CERÂMICA

• Artista grego Exéquias.

• Mostra Aquiles e Ajax, heróis gregos

envolvido em um jogo.

• A curva do vaso intencionalmente

acompanha as curvas das costas dos

personagens.

• As lanças também contribuem para

modelar a forma do vaso, levando o

olhar do espectador para as alças da

ânfora.

• Essa combinação faz com que a

beleza do vaso seja o resultado da

combinação de todos os detalhes.

VASOS FIGURAS NEGRAS

ROMA

Arte RomanaAntiguidade - séc. VIII a.C. a IV d.C.

Sabe-se que a formação

cultural do povo romano

sofreu forte influencia de

gregos e etruscos que

ocuparam diferentes regiões

da Itália.

Dos etruscos, herdaram a idéia de

que a arte deve expressar a realidade

vivida.

Dos gregos, herdaram a visão de

que a arte deve expressar um ideal

de beleza.

ETRUSCOS

Pouco sabe sobre os

Etruscos.

Vieram da Ásia e não

construíram um grande

império.

Civilização que

desenvolveu em

cidades independentes

cercadas por muros de

pedra com portas.

ETRUSCOS

Arquitetura seu forte.

Utilizavam arco em suas construções

enquanto os gregos utilizavam colunas e

arquitraves.

Pintura e escultura um complemento da

arquitetura.

No centro, o Decumano encontrava-se, perpendicularmente, com o CARDO

MAXIMUS, que era normalmente a rua principal. O Fórum encontrava-se na maior

parte das vezes próximo a esse encontro. Era no Cardo Maximus que localizavam-

se as lojas e os ambulantes sendo, portanto, o centro da vida econômica das

cidades romanas.

PINTURA romana Maiores partes provem das

cidades de Pompéia e Herculano, soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C.

As ruínas encontradas faziam parte da decoração das paredes internas dos edifícios.

Pintavam em paredes com camada de gesso para dar a impressão de placas de mármore.

Mais tarde descobriram que era possível sugerir saliência assim surgindo a profundidade.

Começaram a pintar painéis que davam a idéia de janelas abertas por onde se viam paisagem com pessoas e animais ( primeira noção de profundidade)

Vila dos Mistérios.

Casa existente em Pompéia.

As pessoas têm aproximadamente um a

um metro e meio de altura.

Em atividade do dia a dia.

CIDADE ROMANAResidências: domus e insulae

átrio; implúvio; complúvio; tablino e peristilo.

As casas eram encostadas umas nas outras, por isso só

havia janelas nas fachadas, pequenas e com grades.

Planta baixa Vista do átrio e do peristilo

Fonte: Graça Proença, 1989

Entendendo a Domus As casas maiores tinham suas paredes externas de concreto

com revestimento de pedra, o mesmo nas principais paredes internas. Outras paredes eram de vigas de madeira preenchidas com pedras menores e argamassa, revestidas de um reboco espesso de estuque pintado. Entre os cômodos, havia dois maiores: o primeiro à frente da casa era o atrium que se comunicava com a rua por uma passagem, o outro era o peristilo, um jardim cercado por colunata. A sala de jantar, a biblioteca e a cozinha / despensa ficavam próxima do atriumenquanto que os quartos e acomodações dos criados ficavam no andar superior. O atrium tinha uma abertura quadrada no teto ( compluvium ) por onde caía chuva que escoava para o impluvium ( reservatório ).

MOSAICO Os artistas romanos

dedicaram também à arte

de mosaico em mármore.

Havia em várias cidades,

mas principalmente na

cidade de Pompéia.

Mosaico de Alexandre.

Efeito de profundidade conseguindo pela

distribuição das figuras que compõem a

cena em perspectiva.

Cavalos em primeiro plano, reis mais

afastados

Sugestão de movimento criada pela

postura dos cavalos.

ESCULTURA Influenciada pela cultura e pelas crenças gregas.

Escultura - retratos e estátuas.

Reprodução mais fiel possível darealidade - aspectos psicológicos, ou seja, a obra evidenciava o caráter, a honra e a glória do retratado.

Escultura histórica,

bustos.

O PANTEÃO ROMANO

O Panteão Romano está para a Roma antiga assim como o Parthenon está para a Grécia antiga. Ele representa o ponto alto do projeto e da engenharia estrutural romanos e resume a diferença entre as técnicas gregas e romanas da construção. O Panteão original foi construído em 27 a.C, e sofreu um incêndio em 80 dC, tendo sido reconstruído em 125, era dedicado a todos os deuses em uma atitude sincretista que visava abarcar todos os povos sob a dominação do Império romano. Ele é um gigantesco templo com cúpula construído no coração de Roma. É provável que tenha sido projetado pelo próprio Imperador Adriano. A cúpula do Panteão é feita de concreto ( pozzolana ), técnica que permitia a realização de uma construção “plástica” ( maleável que possibilitava construções mais livres e em grande escala ) concreto feito a partir de cinzas vulcânicas da região de Pozzuoli, nas imediações do Vesúvio, quando trituradas e misturadas com cal produziam uma argamassa resistente e duradoura.

Arquitetura dos templos: Panteão (121 d. C.)

Espaços interiores mais amplos, marca da antiguidade

Perfil longitudinal do Panteão

Fonte: O Império Romano, 1997

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