guia professor desafios zy6vtrr8
Post on 16-Nov-2015
61 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
-
DESAFIOS BIOLOGIA E GEOLOGIA
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 1
-
2 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
ndice
Apresentao do Guia do Professor................................................................ 3
Finalidades da disciplina de Biologia e Geologia ............................................ 4
Apresentao do programa da disciplina de Biologia e Geologia .................... 5
Biologia
Unidade 5 Crescimento e renovao celular .......................................... 6
Unidade 6 Reproduo............................................................................. 16
Unidade 7 Evoluo biolgica .................................................................. 24
Unidade 8 Sistemtica dos seres vivos .................................................... 34
Geologia
Unidade 3 Geologia, problemas e materiais do quotidiano .................. 44
Captulo 1 Ocupao antrpica e problemas de ordenamento.................... 44
Captulo 2 Processos e materiais geolgicos importantes em ambientes .....terrestres .................................................................................... 53
Captulo 3 Explorao sustentada de recursos geolgicos ............................ 73
Prova-modelo ................................................................................................ 83
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 2
-
3BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
Apresentao do Guia do ProfessorAo longo do manual do professor, na sua barra exclusiva, encontram-se suges-tes metodolgicas, aprofundamentos de determinadas temticas e articula-es com os restantes recursos que constituem o Desafios.
Contudo, considermos pertinente fornecer ao docente outros materiais que po-dem enriquecer/complementar a sua actividade.
Por esta razo, para cada uma das unidades que constituem o Programa de Biologiae Geologia, encontra, por esta ordem, no Guia do Professor:
recursos web e bibliografia;
planificao anual;
planificao a curto prazo, apoiada num esquema integrador;
guia de explorao de transparncias;
documentos de ampliao;
mapas de conceitos.
E, no final, uma:
prova-modelo.
O Guia do Professor apresenta ainda as seguintes mais-valias:
sugesto de planificaes anual e a curto prazo, baseadas na resoluo de pro-blemas e formuladas de uma forma sequencial, adaptvel ao ritmo de aprendi-zagem dos alunos;
os problemas apresentados na dupla pgina inicial introdutria da unidade sur-gem integrados na rede conceptual, funcionando como ngulos de abordagem epossveis elementos motivadores. Esta rede conceptual apresenta uma estruturadinmica com conexes e interligaes, promovendo uma abordagem adaptadaaos diferentes cenrios possveis na sala de aula;
a existncia de uma prova-modelo com exerccios da mesma tipologia da dosexames nacionais, que servir como um instrumento de referncia na preparaodos alunos para o Exame Nacional da disciplina.
Todas as sugestes apresentadas esto de acordo com o programa de Biologia eGeologia e encontram-se devidamente articuladas com os restantes recursos di-dcticos que integram o nosso projecto.
Desejamos que este recurso didctico vos seja til e satisfaa as vossas expectativas!
Os Autores
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 3
-
4 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
Finalidades da disciplina de Biologia e GeologiaMuitas das questes que afectam o futuro da civilizao vo procurar respostas nosmais recentes desenvolvimentos da Biologia e da Geologia. Entre as inmeras questespodemos destacar o crescimento demogrfico, a produo e distribuio de ali-mentos, o bem-estar do indivduo, a preservao da biodiversidade, a manipulao dogenoma humano e dos outros seres vivos, o combate doena e a promoo davida, a escassez de espaos e recursos, as intervenes do Homem nos subsistemasterrestres associados a impactes geolgicos negativos, o problema da proteco am-biental e do desenvolvimento sustentvel e muitas outras questes que poderiam serreferenciadas e para as quais no basta encontrar respostas tecnolgicas. neces-srio, para alm destas respostas, uma mudana de atitudes por parte do cidado eda sociedade em geral. Para que esta mudana de atitudes se verifique, impe-seuma literacia cientfica slida que nos auxilie a compreender o mundo em que vi-vemos, a identificar os seus problemas e a entender as possveis solues de umaforma fundamentada, sem procurar refgio nas ideias feitas e nos preconceitos. Aconsciencializao e a reflexo crtica sobre esses desafios so inadiveis, sob penade se gerar uma crescente incapacidade dos cidados para desempenharem o seupapel no seio da democracia participada e garantirem a liberdade e o controlo sobreos abusos de poder e sobre a falta de transparncia nas decises polticas.O programa dos 10./11. e 11./12. anos de Biologia e Geologia pretende ser umapea importante e participar activamente na construo de cidados mais informados,responsveis e intervenientes, atendendo s finalidades anteriormente expressas.Indicam-se, seguidamente, as linhas fundamentais que presidiram seleco e or-ganizao dos contedos programticos.
Seleco e organizao dos contedosBaseados, principalmente, em quadros tericos oriundos das respectivas reas deespecialidade, Biologia e Geologia, assim como em resultados obtidos em investi-gaes na rea do Ensino das Cincias, os autores do programa adoptaram critriosde seleco e organizao dos temas/contedos que tiveram em considerao di-versos aspectos, tais como: as grandes finalidades da disciplina, j expressas, e criar linhas orientadoras para
que os alunos possam ou no optar por uma via profissional nestas reas, de talforma que preconize uma participao crtica e interventiva na resoluo de pro-blemas, baseada em informao e mtodos cientficos.
a perspectiva de que ensinar cincias no deve ser a de transmitir conhecimen-tos, mas sim a de criar ambientes de ensino e de aprendizagem favorveis cons-truo activa do saber e do saber-fazer;
a necessidade de fornecer quadros conceptuais integradores e globalizantes quefacilitem as aprendizagens significativas;
o destaque de temas actuais com impacte na proteco do ambiente, no desen-volvimento sustentvel e no exerccio da cidadania.
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 4
-
5BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
Apresentao do programa de Biologia e GeologiaO programa da disciplina de Biologia e Geologia dever ser explorado como umasequncia de temticas propostas cuja abordagem dever ser dinmica, de modoao aluno conseguir construir um quadro conceptual integrador e globalizante.
Biologia:
Mdulo Inicial
A Geologia, os gelogos eos seus mtodos
Unidade 1
A Terra, um planetamuito especial
Unidade 2
Compreender a estrutura ea dinmica da Geosfera
10./11.
Unidade 3
Geologia, problemas emateriais do quotidiano
11./12.
10./11. ano Mdulo Inicial, Unidade1, Unidade 2, Unidade 3 e Unidade 4.11./12. ano Unidade 5, Unidade 6, Unidade 7 e Unidade 8.
O esquema conceptual que presidiu construo do programa enfatiza a duali-dade unidade versus diversidade, o que permite aprender a valorizar a Vida comoum todo, respeitando a diversidade dos seres vivos.
Geologia:
Obtenode matria
Transformaoe utilizao deenergia pelosseres vivos
Regulaonos seres
vivos
Crescimentoe renovao
celularReproduo Evoluo
biolgica
Sistemticados seres vivos
A finalidade do conjunto de temas seleccionados ser a de: permitir aos jovens ummelhor conhecimento da Terra, da sua Histria, da sua dinmica e da sua evolu-o; articular conceitos bsicos com os acontecimentos do dia-a-dia, tornando pos-sveis interpretaes mais correctas das transformaes que continuamente ocor-rem; sensibilizar para a importncia de estudar, prever, prevenir e planear bemcomo a de gerir conscientemente os recursos finitos de um planeta finito, tornadomais pequeno e vulnervel por uma populao humana em crescimento aceleradoe pelo desenvolvimento de tecnologias cada vez mais poderosas e agressivas.
in Programa de Biologia e Geologia 10./11. e 11./12. anos
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 5
-
Unidade 5 Crescimento erenovao celularCaptulo 1 Crescimento e renovao celular
Captulo 2 Crescimento e regenerao detecidos vs diferenciao celular
Recursos web e bibliografia
http://www.dnaftb.org/dnaftb/http://www.odnavaiaescola.com/http://www.cellsalive.com/mitosis
Campbell, N. A., Mitchel, L. G., E. J. (2001).Biology (6th Ed). Menlo Park, Ben jaminCummings Publishing Com pa ny.
Purves, W. K., Orians G. H., Heller, E. H.(2006). Life, The Science of Biology(8th Ed). Sunderland. Sinauer.
Manual interactivo Verso do Professor
Planificaes
Transparncias e guio
Documentos de ampliao
Mapas de conceitos
Fichas de avaliao
Prova-modelo
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 6
-
7BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
1 Planificao a mdio prazo
Con
ted
osco
ncep
tuai
sC
ompe
tnc
ias
proc
edim
enta
isC
ompe
tnc
ias
atit
udin
ais
Reco
rdar
e/ou
enf
atiz
arEv
itar
Con
ceit
os/
Pala
vras
-cha
ve
Nm
ero
de a
ulas
prev
ista
s
D
iscut
ir a
nece
ssid
ade
cons
tant
e de
reno
va
o de
algu
ns d
osco
nstit
uint
esce
lula
res
(ex.
: pr
ote
nas)
.
Expl
icar
com
o a
expr
ess
o da
info
rma
o c
ontid
ano
DN
A se
rela
cion
a co
m o
proc
esso
da
snte
sepr
otei
ca.
A
nalis
ar e
inte
rpre
tar
dado
sde
nat
urez
a di
vers
are
lativ
os a
osm
ecan
ismos
de
repl
ica
o,
tradu
o
etra
nscr
io
.
Inte
rpre
tar
proc
edim
ento
sla
bora
toria
is e
expe
rimen
tais
rela
cion
ados
com
o
estu
do d
a sn
tese
prot
eica
e o
cic
loce
lula
r.
Form
ular
e a
valia
rhi
pte
ses
rela
cion
adas
com
a
influ
nci
a de
fact
ores
am
bien
tais
sobr
e o
cicl
o ce
lula
r.
1. C
resc
imen
to e
reno
va
o ce
lula
r
1.1
DN
A e
snte
sepr
otei
ca1.
2 M
itose
Re
flect
ir e
dese
nvol
ver
atitu
des
crti
cas,
cond
ucen
tes
a to
mad
as d
ede
cis
ofu
ndam
enta
das,
sobr
e sit
ua
esam
bien
tais
caus
adas
pel
oH
omem
que
pode
m in
terfe
rirno
cic
lo c
elul
ar
e co
nduz
ir a
conj
untu
ras
inde
sej
veis
com
o,po
r ex
empl
o,
o ap
arec
imen
to d
edo
ena
s.
A
s ca
ract
erst
icas
est
rutu
rais
que
dife
renc
iam
o D
NA
do R
NA.
A
impo
rtnc
ia d
a re
plic
ao
do
DN
A p
ara
a m
anut
en
o da
info
rma
o g
ent
ica.
A
snte
se d
e pr
ote
nas
com
oum
mec
anism
o im
porta
nte
para
a m
anut
en
o da
vid
a e
daes
trutu
ra c
elul
ar.
A
mito
se c
omo
um p
roce
sso
que
asse
gura
a m
anut
en
o da
sca
ract
erst
icas
her
edit
rias
aolo
ngo
das
gera
es
e p
erm
ite
a ob
ten
o d
e c
lula
s.
A
sequ
nci
a de
aco
ntec
imen
tos
que
cara
cter
izam
o c
iclo
celu
lar.
A
com
pree
nso
glo
bal d
osac
onte
cim
ento
s im
porta
ntes
para
a c
lul
a, n
omea
dam
ente
,o
encu
rtam
ento
de
crom
osso
mas
, a d
ivis
o do
cent
rm
ero,
a s
epar
ao
de
crom
atd
ios,
a fo
rma
o d
edo
is n
cleo
s e
a di
vis
o do
cito
plas
ma.
A
des
cri
o d
ospr
oces
sos
dee
mpa
cota
men
to
do D
NA
no
crom
osso
ma.
A
clas
sific
ao
dos
crom
osso
mas
com
base
na
loca
liza
odo
cen
trm
ero.
N
cle
o e
mem
bran
anu
clea
r
R.E.
R.
Ribo
ssom
a
Car
itip
o,cr
omos
som
a,cr
omat
dio
ece
ntr
mer
o
DN
A e
RNA
N
ucle
tid
o
Base
saz
otad
as
Ribo
se e
deso
xirr
ibos
e
Repl
ica
o,
trans
cri
o e
tradu
o
C
odo
, an
ticod
o e
codo
gene
C
dig
oge
ntic
o
Gen
e e
geno
ma
M
uta
og
nica
C
iclo
cel
ular
In
terfa
se
Mito
se:
prof
ase,
met
afas
e,an
afas
e e
telo
fase
C
itoci
nese
10
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 7
-
8 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
2. C
resc
imen
to e
rege
nera
o
dete
cido
s vs
dife
renc
ia
o ce
lula
r2.
1 C
resc
imen
to e
rege
nera
o
dete
cido
s2.
2 D
ifere
nas
estru
tura
is e
func
iona
is da
s c
lula
sre
sulta
m d
adi
fere
ncia
o
C
once
ber,
exec
utar
e in
terp
reta
rpr
oced
imen
tos
labo
rato
riais
simpl
es, d
e cu
ltura
biol
gic
a e
tcn
icas
mic
rosc
pic
as,
cond
ucen
tes
aoes
tudo
da
mito
se.
In
terp
reta
r,es
quem
atiz
ar e
/ou
desc
reve
r im
agen
sda
mito
se e
mc
lula
s an
imai
s e
vege
tais,
iden
tific
ando
elem
ento
s ce
lula
res
e re
cons
titui
ndo
a su
ase
quen
cial
idad
e.
Aval
iar
o pa
pel d
am
itose
nos
proc
esso
s de
cres
cim
ento
,re
nova
o
ere
para
o
dete
cido
s e
rg
osem
ser
esm
ultic
elul
ares
.
Expl
icar
que
o
cres
cim
ento
de
sere
s m
ultic
elul
ares
impl
ica
proc
esso
sde
dife
renc
ia
oce
lula
r.
Disc
utir
a po
ssib
ilida
de d
eos
pro
cess
os d
edi
fere
ncia
o
celu
lar
pode
rem
ser
afec
tado
s po
rag
ente
s am
bien
tais
(ex.
: ra
ios-
X, d
roga
se
infe
ce
s vi
rais)
.
D
esen
volv
erat
itude
s,ci
entif
icam
ente
sust
enta
das,
sob
resit
ua
esam
bien
tais
caus
adas
pel
oH
omem
que
pode
m in
terfe
rirno
pro
cess
o de
dife
renc
ia
oce
lula
r.
As
dife
ren
as e
stru
tura
is e
func
iona
is qu
e ex
istem
ent
re
as c
lul
as d
e um
indi
vdu
ore
sulta
m d
e pr
oces
sos
dedi
fere
ncia
o.
A
dife
renc
ia
o ce
lula
r co
mo
um p
roce
sso
que
envo
lve
regu
la
o da
tran
scri
o e
tradu
o
dos
gene
s.
A ne
cess
idad
e qu
e um
a c
lula
tem
de
orig
inar
out
ros
tipos
de
clu
las
espe
cial
izad
as
, em
gera
l, ta
nto
mai
or q
uant
om
enor
for
a su
a di
fere
ncia
o.
D
escr
ever
os
proc
esso
s de
regu
la
o g
nica
envo
lvid
os n
adi
fere
ncia
o
celu
lar.
C
lul
ain
dife
renc
iada
C
lul
aes
peci
aliz
ada
C
lone
C
lona
gem
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 8
-
9BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
2 Planificao a curto prazo
Cap
tul
o 1
C
resc
imen
to e
reno
va
o ce
lula
r
Que
pro
cess
os s
o r
espo
nsv
eis
pela
unid
ade
e va
riabi
lidad
e ce
lula
r?
Que
car
acte
rstic
as e
stru
tura
is e
func
iona
is di
stin
guem
o D
NA
do R
NA?
Qua
l a im
port
ncia
das
pro
ten
as p
ara
a m
anut
en
o da
vid
a, e
stru
tura
efu
ncio
nam
ento
da
clu
la?
Que
rel
ao
exi
ste
entre
os
proc
esso
sde
dife
renc
ia
o ce
lula
r e
os g
enes
?C
apt
ulo
2
Cre
scim
ento
e
rege
nera
o
de t
ecid
osvs
dife
renc
ia
o ce
lula
r
Que
mec
anism
os s
o r
espo
nsv
eis
pelo
cre
scim
ento
e r
egen
era
o d
oste
cido
s?
Com
o ex
plic
ar a
gra
nde
dive
rsid
ade
de
ser
es v
ivos
na
natu
reza
? C
omo
se e
xplic
a o
cres
cim
ento
dos
sere
s vi
vos? Co
mo
expl
icar
o fa
cto
das
clu
las
deum
indi
vdu
o n
o se
rem
toda
s ig
uais?
De
que
depe
nde
o cr
esci
men
toce
lula
r?
Que
mec
anism
os g
aran
tem
am
anut
en
o da
s ca
ract
erst
icas
ao
long
o da
s ge
ra
es?
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 9
-
10 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
3 Guio de explorao das transparncias (tpicos a abordar/sugestes de explorao)
Apresentao da situao--problema.
Crescimento e renovaocelular.
Crescimento e regenerao detecidos vs diferenciao celular.
Quais as caractersticasestruturais e funcionais quedistinguem o DNA do RNA?
Qual a importncia dareplicao do DNA para amanuteno da informaogentica?
Qual a importncia da snteseproteica na manuteno davida e na estrutura celular?
necessrio haver renovaodos constituintes celulares?
Que relao existe entre ainformao contida no DNA e o processo de sntese deprotenas?
Quais so os acontecimentosque caracterizam a divisonuclear de uma clula?
Qual a importncia da mitosena manuteno dascaractersticas hereditrias aolongo das geraes?
Qual a importncia da mitosena formao de novas clulas,nomeadamente, para aregenerao de tecidos?
Reconhecer a importncia damitose nos processos decrescimento, reparao erenovao de tecidos e rgosem seres multicelulares.
O que distingue uma clulaindiferenciada de uma clulaespecializada?
Todas as clulas especializadasperdem a totipotncia?
Qual a importncia do ncleopara a especializao de umaclula?
O que um clone?
Em que medida osconhecimentos sobre o ciclocelular, regulao da expressodos genes e totipotnciapodem contribuir para o avano da Medicina?
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 10
-
11BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
Ciclo celular e tumores, que relao?
De um modo geral, pode dizer-se que h dois tipos de genes que podem causarcancro quando mutados, provocando ou permitindo o crescimento celular des-controlado. O primeiro tipo chama-se proto-oncogene, ou genes promotores decrescimento, cuja actividade normal na clula est relacionada com o crescimentocelular. A maioria das clulas do nosso organismo cresce e divide-se (mitose) du-rante a nossa vida e os proto-oncogenes tornam esse processo possvel. No en-tanto, um proto-oncogene mutado (designado oncogene) pode provocar um cres-cimento celular descontrolado, causando a formao de um tumor. O segundo tipo de genes, so os genes supressores de tumor, cuja funo pre-venir que as clulas se multipliquem descontroladamente, uma vez que participamna sntese de protenas que bloqueiam a diviso celular, mantendo-as em G0.As clulas do nosso corpo so reguladas por forma a que haja um balano entreos genes que induzem o crescimento celular e os genes que bloqueiam tal cresci-mento. Quando os genes supressores de tumores sofrem mutaes, ficam incapa-citados de controlar a diviso celular fazendo com que o processo ocorra de umaforma descontrolada. O p53 um exemplo de um gene supressor de tumor.
4 Documentos de ampliao
O gene p53 desencadeiamecanismos que visama destruio das clulascujo material genticono foi reparado.
2. Etapa: A divisocelular pra. O genep53 activa enzimaspara reparao.
1. Etapa: O DNA sofrealteraes provocadaspor um agente qumico,radiaes, por exemplo.
Enzima reparadora
O gene p53
permite que asclulas cujo DNAfoi reparadopossam entrarem diviso.
Gene p53 normal
3. Etapa: As clulascujo material genticono foi reparado conti-nuam em diviso.O DNA danificado passapara as clulas-filhas.
As clulas-filhasoriginam clulascancergenas
2. Etapa: O gene p53
mutado no produz enzimascapazes de reparar o DNAdanificado. As clulascontinuam a sua divisocom o DNA danificado.
1. Etapa: O DNA sofrealteraes provocadaspor um agente qumico,radiaes, por exemplo.
Gene p53 mutado
Fig. 1 Actividade do p53 normal e do p53 mutado.
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 11
-
12 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
No organismo normal, o ciclo de proliferao celular rigorosamente controladopara que as clulas constituam comunidades organizadas. No entanto, as clulascancergenas no se submetem a esse esquema de cooperao. O cancro surge deuma nica clula que sofreu mutao, multiplicou-se por mitoses e os seus descen-dentes foram acumulando outras mutaes at darem origem a uma clula can-cerosa. A incidncia destes tumores caracteriza-se pela proliferao celular anormal,cuja denominao correcta neoplasia. Existem dois tipos de tumores, os malignos e os benignos, sendo que s o primeiro considerado cancro. A segunda denominao ocorre pelo facto que nestes tumoresas clulas permanecem localizadas onde se originou o tumor, no contaminandooutros tecidos. No tumor maligno, as clulas vo sofrendo divises e invadindo todosos tecidos do corpo, causando metstases.
Fig. 2 Instalao de um tumor e metastizao.
Numerosos estudos j demonstraram que as anomalias cromossmicas encontra-das em neoplasias so consistentes e no ocorrem ao acaso. A observao de de-feitos cromossmicos recorrentes em cancros humanos baseia-se na ideia de quea estrutura de um cromossoma desempenha um papel fundamental na carcino-gnese. Anomalias cromossmicas estruturais costumam ocorrer envolvendo umnmero especfico de bandas cromossmicas, onde vrios oncogenes j foram lo-calizados. Nestas bandas ou perto delas, foram identificados locais frgeis ou hi-persensveis, onde os agentes carcinognicos poderiam actuar, provocando que-bras ou rearranjos cromossmicos. Se essas mutaes determinarem vantagensproliferativas numa determinada clula, ocorre uma multiplicao desta. Nas divi-ses celulares subsequentes, sero seleccionados defeitos cromossmicos secun-drios, se representarem mudanas vantajosas para a sobrevivncia celular. O pro-cesso continua como um ciclo vicioso, levando ao desenvolvimento de diversosclones num mesmo tumor, cada um com caractersticas genticas e funcionais
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 12
-
13BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
diferentes, garantindo o crescimento tumoral, a infiltrao de tecidos adjacentes ea capacidade de enviar metstases distncia.
Os mecanismos de aco dos oncogenes no esto totalmente elucidados. Algunsoncogenes produzem oncoprotenas, que se ligam fortemente e inibem as prote-nas codificadas por genes supressores do crescimento celular ou indutores demorte celular programada (apoptose), como o p53. Isso, leva ausncia de re-presso da diviso ou inibio da morte celular por apoptose, logo, imortali-dade celular. A apoptose um tipo de morte celular, desencadeada, entre outrosestmulos, por mutaes potencialmente lesivas.
Sabe-se que existe uma relao entre cancro e hereditariedade. Muitas neoplasiasmalignas aumentam a sua incidncia dentro de uma mesma famlia, sugerindo al-gum padro de herana gentica.
Questes
1. Refira o nome de dois genes que esto relacionados com o controlo do ciclo ce-lular.
2. Que relao existe entre a mutao desses genes e o ciclo celular?
3. Comente a frase: Anomalias cromossmicas encontradas em neoplasias soconsistentes e no ocorrem ao acaso.
4. Actualmente consideram-se os tumores como doenas genticas. Explique opressuposto desta ideia.
5. Elabore um trabalho de pesquisa sobre agentes externos que, podem conduzira mutaes no material gentico, e portanto conduzir formao de tumores.
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 13
-
14 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
Um Hospital dentro de ns
No embrio humano, as clulas estaminais no passam de uma centena, mas tma misso de dar origem aos milhes de clulas que constituem o corpo do adulto.E, nesses milhes, h milhares de tipos: h clulas de cabelo, de fgado, de pele,de sangue, de osso, de olho, de estmago, de tudo, o que constitui um organismofuncional. Isto quer dizer que aquela centena de clulas todas iguais tem que terem si a potencialidade de, conforme o destino que segue ao longo do crescimentodo embrio, dar origem a toda e qualquer clula. E, por isso mesmo, diz-se queestas clulas so totipotentes. De onde decorre o raciocnio lgico de que, se pu-dssemos ter uma boa reserva de clulas estaminais de ns prprios, poderamosutiliz-las para regenerar fgados, linfcitos, neurnios, tecido cardaco, e por afora, assim que um destes rgos e tecidos entrasse em falncia dentro de ns. Para nossa sorte, no entanto, alm das clulas estaminais embrionrias tambmexistem clulas estaminais adultas. Quando as clulas do embrio comeam a di-ferenciar-se nos mais diversos tipos de clulas, h sempre algumas que fazem a via-gem com elas, vo-se multiplicando, mas nunca se diferenciam. Isto acontece so-bretudo nos rgos que esto em constante regenerao, e sempre a precisar declulas novas.
Adaptado de Um Hospital dentro de ns, Jornal Pblico (02/02/2005)
Questes
1. Qual a funo das clulas estaminais?
2. Explique em que consiste a totipotncia celular.
3. Comente a afirmao: Temos um hospital dentro de ns.
4. Efectue uma pesquisa na Internet subordinada ao tema: clulas estaminais e suaaplicao teraputica.
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 14
-
15BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
cid
osN
ucle
icos
5 Mapa de conceitos
DN
A
pode
m s
er
RNA
orga
niza
o
cons
titui
o
snte
se
Dup
la
hlic
e
Cad
eias
anti-
-par
alel
as
Com
plem
en-
tarid
ade
deba
ses
Nuc
le-
tidos
Repl
ica
ose
mic
onse
r-va
tiva
form
ados
por
em q
ue
Pent
ose
A-T
e C
-GG
rupo
fo
sfat
oBa
se
azot
ada
Cad
eia
simpl
esm
RNA
tRN
ArR
NA
orga
niza
o
cons
titui
o
Nuc
le -
tidos
tipos
form
ados
por
Pent
ose
Gru
po
fosf
ato
Base
az
otad
a
que
Des
o-xi
rrib
ose
que
pode
ser
Ade
nina
Cito
sina
Gua
nina
Tim
ina
Ribo
se
que
qu
e po
de s
er
Ade
nina
Cito
sina
Gua
nina
Ura
cilo
No Manual Interactivo Verso do Professor, poder encontrar os restantes mapas de conceitos desta Unidade.
001_015.qxd:Geologia 9/5/08 12:05 PM Page 15
-
Unidade 6 ReproduoCaptulo 1 Reproduo assexuada
Captulo 2 Reproduo sexuada
Captulo 3 Ciclos de vida
Recursos web e bibliografia
http://www.home.dbio.uevora.pthttp://www.en.wikipedia.org/wiki/meiosis
Campbell, N. A., Mitchel, L. G., E. J. (2001). Biology (6th Ed). Menlo Park, BenjaminCum mings Publishing Company.
Purves, W. K., Orians G. H., Heller, E. H. (2006). Life, The Science of Biology (8thEd). Sunderland. Sinauer Associates.
Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian Lewis, Martin Raff, Keith Roberts e PeterWalter (2002). Molecular Biology of the Cell (4th Ed). Garland Science.
Fox, S.I. (2003). Human Physiology (8th Ed). USA McGraw-Hill.
016_023.qxd:Geologia 9/5/08 12:14 PM Page 16
-
17BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
1 Planificao a mdio prazo
Con
ted
osco
ncep
tuai
sC
ompe
tnc
ias
proc
edim
enta
isC
ompe
tnc
ias
atit
udin
ais
Reco
rdar
e/ou
enf
atiz
arEv
itar
Con
ceit
os/
Pala
vras
-cha
ve
Nm
ero
de a
ulas
prev
ista
s
Re
colh
er, o
rgan
izar
e in
terp
reta
r da
dos
de n
atur
eza
dive
rsa,
rela
tivam
ente
a
proc
esso
s de
repr
odu
oas
sexu
ada
emdi
fere
ntes
tipo
s de
orga
nism
os.
Re
laci
onar
a
mito
se c
om o
spr
oces
sos
dere
prod
uo
asse
xuad
a.
Plan
ifica
r e
exec
utar
act
ivid
ades
labo
rato
riais
eex
perim
enta
is.
Aval
iar
asim
plic
ae
s da
repr
odu
oas
sexu
ada
ao n
vel
da v
aria
bilid
ade
eso
brev
ivn
cia
das
popu
la
es.
Pr
ever
em
que
teci
dos
de u
m s
ervi
vo s
e po
der
oob
serv
ar im
agen
sda
mei
ose.
In
terp
reta
r,es
quem
atiz
ar e
lege
ndar
imag
ens
relat
ivas a
os p
rincip
ais
acon
teci
men
tos
dam
eios
e.
1. R
epro
du
oas
sexu
ada
1.1
Estra
tgi
asre
prod
utor
as
2. R
epro
du
ose
xuad
a2.
1 M
eios
e e
fecu
nda
o2.
2 Re
prod
uo
sexu
ada
eva
riabi
lidad
e
D
esen
volv
erat
itude
s cr
tica
s e
fund
amen
tada
sac
erca
da
expl
ora
o d
ospr
oces
sos
dere
prod
uo
asse
xuad
a do
sse
res
vivo
s co
mfin
s ec
onm
icos
.
Ap
reci
ar c
ritic
amen
teas
impl
ica
es
ticas
e m
orai
s que
envo
lvem
a u
tiliza
o
de p
roce
ssos
cient
fico
-tecn
olg
i cos
na m
anip
ula
o d
are
prod
uo
hum
ana
e/ou
de
outro
s se
res
vivo
s.
As
sem
elha
nas
e a
s di
fere
nas
entre
os
vrio
s ca
sos
dere
prod
uo
ass
exua
da.
A
rep
rodu
o
asse
xuad
a or
igin
aor
gani
smos
gen
etic
amen
teig
uais
aos
prog
enito
res.
As
pot
enci
alid
ades
e li
mita
es
biol
gic
as d
os p
roce
ssos
de
repr
odu
o a
ssex
uada
.
As
div
ises
red
ucio
nal e
equa
cion
al d
a m
eios
e e
sua
impo
rtnc
ia b
iol
gica
.
Os
aspe
ctos
que
dist
ingu
emm
itose
e m
eios
e.
Os
acon
teci
men
tos
da m
eios
equ
e co
ntrib
uem
par
a a
varia
bilid
ade
dos
sere
s vi
vos.
A
div
ersid
ade
de g
nad
as/
/gam
etn
gios
com
o lo
cais
onde
ocor
re p
rodu
o
de g
met
as.
A
des
cri
oex
aust
iva
de u
mel
evad
o n
mer
o de
exe
mpl
os d
epr
oces
sos
dere
prod
uo
asse
xuad
a.
O
estu
do d
e to
dos
os a
cont
ecim
ento
snu
clear
es d
a pr
ofas
e I
e su
a no
mea
o.
A
utili
za
o de
um
elev
ado
nm
ero
dete
rmos
cie
ntfi
cos
para
nom
ear
gna
das e
/ou
gam
etn
gios
nos
exem
plos
estu
dado
s.
Bi
parti
o
Fr
agm
enta
o
G
emul
ao
Pa
rteno
g -
nese
M
ultip
lica
ove
geta
tiva
Es
poru
la
o
Es
poro
C
lone
C
lona
gem
C
rom
osso
mas
hom
log
os
Hap
lid
e/di
pli
de
Gn
ada
G
amet
ngi
o
Her
maf
rodi
ta
Mei
ose
D
ivis
ore
duci
onal
/eq
uaci
onal
13
016_023.qxd:Geologia 9/5/08 12:14 PM Page 17
-
18 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
3. C
iclo
s de
vid
a3.
1 U
nida
de e
dive
rsid
ade
3.2
Inte
rven
es
hum
anas
que
pod
emin
terfe
rir n
aco
nser
va
o/ev
olu
oda
esp
cie
D
iscut
ir de
que
mod
o a
mei
ose
e a
fecu
nda
oco
ntrib
uem
par
a a
varia
bilid
ade.
Re
colh
er e
orga
niza
r da
dos
dena
ture
za d
iver
sa,
rela
tivam
ente
s
estra
tgi
as d
ere
prod
uo
utili
zada
s po
r se
res
herm
afro
dita
s.
Ap
licar
con
ceito
sb
sicos
par
ain
terp
reta
r os
dife
rent
es ti
pos
deci
clos
de
vida
.
Loca
lizar
eid
entif
icar
os
pro
cess
os d
ere
prod
uo
pres
ente
s nu
mci
clo
de v
ida,
prev
endo
a
exist
nci
a ou
no
da a
ltern
nci
a de
fase
s nu
clea
res.
C
onsc
ienc
ializ
ar d
equ
e as
inte
rven
es
hum
anas
em
qual
quer
um
a da
sfa
ses
de u
m c
iclo
de v
ida
de u
mor
gani
smo
pode
min
terfe
rir n
aco
nser
va
o/ev
olu
o d
aes
pci
e.
O
her
maf
rodi
tism
o co
mo
cond
io
que
no
impl
ica
a au
tofe
cund
ao
.
O
con
ceito
de
cicl
o de
vid
aap
licv
el a
qua
lque
r tip
o de
orga
nism
o.
A id
entif
ica
o d
a al
tern
nci
ade
fase
s nu
clea
res
pela
loca
liza
o d
e m
eios
e e
dafe
cund
ao
num
cic
lo d
e vi
da.
O
s es
poro
s e
os g
met
as c
omo
clu
las
repr
odut
oras
.
O
est
udo
de m
ais
do q
ue tr
s c
iclo
sde
vid
a.
A u
tiliz
ao
de
umel
evad
o n
mer
o de
term
os e
spec
fico
spa
ra d
escr
ever
as
estru
tura
sbi
olg
icas
dos
cicl
osse
lecc
iona
dos.
M
uta
ocr
omos
sm
ica
C
ross
ing-
over
Fe
cund
ao
C
iclo
de
vida
Alte
rnn
cia
de fa
ses
nucl
eare
s
016_023.qxd:Geologia 9/5/08 12:14 PM Page 18
-
19BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
2 Planificao a curto prazo
Cap
tul
o 1
Re
prod
uo
asse
xuad
a
Pode
a r
epro
du
o as
sexu
ada
cont
ribui
r pa
ra a
var
iabi
lidad
e ge
ntic
ada
s po
pula
es
?
Qua
is as
pot
enci
alid
ades
e li
mita
es
da m
itose
ao
asse
gura
r os
pro
cess
os d
ere
prod
uo
dos
ser
es v
ivos
?
Que
van
tage
ns e
volu
tivas
adv
m d
ases
trat
gias
de
repr
odu
o a
ssex
uada
?
Com
o ex
plic
ar q
ue d
eter
min
ados
ser
esvi
vos
que
se r
epro
duze
mse
xuad
amen
te ta
mb
m s
e po
ssam
repr
oduz
ir as
sexu
adam
ente
?
Cap
tul
o 2
Re
prod
uo
se
xuad
a
Com
o ex
plic
ar a
var
iabi
lidad
e do
sde
scen
dent
es r
esul
tant
es d
e pr
oces
sos
de r
epro
du
o se
xuad
a?
Cap
tul
o 3
C
iclo
s de
vid
a
Que
pro
cess
os s
o r
espo
nsv
eis
pela
unid
ade
e va
riab
ilida
de c
elul
ar?
Repr
odu
o e
var
iabi
lidad
e, q
uere
la
o?
De
que
mod
o as
est
rat
gias
repr
odut
ivas
pod
em c
ondi
cion
ar a
sobr
eviv
nci
a da
s po
pula
es
dos
sere
s vi
vos?
Que
rel
ao
pod
e es
tabe
lece
r-se
ent
reas
est
rat
gias
de
repr
odu
o e
os
des
afio
s qu
e o
mei
o im
pe
aos
orga
nism
os?
Em q
ue m
edid
a os
pro
cess
os d
ere
prod
uo
ass
exua
da p
odem
ser
utili
zado
s pa
ra fi
ns e
con
mic
os?
016_023.qxd:Geologia 9/5/08 12:14 PM Page 19
-
20 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
3 Guio de explorao das transparncias (tpicos a abordar/sugestes de explorao)
Apresentao da situao--problema.
Reproduo assexuada:estratgias reprodutoras.
Reproduo sexuada: meiose e fecundao; reproduo e variabilidade.
Ciclos de vida unidade e diversidade.
Quais as estratgias maiscomuns de reproduoassexuada?
Que vantagens confere areproduo assexuada aosseres vivos em relao reproduo sexuada?
Que desvantagens advm dasestratgias de reproduoassexuada?
Quais as principaiscaractersticas das etapas queconstituem a meiose?
Por que motivo a primeiradiviso se designa reducional e a segunda equacional?
Em que medida o fenmenode crossing-over introduzvariabilidade gentica?
Em que momento do ciclo devida ocorre a meiose?
Como se designam os gmetas?Onde so produzidos?
Qual das fases, haplfase oudiplfase, se encontra maisdesenvolvida?
Em que momento do ciclo devida ocorre a meiose?
Como se designam osgmetas? Onde soproduzidos?
Qual das fases haplfase ediplfase, se encontra maisdesenvolvida?
Em que momento do ciclo devida ocorre a meiose?
Como se designam osgmetas? Onde soproduzidos?
Qual das fases haplfase ediplfase, se encontra maisdesenvolvida?
016_023.qxd:Geologia 9/5/08 4:04 PM Page 20
-
21BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
As angiosprmicas na conquista do meio terrestre
As espermatfitas (Spermatophyta) so plantas vasculares produtoras de sementes gim-nosprmicas e angiosprmicas. Com uma grande diversidade de plantas, esta divisoagrupa cerca de 270 000 espcies. A capacidade de produo de sementes, estruturas deproteco e alimento do embrio, contribui para a dominncia das espermatfitas naflora terrestre. As angiosprmicas so tradicionalmente divididas em dois grupos princi-pais, as monocotiledneas plantas produtoras de sementes com um s cotildone eas dicotiledneas plantas produtoras de sementes com dois cotildones. As primeiras angiosprmicas surgiram no Jurssico e tiveram uma evoluo rpida.Sendo de fcil disperso, deram origem a uma grande variedade de plantas adap-tadas a meios distintos.O xito alcanado pelas pteridosprmicas (plantas que se considera serem as per-cursoras das plantas com semente) na conquista da terra firme atingiu o seu m-ximo com as angiosprmicas, em virtude de um conjunto de alteraes que lhespermitiram uma melhor adaptao face s suas necessidades de gua e sais mine-rais. Assim, a formao de tecidos especializados, a posio do xilema e do floema,uma troca eficaz de gases, uma proteco adequada para evitar perdas excessivasde gua e, por fim, o desenvolvimento de espcies caduciflias, que facilitou a so-brevivncia das plantas no Inverno, constituram factores que contriburam parauma boa adaptao ao meio e consequente evoluo.O tipo de reproduo, em que o plen transportado at ao gametfito feminino,assegurou a sobrevivncia fora de gua, da mesma maneira que a produo e dis-perso das sementes permitiram a sua grande difuso.As flores tm forma muito diversa, variando entre as pequenas e verdes com poli-nizao pelo vento e as grandes, coloridas e brilhantes que, em geral, so polini-zadas pelos insectos. As flores podem associar-se de forma especfica constituindouma inflorescncia, que em alguns casos tem o aspecto compacto, como a mar-garida que parece uma nica flor. As flores, caractersticamente, possuem o recep-tculo onde se ligam as spalas, ptalas e respectivas sementes. As spalas podemter o aspecto de uma folha de cor verde e protegem a gema floral. As ptalas dasflores apresentam formas e cores variadas para atrair os insectos e, por vezes, ou-tros animais. Nas plantas polinizadas pelo vento, as flores so menos apelativas. O rgo reprodutor das plantas, a flor, liga-se ao caule por um pednculo. Umaflor completa compe-se de: um perianto, onde se distingue um clice externo,formado por spalas, e uma corola, formada por ptalas, muitas vezes coloridas;um androceu, formado pelos rgos masculinos ou estames, cuja antera produzplen; um gineceu, rgo feminino cujo ovrio, encimado por um estilete e porum estigma, est guarnecido de vulos. Depois da fecundao, o ovrio origina ofruto, enquanto cada vulo origina uma semente.
4 Documentos de ampliao
016_023.qxd:Geologia 9/5/08 12:14 PM Page 21
-
22 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
O ciclo de vida das angiosprmicas inclui alternncia de geraes. A gerao do-minante e independente a esporfita, enquanto que a gerao gametfita re-duzida e est dependente do esporfito. O esporfito forma-se pela germinaoda semente e diferencia-se em raz, caule e folhas. As folhas apresentam cutcula,estomas e nervao.
Adaptado de www.infopedia.pt
Clulas em cultura
Antena
Flor hermafrodita
Esporfito (2n)
Germinao da semente
Endosperma secundrio (3n)Embrio (2n)
Semente
Fecundao
Zigoto em formaoGametfito(tubo polnico)
Oosfera (n)
Gametfito(saco embrionrio)
Clulasespermticas (n)
Gros de plen (n)
Micrsporos (n)
vulo
Meiose
Fig. 1 Ciclo de vida de uma angiosprmica.
Questes
1. Indique trs factores que tenham sido determinantes na conquista do meio ter-restre pelas angiosprmicas.
2. Para a colonizao do meio terrestre e difuso destas plantas refira a importnciados gros de plen serem transportados at ao gametfito feminino e da disper-so das sementes.
3. Indique o nome das estruturas masculinas e das estruturas femininas.4. Relativamente ao ciclo de vida das angiosprmicas, indique:
a. o momento em que ocorre a meiose;b. a relao trfica entre o gametfito e o esporfito;c. a dependncia da fecundao em relao gua.
5. Mencione duas vantagens evolutivas da existncia de semente.6. Realize uma pesquisa para justificar a seguinte afirmao: A reduo e a de-
pendncia dos gametfitos em relao ao esporfito nas plantas com flor, com-parativamente aos gametfitos desenvolvidos nos fetos, constitui uma vantagemna adaptao ao meio terrestre.
016_023.qxd:Geologia 9/5/08 12:14 PM Page 22
-
23BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
Prf
ase
IIM
etf
ase
IITe
lfa
se II
Equa
cion
alRe
duci
onal
Mei
ose
cons
titu
da p
or
em q
ueem
que
ocor
rend
oha
vend
ooc
orre
have
ndo
aem
que
h
form
ando
da q
ual
faze
m p
arte
O n
cle
o se
des
orga
niza
;fo
rma
o d
ebi
vale
ntes
;oc
orr
ncia
de
cros
sing-
over
Os
biva
lent
esoc
upam
a p
laca
equa
toria
l
Sepa
ra
o do
scr
omos
som
asho
ml
ogos
Org
aniz
ao
nucl
ear
Form
ao
da p
laca
equa
toria
l
Qua
tro c
lul
asha
pli
des
(nc
leos
-filh
os)
DIV
ISO
I
Des
orga
niza
o
doin
vlu
cro
nucl
ear
Sepa
ra
o do
s cr
omat
dio
s po
r cl
ivag
emdo
s ce
ntr
mer
os
Anf
ase
II
5 Mapa de conceitos
da q
ual
faze
m p
arte
DIV
ISO
II
Prf
ase
IM
etf
ase
ITe
lfa
se I
Anf
ase
I
No Manual Interactivo Verso do Professor, poder encontrar os restantes mapas de conceitos desta Unidade.
016_023.qxd:Geologia 9/5/08 4:09 PM Page 23
-
Unidade 7 Evoluo biolgicaCaptulo 1 Unicelularidade e multicelularidade
Captulo 2 Mecanismos de evoluo
Recursos web e bibliografia
http://www.serpentfd.org/http://www.terra.es/personal/cxc_9747/EvolucionBiologica.htmlhttp://www.pbs.org/wgbh/evolution/http://www.agner.org/evolution
Campbell, N. A., Mitchel, L. G., E. J. (2001). Bio logy (6th Ed). Menlo Park, BenjaminCum mings Publishing Company.
Purves, W. K., Orians G. H., Heller, E. H. (2006). Life, The Science of Biology (8th Ed).Sunderland. Sinauer Associates.
Bruce Alberts, Alexander Johnson, Julian Le wis, Martin Raff, Keith Roberts e PeterWal ter (2002). Molecular Biology of the Cell (4th Ed). Garland Science.
024_033.qxd:Geologia 9/5/08 12:25 PM Page 24
-
25BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
1 Planificao a mdio prazo
Con
ted
osco
ncep
tuai
sC
ompe
tnc
ias
proc
edim
enta
isC
ompe
tnc
ias
atit
udin
ais
Reco
rdar
e/ou
enf
atiz
arEv
itar
Con
ceit
os/
Pala
vras
-cha
ve
Nm
ero
de a
ulas
prev
ista
s
C
ompa
rar
e av
alia
ros
mod
elos
expl
icat
ivos
do
apar
ecim
ento
dos
orga
nism
osun
icel
ular
eseu
cario
ntes
.
Disc
utir
a or
igem
da mul
ticel
ular
idad
e,te
ndo
em c
onta
a
prog
ress
iva
espe
cial
iza
om
orfo
fisio
lgi
cado
s se
res
colo
niai
s.
Rela
cion
ar a
mul
ticel
ular
idad
eco
m a
dife
renc
ia
oce
lula
r.
Re
colh
er, o
rgan
izar
e in
terp
reta
r da
dos
de n
atur
eza
dive
rsa
rela
tivos
ao
evol
ucio
nism
o e
aos
argu
men
tos
que
o su
sten
tam
,em
opo
sio
ao
fixism
o.
1. U
nice
lula
ridad
e e
mul
ticel
ular
idad
e1.
1 C
amin
hoev
olut
ivo
2. M
ecan
ismos
de
evol
uo
2.1
Fixi
smo
vsev
oluc
ioni
smo
2.2
Sele
co
nat
ural
,ar
tific
ial e
varia
bilid
ade
Va
loriz
ar o
conh
ecim
ento
da
hist
ria
da
cin
cia
para
com
pree
nder
as p
ersp
ectiv
asac
tuai
s.
Reco
nhec
er o
car
cter
pro
vis
riodo
s co
nhec
imen
tos
cien
tfic
os, b
emco
mo
aim
port
ncia
epist
emol
gic
a da
shi
pte
ses.
Re
conh
ecer
que
oav
ano
cie
ntfi
co-
-tec
nol
gico
co
ndic
iona
do p
orco
ntex
tos
(ex.
:so
cioe
con
mic
os,
relig
ioso
s e
polt
icos
),ge
rado
res
deco
ntro
vrs
ias,
que
pode
m d
ificu
ltar
oes
tabe
leci
men
to d
epo
sie
sco
nsen
suai
s.
As
dife
ren
as e
ntre
ser
espr
ocar
iont
es e
euc
ario
ntes
.
A tr
ansi
o d
e pr
ocar
iont
e pa
raeu
cario
nte
e de
uni
celu
larid
ade
para
mul
ticel
ular
idad
e.
A es
peci
aliz
ao
de
clu
las
emor
gani
smos
col
onia
is tra
duz
umau
men
to d
e co
mpl
exid
ade.
A
mul
ticel
ular
idad
e im
plic
aum
a m
aior
org
aniz
ao
edi
fere
ncia
o
celu
lar.
O
s co
ntrib
utos
das
dife
rent
esr
eas
cien
tfic
as (e
x.:
anat
omia
,ci
tolo
gia,
qu
mic
a,pa
leon
tolo
gia,
) n
afu
ndam
enta
o
e co
nsol
ida
odo
con
ceito
cie
ntfi
co.
As
dife
ren
as e
ntre
ope
nsam
ento
de
Lam
arck
eD
arw
in e
a u
tiliz
ao
do
term
oN
eoda
rwin
ismo.
O
est
udo
exau
stiv
ode
org
anism
os c
omor
gani
za
oco
loni
al.
O
est
udo
porm
enor
izad
o da
s te
oria
sev
oluc
ioni
stas
.
A a
bord
agem
exau
stiv
a do
sar
gum
ento
s qu
efu
ndam
enta
m a
teor
iaev
oluc
ioni
sta.
Pr
ocar
iont
e
Euca
riont
e
Mod
elo
auto
gen
tico
M
odel
oen
doss
imbi
ti-
co
Col
nia
s
Fi
xism
o
Evol
ucio
nism
o
Sele
co
natu
ral
Se
lec
oar
tific
ial
6
024_033.qxd:Geologia 9/5/08 12:25 PM Page 25
-
26 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
A
nalis
ar, i
nter
pret
are
disc
utir
caso
s/sit
ua
es q
ueen
volv
amm
ecan
ismos
de
sele
co
nat
ural
ear
tific
ial.
Re
laci
onar
aca
paci
dade
adap
tativ
a de
um
apo
pula
o
com
asu
a va
riabi
lidad
e.
C
onst
ruir
opin
ies
fund
amen
tada
sso
bre
dife
rent
espe
rspe
ctiv
asci
entf
icas
e s
ocia
is(fi
los
ficas
,re
ligio
sas,
)
rela
tivas
e
volu
o
dos
sere
s vi
vos.
Re
flect
ircr
itica
men
te s
obre
algu
nsco
mpo
rtam
ento
shu
man
os q
uepo
dem
influ
enci
ara
capa
cida
dead
apta
tiva
e a
evol
uo
dos
ser
esvi
vos.
A
mei
ose
com
o fo
nte
deva
riabi
lidad
e e,
por
ess
em
otiv
o, p
rom
otor
a da
evol
uo
.
As p
opul
ae
s co
mo
unid
ades
evol
utiv
as.
C
onhe
cer
a ex
istn
cia
defe
nm
enos
de
evol
uo
conv
erge
nte
e di
verg
ente
.
024_033.qxd:Geologia 9/5/08 12:25 PM Page 26
-
27BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
2 Planificao a curto prazo
Cap
tul
o 1
U
nice
lula
rida
de e
mul
tice
lula
rida
de
Em q
ue d
ifere
m o
s or
gani
smos
proc
ario
ntes
dos
org
anism
oseu
cario
ntes
?
Que
mod
elos
exp
licat
ivos
exi
stem
par
ade
scre
ver
a or
igem
dos
org
anism
oseu
cario
ntes
uni
celu
lare
s?
Com
o se
pro
cess
ou a
tran
sio
de
orga
nism
os u
nice
lula
res
para
orga
nism
os m
ultic
elul
ares
?
Que
arg
umen
tos
sust
enta
m a
spe
rspe
ctiv
as fi
xist
as q
ue p
reva
lece
mpa
ra e
xplic
ar a
div
ersid
ade
dos
sere
svi
vos?
Em q
ue d
ifere
o p
ensa
men
to d
eLa
mar
ck d
o pe
nsam
ento
de
Dar
win
na
expl
ica
o d
a ev
olu
o d
os s
eres
vivo
s?C
apt
ulo
2
Mec
anis
mos
de
evol
uo
Com
o po
dem
os
cont
exto
s so
cioe
con
mic
os, r
elig
ioso
s ou
polt
icos
influ
enci
ar o
ava
no
tecn
olg
ico
e ci
entf
ico?
Com
o
que
a C
inc
ia e
a s
ocie
dade
tm
inte
rpre
tado
a g
rand
e di
vers
idad
e do
s se
res
vivo
s?
Que
dad
os a
uxili
aram
Dar
win
na
elab
ora
o d
a su
a te
oria
sob
re a
evol
uo
dos
ser
es v
ivos
?
Que
re
as d
o co
nhec
imen
to a
uxili
amna
fund
amen
ta
o do
con
ceito
de
evol
uo
?
Que
arg
umen
tos
acre
scen
tou
oN
eoda
rwin
ismo
na c
onso
lida
o d
oco
ncei
to d
e ev
olu
o?
Em q
ue m
edid
a a
orga
niza
o
dec
lula
s em
col
nia
s tra
duz
umau
men
to d
e co
mpl
exid
ade?
Que
rel
ao
se
pode
est
abel
ecer
ent
rem
ultic
elul
arid
ade
e di
fere
ncia
o
celu
lar?
024_033.qxd:Geologia 9/5/08 12:25 PM Page 27
-
28 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
3 Guio de explorao das transparncias (tpicos a abordar/sugestes de explorao)
Apresentao da situao--problema.
Unicelularidade emulticelularidade.
Mecanismos de evoluo. Fixismo vs Evolucionismo. Seleco natural, artificial e
variabilidade.
Quais as principais diferenasentre uma clula procaritica e uma clula eucaritica?
Que estruturas so comuns aosdois tipos de clulas?
Como ocorreu a transio dosorganismos procariontes paraos organismos eucariontes?
Que modelos tericos existemque visam explicar a origemdos seres eucariontes?
O que defende o modeloendossimbitico?
Que argumentos o sustentam?
O que so organismoscoloniais?
H especializao nasdiferentes clulas que integramuma colnia?
Em que medida a organizaodas clulas em colnias traduzum aumento de complexidade?
Que relao existe entremulticelularidade, o aumentoda organizao e adiferenciao celular?
O que distingue o pensamentofixista do pensamentoevolucionista?
O que sustenta o pensamentofixista?
Como podem os contextossocioeconmicos, religiosos epolticos ter influncia sobre oavano cientfico-tecnolgico?
Que nomes marcaram aevoluo do pensamentoevolucionista?
Qual a importncia doambiente na compreenso daevoluo dos seres vivos nopensamento de Lamarck e deDarwin?
Em que difere o pensamentode Darwin e de Lamarckrelativamente evoluo dosseres vivos?
024_033.qxd:Geologia 9/5/08 12:25 PM Page 28
-
29BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
Em que dados se baseouDarwin na construo daTeoria da evoluo?
Qual o contributo de cada um dos dados recolhidos?
Quais foram os contributos dasdiferentes reas doconhecimento cientfico nafundamentao e consolidaodo conceito de evoluo?
Como se justificam osfenmenos de evoluoconvergente e evoluodivergente?
Por que motivo oNeodarwinismo consideradoa Teoria Sinttica da Evoluo?
Que argumentos sustentam o Neodarwinismo?
Como podem os fenmenoscomo a meiose, reproduosexuada ou mutaescontribuir para a evoluo dosseres vivos?
Por que motivo as populaesdevem ser vistas comounidades evolutivas?
024_033.qxd:Geologia 9/5/08 12:25 PM Page 29
-
30 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
Especiao: aloptrica e simptrica
A especiao um processo evolutivo, a partir do qual se formam as espcies deseres vivos. Existem vrios tipos de especiao. Destacamos a especiao aloptricae a simptrica.No caso de um processo de especiao aloptrica, a populao inicial divide-se emdois grandes grupos, que ficam isolados geograficamente, por exemplo, pela for-mao de um rio, aumento da densidade arbrea de uma floresta, formao deuma montanha, entre outros. Os dois grupos recm formados iniciam, assim, ummecanismo de diferenciao genotpica e fenotpica. Com o passar dos anos, mes -mo que a barreira que os isolou desaparea, esses dois grupos j estaro de talforma evoludos e reprodutivamente isolados que, possivelmente, j no so ca-pazes de trocar genes entre eles. No caso da especiao simptrica, dois grupos de indivduos de uma mesma po-pulao divergem dentro da mesma rea geogrfica. Este tipo de especiao podeocorrer muitas vezes em insectos que se tornam dependentes de plantas hospe-deiras diferentes, numa mesma rea.Os processos de especiao podem desencadear-se devido a diversos factores.Dentro de uma populao, por exemplo, pode haver isolamento geogrfico de umgrupo de indivduos, ou esse grupo alterar o comportamento de tal forma que fi-que isolada reprodutivamente dos restantes indivduos da populao inicial. Emconsequncia, com o passar do tempo, podem ocorrer mutaes no material ge-ntico desses indivduos que se vo acumulando, e que alterando o seu gentipo,provocam profundas modificaes no seu fentipo.
Exemplo de especiao aloptrica numa populao de corvos
A separao de populaes de corvos ocorreu durante a ltima glaciao ficandogeograficamente isoladas, enquanto esta durou. No final da glaciao, as duas po-pulaes voltaram a contactar numa zona restrita. A divergncia gentica que ocor-reu durante o isolamento geogrfico no foi suficiente para ocasionar o isolamentoreprodutor, havendo ainda troca de genes, na zona de contacto, entre as duas po-pulaes. Os indivduos resultantes so hbridos e apresentam caractersticas in-termdias podendo cruzar-se, apesar da fertilidade ser baixa. Os dois conjuntos decorvos no esto, portanto, ainda totalmente separados por um isolamento repro-dutor, pertencendo mesma espcie Corvus corone.
4 Documentos de ampliao
024_033.qxd:Geologia 9/5/08 12:25 PM Page 30
-
31BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
Exemplo de especiao simptrica numa populao de rs
A poliploidia um fenmeno ocasional em que, num hbrido estril, ocorre a du-plicao dos seus cromossomas devido a uma no disjuno, durante uma mitoseou uma meiose. Com a duplicao cromossmica, o hbrido passa a ter os dois con-juntos de cromossomas, herdados dos progenitores, em pares de homlogos comconsequente produo de gmetas atravs de meioses normais. Estes indivduospossuem, ento, um patrimnio gentico prprio, isolando-os reprodutivamentedos seus antecessores. Comum nas plantas mas rara nos animais, a poliploidia apre-senta maiores taxas de ocorrncia nos anfbios em relao a outros vertebrados. A espcie tetraplide Hyla versicolor (2n=48) resultou de mutaes por poliploidiaem populaes de Rela-cinzenta-americana, Hyla shrysocelis (2n=24). Os indiv-duos destas duas espcies apenas se distiguem, no campo, pelas vocalizaes e, nolaboratrio, pelos caritipos.
Fig. 2 Especiao simptrica (EUA) numa populao de rs.
Fig. 1 Especiao aloptrica numa populao de corvos.
Fontes: www.wikipedia.com,www.cientic.com
024_033.qxd:Geologia 9/5/08 12:25 PM Page 31
-
32 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
Questes
1. O que entende por especiao?
2. Indique dois factores que podem contribuir para a ocorrncia de especiao.
3. Distinga especiao aloptrica de especiao simptrica.
4. Como se originaram os corvos que habitam a zona de hibridao?
5. Apresente uma hiptese que explique a valncia cromossmica da Hyla versicolor.
6. Realize um trabalho de investigao sobre a ocorrncia de poliploidia em plan-tas e vantagens econmicas e agrcolas inerentes.
Alteraes climticas esto a acelerar a evoluo?
As aves alems esto a alterar os seus padres de migrao, os esquilos vermelhoscanadianos reproduzem-se cada vez mais cedo no ano e os mosquitos de New -foun dland permanecem activos bem para alm do incio de Agosto.
Tradicionalmente, os cientistas tm visto estas alteraes apenas como alteraescomportamentais face a um ambiente em alterao, neste caso devido ao aqueci-mento global. Mas agora os cientistas dizem que estas alteraes vm acrescentarmais evidncias j grande quantidade de provas que aponta para o facto de, paraalguns animais, o aquecimento global estar a desencadear alteraes que esto amodificar os ecossistemas em que vivemos.
Estas alteraes no so apenas uma resposta a Veres mais quentes mas reflectemantes alteraes rpidas e recentes relativamente ao clima de um modo geral, ar-gumentam Bradshaw e a sua colega Christina Holzapfel num artigo publicado naedio mais recente da revista Science. "A nfase nas temperaturas de Vero purae simplesmente errada", diz Holzapfel. "As temperaturas de meados do Vero naFlorida no so assim to diferentes das de Fairbanks, Alaska. Trata-se, isso sim, doalongamento da estao de crescimento e da altura em que ocorrem os aconteci-mentos sazonais.
Adaptado Alteraes climticas esto a acelerar evoluo numa poca de mudanas.htm
Questes
1. Qual o factor referido no texto que est a acelerar a evoluo?
2. Quais as possveis consequncias?
3. Comente a afirmao: Alteraes climticas esto a acelerar a evoluo.
024_033.qxd:Geologia 9/5/08 12:25 PM Page 32
-
33BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
No Manual Interactivo Verso do Professor, poder encontrar os restantes mapas de conceitos desta Unidade.
Biog
eogr
afia
Neo
darw
inism
o
Biol
ogia
cel
ular
eBi
olog
ia m
olec
ular
Lei d
a he
ran
a do
sca
ract
eres
adqu
irido
s
As c
lul
aseu
cario
ntes
deriv
am d
eas
soci
ae
ssim
bit
icas
co
m c
lul
aspr
ocar
iont
es
Mod
elo
endo
ssim
bit
ico
Sere
sco
loni
ais
Teor
ia d
eLa
mar
ck
A V
olvo
xLe
i do
uso
edo
des
uso
Estu
dos
deM
alth
usG
eolo
gia
ePa
leon
tolo
gia
Sele
co
natu
ral
Cl
ulas
euca
ritic
as
Evol
uo
Biol
gic
a
sust
enta
a
orig
em
cuja
orig
em
expl
icad
a po
r
defe
nde
que
5 Mapa de conceitos
Ana
tom
iaco
mpa
rada Pa
leon
tolo
giaEm
brio
logi
a
pode
ter
orig
em e
mcu
ja o
rigem
ex
plic
ada
defe
nde
que
post
ula
apoi
ada
emde
fend
e
que
fund
amen
ta a
de q
ue
exem
plo
Mod
elo
auto
gen
tico
Esp
cies
Sele
co
natu
ral
Teor
ia d
eD
arw
in
apoi
ada
por
Sobr
eviv
nci
ado
s m
ais
apto
sRe
prod
uo
sexu
ada
Mut
ae
s
resu
ltant
e de
Varia
bilid
ade
gen
tica
Mul
ticel
ular
idad
e
apoi
a
As c
lul
aspr
ocar
iont
esso
frera
mev
olu
oSe
lec
oar
tific
ial
Biog
eogr
afia
024_033.qxd:Geologia 9/5/08 4:10 PM Page 33
-
Unidade 8 Sistemtica dosseres vivosCaptulo 1 Sistemas de classificao
Captulo 2 Sistema de classificao deWhittaker modificado
Recursos web e bibliografia
http://anthro.palomar.edu/animal/kingdoms.htmhttp://fai.unne.edu.ar/biologia/evolucion/clasif.htmhttp://sln2.fi.edu/tfi/units/life/classify/classify.htmlhttp://www.gvta.on.ca/flora/taxonomy.html#top
Campbell, N. A., Mitchel, L. G., E. J. (2001). Bio lo gy (6th Ed). Menlo Park, BenjaminCum min gs Pu blis hing Company.
Purves, W. K., Orians G. H., Heller, E. H. (2006). Life, The Science of Biology(8th Ed). Sun der land. Sinauer Associates.
Margulis, L. & Schwartz, K. (1998). Five King doms: an Illustrated Guide to the Phylaof Life on Earth (3th Ed.). New York: WH Freeman & Co.
034_043.qxd:Geologia 9/5/08 12:50 PM Page 34
-
35BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
1 Planificao a mdio prazo
Con
ted
osco
ncep
tuai
sC
ompe
tnc
ias
proc
edim
enta
isC
ompe
tnc
ias
atit
udin
ais
Reco
rdar
e/ou
enf
atiz
arEv
itar
Con
ceit
os/
Pala
vras
-cha
ve
Nm
ero
de a
ulas
prev
ista
s
In
tegr
ar e
cont
rast
arpe
rspe
ctiv
as
e ar
gum
ento
sas
soci
ados
aos
dife
rent
es s
istem
asde
cla
ssifi
ca
oqu
e fo
ram
sen
doel
abor
ados
.
Dist
ingu
ir sis
tem
asde
cla
ssifi
ca
opr
tic
os/ra
cion
ais,
artif
icia
is/na
tura
is e
filog
ent
icos
.
Util
izar
cha
ves
dico
tm
icas
simpl
es e
reg
ras
bsic
as d
eno
men
clat
ura.
C
ompa
rar a
clas
sific
ao
de
Whi
ttake
r com
outra
s ant
eced
ente
s,at
ende
ndo
aon
mer
o de
rein
os e
aos c
ritr
ios
utili
zado
s.
Disc
utir
raz
es d
eco
nsen
sual
idad
ede
sta
clas
sific
ao
face
a o
utra
spr
opos
tas
apre
sent
adas
post
erio
rmen
te.
1. S
istem
as d
ecl
assif
ica
o1.
1 D
iver
sidad
e de
crit
rios
1.2
Taxo
nom
ia e
nom
encl
atur
a
2. S
istem
a de
clas
sific
ao
de
Whi
ttake
rm
odifi
cado
Re
conh
ecer
aim
port
ncia
dos
conh
ecim
ento
s de
taxo
nom
ia e
nom
encl
atur
a pa
rao
estu
do d
aBi
olog
ia.
Va
loriz
ar o
conh
ecim
ento
da
hist
ria
da
cin
cia
para
com
pree
nder
as p
ersp
ectiv
asac
tuai
s.
Re
conh
ecer
que
a
cons
tru
o do
conh
ecim
ento
cien
tfic
o en
volv
eop
ini
esco
ntro
vers
as e
nem
sem
pre
po
ssv
elch
egar
a n
ovos
conc
eito
s.
O
s cr
itrio
s su
bjac
ente
s a
cada
tipo
de s
istem
a de
cla
ssifi
ca
o,be
m c
omo
as r
espe
ctiv
asva
ntag
ens
e lim
ita
es.
A
sist
emt
ica
com
o um
conc
eito
abr
ange
nte
que
engl
oba
mod
elos
evo
lutiv
os e
taxo
nom
ia.
A
univ
ersa
lidad
e e
a hi
erar
quia
das
cate
goria
s ta
xon
mic
as.
A
impo
rtnc
ia d
as r
egra
s de
nom
encl
atur
a un
iform
es e
cons
ensu
ais.
O
s cr
itrio
s su
bjac
ente
s
clas
sific
ao
de
Whi
ttake
r (n
vel
de o
rgan
iza
o c
elul
ar, m
odo
de n
utri
o, i
nter
ac
es n
osec
ossis
tem
as).
A
exp
lora
o
exau
stiv
a de
todo
sos
con
tribu
tos
hist
ric
os p
ara
aev
olu
o d
ossis
tem
as d
ecl
assif
ica
o.
A
abo
rdag
empo
rmen
oriz
ada
deca
tego
rias
taxo
nm
icas
infe
riore
s ao
rei
no.
Si
stem
asar
tific
iais/
natu
rais/
pr
tic
os/
raci
onai
s
Sist
emt
ica
Ta
xono
mia
Ta
xa
Rein
o
Filo
C
lass
e
Ord
em
Fam
lia
G
ner
o
Esp
cie
C
have
dico
tm
ica
rvor
efil
ogen
tic
a
Nom
encl
a tur
abi
nom
inal
Eu
bact
ria
s
Arq
ueob
a c-
t ria
s
Mon
era
Pr
otist
a
Fung
i
Plan
tae
A
nim
alia
7
034_043.qxd:Geologia 9/5/08 12:50 PM Page 35
-
36 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
2 Planificao a curto prazo
Cap
tul
o 1
Si
stem
as d
ecl
assi
fica
o
Qua
l a n
eces
sidad
e de
cla
ssifi
car
osse
res
vivo
s?
Por
que
qu
e os
sist
emas
de
clas
sific
ao
tm
sof
rido
mod
ifica
es
ao lo
ngo
dos
tem
pos?
Que
crit
rio
s fo
ram
util
izad
os p
ara
sust
enta
r os
dife
rent
es s
istem
as d
ecl
assif
ica
o?
Em q
ue d
ifere
a c
lass
ifica
o
deW
hitta
ker
com
as
clas
sific
ae
s j
exist
ente
s?
Qua
is s
o os
crit
rio
s b
sicos
que
sust
enta
m a
cla
ssifi
ca
o de
Whi
ttake
r?
Cap
tul
o 2
Si
stem
as d
e cl
assi
fica
o d
e W
hitt
aker
mod
ifica
do
De
que
mod
o o
avan
o d
a te
cnol
ogia
e a
evol
uo
do
conh
ecim
ento
pod
ein
fluen
ciar
a fo
rma
com
o se
cla
ssifi
cam
os s
eres
viv
os?
Face
d
iver
sida
de, q
ue c
rit
rios
usa
r pa
rasu
sten
tar
um s
iste
ma
de c
lass
ifica
o?
034_043.qxd:Geologia 9/5/08 12:50 PM Page 36
-
37BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
3 Guio de explorao das transparncias (tpicos a abordar/sugestes de explorao)
Apresentao da situao--problema.
Sistemas de classificao. Diversidade de critrios. Taxonomia e nomenclatura.
Qual a necessidade declassificar os seres vivos?
Que modificaes sofreram ossistemas de classificao aolongo dos tempos?
Como se distinguem osdiferentes sistemas declassificao?
Como contribui a cincia e a tecnologia para a evoluo?
O que a Taxonomia? Que grupos taxonmicos
existem? Como se procede
classificao de um ser vivo?
Como evoluram os sistemas declassificao ao longo dostempos?
Em que medida a cincia e atecnologia tero auxiliado nessaevoluo?
O que define o sistema declassificao de Whittaker?
Que critrios so utilizados paraa classificao dos diferentesgrupos taxonmicos?
Que estudos contriburam paraa elaborao do mais recentesistema de classificao?
O que um domnio? Em termos hierrquicos, que
posio ocupam os domniosem relao aos reinos?
O que distingue o domnioBactria do Archea?
034_043.qxd:Geologia 9/5/08 12:50 PM Page 37
-
38 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
A diversidade de formas de vida e sua classificao
Desde h mais de 3000 milhes de anos, quandosurgiram as primeiras formas de vida sobre a Terra,o nmero de espcies de seres vivos tem vindo aaumentar. Este processo, designado por espe-ciao, tem sido, no entanto, acompanhadopor diversos perodos de extines emmassa. Ca lcula-se, por exemplo, que noOrdovcico se tenham extinguido 50% das es -pcies animais que existiam at ento, no Devnico 30%,no Prmico 50% e no Trisico 35%. No entanto, durante os in-tervalos de milhes de anos entre cada vaga de extines, o apa-recimento de novas espcies foi ocorrendo a um ritmo superior,sendo esta a razo para que o nmero mximo de espcies, algumavez existente sobre a Terra, tenha sido atingido na nossa era, h apenas30 000 anos. Desde ento, esse nmero tem vindo a decrescer a um ritmoinversamente proporcional ao aumento da populao humana.
De todos os seres vivos que constituem actualmente a Biosfera, j foram identifi-cadas cerca de 1 413 000 espcies. Estas incluem: 1 032 000 espcies de animais,das quais apenas 10% so vertebrados, 248 500 espcies de plantas, 69 000 defungos e 26 000 de algas. Apesar destes nmeros serem muito elevados, de es-perar que o nmero real de espcies se possa situar entre os 5 e os 10 milhes ou,de acordo com alguns autores, at entre os 30 e os 150 milhes de espcies, poisgrande parte da Biodiversidade ainda no conhecida. Mesmo assim calcula-se,por exemplo, que o nmero de espcies de plantas e animais vivos represente ape-nas cerca de 1% de todas as espcies que j existiram.
Se alguns grupos, como os vertebrados ou as plantas, so bastante estudados, ou-tros, como as bactrias ou os fungos, permanecem bastante desconhecidos.Estima-se, por exemplo, que para alm das 4 800 espcies de bactrias j descri-tas, possam existir ainda 1 000 000 de espcies por descrever. Estas divises entrecategorias de seres vivos resultam do trabalho de uma cincia designada porTaxonomia. Uma das primeiras pessoas a fazer uma tentativa para classificar e or-ganizar os seres vivos em diferentes categorias foi Aristteles. Apesar de no se terbaseado nos mesmos critrios que hoje utilizamos, Aristteles idealizou uma or-ganizao que, tal como a que actualmente vigora, partia do geral para o particu-lar, associando os organismos em grupos cada vez mais restritos. A viso deAristteles perdurou por quase 15 sculos, at serem realizadas novas tentativaspara solucionar o problema. Isto aconteceu quando, como complemento da
4 Documentos de ampliao
034_043.qxd:Geologia 9/5/08 12:50 PM Page 38
-
39BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
Medicina, foram desenvolvidos diversos estudos nodomnio da Botnica, (que propiciaram o de sen vol -vi mento da Ta xonomia). Nessa sequncia viria, porexem plo, a ser proposta, em 1703, uma diviso den -tro das An gi os pr micas (plantas com flor), que ac-tualmente corresponde a duas subclasses, as di co -tiledneas e as mono co ti ledneas.
Em 1758, o pai da nomenclatura moderna,Ca ro lus Linnaeus, prope finalmente a no -men clatu ra binominal. Apesar do con tri bu tode Lin na eus ter sido fundamental, este era um
fixista, pois considerava que o nmero de espciesera cons tante e imutvel. No entanto, o rigor dasua classificao era fundamentalmente superior
ao de Aristteles, porque tinha em considerao um maior nmero de caractersti-cas, na organizao dos grupos de seres vivos. Fruto do seu rigor, Linnaeus chegouindirectamente a grupos evolutivamente coesos.
A par do desenvolvimento das teorias da evoluo, e como resposta a avanos tc-nicos, como o aparecimento do microscpio, foi necessrio abandonar um modelode dois reinos: Animalia e Plantae. Em 1866, Haeckel prope um sistema de classi-ficao com trs reinos: Animal, Vegetal e Protista, que serviria para agrupar os ani-mais primitivos. J no sculo XX, Copeland proporia a separao dos Protistas semncleo individualizado num novo reino: Monera. Finalmente, em 1969, Whittakerelabora um modelo que reconhece a existncia de cinco reinos: Monera, Protista,Fungos, Plantas e Animais.
A Taxonomia moderna, ao contrrio da clssica, que se limitava a agrupar os orga-nismos em funo de caractersticas comuns, frequentemente resultantes de evolu-o convergente (ex.: agrupava os peixes com os cetceos, porque ambos nadam),passou, a partir do desenvolvimento das teorias da evoluo, a considerar essas ca-ractersticas para construir rvores filogenticas. Desta forma, a categorizao dosseres vivos (Sistemtica) passou a obedecer a uma lgica de proximidade evolutivaentre os membros de um determinado grupo. Em ambos os casos, a identificaodos organismos e das suas caractersticas so o primeiro passo para os classificar deacordo com uma categoria j existente, ou para criar uma nova. O constante de-senvolvimento de mtodos de diagnstico, como a comparao gentica de dife-rentes organismos, obriga a permanentes revises das classificaes anteriormenteefectuadas. A Sistemtica , por isso, forosamente dinmica, e deve ser concebidacomo um processo contnuo e entendido como extremamente complexo. O pr-prio conceito de espcie bastante ambguo. Apesar da diversidade de formas devida ser muito grande, frequentemente focamos a nossa ateno sobre grupos
034_043.qxd:Geologia 9/5/08 12:50 PM Page 39
-
40 BIOLOGIA GUIA DO PROFESSOR
raz
top related