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HORÁRIO

DE ESTUDO

EM

CONJUNTO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MARÍLIA

11/05/2015

RECADOS

• Motivação para o encontro: pedido de

ajuda para desenvolver o HEC.

• Frase motivacional

• Frase motivacionais em forma de

provérbios.

• Exemplo:

• Devagar se vai ao longe.

• Nas quedas é que o rio cria energia.

• Quem tudo quer tudo perde.

• Somente chega quem caminha.

• Somente chega quem caminha.

• Vamos fazer algumas trocas e

alterações na frase acima utilizando

as palavras:

• pois,

• e,

• mas,

• porém.

• Não podemos ficar parados, pois

somente chega quem caminha.

• Não podemos ficar parados, mas

somente chega quem caminha.

• Não podemos ficar parados, porém

somente chega quem caminha.

• Não podemos ficar parados e somente

chega quem caminha.

• Quem chega é quem caminha.

• Somente chega quem caminha, mas

tem que se mexer.

• Somente chega quem caminha,

porém tem que levantar.

• "Se quer ir rápido, vá sozinho. Se

quer ir longe, vá em grupo." - Provérbio

africano

• "O cão não ladra por valentia e sim

por medo." - Provérbio Chinês.

• O reconhecimento dos organizadores

textuais ajuda na compreensão dos textos,

pois permite mais facilmente a localização

de argumentos, conclusões, relações de

sinonímias etc.

• Quando discutimos esses elementos com os

alunos, essa conversa auxiliará na produção

de textos, porque seu uso contribui para o

estabelecimento da coesão textual.

• Além das atividades propostas, seria

interessante explorar o sentido desses e de

outros organizadores nos textos lidos com

os alunos.

• Qual será a frase motivacional para

hoje?

• Alguém conhece alguma história

que poderia ajudar a gente a

entender essa frase? Pode contar

para nós?

• Leitura – Proferição

• Início da preparação para a “reescrita” de texto como resultado escrito da

aplicação das estratégias de leitura: sumarização e síntese.

• Não farei as discussões sobre a composição de uma oficina

• não falarei sobre todas as estratégias de leitura,

• Não conversaremos sobre “Mediações de leitura e sessões de mediação”.

• Para quem não se lembra, podemos encontrar a estrutura das oficinas, das

sessões de mediação e das mediações nos livros:

• GIROTTO, Cyntia e SOUZA, Renata. Estratégias de leitura: para ensinar

alunos a compreenderem o que lêem. In: SOUZA, Renata (org.) Ler e compreender: estratégias de leitura. Campinas, Mercado de Letras, 2010.

• BAJARD, Elie. A Descoberta da língua escrita. São Paulo, Editora Cortez, 2013

• BAJARD, Élie. Caminhos da escrita: espaços de aprendizagem. São Paulo:

Cortez, 2002.

• BAJARD, Èlie. Da escuta de textos à leitura. São Paulo: Cortez, 2007.

• A escolha - possibilidade de realizar seus

registros e a forma como são organizadas

permitirem a reflexão sobre a reescrita de um

texto, proposta comum no terceiro ano.

• Contribuições que estas estratégias poderão nos

dar

• alertas sobre o excesso e o redirecionamento

das práticas destas propostas.

• Não podemos perder de vista que temos duas

situações de aprendizagem distintas: leitura e

escrita, mas que trabalham com o mesmo

objeto: os signos linguísticos e os gêneros

textuais.

• Neste trabalho de hoje, focaremos o texto

literário, porém veremos que nada impede o

trabalho com outros gêneros textuais.

• Outro ponto que pretendemos chegar com as

discussões de hoje é a proposição do texto

de autoria e a reflexão sobre os possíveis

encaminhamentos.

• A habilidade da sumarização parte do

pressuposto de que precisamos sintetizar aquilo

que lemos. E, para que isso seja possível é

necessário aprender o que é essencial em um

texto, ou seja, buscar a essência, separando-a

do detalhe. Ao elencar aquilo que é importante

na narrativa, o professor poderá mostrar ao

aluno as ideias principais do texto,

aumentando, assim, a chance de compreender

melhor a história lida.

Definições

• significa mais do que resumir um texto, pois ao

resumir anotamos as idéias principais de um

parágrafo ou de um texto parafraseando-o. A

síntese ocorre quando articulamos o que lemos

com nossas impressões pessoais, reconstruindo o

próprio texto, elencando as informações

essenciais e modelando-as com o nosso

conhecimento (Souza, 2010).

• É importante trabalhar as estratégias

distintamente para que o aluno perceba as

peculiaridades.

SÍNTESE

Sumarização Síntese

Técnica de leitura básica Técnica de leitura avançado.

Reúne informações a fim de destacar os

pontos importantes.

Reunir informações não só para realçar

os pontos importantes, mas também para

tirar suas próprias conclusões.

Reitera a informação Combina e contrasta informações de

diferentes fontes.

Mostra o que os autores originais

escreveram.

Não só reflete o seu conhecimento sobre o

que o autor original escreveu, mas

também cria algo novo a partir de duas

ou mais peças de escrita.

Aborda um conjunto de informações (por

exemplo, artigo, capítulo, documento) de

cada vez. Cada fonte permanece distinta.

Combina peças e elementos de uma

variedade de fontes em uma entidade

unificada.

Apresenta uma visão superficial. Concentra-se em ambas: as idéias

principais e os detalhes.

Demonstra uma compreensão do

significado global.

Atinge uma nova visão.

SUMARIZAÇÃO

• Isolar a ideia principal do texto (Professores de matemática

ajudam os alunos a discriminar informações irrelevantes

nos problemas através dessa estratégia) (Flare, p.67);

• Separar o importante do interessante (determinar o que é

importante dependerá das vivências de cada um, por isso,

quanto mais contato com textos, de mais habilidades o

aluno se apropriará) ;

• Entender as características da extensão e de estrutura do

texto (Quando os alunos percebem a estrutura dos textos de

não ficção, encontrar as informações importantes torna-se

uma tarefa fácil.) (Flare, p.67);

• Perceber os títulos e subtítulos;

• Determinar o que ler e a ordem da leitura

• Olhar atentamente para a primeira e

última linha de cada parágrafo.

• Destacar somente palavras ou frase,

não uma sentença inteira.

• Anotar nas margens com a função de

parafrasear ou justificar os

destaques.

• Observar a quantidade de destaque.

• Relativizar detalhes.

• A proposta dessa autora lembra o questionamento de texto de Josette

Jolibert ( 1994).

• As idéias mais importantes neste texto são.....

• A parte principal foi sobre ......

• O livro fala sobre .....

• Primeiro fala ....

• Depois ......

• Em seguida ....

• Finalizando ....

• A história se passa ...

• Os personagens principais são ......

• O problema ocorre quando ....

Apesar de termos diferentes orientações no trabalho de

Souza (2010), optei pelas orientações de OCZKUS

(OCZKUS, Lori D. Reciprocal Teaching: at work – k12,

p. 23).

• Outras ações de sumarização:

• Pensar página por página para refletir sobre o que está lendo e

destacar o que é importante do interessante;

• Descriminar tópico do detalhe;

• Apenas 3! Para os alunos que tendem a enxergar quase tudo em

um texto, dê um número específico de sentenças, palavras e

idéias para ajudá-los a encontrar a essência do texto. Dê a eles

uma folha onde possam expor suas anotações e três pequenas

notas adesivas (Flare).

• Na página 97, Souza (2010) sugere uma produção escrita

baseada no que o aluno leu.

• É mais que resumir porque

adiciona novas informações. Ao

sintetizar, não relembramos

apenas fatos importantes, mas

adicionamos novas informações a

partir de nosso conhecimento

prévio alcançando uma

compreensão maior do texto.

SÍNTESE

• Condensa as informações a ideia principal,

relaciona com o próprio pensar, modela com seus

conhecimentos e podem formar opinião;

• “resumir e sintetizar permite-nos atribuir sentido

as informações importantes que nos rodeiam no

cotidiano, pois não podemos nos lembrar de todas,

em todos os momentos”. (Souza, 2010, p. 103).

• Resume e ressignifica (O coelho percebeu que ele

teria um filho pretinho só se ele se casasse com

uma coelha preta.).

• Na síntese o leitor mobiliza todas as estratégias

para construir e aumentar o entendimento.

Importante Interessante

Formulários para síntese:

• Outra opção que utilizei no meu

trabalho de pesquisa foi o esquema

quinário apresentado por Josette

Jolibert.

• Durante a conversa com os alunos

reconstruíamos os textos tendo como

referencia o esquema quinário para a

criação de textos narrativos.

• Proposta de ações de sumarização e

síntese com os coordenadores utilizando

os livros:

• “Quando as cores foram proibidas” ou

“Menina bonita do laço de fita”.

• As ações de sumarização e síntese devem

ser praticadas nas sessões de mediação e

nas oficinas porque elas deverão ser

automatizadas pelas crianças.

• Elas possuem estruturas diferentes, porém

se completam com a finalidade do ensino

da leitura por meio de textos variados.

• O grande foco dos autores é o ensino da

leitura;

• Porém, eles não negam que para se

escrever bem é necessária uma bagagem

de conteúdo, assim como a escrita é um

caminho para se avaliar a leitura.

Constituição para si um

universo imaginário com

auxílio da leitura.

Fundamentação

• Da mesma maneira que existem duas

visões da relação entre escrita e

oralidade, a aprendizagem da escrita

pode tomar dois caminhos.

• Primeira:

• Segunda:

• Compreensão e valorização da cultura

escrita;

• Apropriação do sistema de escrita;

• Leitura;

• Oralidade;

• Produção escrita

Pensando nos 5 eixos, penso que esta proposta de

trabalho consegue promover reflexões sobre eles:

• Estamos conversando, nesta

reunião, sobre a etapa de

aprendizagem que se encontra a

criança de terceiro ano. Ou seja,

consolidação da alfabetização e

início da sistematização da produção

de autoria.

• Segundo Bajard, há duas

maneiras de fazer essa mediação:

• 1) o mediador traz a resposta ou

• 2) o mediador estimula (2002,

p.77).

Exemplo: manuseio da palavra -

GATO

• Configuração sonora

• ga – go – gu

• ta – te – ti – to – tu

• gato – gata – gota – Guto – Guta

– gaga – gago – tatu – teta – toga

– gota – Tata

• Lembrando que, nesta

concepção, eu posso usar a

pseudopalavra.

• gate – gati – gatu –– gote – goti –

goto – gotu – gute – guti – gutu

• Porém ...

Configuração gráfica

• g – a – t – o

• a – e – i – o – u

• *sem anexar vogais com acento.

• gato – gata – ato – Oto – a toa – Guto –

Guta – Tata – tato – Tato – gota – age –

toga – gaga – gago – toga – gota – teta –

Itu – oi – au – ei –ia – uau – ou – uia – ui

• O segundo é leitura! Vejamos o motivo:

• Tenho as sílabas, penso no som, às vezes

pronuncio primeiro para formar a palavra, depois

vejo se encontro o significado e atribuo o sentido,

ou seja, o som me dá a pista.

• “Mexo” nos caracteres para depois reconhecer a

palavra. Ou seja, no texto pronto, reúno tudo,

reconheço extraio o significado e atribuo o

sentido.

• Dona Irene é um bom exemplo:

• https://www.youtube.com/watch?v=0

9FIQLkmXN4

• É o mesmo que acontece com o

texto dos diferentes gêneros. Desde

a placa “PARE”, ou a palavra “oi”,

até a tese. Não basta escrever

somente “certo”, produzir um texto

alfabeticamente correto.

• Ele tem que ter sentido e

significado.

• Eu busco sentido no conjunto, no

contexto.

• Então, se eu não consigo trabalhar ou não

priorizar o trabalho com a significação e

sentido da palavra, do signo linguístico,

quando for trabalhar com o texto mais

complexo e mais longo, terei problemas.

• Penso que ao trabalhar nas sessões de

mediação, nas oficinas de leitura ou na

sistematização da língua materna com textos

significativos, eu ofereço as condições para os

alunos se utilizarem dos recursos da língua

como um todo e não fragmentado.

• (...), não é de se surpreender o fato

de que a criança afastada do

funcionamento real do texto,

reproduza o desenvolvimento da

língua escrita através da História,

uma vez que é colocada numa

situação semelhante à dos homens

sem escrita.

Na segunda situação...

• ... a língua oral deixa de ser a

referência compulsória da

escrita, passando a ser uma

referência possível.

• Nessa situação o signo linguístico é

constituído a partir de um

significante visual.

• Procedimentos de leitura (Bajard,

2007, pp 100 – 105)

• Em textos mais elaborados, o leitor não

utiliza apenas o tratamento, mas resolve

problemas de código, ou seja, recorre a

um segundo procedimento de leitura: a

elucidação (grifo do autor) (2007, p.

100).

1ª modalidade de leitura (procedimento simples)

Tratamento: utiliza o código já dominado para entender o texto

2ª modalidade de leitura (procedimento duplo)

Tratamento: utiliza o código já

dominado para entender o texto

Elucidação: resolve problemas do

código

• A elucidação do código pela leitura,

realizada pelo mestre de escrita e não pelo

padrinho, pode ser realizada por meio do

questionamento de texto (JOLIBERT,1994).

• O que quer dizer isso?

• Como você sabe?

• Por isso, no terceiro ano eu devo pensar

nessas questões por ser um período de

ampliação, de consolidação dos

conhecimentos referentes a apropriação da

língua na fase inicial.

• Deste modo, a leitura fornece

modelos para a escrita.

• Nos PCNs a relação da escrita com a

língua oral não soa mais como a

única origem da apropriação da

língua escrita.

• O domínio da linguagem escrita se

adquire muito mais pela leitura.

(Bajard, 2002, p. 78)

• DIVERSIDADE DA ATIVIDADE ESCRITA

• Ler, escrever, transmitir pela voz são ações que

operam sobre a mesma língua escrita e exigem

operações cognitivas comuns.

• a prática de uma, pode favorecer o domínio das

outras. No entanto, cada uma exige também

operações específicas.

• organizações cognitivas diferenciadas e

direcionadas para a solução de problemas

aparecem e utilizam signos para resolvê-los e

permitem a indução, a dedução, a abstração, a

análise, a síntese, o experimento, a operação de

planejamento e a solução de tarefas.

• linguagem de caráter social, inicialmente é

dirigida ao adulto, posterior e paulatinamente

transforma-se, em meio à orientação de uma

situação e à formulação de ações planejando uma

tarefa.

• Relacionando essas possibilidades às

ações de leitura, com a finalidade de

desenvolvimento da criança por meio da

leitura, o material de leitura escolhido

deve ser provocador.

• Deve possuir um campo semântico com

palavras portadoras de conceitos que

promovam o desenvolvimento, ampliem-

nos e incorporem novos, criando uma

teia de relações e instigando os

movimentos do pensamento.

• Vigotski (2001, p.149) afirma, porém, que há

“(...) um fato fundamental, indiscutível e

decisivo; o desenvolvimento do pensamento

e da linguagem depende dos instrumentos de

pensamento e da experiência sociocultural da

criança.”

• Então, quando fazemos a proferição, precisei

passar pelos processos anteriores:

organização do pensamento e da fala.

• Vocês e as crianças vão falar assim:

“Então farei a mediação para

escrever?”

• Ou: Toda vez que for faze uma

oficina tenho que escrever um

texto?

• A sequência apresentada tem objetivo de:

• Ler significa interpretar texto, debater o texto,

contradizer o texto, desestruturar e recompor o

texto no interior do pensamento. Ha em alemão

uma palavra significativa: Aus – einander -

setzen, que poderia ser traduzida

aproximadamente por desintegrar. Sich selbst

mit einem text auseinandersetzen significa um

ato reflexivo, crítico e autocrítico de

desintegrar o texto, enfrenta-lo, bater-se com

ele , reconciliar-se com ele reintegrar-lo.

(Freitag, in, Bajard, 2002, p.79).

• Nesse processo o professor terá o trabalho de:

• 1 – Ler

• 2 – Reler fazendo novas entradas (2002, p. 82).

• 3 – Dizer ou proferir aos alunos

• 4 – Modelar

• 5 – Ensinar a pensar/ orientar o pensamento

• 6 – O aluno vai dizer

• 7 – Registro escrito

• Para a produção de autoria o escritor deve mobilizar

diferentes conhecimentos e, ele vai produzir o sentido. Por

isto, diz Bajard (2002, p. 83).

• E de releitura e não de leitura que se trata, quando

um autor retorna ao seu texto para melhorá-lo.

Daí a dificuldade dessa atividade por seu próprio

autor, principalmente no caso de um escritor

principiante, como aponta Ricardou ao falar dos

riscos de alucinação que este sofre . O autor deve

poder afastar do que quis dizer para perceber o

que realmente escreveu.

• Quem fará o papel de leitor é o

professor, o coordenador. Eles terão

o distanciamento para apontar aos

alunos os caminhos da escrita.

O professor assume um importante papel de

mediador entre os textos e seus alunos. Terá o

papel de orientador da escolha e da

compreensão dos textos abordados na sua

disciplina; em segundo lugar, assume a função

de conduzir a aprendizagem da escrita através

desses mesmos textos.

Para o desenvolvimento da escrita do

aluno, deve-se pensar na Mediação, no

mediador e nas formas de intervenção.

PAZ

E

BEM!

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