higiene do trabalho - engenharia de segurança do trabalho
Post on 12-Nov-2015
404 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
-
UNIVERSIDADE DE SO PAULO
ESCOLA POLITCNICA DA USP
PECE PROGRAMA DE EDUCAO CONTINUADA
EAD ENSINO E APRENDIZADO DISTNCIA
eST-202 / STR-202 HIGIENE DO TRABALHO PARTE B
ALUNO
SO PAULO, 2014
-
EPUSP/PECE
DIRETOR DA EPUSP JOS ROBERTO CASTILHO PIQUEIRA COORDENADOR GERAL DO PECE LUCAS ANTNIO MOSCATO CCD COORDENADOR DO CURSO DISTNCIA / LACASEMIN SRGIO MDICI DE ESTON VICE - COORDENADOR DO CURSO DISTNCIA / LACASEMIN WILSON SHIGUEMASA IRAMINA PP PROFESSORES PRESENCIAIS IRLON NGELO DA CUNHA JOAQUIM G. PEREIRA JOS POSSEBON MRIO LUIZ FANTAZZINI SRGIO COLACIOPPO CPD CONVERSORES PRESENCIAL PARA DISTNCIA DANIEL UENO DE CASTRO PRADO GARCIA DANIELLE VALERIE YAMAUTI FLVIA DE LIMA FERNANDES RODRIGO BRESSIANINI
FILMAGEM E EDIO FELIPE THADEU BONUCCI KARLA CARVALHO MATEUS DELAI RODRIGUES LIMA IMAD INSTRUTORES MULTIMDIA DISTNCIA DIEGO DIEGUES FRANCISCA FELIPE BAFFI DE CARVALHO MATEUS DELAI RODRIGUES LIMA PEDRO MARGUTTI DE ALMEIDA
CIMEAD CONSULTORIA EM INFORMTICA, MULTIMDIA E EAD CARLOS CSAR TANAKA JORGE MDICI DE ESTON SHINTARO FURUMOTO
GESTO TCNICA / LACASEMIN MARIA RENATA MACHADO STELLIN GESTO ADMINISTRATIVA NEUSA GRASSI DE FRANCESCO VICENTE TUCCI FILHO
Todos os direitos reservados. Proibida a reproduo total ou parcial, por qualquer meio ou processo, sem a prvia autorizao de todos aqueles que possuem os direitos autorais sobre este documento.
-
SUMRIO
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
i
SUMRIO
CAPTULO 1. INTRODUO AOS AGENTES FSICOS ................................................... 1 1.1. CONCEITUAO....................................................................................................... 2 1.2. CLASSIFICAO E CONSIDERAES INICIAIS ................................................... 2 1.3. TESTES ...................................................................................................................... 5
CAPTULO 2. AVALIAO E CONTROLE DA EXPOSIO OCUPACIONAL AO RUDO ................................................................................................................................... 6
2.1. INTRODUO ........................................................................................................... 7 2.2. GRANDEZAS, UNIDADES E EMBASAMENTO TERICO INICIAL ........................ 7
2.2.1. SOM ..................................................................................................................... 7 2.2.2. NVEL DE PRESSO SONORA DECIBEL ..................................................... 8 2.2.3. GRANDEZAS E DEFINIES ASSOCIADAS AO SOM/ RUDO ................... 11 2.2.4. "COMBINANDO" VALORES EM DECIBEL..................................................... 11 2.2.5. AUDIBILIDADE / SENSAO SONORA ......................................................... 13 2.2.6. RESPOSTAS DINMICAS ............................................................................... 14 2.2.7. VALOR EFICAZ (RMS) ..................................................................................... 14 2.2.8. DETERMINAO DE NVEL DE RUDO DE FONTE EM PRESENA DE RUDO DE FUNDO. .................................................................................................... 15
2.3. AVALIAO DA EXPOSIO OCUPACIONAL AO RUDO .................................. 16 2.3.1. ASPECTOS TCNICO-LEGAIS ....................................................................... 16 2.3.2. DOSE DE RUDO. ............................................................................................. 17 2.3.3. NVEL MDIO (LAVG) ...................................................................................... 20 2.3.4. DOSIMETRIA DE RUDO ................................................................................. 20
2.4. EXERCCIOS ........................................................................................................... 21 2.5. NORMA BRASILEIRA NBR 10151 CONTEXTO E APLICAO ........................ 26
2.5.1. EFEITOS ........................................................................................................... 26 2.5.2. ASPECTOS LEGAIS ......................................................................................... 27 2.5.3. PRINCIPAIS ASPECTOS DA NBR 10151(3) .................................................... 30
2.5.3.1. Procedimentos de medio ...................................................................... 30 2.5.3.2 Correes para rudos com caractersticas especiais............................... 31 2.5.3.3. Avaliao do rudo ...................................................................................... 31 2.5.3.4. Determinao do nvel de critrio de avaliao NCA ............................ 32 2.5.3.5. Contedo necessrio para o relatrio de ensaio ....................................... 32
2.6. ATENUAO DE PROTETORES AURICULARES ................................................ 33 2.6.1. O MTODO DO RC/NRR ................................................................................. 33 2.6.2. O MTODO DO RC/NRR - QUAL O DBC A USAR? ...................................... 34 2.6.3. CORREES PARA O USO REAL DOS PROTETORES .............................. 35 2.6.4. USO DO DBA AO INVS DO DBC .................................................................. 35 2.6.5. O NRRSF........................................................................................................... 36 2.6.6. CLCULO DE ATENUAO AO RUDO......................................................... 36
2.6.6.1. Clculo do tempo real de uso do Protetor Auricular .................................. 36 2.7. ESCLARECIMENTOS E DVIDAS SOBRE O AGENTE RUDO .......................... 41
2.7.1. PARA COMEO DE CONVERSA .................................................................... 41 2.7.1.1. O que som? ............................................................................................. 41 2.7.1.2. O que rudo? ........................................................................................... 41 2.7.1.3. Qual a origem do dB? ................................................................................ 41 2.7.1.4. E o dBA? .................................................................................................... 42 2.7.1.5. Por que no posso somar nveis em dB? .................................................. 42
2.7.2. MEDINDO O NVEL DE PRESSO SONORA ................................................ 42 2.7.2.1. Como possvel medir ultrassom? ........................................................... 42 2.7.2.2. vlido realizar mdia aritmtica de vrios valores em dB?.................... 43 2.7.2.3. Quais os cuidados ao medir nveis de rudo muito altos? ......................... 43 2.7.2.4. Como fazer medies com chuva? ........................................................... 43
-
SUMRIO
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
ii
2.7.3. CALIBRAO E AFERIO ............................................................................ 43 2.7.3.1. Com que frequncia devo calibrar meu medidor de rudo? ...................... 43 2.7.3.2. Como verificar se o calibrador est ok? .................................................... 44 2.7.3.3. Posso intercambiar calibradores de rudo entre diferentes aparelhos? ... 44 2.7.3.4. Por que os calibradores tm frequncia de 1.000Hz? .............................. 44 2.7.3.5. Por que os calibradores tm diferentes nveis de calibrao? ................. 44
2.7.4. FAZENDO A DOSIMETRIA .............................................................................. 45 2.7.4.1. Devo tirar o dosmetro do trabalhador na hora do almoo?...................... 45 2.7.4.2. Como ajustar um dosmetro recm adquirido? ......................................... 45
2.7.5. ATENUAO DE PROTETORES .................................................................... 45 2.7.5.1. Posso usar um microfone miniatura dentro do protetor auricular para medir a atenuao real do rudo? ........................................................................... 45 2.7.5.2. Posso usar uma cabine audiomtrica e calcular a atenuao de um protetor de insero, fazendo o teste com e sem o EPI?....................................... 46
2.7.6. DVIDAS INICIAIS ........................................................................................... 46 2.7.6.1. Qual a diferena entre Lavg e Leq? .......................................................... 46 2.7.6.2. Posso usar sem medo o nvel de rudo extrapolado para 8 horas fornecido pelo dosmetro? ....................................................................................................... 46 2.7.6.3. Afinal, qual melhor, q=3 ou q=5? ............................................................ 47 2.7.6.4. Posso transformar uma leitura em dBC para dBA? .................................. 47
2.7.7. ALGUMAS CURIOSIDADES ............................................................................ 47 2.7.7.1. Por que os sons e rudos de baixa frequncia se ouvem em toda a parte? ................................................................................................................................. 47 2.7.7.2. Quanto eu ganho em reduo do rudo me afastando da fonte? ............. 48 2.7.7.3. Como seria uma boa parede para isolar rudo? ........................................ 48
2.8. TESTES .................................................................................................................... 49 2.9. EXERCCIOS ........................................................................................................... 51
CAPTULO 3. EXPOSIO OCUPACIONAL S VIBRAES MECNICAS ............... 52 3.1. PR-REQUISITOS ................................................................................................... 53 3.2. EXPOSIO OCUPACIONAL S VIBRAES OCORRNCIAS ..................... 53 3.3. CLASSIFICAO DAS VIBRAES TRANSMITIDAS ......................................... 53 3.4. CRITRIO LEGAL .................................................................................................... 53 3.5. MODELO MECNICO SIMPLIFICADO DO CORPO HUMANO (RESSONNCIAS) ......................................................................................................................................... 54 3.6. SELEO DE PARMETROS ................................................................................ 55 3.7. VIBRAES LOCALIZADAS EFEITOS DA EXPOSIO .................................. 56 3.8. AVALIAO DA EXPOSIO VIBRAO TRANSMITIDA S MOS ............. 56 3.9. ISO 5349: 1986 - PRINCIPAIS ASPECTOS ........................................................... 57
3.9.1. MTODO DE MEDIO: .................................................................................. 57 3.9.2. CARACTERIZAO DA EXPOSIO VIBRAO: .................................... 58
3.10. MONTAGEM DO SISTEMA DE MEDIO, TIPOS E CARACTERSTICAS DE ACELERMETROS. ....................................................................................................... 67 3.11. UTILIZAO DE ADAPTADORES ........................................................................ 68
3.11.1. RESTRIES E CUIDADOS ......................................................................... 68 3.11.2. MEDIO TRIAXIAL (ISO 5349-2:2001) ...................................................... 71
3.11.2.1. CASO 1 Vibrao nos eixos so semelhantes ..................................... 71 3.11.2.2. CASO 2 Vibrao predominante em determinado eixo, quando os eixos no dominantes possurem cada um, valor inferior a 30% em relao ao eixo dominante ........................................................................................................ 71
3.12. VIBRAES DE CORPO INTEIRO ...................................................................... 74 3.12.1. ISO 2631/1:1985 - ASPECTOS GERAIS ....................................................... 74 3.12.2. CONSIDERAES SOBRE OS LIMITES DA ACGIH ................................... 80 3.12.3. EXEMPLOS, APLICAO DOS LIMITES, DISCUSSO .............................. 82
-
SUMRIO
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
iii
3.13. NORMA INTERNACIONAL ISO 2631-1: 1997 ..................................................... 83 3.13.1. MTODOS DE AVALIAO ISO 2631-1: 1997............................................ 84 3.13.2. PONDERAO EM FREQUNCIA E AVALIAO DA VIBRAO RELATIVOS SADE................................................................................................ 86 3.13.3. ISO 2631-1:1997 - GUIA PARA OS EFEITOS DA VIBRAO SADE (CARTER INFORMATIVO). ...................................................................................... 86
3.14. VIBRAES - PROGRAMA DE CONTROLE DE RISCOS (PCRV) .................... 90 3.14.1. PCRV DENTRO DA ESTRUTURA DO PPRA ............................................... 90 3.14.2. ANTECIPAO ............................................................................................... 91 3.14.3. RECONHECIMENTO ...................................................................................... 91
3.15. TESTES .................................................................................................................. 92 3.16. EXERCCIOS ......................................................................................................... 94
CAPTULO 4. ILUMINAO ............................................................................................ 105 4.1. A CINCIA DA ILUMINAO ................................................................................ 106
4.1.1. A NATUREZA FSICA DA LUZ ....................................................................... 106 4.1.2. GERAO, PROPAGAO E PERCEPO DA LUZ ................................. 108 4.1.3. INCANDESCNCIA E LUMINESCNCIA ...................................................... 108 4.1.4. REFLEXO, TRANSMISSO E ABSORO ............................................... 110 4.1.5. REFLEXO LUMINOSA ................................................................................. 110 4.1.6. TRANSMISSO LUMINOSA .......................................................................... 110
4.1.6.1. Transparncia e Translucidez .................................................................. 110 4.1.6.2. Difuso...................................................................................................... 111 4.1.6.3. Transmisso Seletiva ............................................................................... 113 4.1.6.4. Espalhamento Retroativo ......................................................................... 113 4.1.6.5. Transmitncia e Transmissividade .......................................................... 113
4.1.7. REFRAO ..................................................................................................... 114 4.1.8. ABSORO .................................................................................................... 118 4.1.9. CURVA ESPECTRAL DE EFICINCIA LUMINOSA ..................................... 118
4.1.9.1. Cores ........................................................................................................ 119 4.1.9.2. Brilho ......................................................................................................... 119
4.1.10. GRANDEZAS E UNIDADES FOTOMTRICAS ........................................... 122 4.1.11. FLUXO RADIANTE ....................................................................................... 124 4.1.12. FLUXO LUMINOSO ...................................................................................... 124 4.1.13. EFICCIA LUMINOSA .................................................................................. 124 4.1.14. EFICINCIA GLOBAL DE UMA LMPADA ................................................. 125 4.1.15. INTENSIDADE LUMINOSA DE FONTE PONTUAL .................................... 126
4.1.15.1. ngulo slido .......................................................................................... 126 4.1.15.2. Intensidade luminosa ............................................................................. 126
4.1.16. ILUMINNCIA DE UMA SUPERFCIE ......................................................... 128 4.1.16.1. Iluminncia mdia .................................................................................. 128 4.1.16.2. Iluminncia num ponto ........................................................................... 129 4.1.16.3. Medio da iluminncia .......................................................................... 131
4.1.17. LUMINNCIA E PERCEPO DE BRILHO ................................................ 131 4.1.17.1. Variao apenas da intensidade luminosa ............................................ 133 4.1.17.2. Variao apenas da rea ....................................................................... 133 4.1.17.3. Variao apenas da distncia de observao ....................................... 133 4.1.17.4. Variao apenas da direo de observao ......................................... 133
4.1.18. REFLETNCIA .............................................................................................. 134 4.1.19. MTODO PONTO A PONTO PARA CLCULO DA ILUMINNCIA ........... 135 4.1.20. SNTESE DAS GRANDEZAS FOTOMTRICAS ......................................... 137
4.2. A NATUREZA DO PROBLEMA ............................................................................. 138 4.2.1. GERENCIAMENTO MODERNO, ILUMINAO, SEGURANA E PRODUTIVIDADE ..................................................................................................... 138
-
SUMRIO
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
iv
4.2.2. ILUMINAO E PRODUTIVIDADE................................................................ 139 4.2.2.1. Pesquisas de laboratrio .......................................................................... 139 4.2.2.2. Pesquisas em minas subterrneas .......................................................... 139
4.2.3. ILUMINAO E ACIDENTES ......................................................................... 139 4.2.3.1. Dados gerais da indstria ........................................................................ 139 4.2.3.2. Dados da minerao ................................................................................ 139
4.2.4. ILUMINAO E SADE OCUPACIONAL ..................................................... 140 4.2.4.1. Consequncias de uma Iluminao Inadequada .................................... 141 4.2.4.2. Riscos Associados ................................................................................... 141
4.3. EXEMPLOS OCUPACIONAIS ............................................................................... 142 4.4. NORMAS TCNICAS E LIMITES DE TOLERNCIA ........................................... 145
4.4.1. TERMOS TCNICOS DE ILUMINAO ....................................................... 145 4.4.2. ILUMINAO DE AMBIENTES DE TRABALHO INTERNOS ....................... 146
4.4.2.1. Iluminncia na rea de tarefa e no entorno imediato .............................. 148 4.4.2.2. Controle de ofuscamento ......................................................................... 150 4.4.2.3. Reproduo de cor mnima ...................................................................... 152 4.4.2.4. Avaliao em reas Externas .................................................................. 153 4.4.2.5. Limites de tolerncia ................................................................................ 153
4.6. AES CORRETIVAS .......................................................................................... 156 4.7. CASOS REAIS ....................................................................................................... 157 4.8. TPICOS AVANADOS PROJETO DE ILUMINAO EM SUBSOLO ........... 158
4.8.1. OBJETIVOS DE UM PROJETO MINEIRO DE ILUMINAO ....................... 158 4.8.1.1. Aumento da visibilidade dos riscos .......................................................... 159 4.8.1.2. Aumento da resposta visual ao campo perifrico ................................... 159 4.8.1.3. Mobilidade ................................................................................................ 160 4.8.1.4. Refletncia e contraste ............................................................................ 160 4.8.1.5. Riscos eltricos ........................................................................................ 160 4.8.1.6. Ofuscamento ............................................................................................ 160
4.8.2. PROJETO PELO MTODO PONTO A PONTO ............................................ 161 4.9. TESTES .................................................................................................................. 163
CAPTULO 5. PRESSES ............................................................................................... 166 5.1. PRESSES ANORMAIS ....................................................................................... 167 5.2. EFEITOS DA PRESSO ATMOSFRICA NO ORGANISMO .............................. 167
5.2.1. BAROTRAUMA ............................................................................................... 168 5.2.2. EMBOLIA TRAUMTICA PELO AR ............................................................... 168 5.2.3. EMBRIAGUS DAS PROFUNDIDADES ....................................................... 168
5.3. MEDIDAS DE CONTROLE .................................................................................... 169 5.3.1. COMPRESSO ............................................................................................... 169 5.3.2. DESCOMPRESSO ....................................................................................... 171 5.3.3. CMARA DE COMPRESSO. ....................................................................... 171
5.4 RESUMO DAS MEDIDAS DE CONTROLE PARA TRABALHO SOB AR COMPRIMIDO EM TUBULES PNEUMTICOS E TNEIS PRESSURIZADOS 176
5.4.1. RELATIVAS AO AMBIENTE ......................................................................... 176 5.4.2. RELATIVAS AO PESSOAL: ......................................................................... 176
5.5 CORRELAO ENTRE A ALTITUDE, A PRESSO ATMOSFRICA E A PRESSO PARCIAL DO OXIGNIO ........................................................................... 176 5.6 EFEITOS DA ALTITUDE NO ORGANISMO: ......................................................... 177
5.6.1. A CURTO PRAZO: .......................................................................................... 177 5.6.2. A MDIO PRAZO ............................................................................................ 177 5.6.3. A LONGO PRAZO ........................................................................................... 177
5.8 MEDICINA HIPERBRICA E OXIGENIOTERAPIA HIPERBRICA (O2HB) ........ 179 5.9 TESTES ................................................................................................................... 182
CAPTULO 6. RADIAES IONIZANTES ...................................................................... 184
-
SUMRIO
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
v
6.1. INTRODUO ....................................................................................................... 185 6.1.1. O TOMO ........................................................................................................ 185 6.1.2. IONIZAO E EXCITAO ........................................................................... 186 6.1.3. RADIAO IONIZANTE ................................................................................. 186 6.1.4. A RADIOATIVIDADE ....................................................................................... 187 6.1.5. FONTES DE RADIAO IONIZANTE ........................................................... 188
6.2. CLASSIFICAO DAS RADIAES IONIZANTES............................................. 189 6.2.1. RADIAES DIRETAMENTE IONIZANTES ................................................. 189
6.2.1.1. Partculas Alfa .......................................................................................... 189 6.2.1.2. Partculas Beta ......................................................................................... 191
6.2.2. RADIAES INDIRETAMENTE IONIZANTES ............................................. 192 6.2.2.1. Raios Gama .............................................................................................. 192 6.2.2.2. Raios X ..................................................................................................... 196
6.3. GRANDEZAS E UNIDADES .................................................................................. 197 6.3.1. ATIVIDADE ...................................................................................................... 197 6.3.2. MEIA-VIDA FSICA ......................................................................................... 198 6.3.3. DOSE DE EXPOSIO .................................................................................. 199 6.3.4. DOSE ABSORVIDA ........................................................................................ 199 6.3.5. DOSE EQUIVALENTE OU DOSE DE EFEITO .............................................. 200
6.4. DETECTORES DE RADIAO IONIZANTE ........................................................ 201 6.4.1. CMARA DE IONIZAO .............................................................................. 201 6.4.2. DETECTOR GEIGER MLLER ...................................................................... 201 6.4.3. DETECTOR DE CINTILAO ........................................................................ 201 6.4.4. CANETA DOSIMTRICA ................................................................................ 202 6.4.5. FILME DOSIMTRICO ................................................................................... 202 6.4.6. DOSMETRO TERMOLUMINESCENTE ........................................................ 202
6.5. EFEITOS BIOLGICOS DA RADIAO IONIZANTE ......................................... 203 6.5.1. AO DIRETA E INDIRETA DA RADIAO ................................................ 204 6.5.2. RADIOSSENSIBILIDADE ............................................................................... 204 6.5.3. SNDROME AGUDA DAS RADIAES ........................................................ 205 6.5.4. OUTROS EFEITOS AGUDOS ........................................................................ 206 6.5.5. EFEITOS TARDIOS ........................................................................................ 206 6.5.6. ACIDENTES COM FONTES RADIOATIVAS ................................................. 207
6.6. LIMITES PARA EXPOSIO RADIAO IONIZANTE .................................... 209 6.6.1. DIRETRIZES BSICAS DE RADIOPROTEO CNEN NE 3.01 .............. 209
6.7. CONTROLE DA EXPOSIO RADIAO IONIZANTE ................................... 211 6.7.1. RADIAO EXTERNA.................................................................................... 211
6.7.1.1. Tempo:...................................................................................................... 211 6.7.1.2. Distncia: .................................................................................................. 211 6.7.1.3. Blindagem: ................................................................................................ 217
6.7.2. RADIAO INTERNA ..................................................................................... 220 6.8. CONTAMINAO RADIOATIVA ........................................................................... 221 6.9. DESCONTAMINAO ........................................................................................... 223 6.10. TESTES ................................................................................................................ 225 6.11. EXERCCIOS ....................................................................................................... 227
CAPTULO 7. RADIAES NO IONIZANTES ............................................................. 229 7.1. A CINCIA DA RADIAO NO IONIZANTE ...................................................... 230
7.1.1. RADIAO ULTRAVIOLETA ......................................................................... 230 7.1.2. RADIAO VISVEL ....................................................................................... 231 7.1.3. LASER ............................................................................................................. 231 7.1.4. RADIAO INFRAVERMELHA ...................................................................... 231 7.1.5. MICROONDAS ................................................................................................ 232 7.1.6. ONDAS DE RDIO ......................................................................................... 232
-
SUMRIO
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
vi
7.1.7. ONDAS DE FREQUNCIA EXTRA BAIXA (ELF).......................................... 232 7.1.8 RADIAO SOLAR ......................................................................................... 233
7.2. A NATUREZA DO PROBLEMA ............................................................................. 235 7.2.1. RADIAO ULTRAVIOLETA ......................................................................... 235 7.2.2. RADIAO VISVEL ....................................................................................... 235 7.2.3. LASER ............................................................................................................. 236 7.2.4. TERMINAIS DE VDEO................................................................................... 237 7.2.5. RADIAO INFRAVERMELHA ...................................................................... 237 7.2.6. MICROONDAS ................................................................................................ 237 7.2.7. ONDAS DE RADIO ......................................................................................... 238 7.2.8. RADIAO DE FREQUNCIA EXTRA BAIXA (ELF) ................................... 238
7.3. EXEMPLOS REAIS ................................................................................................ 239 7.3.1. O PROBLEMA DOS CAMPOS MAGNTICOS ............................................. 239 7.3.2. CAMPOS MAGNTICOS E LEUCEMIA ........................................................ 239
7.4. LIMITES ADMISSVEIS ......................................................................................... 241 7.4.1. RADIAO ULTRAVIOLETA ......................................................................... 241 7.4.2. RADIAO VISVEL ....................................................................................... 241 7.4.3. RADIAO INFRAVERMELHA ...................................................................... 241 7.4.4. MICROONDAS E ONDAS DE RDIO ........................................................... 241 7.4.5. RADIAO DE FREQUNCIA MUITO BAIXA (ELF) .................................... 242
7.5. METODOLOGIA DE MEDIO............................................................................. 242 7.5.1. RADIMETROS .............................................................................................. 242 7.5.2. FOTMETROS ............................................................................................... 242 7.5.3. MTODOS MISTOS ....................................................................................... 243
7.6. AES CORRETIVAS .......................................................................................... 243 7.6.1. RADIAO ULTRAVIOLETA ......................................................................... 243 7.6.2. RADIAO VISVEL ....................................................................................... 244
7.6.2.1. Terminais de Vdeo .................................................................................. 244 7.6.2.2. Lasers ....................................................................................................... 244
7.6.3. RADIAO INFRAVERMELHA ...................................................................... 245 7.6.4. MICROONDAS ................................................................................................ 245 7.6.5. RADIOFREQUNCIAS ................................................................................... 245 7.6.6. FREQUNCIAS EXTREMAMENTE BAIXAS ................................................. 245
7.7. CASOS REAIS ....................................................................................................... 245 7.7.1. LMPADAS DE VAPOR DANIFICADAS ....................................................... 245
7.8. TESTES .................................................................................................................. 247
CAPTULO 8. AVALIAO E CONTROLE DA EXPOSIO AO CALOR ................... 249 8.1. INTRODUO ....................................................................................................... 250 8.2. MECANISMOS DE TROCAS TRMICAS ............................................................. 250 8.3. REAES DO ORGANISMO AO CALOR ............................................................ 251 8.4. CLASSIFICAO INTERNACIONAL DE ENFERMIDADES - OMS/75 ............... 253
8.4.1. GOLPE DE CALOR (HIPERTERMIA OU CHOQUE TRMICO)................... 253 8.4.2. SNCOPE PELO CALOR (EXAUSTO PELO CALOR) ................................ 254 8.4.3. PROSTRAO TRMICA POR DESIDRATAO ....................................... 254 8.4.4. PROSTRAO TRMICA PELO DECRSCIMO DO TEOR SALINO ......... 255 8.4.5. CIBRAS DE CALOR ..................................................................................... 255 8.4.6. ENFERMIDADES DAS GLNDULAS SUDORPARAS ................................ 255 8.4.7. EDEMA PELO CALOR.................................................................................... 255 8.4.8. OUTROS EFEITOS SADE........................................................................ 255
8.5. ACLIMATIZAO................................................................................................... 256 8.6. CONFORTO TRMICO ......................................................................................... 257
8.6.1 VELOCIDADE DO AR ...................................................................................... 257 8.6.2. UMIDADE RELATIVA DO AR ......................................................................... 258
-
SUMRIO
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
vii
8.7. NDICES DE AVALIAO TRMICA .................................................................... 259 8.7.1. TEMPERATURA EFETIVA (TE) ..................................................................... 260 8.7.2 NDICE DE SOBRECARGA TRMICA (IST) DE BELDING E HATCH .......... 262 8.7.3. NDICE DE BULBO MIDO - TERMMETRO DE GLOBO (IBUTG) ........... 265
8.8. NORMA REGULAMENTADORA N.15 - ANEXO N. 3 ........................................ 266 8.9. REGIME DE TRABALHO INTERMITENTE COM DESCANSO EM OUTRO LOCAL. .......................................................................................................................... 266 8.10. TEMPERATURA DE GLOBO MIDO (TGU) ...................................................... 269 8.11. LIMITES DE TOLERNCIA PARA O TRABALHO EM AMBIENTES QUENTES ....................................................................................................................................... 270 8.12. A EXPOSIO AOS AMBIENTES FRIOS .......................................................... 270 8.13. MEDIDAS DE CONTROLE (SOBRECARGA TRMICA) ................................... 275
8.13.1. MEDIDAS RELATIVAS AO AMBIENTE ....................................................... 275 8.13.2. MEDIDAS RELATIVAS AO TRABALHADOR .............................................. 275
8.14. TESTES ................................................................................................................ 280 8.15. EXERCCIOS ....................................................................................................... 283
CAPTULO 9. FRIO ........................................................................................................... 292 9.1. INTRODUO ....................................................................................................... 293
9.1.1. TEMPERATURA DO NCLEO DO CORPO ................................................. 293 9.1.2. TAXA DE RESFRIAMENTO PELO VENTO ................................................... 293
9.2. FISIOPATOLOGIA DO FRIO ................................................................................. 294 9.3. EFEITOS BIOLGICOS DA EXPOSIO AO FRIO ........................................... 296
9.3.1. LESES NO-CONGELANTES .................................................................... 296 9.3.1.1. Hipotermia ................................................................................................ 296 9.3.1.2. Geladura ou Queimadura do Frio ............................................................ 297 9.3.1.3. Sndrome de Imerso (Ps de Imerso ou Ps de Trincheira) .......... 297
9.3.2. LESES CONGELANTES .............................................................................. 298 9.3.2.1. Congelamento (Frostbite) ...................................................................... 298
9.4. AVALIAO E CONTROLE DA EXPOSIO AO FRIO ...................................... 298 9.5. TESTES .................................................................................................................. 302 9.6. EXERCCIOS ......................................................................................................... 304
CAPTULO 10. INTRODUO HIGIENE E TOXICOLOGIA OCUPACIONAL .......... 306 10.1. PRINCPIOS GERAIS .......................................................................................... 307 10.2. O RELACIONAMENTO HIGIENE - TOXICOLOGIA - MEDICINA ...................... 309 10.3. O HIGIENISTA OCUPACIONAL .......................................................................... 310 10.4. A HIGIENE E TOXICOLOGIA OCUPACIONAL E A SADE PBLICA ............. 312 10.5. A ATUAO DO HIGIENISTA OCUPACIONAL ................................................. 313
10.5.1. ANTECIPAO OU PREVISO DE RISCOS ............................................. 313 10.5.2. RECONHECIMENTO DE RISCOS............................................................... 313 10.5.3. AVALIAO DE RISCOS ............................................................................. 314 10.5.4. CONTROLE DE RISCOS ............................................................................. 314
10.6. TESTES ................................................................................................................ 316
CAPTULO 11. LIMITES DE EXPOSIO OCUPACIONAL A AGENTES QUMICOS 318 11.1. INTRODUO ..................................................................................................... 319 11.2. AS DENOMINAES .......................................................................................... 320
11.2.1. LIMITES DE TOLERNCIA .......................................................................... 320 11.2.2. NVEIS ACEITVEIS DE EXPOSIO ........................................................ 321 11.2.3. LIMITES DE EXPOSIO OCUPACIONAL ................................................ 321 11.2.4. NVEIS DE EXPOSIO PERMITIDOS ...................................................... 321 11.2.5. CONCENTRAES MXIMAS ACEITVEIS ............................................. 321 11.2.6. NVEIS DE EXPOSIO RECOMENDADOS ............................................. 321
-
SUMRIO
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
viii
11.2.7. GUIA DE NVEIS DE EXPOSIO AMBIENTAL EM LOCAIS DE TRABALHO ............................................................................................................... 321 11.2.8. VALORES LIMITES LIMIARES .................................................................... 321 11.2.9. VALOR DE REFERNCIA TECNOLGICO ................................................ 322
11.3. CRITRIOS PARA ESTABELECER PADRES ................................................ 324 11.3.1. PROIBITIVO .................................................................................................. 324 11.3.2. PERMISSOR ................................................................................................. 324 11.3.3. RESTRITIVO ................................................................................................. 324 11.3.4. ESPECULATIVO ........................................................................................... 324 11.3.5. PROGNOSTICADOR .................................................................................... 325
11.4. INTERAES ENTRE SUBSTNCIAS. ............................................................. 325 11.4.1. INTERAO FSICO-QUMICA, ADITIVA E AMBIENTAL .......................... 326 11.4.2. INTERAO FSICO-QUMICA, SINERGTICA E AMBIENTAL ............... 326 11.4.3. INTERAO FSICO-QUMICA, ANTAGNICA E AMBIENTAL ................ 327 11.4.4. INTERAO FSICO-QUMICA, ADITIVA NO ORGANISMO ..................... 327 11.4.5. INTERAO FSICO-QUMICA, SINERGTICA NO ORGANISMO .......... 327 11.4.6. INTERAO FSICO-QUMICA, ANTAGNICA NO ORGANISMO ........... 327 11.4.7. INTERAO BIOLGICA E ADITIVA .......................................................... 327 11.4.8. INTERAO BIOLGICA, SINERGTICA OU ANTAGNICA .................. 328
11.5. RELAES DOSE-EFEITO E DOSE-RESPOSTA ............................................ 328 11.5.1. DIMENSES DA DOSE ............................................................................... 328 11.5.2. DIMENSES DO EFEITO ............................................................................ 329 11.5.3. RELAO DOSE-EFEITO ............................................................................ 330 11.5.4. RELAO DOSE-RESPOSTA ..................................................................... 331
11.6. CONCENTRAO MDIA E CONCENTRAO MXIMA (TETO) .................. 333 11.7. LIMITES DE EXPOSIO SEGUNDO A ACGIH ............................................... 335
11.7.1. LIMITE DE EXPOSIO DE CURTO PERODO ........................................ 337 11.8. OUTROS NDICES .............................................................................................. 339
11.8.1. LIMIAR OLFATIVO ........................................................................................ 339 11.8.2. IDLH ............................................................................................................... 340 11.8.3. NVEL DE AO ........................................................................................... 341 11.8.4. RISCO RELATIVO ........................................................................................ 342 11.8.5. LIMITES PARA EXPOSIO SIMULTNEA A SUBSTNCIAS COM MESMO EFEITO. ...................................................................................................... 343
11.9. LIMITES SEGUNDO A LEGISLAO BRASILEIRA .......................................... 344 11.9.1. O ANEXO 11 DA NR-15 ............................................................................... 345 11.9.2. O ANEXO 12 DA NR-15 ............................................................................... 348 11.9.3. O ANEXO 13 DA NR-15 ............................................................................... 348
11.10. LIMITES DE EXPOSIO OCUPACIONAL PARA MULHERES ..................... 349 11.11. LIMITES DE EXPOSIO OCUPACIONAL E HBITO DE FUMAR ............... 351 11.12. A DETERMINAO DE UM LIMITE E ADAPTAO PARA SITUAES NO USUAIS.......................................................................................................................... 352 11.13. A EXTRAPOLAO DE VALORES PARA A POPULAO BRASILEIRA ..... 353 11.14. TESTES .............................................................................................................. 355
CAPTULO 12. RECONHECIMENTO DOS FATORES INTERVENIENTES NA EXPOSIO OCUPACIONAL ......................................................................................... 358
12.1. INTRODUO ..................................................................................................... 359 12.2. OBJETIVOS DE UMA AVALIAO. ................................................................... 360 12.3. ALGUNS CONCEITOS ........................................................................................ 361
12.3.1. AMOSTRAGEM ............................................................................................ 361 12.3.2. COLETA DE AMOSTRAS ............................................................................. 361 12.3.3. AVALIAO DA EXPOSIO OCUPACIONAL .......................................... 361 12.3.4. MONITORIZAO AMBIENTAL .................................................................. 362
-
SUMRIO
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
ix
12.3.5. MONITORIZAO BIOLGICA ................................................................... 362 12.4. IDENTIFICAO DO AGENTE E RECONHECIMENTO DO RISCO. ............... 362 12.5. CONHECIMENTO DOS LOCAIS DE TRABALHO E ATIVIDADES A SEREM AVALIADAS. .................................................................................................................. 363
12.5.1. REA ............................................................................................................. 363 12.5.2. NMERO DE EXPOSTOS ........................................................................... 363
12.5.2.1. Funes, tarefas ou atividades .............................................................. 363 12.5.2.2. Turnos, turmas e horrios de trabalho................................................... 363 12.5.2.3. Movimentao de materiais e de pessoal ............................................. 364
12.5.3. FREQUNCIA E DURAO DA EXPOSIO ........................................... 364 12.5.4. RITMO DE TRABALHO E PRODUO ....................................................... 364 12.5.5. VENTILAO E CONDIES CLIMTICAS .............................................. 364 12.5.6. FATORES INTERVENIENTES NA COLETA DE AMOSTRAS ................... 365
12.6. TESTES ................................................................................................................ 366
CAPTULO 13. AVALIAO DA EXPOSIO OCUPACIONAL .................................. 368 13.1. DEFINIO DE ESTRATGIAS DE AMOSTRAGEM ........................................ 369
13.1.1. MTODO EMPREGADO. ............................................................................. 369 13.1.2. EQUIPAMENTOS PARA COLETA. .............................................................. 369 13.1.3. PESSOAL NECESSRIO PARA REALIZAR E ACOMPANHAR AS COLETAS DE AMOSTRAS ...................................................................................... 370 13.1.4. AMOSTRAS PESSOAIS E EM PONTOS FIXOS. ....................................... 370 13.1.5. AVALIAES DE FUNCIONRIOS E DE FUNES ................................ 371 13.1.6. GRUPOS HOMOGNEOS DE RISCO (GHR) ............................................. 371 13.1.7. NMERO DE FUNCIONRIOS A SEREM AMOSTRADOS EM CADA GHR ................................................................................................................................... 371 13.1.8. NMERO DE AMOSTRAS A SEREM COLETADAS EM CADA FUNCIONRIO E TEMPO DE COLETA DE CADA AMOSTRA .............................. 372 13.1.9. DIAS E HORRIOS DAS COLETAS DE AMOSTRAS ................................ 375 13.1.10. CONSERVAO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS ............................... 375
13.2. COLETA DE AMOSTRAS .................................................................................... 375 13.2.1. COLETA DE UM VOLUME DA ATMOSFERA ............................................. 376 13.2.2. COLETA COM ANLISE INSTANTNEA.................................................... 377
13.2.2.1. Papis reativos ....................................................................................... 377 13.2.2.2. Tubos indicadores .................................................................................. 377 13.2.2.3. Instrumentos de leitura direta ................................................................ 377
13.2.3. COLETA DO CONTAMINANTE ................................................................... 377 13.3. ANLISE DO MATERIAL COLETADO ............................................................... 378 13.4. CLCULOS E INTERPRETAO DOS RESULTADOS DA ESTIMATIVA DA EXPOSIO OCUPACIONAL ...................................................................................... 378
13.4.1. MDIA PONDERADA PELO TEMPO (MPT) ............................................... 379 CONCENTRAO ........................................................................................................ 380
13.4.2. ESTIMATIVA DE MDIAS PARA UM GHR ................................................. 380 13.4.3. COMPARAO COM OS LIMITES DE EXPOSIO OCUPACIONAL ..... 382
13.4.3.1. Clculo dos ndices de Exposio ......................................................... 382 13.4.3.2. Comparao dos valores e mdias obtidas em uma avaliao ............ 383
13.4.4. ESTIMATIVA DA PROBABILIDADE DE ULTRAPASSAR O LIMITE DE EXPOSIO OCUPACIONAL .................................................................................. 383
13.4.4.1. Estimativa segundo o NIOSH ................................................................ 384 METAL ........................................................................................................................... 385
13.4.4.2. Estimativa segundo o INRS. .................................................................. 386 13.5. CONSIDERAES FINAIS ................................................................................. 388 13.6. TESTES ................................................................................................................ 389
ANEXO A .......................................................................................................................... 392
-
SUMRIO
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
x
PRINCIPAIS ASPECTOS DA NBR 10152:1987 NVEIS DE RUDO PARA CONFORTO ACSTICO .............................................................................................. 392
ANEXO B .......................................................................................................................... 396 NORMA I.S.O 5349 (1986) ......................................................................................... 396
ANEXO C .......................................................................................................................... 400 PRESSES ANORMAIS - PORTARIA N 5 DE 09-02-83.......................................... 400
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................. 401
-
Captulo 1. Introduo aos Agentes Fsicos
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
1
CAPTULO 1. INTRODUO AOS AGENTES FSICOS
Prof. MRIO LUIZ FANTAZZINI
OBJETIVOS DO ESTUDO
Conceituar e apresentar a classificao dos agentes fsicos e do espectro
eletromagntico.
Ao final deste mdulo o aluno dever estar apto a:
Identificar, na classificao geral dos agentes fsicos, o domnio de cada agente
fsico na faixa espectral de sua famlia;
Reconhecer fontes potenciais dos agentes fsicos do captulo;
Aplicar os limites de exposio correspondentes;
Aplicar a legislao ocupacional pertinente;
Enunciar as principais caractersticas de cada agente; e
Enunciar as medidas gerais de controle relativas a cada agente.
-
Captulo 1. Introduo aos Agentes Fsicos
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
2
1.1. CONCEITUAO
Em ltima anlise, todos os agentes fsicos representam formas de energia,
dispersas no ambiente por sua gerao inerente associada a sistemas ou equipamentos,
ou ainda por desvios ou vazamentos dos mesmos (controlveis ou no), que venham a
interagir com o homem em seu trabalho.
O organismo est exposto a ondas de natureza mecnica (rudo, ultrassom e
infrassom), foras ou esforos (vibraes mecnicas), interaes eltricas, magnticas e
eletromagnticas (ionizantes e no ionizantes), partculas subatmicas (ionizantes),
interaes trmicas diretas (calor e frio), variaes de presso. A ACGIH estende a
considerao de agentes fsicos aos esforos repetitivos e levantamento de pesos. J no
campo da ergonomia, esta grande famlia no tem fim, pois pesquisadores continuam
evidenciando partculas formadoras de partculas subatmicas (embora provavelmente
sem risco de exposio ocupacional).
1.2. CLASSIFICAO E CONSIDERAES INICIAIS
A classificao tradicional dos agentes fsicos :
Rudo (ondas de presso, mecnicas);
Interaes Trmicas;
Calor;
Frio;
Vibraes;
Presses Anormais;
Radiaes Eletromagnticas;
Ionizantes; Radiao ou partculas alfa, beta; Radiao gama; Raios X; Nutrons;
No Ionizantes; Radiofrequncia e Microondas; Radiao Infravermelha; Radiao Visvel (LUZ); Radiao Ultravioleta; LASER e MASER;
Devemos agregar ainda, complementando as famlias:
Infrassom, Ultrassom (ondas de presso, mecnicas);
Campos magnticos estticos;
Campos eltricos estticos;
Uma classificao sucinta do espectro eletromagntico dada na figura 1.1., como
aparece no livreto de limites de exposio da ACGIH (v. referncias).
Todos os agentes sero detalhados nos assuntos subsequentes, mas uma exceo
deve ser feita quanto s presses anormais, pois no so em verdade do ofcio da
higiene ocupacional. Essas exposies ocorrem em ambientes hipo e hiperbricos
(sendo mais frequentes e graves os do ltimo caso). Os ambientes hiperbricos so
-
Captulo 1. Introduo aos Agentes Fsicos
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
3
aqueles representados por trabalhos em tubules ou caixes pneumticos, ou ainda no
mergulho subaqutico. Presses da ordem dos 4 kgf/cm2 (primeiros casos) at dezenas
de kgf/cm2 (no mergulho profundo) submetem o organismo a riscos de doenas
especficas e acidentes descompressivos (com risco de fatalidades). Todavia, no so
do ofcio da higiene no sentido que no existe o processo de reconhecimento, avaliao
e controle do agente na forma tradicional. As variaes de presso so impostas pelo
processo, e o controle dos tempos e gradientes de presso (compressivamente e
descompressivamente falando) so a chave do controle, alm da grande superviso
mdica necessria. So portanto, medidas de controle operacional, administrativo e
mdico que predominam, e a ao sobre o agente bastante relativizada. So em
verdade um caso parte nos agentes fsicos.
Vale ainda comentar que em muitos membros das famlias das radiaes existe
conhecimento ainda por se consolidar, e reas polmicas quanto a efeitos nocivos como
as linhas transmisso de alta tenso, os telefones celulares e suas antenas radio-base.
Tambm h zonas de penumbra nos casos das reais potencialidades carcinognicas
dessas radiaes no ionizantes.
Finalmente, vale lembrar que muitos dos membros dessas famlias no apresentam
qualquer estmulo sensorial por ocasio da exposio, o que torna seu reconhecimento
difcil, aliado ao fato de muitos equipamentos industriais no apresentarem informaes
explcitas sobre sua possvel emisso.
-
Captulo 1. Introduo aos Agentes Fsicos
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
4
Figura 1.1. O Espectro Eletromagntico e os TLVs relacionados
-
Captulo 1. Introduo aos Agentes Fsicos
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
5
1.3. TESTES
1. Qual dessas uma Radiao Eletromagntica Ionizante?
a) Radiao Infravermelha. b) Radiao Ultravioleta. c) Radiao gama. d) Laser. e) Microondas.
2. Qual a afirmao incorreta com relao s presses anormais?
a) no fazem parte do ofcio da higiene ocupacional. b) a chave do controle so os tempos e o gradiente de presso. c) as variaes de presso so impostas pelo processo. d) um exemplo de ambiente hiperbrico o mergulho aqutico. e) so mais graves em ambientes hipobricos.
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
6
CAPTULO 2. AVALIAO E CONTROLE DA EXPOSIO OCUPACIONAL AO RUDO
Prof. MRIO LUIZ FANTAZZINI
OBJETIVOS DO ESTUDO
Proporcionar um conhecimento terico sobre a avaliao e controle da exposio
ocupacional ao rudo, alm de apresentar os aspectos legais da poluio sonora gerada
pelo homem no ambiente.
Ao final deste mdulo, o aluno dever estar apto a identificar:
Os aspectos gerais relacionados exposio ao rudo, seus efeitos e insero no
contexto atual;
Os principais dispositivos legais onde a norma NBR 10151:2000 est inserida, sua
abrangncia, contedo bsico e parmetros utilizados;
Os requisitos bsicos sobre instrumental utilizado na medio do rudo, visando o
conforto acstico;
O contedo bsico e aplicao da NBR 10152;
A caracterizao das exposies ocupacionais e seu relacionamento tcnico
legal.
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
7
2.1. INTRODUO
O rudo um dos principais agentes fsicos presentes nos ambientes de trabalho,
em diversos tipos de instalaes ou atividades profissionais. Por sua enorme ocorrncia e
visto que os efeitos sade dos indivduos expostos so considerveis, um dos
maiores focos de ateno dos higienistas e profissionais voltados para a segurana e
sade do trabalhador.
2.2. GRANDEZAS, UNIDADES E EMBASAMENTO TERICO INICIAL
2.2.1. SOM
Por definio, o som uma variao da presso atmosfrica capaz de sensibilizar
nossos ouvidos.
Figura 2.1. Representao da variao da presso atmosfrica
Esta variao de presso pode ser representada sob a forma de ondas senoidais,
com as seguintes grandezas associadas:
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
8
P A d
Figura 2.2. Grandezas das ondas senoidais
2.2.2. NVEL DE PRESSO SONORA DECIBEL
Como os sons podem abarcar uma gama muito grande de variao de presso
sonora (faixa dinmica), que vai de 20 Pa at 200 Pa (Pa = Pascal), seria pouco prtica
a construo de instrumentos para a indicao direta da presso sonora. Quando a
grandeza varia muito na faixa de valores usuais, usa-se um artifcio.
Para contornar este problema, utiliza-se uma escala logartmica de relao de
grandezas, o decibel (dB).
O decibel no uma unidade em si, e sim uma relao adimensional definida pela
seguinte equao:
L = 20.logoP
P
Sendo: L = nvel de presso sonora (dB)
Po = presso sonora de referncia, por conveno, 20 Pa P= Presso sonora encontrada no ambiente (Pa)
d = distncia A= amplitude da onda
comprimento da onda Perodo =Tempo de um ciclo
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
9
Para pensar:
Quantos dB seriam indicados para uma presso sonora de 20 Pa? (limiar
aproximado da audio).
Quantos seriam lidos para uma presso sonora de 200 Pa? (limiar de audio
acompanhada de dor).
Notar: Ao se utilizar o dB fala-se "nvel de presso sonora". Rigorosamente
falando, dever-se-ia sempre indicar o valor de referncia (20 Pa). Por exemplo, 90 dB
re 20 Pa. Isto no realmente feito, pois a referncia universal no caso das avaliaes
de rudo.
Outros "dB" - O uso do dB se estende a toda grandeza que varia muito, como
potncias eltricas e eletromagnticas. Mesmo na acstica, h referncias diferentes, por
exemplo, no caso da audiometria.
A seguir apresentada uma ilustrao comparativa entre situaes prticas de
rudo e os nveis em dB.
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
10
Figura 2.3. Situaes prticas de rudo e os nveis em dB.
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
11
2.2.3. GRANDEZAS E DEFINIES ASSOCIADAS AO SOM/ RUDO
Amplitude (A) o valor mximo, considerado a partir de um ponto de
equilbrio, atingido pela presso sonora. A intensidade da presso sonora a
determinante do volume que se ouve;
Comprimento de Onda () a distncia percorrida para que a oscilao repita
a situao imediatamente anterior em amplitude e fase, ou seja, repita o ciclo;
Perodo (T) o tempo gasto para se completar um ciclo de oscilao.
Invertendo-se este parmetro (1/T), se obtm a frequncia (f);
Frequncia (f) o nmero de vezes que a oscilao repetida numa unidade
de tempo. dada em Hertz (Hz) ou ciclos por segundos (CPS). As frequncias
baixas so representadas por sons graves, enquanto que as frequncias altas
so representadas por sons agudos;
Tom Puro: o som que possui apenas uma frequncia. Por exemplo: Diapaso,
gerador de udio;
Rudo: um conjunto de tons no coordenados. As frequncias componentes
no guardam relao harmnica entre si. So sons no gratos que nos
causam incmodo, desconforto. Um espectro de rudo industrial pode conter
praticamente todas as frequncias audveis.
2.2.4. "COMBINANDO" VALORES EM DECIBEL
Como o decibel no linear, no pode ser somado ou subtrado algebricamente.
Para se somar dois nveis de rudo em dB, o caminho natural seria transformar cada um
em Pascal, atravs da frmula j representada, ento somar-se-iam algebricamente e, ao
final, o resultado seria transformado de Pascal para dB. Este mtodo no prtico,
apesar de correto. A frmula genrica para a combinao de "n" nveis em dB :
Ln= 10 log ( n
1i
10
Li
10 )
Para uma maior agilidade na combinao de nveis em dB, utiliza-se a tabela 2.1.
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
12
Tabela 2.1. Diferena entre nveis e a quantidade a ser adicionada ao maior nvel.
Diferena entre nveis (dB) Quantidade a ser adicionada
ao maior nvel (dB)
0,0 3,0
0,2 2,9
0,4 2,8
0,6 2,7
0,8 2,6
1,0 2,5
1,5 2,3
2,0 2,1
2,5 2,0
3,0 1,8
3,5 1,6
4,0 1,5
4,5 1,3
5,0 1,2
5,5 1,1
6,0 1,0
6,5 0,9
7,0 0,8
7,5 0,7
8,0 0,6
9,0 0,5
10,0 0,4
11,0 0,3
13,0 0,2
15,0 0,1 Nota: para diferenas superiores a 15, considerar um acrscimo igual a zero, ou seja, prevalece apenas o maior nvel.
Quadro 2.1.
Combinao de nveis em dB
Combine: 95 & 95= 98 dB
95 & 90= 96,2 dB
95 & 85= 95,4 dB
95 & 75= 95 dB
Aspectos Prticos:
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
13
Cada 3 dB a mais ou a menos no nvel significam o dobro ou a metade da
potncia sonora;
Fontes mais de 10 dB abaixo de outras (num certo ponto de medio) so
praticamente desprezveis;
A fonte mais intensa a que "manda" no rudo total em um certo ponto.
2.2.5. AUDIBILIDADE / SENSAO SONORA
Tendo em vista que o parmetro estudado a presso sonora, que uma variao
de presso no meio de propagao, deve ser observado que variaes de presso como
a da presso atmosfrica so muito lentas para serem detectadas pelo ouvido humano.
Porm, se essas variaes se processam mais rapidamente no mnimo 20 vezes por
segundo (20 Hz) elas podem ser ouvidas.
O ouvido humano responde a uma larga faixa de frequncias (faixa audvel), que
vai de 16-20 Hz a 16-20 kHz. Fora desta faixa o ouvido humano insensvel ao som
correspondente. Estudos demonstram que o ouvido humano no responde linearmente
s diversas frequncias, ou seja, para certas faixas de frequncias ele mais ou menos
sensvel.
Um dos estudos mais importantes que revelaram tal no-linearidade foi a
experincia realizada por Fletcher e Munson nos anos 30, que resultaram nas curvas
isoaudveis.
Para compensar essa peculiaridade do ouvido humano, foram introduzidos nos
medidores de nvel sonoro filtros eletrnicos com a finalidade de aproximar a resposta do
instrumento resposta do ouvido humano. So chamadas Curvas de Ponderao ou de
Compensao (A,B,C). Vide ilustrao a seguir.
Frequncia do som (Hz)
Figura 2.4. Curvas de Ponderao ou de Compensao
Valo
r a s
er
com
pensado
(dB)
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
14
Destas curvas, a curva A a que melhor correlaciona Nvel Sonoro com
Probabilidade de Dano Auditivo. Portanto a comumente utilizada em avaliao de rudo
industrial.
Observar: o dB "compensado" funciona como uma avaliao "subjetiva" ou
do risco ao homem; o dB (linear) uma avaliao objetiva do rudo no ambiente e
importante para se conhecer uma fonte de rudo.
2.2.6. RESPOSTAS DINMICAS
Os medidores de rudo dispem de padres para as velocidades de respostas, de
acordo com o tipo de rudo a ser medido e os objetivos da avaliao. A diferena entre
tais respostas est no tempo de integrao do sinal, ou constante de tempo.
Slow resposta lenta avaliao ocupacional de rudos contnuos ou
intermitentes, avaliao de fontes no estveis;
Fast resposta rpida avaliao ocupacional legal de rudo de impacto (com
ponderao dB (C)), calibrao;
Impulse resposta de impulso para avaliao ocupacional legal de rudo de
impacto (com ponderao linear).
2.2.7. VALOR EFICAZ (RMS)
Na representao grfica em onda senoidal, os valores mximos e mnimos
atingidos pela mesma so os valores de pico. Tomando-se toda a amplitude (positiva e
negativa) da onda, temos o valor pico a pico. No caso da avaliao de rudo, o que
interessa o valor eficaz desta onda, uma vez que o valor mdio entre semiciclo positivo
e negativo seria zero. O valor eficaz uma mdia quadrtica (root mean square
RMS).
Figura 2.5. Representao dos valores de pico e do valor eficaz.
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
15
Para uma senide, o valor RMS 0,707 do valor de pico. O valor de pico, 1,414
vezes o RMS (raiz de 2). Em dB, o valor de pico est 3 dB acima do valor RMS. Estas
relaes s valem para sons senoidais (tons puros). Para um rudo qualquer, a relao
deve ser medida (no pode ser prevista). Notar ainda: Os aparelhos de medio
convencional sempre esto medindo o valor RMS corrente. Este valor pode apresentar
mximos (dependendo da fonte de rudo) e mnimos. Esse mximos no devem ser
chamados de "picos", pois o valor de pico uma designao especfica, o maior valor da
presso sonora ocorrido no intervalo de medio (h medidores especiais para isso).
2.2.8. DETERMINAO DE NVEL DE RUDO DE FONTE EM PRESENA DE
RUDO DE FUNDO.
Rudo de Fundo: o rudo de todas as fontes secundrias, ou seja, quando
estamos estudando o rudo de uma determinada fonte num ambiente, o rudo emitido
pelas demais considerado rudo de fundo.
A maneira natural de se realizar tal determinao seria desativar as demais fontes,
ou seja, eliminar todo o rudo de fundo e fazer a medio apenas da fonte de interesse.
Contudo, tal procedimento nem sempre simples ou vivel, na prtica. Sendo assim,
pode ser utilizado o conceito da "subtrao" de dB, atravs da qual se determina o nvel
da fonte a partir do conhecimento do decrscimo global advindo da desativao da
fonte de interesse. So utilizadas as terminologias e o grfico abaixo:
Ls+n= rudo total (fonte e fundo) Exemplo: Ls+n=60 dB e Ln=53 dB
Ln= rudo de fundo Ls+n-Ln=7 dB - L=1 dB Ls= rudo da fonte Ls=Ls+n-L = 60-1 = 59dB
Ls = Ls+n - L
Figura 2.6. Decrscimo global advindo da desativao da fonte de interesse.
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
16
Aspectos prticos:
Se desligada a fonte, o rudo total se altera pouco, ela pouco importante;
Se desligada a fonte, o rudo total cai muito, a fonte quem "manda" no rudo
total (naquele ponto de medio).
2.3. AVALIAO DA EXPOSIO OCUPACIONAL AO RUDO
2.3.1. ASPECTOS TCNICO-LEGAIS
De acordo com a Legislao Brasileira, atravs da Portaria 3214/78 do Ministrio do
Trabalho - NR 15, Anexo 1, os Limites de Tolerncia para exposio a rudo contnuo ou
intermitente so representados por nveis mximos permitidos, segundo o tempo dirio
de exposio, ou, alternativamente, por tempos mximos de exposio diria em funo
dos nveis de rudo existentes. Estes nveis sero medidos em dB(A), resposta lenta. A
Tabela 2 da NR 15 da supracitada Portaria reproduzida a seguir:
Tabela 2.2. NR 15 - Limites de Tolerncia para Rudo contnuo ou Intermitente.
Nvel de Rudo dB (A) Mxima Exposio Diria Permissvel
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 08 minutos
115 * 07 minutos
* As atividades ou operaes que exponham os trabalhadores a nveis de rudo, contnuo ou intermitente, superiores a 115
dB(A), sem proteo adequada, oferecero risco grave e iminente.
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
17
2.3.2. DOSE DE RUDO.
Os limites de tolerncia fixam tempos mximos de exposio para determinados
nveis de rudo. Porm, sabe-se que praticamente no existem tarefas profissionais nas
quais o indivduo exposto a um nico e perfeitamente constante nvel de rudo durante
a jornada. O que ocorre so exposies por tempos variados a nveis de rudo variados.
Para quantificar tais exposies utiliza-se o conceito da DOSE, resultando em uma
ponderao para cada diferentes situaes acsticas, de acordo com o tempo de
exposio e o tempo mximo permitido, de forma cumulativa na jornada.
Calcula-se a dose de rudo da seguinte maneira:
D = Te1 / Tp1 + Te2/Tp2 + ..... Tei / Tpi + ...... + Ten /Tpn
Onde:
D= dose de rudo
Tei= tempo de exposio a um determinado nvel (i)
Tpi= tempo de exposio permitido pela legislao para o mesmo nvel (i)
Com o clculo da dose, possvel determinar a exposio do indivduo em toda a
jornada de trabalho, de forma cumulativa.
Se o valor da dose for menor ou igual unidade (1), ou 100%, a exposio
admissvel. Se o valor da dose for maior que 1 ou 100%, a exposio ultrapassou o limite,
no sendo admissvel. Exposies inaceitveis denotam risco potencial de surdez
ocupacional e exigem medidas de controle.
Aspectos prticos.
A dose de rudo diria o verdadeiro limite de tolerncia (tcnico e legal);
A dose diria no pode ultrapassar a unidade ou 100%, seja qual for o tamanho
da jornada;
A dose de rudo proporcional ao tempo: sob as mesmas condies de
exposio, o dobro do tempo significa o dobro da dose, etc. ;
Quanto mais alto o nvel de um certo rudo e quanto maior o tempo de
exposio a esse nvel, maior sua importncia na dose diria;
Devemos reduzir os tempos de exposio aos nveis mais elevados, para
assegurar boas redues nas doses dirias;
Toda exposio desnecessria ao rudo deve ser evitada.
Deve ser ressaltado que em casos de avaliao de doses em tempos inferiores aos
da jornada, o valor da dose pode ser obtido atravs de extrapolao linear simples (regra
de trs), como no exemplo:
Tempo de avaliao = 6h 30 min; dose obtida = 87 % p/ jornada de 8 horas: 6,5 87
8,0 DJ DJ = 6,5
87x8 = 107%
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
18
Todavia, essa extrapolao pressupe que a amostra feita foi representativa.
Quadro 2.2.
Numa determinada indstria, a exposio o operador de campo A a seguinte:
Nvel de rudo junto zona auditiva tempo de exposio diria
85 dB(A) 6 horas
90 dB(A) 2 horas
A exposio ultrapassa o limite de tolerncia? Demonstre
Resposta:
D = 6/8 + 2/4 = 1,25
1,25 > 1 LIMITE EXCEDIDO
Nota 2.1.
Na mesma empresa, o operador B possui o seguinte perfil de exposio:
Nvel de rudo junto zona auditiva tempo de exposio diria
85 dB(A) 4 horas
95 dB(A) 1 hora
68 dB(A) 1 hora
90 dB(A) 2 horas
A exposio ultrapassa o limite de tolerncia?
Resposta: D= 4/8 + + 2/4 = 1,5 OU 150%
EXCEDE
NOTA: S ENTRAM NA DOSE VALORES IGUAIS OU SUPERIORES A 80 dBa.
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
19
Nota 2.2.
a) O mecnico de manuteno possui o seguinte perfil de exposio:
Nvel de rudo junto zona auditiva Tempo de exposio diria
100 dB(A) 1 hora
95 dB(A) 0,5 horas
85 dB(A) 6 horas
75 dB(A) 0,5 horas
Qual sua dose de rudo ?
Resposta:
D= 1/1 + 0,5/2 + 6/8 = 2 ou 200%
b) Na mesma empresa, porm em outro setor, h um operador de extrusora
que se expe a um nvel nico de 90 dB(A) por toda sua jornada de 8 horas. Qual
sua dose?
Resposta:
D = 8/4 = 2 OU 200%
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
20
2.3.3. NVEL MDIO (LAVG)
o nvel ponderado sobre o perodo de medio, que pode ser considerado como
nvel de presso sonora contnuo, em regime permanente, que produziria a mesma dose
de exposio que o rudo real, flutuante, no mesmo perodo de tempo. No caso dos
limites de tolerncia NR-15, a frmula simplificada de clculo :
Lavg = 80+16,61 log (0,16 CD/TM)
Sendo:
TM= (tempo de amostragem (horas decimais))
CD= contagem da dose (porcentagem)
2.3.4. DOSIMETRIA DE RUDO
Dificilmente na prtica se observam exposies a poucos nveis discretos e bem
diferenciados, facilitando o clculo manual da dose. O que se observar frequentemente
uma exposio a nveis de rudo que oscilam muito rapidamente, com difcil obteno
de dados relativos aos tempos de exposio correspondentes. Para se obter uma dose
representativa, torna-se necessrio o uso de um dosmetro.
Em suma, o dosmetro um instrumento que ser instalado em determinado
indivduo e far o trabalho de obteno da dose (integrao no tempo), acompanhando
todas as situaes de exposio experimentadas pelo mesmo, informando em seu
"display" o valor da dose acumulado ao final da jornada, bem como vrios outros
parmetros, tais como Nvel Mdio (Lavg), Nvel Mximo etc.
Figura 2.7. Dosmetro de Rudo. Figura 2.8. Funcionrio com dosmetro de
rudo instalado no bolso, e microfone fixado
junto zona auditiva.
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
21
2.4. EXERCCIOS
1) A frmula do tempo permitido a um certo nvel de rudo (Anexo 1 da NR 15)
dada por:
Tempo permitido = 16 / 2(L-80)/5
Calcule os tempos permitidos para os nveis de 80 e 84dBA, no presentes na
tabela.
Resposta:
Para um nivel de 80 dB(A), temos que:
tempo permitido = 16 / {2 elevado a [(80-80)/5]} = 16 horas
Para um nivel de 84 dB(A), temos que:
tempo permitido = 16 / {2 elevado a [(84-80)/5]} = 9,1896 horas
9,1896 horas = 9 horas e 0,1896*60 = 11 minutos.
Ou seja 9 horas e 11 minutos.
2) Se um trabalhador fica exposto por 5 horas a 86 dBA, qual o tempo mximo que
poder ficar exposto a 97 dBA* , sem exceder a dose diria? Se sua jornada de 8
horas, a dose seria ultrapassada?
Resposta:
D = 5/7 + x/1,25 = 1 >>>> x=0,36 h ou 21 min
*Obs: deve ser aproximado para 98 dBA para ter maior segurana.
COMO A DOSE FOI ATINGIDA (1) S 5H 21MIN DE JORNADA, SE A
JORNADA TOTAL DE 8 HORAS A DOSE SER ULTRAPASSADA.
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
22
3) Qual o nvel mdio de exposio que um trabalhador est submetido se a
dosimetria de jornada de 344% e sua jornada de 6 horas?
Resposta:
Lavg = 80 + 16,61 Log (0,16 . CD/TM)
Lavg = 80 + 16,61 Log (0,16 . 344 / 6) = ~ 96 .dBA
4) Qual o nvel mdio permissvel para uma exposio que respeite o limite de
tolerncia, em uma jornada de 6 horas? E de 7 horas? E de 4 horas? Quais as
doses mximas permitidas nesses casos? O que se conclui?
Resposta:
6h - 87 dBA
7h - 86 dBA
4h - 90 dBA
EM TODOS OS CASOS A DOSE MXIMA PERMISSVEL DE 100 %
PARA QUE O NVEL MDIO SEJA REPRESENTATIVO DA EXPOSIO,
NECESSRIO CONHECER A DURAO DA JORNADA.
NO CASO DA DOSE, NO NECESSRIO, POIS A DOSE UM INDICADOR
ABSOLUTO.
5) Se em um dado ponto o rudo de fundo de 82 dBA, qual o mximo valor de
uma nova fonte a ser colocada nesse ponto, sem que se exceda o nvel
permissvel para 8 horas dirias?
Resposta:
8 HORAS DIRIAS = 85 .dBA >>>>> QUE SER A COMBINAO DE UM
NVEL DE 82 COM OUTRO DE ? 82! 82 + 82 = 85.
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
23
6) Um tom puro de 100 Hz medido por um medidor nos circuitos A, B,C e linear.
Que valores sero lidos?
Resposta:
LINEAR - VALOR REAL (OBJETIVO)
C - MESMO VALOR
B - -5 .dB
A - -20 .dB
VEJA AS CURVAS DE COMPENSAO.
7) O mesmo vai ser feito para um tom puro de 1000 Hz. Que valores sero lidos?
Resposta:
TODOS OS VALORES SERO IGUAIS
8) Se voc fabricasse um calibrador de rudo de tom puro, que frequncia
selecionaria ?
Resposta:
1000 Hz PARA PODER CALIBRAR EM TODAS AS ESCALAS.
9) A frmula da intensidade sonora em um dado ponto, para uma fonte pontual em
espao aberto, I = W/4r2 , onde W a potncia sonora da fonte e r a distncia da
fonte ao ponto em que se deseja a intensidade. Se a distncia fonte dobrada, qual a
nova intensidade? Se dB=10 log I/Io, em quantos dB se reduziu a intensidade? Se a
relao entre a presso sonora e a intensidade I = k p2, onde k constante, qual a
variao no nvel de presso sonora, em dB? Se a potncia sonora dobrar, como fica o
novo nvel de presso sonora?
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
24
Resposta:
d2 = 2d1
W: nica fonte de potncia sonora
24 d
WI
,
2
1
14 d
WI
,
2
2
24 d
WI
Logo:
2
1
22
1
2
1
24
444)2(4 d
WI
d
W
d
WI
, ou seja:
4
12
II
A nova intensidade ser um quarto da intensidade inicial.
Sendo :
0
11 log10
I
IdB ,
4
12
II
Ento:
62log202log104
log10log102 112
1
0
1
0
2 dBdBdBI
I
I
IdB
O que indica queda de 6dB(A) a cada dobro de distncia da fonte.
Sendo:
2kpI , 211 kpI , 2
22 kpI , 4
12
II
Ento:
2441
2
2
1122
pp
kkp
kI
kI
p
A presso sonora ser a metade da presso inicial.
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
25
Sendo:
0
11 log10
I
IdB , 211 kpI ,
2
22 kpI
Ento:
0
11
2
0
112
0
2
11 log20log10log10
p
pdB
p
pdB
kp
kpdB
0
12
2
0
122
0
2
22
2log20
2log10log10
p
pdB
p
pdB
kp
kpdB
62log20 112 dBdBdB
Ainda que a potncia sonora dobre, triplique ou quadruplique, o resultado o
mesmo (a cada dobro de distncia, o nvel de presso sonora cai 6dB), pois o
que interfere na atenuao desse rudo a distncia da fonte emissora ao
ponto em estudo.
Para este exerccio, foram usadas as seguintes propriedades dos
logartimos:
1) )*log(loglog BABA
2) )/log(loglog BABA
3) AA loglog 1
-
Captulo 2. Avaliao e Controle da Exposio Ocupacional ao Rudo
___________________________________________________________________________________ eST 202 - Higiene do Trabalho Parte B / PECE, 2
o ciclo de 2014.
26
2.5. NORMA BRASILEIRA NBR 10151 CONTEXTO E APLICAO
2.5.1. EFEITOS
Poluio sonora um dos maiores causadores de estresse na vida moderna e um
dos problemas urbanos contemporneos mais graves. a terceira maior poluio
ambiental segundo a OMS.
O incio do estresse auditivo observado para exposies a nveis de presso
sonora a partir de 55 dB.
Em condies de silncio, o sono apresenta uma qualidade maior. Na medida em
que o rudo aumenta, o organismo, mesmo dormindo, comea a manifestar gradualmente
seu alerta. A partir do valor mdio de 35 dB(A) verificam-se mudanas nas reaes
vegetativas, no eletroencefalograma e na estrutura do sono, ficando o mesmo mais
superficial. Quando o rudo de fundo atinge 65 dB(A), os reflexos protetores do ouvido
mdio parecem entrar em ao, anulando em parte a audio e propiciando insegurana
pela perda da viglia. Este aspecto evidencia
top related