identificação do paciente - agevisa

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Identificação do Paciente

I Seminário Estadual de Segurança do Paciente

Relatório ECRI Institute*(jan 2013 a jun 2015)

• 7600 casos de erros relacionados a identificaçãodo paciente (casos reportados), a maioria, se nãotodos, poderiam ter sidos evitados

• 13% dos erros de identificação, acontecemdurante o registro do paciente e 22% durante osprocedimentos e exames.

• Problemas com pulseiras para identificar opaciente – ilegíveis

Muitos erros de identificação afetam, pelo menos,duas pessoas.

*Institudo de Pesquisa de Pronto atendimento sem fins lucrativos voltado para a Segurança do Paciente

Exemplos de casos (ECRI)

• Paciente que recebeu medicação para hipertensão erroneamente, por 10vezes;

• Paciente não deveria comer, mas recebeu a bandeja com refeição e quasemorreu engasgado;

• Criança infectada por hepatite após ter recebido leite materno da mãeerrada;

• Paciente não foi ressuscitado na sala de cirurgia porque os médicosestavam trabalhando seguindo o relatório errado.

18/04/2018

Exames de DNA comprovaram atroca de bebês nascidos nomesmo dia, em maio de 2017.

Metas internacionais para a Segurança do Paciente

Identificação correta do paciente – o que é?

“Processo pelo qual se assegura ao paciente que a ele é destinado determinado tipo de procedimento ou tratamento, prevenindo erros e

enganos que possam lhe causar danos.”

Essa ação é o ponto de partida para a correta execução das diversas etapas de segurança;

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Protocolo de identificação do paciente.

• Na admissão do paciente externo ou transferido;

• Sempre que a identificação for retirada;

• Sempre que a identificação apresentar danos;

Quando devemos identificar o paciente

Como identificar corretamente o paciente

• Identificar todos os paciente em sua admissão;• Usar pelo menos dois identificadores em pulseira branca padronizada. Ex: nome completo e o

número do prontuário;

ATENÇÃO: número do quarto/enfermaria/leito é um localizador e não um identificador.

• No caso de recém nascidos, a pulseira de identificação deve conter minimamente a informaçãodo nome da mãe e o número do prontuário do recém-nascido;

• Prever e definir o que fazer caso a pulseira caia ou fique ilegível;• Definir um membro preferencial para a colocação de pulseiras;• Casos em que a identidade do paciente não esta disponível em sua admissão: poderão ser

utilizados o número do prontuário e as características físicas mais relevantes do paciente,incluindo sexo e raça.

• O registro dos identificadores do paciente podem ser impressos de forma digital ou podem sermanuscritos, desde que sejam legíveis;

• Quando for realizada transferência para outro serviço de saúde, um identificador adicional dopaciente pode ser o endereço, para refinar a exatidão da identificação, devido a nãotransferência do número do prontuário;

.

• Antes de qualquer cuidado: administração de medicamentos, administração do sangue e hemoderivados, realização de exames, entrega da dieta e; realização de procedimentos invasivos.

➢ Quando confirmar:

➢ Como deve ser feito a confirmação:

• Perguntar o nome ao paciente/familiar/acompanhante e conferir as informações contidas na pulseira do paciente;

➢ Quem é responsável pela identificação:

• Todos os profissionais, pacientes e acompanhantes devem participar, zelando pelo processo de identificação.

• Erros de medicação;

• Erros durante transfusão de sangue e hemocomponentes;

• Erros em teste diagnósticos;

• Procedimentos realizados em pacientes errados e/ou locais errados;

• Entrega de bebês a famílias erradas; entre outros.

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Falhas na identificação do paciente

➢Fatores que podem potencializar os riscos na identificação do paciente:

• Em todos os setores do cuidado – domiciliar, hospitalar e ambulatorial;

• Em todas das fases de transição do cuidado;

• Em todas as etapas do diagnóstico e tratamento.

• Estado de consciência do paciente;

• Mudanças de leito setor ou profissional dentro da instituição e outras circunstâncias no ambiente.

➢ Onde podem ocorrer

É imprescindível que sejam desenvolvidas estratégias de educaçãopermanente, para todos os profissionais envolvidos na assistência àsaúde, acerca do conhecimento de todas as rotinas institucionais,especialmente as relacionadas a identificação do paciente.

Ações no ICV

Educação continuada nos setores

Reuniões mensais da comissão

Reuniões para discussão de casos

I Semana de Segurança do Paciente do ICV

Boletim Informativo semestral

Ações no ICV

• Auditorias semanais;• Sistema de notificações informatizado.

Obrigada!

Daisy Albuquerque - Enfermeira

Contato: daisyalbuquerque@gmail.com

(83)996733219

Siga o caminho mais seguro para evitar riscos e

melhorar a qualidade...

Pessoas inteligentes aprendem com os próprios erros,

pessoas sábias apredem com os erros dos outros!

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