“impactos da tributação fiscal e de encargos sociais nos preços”
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“Impactos da tributação fiscal e de encargos sociais nos preços”
CISB 2003Otimizando os Serviços Bancários
Lindomar Schmöller
AGENDA Cenário atual – aspectos tributários
A reforma tributária em andamento
A carga tributária brasileira e do setor
Impacto tributário nos preços
Impacto tributário na intermediação financeira
Situações de desequilíbrio
Mudanças positivas
Casos para discussão
Cenário Atual
Constituição Federal de 1988 e suas Emendas – detalhismo
Reforma tributária em curso – instabilidade e insegurança
Lucro do setor questionado
Aumento sensível da carga tributária e das responsabilidades das empresas financeiras
Voracidade arrecadatória (diversos entes da Federação)
Cenário Atual Situação macro-econômica ainda preocupante
Alteração constante na legislação e “constitucionalização” de matérias anteriormente julgadas pelo STF
Alguns aspectos pontuais de melhora: projeto de alteração da Lei de Falências e desconto de empréstimos na folha de pagamentos
Foco político e arrecadatório da Proposta de Reforma Tributária em detrimento à precisão dos conceitos e discussões técnicas
Interesse efetivo:
CPMF e DRU
Custos da mudança XBenefícios
Conflito distributivo
Foco nostributos
indiretos
REFORMA TRIBUTÁRI
A
Reforma Tributária
1. Modificações legislativas implementada nos últimos anos no sistema tributário brasileiro:
Emenda Constitucional 18/65: introduz novo sistema tributário. Alterou impostos, competências e arrecadação.
CTN/66: baseado na EC 18, fixa normas gerais de direito tributário.
Constituição Federal de 1988: descentralização e autonomia de Estados e Municípios.
LC 104 e 105/2001: desconsideração de negócios jurídicos simulados e quebra do sigilo bancário.
Reforma Tributária
2. Modificações legislativas implementada nos últimos anos no
Imposto de Renda:
Lei 7713/88: institui tributação do IRPF em bases correntes.
Lei 9249/95: IR sobre lucros auferidos no exterior (bases universais).
Lei 9430/96: instituição do preço de transferência.
Reforma Tributária
3. Modificações legislativas implementada nos últimos anos para
as Contribuições:
EC 20/98: ampliação da base de cálculo do PIS/COFINS (incidência
sobre receitas).
EC 33/2001: contribuições sociais e de intervenção incidentes sobre
importação de combustíveis.
EC 37/2002: prorrogação da CPMF até 31.12.2004.
Lei 10168/2000: institui CIDE- Royalties.
Reforma Tributária
3. Modificações legislativas implementada nos últimos anos para
as Contribuições:
Lei 10336/2001: institui CIDE - combustível.
Lei 10454/2002: institui CIDE – CONDECINE
Lei 10637/2002: institui o PIS não-cumulativo
MP 107/2003: aumento (de 12% para 32%) da base de cálculo da
CSLL das prestadoras de serviços.
Reforma Tributária
a) Conseqüências das reformas implementadas nos últimos anos para o fisco :
melhora sensível nos níveis de arrecadação de tributos
PIB: de 29,74% (1998) para 35,86% (2002) . Causa principal: Tributação sobre receita (PIS/COFINS, IR/LUCRO PRESUMIDO, REFIS, PAES, SIMPLES, CPMF, IPI, ICMS, ISS)
acesso facilitado aos dados dos contribuintes
vulnerabilidade à evasão e elisão fiscais
Reforma Tributária
b) Conseqüências das reformas implementadas nos últimos anos para os contribuintes:
Aumento da tributação em cascata.
Dupla tributação sobre a mesma base de cálculo.
Grande volume de obrigações acessórias.
Alíquotas elevadas.
Reduzido universo de contribuintes.
Tributação indireta das exportações.
PEC 41/2003 – Aprovada na Câmara dos Deputados
1) Tributos da União:
Art. 146-A – “Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de
tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem
prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual
objetivo.”
• imprecisão da redação / finalidade / forma de aplicação
• “carta branca” ao governo para intervir, via tributo, em determinado setor
• caráter intervencionista
• finalidade do CADE?
1) Tributos da União:
Art. 148, I – permite à União instituir empréstimos compulsórios para
atender a despesas extraordinárias decorrentes de desastre ambiental.
Art. 149, §2°, II – abre possibilidade da União instituir CIDE sobre
importação de produtos estrangeiros.
Art. 150, §8° - “qualquer associação ou sindicato, nos termos da lei, poderá
solicitar informações relativas a benefícios fiscais concedidos, na forma do
§6°, a pessoas jurídicas” mistura de interesses a quem solicitar que destinação pode ser dada
PEC 41/2003 – Aprovada na Câmara dos Deputados
1) Tributos da União:
Art. 153, I e II – amplia a possibilidade da União instituir imposto sobre a
importação e exportação de serviços.
Art. 153, §3°, IV – prevê a redução do IPI na aquisição de bens de capital,
na forma da lei.
Art. 159, I, d – repasse de mais 2% do IR e do IPI para financiamento de
programas de desenvolvimento em regiões pobres.
Art. 159, III e §4° – partilha de 25% da CIDE combustíveis com os Estados
e o DF, que por sua vez, repassam 25% aos Municípios.
PEC 41/2003 – Aprovada na Câmara dos Deputados
1) Tributos da União:
Art. 195, §12 – delega à lei definir os setores de atividade econômica que terão incidência não cumulativas de PIS e COFINS.
Art. 195, §13 – substituição total ou parcial da contribuição ao INSS (folha), por uma contribuição sobre receita ou faturamento.
Art. 195, §14 – com base no §9° (instituído pela EC 20/98 – constituinte derivado – que permite estabelecer alíquotas diferenciadas em razão da atividade econômica) estabelece que a alíquota da CSLL para as financeiras não será inferior a qualquer outra. Constituinte originário estabeleceu o princípio da eqüidade na forma de
participação no custeio da seguridade social – Art. 194, V (outra discussão de isonomia?)
PEC 41/2003 – Aprovada na Câmara dos Deputados
1) Tributos da União:
Art. 76, ADCT – desvinculação das receitas da União (DRU) de 20%
prorrogada até 2007.
Art. 91, ADCT – prorrogação da CPMF até 31/12/2007, com alíquota de
0,38%.
PEC 41/2003 – Aprovada na Câmara dos Deputados
2) Tributos dos Estados e do Distrito Federal:
Art. 155, III e §7° – permite instituir impostos sobre a propriedade de veículos automotores terrestres, aéreos e aquáticos. Com alíquotas diferenciadas em função da utilização e com alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal.
Art. 155, IV – estabelecia a progressividade do ITCMD com alíquotas a serem definidas em lei complementar, com limite máximo de 15%. (um destaque de votação em separado retirou o texto as referências a esse imposto, que continua com alíquota única de 4%).
Art. 155 - Instituição de um novo ICMS: imposto estadual unificado em todo país, legislação uniforme e redução do número de alíquotas
PEC 41/2003 – Aprovada na Câmara dos Deputados
Características do novo ICMS:
não cumulativo
regulamento único – veda a adoção de norma autônoma
não será objeto de isenção, redução de base de cálculo, crédito presumido ou qualquer outro incentivo fiscal ou financeiro que implique sua redução
definição de alíquotas internas e interestaduais por Resolução do Senado Federal
alíquotas internas uniformes em todo o território nacional, por mercadoria, bem ou serviço
PEC 41/2003 – Aprovada na Câmara dos Deputados
Características do novo ICMS:
número máximo de alíquotas : 5 (cinco)
alíquotas reduzidas - “cesta básica” e aos medicamentos de uso humano
incidirá sobre:
a) entrada de bem ou mercadoria importados por PF ou PJ, ainda que não sejam contribuinte habituais (qualquer finalidade)
b) importação de serviço: ICMS será do Estado onde estiver o domicílio ou estabelecimento do destinatário
não incidirá sobre exportação de mercadorias e serviços, assegurada a manutenção do crédito
PEC 41/2003 – Aprovada na Câmara dos Deputados
Características do novo ICMS:
Arrecadação passa gradualmente para o Estado de destino e os atuais benefícios fiscais ficam prorrogados por 11 anos
não está claro na norma como as empresas farão a compensação de eventuais créditos existentes “contra” o Estado de origem à medida em que passarão a dever o ICMS ao Estado de destino.
Vedada a concessão ou prorrogação de isenções, reduções de base de cálculo, créditos presumidos ou quaisquer outros incentivos fiscais ou financeiros
PEC 41/2003 – Aprovada na Câmara dos Deputados
3) Tributos dos Municípios:
Art. 149-A – permite instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, que terá por base o consumo de energia elétrica e poderá ser cobrado na fatura respectiva.
Art. 149-B – permite instituir contribuição para o custeio do serviço de limpeza de vias, parques etc, com base no valor venal do imóvel.
Art. 153, §4° – permite a progressividade do ITR e o repasse de 50% aos Municípios, podendo ser de 100% dependendo do convênio.
Art. 156 – estabelece a progressividade do ITBI em razão do valor do imóvel e a possibilidade de ter alíquotas diferentes de acordo com a sua localização e uso.
PEC 41/2003 – Aprovada na Câmara dos Deputados
Modelo de reforma tributária ideal
segurança jurídica
justiça fiscal
transparência
neutralidade
simplicidade
abrangente
eliminação dos tributos em cascata
expansão das bases de tributação
desoneração da produção
desoneração da exportação
combate à sonegação fiscal
redução de obrigações acessórias
vedação à edição de MP sobre matéria tributária
Anseios de um modelo fiscal
Comparação internacional da carga tributária (% do PIB e renda per capita)
10%
12%
14%
16%
18%
20%
22%
24%
26%
28%
30%
32%
34%
36%
38%
40%
42%
44%
46%
48%
50%
52%
0 2.500 5.000 7.500 10.000 12.500 15.000 17.500 20.000 22.500 25.000 27.500 30.000 32.500 35.000
Renda per capita ( US$ )
Carga Tributária (% do PIB)
Brasil Polônia
Hungria
Singapura
Japão
Venezuela
Argentina
México
Chile
Coréia do Sul
EUA
SuéciaDinamarca
Israel
África do Sul
Portugal
França
HolandaItália
Austria
Austrália
Espanha
Alemanha
Reino Unido
Canadá
Bolívia
Fonte: AMIR KHAIR (dados primários: FMI).
10
15
20
25
30
35
40
1947
1952
1957
1962
1967
1972
1977
1982
1987
1992
1997
2002 e
Ano
Carg
a T
ribut
ári
a (
% P
IB)
Evolução da carga tributária no pós-guerra
Em % do PIB: conceito contas nacionais - 1947/2002
Fonte: FGV - EDESP
Carga Tributária
Fonte: Instituto Brasileiro de Direito Tributário
Carga Tributária X PIB - Região da ALCA
36,4 35,2
29,6 29,1
18,3 17,3 15,9 14,4 14,1 13,0
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Brasil Canadá EUA Média México Chile Venezuela Argentina Paraguai Equador
Carga Tributária
AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA GLOBAL NO PÓS-CONSTITUINTE
em % do por fasePIB % total União Estados Municípios União Estados Municípios
Pós-Constituinte 1988-2002 13,7 100% 67% 26% 7% 52% 22% 26%Pré-Real 1988-1993 3,4 25% 56% 27% 17% 28% 23% 49%Pós-Real Imediato 1993-1998 3,9 28% 56% 34% 10% 46% 28% 26%Pós-Crise Cambial 1998-2002 6,4 47% 79% 21% 0% 68% 19% 13%
Arrecadação Direta Receita DisponívelDivisão Federativa do Aumento da Carga (em % do aumento da carga)
PeríodoAumento da Carga
Fonte: FGV - EDESP
Decomposição da Carga Tributária – 200236,1% do PIB
Fonte: Receita Federal
Demais
11%
Folha Salarial
20%
Patrimônio
3%
Comércio
Exterior
2%
Renda/Lucros
19%
Bens e
Serviços
45%
Decomposição da Carga Tributária – 200236,1% do PIB
Fonte: Receita Federal
I CMS
21%
IPI
4%
I I
2%
PREVIDÊNCIA
15%
FGTS
5%CPMF
4%COFINS
11%
PIS/PASEP
3%
CSLL
3%
IR
16%
Demais
16%
Cunha Tributária - Financeiras
Arrecadação de Instituições Financeiras – 1993 a 2002
Fonte – Receita Federal
UNIDADE: R$ MILHÕES
PERÍODO IRPJCSLL
eCOFINS
PIS TOTAL
1993 928 1.093 369 2.391
1994 1.261 1.214 248 2.724
1995 1.163 1.176 445 2.783
1996 1.521 1.153 380 3.054
1997 1.968 1.451 536 3.955
1998 1.978 1.078 586 3.641
1999 2.530 2.816 1.875 7.222
2000 3.100 3.814 500 7.413
2001 2.361 3.507 566 6.434
2002 5.700 6.514 780 12.994
Obs.: Inclui os valores referentes à MP nº 38/02, MP nº 66/02 e 75/02.
Arrecadação de Instituições Financeiras – 1993 a 2002
Fonte – Receita Federal
Cunha Tributária - Financeiras
Setores de atividade R$ mil Distribuição (%)Participação (%) no
PIB Participação (%) no
PIB do setor
Agropecuária 8.951.483 3,56 0,80 10,03
Extrativa Mineral 3.561.548 1,41 0,32 11,68
Transformação 75.497.008 29,99 6,74 31,38
Serviços industriais de utilidade pública 12.753.727 5,07 1,14 32,87
Construção civil 23.618.902 9,38 2,11 26,01
Comércio 29.584.682 11,75 2,64 37,26
Aluguel de imóveis 2.744.897 1,09 0,25 2,15
Administração pública 15.223.837 6,05 1,36 8,78
Serviços 79.767.308 31,69 7,12 31,95
Transportes 14.587.867 5,80 1,30 50,85
Comunicações 8.903.840 3,54 0,80 28,26
Instituições financeiras 19.256.227 7,65 1,72 27,46
Serviços prestados às famílias 17.748.730 7,05 1,59 28,87
Serviços prestados às empresas 16.629.923 6,61 1,49 37,10
Serviços privados não-mercantis 2.640.721 1,05 0,24 20,28
Total da receita bruta 251.703.392 100,00 22,48 22,48
Carga tributária bruta do setor produtivo, por segmento de atividade, 2001
Fonte: Contas Nacionais, IBGE 2002. Elaboração: GVConsult (2003).
Cunha Tributária - Financeiras
Ranking da arrecadação tributária (R$ bilhões), 2001
Fonte: Contas Nacionais, IBGE 2002. Elaboração: GVConsult (2003).
-
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
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Cunha Tributária - Financeiras
Evolução de alguns índices no setor
Fonte: FEBRABAN
(1) Despesas tributárias + Imposto de Renda + Contribuição Social;(2) Despesas anuais de pessoal, incluindo salários, encargos e benefícios, divididas pelo número de funcionários e por 12 meses;(3) Lucro em relação ao Patrimônio.
1999 2002 Var. (%) 2002/1999
Quantidade de Bancos 183 161 -12,00%
Número de Funcionários 406.315 399.842 -1,60%
Despesas de Pessoal 24.451.336 27.823.141 13,80%
Outras Despesas Administrativas
20.087.996 26.755.880 33,20%
Despesas Tributárias (1) 3.969.117 9.564.443 141,00%
Lucro Líquido 12.896.265 23.871.522 85,10%
Patrimônio Líquido 72.103.570 115.836.599 60,70%
Despesas de Pessoal / Funcionários/Mês (2)
5.015 5.799 15,60%
Rentabilidade (3) 17,90% 20,60% 15,20%
Cunha Tributária - Financeiras
Fonte: PwC
Comparação de alguns indicadores
ROEImposto sobre
a rendaImposto sobre receita bruta Compulsório
Brasil 20,20% 34% 4,65% 23%
México 19,80% 34% - a
UK 17,30% 30% - -
USA 19,50% 40% - 46% - -
a) cada instituição financeira determina o seu depósito compulsório
Premissas utilizadas em estudo efetuado por PwC sobre a carga tributária no orçamento familiar:
gastos de uma família de classe média, moradora da cidade de São Paulo
base em pesquisa da FGV sobre orçamentos familiares
dados da OCDE para comparação com outros países
Impacto tributário nos preços
Impacto tributário nos preços
Gastos Sugeridos R$
Gêneros alimentícios 669,98
Habitação 504,71
Transporte 399,80
Saúde e Cuidados Pessoais 339,08
Educação, leitura e recreação 235,75
Juros Bancários 150,00
Vestuário 144,80
Bens duráveis e outros 142,34
Despesas diversas 87,82
Alimentação fora 78,05
Material de limpeza 72,08
Serviços de residência 69,86
Artigos para conservação e reparo 67,34
2961,61
Gastos Sugeridos R$
Gêneros alimentícios 669,98
Habitação 504,71
Transporte 399,80
Saúde e Cuidados Pessoais 339,08
Educação, leitura e recreação 235,75
Vestuário 144,80
Bens duráveis e outros 142,34
Despesas diversas 87,82
Alimentação fora 78,05
Material de limpeza 72,08
Serviços de residência 69,86
Artigos para conservação e reparo 67,34
2811,61
Sem empréstimo bancário Com empréstimo bancário
Empréstimo de R$ 3.000,00 – correspondente ao rendimento mensal
Juros de 5% a.m.
Tributos incluídos no cálculo: IOF, CPMF (sobre valor do empréstimo), PIS, COFINS, IRPJ e CSLL
PIS e COFINS considerados pela base cheia
Lucro líquido para cálculo do IRPJ e da CSLL considera o custo do empréstimo em 25% dos juros
Premissas do empréstimo
Impacto tributário nos preços
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
Gêneros alimentícios Habitação
Transporte Saúde e Cuidados Pessoais
Educação, leitura e recreação Vestuário
Bens duráveis e outros Despesas diversas
Alimentação fora Material de limpeza
Serviços de residência Artigos para conservação e reparo
Impacto tributário nos preços
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
Gêneros alimentícios Habitação
Transporte Saúde e Cuidados Pessoais
Educação, leitura e recreação Juros Bancários
Vestuário Bens duráveis e outros
Despesas diversas Alimentação fora
Material de limpeza Serviços de residência
Artigos para conservação e reparo
0
10
20
30
40
50
60
Generosalimentícios
Material delimpeza
Alimentaçãofora
Habitação Vestuário Saúde ecuidadospessoais
Transporte Educação,leitura e
recreação
Despesasdiversas
Bens duráveis eoutros
Artigos paraconservação e
reparo
Serviços deresidência
Impacto tributário nos preços
Impacto tributário nos preços
0
10
20
30
40
50
60
Gêneros
alimentí cios
Material de
limpeza
Alimentação
fora
Habitação Vestuário Saúde e
cuidados
pessoais
Transporte Educação,
leitura e
recreação
Despesas
diversas
Bens duráveis e
outros
Artigos para
conservação e
reparo
Serviços de
residência
J uros bancários
Distribuição dos tributos – sem empréstimo
5%
58%4%
33%
Tributos sobre patrimônio
Tributos incluídos em Consumo
Tributos sobre a renda
Contribuição previdenciária
4%
59%5%
32%
Tributos sobre patrimônio
Tributos incluídos em Consumo
Tributos sobre a renda
Contribuição previdenciária
Distribuição dos tributos – com empréstimo
Fonte: Estudo PwC
Impacto dos tributos sobre os preços - sem empréstimo
70,31%
29,69%
Total de gastos com consumo líquido dos impostos
Total de tributos sobre o salário mensal
Fonte: Estudo PwC
Impacto dos tributos nos preços - com empréstimo
69,31%
30,69%
Total de gastos com consumo líquido dos impostos
Total de tributos sobre o salário mensal
Impacto tributário nos preços
Conforme estudos efetuados pela OCDE o aumento da carga tributária sobre o consumo é uma tendência mundial, todavia, no sistema brasileiro isso é exacerbado
não há no nosso sistema uma clara percepção dos tributos pagos nos preços
breve comparação da natureza dos tributos:
Impostos pessoais Impostos sobre consumo
Brasil 13,8% 44,8%
Estados Unidos 40,7% 16,4%
União Européia 25,6% 30,4%
OCDE 26,3% 31,7%
Carga Tributária PF
Fonte: Instituto Brasileiro de Direito Tributário
Peso dos impostos nos salários (em %)
43,1 41,7 41,4 41,2
31,7 31,0 30,4 30,0 28,8 28,7
0
10
20
30
40
50
Dinamarca Brasil Bélgica Alemanha Finlândia
Polônia Suécia Turquia Noruega Holanda
Impacto tributário na intermediação financeira
Descrição % R$
Depósito a prazo - CDB 30 dias 10.000,00
CPMF no depósito a prazo 0,38% (38,00)
Valor de aplicação líquido da CPMF 9.962,00
Juros brutos do investidor (SELIC) 20,00% 152,51
IRRF (30,50)
Valor do resgate do CDB 10.084,01
CPMF ao sacar recursos 0,38% (38,32)
Resgate do investidor 10.045,69
Rendimento líquido do investidor 45,69
Depósito compulsório 15,00% 1.494,30
Saldo livre - empréstimo 8.467,70
IOF 0,00% (10,42)
Recursos entregues ao tomador 8.457,28
Descrição % R$
Recursos entregues ao tomador 8.457,28
CPMF 0,38% (33,09)
Valor líquido disponível para o tomador 8.424,19
Juros do empréstimo (dobro da captação) 40,00% 240,79
Liquidação do empréstimo 8.708,49
Juros do compulsório 20,00% 22,88
FGC - Fundo Garantidor de Crédito 0,03% 2,52
PIS 0,65% (0,71)
COFINS 4,00% (4,35)
Lucro bruto 103,58
IRPJ 25,00% (25,90)
CSLL 9,00% (9,32)
Lucro líquido da Instituição 68,36
Impacto tributário na intermediação financeira
Cálculo Base
Investidor15%
FGC1%
Impostos Indiretos49%
Impostos Diretos13%
Banco22%
62% do valor pago pelo tomador na intermediação, acrescido dos juros pagos pelo governo no compulsório são destinados ao pagamento de tributos
Além disso o governo obtém um empréstimo adicional ao custo da SELIC
O investidor fica com uma parcela reduzida
A instituição financeira fica com 22% para cobrir custos, despesas administrativas e a inadimplência
Cálculo base - Quebra por Tributos
CPMF; 57,37%
CSLL; 4,89%
IRRF; 16,02%
IRPJ; 13,60%
PIS; 0,37%
IOF; 5,47%
COFINS; 2,28%
Como o cálculo dos tributos considera a incidência da CPMF em três momentos, ela representa mais da metade do valor dos tributos arrecadados na operação
O PIS e a COFINS acabam não sendo tão representativos devido a possibilidade de deduzir de suas bases de cálculo o custo da captação
2 CPMF
Investidor; 27,40%
FGC; 0,82%
Impostos Indiretos; 36,42%
Impostos Diretos; 13,11%
Banco; 22,26%
Essa hipótese considera que a incidência da CPMF ocorre em apenas dois momentos
Nesse caso, a parcela que fica com o investidor cresce 12%
A instituição financeira fica com a mesma parcela - 22% para cobrir custos, despesas administrativas e a inadimplência
O governo tem sua participação reduzida em 12%
2 CPMF - Quebra por Tributos
CPMF; 46,63%
IRRF; 20,05%
IOF; 6,85%PIS; 0,46%
COFINS; 2,86%
IRPJ; 17,02%
CSLL; 6,13%
Mesmo nessa hipótese a participação da CPMF no total arrecadado com tributos representa quase 50%
Aumenta significativamente a participação do IRRF
1% Inadimplência
Investidor; 20,83%
FGC; 1,15%
Impostos Indiretos; 68,24%
Banco; 4,95%
Impostos Diretos; 4,84%
A hipótese considera que haverá 1% de inadimplência
Como resultado, o banco tem sua participação reduzida em aproximadamente 17%
Os tributos representam 73% do montante pago pelo tomador somados aos juros do empréstimo compulsório
1% Inadimplência - Quebra por Tributos
CPMF; 67,93%
IRRF; 18,96%
IOF; 6,48%
PIS; 0,44%
COFINS; 2,70% IRPJ; 2,56%
CSLL; 0,92%
A CPMF passa a representar um percentual ainda maior na arrecadação tributária – 68%
O lucro da instituição financeira é significativamente reduzido e, por conseqüência, o IRPJ e a CSLL sobre ele incidentes
Juros Triplicados
Impostos Indiretos; 37,18%
Impostos Diretos; 18,86%
Banco; 32,02%
Investidor; 11,32%
FGC; 0,62%
A hipótese considera que a instituição financeira aplicará uma taxa de juros correspondente a 3 (três) vezes a taxa de captação
A instituição financeira fica com 10% a mais do montante total
O governo continua participando com a maior parte – 56%
Juros triplicados - Quebra por Tributos
CPMF; 48,31%
IRPJ; 21,65%
CSLL; 7,79%
IRRF; 13,44%IOF; 4,59%
PIS; 0,59%
COFINS; 3,63%
A CPMF continua com uma participação relevante no total arrecadado
Os tributos sobre o lucro da instituição financeira passam a representar cerca de 30%
Juros Quadruplicados
Impostos Indiretos; 30,66%
Impostos Diretos; 22,06%
Banco; 37,46%
Investidor; 9,31%
FGC; 0,51%
A hipótese considera que a instituição financeira aplicará uma taxa de juros correspondente a 4 (quatro) vezes a taxa de captação
A instituição financeira fica com 15% a mais do montante total
O governo continua participando com a maior parte – 52%
A CPMF continua com uma participação relevante no total arrecadado
Os tributos sobre o lucro da instituição financeira passam a representar cerca de 37%
Juros Quadruplicados - Quebra por tributos
CPMF; 41%
IRRF; 12%
IRPJ; 27%
CSLL; 10%
COFINS; 5%
PIS; 1%IOF; 4%
Sem IOF
Impostos Indiretos; 47,10%
Impostos Diretos; 13,57%
Banco; 23,04%
FGC; 0,85%
Investidor; 15,45%
A hipótese considera a extinção do IOF
Há pouca alteração na distribuição da receita, diminuição de cerca de 2% no valor de arrecadação dos tributos
Sem IOF - Quebra por Tributos
CPMF; 60,69%
IRRF; 16,94%
IRPJ; 14,38%CSLL; 5,18%COFINS; 2,41%
PIS; 0,39%
IOF; 0,00%
A CPMF mantém a maior representatividade na arrecadação
IRPJ e CSSL – 20%
IRRF cresce cerca de 1%
Sem CPMF
Investidor; 44,52%
FGC; 0,92%Impostos Indiretos; 14,93%
Impostos Diretos; 14,69%
Banco; 24,94%
A hipótese considera a extinção da CPMF
O ganho do investidor salta 30%
O governo fica com a segunda maior parte – 29%
O banco remanesce com 25%
Sem CPMF - Quebra por Tributos
CPMF; 0,00%
IRRF; 37,57%
IOF; 12,83%
IRPJ; 31,90%
CSLL; 11,48%
PIS; 0,87%
COFINS; 5,35%
A tributação sobre a renda PF e PJ assumem maior representatividade
50% CPMF
Investidor; 28,88%
FGC; 0,87%
Impostos Indiretos; 32,88%
Impostos Diretos; 13,86%
Banco; 23,52%
A hipótese considera a redução da CPMF em 50%
O governo ficaria da mesma forma com a maior parcela – 46%
O investidor e o banco teriam participações quase equivalentes
50% CPMF - Quebra por Tributos
CPMF; 40,22%
IRRF; 22,46%
IRPJ; 19,07%
CSLL; 6,86%
IOF; 7,67%
PIS; 0,52%
COFINS; 3,20%
Mesmo sendo reduzida em 50%, a CPMF continua representando o maior percentual dos tributos arrecadados na operação
Sem Compulsório
Impostos Indiretos; 47,20%
Impostos Diretos; 14,21%
Banco; 24,13%FGC; 0,75%
Investidor; 13,70%
A hipótese considera a extinção do compulsório
A participação dos tributos permanece superior a 60%
Sem Compulsório - Quebra por Tributos
CPMF; 56,04%
IRRF; 14,85%
IOF; 5,97%
IRPJ; 14,88%CSLL; 5,36%
PIS; 0,41%
COFINS; 2,50%
Em valores absolutos, a arrecadação com tributos cresce 8%
Não há grandes alterações na distribuição dos tributos - percentualmente
Taxa básica de Juros - 15%
Impostos Indiretos; 57,55%
Impostos Diretos; 12,77%
Banco; 21,69%
Investidor; 6,98% FGC; 1,01%
A hipótese considera a redução da taxa básica de juros para 15%
O governo tem aumentado a sua participação, pela arrecadação tributária em cerca de 9%
O investidor tem sua participação reduzida em 8%
Taxa básica de Juros (15%) - Quebra por Tributos
CPMF; 62,48%IRRF; 13,38%
IRPJ; 11,68% CSLL; 4,21%
PIS; 0,32%
COFINS; 1,96%
IOF; 5,97%
CPMF continua alta
IRPJ e CSLL tem participação maior
Recentes alterações elevação da alíquota da COFINS para 4%
ampliação significativa na lista de serviços bancários sujeitas à
incidência do ISS – Lei Complementar 116/03
obrigações de retenção na “fonte” de impostos e obrigações
acessórias
taxa de fiscalização de anúncios – Lei Municipal 13.474/02
taxa de fiscalização de estabelecimentos – Lei Municipal 13.477/02
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSLei Complementar n.o 56 de 15.12.87
Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro
Fornecimento de talão de cheques;
Emissão de cheques administrativos;
Transferência de fundos;
Devolução de cheques;
Sustação de pagamento de cheques;
Ordens de pagamento e de créditos;
Emissão e renovação de cartões magnéticos;
Consultas em terminais eletrônicos;
Pagamentos por conta de terceiros;
Elaboração de ficha cadastral;
Cobranças e recebimentos por conta de terceiros;
Aluguel de cofres;
Fornecimento de extrato de conta e emissão de carnês;
Protesto de títulos;
Sustação de protestos;
Devolução de títulos não pagos;
Manutenção de títulos vencidos;
Outros serviços correlatos da cobrança ou recebimento.
15.01 – Administração de fundos; quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres;
15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas;
15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento, de bens e equipamentos em geral;
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS Lei Complementar n.º 116 de 31.07.03
Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro
15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira de congêneres;
15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais;
15.06 – Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central;
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS Lei Complementar n.º 116 de 31.07.03
Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro
15.06 – Licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário, devolução de bens em custódia; (cont.)
15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, facsímile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo;
15.08 – Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins;
15.09 – Arrendamento mercantil ( leasing ) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil ( leasing );
15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento;
15.10 – Fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral; (cont.)
15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados;
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS Lei Complementar n.º 116 de 31.07.03
Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro
15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários;
15.13 – Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio;
15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres;
15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento;
15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo;
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS Lei Complementar n.º 116 de 31.07.03
Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro
15.16 Serviços relacionado à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral; (cont.)
15.17 – Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão;
15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS Lei n.o 13.476 de 30.12.02
“ISS Fonte”
São responsáveis pelo pagamento do ISS, devendo reter na fonte o seu valor, os seguintes tomadores de serviços ou intermediários de serviços estabelecidos no Município de São Paulo, em relação aos serviços por eles tomados ou intermediados:
● Caixa Econômica Federal e o Banco Nossa Caixa; ● Empresas exploradoras de planos de saúde;
● Instituições financeiras; ● Agências de publicidade e propaganda;
● Sociedades seguradoras; ● Administradoras de aeroportos;
● Sociedades de capitalização; ● Hospitais e pronto-socorros;
● Órgãos da administração pública municipal; ● Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos;
● Órgãos da administração pública estadual e federal; ● Shopping Centers;
● Concessionárias de energia, gás, telecomunicações, ● Operadoras de turismo.
saneamento e distribuição de água;
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS Lei n.Lei n.o o 13.476 de 30.12.02 - Instituições Financeiras 13.476 de 30.12.02 - Instituições Financeiras
“ISS Fonte”
As Instituições Financeiras são, no território do Município de São Paulo, responsáveis pelo recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS sobre serviços de:
Limpeza, manutenção e conservação de imóveis;
Vigilância ou segurança de pessoas e bens;
Transporte, coleta, remessa ou entrega de bens e valores, dentro do território do município;
Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive por empregados do prestador do serviço ou por trabalhadores avulsos por ele contratados.
Situações de desequilíbrio
pagamento do PIS e da COFINS sobre o “accrual” da receita até 60 dias,
conforme normas do BACEN, sem que se permita qualquer exclusão
quando a perda do crédito é definitiva;
em determinadas situações, as sociedades podem apurar base negativa de
PIS e COFINS e não há previsão para compensação futura; não-
cumulatividade das não financeiras permite levar créditos para meses
subseqüentes;
perdas em operações de crédito: contábil (BACEN) x fiscal
acréscimo dos juros contratuais para operações superiores a R$ 30 mil, quando
não há cobrança judicial;
perdas em renegociação – liberalidade?
custo e morosidade da cobrança
Situações de desequilíbrio
correspondente bancário – situação não esclarecida para a CPMF quando o correspondente deposita em sua conta valores recebidos em nome da financeira
compulsório elevado
certidões negativas: CND, CQTF, CQDAU, CRF, CTM, etc.
ISS cumulativo
recolhimento na fonte – ISS
alíquota diferenciada da COFINS
previsão de alíquota máxima da CSLL para financeiras
Mudanças positivas
desconto em folha – MP 130/03
projeto de lei de falências
Desconto em folha de pagamentos
empregados poderão autorização, de forma irrevogável e irretratável, o desconto em folha referente a pagamento de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras
limite de 30% da remuneração disponível
preferência do crédito sobre descontos de mesma natureza se posteriores
empregador se obriga a prestar informações, efetuar desconto e repassar às instituições financeiras (custos ressarcidos)
Desconto em folha de pagamentos
empregador arca com o custo do empréstimo, caso o repasse não seja efetuado devido a falha ou culpa sua
centrais sindicais e instituições financeiras podem firmar acordos para viabilizar a concessão de empréstimos e o desconto em folha. Se o empregado cumprir os requisitos do acordo a instituição financeira não pode negar o empréstimo
os procedimentos dessa MP extendem-se aos titulares de benefícios de aposentadorias e pensões do Regime Geral de Previdência Social
Projeto de Lei de Falências
um dos caminhos para a redução da inadimplência e, por conseqüência, para a redução do custo do empréstimo
principal novidade é a criação do Comitê de Credores que, num prazo de seis meses. Prorrogável por mais 90 dias, deverá aprovar um plano de recuperação para a empresa
segundo alguns recentes estudos, se a lei já tivesse sido aprovada, poderia ter evitado a fechamento de cerca de 90% das 45 mil empresas que deixaram de operar em São Paulo no ano anterior
mantém-se a hierarquia dos créditos
Projeto de Lei de Falências países com legislação mais moderna colocam os impostos como os
últimos créditos interesse na recuperação da empresa fornecedores não entram em dificuldades cadeia produtiva é mantida, gerando empregos e novos impostos
comitê de credores: membros eleitos pela assembléia geral de credores finalidade de acompanhar e fiscalizar a execução do plano de recuperação,
podendo apresentar plano alternativo composição: um administrador judicial (nomeado pelo juiz), um
representante dos empregados, um dos credores com garantia real e um dos credores quirografários
fundos de Investimentos em Participações (Instrução CVM 391/03) aparecem como aliados dos credores, pois permitem que minoritários e credores com interesses variados possam atuar conjuntamente
Casos para discussão
revisão das regras de dedução das perdas em operações de crédito (unificação de critérios)
revisão de algumas regras de apuração do PIS e COFINS
compensação de tributos administrados pela SRF para o mesmo grupo financeiro
revisão de algumas disposições contidas na PEC aprovada pela Câmara dos Deputados (art.146-A e 195, § 14)
Casos para discussão
discussão acerca da cumulatividade do ISS
dedução da CPMF no Imposto de Renda
alteração de alguns princípios constitucionais relacionados à
tributação do setor manutenção da retenção na fonte do IR apenas para as pessoas físicas e pessoas
jurídicas tributadas com base no lucro presumido
modificação do art. 195, § 12 da PEC 41 com objetivo de alçar ao plano
constitucional o princípio da não-cumulatividade para fins de apuração do PIS e
COFINS
Incluir no art. 195, § 14 da PEC 41 a necessidade de que o CMN seja ouvido no
caso de proposição de aumento de alíquota na intermediação financeira
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